O documento analisa dois elementos importantes no caso: 1) as condições de superlotação, falta de estrutura, má alimentação e falta de assistência médica nas prisões, que podem configurar tortura; 2) o desvio de função e efetivo desproporcional dos profissionais, que comprometem a relação entre profissionais e presos.
O documento analisa dois elementos importantes no caso: 1) as condições de superlotação, falta de estrutura, má alimentação e falta de assistência médica nas prisões, que podem configurar tortura; 2) o desvio de função e efetivo desproporcional dos profissionais, que comprometem a relação entre profissionais e presos.
O documento analisa dois elementos importantes no caso: 1) as condições de superlotação, falta de estrutura, má alimentação e falta de assistência médica nas prisões, que podem configurar tortura; 2) o desvio de função e efetivo desproporcional dos profissionais, que comprometem a relação entre profissionais e presos.
há dois elementos importantes a serem analisados no caso. Primeiro são as
condições encontradas: a junção de superlotação, falta de estrutura, má alimentação e falta de assistência médica podem se configurar como crime de tortura. Apesar de não se encaixar perfeitamente na definição de tortura, essas condições são desumanas e humilhantes, afetando as pessoas privadas de liberdade físico e psicologicamente. Segundo que o profissional que trabalha em uma delegacia, o profissional que trabalha no policiamento ostensivo e o profissional que trabalham na penitenciária têm funções diferentes e, por isso, têm treinamento e equipamentos de segurança diferenciados. O desvio de função somado ao efetivo desproporcional à população presa comprometem a relação entre o profissional e o preso. Essa situação é prejudicial para os dois lados.
Vale ressaltar ainda que:
- Os profissionais que trabalham em delegacias recebem treinamento
diferente, aparatos e equipamentos diferentes daqueles profissionais que trabalham no sistema penitenciário.
- Apesar do não uso da força, as condições descritas são desumanas,
degradantes e humilhantes, e afetam as pessoas privadas de liberdade físico e psicologicamente. E por si só são equiparadas à tortura.