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Trichoderma spp. no controle de Fusarium oxysporum f. sp.

vasinfectum em algodoeiro(1).

Otília Ricardo de Farias (2); José Manoel Ferreira de Lima Cruz (3); Hiago Antonio
Oliveira da Siva (4); João Victor Silva Martins (5); Mônica Danielly de Mello Oliveira
(6)
; Luciana Cordeiro do Nascimento (7)
(1)
Trabalho executado com recursos do Laboratório de Fitopatologia da Universidade Federal da Paraíba.
(2)
Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Agronomia, Universidade Federal da Paraíba,
(3) (4)
otiliarfarias@gmail.com Estudante de Agronomia; Universidade Federal da Paraíba; Areia, Paraíba
(5)
Estudante de Agronomia, Universidade Federal da Paraíba Estudante de Agronomia, Universidade Federal
(6)
da Paraíba PNPD CAPES-EMBRAPA do Programa de Pós Graduação em Agronomia, Universidade
(7)
Federal da Paraíba Professora, Universidade Federal da Paraíba.

RESUMO: A murcha-de-fusário, causada por Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum (Fov), é uma
das principais doenças do algodoeiro e para manejo dessa doença, medidas preventivas devem
ser adotadas, como o tratamento de sementes com agentes biocontroladores. Este trabalho
objetivou avaliar o efeito de produto biológico a base de Trichoderma spp. no controle de Fusarium
oxysporum f.sp. vasinfectum em plântulas de algodoeiro. As sementes de algodoeiro, variedade
®
BRS 286, foram submetidas aos seguintes tratamentos: T1 – Testemunha, T2 - Trichodel (0,5
® ® ®
mL); T3 - Trichodel (1,0 mL); T4 - Trichodel (1,5 mL); T5 - Trichodel (2,0 mL), diluídos em 100
mL de ADE; T6 - Fungicida Captana (240g/100 kg de sementes) e, em seguida, foram inculadas
com suspensão de esporos de Fov e semeadas em substrato. Vinte e um dias após semeadura
avaliou-se a severidade e porcentagem de plântulas com escurecimento vascular. Verificou-se
®
que Trichodel , a base de Trichoderma spp., foi eficiente na redução da incidência e severidade
de Fov em plântulas de algodoeiro tratadas.

Termos de indexação: Gossypium hirsutum L., fusariose, controle biológico.

INTRODUÇÃO

O algodoeiro (Gossypium spp.) é considerado a principal fonte de matéria-prima das


indústrias têxteis, sendo a cotonicultura uma das mais importantes atividades agrícolas
desenvolvidas no mundo (Nunes et al., 2015).
O Brasil se mantém em primeiro lugar em produtividade de sequeiro e junto com países
como China, Índia, EUA e Paquistão são os cinco maiores produtores e exportadores mundiais
(Abrapa, 2016).
Atualmente, os Estados do Mato Grosso e Bahia são os principais produtores de algodoeiro
do Brasil e são responsáveis por uma produção de 954,8 e 295,6 mil toneladas de pluma,
respectivamente (Conab, 2017). O sucesso na produção desses dois Estados é reflexo do uso de

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tecnologias modernas, envolvendo agricultura de precisão e o uso intensivo de insumos agrícolas,
que contribuem para uma alta produtividade em condição de sequeiro (Beltrão et al., 2009).
O uso de sementes de alta qualidade constitui um fator preponderante para obtenção de
uma lavoura produtiva. Assim, a ocorrência de determinados patógenos nas sementes, mesmo em
taxas relativamente baixas pode resultar em perdas quantitativas e qualitativas na produção, como é
o caso de Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum (Fov). Este patógeno causa a doença conhecida
como murcha-de-fusário ou fusariose do algodoeiro, sendo responsável por danos significativos a
cultura em todos os estádios de desenvolvimento (Davis et al., 2006; Bennett et al., 2008; Araújo et
al., 2016).
O uso de variedades resistentes tem se destacado como principal método de controle de
doenças, no entanto, apresenta pouca relevância no programa de manejo para Fov, visto que o
patógeno quebra a resistência das principais cultivares comerciais utilizadas, causada pela alta
variabilidade genética e instabilidade dos hospedeiros (Egamberdievet al., 2013). Além disso, com
exceção do tratamento de sementes, o uso de fungicidas não é recomendado no manejo de
murchas vasculares (Carvalho et al., 2011a). Com isso, pesquisadores têm buscado métodos
eficientes de manejo de doenças baseados no controle biológico, a partir do emprego de
Trichoderma spp., por exemplo (Carvalho et al., 2011b; Lazarotto et al., 2013).
Trichoderma spp.é um antagonista encontrado naturalmente em quase todos os tipos de
solo e atua no controle de diversos fitopatógenos por diferentes mecanismos de ação, como
antibiose, micoparasitismo, produção de enzimas degradadoras da parede celular, competição por
nutrientes e substrato, e indutores de resistência (Vinale et al., 2008).
Assim, o objetivo deste trabalho foi determinar o efeito de produto biológico a base de
Trichoderma spp. no controle de Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum em plântulas de algodoeiro.

MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido em casa de vegetação do Laboratório de Fitopatologia


(LAFIT), pertencente ao Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais (DFCA), do Centro de
Ciências Agrárias (CCA), Campus II, da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), localizado no
município de Areia, Paraíba.
Neste experimento foi utilizado o isolado CCMF -CNPA 0007 de Fusarium oxysporum f.
sp.vasinfectum (Fov), pertencente à Coleção de Culturas de Microrganismos Fitopatogênicos da
Embrapa Algodão (Campina Grande – PB). Para realização dos experimentos, o fungo foi
multiplicado em meio de cultura BDA (batata - dextrose - ágar) à temperatura de 25º C ± 2 °C
durante 10 dias.
Foram utilizadas sementes de algodão, variedade BRS 286, de fibra branca, cedidas pela
Embrapa Algodão. Os tratamentos constituíram -se de T1 – Testemunha, composta pelas sementes
® ®
tratadas com água destilada esterilizada (ADE); T2 - Trichodel (0,5 mL); T3 - Trichodel (1,0 mL);
® ®
T4 - Trichodel (1,5 mL); T5 - Trichodel (2,0 mL); diluídos em 100 mL de ADE; T6 - Fungicida
Captana na dosagem de 240g do produto para 100 kg de sementes.
As sementes foram previamente desinfestadas em hipoclorito de sódio a 1% por três minutos e
imersas nos tratamentos biológicos por 5 minutos, agitando manualmente. Em seguida foram
acondicionadas em câmara úmida por um período de 24 horas. Transcorrido esse período, realizou-se a
inoculação com Fov, onde o mesmo foi cultivado em placas de Petri contendo meio BDA e incubado em
condições controladas (25ºC+ 2ºC), durante 10 dias. A preparação do inóculo foi realizada pela adiç ão
de 10 mL de ADE em cada placa de Petri. Os conídios foram liberados com auxílio de uma escova de
cerdas macias e a suspensão foi filtrada em gaze esterilizada. Os esporos foram c ontados em câmara
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de Neubauer, com a concentração ajustada para 1,0 x 10 conídios/mL. Em seguida, as sementes foram
imersas na suspensão por 5 min, agitadas manualmente, depois foram secas em condições ambientes,
sobre papel germitest esterilizado e, semeadas em sacos de polietileno com capacidade de 1,5 L. O
®
substrato comercial utilizado foi Basaplant e vermiculita

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esterilizados, na proporção de 2:1 (substrato/vermiculita - v/v).
Após 21 dias da inoculação, as plântulas foram retiradas do substrato, seccionadas na
região do colo utilizando -se um bisturi previamente esterilizado e, por meio de inspeção visual,
avaliou-se a incidência da doença, através da porcentagem de plântulas com murcha e com
escurecimento vascular. A quantificação do comprimento da parte aérea foi realizada utilizando -se
régua milimetrada.
Para a avaliação da severidade da doença, utilizou-se escala de notas proposta por
Wickens (1964), onde: 1) plântula sadia, ausência de sintomas externos e internos; 2)
amarelecimento nos cotilédones; 3) amarelecimento nos cotilédones com início de murcha e
escurecimento das nervuras; 4) murcha total dos cotilédones e escurecimento total das nervuras,
porém com caule da planta ainda verde; 5) plântula morta (tombamento).
Para avaliar a severidade do escurecimento vascular foi utilizada uma escala de notas
proposta por Becerra Lopez-Luvalle et al. (2012), onde: 0% - sem sintomas; 25% - escurecimento
restrito a base do caule; 50% - escurecimento vascular até a região do 1º entrenó (abaixo dos
cotilédones); 75% - escurecimento acima dos cotilédones; 100% - escurecimento vascular completo.
Posteriormente, realizou-se o isolamento indireto (Alfenas et al., 2016) para confirmação
do agente causal da doença e estabelecimento dos postulados de Kock.
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC). Os dados foram
submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Scott -Knott ao nível de
5% de probabilidade através do software estatístico Sisvar versão 5.4 (Ferreira, 2010).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Quanto a severidade da fusariose e a porcentagem de escurecimento vascular foi verificada


®
uma redução significativa em todas as plântulas de algodoeiro tratadas com Trichodel , onde as
concentrações de 1,5% e 2,0% não diferiram do tratamento com fungicida. Constatou-se também
influência significativa dos tratamentos com o produto biológico sobre o crescimento das plantas
(Tabela 1).

Tabela 1. Severidade, porcentagem de escurecimento vascular e comprimento de plântulas de


algodoeiro (Gossypi um hirsutum L.) tratadas com Trichoderma spp. via sementes e inoc uladas
com Fusarium oxysporum f. sp.vasinfectum.
Tratamentos Severidade Escurecimento vascular (%) Comprimento de Plântula (cm)
Testemunha 4,3a 80,0a 10,58c
Trichodel ® (0,5%) 3,4b 60,0b 15,78b
Trichodel ® (1,0%) 3,1b 53,3b 21,68ª
Trichodel ® (1,5%) 2,2c 30,0c 24,10ª
Trichodel ® (2,0%) 2,0c 26,7c 27,50ª
Fungicida 1,8c 25,0c 25,05ª
CV (%) 16,76 45,54 34,46
Médias seguidas da mesma letra não diferem pelo teste de Scott-Knottao nível de 5% de probabilidade.

O potencial de T. k oningii e T. polys porum no controle de patógenos de solo na cultura do


meloeiro foi constatada por Gava; Menezes (2012), onde verificaram maior número de plantas no
estande ao final do experimento e, consequentemente, uma maior produtividade de frutos. Esses
mesmos autores observaram que esses isolados colonizaram ativamente a rizosfera tornando esse
ambiente inóspito para o crescimento de microrganismos patogênicos. De acordo com Vinalle et al.
(2008) esses microrganismos promovem proteção ao sistema radicular das plantas através da
eliminação de propágulos de patógenos por micoparasitismo, produção de metabólitos antibióticos e
enzimas líticas ou pela competição por nutrientes e ainda atuam como indutores de resistência.
Trabalhos utilizando controle biológico no tratamento de sementes têm sido realizados e

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resultados promissores foram obtidos. Carvalho et al. (2011a) observaram que T. harzianum,
isolado de produtos comercias são capazes de colonizar eficientemente sementes de feijoeiro
comum (Phaseolus vulgaris L.) cv. Jalo precoce e controlar Aspergillus spp.,Cladosporium sp. e
Sclerotinia sclerotiorum que estavam associados as sementes tratadas . Carvalho et al. (2011b)
constataram que T. harzianum foi capaz de reduzir em 35 a 51% a incidência de F. oxysporum f. sp.
phaseoli em sementes de feijoeiro comum.
Semelhante aos resultados encontrados no presente trabalho, Sbravatti Junior et al. (2016)
constataram que Trichoderma atroviride reduziu significativamente a severidade do mofo cinzento
(83,5% ), causado por Botrytis cinerea em mudas de Eucalyptus benthamii, independentemente do
tempo de aplicação, sendo os valores similares ao fungicida. Pedro et al. (2012) também verificaram
a eficiência de T. harzianum, T. strigosum e T. theobromicola na redução da severidade da
antracnose, causada por Colletotrichum lindemuthianum, em plantas de feijoeiro comum (Phaseolus
vulgaris L.).
Com relação ao crescimento de plantas, vários pesquisadores já relataram o efeito benéfico
desses antagonistas em várias culturas de importância, como pepineiro (Silva et al., 2011),
pimentão (Fontenelle et al., 2011) e feijoeiro comum (Pedro et al., 2012). Lucon (2009) relaciona a
promoção de crescimento em plântulas tratadas com Trichoderma spp. ao controle do patógeno. No
entanto, pesquisas relacionadas mostraram que estas características de promoção de crescimento
foi relacionada à produção de hormônios ou a outros fatores de crescimento por parte do
antagonista, proporcionando um aumento do sistema radicular, possibilitando um maior acesso aos
elementos minerais nele presente (Lazarotto et al., 2013).

CONCLUSÕES
®
Verifica-se que Trichodel , a base de Trichoderma spp. reduz eficientemente a severidade
da fusariose e influencia positivamente no crescimento de plântulas de algodoeiro.

AGRADECIMENTOS

Ao Dr. Breno Oliveira Sousa (in memoriam) pela relevante contribuição na realização deste
trabalho.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Algodão por disponibilizar as
sementes utilizadas neste trabalho

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