O relatório do Relator Especial da ONU para a Tortura descreveu a tortura como generalizada no país, frequentemente cometida contra pessoas de camadas baixas da sociedade ou de descendência africana. As técnicas de tortura mais comumente relatadas incluíam espancamentos, choques elétricos em partes do corpo, incluindo órgãos genitais, e sufocamento com sacos plásticos. A tortura tinha como objetivo obter confissões, subornos ou punir e intimidar suspeitos de crimes.
O relatório do Relator Especial da ONU para a Tortura descreveu a tortura como generalizada no país, frequentemente cometida contra pessoas de camadas baixas da sociedade ou de descendência africana. As técnicas de tortura mais comumente relatadas incluíam espancamentos, choques elétricos em partes do corpo, incluindo órgãos genitais, e sufocamento com sacos plásticos. A tortura tinha como objetivo obter confissões, subornos ou punir e intimidar suspeitos de crimes.
O relatório do Relator Especial da ONU para a Tortura descreveu a tortura como generalizada no país, frequentemente cometida contra pessoas de camadas baixas da sociedade ou de descendência africana. As técnicas de tortura mais comumente relatadas incluíam espancamentos, choques elétricos em partes do corpo, incluindo órgãos genitais, e sufocamento com sacos plásticos. A tortura tinha como objetivo obter confissões, subornos ou punir e intimidar suspeitos de crimes.
Relatório do Relator Especial para Tortura da ONU, Nigel Rodley, de
2001
Durante sua missão, o Relator Especial recebeu informações de fontes não-
governamentais e um número muito grande de relatos de supostas vítimas ou testemunhas de tortura (...) que indicavam que a tortura é prática generalizada e, na maioria das vezes, envolve pessoas das camadas mais baixas da sociedade e/ou de descendência africana ou que pertencem a grupos minoritários. É preciso observar que um grande número de detentos expressou temor de represálias por terem falado com o Relator Especial e um número significativo deles, portanto, recusou-se a tornar públicos seus testemunhos. Os espancamentos com barras de ferro ou bastões de madeira ou palmatória (um pedaço de madeira plano, porém espesso, com a aparência de uma esponja grande, que teria sido usado para espancar a palma das mãos e a sola dos pés dos escravos no Brasil), bem como técnicas descritas como "telefone", que consiste em bater, repetidas vezes, contra os ouvidos da vítima, alternada ou simultaneamente, e "pau-de-arara", que consiste em espancar uma vítima pendurada de cabeça para baixo e submetida a choques elétricos em várias partes do corpo, inclusive os órgãos genitais, ou a sufocamento com sacos plásticos, às vezes cheios de pimenta, colocados por sobre a cabeça das vítimas, foram algumas das técnicas de tortura mais comumente relatadas. Foi alegado que o propósito de tais atos era fazer com que as pessoas presas assinassem uma confissão ou extrair um suborno, ou punir ou intimidar pessoas suspeitas de haverem cometido um crime. Foi relatado que o fato de a pessoa ser de descendência africana ou pertencer a um grupo minoritário ou marginalizado, e, em particular, uma combinação dessas características, tornam tais pessoas mais facilmente suspeitas de atos criminosos aos olhos dos funcionários encarregados da execução da lei (ONU. Report of the Special Rapporteur, Sir Nigel Rodley, submitted pursuant to Commission on Human Rights resolution 2000/43 - E/CN.4/2001/66/Add.2. Genebra: 30/03/2001, parágrafo 9).