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Jeferson Silva
ÍNDICE PÁGINAS
PREFÁCIO 6
INTRODUÇÃO 7
1. QUEM É DEUS? 8
2. O GRANDE EU SOU DO VELHO TESTAMENTO É O MESMO DO NOVO 9
3. TEORIAS TRINITÁRIAS E SEUS ERROS 9
4. TEOLOGIA TRINITÁRIANA - EETAD 11
5. A MENTIRA É A MAIOR ARMA DO DIABO 12
6. A QUE SE DEFINE “TRINDADE E TRINITÁRIO” NO DICIONÁRIO? 12
7. QUANDO FOI FUNDADA A DOUTRINA DA TRINDADE? 12
8. REFORMA DA IGREJA POR LUTERO 13
9. NOME DAS IGREJAS QUE SURGIRAM APÓS A REFORMA POR LUTERO 13
10. O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO 14
11. OS TEÓLOGOS DEFENSORES DA TRINDADE SABEM OU FINGEM NÃO SABEREM? 14
12. FILHO ETERNO - INVENÇÃO TRINITARIANA 14
13. CUIDADO! 15
14. BÍBLIA ADULTERADA 15
15. VERSOS PRONUNCIADOS DE FORMAS DIFERENTES 16
16. QUESTIONÁRIOS AOS TRINITÁRIOS 16
17. DESCULPAS TRINITÁRIAS 17
18. CHAVE PARA MELHOR COMPREENDER O MISTÉRIO DO DEUS-CRISTO 20
19. QUANTOS DEUSES EXISTEM? 20
20. PRIMEIRO MANDAMENTO DE DEUS 21
21. JEOVÁ DO VELHO TESTAMENTO É O MESMO JESUS DO NOVO - COMPARE: 22
22. O QUE REPRESENTA A PALAVRA OU O TERMO “DEUS” 22
23. JESUS CONFIRMA O QUE FOI DITO POR JEOVÁ NO VELHO TESTAMENTO - HÁ UM
SÓ DEUS
23

24. OS DISCÍPULOS CRIAM EM UM SÓ DEUS? 23


25. HÁ TRÊS SENHORES NA DIVINDADE? 24
26. HÁ UM SÓ DEUS, ASSIM DIZ A BÍBLIA: “EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E
O FIM, O PRIMEIRO E O ÚLTIMO”
25

27. OS ANJOS SEMPRE ANDARAM AO REDOR DE DEUS E QUANTOS SERES HAVIA NA


CRIAÇÃO DO MUNDO E TUDO QUE NO MUNDO HÁ?
25

28. QUANTOS DEUSES HAVIA NA CRIAÇÃO DO HOMEM? 26


29. QUANTOS DEUSES HAVIA NA CRIAÇÃO DA MULHER? 26
30. CRER EM TRÊS DEUSES É IDOLATRIA 26
31. DE QUE FORMA SE PODE VER DEUS (O PAI)? 27
32. ELOHIM REQUER PLURALIDADE DE DEUS? 28
33. LOGOS REQUER PLURALIDADE DE DEUS? 29
34. AS PALAVRAS BÍBLICAS EM OS PLURAIS SE REFEREM À TRINDADE? 29
35. E NA CONSAGRAÇÃO DE ISAÍAS HAVIA TRÊS DEUSES? 30
36. OS TRÊS ANJOS QUE DESCERAM PARA FALAR COM ABRAÃO ERAM OS TRÊS
DEUSES DA TRINDADE?
30

37. O NOME OFICIAL DE DEUS - Primeira parte 31


38. COMO FOI REVELADO O NOME DE DEUS? - Segunda parte 31
39. O NOME OFICIAL DE DEUS - Terceira parte 33
40. UM SÓ NOME - Quarta parte 34
2
A Unicidade e o Nome
41. O FILHO VEIO COM O MESMO NOME DO PAI - Quinta parte 35
42. VEJAM A IMPORTÂNCIA DESTE NOME - Sexta parte 35
43. O NOME DE DEUS É BLASFEMADO, POR CAUSA DE VÓS (Rm 2.24) - Sétima parte 36
44. NAQUELE DIA, NÃO DIGO QUE PEDIREI AO PAI POR VÓS, DISSE JESUS (Jo 16.26) 37
45. O PAI É O FILHO, E O FILHO É O MESMO PAI? 38
46. BATISMO BÍBLICO NO VELHO TESTAMENTO 38
47. O BATISMO DE JOÃO 39
48. COMO É FEITO O BATISMO E PARA QUEM? 39
49. MATEUS 28.19 - ADULTERADO 39
50. PORTANTO, IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM NOME DO PAI,
DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO (Mt 28.19) - OBS.: Considerando como sendo original
40

51. O BATISMO NA TRINDADE É DE FORMA ISOLADA 40


52. A ORDEM DE JESUS RELACIONADO AO BATISMO, ESCRITA DE FORMA DIFERENTE
- PELOS DISCÍPULOS
41

53. AS PALAVRAS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO SE REFEREM TRÊS NOMES? 41


54. MATEUS 28, OS VERSOS 19 E 20 SÃO CONTRADITÓRIOS 41
55. TODOS OS BATISMOS DA IGREJA PRIMITIVA FORAM REALIZADOS EM NOME DE
JESUS, E NÃO FOI SOMENTE PEDRO QUE BATIZOU EM NOME DE JESUS
42

56. O BATISMO EM NOME DE JESUS NÃO FOI SOMENTE PARA OS JUDEUS? 43


57. TODOS OS APÓSTOLOS ESTAVAM LÁ EM ATOS 2.37-38, INCLUINDO MATEUS? 43
58. A INTERPRETAÇÃO SOBRE O BATISMO FOI DADA PELO ESPÍRITO SANTO 43
59. O MAIS IMPORTANTE NO BATISMO É A ÁGUA? 43
60. PAULO FOI BATIZADO EM NOME DE JESUS? 44
61. POR QUE NÃO BATIZAR EM NOME DE JESUS? 44
62. O BATISMO DE JESUS (Mt 3.13-17) 44
63. REBATIZAR ALGUÉM É PECADO? 45
64. A QUEM JOÃO BATIZOU? ELE BATIZOU O HOMEM-DEUS 45
65. VERSOS ISOLADOS (Mt 28.19) 47
66. EU ROGAREI AO PAI E ELE VOS DARÁ OUTRO CONSOLADOR (Jo 14.16) 47
67. ENVIAREI OUTRO CONSOLADOR - CONSOLADOR SE REFERE A CONSOLO 49
68. O SIGNIFICADO DO TERMO “ESPÍRITO SANTO” - “RUACH HAKODESH” EM
HEBRAICO
51

69. A RUACH HAKODESH (ESPÍRITO SANTO) PODE SER UMA PESSOA DISTINTA DE
DEUS?
52

70. OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS 52


71. O ESPÍRITO SANTO NÃO PODERIA SER DADO ANTES DE JESUS SER
GLORIFICADO
53

72. DEUS É ESPÍRITO 53


73. ESPÍRITO NÃO TEM CORPO, POR ISSO NÃO PODE SER CHAMADO DE PESSOA 54
74. “VIREMOS E NELE FAREMOS MORADA” (Jo 14.23) 55
75. DISSE JESUS: “PORQUE EU DESCI DO CÉU NÃO PARA FAZER A MINHA VONTADE,
MAS A VONTADE DAQUELE QUE ME ENVIOU” (Jo 6.38)
55

76. ORAÇÃO DO PAI NOSSO (Mt 6.9-13) 57


77. POR QUE JESUS QUANDO FALAVA DO PAI NÃO MENCIONAVA O ESPÍRITO SANTO,
E QUANDO FALAVA DO ESPÍRITO SANTO NÃO MENCIONAVA O PAI
57

78. “DEUS MEU, POR QUE ME DESAMPARASTE?” (Mt 27.46) 58


79. O PRIMOGÊNITO DE TODA A CRIAÇÃO 60

3
A Unicidade e o Nome
80. QUANDO TERMINARÁ A MISSÃO DO FILHO (JESUS)? 61
81. QUEM FAZ O PAPEL DO FILHO APÓS SUA ASCENSÃO (até o milênio)? 61
82. COMO JESUS AGE NOS DIAS DE HOJE? 62
83. JESUS EM SUA NATUREZA HUMANA (HOMEM) E EM SUA NATUREZA DIVINA
(DEUS)
62

84. ANTES QUE O MUNDO EXISTISSE 64


85. COM QUEM FALOU O SENHOR EM GÊNESIS 1.26 64
86. O HOMEM TEM A MESMA IMAGEM DE DEUS FISICAMENTE? 65
87. O SER HUMANO FOI FEITO A IMAGEM DE DEUS EM SANTIDADE? 66
88. DEUS ENVIOU SEU FILHO AO MUNDO (Jo 3.16) 66
89. “O PAI É MAIOR DO QUE EU” (Jo 14.28) 67
90. “POR QUE ME CHAMAS BOM?” 67
91. “PORÉM AQUELE DIA E HORA NINGUÉM SABE, NEM OS ANJOS, NEM O FILHO, MAS
UNICAMENTE O PAI” (Mt. 24.36)
67

92. QUEM FOI CRUCIFICADO? O SENHOR DA GLÓRIA? O SENHOR JEOVÁ? 68


93. QUAL É O EVANGELHO ANÁTEMA? 68
94. POR QUE JESUS OROU? 69
95. JESUS VEIO EM CARNE OU EM ESPÍRITO? 70
96. QUANTAS PESSOAS ESTÊVÃO VIU, DUAS OU QUATRO? 70
97. QUEM SE ENCONTRA AO LADO DIREITO DE DEUS NO CÉU, BIBLICAMENTE? 72
98. QUÉM É JESUS? 73
99. CONHECENDO JESUS ATRAVÉS DAS PROFECIAS 74
100. JESUS SER UM PROFETA SEMELHANTE A MOISÉS - FOI PROFETIZADO 75
101. OUTRAS PROFECIAS E PROFETAS QUE PROFETIZARAM A RESPEITO DE JESUS 76
102. O EMANUEL “DEUS CONOSCO” - FOI PROFETIZADO 77
103. PROFECIA DE ISAÍAS 9.6 78
104. O LOCAL DO NASCIMENTO DE JESUS - FOI PROFETIZADO (Mq 5.2) 78
105. A SENSAÇÃO DE ABANDONO NA CRUZ - FOI PROFETIZADO (Sl 22.1) 78
106. PROFECIAS EM ISAÍAS 53 78
107. A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM, MONTADO SOBRE UM
JUMENTO - FOI PROFETIZADO
78

108. JESUS TRAÍDO POR JUDAS - FOI PROFETIZADO 78


109. A MORTE DE JESUS - FOI PROFETIZADA 78
110. CONTINUAMOS A CONHECER MELHOR QUEM É JESUS 79
111. JESUS COMO FILHO 80
112. JESUS EM SUA NATUREZA DIVINA (COMO PAI) 81
113. “FIM DA FUNÇÃO DO FILHO” 81
114. AQUELE QUE ME NEGAR OU SE ENVERGONHAR DE MIM DIANTE DOS HOMENS,
EU O NEGAREI E O ENVERGONHAREI DIANTE DO PAI QUE ESTÁS NOS CÉUS
82

115. O QUE QUER DIZER O TÍTULO “PAI” 84


116. JESUS HOMEM E AO MESMO TEMPO DEUS 84
117. REUNIÃO DA TRINDADE NO CÉU 85
118. “É ME DADO TODO O PODER” 85
119. “CREDES EM DEUS, CREDES TAMBÉM EM MIM” 85
120. JESUS “ADVOGADO” 86
121. QUAL É SEU NOME, E O NOME DE SEU FILHO, SE É QUE SABES? (Pv 30.4) 86
122. “SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR” 87

4
A Unicidade e o Nome
123. DEUS É UM SER MULTIFORME (Ef 3.10) 88
124. “O TESTEMUNHO DE DOIS HOMENS É VERDADEIRO” 88
125. QUATRO HOMENS NA FORNALHA DE FOGO 88
126. VISÃO DE DANIEL 7 89
127. APOCALIPSE 5.7 89
128. TORRE DE BABEL 90
129. O PAI DO FILHO, OU O FILHO DO PAI? 91
130. HÁ SOMENTE DUAS IGREJAS 91
131. “DISSE O SENHOR AO MEU SENHOR” (Sl 110.1) 92
132. MEU PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS (Lc 11.2) 92
133. “JESUS CRISTO É O VERDADEIRO DEUS E A VIDA ETERNA” (1º Jo 5.20) 92
134. ONDE ESTÁ A DIFERENÇA ENTRE OS TRINOS E OS UNICISTAS? 93
135. POR QUE JESUS OROU? 94
136. POR ISSO DEUS, O TEU DEUS (Hb 1.9) 94
137. OUTRA VEZ INTRODUZ O PRIMOGÊNITO NO MUNDO (Hb 1.6) 95
138. O TRONO DE DEUS E O CORDEIRO 95
139. BENÇÃO APOSTÓLICA 96
140. FLUXOGRAMA: JESUS É TUDO EM TODOS 103

5
A Unicidade e o Nome
PREFÁCIO

Em nenhum lugar da Bíblia temos a promessa de que, pessoas que vivem os princípios do
cristianismo tenham uma vida imune as lutas e dificuldades, pelo contrário, a Bíblia diz que todos os que
optarem por viver mais piamente, ou seja, mais fielmente ao Senhor, defendendo os princípios bíblicos
haveriam de sofrerem maiores perseguições.
Um dos exemplos é o povo Unicista. Enquanto este povo estiver vivendo aqui na terra com o firme
propósito de defenderem a verdade, estarão sempre sujeitos aos ataques provenientes da maior arma
usada pelo inimigo que é a mentira.
Com a mentira de que Deus está dividido em três pessoas distintas e de que o batismo bíblico é
feito na Trindade, (em três Deuses), os Unicistas são severamente atacados por aqueles que acreditam,
sem fundamento bíblico, em mais de um Deus na divindade.
É bom lembrar que esta doutrina (a Trindade) que os trinos usam como arma para atacarem e
criticarem os Unicistas, taxando-os de seitas, falsos profetas, entre outros, nasceu em um Concílio
realizado em Nicéia no ano 325 depois de Cristo, criada por trezentos e dezoito Bispos Católicos. Assim
sendo, fica evidente que esta doutrina nasceu por meio da Igreja Católica e a ela pertence. Se esta doutrina
surgiu por Católicos neste ano, ela não é bíblica.
Os Unicistas têm que enfrentar estas mentiras usando sempre a verdade, pois somente a verdade
poderá deter aqueles que incansavelmente procuram por todos os meios, conscientes ou inconscientes,
barrar-lhes o caminho em direção à sã doutrina.
As táticas de ataques dos que são contrários a esta grande verdade são apresentadas, mas
devemos esclarecer as armas que os Unicistas têm à disposição para esta grande batalha. Conscientes
destas realidades, estes estudos poderão nos ajudar a conhecer melhor os que são contrários a sã
doutrina, dando-nos uma visão bem clara de suas características.
Além disso, o que é mais importante, estes estudos oferecem as estratégias bíblicas para a guerra
das quais todos nós Unicistas somos obrigados a participar.
A Bíblia nos fornece importantes instruções para identificar os que se levantam contra a sã doutrina
e nos orienta a lutar em defesa delas.
Caro irmão, dê uma atenção especial a estes estudos e você poderá vislumbrar das reais
possibilidades de vitórias em defesa da verdade.

Pr. José Elias

6
A Unicidade e o Nome
INTRODUÇÃO

Os Unicistas que vivem neste mundo são vitoriosos, apesar das grandes perseguições que
sofrem por parte dos que acreditam em mais de um Deus na divindade. São perseguidos e odiados, mas
isso faz com que a fé de cada um deles aumente cada dia mais, por saberem que Jesus disse em Mateus
24.9: “Então vos hão de entregar para serdes atormentados, matar-vos-ão; e sereis odiados de
todas as gentes por causa do MEU NOME”.
A de se convir que, o único povo odiado e perseguido por todos os povos, (todas as outras
denominações) é o povo da Unicidade. Eles sofrem, assim como sofreram todos os profetas e apóstolos
por defenderem a verdade. Eles foram perseguidos e muitas vezes açoitados, mas, após os açoites
retiravam-se se regozijando de acharem-se dignos de padecerem afrontas pelo Nome de Jesus, (At 5.4).
O mesmo acontece com o povo Unicista.
Aqueles que querem viver mais piamente e que fazem tudo em Nome de Jesus, e que são
batizados em seu Nome sofrem e sofrerão maiores perseguições, (2º Tm. 3.12).
Apesar das perseguições, os Unicistas estão de pé e de cabeça erguida para lutar contra a teoria de que
Deus está dividido em três pessoas distintas, ou seja, em uma Trindade. Doutrina esta que não se
encontra nas Sagradas Escrituras e que foi fundada por idéias de 318 Bispos no Concílio de Nicéia no ano
325 depois de Cristo. Nesta data lançaram a verdade de Deus por terra, isto é, dividiram Deus em três e
obrigaram todas as religiões a obedecer a esta falsa doutrina e a mentira prosperou. Esta mentira
prosperou para se cumprir o que Paulo escreveu em Romanos 1.21-25 que assim diz: “Porquanto, tendo
conhecido a Deus não o glorificaram como Deus e nem lhe deram graças, antes em seus discursos
se desvaneceram e em seus corações insensatos se obscureceu, dizendo-se sábios, tornaram-se
loucos. E mudaram a glória de Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível
e de aves e de quadrúpedes e répteis. Pelo que também Deus os entregou as concupiscências de
seus corações as imundícias para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de
Deus em mentira, honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito e
eternamente. Amém”.
Os estudos a seguir, servirão para esclarecer alguns pontos desta doutrina errada e provar que um ser
Divino, jamais pode ser dividido em três.

7
A Unicidade e o Nome
1. QUEM É DEUS?

Deus é um Ser Supremo existente por si próprio. Sem pai, sem mãe, sem genealogia, não tendo
princípio de dias e nem fim de vida. ELE é ETERNO, PAI DA ETERNIDADE, INFINITO, Criador e
Conservador do Universo, INVISÍVEL, ESPÍRITO, SENHOR DOS SENHORES, REI DOS REIS, ÚNICO,
Imortal, Onipotente, Onisciente, Verbo, Emanuel, Todo-Poderoso, Santo, Verdade, Vida, Perfeito, Pastor,
Rochedo, Juiz, Fogo Consumidor, Altíssimo, Amor, Compassivo, Bom, Fiel, Glorioso, Grande, Justo,
Longânime, Luz, Eu Sou, Misericordioso, Reto, Sábio, Vivo, Zeloso e outros. São inúmeros os
maravilhosos Nomes e títulos atribuídos a Deus. Porém, cremos que os mencionados são suficientes para
não deixar dúvidas a respeito de quem ELE é, e da SOBERANIA deste Grande e ÚNICO Deus.
Um dos Nomes mais citado até que o Verdadeiro e completo Nome fosse revelado é Jeová. Os
Nomes compostos existentes no Velho Testamento de Jeová, foi para que, através deles fossem
manifestados as virtudes, atributos e caráter de Deus à medida que surgia a necessidade. Pois no antigo
Testamento o caráter do homem, bem como o de Deus era manifestado e conhecido pelo nome. Daí, a
razão de termos tantos Jeová compostos no Velho Testamento, tais como: Jeová-Nissi, Jeová-Jireh,
Jeová-Shalom, e muitos outros.
Todo caráter, virtude e atributos de Deus, revelados através de seus Nomes compostos, se
englobaram, ou se unificaram em um único Nome que é o Nome que está acima de todos os Nomes
“JESUS”.
Exemplo: Aconteceu como na formação do rio Jordão, ou de qualquer outro rio. As pequenas
fontes vão se juntando uma à outra, até se formar um grande rio.
Vamos aqui selecionar alguns dos Nomes e títulos mencionados, para tentar nos aprofundar um
pouco mais na Grandiosa Soberania de Deus, e O conhecermos melhor através dos seus títulos e Nomes,
se é que isso é possível, pois está longe das faculdades mentais do ser humano, alcançar o INFINITO, O
ETERNO, AQUELE QUE NÃO TEVE PRINCÍPIO E NEM FIM, QUE É O ALFA E O ÔMEGA, porém,
tentaremos chegar ao limite da mente humana.

ETERNO: Eterno quer dizer, ou significa: “Sem Princípio e sem Fim” que dura para sempre.
A Bíblia se refere a Deus como sendo ETERNO e isto justifica o título de: “Sem Princípio e sem
Fim, Alfa e Ômega,” (Ap 1.8; 22.13). Eterno se refere tanto ao passado como o presente e futuro sem
fim.
Por este título podemos imaginar o quanto é Grande nosso Deus. Ninguém além d’Ele é Eterno.
O ser humano não é eterno, ele adquire vida eterna em Cristo Jesus. Tudo que foi criado ou gerado não
é eterno, pois eterno e criação são contraditórios. Razão de não encontrarmos o termo “Filho Eterno” na
Bíblia. Filho eterno é uma invenção trinitária.

PAI DA ETERNIDADE: Pai da Eternidade não é o mesmo que eterno, embora o sentido seja o mesmo.
Pai da Eternidade é uma qualidade, ou atributo daquEle que é Eterno. E o Único ETERNO que existe é o
nosso grande Deus (Jesus), pois Ele é o Pai da eternidade, (Is 9.6). São impossíveis as faculdades mentais
do ser humano alcançar a profundidade do conteúdo desta qualidade de Deus. Mas, podemos imaginar,
e por meio da fé, ver o INFINITO paralelo a essa qualidade. Assim sendo, podemos concluir que, PAI DA
ETERNIDADE e ETERNO, se refere a um INFINITO sem fim e sem limite, tanto para o passado quanto
para o futuro.

INFINITO: Creio não ser preciso muita explicação a respeito, pois, “infinito” se refere a algo sem fim e sem
limite, assim como “eterno”. Não há quem possa alcançar o infinito, pois como alcançar um final se não
existe final? Como alcançar um limite se não há limite? INFINITO, ETERNIDADE, E ETERNO, são termos
endereçadas ao mesmo sentido. Infinito é olhar para a profundidade sem nunca poder ver o fim, por não
haver fim; é olhar para altura sem contemplar o final de sua extensão, por não haver final; é caminhar por
um caminho sem fim, por não haver fim. Isso é infinito. Só quem pode ver o infinito é o ser humano que
tem o Espírito de Deus. O homem de Deus consegue ver, não somente o infinito, mas além do infinito com
os olhos da fé.

ESPÍRITO: Espírito é: Substância simples, sobrenatural, consciente de si mesmo, invisível e imortal.


Espírito pode ser: Princípio moral do ser humano; Graça, Dom, Poder sobrenatural ou divino que atua na
alma do ser humano; Índole; Caráter; Temperamento e outros. No Dicionário Português e em parte alguma,
afirma que um espírito pode ser pessoa. Isto só é encontrado nos catecismos e em livros escritos pelos
defensores da Trindade.
Diz a Bíblia que Deus é Espírito, (Jo 4.24). DEUS É UM ESPÍRITO PERFEITÍSSIMO, IMORTAL
E INVISÍVEL, sem a mínima condição de ser visto e ser dividido em três, ou seja, numa Trindade, como
dizem os trinos. E ainda, em nenhum lugar da Bíblia encontramos que há três Espíritos na divindade, pelo
contrário, disse Paulo: “...há um só Espírito...” (Ef 4.4).

8
ÚNICO: Único se refere, ou significa: UM SÓ; SEM IGUAL; EXCLUSIVO; EXCEPCIONAL;
INCOMPARÁVEL; UNICIDADE.
Existe somente um que possui estes atributos, que é nosso Grande Deus. Por isso Ele disse em
Isaías 44.6: “...Eu Sou o Primeiro e o Último e fora de Mim, não há Deus.”

2. O GRANDE EU SOU DO VELHO TESTAMENTO É O MESMO DO NOVO

Comparem estes textos e verás que o “EU SOU’ do Velho Testamento (Jeová) é o mesmo do
Novo (Jesus). Quando Deus convocou Moisés para libertar o povo de Israel do Egito, Moisés disse: “O
povo vão querer saber o seu Nome, o que direi ao povo de Israel? Disse o Senhor: Diga ao povo
que Eu Sou o que Sou, digas: que Eu Sou me enviou a vós”, (Ex 3.13-15).
Agora veja o que disse Jesus: “...Se não credes que EU SOU, morrereis em vossos pecados”
(Jo 8.24).
Leia também os versos 56-58 que assim diz: “Vosso pai Abraão exultou por ver o meu dia; viu-
o e alegrou-se. Disseram-lhe os judeus: Ainda não tens cinqüenta anos; e viste Abraão? Respondeu
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo, que antes que Abraão existisse, EU SOU.”

3. TEORIAS TRINITÁRIAS E SEUS ERROS

A teoria trinitária é tão confusa, que seus defensores (teólogos) não conseguem chegar a uma
conclusão lógica e uniforme referente ao assunto. Cada um deles, quando são interrogados, tem versões
diferentes para explicar a Trindade. Vejam abaixo algumas destas versões:

1º - Os três Deuses são iguais;


2º - É um Deus com três personalidades;
3º - É um Deus em três pessoas (Deuses);
4º - É três Deuses (pessoas) em uma;
5º - São três Deuses (pessoas) distintas;
6º - Os três Deuses são um;
7º - É um Deus em três, ou três em um com a mesma essência.

Vamos falar um pouco de cada versão, e veremos que nenhuma delas tem apoio bíblico.

Primeira versão: “Os três Deuses são iguais”.

Esta versão é refutada pelo próprio Jesus, quando Ele diz em João 14.28: “...O Pai é maior do
que Eu.” E em Mateus 19.17, quando o jovem rico O chamou de bom, Ele disse: “...Por que me chamas
bom? Não há bom, senão um só que é Deus...”. Veja a seguir o que Jesus disse em Mateus 24.36:
“Porém aquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, nem o Filho, mas unicamente o Pai.”
Se Jesus disse que o Pai era maior do que Ele, e que somente o Pai é bom, e somente o Pai sabia à hora
em que havia de vir o Cristo, então fica claro que não há igualdade entre Pai e Filho. Seria preciso dizer
algo mais para provar que esta versão não condiz com as Escrituras?

Segunda versão: “É um Deus com três personalidades”.

Esta versão chega a ser um tanto ridícula. Pois, se uma pessoa com duas personalidades é
considerada como doente, sendo esquizofrênica, imagine um Deus com três personalidades. Não seria
Ele um Deus doente? Pense nisto. Esta versão nem merece comentário.

Terceira versão: “É um Deus em três”.

Esta é mais uma versão confusa e inexplicável. Pois, como pode haver um Deus distinto em outros
três? Analisando este pensamento friamente, na lógica teríamos quatro Deuses e não apenas três. Pois,
um em três, seria: 1+3=4.
Seria possível pegar uma laranja e embuti-la em outras três? É claro que não. Mesmo que isto
fosse possível, teríamos quatro laranjas e não três.
A teoria de haver um Deus em três não condiz com a verdade, e se torna este pensamento inexplicável
até mesmo pelos defensores da Trindade.

9
A Unicidade e o Nome
Quarta versão: “É três Deuses (pessoas) em uma”.

A versão anterior era um Deus em três, e agora é três em um. Se a explicação de um Deus em
três se torna difícil, imagine explicar três em um. A explicação se torna ainda muito mais difícil.
Os três Deuses da Trindade, de acordo com a teoria trinitária, são conhecidos, cada um deles,
como pessoas distintas. Agora imagine: Como pode ser isto? Três pessoas distintas em uma? Não seria
isto um tanto confuso e impossível? Uma pessoa em sã consciência não aceita esta teoria em hipótese
alguma. Usaremos mais uma vez uma laranja como exemplo: Pode três laranjas ser embutidas em uma?
É claro que não.
Certa vez um trinitário, usou um ovo na tentativa de me explicar a Trindade. Ele disse-me que a
Trindade poderia ser comparada a um ovo, que contém clara, gema e casca. O ovo por conter clara, gema
e casca, se torna três em um, disse ele: O mesmo acontece com a Trindade. Então respondi: Na verdade
o ovo contém clara, gema e casca, porém, coloca-o debaixo de uma galinha para chocar e verás que sairá
somente um pinto.
Ele não satisfeito, ainda usou como exemplo um aparelho de som três em um para ilustrar a
Trindade. Respondi que ele estava equivocado, pois não existem três aparelhos em um. O que existe é
um aparelho com três funções, ou até mais. No caso do ovo é a mesma coisa. Tanto a clara quanto a
gema, bem como a casca, têm cada um desses itens a sua função. Daí, dizer que três ovos são um é
inaceitável. Estas ilustrações servem para ilustrar a Unicidade de Deus, ao contrário da Trindade, veja:
nós Unicistas pregamos um Deus com três funções. Ele age na função de Pai na criação, de Filho na
encarnação, e de Espírito Santo na regeneração. Três funções em um Deus são aceitáveis, porém, três
Deuses (pessoas) em uma, é inaceitável e sem explicação convincente.

Quinta versão: “São três pessoas (Deuses) distintos.

Creio não ser preciso nos estender muito para se tornar ciente de que esta versão não condiz com
a realidade, pois, como é do conhecimento de todos, “distinto ou distinção” se refere à coisa separada, ou
outra questão. Assim sendo, três Deuses (pessoas) distintos se refere a três Deuses separados. E três
coisas separadas, de forma alguma pode se tornar uma. Portanto, está descartada a possibilidade de ter
na divindade três pessoas distintas. Admira-se muito, esta versão ser defendida por pessoas que dizem
Doutores e grandes Teólogos, sendo que, até mesmo um estudante da primeira ou segunda série sabe
que distinto se refere à coisa separada.

Sexta versão: “Os três são um”.

Esta versão é refutada pelo próprio Jesus em João 10.30, e em outros textos, quando disse: “Eu
e o Pai somos um”. Jesus não disse: “Eu, o Pai e o Espírito Santo somos um”. Por que Jesus não disse:
“Eu o Pai e o Espírito Santo somos Um”? Porque o Pai que é Deus, é Espírito, (Jo 4.24). Se Jesus tivesse
incluído o Espírito Santo, Ele estaria mencionando dois Espíritos na divindade, o que seria contraditório a
Sua Palavra, pois há somente um Espírito.
Jesus ao excluir o Espírito Santo, evidência deixando bem claro, que esta versão de três em um, não tem
apoio bíblico.

Sétima versão: “São três Deuses distintos com a mesma essência”.

Esta é mais uma versão duas vezes confundida. Já me deparei com diversos trinitaristas que me
apresentaram esta versão. Pedi a cada um deles que me explicasse a respeito de forma convincente.
Nenhum deles conseguiu me dar uma explicação satisfatória. Quanto mais tentavam me explicar, mais se
tornava confusa para eles, tal explicação. Três Deuses distintos com a mesma essência é afirmar que são
três Deuses distintos na divindade, indo de encontro a Bíblia. A explicação para isto, já foi dada na versão
anterior.

São três Deuses na divindade ou um?

Os trinos nunca saem de cima do muro, pois, ora pregam três e ora pregam um. Isto é facilmente
notado em suas pregações e em a maioria dos hinos cantados. Afinal, são três ou um? Criem coragem e
se definam. Ou três ou um, porque um não pode ser três e nem três pode ser um.

10
A Unicidade e o Nome
4. TEOLOGIA TRINITÁRIANA - EETAD

Será que você concorda com esta Teologia? Leia com bastante atenção e tire vossas
conclusões.
Assim está escrito: Quando parecer que duas doutrinas ensinadas na Bíblia são contraditórias,
aceite ambas como escriturísticas, crendo confiantemente que elas se explicarão dentro duma unidade
mais elevada.
O sadio hábito do manuseio diário das Escrituras deve nos ensinar que as páginas da Bíblia, aqui,
ali e acolá, contém registros de fatos e verdade de difícil assimilação infinitamente humana. Reconhecendo
isto, o crente deve ter a necessária humildade para prostrado diante do Senhor de toda a ciência, dizer:
“Eu não compreendo isto, Senhor!”.

Dentre esses muitos paradoxos da Escritura, destacaríamos os seguintes:

1. A Trindade Divina

Não servimos a três deuses, mas, a um só Deus; contudo, cada pessoa da divindade é plena e
completamente Deus; e não apenas um terço de Deus. Em essência podemos concluir que um mais um
e mais um são um. Por mais esforço que se faça, nenhuma ilustração humana pode explicar
satisfatoriamente este mistério teológico. Está inteiramente além da nossa compreensão. Pergunta
Agostinho: “Quem compreende a Trindade Onipotente? E quem não fala dela ainda que não
compreenda? É rara a pessoa que ao falar da Santíssima Trindade saiba o que diz. Contendem e
discutem. E, contudo, ninguém contempla esta visão sem paz interior”.

2. Dupla Natureza (Em parte, crença Unicista)

“A unidade da divindade com a humanidade era essencial à constituição da pessoa de Cristo.


Segue-se, portanto, que o Cristo é o Deus-homem. A divindade e a humanidade se acham unida nEle,
ainda que não estejam misturadas. Sua humanidade não é deificada, nem sua divindade é humanizada.
Isso é claramente impossível. A divindade não pode tomar em sua essência qualquer coisa finita, e o
homem é finito. A humanidade não pode ser absorvida na divindade a ponto de fazer parte desta. As duas
Naturezas terão de permanecer sempre distintas, ao mesmo tempo em que a pessoa de Cristo, formada
pela união, será sempre una e indivisível. Que Ele possua duas Naturezas em uma só pessoa é
verdade, e sempre há de ser verdadeiro acerca do Messias. Temos de confessar que se trata de Mistério;
não é por causa disto, porém, que a doutrina deve ser rejeitada. Tanto a doutrina da Trindade quanto à da
dupla Natureza de Cristo, estão contidas nas Escrituras; porém, ainda assim se mantém em forma de
mistérios, só aceitos (ainda que inexplicáveis) em cujo coração morreu o orgulho para dar lugar à crença
na inerrância das Escrituras.

Posição de Equilíbrio

Quando as Escrituras deixam duas doutrinas em aparente conflito, sem as conciliar, você deve
fazer o mesmo.
Quem busca resposta para todas as indagações da vida, nunca se satisfará com o que sabe, viverá
em constante tenção e perderá o equilíbrio. Portanto, não force às Escrituras conciliar duas doutrinas
“conflitantes”. Nossa lealdade não é primordialmente a um sistema teológico, seja ele defendido por
quem quer que seja. Nossa lealdade se deve primeiro à Escritura, por isso devemos evitar que ela diga
além do que realmente diz. Na proporção em que as Escrituras falarem com clareza, podemos falar com
clareza, porém, quando ela fizer silêncio devemos fazer silêncio também. Onde a Bíblia ensina duas
doutrinas aparentemente “conflitantes” devemos seguir o exemplo dela e sustentar a ambas, mantendo
cada uma em seu perfeito equilíbrio com a outra.

Este estudo foi copiado tendo com fonte “PRINCÍPIO DA HERMENÊUTICA” EETAD - ESTUDOS
TEOLÓGICOS DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS - Regra Três - Página 156.

Comentário:
Depois de analisar friamente estes estudos teológicos da EETAD, sem querer defender este ou
aquele ponto doutrinário, ficou nele evidente, que esta teoria é uma confusão duas vezes confundia. Pois,
nem eles conseguem explicar a Trindade, assim consta no estudo. Ainda diz que existe um conflito bíblico
entre a doutrina da Trindade e a dupla Natureza (Unicista).

11
A Unicidade e o Nome
PERGUNTA-SE:

1º - Você concorda que a Bíblia tem doutrinas conflitantes?


2º - Você concorda que a Bíblia apresenta uma doutrina Unicista e outra trinitariana?
3º - Você concorda com o escritor quando diz: “Quando as Escrituras deixarem duas doutrinas em
aparente conflito, sem as conciliar, você deve fazer o mesmo?”
4º - Você concorda com o escritor quando diz: “Tanto a doutrina da Trindade quanto à da dupla
Natureza de Cristo, estão contidas nas Escrituras?
5º - Você concorda com a matemática feita pelo escritor de que: “Um mais um e mais um são um?”
6º - Você concorda com o escritor quando diz: “É rara a pessoa que ao falar da Santíssima Trindade
saiba o que diz. Contendem e discutem. E, contudo, ninguém contempla esta visão sem paz
interior?” Tirem as vossas conclusões.

Vamos ainda analisar outro ponto descrito em “TEOLOGIA DO OBREIRO DA EETAD - PÁGINA
195, EM VÍCIO DE LINGUAGEM:

Assim está escrito: “Evitar no final da oração dizer: “Eu te rogo em nome do Pai, e do Filho,
e do Espírito Santo”. Em nenhum lugar das Escrituras somos ensinados a orar em nome da
Trindade, mas em nome de Jesus. Pois, se alguém pede algo em nome da Trindade, a quem está
pedindo?”
Este item de certa forma é verdadeiro, e até parece escritos Unicistas. O surpreendente é que, estes
escritos foram feitos pelos defensores da Trindade. Assim sendo, resta perguntar: Se a oração ou pedido
em nome da Trindade não tem nenhum valor, por que então batizar em nome da Trindade?
A Trindade só tem valor na fórmula batismal? Pense nisto.

5. A MENTIRA É A MAIOR ARMA DO DIABO

A maior arma usada pelo Diabo é a mentira. Com esta arma perigosa, a “mentira”, usada pela
primeira vez causou um grande prejuízo envenenando Eva e Adão, e conseqüentemente toda terra (todo
povo) foi contaminado, (Gn 3.17). Mas Cristo se compadeceu deste mundo em trevas, invadiu este
território maligno para tomar dele um povo para seu Nome, (At 15.14).
Quando o Diabo viu a luz que é “Jesus”, brilhando neste mundo de trevas (Mt 4.16), não perdeu
tempo, entrou em ação para apagar esta luz, matando-O. Mas Ele ressuscitou para vencê-lo.
Ao ver que Jesus tinha ressuscitado, Satanás usou mais uma vez este veneno, “a mentira”,
dizendo: “Jesus não ressuscitou, vieram os discípulos de noite e nós dormimos, e eles roubaram o
seu corpo”. (Mt 28.11-15). Infelizmente, esta mentira permanece até o dia de hoje entre o povo judeu.
Mais tarde, para que a verdade não prevalecesse, o Diabo começou matar os cristãos, mas quanto
mais matava, mais a Igreja do Senhor crescia. Vendo que não adiantava matar os cristãos, isto é, os
Unicistas, os que batizavam em Nome de Jesus (At 2.38), os que pregavam UM ÚNICO Deus Verdadeiro
(1º Jo 5.20), novamente satanás usou a sua maior arma como fez com Eva e Adão, usando a mentira,
dividiu Deus em três, e transformou isto em uma doutrina. E não satisfeito, transformou-a em Conceito
Jurídico (Sujeito a direitos e deveres). Devemos tomar muito cuidado, pois diz a Bíblia: “...Sai dela povo
Meu!...”, (Ap 18.4).

6. A QUE SE DEFINE “TRINDADE E TRINITÁRIO” NO DICIONÁRIO?

No Dicionário Português, 6ª Edição de Francisco da Silveira Bueno na Pág. 1289 define


TRINDADE como: “divindade tríplice nas religiões pagãs; designada por uma ordem religiosa; toque de
Ave-Marias; à hora deste toque o de Ângelus; tardinha”.
TRINITÁRIO é definido desta forma: “Que pertence a uma ordem religiosa.”
E você, vai continuar obedecendo esta ordem religiosa, ou vai dar crédito na Palavra de Deus?

7. QUANDO FOI FUNDADA A DOUTRINA DA TRINDADE?

A partir dos anos 100 (cem) a doutrina de três pessoas na divindade começou a ser discutida. Nos
anos 150 d.C, Justino Mártir, um filósofo, defende a crença nas três pessoas, entrando em contradição
com a verdade, porque em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade, (Cl 2.8-9).
Nos anos 200 d.C. Tertuliano cunhou pela primeira vez a palavra “Trindade”, palavra esta que não
se encontra na Bíblia. No Concílio de Nicéia, convocado por Constantino nos anos 325 d.C., adotaram a
doutrina da Trindade, e começaram a batizar usando os títulos: Pai, Filho e Espírito Santo. Nessa época

12
A Unicidade e o Nome
a Igreja primitiva quase desapareceu. Quase todos os cristãos foram mortos, ficando um pequeno grupo
que permaneceu fiel as doutrinas Unicistas.
Esta doutrina foi fundada por 318 homens, entre eles, Bispos, Padres, Generais do Exército e
Conselheiros. Houve muita discussão a respeito do assunto, e sem saber ao certo o que estavam fazendo,
formaram então a doutrina chamada “Trindade”. Doutrina esta que não se encontra na Bíblia. Dividiram
Deus em três, e através de conceito jurídico (sujeito a direitos e deveres), obrigaram a todos os cristãos
obedecer a esta doutrina. Eram tempos históricos em que todas as religiões tinham que aceitar e obedece-
la. O grande filósofo Carlos Bússola disse: “Se fossem filósofos, teriam entendido que o conceito teológico
de pessoas aplicadas a Trindade, implica em limitação individual, o que é um absurdo quando aplicado a
um Ser Universal, Eterno e Infinito; mas o absurdo virou dogma. Esta doutrina foi congelada e ninguém se
atreve tirá-la do congelador para discuti-la. “Acreditam pela fé e não pela a inteligência”. (Publicado no
Jornal de: “A Tribuna -ES” em 10/12/96).
Graças a Deus! Que nós os Unicistas não aceitamos e estamos tirando esta mentira do
congelador. É bom que se saibam, os religiosos que fundaram este ensinamento de três pessoas na
divindade, são os mesmos que fundaram a inquisição, confiscavam os bens dos cristãos, prendia-os em
prisões secretas e os matavam. São os mesmos que formaram o rosário, batismo de crianças, celibato
etc. Veja na Enciclopédia Barça, livro 8 Pág. 30.

8. REFORMA DA Igreja POR LUTERO

A reforma da Igreja primitiva começou por Martinho Lutero. Deus o escolheu para reconstruir sua
Igreja. Lutero fazia parte da Igreja Católica, cuja Igreja foi quem formou a doutrina da Trindade e muitas
outras contrárias as doutrinas primitivas. Ao ver tantos erros nela, Lutero se rebelou e formou a Igreja
Luterana em 1517.
Devemos lembrar que na época de Lutero, havia poucos cristãos que guardavam os princípios da
Igreja primitiva. E os poucos que haviam, viviam camuflados por ter que obedecer a lei designada pelas
autoridades. Lei esta, em que todos tinham que obedecer a doutrina da Trindade, pois caso não o fizessem
seriam punidos com severas penas, e muitas vezes com a morte.
Sem dúvida alguma, Lutero foi usado por Deus para começar a reconstrução da Igreja, embora
permanecesse com muitas outras doutrinas erradas, tais como: a crença na Trindade; batismo nos títulos
“Pai, Filho e Espírito Santo; batismo por aspersão e de crianças; confirmação da “Crisma”, isto é, receber
o batismo com Espírito Santo; e outras. Mas, todavia, com a coragem de Lutero em enfrentar as elites da
religião e do estado, mesmo com tantos erros, se abriu as partas para o surgimento de inúmeras outras
Igrejas, onde cada uma que surgia, procurava se aperfeiçoar voltando aos princípios da Igreja primitiva.

9. NOME DAS IGREJAS QUE SURGIRAM APÓS A REFORMA POR LUTERO

Para se ter uma idéia das Igrejas que surgiram após Lutero, veja Nome e surgimento de algumas
delas abaixo.
• A Igreja Católica surgiu no Concílio de Nicéia no ano 325;
• Os Ortodoxos surgiram no Ano 1054;
• Os Luteranos em 1517;
• Igreja da Inglaterra em 1534;
• Os Presbiterianos em 1536;
• Congregacional em 1582;
• Batista em 1609;
• Reforma Holandesa em 1620;
• Quaker em 1647;
• Metodista em 1720;
• Unitária em 1774;
• Cristã em 1820;
• Irmãos Livres em 1625;
• Os Mórmons em 1830;
• Os Adventistas em 1831;
• Exército da Salvação em 1865;
• Ciência Cristã em 1879;
• Aliança Cristã Missionária em 1881;
• Testemunhas de Jeová em 1884;
• Unicista, conhecida como “Nova Questão” em 1913;
• Nazareno em 1914.

13
A Unicidade e o Nome
Cada Igreja que surgia, como já dito, procurava voltar aos moldes da Igreja primitiva, Igreja que se
iniciou em Atos 2, mas, sempre permanecendo no erro de professar a doutrina da Santíssima Trindade.
Até que em 1913 surgiu a Igreja Unicista, crendo em um Único Deus e batizando em Nome de Jesus,
fazendo como fizeram os apóstolos.

10. O SIGNIFICADO DAS PALAVRAS, “PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO”

11. OS TEÓLOGOS DEFENSORES DA TRINDADE SABEM OU FINGEM NÃO SABEREM?

• Com certeza eles sabem que não se deve, ou pode tomar uma doutrina por base onde a Bíblia
apresenta apenas um texto isolado como o de Mateus 28.19 e 2° Coríntios 13.13.
• Sabem que as palavras “Pai, Filho Espírito Santo” não constam nos originais hebraicos;
• Sabem que, mesmo considerando como originais as palavras “batizando-as em NOME de Pai, do
Filho e do Espírito Santo”, inseridas no verso 19 do Capítulo 28 de São Mateus, elas não dão margem
para batizar usando tais palavras, em virtude do texto estar escrito no singular “Nome” e não no plural
“nomes”;
• Sabem que, mesmo considerando o texto como sendo original, não podem provar e ter certeza de que
Jesus disse tais palavras, em virtude de Jesus ter dito algo, e os discípulos como Mateus, Marcos e
Lucas ter escrito de forma diferente;
• Sabem que, não podem mostrar apenas uma pessoa na Bíblia batizada na Trindade;
• Sabem que, não podem mostrar o nome de apenas um discípulo que batizou alguém usando as
palavras “Pai, Filho, Espírito Santo;
• Sabem que, todos os batismos realizados pelos discípulos foram em Nome de Jesus;
• Sabem que, não há na Bíblia uma só pessoa batizada na Trindade;
• Sabem que, batizados em Nome de Jesus há milhares, pois só em Atos foram batizados quase três
mil almas (At 2.37-41);
• Sabem que, a pergunta: “que faremos varões irmãos?” Não foi feita exclusivamente para Pedro, pois
em Atos 2.14, Lucas disse que Pedro se pôs em pé com os ONZE, e no verso 37 a pergunta foi dirigida
desta forma: “perguntaram a Pedro e aos DEMAIS apóstolos”, e na seqüência disseram: VARÕES
IRMÃOS e não varão irmão;
• Sabem que, em Atos 2.37-38 foi realizado o primeiro batismo em cumprimento a ordem de Jesus, e
ele foi realizado em Nome de Jesus;
• Sabem que Paulo realizou batismo em Nome de Jesus (At 19.5);
• Sabem que Paulo foi batizado em Nome de Jesus (At 22.16);
• Sabem que os da casa de Cornélio foram batizados em Nome de Jesus (At 10.47-48);
• Sabem que não há na Bíblia, nada feito fora do Nome de Jesus, como orar, expulsar demônios, entre
outros;
• Sabem que Paulo disse: “Tudo o que fizerdes, seja por palavras e obra, faze-o em Nome de Jesus,
dando por ele (este Nome) graças a Deus e Pai.” (Cl 3.17).

Eles sabem, fingem não saberem.

O mais preocupante é que eles também sabem que Paulo disse, que ainda que apareça um anjo
vindo do céu pregando outro Evangelho, fora do anunciado por ele é anátema, maldito, mentiroso (Gl 1.8-
9). Isso é preocupante.

12. FILHO ETERNO – INVENÇÃO TRINITARIANA

Filho e eternidade são contraditórios. O próprio termo “filho” indica começo, e tudo que tem começo
também terá fim. Com relação ao nascimento do Filho não pode ser diferente, assim como teve um
começo, também terá um fim.
Em Atos 2.35 diz que o Filho se assentará a direita de Deus até que ponha todos os seus inimigos
debaixo de seus pés. A direita aqui se refere “reinar”. Compare isto com 1° Co 15.25, que assim diz:
14
A Unicidade e o Nome
“Porque convém que Ele (o Filho) reine até que ponha seus inimigos por estrados de seus pés”. De
acordo com este verso e outros similares, não pode haver dúvida, o reinado do Filho assim como teve um
começo, também terá um fim. Deve-se notar que, até aqui, até ali ou até lá indicam ponto final.
E os versos não deixam dúvidas, o Filho reinará até que ponha todos os seus inimigos por debaixo
de seus pés. A partir daí, Deus será tudo em todos (1° Co 15.28).
Para nós Unicistas, Jesus é o Pai da Eternidade (Is 9.6), sendo, cem por cento Deus em Sua
Natureza Divina, e cem por cento homem em Sua Natureza humana, “como Filho”. Ele somente é Eterno
(Pai da eternidade) em Sua Natureza Divina, em Sua condição de Deus Pai, e não na condição, ou na
função de Filho.
A teoria de que Jesus é o Filho Eterno de Deus não se encontra na Bíblia. Faço minha, as palavras
de Adan Clarke, a respeito de Atos 13.33 e Hebreus 1.5. “A Natureza humana de nosso Senhor foi
gerada pela energia do Espírito Santo no ventre da bendita virgem; porque, quanto a sua Natureza
Divina, que se reconhece ser Deus não poderia nunca ser criada ou gerada... a doutrina de Cristo
como Filho Eterno é absolutamente incontível com razão, e contraditória a si mesma. Eternidade é
aquilo que não tem começo, nem tem relação nenhuma com o tempo. Filho pressupõe tempo,
geração e Pai; é também um tempo que precede esta geração. Portanto, a ligação racional destes
dois termos, Filho e eternidade é absolutamente impossível, porquanto ambos implicam,
essencialmente idéias diferentes e opostas”. (Adan Clarke).
Citando também suas notas sobre Lucas 1.35. “...A doutrina de Cristo como Filho Eterno são
contraditórias as Escrituras, e altamente perigosas. Essa doutrina como Filho Eterno destrói a
divindade de Cristo. Essa doutrina de Filho Eterno, devemos considerar uma horrível heresia”.
(Adan Clarke).

13. CUIDADO!

Todos nós sabemos que a Trindade foi formada no ano 325 d.C. no Concílio de Nicéia por 318
Bispos, em uma das maiores reuniões da Igreja Católica Romana. Os pastores trinitários sabem muito
bem disto. Vejam o que escreveu o Pr. Antônio Donizete Romualdo, no mensageiro da paz de Junho de
1997, Pág. 9. “As grandes doutrinas da fé cristã, não surgiram da noite para o dia, a Trindade, por
exemplo, até ser reconhecida como uma doutrina essencialmente bíblica no ano 325 d.C., foi objeto
de profunda reflexão, durante aproximadamente 250 anos”.
Vemos ainda o Pr. Antônio Donizete dentro de seus escritos, preocupado com muitos de seus
professores de escola dominical ensinando a Unicidade. Como se pode ver, todos sabem que a Trindade
foi formada no ano 325 d.C., até mesmo os trinitários.
O Pr. Donizete deveria também ter esclarecido aos seus leitores, que essa doutrina é da Igreja
Católica Romana, formada em Nicéia por 318 homens, entre eles Bispos, Generais e Conselheiros. Resta-
me perguntar: Por que Deus não revelou esta doutrina aos apóstolos e profetas? Será que os Católicos
eram mais espirituais? Não creio, pois, a Igreja Católica surgiu para ser oposição a Igreja que nasceu no
dia de Pentecostes, isto é, a Igreja que anunciava um só Deus e batizava em Nome de Jesus. Não
podemos crer que Deus revelaria uma doutrina ou qualquer coisa que fosse a um povo que matava os
cristãos queimando-os vivos em fogueiras, e em arenas eram sacrificados. Que Deus seria este? Estava
Deus ao lado dos inimigos? Pense nisto. Eu, porém, não creio. Se Deus tivesse que revelar uma doutrina,
seja ela qual fosse, creio que o faria a seus filhos.

14. BÍBLIA ADULTERADA

Muitos para tentar provar a Trindade, começaram adulterar as Bíblias, e nós os Unicistas deixamos
aqui registrado os nossos protestos.
Os estudos deste livro foram baseados em um verso original da Bíblia que assim diz: “O MISTÉRIO
DO DEUS-CRISTO”, (Cl 2.2). Vergonhosamente já encontramos este verso e outros adulterados na Bíblia,
“EDIÇÃO TRINITARIANA DO BRASIL”.
Na Bíblia original está escrito: “O MISTÉRIO DE DEUS-CRISTO”. Na Bíblia TRINITARIANA está
escrito incorretamente desta forma: “O MISTÉRIO DE DEUS, E DO PAI, E DE CRISTO”.
Além deste verso, o de 1° João 5.7 e o de Mateus 28.19 também foram adulterados. Confira isto nos
originais hebraicos. As palavras “batizando em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo” de Mateus, e
as palavras “o Pai, a Palavra e o Espírito Santo” de 1° João não constam nos originais. Elas foram inseridas
no texto para dar margem à doutrina trinitária. Devemos tomar muito cuidado, pois, não será nenhuma
surpresa se encontrarmos Bíblias por aí mandando batizar com os títulos Pai, Filho, Espírito Santo, fora
do livro de Mateus 28.19. Porque até então, só encontramos este verso em Mateus. Também não será
surpresa encontrarmos nas próximas Bíblias a frases “Trindade”, coisa que nas Bíblias atuais não são
encontradas.

15
A Unicidade e o Nome
Infelizmente os homens perderam o temor e o respeito a Deus, adulterando a Sua Palavra com desculpas
de que, isto ou aquilo quer dizer a mesma coisa. Assim vão implantando suas vãs filosofias na Palavra
original. Isto mostra o desespero dos trinitários em provar algo que não existe. Que Deus nos livre de mais
esta armação. Deixo aqui o meu conselho: Guarde sua Bíblia antiga como seu se fosse o seu maior
tesouro, pois só assim você poderá desmascarar os falsificadores da Palavra de Deus, que os faz para
facilitar suas heresias.

15. VERSOS PRONUNCIADOS DE FORMAS DIFERENTES

Vamos falar de alguns versos conhecidos, que muitas vezes são pronunciados de formas
diferentes para dar margens a teorias particulares, mudando o sentido da Palavra.
Vamos citar como exemplo, João 14.6, onde disse Jesus: “Eu Sou o caminho a verdade e a vida,
ninguém VEM ao Pai senão por Mim”.
Muitas pessoas costumam dizer: “Ninguém VAI ao Pai”. Devemos observar que vai é vai, e vem
é vem. Dizem vai para tentar provar algo que não existe, isto é, a Trindade. Devemos ler a Bíblia
corretamente, e o correto é “Ninguém VEM ao Pai”. Quando Jesus disse ninguém VEM ao Pai, Ele
indicava para si próprio, pois, o Pai estava dentro d’Ele, porque Ele é o Pai. Ele disse: “Não vos deixarei
órfão”, (Jo 14.18). Só deixa órfão quem for Pai ou mãe.
Outros versos que muitas vezes são pronunciados de formas errada encontra-se em Mateus 12.
31-32. Muitas vezes eu ouvi estes versos pronunciados desta forma: Aquele que blasfemar contra o PAI
e contra o FILHO tem perdão. Isto é um erro gravíssimo, porque não está escrito que a blasfêmia contra
o PAI tem perdão, e sim, contra o FILHO do homem. Se alguém blasfemar contra o Pai estará blasfemando
contra o Espírito Santo, porque o Espírito Santo é o PAI, pois foi Ele quem gerou o Filho no ventre de
Maria (Mt 1.18, 21).
Ainda que muitos não aceitem, porém, para nós Unicistas, o Espírito Santo é o Pai, porque o
Filho foi gerado por Ele. Se o Filho foi gerado pelo Espírito Santo, com certeza Ele existia antes do Filho,
não é verdade? Então, como pode ser Ele (o Espírito Santo) a terceira pessoa da Trindade? Pense nisto.

16. QUESTIONÁRIOS AOS TRINITARIOS

1º - Por que Jesus orou? Pode um Deus orar a outro Deus sem perder a sua divindade?
Disse Jesus: “Deus meu, por que me desamparaste?” Pergunta-se: Pode uma pessoa da Trindade
abandonar a outra? Se pode, onde está à união desta tão bendita Trindade, quando são capazes de
esquecer-se uma das outras?
2º - Quem era o Pai de Jesus, à primeira ou a terceira pessoa da Trindade? Visto que Ele foi gerado pelo
Espírito Santo. Será que Ele teve dois pais? (Mt 1.18,20).
3º - No Velho Testamento diz que Jeová é o Senhor. No Novo diz ser Jesus, (At 10.36). Qual seria a
explicação dos trinos para isto, visto que não se pode servir a dois Senhores? (Mt 6.24), e eles servem a
três. E afinal, quem é o Verdadeiro Senhor, Jeová ou Jesus?
4º - Em uma ocasião os trinos dizem haver três Deuses, e em outras sobre um. Afinal são três ou um? (Jo
10.30).
5º - No Velho Testamento diz que todo joelho se dobrará diante de Jeová, (Is 45.23). No Novo diz ser
diante de Jesus, (Fl 2.10-11). Afinal, diante de quem se dobrarão os Joelhos?
6º - Quando João Batista batizava, ele mandava o povo invocar a Trindade ou o Nome de Jesus? (At 19.4).
7º - Quem além de João Batista viu a pomba ou ouviu aquela voz no batismo de Jesus?
8º - Se haviam no passado três Deuses na divindade, qual deles era o Verbo? E qual deles se manifestou
em carne?
9º - Onde está escrito que houve uma grande reunião no céu para que Jesus fosse enviado a terra?
10º - Para Paulo, quem foi crucificado foi o Senhor da glória, (1º Co 2.8), e o Senhor da glória é Jeová (Sl
24). Qual é a opinião dos trinos? Afinal, quem foi crucificado? Jeová ou Jesus? O Pai ou o Filho?
11º - Jesus disse: “O Pai é maior do que Eu”. Será que existe um Deus maior do que outro na Trindade?
12º - Jesus disse: “Só o Pai sabe a hora em que há de vir o Filho do homem”. Será que os Deuses da
Trindade guardam segredos um ao outro, mesmo sendo os três Deuses Divinos?
13º - Onde está escrito a palavra “Trindade” na Bíblia?
14º - O que os trinitarianos responderiam aos dicionários, quando eles firmam que: “Trindade é divindade
tríplice das religiões pagãs, toque de Ave-Maria e que foi designada por uma ordem religiosa”? E
que “TRINITÁRIO” é quem pertence a uma ordem religiosa.
15º - O primeiro mandamento é servir a um só Deus, (Mc 12.28-30). Será que os trinos servindo a três
guardam este mandamento?
16º - De Gênesis ao Apocalipse a Bíblia diz que há um só Deus. Onde existe apenas um versículo dizendo
que são três?

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A Unicidade e o Nome
17º - A Bíblia se refere a um Trono no céu para o Divino, (Ap 4.2). Onde estão os outros dois tronos, sendo,
um para segunda e terceira pessoa da Trindade?
18º - Onde está escrito que, quem blasfemar contra o Pai tem perdão?
19º - Qual das três pessoas da Trindade é o Primeiro e o Último? Qual dos três é o Alfa e o Ômega, e qual
dos três, é o Princípio e o Fim?
20º - Onde está escrito que Jesus é o Filho Eterno de Deus?
21º - Espírito não tem carne e nem ossos, como então Ele pode ser uma pessoa?
22º - A Bíblia diz que há um Único Deus. A palavra três e único não são contraditórias?
23º - Jesus disse: “Viremos e faremos nele morada”. De que maneira os trinos podem ter três pessoas
morando dentro deles?
24º - Encontramos na Bíblia milhares de pessoas batizadas em Nome de Jesus. Quantos “foram batizados
em nome da Trindade”?
25º - Paulo batizou em Nome de Jesus e disse: “Se alguém pregar outro evangelho que seja anátema”.
Qual é o evangelho anátema, é o que batiza em Nome de Jesus, ou o que batiza na Trindade? Visto Paulo
não ter batizado ninguém na Trindade.
26º - Paulo rebatizou um grupo de doze homens, que eram batizados no batismo de João. Será que Paulo
errou em rebatizá-los?
27º - Será que Pedro errou em batizar em Nome de Jesus conforme Atos 2.37-38? É bom lembrar que,
oito anos depois ele (Pedro) batizou os da casa de Cornélio no mesmo Nome. Caso ele tivesse errado,
não houve tempo de se corrigir?
28º - Os trinos dizem que os discípulos no ato do batismo usavam os títulos Pai, Filho e Espírito Santo.
Qual o livro, o Capitulo e versículo que se encontra registrado?
29º - Qual o nome do apóstolo, discípulo ou de quem quer que seja que batizou usando os títulos Pai,
Filho e Espírito Santo?
30º - Onde está ao menos uma só pessoa batizada com os títulos Pai, Filho e Espírito Santo?
31º - Os trinos afirmam que foi Jesus quem disse para batizar em Nome do Pai, do Filho e do Espírito
Santo. Foi Jesus ou Mateus, que escreveu o texto em Mateus 28.19? Como pode os trinos ter tanta certeza
de que Jesus mandou isto fazer, visto que cada discípulo escreveu de forma diferente? Você já conferiu?
Não? Será que não houve alguma adulteração nesse texto? Então confira.
32º - Quando Jesus orava, a que Pai Ele se dirigia? A primeira ou a terceira pessoa da Trindade, visto Ele
ter sido gerado pelo Espírito Santo?

17. DESCULPAS TRINITÁRIAS

1º - Muitos dizem que preferem ficar com que escreveu Mateus, de que usar a forma usada por Pedro em
Atos 2.38. Devemos lembrar que Jesus confiou as chaves dos céus a Pedro, e não a Mateus. E que não
foi somente Pedro que batizou em NOME de JESUS.
2º - Muitos dizem que, é mais seguro ter três Deuses de que ter um só. Que ignorância! O primeiro
mandamento a ser obedecido é crer que há UM SÓ DEUS (Êx 20.3; Mc 12.28,29,32). Devemos lembrar
que crer em mais de UM DEUS é idolatria.
3º - Dizem que a forma usada nos batismos, pelos apóstolos era repetindo as palavras Pai, Filho e Espírito
Santo. Pena que não podem provar na Bíblia - apenas dizem.
4º - Dizem que preferem ficar com as palavras de Jesus em Mateus 28.19, de que seguir os apóstolos.
Devemos lembrar que, quem escreveu Mateus 28.19, não foi Jesus, foi Mateus. Porventura você está
crendo em Mateus ou em Jesus? Pense nisto.
5º - Dizem que a doutrina do batismo em NOME de JESUS é tirada de versos isolados da Bíblia. Pelo que
podemos ver, não existe uma doutrina tão isolada, quanto o batismo na Trindade, segundo a teoria
trinitariana, pois se baseiam somente em Mateus 28.19. Onde há outro verso idêntico a este? Pelo que
vemos, este sim, segundo a teoria trinitariana, é um verso isolado.
6º - Dizem que Pedro errou no dia de Pentecoste. Se isto tivesse acontecido, ele teria muito tempo para
se corrigir, pois, oito anos depois, batizou os gentios na casa da Cornélio da mesma forma (At 10.48).
7º - Dizem que Pedro era inconfiável por ter negado a Jesus e errou. Se Pedro errou, por que Mateus não
o corrigiu? Visto que ele escreveu para batizar em NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Não o
corrigiu porque ele sabia que o NOME do Pai, do Filho e do Espírito Santo era JESUS.

PERGUNTAS:

1º - Em QUANTOS NOMES, e em QUANTOS SENHORES, deve ser feito o batismo?


RESP: Em Efésios 4.4-6 disse Paulo: “UM SÓ CORPO, UM SÓ ESPÍRITO... UM SÓ SENHOR, UMA
SÓ FÉ e UM SÓ BATISMO; UM SÓ DEUS e Pai de todos, o qual e sobre todos, e por todo em todos”.
CONCLUSÃO: Batismo feito em três Deuses, é anti-bíblico.

17
A Unicidade e o Nome
2º - Qual é o NOME deste Único Senhor?
RESP: JESUS. Ele é o Senhor de todos (At 10.36).

3º - O NOME oficial de Deus era conhecido no Velho Testamento?


RESP: NÃO. Vejam Êxodo Capítulo 6 no verso 3 que diz: “Eu apareci a Abraão, Isaque e Jacó, como
Deus Todo Poderoso, mas pelo meu NOME, Eu o Senhor, não lhes fui perfeitamente conhecido”.

4º - Quando foi revelado o NOME oficial de Deus?


RESP: Quando José intentou deixar Maria secretamente, o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e
disse-lhe: “José, não temas receber Maria tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito
Santo. Ela dará à luz a um Filho, e o seu NOME será JESUS, pois Ele salvará o povo de seus
pecados” (Mt 1.21).

5º - Por que o Filho veio com este NOME?


RESP. Veio para revelar o NOME do Pai, (O verdadeiro NOME de Deus). Vejam o que disse Jesus: “Eu
fiz o povo conhecer o teu NOME...” (Jo 17.26).

6º - Jesus é Pai?
RESP: Sim: Isaias 9.6, diz que ELE é Pai da ETERNIDADE. E o próprio Jesus disse: “Quem vê a Mim,
vê o Pai” (Jo 14.9). E disse mais: “Não vos deixarei órfão” (Jo 14.18).

7º - O Filho veio com o mesmo NOME do Pai?


RESP: SIM: Em João 5.43, disse Jesus: “Eu vim em NOME de Meu Pai...” “E Eu fiz o povo conhecer
o teu NOME.” (Jo 17.26).

8º - E o Espírito Santo, veio também com o mesmo NOME?


RESP: SIM: Em João 14.26, disse-lhes Jesus: “Mas aquEle Consolador que o Pai enviará em MEU
NOME, Ele vos ensinará todas as coisas...”.

9º - Então, o Pai, o Filho e o Espírito Santo têm o mesmo NOME?


RESP: SIM. Porque há UM SÓ NOME. Em Zacarias 14.9 diz: “E o Senhor será Rei em toda terra,
naquele dia um só será o Senhor e um só será o teu Nome.”

10º - Há quantas pessoas na Bíblia batizadas na TRINIDADE?


RESP: NENHUMA.

11º - Qual foi o apóstolo, ou quem quer que seja que batizou alguém usando as palavras, Pai, Filho,
Espírito Santo.
RESP: NENHUM.

12º - Quando foi que começou o batismo na TRINDADE?


RESP: Em um Concílio em Nicéia, no ano 325 dC., através da Igreja Católica, onde se reuniram trezentos
e dezoito Bispos, entre eles alguns Generais, onde transformaram esta doutrina em lei, sujeito a direitos e
deveres, onde obrigaram todas as religiões a obedecerem.

13º - O que quer dizer a palavra TRINDADE?


RESP: Veja em seu Dicionário, por certo está escrito. TRINDADE é: divindade tríplice nas religiões pagãs,
toque de ave-marias, designada por uma ordem religiosa.

14º - Foi o Espírito Santo que interpretou para os apóstolos, que o NOME do Pai, Filho e do Espírito Santo
era JESUS?
RESP: SIM. Veja em João 14.26 que diz: “...Ele vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de
tudo o que Eu tenho dito”.

15º - É blasfêmia dizer que o batismo em NOME de JESUS é errado?


RESP: SIM. Isto é dizer que, o Espírito Santo deu a interpretação de Mateus 28.19 errada. É dizer que Ele
não tem conhecimento, e isto é muito perigoso. Que seja todo homem mentiroso, mas o Espírito de Deus
Verdadeiro.

16º - Qual é a importância do NOME de JESUS no ato do Batismo?


RESP: Se não mencionarmos o NOME de JESUS no ato do batismo, este não tem validade algum, pois,
em Atos 10: 43 diz: “A ESTE dão testemunhos TODOS os profetas, de que todos os que nELE crêem

18
A Unicidade e o Nome
receberão o perdão dos pecados pelo SEU NOME.” Em 1º João 2.12 diz: “Filhinhos, escrevo-vos,
porque pelo SEU NOME vos são perdoados os pecados”. Os nossos pecados são apagados quando
somos batizados em SEU NOME.

17º - Não deveria ser três NOMES, um para o Pai, outro para o Filho, e outro para o Espírito Santo?
RESP: NÃO. Eu sou pai, sou filho, e tenho um espírito dentro de mim, mas não me chamo pai, filho, e nem
espírito, meu nome é Jeferson Silva.

18º - Onde foi realizado o primeiro batismo, cumprindo Mateus 28.19?


RESP: Em Atos 2.38. “...Disse Pedro: Arrependei-vos e cada um de vós, seja batizado em NOME do
SENHOR JESUS CRISTO, para perdão dos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”.

19º - Quantas pessoas foram batizadas naquele dia?


RESP: Quase três mil almas (At 2.41).

20º - Foi feito na TRINDADE?


RESP: NÃO. Todos foram batizados em NOME de JESUS (At 2.38). Leiam: “...Cada um de vós, seja
batizado, em NOME de JESUS ...”.

21º - Há alguém registrado na Bíblia, batizada na TRINDADE?


RESP: NÃO. Todos os batismos foram feitos em NOME de JESUS.

22º - O batismo em NOME de JESUS, não foi somente para os judeus?


RESP: NÃO. Em Jerusalém havia gente de todas as raças e nações (At 2.5-11).

23º - E o batismo de João, foi feito também em NOME de JESUS?


RESP: De certa forma sim. Vejam (At 19.3). “Respondeu-lhes Paulo: “João batizou com o batismo de
arrependimento, dizendo ao povo que cressem no que após ele havia de vir, isto é; em JESUS
CRISTO”. Observem:

24º - João mandava o povo descer as águas crendo, invocando um NOME. Que NOME? Será que era
a TRINDADE?
RESP: NÃO. JESUS.

25º - Além de João, quais os outros batismos que foram realizados em NOME de JESUS?
RESP: TODOS. Em Atos 2.38, foi realizado o primeiro batismo, após a ascensão de Cristo. Este foi
realizado em NOME de JESUS, Leiam: E disse Pedro: “...Cada um de vós, seja batizado em NOME de
JESUS CRISTO...”. Além de João, e o batismo realizado em Atos 2.38, todos os demais, foram realizados
em NOME de JESUS.

26º - Quando foi realizado o primeiro batismo, Mateus estava lá?


RESP: SIM. Em Atos 2.14 diz: “Pedro, porém, pondo-se em pé com os ONZE...”. Mateus fazia parte
deste grupo. E no verso 37 a pergunta foi também para Mateus, guando perguntaram o que deveriam
fazer, vejam: “E, ouvindo eles compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e OS
DEMAIS apóstolos”.

27º - Por que Jesus orou? Pode um Deus orar a outro Deus sem perder a sua divindade?

28º - Quando Jesus disse: “Deus meu, por que me desamparaste?”. Pergunto: Pode uma pessoa da
Trindade abandonar outra? Onde está a união desta tão bendita Trindade, quando são capazes de
esquecerem uma das outras?

29º - Quem era o Pai de Jesus, à Primeira, ou a Terceira pessoa da Trindade? Visto que Ele foi gerado
pelo Espírito Santo. Será que Ele teve dois pais? (Mt 1.20).

30º - No Velho Testamento diz que Jeová é o Senhor. No Novo diz que é Jesus. (At 10.36). Qual seria a
explicação dos trinitarianos, visto que não se pode servir a dois Senhores. (Mt 6.24).

31º - Em uma ocasião os trinitarianos pregam sobre três Deuses, e em outras sobre um. Afinal são três ou
um? (Jo 10.30).

32º - No Velho Testamento diz que todo joelho se dobrará diante de Jeová (Is 45.23). No Novo diz ser
diante de Jesus (Fl 2.10-11). Afinal diante de quem se dobrará os Joelhos?

19
A Unicidade e o Nome
33º - Quem além de João Batista viu ou ouviu aquela voz e a pomba quando Jesus foi batizado, visto João
ter revelado o que aconteceu somente no dia seguinte? (Jo 1.29).

34º - Onde está escrito que houve uma grande reunião no céu para que Jesus fosse enviado a terra?

18. CHAVE PARA MELHOR COMPREENDER O MISTÉRIO DO DEUS-CRISTO

Para melhor compreensão do mistério do DEUS-CRISTO e da Unicidade é preciso:

1. Observar as palavras escritas no singular, tais como: E disse; Eu; o Senhor; Criei; Estarei; Falarei;
Estou; Desci; Desceu; etc.
2. Verificar as palavras escritas no plural e observar se elas foram escritas de formas, figuradas;
alegóricas; funções; atributos; metafóricas; simbólicas; parábolas; etc.
3. Ter sempre em mente as duas Naturezas: humana e Divina, pois elas respondem a qualquer pergunta.
4. É muito importante examinar texto e contexto para que se tirem todas as dúvidas.
5. Nunca se deve basear somente em um versículo.

Usaremos como exemplo a passagem referente a Torre de Babel, descrita em Gênesis 11.
Lendo dos versos 5 ao 9, seguindo as regras do item 1 deste artigo, iremos encontrar a singularidade de
Deus dentro de todo texto. Veja o verso 5: “Então DESCEU (singular) O SENHOR (singular) para VER...
(singular)”. Verso 8: “Assim diz O SENHOR (singular) os ESPALHOU... (singular)”. Verso 9: “...Ali
CONFUNDIU (singular) O SENHOR a língua... (singular)... e dali os ESPALHOU (singular) O SENHOR...”
(singular).
Não se pode basear apenas no verso 7 como fazem os trinos para tentar provar algo que não
existe. Os exemplos dados de como estudar a Palavra de Deus para melhor compreensão do mistério de
Deus-Cristo, devem ser usados nos textos que requerem pluralidade nas Escrituras. Fazendo assim, você
verá a Unicidade em toda Bíblia.
Nunca se deve esquecer, de que Deus sempre andou acompanhado de seus anjos. Assim sendo,
os plurais na maioria das vezes se referem a eles. E em alguns casos se refere aos atributos, funções,
tesouros internos, entre outros.

19. QUANTOS DEUSES EXISTEM?

Veja o que diz o próprio Deus em Deuteronômio 6.1-5: Nesta passagem, Ele (o Senhor) esclarece
tudo a respeito. No verso 4, assim Ele diz: “...Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus, é o ÚNICO
SENHOR...”. Único se refere a um. Único não pode ser dois, três ou mais.
Crer que Deus é ÚNICO é mandamento dado pelo próprio Deus e que deve ser ensinado e
obedecido. Vejam o verso 1 que assim diz: Estes MANDAMENTOS, estatutos e juízos sejam ensinados.
O verso 2 diz que devem ser guardados para temor ao Senhor. No verso três o Senhor adverte: “...Ouvem
e atentam para que sejam na terra que mana leite e mel bem sucedidos...”. No verso 4 assim diz o
Senhor: “...Ouve, Israel (Igreja), o Senhor nosso Deus, É O ÚNICO SENHOR...”. No verso 5, diz que
este Senhor deve ser amado de todo o coração, alma e poder.
Em Êxodo 20.3 o Senhor Deus disse bem claro: “...Não terás outros Deuses diante de Mim”.
Os mandamentos e as ordens dadas por Deus devem ser obedecidos, pois todos devem saber e crer
que há somente UM Deus, pois até os demônios sabem e estremecem, (Tg 2.19).
Você sabe quem implantou essa doutrina de três Deuses na divindade? Foram 318 Bispos no
Concílio de Nicéia no ano 325 depois de Cristo. Quando esta doutrina foi lançada, a transformaram em lei,
sujeito a direito e deveres, obrigando todas as religiões obedecer a esta falsa doutrina, a qual tem
contaminado os religiosos do mundo inteiro até os dias de hoje.
A Palavra de Deus nos mostra claramente que há UM SÓ DEUS. Vejam em Isaías 43.10-13,
“...Antes de Mim, nenhum Deus se formou e depois de Mim, nenhum outro haverá. Eu Sou o Senhor
e fora de Mim não há Salvador..., Eu Sou Deus”, “...Antes que formasse o dia, Eu Sou...”. Isaías 44.6
diz: “...Eu Sou o Primeiro e o Último e fora de Mim, não há Deus”. E no verso 8 diz: “...Não há outra
Rocha (Deus) que Eu conheça”. Como se pode ver, nem Deus conhece outro Deus.
Vejam outras referências que também mostram a Unicidade de Deus em Isaías 45. 5,7,12,14,18-
23, etc. Creio que os versos mencionados sejam suficientes para não deixar nenhuma dúvida da existência
de UM ÚNICO DEUS, pois foi o próprio Deus que disse: “Não há outro Deus”. Pergunto: Onde estão os
três Deuses na divindade nos versos mencionados?

20
A Unicidade e o Nome
20. PRIMEIRO MANDAMENTO DE DEUS

O que é mandamento? Mandamento é ação de mandar; é cada um dos preceitos do Decálogo. O


que é Decálogo? São os dez mandamentos designados por Deus. Cada artigo determinado em uma Regra
de Fé, ou em um Estatuto, se torna mandamento a ser obedecido. Todos os mandamentos sejam eles
instituídos pelo ser humano, ou por ordem Divina, a obediência a eles se torna obrigatórios. Se a
obediência aos mandamentos instituídos por seres humanos é obrigatória, imagine os instituídos por Deus.
Não vamos aqui nos estender dentro de cada um dos mandamentos do Decálogo, pois, este não
é o objetivo deste estudo. O objetivo deste estudo é fazer conhecido o primeiro mandamento dado por
Deus. Pois, este mandamento tem passado despercebido daqueles que se dizem Teólogos, Bacharéis,
Filósofos e os que se dizem doutores no assunto.
É de responsabilidade dos líderes religiosos ensinarem a Bíblia corretamente, porque Deus
cobrará de cada um, pelos ensinamentos errados.
O objetivo deste é destacar um mandamento dado por Deus, cujo mandamento tem passado
despercebido, não ensinado e nem obedecido pela maioria, pois, estes ensinam a crença em três Deuses,
mandamento este, formado no Concílio de Nicéia, por 318 Bispos.
Qual é o primeiro mandamento dado por Deus? O primeiro mandamento é: “Ouve Israel,
(pastores), o Senhor nosso Deus é o ÚNICO SENHOR.” (Dt 6.4). Deve-se saber que único é único, e
único é um. Um não pode ser três, e três não pode ser um, concorda? Essa matemática de três ser um,
ou um ser três, só cabe na cabeça de trinitários. Como pode um, mais um, e mais um, ser igual a um? Por
mais esforço que se faça, não dá para entender essa matemática.
Não há dúvida, o primeiro mandamento de Deus é ser Unicista, isto é, crer na existência de um
só Deus na divindade.
Em Êxodo 20.3; Dt 6.1-4; Mc 12.28-30, não deixam nenhuma dúvida, pois eles afirmam e
confirmam claramente a respeito do assunto. Ao escrever os dez mandamentos em tábuas de pedra, o
Senhor inicia dizendo: não terás outros Deuses diante de Mim Ex 20.3. E em Deuteronômio 6. 4, assim
diz: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus, é o Único Senhor”. Crer em mais de um Deus é idolatria. Se
houvesse mais de um Deus na divindade com certeza o Senhor teria dito: Ouve Israel, vocês têm que
servirem e obedecerem a três Senhores (Deuses) e não somente um.
O que foi dito no Velho Testamento pelo Senhor, foi confirmado por Jesus no Novo em Marcos
12.28-32, quando um escriba lhe perguntou no verso 28: “...Qual é o primeiro mandamento de todos
os mandamentos?” A resposta de Jesus no verso 29 foi: “O primeiro de todos os mandamentos é:
Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus, é o Único Senhor”. O verso 30 continua Jesus a confirmar a
existência de um Único Deus, pois Ele fala que devemos amar este Deus de forma singular e não no plural.
Veja: “Amarás, pois, ao SENHOR TEU DEUS de todo o teu coração, e de toda tua alma, e de todo a
seu entendimento, e de todas as tuas forças, este é o primeiro mandamento”. Observem: Jesus não
disse, amarás, pois, aos três Senhores Deuses, (plural) mas, amarás ao Senhor teu Deus (singular).
No verso 32 o escriba disse a Jesus: “Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus,
e não há outro além d’Ele”.
No verso 33, o escriba, baseado na resposta de Jesus, continua a falar de Deus singularmente
dizendo: “...Devemos AMÁ-LO de todo coração...”. Observem: Ele não disse amá-los, (plural) mas sim:
amá-lo (singular). Não há nenhuma dúvida: O primeiro mandamento de Deus a ser obedecido é crer que
Ele é Único Soberano na divindade.
Nós não encontramos na Bíblia nenhum versículo dizendo que há três Deuses, ou três pessoas
na divindade. De Gênesis ao Apocalipse a Palavra de Deus nos mostra claramente um. Vejam em Isaías
43.10-13, “...antes de Mim, nenhum deus se formou e depois de Mim, nenhum outro haverá. Eu Sou
o Senhor e fora de Mim não há Salvador... Eu Sou Deus... antes que formasse o dia, Eu Sou...”.
Vejam bem, Isaías 44 6 diz: “...Eu Sou o Primeiro e o Último e fora de Mim, não há Deus”.
Leiam ainda em Isaías 45.5,7,14,18 e 22 e referências. Creio que estes versos são suficientes
para não deixar dúvida alguma da existência de somente um Único Deus na divindade. Pois foi o próprio
Deus que disse: “Não há outro deus”.
O que você prefere? Crer, ensinar e obedecer ao primeiro mandamento dado por Deus, ou
continuar crendo, ensinando e obedecendo a Trindade? Você prefere dar crédito a Deus ou a uma doutrina
criada por 318 Bispos da Igreja Católica? Faça sua escolha, você tem esse direito por ter livre arbítrio.
Mas, saiba de uma coisa, Deus vai cobrar muito caro por isso. Crer em mais de um Deus é idolatria, e os
idolatras não herdam o reino dos céus.

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A Unicidade e o Nome
21. JEOVÁ DO VELHO TESTAMENTO É O MESMO JESUS DO NOVO - COMPARE:

JEOVÁ JESUS
Diante de Mim (Jeová) se dobrará todo joelho (Is Diante de Jesus se dobrará todo joelho (Fl
45.23). 2.10).
Por Mim (Jeová) jurará toda língua (Is 45.23). Por Jesus Jurará toda língua (Fl 2.10).
Jesus disse: Se não credes que Eu Sou,
Jeová, o Eu Sou o que Sou (Êx 3.14). morrereis em vossos pecados (Jo 8.40).
Eu (Jeová) serei o seu Deus (Gn 17.8). Jesus é nosso Deus (Ap 21.7).
Jeová, Senhor Glória (Sl 24). Jesus, Senhor da Glória (1º Co 2. 8).
Jeová, o Primeiro e o Último (Is 41.4; 44.64). Jesus, o Primeiro e o Último (Ap 1.8; 22.13).

Jeová, Emanuel (Is 7.14). Jesus, Emanuel (Mt 1.22-23).


Jeová, Criador (Gn 1.1). Jesus, Criador (Jo 1.10).
Jeová, Pastor (Sl 23). Jesus, Pastor (Jo 10. 8-12).
Jeová, Redentor e Salvador (Is 43.3; 44.6; 45.21; Jesus, Redentor e Salvador (Lc 2.10-11; Jo
49.26; Sl 78.35). 4.42; Fl 3.10; Jd 25).
Jeová, Senhor (Ex 15.2; Dt 6.4; Zc 14.9). Jesus, Senhor (Lc 2.46,49; At 10.36).
Jeová, Rei (Sl 47; Is 43.10,15; Zc 14.8). Jesus, Rei (Mt 2.1,6; Jo 18.37; 1° Tm 6.16).
Jeová, Rocha (Dt 32.4; 2° Sm 22.32; Sl 18.2). Jesus, Rocha Mt 16.18; 1° Co 10.4; Ef 2.20).
Jeová, Salvação (Êx 15.2; Sl 118.14; Is 12.2). Jesus, Salvação (Lc 2.9.30; At 4.12).
Jeová Virá (Sl 50.3,5; Zc 14.4.5). Jesus, Virá (Mt 25.31; 1° Ts 4.16; Tt 2.13).
Jeová, Verbo (Jo 1.1). Jesus, Verbo (Jo 1.1).
Jeová, Verdade (Dt 32.4; Jr 10.10). Jesus, Verdade (Jo 14.6; 16.13; 17.17).

Conclusão: JEOVÁ do Velho Testamento é o mesmo JESUS do Novo, sem dúvida.

22. O QUE REPRESENTA A PALAVRA OU O TERMO “DEUS”

A palavra “Deus” significa “Poder”. Também se refere a algo (objeto) de adoração. Este termo não
se refere especificamente a uma pessoa. Exemplo: Alguns adoram como deus o sol, outros a lua, outros
imagens de escultura, e outros animais, entre outros. Estes não são pessoas, porém, não deixam de ser
deuses, por se tornarem objeto de adoração. Qualquer objeto de adoração, ou seja, aquilo que é adorado
se torna um deus.
Por ser adorado por muitos, a Bíblia diz que o Diabo também é um deus. Vamos citar 2° Co 4.4,
para confirmar o que estamos dizendo: “Nos quais o deus (Diabo) deste século cegou os
entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de
Cristo, que é a imagem de Deus”.
Deus em sua divindade significa “Poder”. Para confirmar isso, vamos citar Mateus 26.64, que
assim diz: “Disse-lhes Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem
assentado à direita do PODER (Deus) e vindo sobre as nuvens do céu”.
Em certas traduções, os tradutores usam o termo “a direita do Todo-Poderoso”.
O que é Poder: Poder é dispor de força e de autoridade total; é força física e moral, influência e
soberania absoluta em tudo.
Para melhor definir “Deus”, vamos usar alguns recursos do Dicionário John D. Davis:
DEUS: Nome da suprema divindade que os homens invocam e adoram. A palavra grega que em
o Novo Testamento traduz o objeto de adoração, é Espírito. A palavra hebraica do Antigo Testamento que
por sua vez, representa esta idéia, leva-nos a pesar na força geradora de todas as coisas.
Nos lábios cristãos, portanto, a palavra Deus designa fundamentalmente o Espírito poderoso que
é adorado, e cujo auxilio invocamos. A idéia primária a respeito de Deus, em que se resume a palavra
deísmo, é o produto da revelação que Deus fez a si mesmo à humanidade no plano da Natureza. As
verdades que esta revelação envolve, são continuamente reiteradas nas Escrituras, enriquecidas e
aprofundadas nelas; porém, essas verdades não pressupõem a revelação fundamental de que se ocupa
às Escrituras a grande revelação da graça de Deus para com os pecadores.

22
A Unicidade e o Nome
Os planos da Natureza nos ensinam somente que Deus necessariamente é, e o que, em virtude
de seus atributos essenciais, Ele pode fazer. “Somente uma revelação especial poderia assegurar-nos o
seu infinito amor libertando-nos das culpas, tirando-nos da miséria e abençoando-nos com a dulcíssima
comunhão com Ele”.
Diante do que acabamos de ler, podemos tirar conclusões que nos enriquecem e nos esclarecem
sobre Deus e suas revelações.

23. JESUS CONFIRMA O QUE FOI DITO POR JEOVÁ NO VELHO TESTAMENTO - HÁ UM SÓ
DEUS

Aprendemos no Velho Testamento por meio dos profetas, que existe somente UM Deus, sendo
isto confirmado pela própria boca do Senhor Jeová.
Veremos o que diz o Novo Testamento, se ele confirma ou não a existência de UM só Deus, como
no Velho Testamento, e se os apóstolos criam ou não na existência de outros Deuses.
No Velho Testamento, assim disse o Senhor Jeová (Deus): “...Ouve, Israel, (igreja) o Senhor
nosso Deus, É O ÚNICO SENHOR”.
Em Marcos 12.29, no Novo Testamento, Jesus confirma exatamente o que disse Jeová no Velho
Testamento, dizendo as mesmas palavras: O primeiro mandamento a ser guardado é este: “OUVE,
ISRAEL, O SENHOR NOSSO DEUS, É O ÚNICO SENHOR”.
Se no Velho Testamento e no Novo afirmam haver UM ÚNICO SENHOR, e Jesus diz que este é
o primeiro mandamento que se deve guardar, então, se há mais de UM Senhor (Deus) como muitos
afirmam a Bíblia entra em contradição.
Cremos que a Bíblia não pode contradizer-se, pois ela é a infalível Palavra de Deus, e de acordo
com ela, o primeiro mandamento de Deus é ser Unicista, pois Ele disse: “...HÁ UM SÓ SENHOR”.
Quem é este Senhor? Este Senhor é o Verbo que se fez carne e habitou entre os homens, (Jo
1.1,14; 1° Tm 3.16). Ele é o Emanuel, que traduzido é Deus conosco (Jesus), (Mt 1.23).
Vejam o que disse Jesus: “...Eu serei o seu Deus e ele será o meu Filho”, (Ap 21.7).
“...Ele “Jesus”, é o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna”, (1º Jo 5.20).

24. OS DISCÍPULOS CRIAM EM UM SÓ DEUS?

• Eles chamavam Jesus de Deus e Ele consentia, porque Ele era Deus manifestado na carne, (1° Tm
3.16).
• Tomé O chamou de Deus dizendo: “...Senhor meu, e Deus meu!” (Jo 20.28). Se Ele (Jesus) não
fosse Deus, com certeza Ele teria repreendido a Tomé, concorda?
• Maria reconheceu que Jesus segundo a carne era seu Filho, isto é, em sua Natureza humana. Porém,
em sua Natureza Divina, Ele era também o seu Deus e Salvador, vejam isto em Lucas 1. 46-47.
• Vejam o que Paulo disse: “Tendo conhecido a Deus (Jesus), não o glorificaram como Deus...”,
(Rm 1.21).
• Disse mais: “...Ele (Jesus) é Deus bendito eternamente. Amém!” (Rm 9.5).
• E mais: A um só Deus (1º Co 8.4; Gl 3.20; Ef 4.6; 1º Tm 1.17).
• E disse também: “Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo para consigo...”, (2º Co 5.19).
Neste verso, vemos a Natureza Divina que é Deus, fundida com a Natureza humana, formando um só
corpo.
• Paulo disse mais: “Ora, o medianeiro não é de um só, mas Deus é UM”. (Gl 3.20).
• Em Efésios 4.6, ele afirma: “Há UM só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos e em todos”.
• Em 2º Tessalonicenses 2.16 ele afirma: “E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Deus e
Pai...”.
• Vejam o que Judas escreveu no verso 4 e 25: “...E negam a DEUS, ÚNICO DOMINADOR E SENHOR
NOSSO, JESUS CRISTO”.

Paulo em sua carta aos Efésios deixa isto bem claro, quando ele diz: “Procurando guardar a
unidade do Espírito pelo vínculo da paz; há um só Corpo e um só Espírito, como também fostes
chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé e um só batismo; um
só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos. (Ef 4.3-6).
Veja mais:
• Cristo é o Senhor dos vivos e dos mortos (Rm 14.9).
• O Senhor é Espírito (2º Co 3.17).
• João disse que Jesus é o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna (1º Jo 5.20).
• E que há um trono no céu e um assentado sobre ele (Ap 4.2).
• Pedro disse que Jesus é o Senhor de todos (At 10.36).
23
A Unicidade e o Nome
Como podemos ver, os discípulos eram todos Unicistas, assim como todos os profetas do Velho
Testamento e também o próprio Deus. Vejam o que Ele diz: “Eu Sou o Primeiro e o Último, o Princípio
e o Fim, o que Era, o que É que há de vir o Todo-Poderoso”, (Ap 1.8). “Há outro Deus além de mim?
Não, não há outra Rocha (Deus) que Eu conheça, (Is 44.8). “Eu mato, Eu faço viver, Eu firo e Eu
saro, e ninguém há que escape de minhas mãos”, (Dt 32.39). “Eu Sou Deus e não há outro”, (Is
45.6).
São inúmeros os textos que provam a Unicidade de Deus. Se fossemos citar todos, precisaríamos
de um livro do tamanho de uma Bíblia, porque de Gêneses a Apocalipses só encontramos um Deus.
Nem Deus conhece outro Deus, (Is 44.8). Se Deus não conhece outro Deus além d’Ele, como
pode os trinos terem conhecimento de três?

25. HÁ TRÊS SENHORES NA DIVINDADE?

Em primeiro lugar precisamos saber o que significa, ou, o que quer dizer a palavra senhor. Senhor
é um título dado a possuidor de Estado, lugar, dono de escravos, pai de filhos, etc.
Abraão, por exemplo, era chamado de pai das nações (Gn 17.5). Também era chamado de senhor
por possuir muitos escravos (Gn 17.12).
Apesar de no mundo existirem milhares de senhores, Jesus é o Senhor de todos (At 10.36; 1°
Tm 6.14-15).
Os homens tomaram para si este título para adquirir honra, mas, esta honra pertence a Deus (1º
Co 8.5).

É possível servir a mais de um Senhor ao mesmo tempo? Não. Jesus disse que ninguém pode
servir a dois senhores, porque há de odiar a um e agradar a outro (Mt 6.24; Lc 16.13).
Se Jesus disse que um servo não pode servir a dois senhores, imagine três!
Então, quantos Senhores existem na divindade? Será que são três? A Bíblia diz que não.
Então, como se explica: O Velho Testamento diz que Jeová é o Senhor. Vejam o que disse Jacó:
“...Na verdade o Senhor estava neste lugar e eu não sabia” (Gn 28.16).
No Novo Testamento, como já lemos, diz que Jesus é o Senhor de todos (At 10.36).
Também encontramos a Bíblia dizendo que o Espírito Santo é Senhor (2º Co 3.17).
Como podemos entender este mistério, já que não se pode servir a dois, ou mais senhores, tendo
em vista que o Pai é Senhor, o Filho é Senhor e o Espírito é Senhor?
A resposta é muito simples: Pai, Filho, Espírito Santo, não se referem a três Senhores, ou Deuses,
e sim, são três títulos, ou funções dadas a um só Senhor que tem um Nome, e este Nome é Jesus Cristo
(At 4.12).
Será que os discípulos criam que Jesus era este Senhor? Sim. Eles sabiam e criam, pois ouviram
esta confirmação dos próprios lábios de Jesus que disse: “Vós me chamais de Mestre e Senhor, e dizes
bem, porque Eu Sou”.
Veja o que disse o discípulo amado do Senhor: “...É o Senhor...” (Jo 21.7).
Em Mateus 26.22 os discípulos O chamavam de Senhor.
Na verdade, Jesus é Senhor até do sábado (Mc 2.28). Por que Ele é Senhor do sábado? Ora, foi
Ele quem o criou. Mas como? Jesus em sua Natureza Divina existe muito antes do sábado ser criado,
porque Ele é Eterno e Pai da Eternidade.
Jesus em sua Natureza humana nasceu em Belém, mas, em sua Natureza Divina, disse: “...Antes
que Abraão existisse, Eu Sou” (Jo 8.57-58).
E disse também: “Se me chamas Senhor, façam o que Eu digo” (Lc 6.46). Disse mais: “...Ouve
Israel, o Senhor nosso Deus, é o Único Senhor” (Mc 12.29), Tomé disse: “...Senhor meu, e Deus
meu!” (Jo 20.28). Paulo disse: “Quem és Tu Senhor? Jesus disse: “Eu Sou Jesus, a quem tu
persegues” (At 9.5).
Em sua carta aos Romanos, disse Paulo: “Não há diferença entre um povo e outro, porque um
mesmo é o Senhor de todos”. “Jesus é o Senhor tanto dos mortos quanto dos vivos” (Rm 14.9). “O
segundo homem, o Senhor, é do céu” (1º Co 5.47). “Há um só Senhor” (Ef 4.5), assim disse Paulo.
Não pode haver dúvida, Jesus é o ÚNICO SENHOR.
Para os que não aceitam ser Jesus o ÚNICO SENHOR, deixo Judas 4 como advertência:
“Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens
ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, ÚNICO dominador e Senhor
nosso, Jesus Cristo.”
As palavras, Senhor, Pai, Filho, Espírito Santo, Deus, Todo-Poderoso, Conselheiro, Rei dos Reis,
Jeová, não os faz pessoas distintas, são títulos que identificam o Nome de um Deus que se chama Jesus
Cristo.

24
A Unicidade e o Nome
Não há três Senhores na divindade e nem três nomes, e sim, um só Senhor com apenas um Nome
(Zc 14.9; Ef 4.5).

26. HÁ UM SÓ DEUS, ASSIM DIZ A BÍBLIA: “EU SOU O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O
FIM, O PRIMEIRO E O ÚLTIMO”

Crer em três Deuses na divindade é ante-bíblico e idolatria. Veja o que disse o Senhor: “EU SOU
O ALFA E O ÔMEGA, O PRINCÍPIO E O FIM, O PRIMEIRO E O ÚLTIMO”. Alfa é a primeira letra do
alfabeto Grego, e Ômega a última. Assim sendo, não podem existir três Deuses na divindade, porque
Jesus é o Primeiro e o Último, o Princípio e o Fim, o Alfa e o Ômega.
Para confirmar o que estamos dizendo, vamos ler a Palavra em Isaías 44.6, onde assim diz o
Senhor, o Rei de Israel: “...Eu Sou o Primeiro e o Último e fora de Mim não há Deus”.
O que disse o Senhor no Velho Testamento se confirma no que disse Jesus no Novo em
Apocalipse 1.8: “Eu Sou o Alfa e o Ômega o Princípio e o Fim, diz o Senhor, o que É, o que Era, e o
que Há de vir, o Todo-Poderoso”.
Este pequeno estudo serve também como prova de que Jeová do Velho Testamento é o mesmo
Jesus do Novo, pois ambos afirmam ser o Alfa e Ômega, o Primeiro e o Último. Caso contrário há uma
contradição, ou um querendo usurpar o lugar do outro.
A Bíblia de Gênesis ao Apocalipse afirma haver um Único Deus. Leia estes textos:
Em Isaías 43.10-13, “...Antes de Mim, nenhum deus se formou e depois de Mim, nenhum
outro haverá. Eu Sou o Senhor e fora de Mim não há Salvador... Eu Sou Deus... Antes que formasse
o dia, Eu Sou...”. Isaías 44.6 diz: “...Eu Sou o Primeiro e o Último e fora de Mim, não há Deus”.
Leiam ainda Isaías 45. 5,7,14,18 e 22, etc.
Creio que estes versos são suficientes para não deixar nenhuma dúvida sobre a existência de um
Único Deus na divindade. Pois foi o próprio Deus que disse: “Não há outro deus”.

O que se deve fazer? Crer no que disse o Senhor Deus ou nas teorias humanas? O melhor que
se tem a fazer é crer em Deus, sem dúvida.

27. OS ANJOS SEMPRE ANDARAM AO REDOR DE DEUS E QUANTOS SERES HAVIA NA


CRIAÇÃO DO MUNDO E TUDO QUE NO MUNDO HÁ?

Esta pergunta, quantos seres havia na criação do mundo e tudo que nele há, é impossível de ser
respondida por um ser humano, pois, além de Deus, havia milhões de anjos presentes. Os anjos sempre
estavam presentes ao lado de Deus. Veja em 2º Crônicas, 18.18, o que disse Acabe: “Eu vi o Senhor
assentado no seu trono, e todo o seu Exército Celestial a sua mão direita e a sua mão esquerda”.
Em Daniel 7.10, diz que ele (Daniel), viu em uma visão milhões e milhões de anjos ao lado de Deus. Em
Hebreus 12.22, fala de milhares de anjos. Em 2º Samuel 6.2 disse Davi: “...O Senhor dos Exércitos se
assenta entre os Querubins”.
No Capítulo 22 verso 11 do mesmo livro diz: “O Senhor se assentou sobre as asas de um
Querubim, e voou sobre as asas do vento”. Na oração de Ezequias em 2º Reis 19.15, diz: “...O Senhor
de Israel que habita entre os Querubins e resplandece”. No Salmo 80.1 diz: “...Tu que se assenta
entre os Querubins e resplandece”. No Capítulo 99 verso 1 de Salmos diz: “O Senhor reina, tremam
as nações: Ele está entronizado entre os Querubins, comova-se a terra”.
Em Isaías 6.1-8, encontramos novamente o Senhor acompanhado dos Serafins. Observe o verso
2 que diz: “Os Serafins estavam acima d’Ele”.
Como podemos ver, Deus estava sempre acompanhado dos seus Exércitos Celestiais.
Na criação do mundo e tudo o que nele há, não foi diferente.
Em Jó 38, temos uma linda passagem que descreve o ato criador. O verso 7 diz que os filhos
(anjos) de Deus aplaudiam e se rejubilavam a cada obra criada por Deus. Quando o Senhor dizia, haja
luz, expansão, separação entre águas, etc., os filhos de Deus que eram os anjos aplaudiam o Senhor, (Jó
38.7).
Creio que estes versos sejam o suficiente para não deixar nenhuma dúvida de que Deus estava
sempre acompanhado de seus anjos, Querubins e Serafins, e com certeza, na criação do homem não foi
diferente.
Quando Deus criou o homem e tudo o que no mundo há, os anjos já haviam sido criados, pois,
Adão e Eva foram tentados por Lúcifer que anteriormente era um anjo de luz que havia sido expulso do
céu.
Em Gênesis 3.22-24, encontramos Deus conversando com os seus Querubins, dizendo: “Eis que
o homem é como um de nós...”. Logo após ter Deus expulsado o homem do jardim, disse a eles que
guardassem o caminho da árvore da vida.

25
A Unicidade e o Nome
Eles foram criados para obedecer às ordens de Deus. Vejam Salmo 103.20 que diz: “Bendizei ao
Senhor todos os seus anjos, magníficos em poder, que executa as suas ordens, e lhe obedeceis à
voz de sua Palavra”.
Toda criação foi obra de UM SÓ DEUS. Vejam Isaías 45.7 que diz: “EU FORMO a luz, e CRIO as
trevas, EU FAÇO a paz, e CRIO o mal, EU O SENHOR, FAÇO todas as coisas”. No verso 18 diz:
“Assim diz O SENHOR que CRIOU os céus, O DEUS que CRIOU a terra e a FEZ e ESTABELECEU;
não a CRIOU vazia, mas para ser habitada: EU SOU O SENHOR e não há outro”. Em Isaías 44.24,
diz: “Assim diz O SENHOR, que te FORMOU, desde o ventre materno, EU SOU O SENHOR que FAÇO
todas as coisas, que ESTENDO os céus e espraio a terra por MIM mesmo”. Em Isaías 42.5 diz:
“Assim DIZ DEUS O SENHOR, que CRIOU os céus e os ESTENDEU e FORMOU a terra e tudo quanto
ela produz”. Resta-me perguntar: Onde estão três Deuses na criação da terra e tudo que nela há? Na
verdade, há Um só DEUS, vejam ainda em Êxodo 20.3, que diz: “Não terás outros Deuses diante de
MIM”. Em Isaías 44.6 assim diz: “...EU SOU O PRIMEIRO e O ÚLTIMO, fora de MIM (singular) não há
DEUS”. Em Isaías 45 verso 5 diz: “EU (singular) SOU O SENHOR, e não há outro”.
Em Deuteronômio 32.39, diz: “Vede agora que EU SOU e NENHUM Deus há comigo, EU mato,
EU FAÇO viver, EU firo e EU saro e ninguém há que escape das MINHAS mãos”.
Em Isaías 44.8, o Senhor faz uma pergunta, e Ele mesmo responde: “...Há outro Deus além de
MIM? Não, não há outra Rocha (Deus) que EU conheça”.
Como podemos ver, há somente UM DEUS sem dúvida.
Até os demônios sabem que há somente um Deus.

28. QUANTOS DEUSES HAVIA NA CRIAÇÃO DO HOMEM?

O ser humano é obra de um Único Deus. Vamos ler Gêneses 1.27 com muita atenção: “E CRIOU
DEUS (singular), O HOMEM A SUA IMAGEM (singular), a imagem DE DEUS (singular) o CRIOU
(singular), macho e fêmea os CRIOU (singular). Pergunta-se: No verso 27, onde está a presença dos
outros dois Deuses?
Vamos ler ainda o Capítulo 2 versos 7 e 8 de Gênesis com muita atenção que diz: “Então
FORMOU (singular), O (singular), SENHOR DEUS (singular), o homem do pó da terra, e SOPROU
(singular), nas narinas o fôlego de vida...”. No verso 8 diz: “E PLANTOU (singular), O (singular),
SENHOR (singular), um jardim no Éden...”.
Volto a perguntar: Onde estão os outros dois Deuses?
Vejam ainda em Isaías 45.12 que diz: “...EU (singular), CRIEI (singular), NELA O HOMEM...”.
No Capítulo 63 verso 16 diz assim: “...TU (singular), és nosso PAI, ainda que Abraão não nos
conhece, e Israel não nos reconhece, TU (singular), és o nosso PAI...”. Em Malaquias 2.10 diz: “Não
temos nós UM (singular), mesmo PAI? Não nos CRIOU (singular), UM (singular), mesmo DEUS?”.
Não há dúvida, a criação do homem foi obra de somente um Deus, pois não encontramos um só
versículo na Bíblia dizendo que havia três Deuses, e sim apenas um.

29. QUANTOS DEUSES HAVIA NA CRIAÇÃO DA MULHER?

Será que na criação da mulher havia mais de UM DEUS? Leiamos Gênesis Capítulo 2 versos 21
e 22. Vamos ler com bastante atenção: “Então O (singular), SENHOR (singular), DEUS (singular), FEZ
(singular), cair sobre Adão um profundo sono, e este adormeceu: e TOMOU (singular), uma das suas
costelas e SERROU (singular), a carne em seu lugar, e da costela que O (singular), SENHOR (singular),
DEUS (singular), TOMOU (singular), do homem, FORMOU (singular), uma mulher, e TROUXE-A
(singular), Adão”. Em Isaías 45.12, diz: “EU (singular), FIZ (singular), a terra, e CRIEI (singular), NELA
O HOMEM, as MINHAS (singular), mãos estenderam os céus e todo MEU (singular), Exército, DEI
(singular), as MINHAS (singular), ordens”.
Pelo que podemos ver, não só na criação do homem, mais, também na criação da mulher havia
somente UM DEUS e não três.

30. CRER EM TRÊS DEUSES É IDOLATRIA

Leiam Êxodo 20.3; Deuteronômio 6.1-4; Marcos 12.28-30.


Estes versos não nos deixam nenhuma dúvida de que, o primeiro mandamento de Deus é crer
que Ele é Único, pois Ele disse: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus, é o Único Senhor”.
Crer em mais de um Deus é idolatria.
Muitos dizem que em Êxodo 20.3 se referem aos Deuses pagãos e não ao Divino. Isto é dizer
apenas meia verdade, porque a verdade completa, é que este verso se refere tanto aos Deuses pagãos
quanto ao Divino.

26
A Unicidade e o Nome
Se houvesse mais de um só Deus na divindade, com certeza em Deuteronômio estaria escrito
assim: “Ouve Israel, vocês têm que obedecer a três Deuses, o Pai, o Filho e o Espírito Santo”. E
ainda não estaria escrito: “O Senhor”, e sim, “Os Senhores”. Não encontramos em parte alguma da
Bíblia um só versículo dizendo que são três Deuses, ou três pessoas na divindade.
A Trindade, ou seja, três Deuses somente são encontrados nos catecismos e em livros trinitários.
Desafiamos a qualquer estudioso da Bíblia a nos mostrar apenas um verso na Bíblia que diz que
há três Deuses na divindade. De Gênesis ao Apocalipse a Bíblia diz que há somente um Deus.
Em Apocalipse 22.13, diz: “Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, o Primeiro e o
Último, e fora de Mim não há Deus”.
E você ainda vai continuar crendo em uma Trindade que não se encontra na Bíblia? Vai continuar
crendo nas imaginações dos que se dizem doutores no assunto? Vai continuar dando ouvido aos que se
dizem Bacharéis, Teólogos, Filósofos? Ou vai obedecer aos mandamentos de Deus? Faça a sua escolha.

31. DE QUE FORMA SE PODE VER DEUS (O PAI)?

Como se explica a Bíblia afirmar que Deus nunca foi visto por ninguém, e ao mesmo tempo
encontramos diversos profetas que afirmam terem visto Deus?
Para desvendarmos este mistério vamos estudar a Palavra, e ela por certo esclarecerá a respeito
do assunto.
Vejam o que disse o Senhor: (Ex 33.20,23). “...Não podes ver a minha face, porque nenhum
homem pode ver e continuar vivendo”. “Enquanto Eu tirar a mão me verá pelas costas, porém
minha face não verá”.
Veja: Assim disse o Senhor, mas, no entanto, apesar da forte advertência feita por Deus a Moisés,
o qual sentenciou que nenhum homem mortal podia ver a sua face e continuar a vivendo, encontramos
um antecessor a Moisés, que afirma ter visto a Deus face a face e continuou vivendo - este era Jacó. “E
chamou Jacó o nome daquele lugar Penuel, porque dizia: Tenho visto a Deus face a face, e a minha
alma foi salva”. (Gn 32.30).
O próprio Deus após ter ditado uma sentença de morte a Moisés, disse que falava com ele boca
a boca. Veja, assim disse o Senhor: “Boca a boca falo com ele (Moisés), e de vista, e não por figura,
pois ele vê a semelhança do Senhor...”. (Nm 12.8). Imagine: depois de dizer que ninguém poderia vê-
lo e continuar vivendo, Ele diz que falava boca a boca com Moisés, e ainda diz que Moisés via a sua
imagem e aparência. Estranho, não é? O próprio Moisés disse ter visto a face do Senhor Jeová. (Nm
14.13-14).
Não foi somente Moisés que disse ter visto Deus. Manoá e sua mulher também afirmam ter visto
a Deus. (Jz 13.22).
Micaías apimenta mais ainda o que estamos comentando, pois também afirma ter visto a Deus.
(2° Cr 18.18).
Isaias também afirma ter visto a Deus. (Is 6.1).
Então, de que forma eles viram a Deus, se o próprio Deus diz que ninguém poderia vê-lo?
Na verdade, Deus nunca foi visto por ninguém e nem poderia, porque Ele é Espírito (Jo 4.24), e é
Invisível. (Cl 1.15; 1° Tm 6.17; Hb 11.27). Sendo assim, como pode alguém ver algo que seja invisível? O
certo é que, Deus nunca foi visto por ninguém, (Jo 1.18).
O próprio Jesus disse: “...Não que alguém tenha visto o Pai...” (Jo 6.46). “Ninguém jamais viu
a Deus...” (1° Jo 4.12). Assim disse Paulo: “Homem algum jamais viu Deus e nem pode ver”, (1° Tm.
6.16).
Muitos, como já mencionamos, disseram ter visto a Deus, no entanto, Jesus, João, Paulo e outros
dizem ao contrário. E daí? Como se explica? Será que eles mentiram? Não.
Então de que forma eles viram a Deus? A resposta é simples: Todos os que O viram, O viram em
forma de teofania. Isto é, viram a Deus através de um anjo. HAVIA UM ANJO ESPECIAL QUE DEUS SE
MANIFESTAVA E FALAVA ATRAVÉS D’ELE, (Gn 16.7; 22.15-16). O verso 16 não deixa nenhuma
dúvida a respeito, pois o anjo falou como se fosse o próprio Deus, veja sua expressão: “...Por Mim mesmo
jurei: diz o Senhor...”.
Outro ponto que merece uma atenção especial é o caso de Jacó: “Jacó lutou com Deus”. Como
Jacó poderia ter lutado com Deus se Ele é Espírito, Invisível?
Jacó lutou com o anjo do Senhor, e ao lutar com o anjo do Senhor, automaticamente lutou com o
Senhor, pois, o Senhor estava manifestado nele.
Mais um ponto que prova ter Deus um anjo especial para se manifestar, é que este anjo (anjo
do Senhor) recebeu adoração e não questionou tal adoração (Js 5.14), enquanto os demais não aceitavam
ser adorado (Ap 19.10; 22.8-9).
Deus o Pai, no antigo Testamento só podia ser visto através deste anjo porque Ele (Deus) era
Invisível. Este anjo não era o Filho de Deus que havia de nascer do ventre da virgem Maria, não era o
Deus encarnado, mas prefigurava-o. Da mesma forma que Deus estava entronizado naquele anjo, estava

27
A Unicidade e o Nome
também entronizado em Cristo, por isso Ele disse: “...Eu estou no Pai e o Pai este em mim...”. (Jo 14.10-
11).
No Novo Testamento, de que forma o Pai pode ser visto? No Novo Testamento, Deus (o Pai), não
precisa mais se manifestar ou ser visto através de um anjo, pois Ele criou uma casa para Ele habitar (Ag
2.9). Em Hebreus 1.3 diz que, Ele (Jesus) é o resplendor de sua glória. Somente através desta casa (o
Corpo do Filho), Ele (Deus) poderá ser visto. Em Colossenses 1.15-16, Paulo afirma: “Ele (Jesus) é a
imagem do Deus Invisível”. Isto concorda com o que disse Jesus: “Se vós conhecêsseis a mim,
também conheceríeis a meu Pai, e desde agora o conheceis e O tende visto” (Jo 14). “...Quem vê a
mim, vê o Pai...” (Jo 14.9). Quem vê a Mim vê aquEle que me enviou (Jo 12.44-45).
Não se pode ver Deus fora de Jesus, porque Ele é o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna (1° Jo 5.20).

32. ELOHIM REQUER PLURALIDADE DE DEUS?

Se Elohim se refere a uma Trindade (de acordo com a teoria trinitária), em muitos versos da Bíblia,
eles (os trinos) obrigatoriamente terão que admitir até seis (6) Deuses dentro da divindade. Vamos analisar
alguns textos. Não será necessário neste estudo incluir todos os versos referentes, pois se assim for feito,
haveria muito para se escrever. Porém, vamos analisar alguns versos e fazer a soma dos Deuses inclusos
neles. Para isto usaremos os originais hebraicos, começado pela benção apostólica descrita em 2°
Coríntios 13.13.
Pois bem, se realmente o sufixo “him” requer pluralidade de Deus, ou seja, a Trindade, dentro da
benção apostólica, descrita em 2° Coríntios, existe 5 (cinco) Deuses e não apenas três. Observe: “A Graça
de Yeshua HaMashiach, o Amor de Elohim, e a Comunhão de Ruach HaKodesh, seja com todos.
Amém!”.
Vamos fazer as contas? Yeshua HaMashiach, 1 (um) Deus. Elhoin mais (3) três. Ruach
HaKodesh, mais 1, (um). Soma total: 1+3+1=5.

Em Lucas 1.35, no anúncio do nascimento de Jesus assim disse o anjo: “...Virá sobe ti a virtude
de Ruach HaKodesh (Espírito Santo) e o poder de Há’Elyoh (altíssimo) te cobrirá com sua sombra;
por isso o que há de nascer será chamado santo, Filho de Elohim (Deus).”
Vamos fazer as contas? “Virá sobre ti a virtude de Ruach HaKodesh” (O Espírito Santo) um (1).
O santo (Filho) que havia de nascer, mais um (1). E Elohim mais três (3). Soma total: 1+1+3=5.

No livro de Ivrim (Hebreus) 1.7-8, encontramos uma passagem com referência ao Filho e ao Pai.
Nesta passagem, o Filho é chamado de Elohim, bem como também o Pai. Desta forma, encontramos
nestes dois versos, dois Elohim. Aí surge à pergunta: Existem duas Trindades na divindade? Ou, no céu?
Se o sufixo “him” se refere à pluralidade de Deus, como afirma os defensores da Trindade, então tem duas
Trindades no céu. Vamos conferir isto nos escritos nos originais hebraicos: “Mas do Filho Ele disse: Eis,
Elohim (Filho), que o teu reino é para todo sempre, e ainda o cetro da justiça é o cetro do teu reino.
Amaste a justiça e odiaste a transgressão à Torá, por isso, Elohim, o teu Elohim, te ungiu com o
óleo da alegria, mais do que a nossos companheiros.” Nesta passagem fica fácil fazer as contas. Por
se encontrar dois Elohim no verso 9, obviamente, de acordo com os trinos, fica evidente a presença de
seis (6) Deuses na divindade. Ou seja, duas Trindades. Se contar a Ruach HaKodesh daria sete.

Para melhor esclarecimento usaremos como fonte os comentários escritos em Sefer HaTeshuvá
(Retorno) Ketuvim Netsarim (Novo Testamento).

“ELOHIM - É um termo mais comumente utilizado no hebraico para se referir a Deus. A palavra
Elohim é plural, porém, os verbos e adjetivos que a acompanha é singular.
Alguns concluem erradamente que isto é um indicativo de pluralidade de Deuses. Tal
conclusão é infundada por isto ser uma característica do hebraico, que se verifica em outras
palavras, tais como “Adon” (Senhor) e “ba’al’ (mestre). O plural nesse caso é utilizado para dar
importância ao termo, por se referir ao Verdadeiro Deus.
“No aramaico, a palavra utilizada é “Aloha” que literalmente é “Eloha”, optamos por utilizar
“Elohim” onde temos “Aloha” na Peshitta”.

Ainda usaremos os comentários do Dicionário bíblico de Smith:


“A forma plural de Elohim tem ocasionado muita discussão. A idéia imaginosa de que ela
se refira a Trindade de pessoas na divindade, dificilmente encontra hoje quem apoie entre os
estudiosos. Ela é antes o que os gramáticos chamam de plural de majestade, ou denota a plenitude
da força Divina, a soma dos poderes manifestados por Deus.”

28
A Unicidade e o Nome
A dúvida que surge é a seguinte: Por que os judeus, sabendo que Elohim se referia à pluralidade
de Deus, apegam-se tão tenazmente a Unicidade de Deus?
Elohim refere-se a Cristo nas seguintes passagens das Escrituras: (Zc 11.4,12-l3) - Elohim foi
vendido por trinta moedas de prata. (Zc 14.5) - Elohim está voltando como Rei. (Zc 12.10) - Elohim foi
traspassado no calvário.
Os trinitarianos afirmam e concluem que Elohim se refere a três Deuses, porém, como acabamos
de ler acima, os hebreus jamais acreditaram e acreditam desta forma. E não poderia ser diferente, pois,
os hebreus desde os tempos antigos até os dias de hoje, sempre pregaram e creram em apenas um Deus.
Se eles sempre creram em um só Deus, como podem eles acreditar que o sufixo “hin” indica três Deuses?
Não seria isto incoerente?
Uma criança judia quando nasce, o pai a toma em seus braços e a ergue aos céus, e no ouvido
da criança ele diz: “Meu filho, o Senhor nosso Deus é o Único Senhor”. Esta é a primeira palavra que ouve
uma criança judia após nascer.
Os judeus levam tão a sério a crença em um só Deus, que se torna até mesmo um tanto ridículo,
alguém afirmar que o sufixo “him” do Nome Elohim indica pluralidade de Deus.
Na verdade, Elohim é uma palavra hebraica cuja forma é plural, e que significa “Deus”, porém,
não pluralidade de Deus, indicando três Deuses, ou seja, três pessoas distintas. O verdadeiro significado
de Elohim é uma pluralidade de tesouros internos, atributos e poderes.

33. LOGOS REQUER PLURALIDADE DE DEUS?

Os defensores da Trindade para confundir os Unicistas menos esclarecidos, dizem que Logos
requer pluralidade de Deus, porém, isto não é verdade, porque Logos no grego se refere ao Verbo.
No português, esta palavra significa, não somente a expressão de um pensamento interior, mais
também um pensamento entre si mesmo. Para melhor compreensão, vamos tentar definir o significado de
“Logos”. Podemos dizer que o sentido de Logos é divindade manifestada. Em outras palavras, o Logos
é a expressão do Deus Invisível.
A Bíblia Schofield diz: “divindade declarada”.
Assim como o pensamento do homem, e a expressão deste pensamento não pode ser separado
do homem, e são em essência parte de seu próprio ser, não outra pessoa, assim é também com Deus.
Como Logos no grego significa “Verbo”, vamos citar a passagem bíblica de João 1.14, que diz:
“E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós...”. Isto quer dizer: O Verbo (Palavra) expressa pelo
pensamento (Logos) se fez carne (Jo 1.14) e Deus foi manifestado na carne (1° Tm 3.l6).
Esta é a correta terminologia das Escrituras. Deus não poderia nascer de Maria, mas Ele se
manifestou naquela carne que nasceu de Maria. A carne que foi gerada no ventre de Maria era o Logos
encarnado. Isto não cria duas pessoas, porque o Logos era Deus.
João 1.1, ensina de modo maravilhoso o conceito de Deus manifesto em carne.
O Verbo ou Logos não era uma pessoa separada de Deus, assim como a palavra de uma pessoa,
não é uma pessoa separada dele.
O Logos é o Pensamento, sendo a Palavra (Verbo) a expressão deste pensamento. A Palavra
estava no princípio com Deus e ela era o próprio Deus (Jo 1.1).
O Logos é Deus expresso; é Deus anunciando a Si mesmo.
O Verbo encarnado era a única forma de Deus Se auto revelar. Isto é confirmado no verso 14, que
diz que o Verbo encarnado tinha a glória como do unigênito do Pai, e pelo versículo 18, que afirma que o
Filho revelou o Pai.
João deixou a questão muito bem esclarecida, dizendo que o Verbo não era inferior ou um Deus
a parte, ele disse: O Verbo era Deus (Jo 1.1).
O Logos expresso (Verbo) não fez parte de Deus por um período. De eternidade a eternidade ele
está em Deus. O Filho de Deus, não era outro senão o Verbo, ou Deus, revelado na carne. O Verbo se
referia a Deus, e era o próprio Deus, “ou," O Verbo pertencia a Deus e era Deus.

34. AS PALAVRAS BÍBLICAS EM PLURAIS SE REFEREM À TRINDADE?

Os defensores da teoria de que há três Deuses na divindade, dão total ênfase às palavras: nós,
nosso, façamos, desçamos, etc. Dizem que estas palavras se referem à pluralidade de Deus. Porém, se
estudarmos seriamente todos os versos que requerem pluralidade, vamos ver que eles se referem a anjos,
Querubins, Serafins, Atributos e outros. Vamos usar o primeiro exemplo: Dizem que o primeiro verso da
Bíblia está no plural, porque a palavra “Deus” se refere a Elohim, e o sufixo “him” no hebraico indica
pluralidade.
Creio que, não é preciso ser muito inteligente para ver que este verso está no singular, veja: “No
princípio CRIOU (singular) Deus o céu e a terra”. Se estivesse escrito no plural, estaria escrito

29
A Unicidade e o Nome
“CRIARAM”.
Todas as vezes que a Bíblia se refere a mais de um Deus é escrito “Deuses”, e não Deus.
Tomaremos aqui por base dois exemplos de “façamos” em Gênesis 1.26-27. A Bíblia Católica “Edições
Paulinas” em seu roda-pé, assim define a palavra “façamos”: “Este plural pode indicar uma
deliberação de Deus com sua corte celeste, ou então este plural, exprime a majestade e a riqueza
interior de Deus”.
A Bíblia Anotada da Editora Mundo Cristão, assim define: “Estes termos intercambiáveis,
indicam que o homem foi criado natural e moralmente semelhante a Deus. Ao pecar perdeu a
semelhança moral, que era sua impecabilidade, mas a semelhança natural de intelecto, emoções e
vontade”.

35. E NA CONSAGRAÇÃO DE ISAIAS HAVIA TRÊS DEUSES?

Isaias 6.8 também é muito usado pelos defensores da Trindade no sentido de provar suas teorias,
simplesmente por aparecer neste verso à palavra “nós”.
Vamos estudar junto o texto e veremos que ali havia somente um Deus, acompanhado de Serafins.
Vamos começar a partir do verso 1º: “No ano em que morreu o Rei Uzias, Eu vi O SENHOR (singular),
assentado sobre UM alto e sublime trono (singular), o SEU (singular) séquito enchia o templo”. Verso
2-3: “Os Serafins estavam acima D’ELE..., (singular) e clamavam uns aos outros dizendo: Santo,
Santo, Santo é O (singular) SENHOR (singular) dos Exércitos; a terra está cheia da SUA (singular)
glória.”
No verso 5 diz: “...Os meus olhos viram O REI (singular) O SENHOR...”. No verso 8 diz: “Depois
disto ouvi a VOZ DO SENHOR (singular) que dizia: A quem enviarei e quem há de ir por nós?...”.
Agora aparece a palavra “nós”,
Creio que, não precisa ser muito inteligente para ver que Isaias dos versos 1 a 3, disse que viu o
Senhor acompanhado de Serafins. Ele não disse que viu três Deuses, ele disse que viu “Serafins”. Desta
forma, fica claro que o Senhor quando disse “quem há de ir por nós” Ele se referiu aos anjos.
Vamos continuar lendo o verso 11: “Então disse eu: Até quando SENHOR? (singular) E
respondeu (singular): Até que se assolem as cidades...”.
Tire as vossas conclusões, onde estão as três pessoas da Trindade nestes versos? Porque até
agora só encontramos UM SÓ SENHOR.

36. OS TRÊS ANJOS QUE DESCERAM PARA FALAR COM ABRAÃO ERAM OS TRÊS DEUSES
DA TRINDADE?

Vamos ler com cuidado o texto referente, que se encontra em Gênesis 18, e veremos que em todo
texto Abraão se dirige a um só Senhor, observem: O verso 1° diz: “Depois apareceu O SENHOR...”
(singular). No verso 3 diz: “...MEU SENHOR...” (singular). No verso 13 diz: “E disse O SENHOR a
Abraão...” (singular). No verso 14 diz: “Haveria coisa difícil ao SENHOR?...” (singular). E diz também:
“...TORNAREI...” (singular). No verso 17 diz: “E DISSE O SENHOR (singular). OCULTAR-ME-EI
(singular) o que FAÇO a Abraão?” (singular). No verso 19 diz: “Porque EU O TENHO conhecido...”
(singular), para que guardem o caminho DO SENHOR... (singular) para que O SENHOR (singular), faça
vir sobre aquEle que acerca d’Ele (singular) tem falado”. No verso 20 diz: “Disse mais O SENHOR...”
(singular). No verso 21 diz: “DESCEREI agora e VEREI (singular) se com efeito tem praticado segundo
este clamor, que tem vindo até MIM (singular) e se não SABÊ-LO-EI” (singular). No verso 22 diz:
“...Abraão ficou ali diante da face DO SENHOR” (singular). No verso 26 diz: “Então disse O SENHOR
(singular): Se EU (singular) em Sodoma achar cinqüenta justos, não DESTRUIREI (singular) por amor
dos cinqüenta”. No verso 27 diz: “...Eis que agora me atrevi a falar ao SENHOR... (singular). No verso
28 diz: “...não DESTRUIREI (singular) se EU (singular) achar ali quarenta e cinco justos”. No verso 29
diz: “...não o FAREI...” (singular). No verso 30 diz: “...não se ire Ó SENHOR..., não O FAREI se achar
ali trinta” (singular). No verso 31 diz: “...Eis que me atrevi a falar com O SENHOR...” (singular). No
verso 32 diz: “Não se ire O SENHOR..., Ele disse: “Não DESTRUIREI...” (singular). No verso 33 diz: “E
foi-se O SENHOR...” (singular).
Como se pode ver, só no Capítulo 18 encontra-se cerca de trinta vezes a palavra se referindo a
UM SÓ SENHOR, no singular. E não encontramos nenhuma vez a palavra senhores escrita no plural?
A Bíblia de Estudo Pentecostal da CPAD traz uma nota em seu rodapé, descrito desta forma: “Três
varões: Um dos três varões era sem dúvida, uma manifestação de Deus em forma humana, e os
outros dois eram anjos que apareceram como homens. É possível que Abraão não tenha
reconhecido, logo de início, que os visitantes eram Deus e dois anjos.”
Queridos, da mesma forma como aconteceu nos exemplos citados acima, aconteceu na
consagração do profeta Isaías, na torre de Babel, em Gênesis 1.26, e em Gênesis 3.22, onde o Senhor

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A Unicidade e o Nome
disse: “...O homem é como um de nós...”.
Se o leitor da Bíblia, ler os textos e contextos bíblicos, lendo todo Capítulo, verá que todas as
vezes que se encontra a palavra no plural, elas se referem aos anjos, atributos ou manifestações de Deus,
pois Deus sempre andou acompanhado de seus anjos.

37. O NOME OFICIAL DE DEUS - Primeira parte

Para darmos início a esse estudo, nada melhor de que começarmos relembrando o valor que os
nomes tinham no Antigo Testamento, pois era através dos nomes que se conhecia a pessoa. O nome
revelava o caráter de cada um.
Não vamos aqui citar muitos exemplos a respeito, mas, vamos relembrar que Deus mudou o nome
de várias pessoas, por estes terem mudado de comportamento, isto é, mudado de caráter.
Jacó foi um deles. Jacó tinha o nome bem a seu estilo, ele era suplantador.
Suplantador ou enganador era o significado do nome “Jacó”. Suplantar é aquela pessoa que gosta
de levar vantagem em tudo; que tem prazer em humilhar aos outros; que é trapaceiro; enganador, etc.
Em certa ocasião, se aproveitando da fraqueza de Esaú, Jacó negociou com Esaú a benção da
primogenitura, (Gn 25.29-34).
Quando Isaque (seu pai) tinha cerca de 127 anos, já cansado e quase cego, Jacó através de
trapaça, e com o apoio de sua mãe, roubou a benção que era destinada a Esaú.
Jacó era o preferido de sua mãe Rebeca, enquanto Esaú era o preferido por seu pai Isaque, por
isso, ela o ajudou nessa trapaça.
Esaú tinha o direito a benção primogênita, não somente por ser o preferido pelo seu pai, mais por
lei.
Para roubar a benção de Esaú, era necessário enganar Isaque. E foi exatamente o que fez Jacó
com o apoio de sua mãe. Se você quiser saber mais sobre o que aconteceu a respeito, leia Gênesis,
Capítulo 27 e 28.
Não foi somente Deus que mudou o nome de pessoas, também outros o fizeram. Leia os textos
abaixo:
• Nomes mudados por Deus: Gn 17.5,15; 32.18; 2° Sm 12.25; Ap 2.17.
• Pelo homem: Gn 41.45; Dn 1.7.
• Por Cristo: Mc 3.16,17.
• Pelos apóstolos: At 4.36.

Voltamos a falar de Jacó.


Por ele (Jacó) ter mudado de caráter, Deus mudou seu nome para Israel, (Gn 35.10). Israel
significa: “Que luta com Deus”. Deus mudou o nome de muitas pessoas no Antigo Testamento. Mudou o
nome de Abrão para Abraão; mudou de Sarai para Sara, e outros. Porém, não vamos nos aprofundar aqui,
contando a história de cada um que tiveram os seus nomes mudados, mencionados acima, porque este
não é o objetivo deste estudo. O objetivo deste estudo é mostrar como foi revelado o NOME de Deus, e
porque ele é JESUS.
Contamos um pouco da história de Jacó para você não ter dúvidas da importância que tinha o
nome de cada pessoa no Velho Testamento.

38. COMO FOI REVELADO O NOME DE DEUS? - Segunda parte

Assim como acontecia no passado com o homem, sendo o caráter de cada indivíduo revelado e
conhecida pelo nome, aconteceu com Deus.
A diferença está em que o NOME do Todo-Poderoso, foi sendo revelado gradativamente, aos
poucos. À medida que surgia a necessidade do homem, Deus se apresentava como solução se revelando
através dos NOMES compostos de Jeová.
Os Nomes compostos de Jeová eram usados para descrever e revelar o caráter e o Poder de
Deus na solução de cada problema.
Quando Abraão precisou de um cordeiro para o sacrifício, Deus se revelou como sendo Jeová-
Jireh, que traduzido é, O Senhor proverá, ou o Senhor da providência.
Quando Israel precisou de proteção para as doenças, Deus se revelou através do NOME Jeová-
Rapha, que significa: O Senhor que cura.
Quando Israel precisou vencer os inimigos, Deus se revelou como sendo: Jeová-Nissi, que
significa: O Senhor é nossa bandeira, ou seja, o Senhor é nossa vitória.
Assim, através dos NOMES compostos, Deus ia aos poucos se auto revelando até se revelar em
sua totalidade e plenitude. Isto aconteceu quando foi revelado o seu verdadeiro NOME através de seu

31
A Unicidade e o Nome
Filho, anunciado pelo anjo Gabriel a José e a Maria. Este NOME é JESUS. JESUS é o NOME que compõe
todo Jeová composto do Velho Testamento.
Quando se menciona o NOME “JESUS”, incluem todos os atributos, caráter, virtudes, e toda
plenitude de Deus, contidos nos NOMES compostos de Jeová no Antigo Testamento.
Por essa razão, Jesus é o NOME que está acima de todos os nomes.

Veja abaixo os Nomes de Deus e seus significados:

EL - Este nome designa Deus como o Forte, O Primeiro, O Poderoso, A origem de tudo e de todos.
ELOHIM - Traduz Deus, e o vocábulo está no plural. Refere-se ao Senhor como Criador e Administrador
do Universo (Gn 1.1-3).
ELOAH - É um vocábulo singular de ELOHIM. Fala e define a divindade de Deus como o Único que possui
um Ser essencialmente Divino (Sl 18.31; Jó 3.4).
ELAH - É o mesmo que ELOÁH, que vem do hebraico.
JEOVÁH - É traduzido por Deus ou Senhor.

OUTROS NOMES E SEUS SIGNIFICADOS:

Jeová-Jiré O Senhor que nos provê Gn 22.14


Jeová-Rafa O Senhor que nos ama Jz 6.24
Jeová-Heloeka O Senhor o teu Deus Dt 16.16
Jeováh-Nissi O Senhor é a nossa Bandeira Êx 17.15
Jeováh - Samá O Senhor está aqui Ez 48.35
Jeová-m´kaddeste Senhor que santifica Êx 31.13
Jeová-Shalon Senhor é Paz Jz 6.24
Jeová-Sebhath Senhor dos Exércitos 1° Sl 1.3
Jeová-Elyon Senhor é Altíssimo Sl 7.17
Jeová-Raah O Senhor meu Pastor Sl 23.1
Jeová-Hosseu Senhor que nos criou Sl 95.6
Jeová-Tsidekenu Senhor Justiça nossa Jr 23.6
Jeová-Shammah O Senhor está ali Ez 48.35
Jeová-El Gomolah Senhor da recompensa Jr 56
Jeová-Nakeh Senhor que fere Ez 7.9
Jeová-Chammah O Senhor está presente Ez 48.35
Jeová-Raphi O Senhor que sara Êx 15.26
Elohim Deus forte Gn 1.1
Eloah Deus Ne 9.7
El Deus Gn 14.8
Jeová-hel O Senhor Deus de Verdade Sl 31.5
Adon Senhor Js 3.11
Adonai Senhor Mestre Gn 15.2
Eheyeh Asher Eheueh Eu Sou o que Sou Êx 3.14
El-Elyon O Senhor Altíssimo Gn 14.18
El-Roy Deus vê Gn 16.13
El-Shadai Deus Todo-Poderoso Gn 17. 1-20
El-Olan Deus Eterno Gn 21.23
El-Eloé Deus é Deus de Israel Gn 33.20

ADONAY

A palavra “ADONAY” vem do vocábulo ADON, que significa SENHOR em hebraico.


O SENHOR DE ADON É MEU SENHOR! Define a DEUS como MESTRE, SENHOR E DONO do
seu povo.

A palavra ADONAY sugere os seguintes termos:


a) A Autoridade de Deus (Ez 16.3; Mt 28.18).
b) O Poder de Deus (Is 61.1; Sl 62.11).

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A Unicidade e o Nome
c) A Deidade de Deus (Sl 35.23; Hb 1.89).
d) A Reverência a Deus e de Deus (Dn 9.3; Is 6.2).
e) A Responsabilidade do homem com Deus (Is 6.8).
f) A Posse de Deus ou parentesco (Sl 16.2).

Há outros NOMES e títulos endereçados a Deus, que foram usados para descrever seus atributos,
caráter, virtudes e outros, como: No hebraico, “Yhvh”, traduzido é Jeová.
“Jeová” ou “Yhvh” era uma pronuncia comum usada entre os hebreus como um dos NOMES de
Deus, (Êx 17.15).
Siga este exemplo: Segundo o Dicionário da Bíblia JOHN D. DAVIS, “O nome original era
ocasionalmente empregado pelos escritores mais distanciados da época mosaica, como Neemias (1.5;
5.13; 8.1)”. De fato, uma forma desta palavra constituía a última parte de seu nome, Nehemiah. Porém o
Nome de Jeová, não era o preferido para representar a divindade. Os tradutores do Antigo Testamento
para o Grego substituíram-no para a palavra “Senhor”.
Era costume entre os hebreus, quando liam, pronunciar a palavra Adonay, Senhor, em lugar de
Jeová, ou quando era acompanhado da palavra Adonay, pronunciar Elohim, Deus, Gn 15.2, como quando
dizemos, - por exemplo, em vez de, - a saber. Desde o tempo em que os sinais massoréticos vieram
ajuntar-se as consoantes do texto hebraico, os vogais das palavras Adonay e Elohim foram ajuntadas ao
tetragrama Yhvh. A pontuação das vogais deu lugar a pronuncia “Jeová”.
“A referência a Deus, assim traduz a palavra hebraica “Adon” em Êxodo 23.17; Sl 114.7. Com mais
freqüência se traduz do mesmo modo o vocábulo Adonai no sentido de Senhor, Êxodo 4.10; Is 40.10.
A palavra grega Kurios tem igual significado, (Mt 1.20). YHVH é no hebraico o Nome por
excelência, Gn 2.4, que representa a divindade e que traduzimos por “Jeová”.

Vamos ainda aqui usar os comentários do Sefer HaTeshuvá - Ketuvim Netsarim

YHWH - Transliteração do mais Sagrado de todos os Nomes: o Nome de Deus. É composto das letras
hebraicas Yud-Hei-Vav-Hei (da direita para esquerda). Tal era o zelo do povo judeu para com o
mandamento de não tomar O NOME d’Ele em vão, que a pronúncia do mesmo é tida pelos judeus como
perdida. Porém, por meio de estudos, é possível provar que a pronúncia correta é YahWeh (Iaué ou Iarrué).
Se a leitura for feita durante um serviço a Deus, é pronunciado como YhaWeh. Se a leitura for feita
fora de um serviço, é pronunciado como HaShem (o Nome). Também não é raro vermos o termo “O
Eterno”. Aqueles que não estiverem habituados com uma leitura judaica, podem simplesmente ler “O
SENHOR”. Seja como for, lembre-se que este é o NOME mais Sagrado de todos, e deve ser tratado com
o máximo de respeito e reverência.

Ts’va’ot - YHWH/Elohim - Senhor/Deus dos exércitos (normalmente, interpretado como “exército de anjos”.

39. O NOME OFICIAL DE DEUS - Terceira parte

O Nome de Deus mais usado e conhecido no Velho Testamento era Jeová ou Senhor. Apesar de
os profetas o conhecerem também com outros Nomes, pois o Nome de Deus foi revelado gradativamente,
isto é, aos poucos, como já foi mencionado.
Como o Nome mais conhecido em nossa língua é Jeová, usaremos este Nome para melhor
compreensão.
É bom notar, que a Bíblia afirma que há somente um Deus (Dt 6.4), e que este Deus tem somente
um Nome, (Zc 14.9).
Vamos fazer um estudo detalhado na Palavra de Deus a respeito.
Deus tinha muitas coisas ocultas que aos poucos vieram se revelando, inclusive o seu verdadeiro
Nome.
Este Nome foi revelado quando nasceu o seu Filho Jesus Cristo, nascido segundo a carne, vindo
da descendência de Davi, (Rm 9.5).
Os profetas do Antigo Testamento sabiam que Deus tinha um Nome oculto para ser revelado. Eles
só não sabiam qual seria o momento do cumprimento desta tão esperada e gloriosa revelação.
Eles conheciam a Deus por diversos Nomes, mas, não O conheciam por inteiro, isto é, não O
conheciam perfeitamente. Eles conheciam apenas em parte, pois o Nome deste Deus foi sendo revelado
gradativamente, e eles não tiveram a oportunidade de conhecê-lo em sua totalidade, em virtude do Nome
ser revelado no Novo Testamento, ocasião em que eles não estavam mais aqui.
A Palavra diz que eles não conheceram o Nome de Deus perfeitamente, veja o que disse o próprio
Deus em Êxodo 6. 3: Disse Senhor: “Eu apareci a Isaque, a Abraão e a Jacó, como Deus Todo-
Poderoso; mas pelo meu Nome, Eu o Senhor não fui perfeitamente conhecido”.

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A Unicidade e o Nome
Abraão, Isaque e Jacó conheciam a Deus como Jeová, mas o Senhor afirma que pelo seu
verdadeiro Nome, eles não O conheceram. Isto fica claro que Deus tinha um Nome oculto que ainda não
havia sido revelado.
Veja este outro exemplo: Em Êxodo 23.20-21, Deus promete enviar um anjo para guiar o seu povo,
e diz: “Guarda-te diante dele, e ouça a sua voz, e não provoque a sua ira, porque o meu Nome está
nEle”. Este anjo não era o Cristo, porém era figura d’Ele. O Nome de Deus oculto estava no anjo, porém,
no Cristo não mais oculto, e sim, revelado.
Todos os profetas sabiam que Deus tinha um Nome oculto para ser revelado, e desejavam com
ansiedade conhecê-lo. Por esta razão, de vez em quando forçava a Deus querendo saber qual era o seu
real Nome.
Isto aconteceu com Moisés, quando ele foi mandado por Deus para tirar o povo do Egito. Moisés
achou que aquele era o momento de Deus revelar seu Nome. E disse ele ao Senhor: “O povo vão querer
saber o seu Nome, o que direi ao povo de Israel? Disse o Senhor: Diga ao povo que Eu Sou o que
Sou, digas: que Eu Sou me enviou a vós”, (Ex 3.13-15). Moisés se enganou em pensar que aquele era
o momento de ser revelado o Nome de Deus.
Devido ao grande acontecimento que estava preste acontecer, que era a libertação do povo de
Israel, Moisés achou que aquele era o momento propício para Deus revelar o se verdadeiro Nome. Porém,
Moisés enganou-se, pois disse o Senhor: “Diga ao povo que Eu Sou, me enviou a vós”.
O profeta Isaías escreveu no Capítulo 52 verso 6 a respeito do Nome de Deus dizendo: “Portanto
o povo saberá o meu Nome..., porque Eu mesmo Sou o que digo: Eis-me aqui”.
Esta profecia era para o futuro, note bem, saberá (futuro). Ela veio se cumprir com o nascimento
do Messias em Mateus 1.21, onde diz: “E dará à luz a um Filho e porás o seu Nome Jesus...”. Agora
leia o verso 22: “...Chamá-lo-ão pelo Nome de Emanuel, que traduzido é, “Deus Conosco”. Esta
profecia também foi profetizada pelo profeta Isaías no Capítulo 7 verso 14.
Este menino veio, não somente para salvar o povo de seus pecados, mais também para revelar o
novo Nome de Deus que estava em oculto.
Lembre-se que Jesus veio com duas Naturezas, uma humana e outra Divina. Em sua Natureza
Divina era o Verbo, e em sua Natureza humana, era carne.
O Verbo fundiu-se na carne, pois é assim que diz a Palavra de Deus em Jo. 1.1,14. “No princípio
era o Verbo, o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus, e o Verbo se fez carne e habitou entre
nós...”. Leia ainda 1° Timóteo 3.16.
Jesus veio a este mundo com diversas missões para realizar, e entre estas missões, estava a de
revelar o Nome Maravilhoso; Conselheiro; o Nome do Deus forte; do Pai da Eternidade e do Príncipe da
Paz (Is 9.6).
A chave para melhor compreensão a respeito do Nome (se é que a alguma) está na profecia de
Davi. Nesta profecia, o próprio Filho (Jesus) falou através do profeta dizendo: “Então DECLARAREI O
TEU NOME aos meus irmãos: e louvar-te-ei no meio da congregação”, (Sl 22.22).
É bom observar que Ele não disse: “Está declarado, (presente)”, e sim, declararei (futuro) e
louvar-te-ei, (futuro). Fica aqui mais uma vez claro que havia um Nome oculto, ainda não declarado.
E ainda, Ele não disse: “o meu Nome”, disse: “o teu Nome”.
Após esta missão cumprida de revelar o Nome, Jesus orou usando as palavras no presente, ao
contrário do que aconteceu na profecia de Davi, no Salmo 22.22. Ele agora disse: “Manifestei o teu Nome
aos homens”, (Jo 17.6). No verso 26 disse Jesus: “Eu fiz o povo conhecer o teu Nome”.
Jesus com estas palavras deixou mais uma vez claro, que havia um Nome oculto no Velho
Testamento, que veio a ser revelado através de sua pessoa. Ele fez com que o povo conhecesse o
verdadeiro Nome de Deus.
O Nome “Jesus” não foi revelado por qualquer um, e nem foi escolhido pelos seus pais terreno,
parentes ou amigos. Este Nome veio do céu, sendo revelado através da boca do Senhor, pelo anjo Gabriel.
(Mt 1.21). A boca de Deus falou através do anjo, se cumprindo as profecias do Velho Testamento. Jesus
é sem dúvida alguma o Nome oficial de Deus.

40. UM SÓ NOME - Quarta parte

Segundo a teoria trinitariana, se houver três pessoas distintas (separados) na divindade, deveria
haver três nomes, um para o Deus Pai, outro para o Deus Filho e outro para o Deus Espírito Santo. Mas,
isto é impossível, porque Deus é um e seu Nome também só pode ser um. Vejam o que disse Zacarias no
Capítulo 14 verso 9: “O Senhor será Rei sobre toda a terra, naquele dia UM SÓ SERÁ O SENHOR, E
UM SÓ SERÁ O SEU NOME”.
Se há um só Senhor e um só Nome, então o Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é um. Qual
é este Nome? Resposta: Senhor Jesus Cristo. É bom lembrar ainda que, o termo “Deus Filho e Deus
Espírito Santo” não é bíblico.

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A Unicidade e o Nome
41. O FILHO VEIO COM O MESMO NOME DO PAI - Quinta parte

O Filho, sem dúvida herdou o Nome do Pai. Veja o que disse Jesus em João 5.43: “Eu vim em
Nome de meu Pai e vós não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis”.
Quando Jesus entrou em Jerusalém montado em um jumentinho, a multidão clamava dizendo:
“Hosana ao Filho de Davi, bendito o que vem em Nome do Senhor...”. (Mt 21.9).
Estes versos não deixam dúvidas de que, o Filho de Davi, trouxe em si o Nome do Todo-Poderoso,
o Nome do Senhor. Jesus (o Filho) veio em Nome do Pai.
Daí, podemos concluir que o Pai se chama Jesus, e o Filho também, pois, o Filho herdou o Nome
do Pai.
E o Espírito Santo? Qual é o seu Nome? Em que Nome veio? A resposta está em João 14.26.
“Mas aquEle Consolador, o Espírito Santo, que o Pai enviará EM MEU NOME.”.
Será preciso dizer algo mais para provar que o Espírito Santo também veio com o mesmo Nome?
Creio que não.
Quando dizemos que o Nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo é Jesus, somos mal
interpretados e chamados de: falsos profetas e outros. Porém, diante deste estudo, fica mais do que
provado, que o Nome do Pai é Jesus, o Nome do Filho também o é. E o Nome do Espírito Santo também
o é, pois o Pai O enviou neste Nome, como lido em João 14.26.
Se ainda há dúvida sobre o Filho ter herdado o Nome do Pai, vamos tirar essa dúvida citando
hebreus 1.4. “Feito tanto mais excelente do que os anjos, QUANDO HERDOU O MAIS EXCELENTE
NOME do que eles.”
Este verso não deixa dúvida que este Nome pertencia ao Pai, e que foi herdado pelo Filho. O Filho
de Deus só podia herda coisas do Pai. Ou, será que ele tinha avó, avô, tio, ou tia, que pudesse herdar
alguma coisa deles? Não, Ele, em sua Natureza Divina não tinha avó, avô, pai ou mãe. O Nome “Jesus”
que pertencia ao Pai foi revelado pelo Filho, com direito de herdá-lo. Leia ainda Filipenses 2.9, que assim
diz: “Pelo que também, Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um Nome que está acima de todos
os nomes.”
Grande é este mistério! Jesus é o Nome Oficial de Deus.

42. VEJAM A IMPORTÂNCIA DESTE NOME - Sexta parte

“Tudo que fizerdes, seja por palavras ou por obras, fazei-o em Nome de Jesus...”, (Cl 3.17).
Devemos observar o que diz a Palavra. Ela diz: fazei tudo em Nome de Jesus. Tudo é tudo.
Noventa e nove por cento não é tudo.
O que quero dizer com isso? Quero dizer que, os que professam a Trindade não fazem tudo em
Nome de Jesus, pois, os batismos são realizados nos títulos Pai, Filho, Espírito Santo. Por que não dizer:
São batizados na Trindade, uma doutrina criada por 318 Bispos no Concílio de Nicéia, no ano 325 pelos
Católicos. Então, esta doutrina pertence à Igreja Católica.

“...Todos os que nEle crêem, receberão perdão dos pecados pelo seu Nome”.

Muitos têm procurado o perdão dos pecados em outras fontes. Mas, como se podem ver, o perdão
dos pecados somente pode ser alcançado no Nome do Senhor Jesus Cristo. Não há outra fonte onde se
pode alcançá-lo.
Vamos ler ainda em 1° João 2.12. “Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu Nome vos são
perdoados os pecados.”
Em Atos 2.38 também diz: “...Cada um de vós seja batizado em Nome de Jesus Cristo, para
perdão dos pecados.”

Veja mais a respeito do Nome:


• O Nome do Senhor é Santo, (Sl 103.1; Mt 6.9; Lc 1.49).
• O Nome do Senhor deve ser invocado, (Gn 7.8; 16.13; Sl 105.1; Jl 2.32; At 2.21; 15.17; Rm 10.13).
• O Nome que não pode se tomar em vão, (Ex 20.7).
• O Nome que deve ser amado, (Sl 23.3).
• O Nome que os cristãos devem bendizer, (Sl 103.1).
• O Nome que é “torre forte”, (Pv 18.10).
• O Nome do Senhor é Maravilhoso; Conselheiro; Deus forte; Pai da Eternidade; Príncipe da Paz, (1°
9.6).

35
A Unicidade e o Nome
• O Nome do Senhor é usado como fórmula no ato dos batismos em águas, (Lc 24.47; At 2.38; 8.12,16;
10.48; 10.48; 19.5; 22.16; Rm 6.3,4, 5; 1° Co 6.11; Cl 2.12).
• Quando se reúne para orar, é neste Nome que se deve reunir e confiar, (Mt 18.20).
Aqui convém um pequeno comentário: Os trinitários quando se reúnem para orar, se reúnem em nome
de três, porque, eles se reúnem em nome da Trindade. Mas, a Palavra diz que devemos nos reunir
somente em Nome de Jesus.
Nós Unicista, nos reunimos e oramos em Nome de Jesus como manda a Palavra de Deus. Pedir em
nome da Trindade, ou seja, nos títulos Pai, Filho e Espírito Santo, em que nome está pedindo? Pai não
é Nome, Filho também não. E Espírito Santo é nome?
• É no Nome de Jesus que os demônios são expulsos, (Lc 9.46; Mc 16.17).
• É neste Nome que somos salvos, e não há salvação em nenhum outro, (At 4.12).
• Saulo perseguia a Igreja por causa deste Nome, mas, se converteu e passou a pregá-lo, (At 9.1,15 -
16).
• Na Bíblia encontramos homens que davam a vida por este Nome, (At 15.26; 21.13).
• Os verdadeiros cristãos são odiados por causa deste Nome, (Mt 24.9).

Aqui cabe mais um pequeno comentário. Qual é povo odiado por todas as gentes? Quando se diz
odiado por todas as gentes, se refere ser odiado por todas as denominações. Que povo é este? Porventura
não é o povo Unicista? Os Unicista são odiados, perseguidos, tidos como falsos profetas, anticristos, etc.,
tudo por causa do Nome do Senhor Jesus Cristo.
Isto não é de agora, pois os apóstolos foram ameaçados por falarem neste Nome, mas, cheios do
Espírito Santo, não O negaram e pediam ao Senhor para lhes ajudar. Foram presos por causa deste Nome,
mas sem medo diziam que importava obedecer a Deus e não aos homens.
Foram espancados por este Nome, mas se alegravam por sofrer por ele, e continuavam a pregar,
(At 5.40-41).
Pedro dá uma palavra de ânimo para os Unicitas que sofrem com a perseguição trinitariana. Ele
diz: “Se pelo Nome de Cristo, sois vós vituperados, bem-aventurado sois, porque sobre vós
repousa o Espírito de Deus.” (1° Pd 4.14). Leia ainda: (Mt 5.11; 2° Co 12.10; Tg 1.12).
Por que desanimar? A vitória é nossa pelo Nome de Jesus.

43. O NOME DE DEUS É BLASFEMADO, POR CAUSA DE VÓS (Rm 2.24) - Sétima parte

Nas Rodovias Federais de vez em quando se encontra uma placa de advertência aos motoristas
com apenas uma palavra, “CUIDADO”. Esta palavra é adequada para os que falam contra os Unicista por
causa do Nome de Jesus. Esta palavra é para você, “CUIDADO”.
O Nome de Deus é Tremendo e Grande entre as nações, desde o nascente do sol e do poente
(Ml 1.11,14).
Este Nome está acima de todos os nomes (Fl 2.9). Isto quer dizer que não existe outro Nome maior
do que este. Jesus é o Nome maior.
Toda família de Deus toma este Nome, (Ef 3.15).
A condenação está em não crer no Nome de Jesus, (Jo 3. 18; 1° Jo 5.13).
Todos aqueles que crêem, e professam o Nome de Cristo, receberá na fronte o seu Nome, (Ap.
22.4).
O Nome de Deus tem que ser honrado, (Êx 20.7; Sl 34.3; 72.17; 103.1; 111.9; Mt 6.9; Lc 1.49; 1°
Tm 6.1).
As orações têm que serem feitas neste Nome, (Jo 14.13,14; 16. 23-26; Ef 5.20; Cl 3.17; Hb 13.15).
Os milagres são feitos neste Nome, (Lc 10.17; At 3.6; 4.10; 16.18; 19.13-16).
Os que professam este Nome, não têm lugar em seu coração para iniqüidade, (2° Tm 2.19).
O Senhor virá buscar um povo para seu Nome, (At 15.14-17).
Todo o joelho se dobrará diante deste Nome, e toda língua confessará que Jesus Cristo é o
Senhor, (Fl 2. 10-11).
“Porque Eu darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o Nome do Senhor...,
Eles confiarão no Nome do Senhor.” (Sf. 3.9,12).
“...Há um memorial escrito diante d’Ele, para os que temem ao Senhor e para aqueles que
se lembram deste Nome.” (Ml 3.16).
O Senhor escolhe o lugar para pôr seu Nome, e Ele não põe o seu Nome em qualquer lugar, (Dt
12. 5,11,21; 14. 23,24; 16. 2,6,11).
Casas edificadas ao Nome do Senhor, (2° Sm 7.13; 1° Rs 3. 2; 8. 16-20, 29; 9.13).

O Nome do Senhor não pode:


• Sofrer blasfêmia, (Is 52.5; Rm 2.24);
• Ser profanado, (Jr 34.16; Pv 30. 9);
36
A Unicidade e o Nome
Por outro lado, pode:
• Ser amado, (Sl 5.11);
• Ser louvado, (Jl 2.26);
• Ser invocado, (Sl 99.6);
• E outros.

Os cristãos correm sérios riscos, esquecendo-se do Nome de Deus, (Sl 44.20; Jr 23.25-27).
É promessa de Deus, abençoar aqueles que não se esquecem de seu Nome, (Sl 91. 14).
Conhecer o Nome de Deus é ter conhecimento do caráter, atributos e virtudes d’Ele, pois o Nome
revela o que Ele é.
O grande sábio Salomão, sabia da importância de se conhecer o Nome do Senhor, então, orava
pelo povo dizendo: “Ouve Tu nos céus, assento de tua habitação..., que todos os povos da terra,
conheçam o teu Nome.” (1° Rs 8.43).
O Nome de Deus denotava e denota, além de seus atributos, caráter e virtudes; denota também a
sua presença, veja: “Para que teus olhos, noite dia, estejam abertos sobre esta casa, sobre este
lugar, do qual disseste: O MEU NOME ESTARÁ ALI; para ouvirdes as orações que o teu servo fizer
neste lugar.” (1° Rs 8.29).
No verso 27 deste mesmo Capítulo, Salomão diz que, os céus, e até os céus dos céus, não podem
conter o Senhor, quanto mais uma casa edificada por ele, (Salomão).
Na verdade, nenhum templo no mundo pode conter Deus. Por esta razão, Ele se faz presente
através de seu Nome, (V. 29).

44. NAQUELE DIA, NÃO DIGO QUE PEDIREI AO PAI POR VÓS, DISSE JESUS (Jo. 16.26)

Existem muitas pessoas que se dizem cristãos que só conseguem ver Jesus como Filho, sempre
submisso, sempre aprendendo. Não conseguem enxergar que Jesus além de Filho é também Pai. Não
conseguem luz para ver que o Verbo (Deus) se fez carne e habitou entre nós; Não conseguem luz para
ver que o Pai “Deus”, assumiu temporariamente o papel de Filho e após cumprir esse papel, voltou ao seu
lugar de Glória, assumindo novamente a posição de Pai.
Pois bem, vamos agora falar do verso mencionado no subtítulo deste estudo. Disse Jesus:
“Naquele dia, pedireis em meu Nome, e não vos digo que Eu rogarei ao Pai por vós.”
Como se explica Jesus ter dito em João 14.13 e 16.23, que se os discípulos pedissem alguma
coisa em seu Nome o Pai responderia, se neste verso Ele diz que não rogaria ao Pai por eles?
É muito simples: A explicação é a mesma dada na oração do Pai nosso: Jesus ensinava os discípulos a
orar e fazer os pedidos a Ele próprio. Esta oração deveria ser feita, após Jesus ter cumprido a sua missão
no seu papel de Filho aqui na terra.
Exemplo: você é pai, e resolve mudar para um local distante de seu filho. Você sabe que seu filho
depende de você, e você como bom pai, se coloca a disposição para ajudá-lo em tudo. Então, você senta
ao lado dele e lhe diz: Filho, eu tenho que viver a partir de agora distante de você, mas não se preocupe,
todas as vezes que você precisar de mim, me escreva dizendo: Pai, eu preciso do senhor, pai me ajuda,
pai estou com saudades, etc.
Veja bem, aquele pai estava ao lado do filho, pedindo para ele lhe fazer pedidos quando este
estivesse residindo naquele lugar distante.
O mesmo acontecia quando Jesus orientava os discípulos a orar em seu Nome ao Pai, que o Pai
lhes responderia. Jesus estava ao lado de seus filhos, não pedindo a eles para fazer pedidos a outro Pai
distinto d’Ele. Quando ele se referia ao Pai, se referia a Ele próprio, veja o verso 18 do Capitulo 14 de
João, que assim diz: “Não vos deixarei órfãos...”. Aqui Jesus declara ser Ele o próprio Pai, pois só quem
pode deixar órfão é alguém que seja pai ou mãe.
A verdade é que, quando Jesus orientava seus filhos a pedir ao Pai em seu Nome, Ele falava como
Pai no seu papel de Filho.
Mas, após cumprir o seu papel de Filho, Ele havia de voltar para o seu lugar de origem e assumir
novamente a posição de Pai, e aí então, de lá responder as orações, por isso Ele disse: “Naquele dia,
pedireis em meu Nome, e não vos digo que Eu rogarei ao Pai por vós.”
Se não for Jesus que reponde as orações, então, por que Jesus disse: Se pedirdes alguma coisa
em meu Nome, Eu o Farei? (Jo 14.14). Afinal, é Jesus ou outro Deus distinto d’Ele que responde as
orações?
Com certeza é Jesus. Quando Jesus dizia que o Pai havia de responder as orações, se referia a
Ele mesmo, num futuro próximo.
Enquanto Jesus vivia ao lado dos discípulos, eles não precisavam orar e nem jejuar, pois com eles
estava Aquele que era responsável e tem prazer em abençoar. O abençoador estava ali.

37
A Unicidade e o Nome
O Próprio Jesus disse isso, veja: “...Podem, porventura, os filhos das bodas jejuar, enquanto
está com eles o esposo? Enquanto tem consigo o esposo, não precisam jejuar.” (Mc 2.19; Mt 12.9;
Lc 6.6-11).
Jesus aqui neste texto, está falando d’Ele como Deus e Pai, no seu papel de Filho, como já
dissemos.
Agora, Jesus vai falar na posição de Pai, respondendo as orações, veja: “Porém, virão dias em
que lhe será tirado o esposo, e então, jejuarão.” (Mc 2.20).
Os trinos só conseguem enxergar as orações sendo respondidas por um Pai distinto do Filho, por
meio do Nome deste Filho.
A verdade não é bem esta. Nós Unicistas, conseguimos enxergar muito mais além. Conseguimos
enxergar e entender, que o Pai “Verbo” se fez carne, assumindo temporariamente o papel de Filho; cumpriu
sua missão no papel de Filho aqui na terra; voltou para o seu lugar de origem, passando a atuar novamente
na posição de Pai, e de lá (como Pai) reponde as orações no Nome “Jesus”, que é o seu próprio Nome.
Como é gostoso falar sobre o Nome “JESUS”!

45. O PAI É O FILHO, E O FILHO É O MESMO PAI?

Muitas vezes já ouvi esta pergunta. O Pai é o Filho e o Filho é o mesmo Pai?
Resposta: O Pai não é o Filho e o Filho não é o mesmo Pai, e ao mesmo tempo, o Pai é o Filho,
e o Filho é o mesmo Pai. Como se explica? Vamos juntos analisar este mistério. Primeiro: Quem é o Pai?
Resposta: o Pai é a Natureza Divina, o Logos, o Verbo encarnado (Jo 1.1,14; 1° Tm 3.16), e o Filho é a
carne da descendência de Davi (Rm 1.3). E por que ao mesmo tempo o Pai é o Filho? Resposta: Porque
a Natureza Divina que é do Pai, fundiu-se com a Natureza humana que é a carne, tornando-se um só
Corpo em um só Espírito (Ef 4.4). Por esta razão Jesus disse: “Eu (Natureza humana), e o Pai (Natureza
Divina), somos um.” (Jo 10.30). E mais, Jesus disse: “Se vós conhecêsseis a Mim, também
conheceríeis a meu Pai; e já desde agora o conheceis, e o tendes visto” (Jo 14.7-9). “Disse Filipe:
Senhor, mostra-nos o Pai, e isto nos basta” E Jesus respondeu: “Estou há tanto tempo convosco
e não me tendes conhecido, Filipe? Quem vê a Mim vê o Pai: E como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”
Em 2° Coríntios 6.18 assim diz o Senhor: “Eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas,
diz o Senhor Todo Poderoso.”
Isaias 9.6 esclarece tudo a respeito do que foi dito acima, pois nesta profecia, ele apresenta um
menino (Filho) que havia de nascer, e ao mesmo tempo ele diz que aquEle menino (Filho) era também o
Pai da Eternidade. Quando dizemos que o Pai é o Filho e ao mesmo tempo o Filho é o Pai, o fazemos
com base bíblica, e não por mera interpretação particular. Em João 14.18 Jesus disse: “Não vos deixarei
órfão...”. Há de se convir que, só deixa órfão aquele que for pai ou mãe.
Ainda há hoje em dia, muita gente querendo ver o Pai fora de Jesus, assim como Filipe. Porém, o
Pai só poderá ser visto através do Filho. Em João 14.11, Jesus disse: “Crede-me que estou no Pai e que
o Pai está em Mim; crede-me, ao menos, por causa das mesmas obras.”
Paulo disse que Deus (Natureza Divina), estava em Cristo (Natureza humana), reconciliando o
mundo para consigo (1º Co 5.19).
Em Colossenses 2.9 ele diz: “Nele (Jesus) habita corporalmente toda a plenitude da
divindade”, isto é, naquEle Único Corpo. Em Mateus 1.23 nos diz que Ele é o Emanuel, que é Deus
conosco. Seria preciso dizer algo mais para provar que o Pai está no Filho? Se você não crê desta forma
não pode crer no que disse Jesus: “Eu e o Pai somos UM”.
Ninguém poderá ver o Pai fora do Corpo do Filho, porque o Filho é a imagem do Pai (Deus)
Invisível (Cl 1.15; Hb 1.3). O Filho era cem por cento homem (carne), e era cem por cento Deus (o Pai).

46. BATISMO BÍBLICO NO VELHO TESTAMENTO

O rito de lavar-se com água simbolizando a purificação religiosa, ou a consagração a Deus, eram
realizados pelos israelitas com muita frequência. Em Êxodo 30.17-21; 29.4; 40.12, Deus ordenou que
fizessem uma pia de cobre para a purificação de Arão e de seus filhos quando estes entrassem no
tabernáculo. Este ato simbolizava o batismo no Velho Testamento.
Em Levítico 17.10 e 16, diz que quando o homem desobedecia a Deus devia se banhar em água.
O povo de Israel passou pelo símbolo do batismo através da nuvem quando esta os guiava (1º Co
10.2; Ex.: 13.21).
Existem vários pontos na Bíblia que falam a respeito de banhar-se com água para purificação
religiosa no Velho Testamento, mas usaremos apenas estes.

38
A Unicidade e o Nome
47. O BATISMO DE JOÃO

De que forma João realizava o batismo? Veja: O povo ia ter com ele para ser batizado (Mt 3.6).
Qual a fórmula usada por João no ato do batismo? Ele usava as palavras Pai, Filho e Espírito
Santo, de acordo com Mateus 28.19, ou batizava em Nome de Jesus, de acordo com Atos 2.38?
João não usava como fórmula as palavras Pai, Filho e Espírito Santo como afirmam alguns, mais
sim: “...Eu vos batizo com água para o arrependimento...”, (Mt 3.11).
Apesar de João realizar o batismo em águas para o arrependimento, ele de certa forma batizava
em Nome de Jesus, assim como fizeram os apóstolos a partir de Atos 2.38, pois, ele orientava a seus
candidatos a descer as águas invocando o Nome de Jesus (At 19.4).
O batismo de João foi válido somente para sua época e era feito por imersão no rio Jordão (Mt
3.6).
A diferença do batismo de João para o realizado a partir de Atos 2.37-38, é que o batismo de João
era preparatório, sendo somente para o arrependimento, e tendo validade somente para sua época. O
realizado a partir de Atos 2.38, além de ser para o arrependimento como o de João, era também para o
perdão dos pecados.

48. COMO É FEITO O BATISMO E PARA QUEM?

O batismo é feito por imersão, pois, ele é a semelhança da morte, sepultamento e ressurreição de
Cristo (Rm 6.4-5).
É para pessoas adultas, pois, para que uma pessoa possa ser batizada, primeiramente ela precisa
crer (Mc 16.15). E por isso não se podem batizar crianças, pois, como pode uma criança recém-nascida
crer em alguma coisa? O batismo é para pessoas adultas que tenham consciência de seus atos, para
então assumir um compromisso com Deus após arrependimento e batismo.
Deve-se lembrar que Jesus foi batizado com quase trinta anos.
Ele é feito em Nome de Jesus conforme Atos 2.38.

49. MATEUS 28.19 - ADULTERADO

As maiorias dos Teólogos trinitários sabem ou fingem não saberem, que as palavras Pai, Filho e
Espírito Santo não constam nos originais hebraicos e aramaicos, e que elas foram inseridas no texto para
dar margem à teoria trinitária. Para maiores informações, basta fazer uma pesquisa nos originais
hebraicos, e aramaicos ou pela internet. Quando digo originais, digo originais, pois existem muitas delas
que são cópias e nelas constam as palavras “Pai, Filho e Espírito Santo apenas para dar margens as suas
teorias. É bom estar atentos a isto. Por estas palavras não se encontrarem nos originais hebraicos e
aramaicos – a língua que Jesus falava - nem deveria entrar aqui em discussão. Porém, para melhor
esclarecimento e compreensão, vamos aqui citar as palavras escritas no verso 19 de Mateus na íntegra,
dos originais hebraicos, e em nossas traduções. Nos originais hebraicos assim está escrito: “É me dada
toda semixá (autoridade) no céu e na terra, portanto ide, fazei talmidim (discípulos) em todas as nações
em meu Nome”. Observem que as palavras Pai Filho e Espírito Santo não aparecem.
Foi somente o verso de Mateus 28.19 adulterado? Não. Não foi somente o verso 19 de Mateus
adulterado para dar margem as doutrinas trinitárias, pois, 1° João 5.7-8 também foi adulterado.
Para confirmar o que está sendo dito, e para melhor compreensão, vamos analisar dos versos 6
ao 8 do Capítulo citado nos originais hebraicos, e após em nossa língua, observem: “Este é aquEle que
veio por água e sangue, isto é, Yeshua HaMashiach (Jesus Cristo) não só pela água e pelo sangue
(v.6) e a Ruach (Espírito) é a que dá testemunho, porque a Ruach (Espírito) é a verdade (v.7). Porque
três são os que dão testemunho: a Ruach (Espírito), a água, e o sangue; e estes três concordam”.
v. 8).
Veja a diferença em nossas traduções: (Tradução Ferreira de Almeida e outras): “Este é aquEle
que veio por água e sangue, isto é, Jesus Cristo; não só por água, mas por água e por sangue. E o
Espírito é o que testifica, porque o Espírito é a Verdade (v. 6). Porque três são os que testificam no
céu: o Pai, a Palavra e o Espírito Santo; e estes três são um (v.7). E três são os que testificam na
terra: o Espírito, a água e o sangue; e estes concordam num (v. 8). Observem que, as palavras “Três
são os que testificam no céu, e três são os que testificam na terra”, bem como as palavras “Pai e Palavra”
são acréscimos. Por que fizeram estes acréscimos? Foi para dar margem à teoria da Trindade.
Os grandes Teólogos trinitários já reconhecem as adulterações feitas em 1° João 5.7-8.
Em muitas Bíblias, em seu rodapé, já constam tal advertência.
O Estranho é que eles (os Teólogos trinitários) não se manifestam com respeito a Mateus 28.19.
Por que eles não admitem, que texto de Mateus foi também adulterado? Não admitem porque, se isso for
feito a doutrina da Trindade cai por terra definitivamente.

39
A Unicidade e o Nome
O texto na forma original de 1° Jo 5.7-8 refuta a idéia da Trindade, pois, a água e o sangue se
referem a Natureza humana de Cristo e o Espírito a sua Natureza Divina. As Palavras Pai, e Palavras
inseridas no texto não se encaixam, pois ficam fora do contexto.

50. PORTANTO, IDE, ENSINAI TODAS AS NAÇÕES, BATIZANDO-AS EM NOME DO PAI, DO


FILHO E DO ESPÍRITO SANTO (Mt 28.19) - OBS.: Considerando como sendo original

Será que este verso se refere a três pessoas Divinas? Não. Devemos observar que este verso,
mesmo sendo um acréscimo, está escrito no singular e não no plural, vejam: em Nome, e não nomes.
Apesar de Mateus ter se referido a três títulos: “Pai, Filho, Espírito Santo”, ele disse em “Nome”.
O que isto quer dizer? Quer dizer que são três títulos que identificam uma pessoa que tem um Nome, e
esta pessoa se chama “Senhor Jesus Cristo”. Volto a repetir: Considerando o texto como sendo
original.
No verso 20, Mateus nos dá a certeza de que Jesus se referia a uma só pessoa. Vamos ler
cuidadosamente: “Ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu (singular) vos tenho (singular)
mandado, e eis que Eu (singular) estou (singular) convosco todos os dias até a consumação dos
séculos”. Se Mateus estivesse se referindo a três pessoas no verso 19, no verso 20 ele teria que dizer
diferente, teria que dizer desta forma: “Ensinando-as a guardar todas as coisas que nós (plural) temos
(plural) mandado, e eis que nós (plural) estaremos (plural) convosco todos os dias até a consumação
dos séculos”.
E mais, se Mateus se referiu a três Deuses no verso 19, duas delas desapareceram no verso 20.
A palavra Pai em toda Bíblia ou fora dela, não se refere especificamente a nome de pessoa. Ela é
um título referente a criador, genitor ou autor. Filho também não é nome, é um título que se a refere gerado;
Espírito também não é nome de pessoa, pois, por definição própria se chama Espírito.
Deus adquiriu o título de Pai, por ser criador de todas as coisas, (Is 45.12). Adquiriu o de título de
Filho, por ser Ele (Deus) o Verbo que se fez carne, sendo aquela carne gerada pelo Espírito Santo, (Mt
1.21; Jo 1.1,14). Como Espírito Santo, Ele (Deus), é Regenerador de todo ser humano, porque Ele é
Espírito, (Jo 4.23-24).
Os títulos: Pai, Filho, Espírito Santo, volto a repetir, identificam uma só pessoa que tem um Nome
e este é “Senhor Jesus Cristo”. Por isso, Mateus usou as expressões: “Eu vos tenho (singular)
mandado, Eu estou convosco (singular)”.
Os trinos afirmam que o “Pai, o Filho e o Espírito Santo”, se referem a três pessoas (Deuses)
distintos e os usam como nome na fórmula batismal e até mesmo em orações. Se pai, filho e espírito fosse
nome de pessoa, mãe, avó, avô, tio, tia, sobrinho e sobrinha também seriam.

Para refletir:
• Você é pai, o seu nome é pai?
• Você é filho, seu nome é filho?
• Você tem um espírito dentro de você, você se chama espírito?
• Você tem corpo, alma e espírito, mas você não se chama corpo, nem alma e nem espírito.
Que Deus nos abençoe para compreendermos melhor este mistério, o mistério do Deus-Cristo.

51. O BATISMO NA TRINDADE É DE FORMA ISOLADA

Os defensores da Trindade dizem que as doutrinas da Unicidade e o batismo em Nome de Jesus


são tirados de versos isolados da Bíblia. O que eles têm a dizer a respeito de Mateus 28.19? Este sim, é
um verso isolado. Este verso é o único encontrado na Bíblia que fala “batizado em Nome do Pai, do Filho
e do Espírito Santo.”
Há de se convir, que não a um único verso que concorde com ele, isto porque as palavras Pai,
Filho e Espírito Santo, foram lá inseridas - não constando nos originais.
Todas as referências de Mateus 28.19 levam para o batismo em Nome de Jesus.
Mateus 28.19 não pode ser usado como prova da existência de três pessoas na Trindade, e nem
como fórmula batismal, por ser totalmente isolado.
Em nenhum lugar nas Escrituras encontramos alguém usando como fórmula as palavras Pai, Filho
e Espírito Santo para realizar batismo, orar, expulsar demônios, entre outros, porque tudo tem que ser feito
em Nome de Jesus (Cl 3.17).
Vamos ver quantos versículos existem que provam que o batismo é feito em Nome de Jesus: Lc
24.47; At 2.38; 8.12,16; 10.43,48; 19.5; 22.16; Rm 6.3-5; Gl 3.27; Cl 2.12, e outros.
E na Trindade? Existe pelo menos um? Se há, qual o nome do apóstolo ou quem quer que seja
que realizou? Onde se encontra pelo menos uma só pessoa batizada desta forma na Bíblia? Nenhuma.
Já em Nome de Jesus, só em Atos 2.38 foram batizados quase três mil (At 2.41).

40
A Unicidade e o Nome
E mais, não se pode formalizar uma doutrina baseada em apenas um verso da Bíblia. É preciso
pelo menos dois ou três.

52. A ORDEM DE JESUS RELACIONADO AO BATISMO FOI ESCRITA DE FORMA DIFERENTE


PELOS DISCÍPULOS, POR QUÊ?

Vamos estudar Mateus 28.19, considerando como sendo original. Mesmo assim fazendo, as
razões para batizar em Nome de Jesus são muito maiores.
Os trinitarianos dizem que preferem ficar com o que disse Jesus em Mateus de que se espelharem
nos apóstolos que batizaram em Nome de Jesus. Afinal, foi Mateus ou Jesus que escreveu o verso 19 do
Capítulo 28 de Mateus? É claro que foi Mateus.
É bom lembrar que Jesus não deixou sequer uma só palavra escrita na Bíblia. Nesse caso, os
trinos têm que acreditar em Mateus e não em Jesus. E mais, como os trinos podem ter tanta certeza de
que Jesus falou aquelas palavras? Deve-se observar que Jesus apareceu aos onze discípulos após sua
ressurreição uma vez (Mt 28.16; Mc 1.14; Lc 24.33; Jo 20.19) para lhes ordenar o que deveriam fazer
depois de sua ascensão, e deu-lhes uma ordem, sendo que cada discípulo escreveu de forma diferente.
Veja:
• Mateus escreveu que disse Jesus: “Portanto, ide ensinai todas as nações, batizando-as em Nome
do Pai, do Filho e do Espírito Santo.” (Mt 28.l9). (Considerando como original).
• Marcos escreveu que disse Jesus: “Ide, pregai o evangelho a toda a criatura, quem crer e for
batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.” (Mc 16.15-16).
• Lucas escreveu que assim disse Jesus: “E em seu NOME se pregasse o arrependimento e a
remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém” (Lc 24.47).
• João nada escreveu a respeito.

E aí, volto a perguntar: Se cada discípulo escreveu de forma diferente, como pode os trinos ter
tanta certeza de que Jesus disse exatamente as palavras escritas por Mateus. Não poderia ser as escritas
por Marcos? Ou as de Lucas? Pense nisto.

E por que os discípulos não escreveram da mesma forma? Porque os Evangelhos são como
redação. Exemplo: Uma professora pede a seus alunos para fazerem uma redação sobre: “O PLANETA
TERRA”, tema este que fora explicado por ela em uma sala de aula com cerca de quarenta alunos.
Nenhum deles escreverá exatamente igual, porque nenhum deles pensará da mesma maneira. Assim,
aconteceu com os discípulos ao escreverem os Evangelhos.

53. AS PALAVRAS PAI, FILHO E ESPÍRITO SANTO SE REFEREM TRÊS NOMES?

Não. Mesmo que neste verso não constam as palavras Pai, Filho, Espírito Santo, nos originais
hebraicos, ele não dá margem para provar que estas palavras, ou termo se referem a três nomes.
Apesar de ali serem citados três títulos, ele está escrito “em Nome”, no singular e não “nos
nomes” no plural. O que isto representa? Representa três títulos que identifica uma pessoa que tem um
Nome, e esta pessoa se chama Jesus Cristo.
Os adulteradores da Palavra não conseguiram fazer uma adulteração perfeita. Ao invés deles
escrevem no plural “nomes”, eles escreveram no singular “nome”. Se a intenção deles era transformar
cada título destes (Pai, Filho, Espírito Santo) em um Deus, a palavra “nome” deveria estar no plural e não
no singular. E mais, teriam também que adulterar Atos 2.38, 8.16, 10.47-48, 19.5, 22.16 e muitos outros
textos.

54. MATEUS 28, OS VERSOS 19 E 20 SÃO CONTRADITÓRIOS

As alterações feitas em Mateus 28.19 é a principal arma dos defensores da doutrina da Trindade
para provar a existência de três Deuses na divindade. Porém, não é preciso ser muito inteligente para um
estudioso da Bíblia, ver que as palavras “batizando-as em Nome do Pai do Filho, Espírito Santo”, inseridas
no verso 19, não se encaixam no texto. E ainda, se estas palavras (Pai, Filho, Espírito Santo) representam
uma Trindade, o verso 20 entra em contradição, pois o verso 20 está no singular.
Vamos ler cuidadosamente: “Ensinando-as a guardar todas as coisas que Eu (singular) vos
tenho (singular) mandado, e eis que Eu (singular) estou (singular) convosco todos os dias até a
consumação dos séculos”. Se o verso 19 apresenta três Deuses, no verso 20 duas delas
desapareceram. Se havia três no verso 19, o verso 20 teria que estar escrito desta forma: “Ensinando-as
a guardar todas as coisas que nós (plural) temos (plural) mandado, e eis que nós (plural) estaremos

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A Unicidade e o Nome
convosco todos os dias até a consumação dos séculos”.

CONSELHO

Por que fazer alguma coisa que nunca foi feito na Bíblia? A única maneira de obedecer a ordem
dada em Mateus 28.19 é batizar em NOME de JESUS, assim como fizeram os apóstolos na Igreja
primitiva. Nós Unicistas, é que somos batizados em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Sabes por
quê? É porque somos batizados no nome “Jesus”.
Jesus é o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo porque ele é o nome que está acima de todos
os nomes, e é diante deste Nome que se dobrará todo joelho e toda língua terá que confessar que Ele é
o Senhor.

55. TODOS OS BATISMOS DA IGREJA PRIMITIVA FORAM REALIZADOS EM NOME DE JESUS,


E NÃO FOI SOMENTE PEDRO QUE BATIZOU EM NOME DE JESUS

Não encontramos nenhuma pessoa batizada com os títulos: Pai, Filho e Espírito Santo, e nenhum
apóstolo batizando usando como fórmula Mateus 28.19.
Todos os batismos foram realizados em Nome de Jesus, confira:

• Os Romanos: Paulo disse que os Romanos foram batizados em Nome de Jesus, incluindo ele, pois
ele disse: “...Todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte”
(Rm 6.3). No verso 4 e 5, novamente ele afirma que “Foram sepultados e plantados com Ele (Jesus)
pelo batismo”.

• Coríntios: Os povos de Coríntios também foram batizados em Nome de Jesus, vejam (1º Co 6.11):
“...Mas haveis sidos lavados, santificados, justificados em Nome de Jesus Cristo, e pelo
Espírito de nosso Deus”. O povo de Coríntios sabia que havia um só Deus (1º Co 8.4), no qual foram
batizados.
Em 1° Coríntios no Capítulo 1°, nos versos de 12 a 15, Paulo os exorta por discutirem
as suas preferências. Paulo então diz para eles: “...Cada um de vós diz: Eu sou de Paulo, e eu,
sou de Apolo, e eu sou de Cefas, e eu sou de Cristo. Está Cristo dividido? Foi Paulo
crucificado por vós? Ou foste vós batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus, porque
nenhum de vós batizei, senão a Crispo e a Gaio; para que ninguém diga que foste batizados
em meu nome.” Fica aqui evidente que o argumento de Paulo é focado no batismo e naquEle
que foi crucificado por eles. Assim sendo, todo argumento de Paulo perde o sentido, caso eles não
tenham sidos batizados em Nome de Jesus.

• Os Gálatas: Os Gálatas foram batizados em Nome de Jesus Cristo, porque receberam a orientação
de Paulo para não darem crédito a outro evangelho (Gl 1.8), e isto é confirmado no Capítulo 3 versos
26 e 27 que diz: “...Todos quanto fostes batizados em Cristo, já revestistes de Cristo...”.

• E os Efésios? Também foram batizados em Nome de Jesus (At 19.5).

• E os Colossenses? Também foram batizados em Nome de Jesus (Cl 2.12).

• E os Samaritanos? Também foram batizados em Nome de Jesus (At 8.16).

• Somente estes foram batizados em Nome de Jesus? Não, em Atos 2.5,9,10 e 11, encontramos povos
de todas as nações que ouviram a pregação de Pedro e se arrependeram e foram batizados em Nome
de Jesus (At 2.37-38), cerca quase três mil almas (v. 41).

• E o eunuco, foi batizado em Nome de Jesus? A resposta é sim: A fórmula com certeza não foi
mudada por Filipe que o batizou, porque Filipe em Samaria anunciava Jesus como Salvador (At 8.35)
e batizava os que se convertiam em seu Nome (At 8.12-16). Se ele antes de batizar o eunuco, ele
anunciava Jesus como Salvador e batizava em Nome de Jesus, por que ele mudaria a fórmula? Assim
sendo, com certeza ele foi batizado em Nome de Jesus.

• E o Carcereiro? O mesmo aconteceu com Paulo quando batizou o Carcereiro. Se ele pregava para
que cressem em Jesus (At 16.3), batizava em Nome de Jesus, (At 19.5), foi batizado em Nome de
Jesus (At 22.12-16), com certeza ele não mudaria a fórmula na hora de batizar o Carcereiro, concorda?

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A Unicidade e o Nome
56. O BATISMO EM NOME DE JESUS NÃO FOI SOMENTE PARA OS JUDEUS?

Não. Isso é desculpa dos trinitarianos. Eles usam qualquer desculpa para defender suas teorias.
Para desvirtuar seus membros da verdade, dizem que o batismo em Nome de Jesus foi somente
para os Judeus. Isto não é verdade, pois em Atos 2.5-13, diz que em Jerusalém estava habitando judeus
e varões religiosos de todas as nações, que estão debaixo dos céus. Naquelas três mil almas batizadas
em Nome de Jesus, havia gente de todas as raças, inclusive Judeus.

57. TODOS OS APÓSTOLOS ESTAVAM LÁ EM ATOS 2.37-38, INCLUINDO MATEUS?

Sim. Para renegarem o batismo em Nome de Jesus, muitos pastores trinitarianos levam seus
membros ao erro, dizendo que foi somente Pedro que batizou em Nome de Jesus em Atos 2.37-38, e que
ele errou. Isto não é verdade. Em Atos 2.14, Lucas disse que Pedro se pôs em pé COM OS ONZE.
Mateus por fazer parte do grupo, com certeza estava lá. E ainda no verso 37, a pergunta não foi feita
exclusivamente para Pedro, porém, para todo o grupo, veja: “Que faremos VARÕES IRMÃOS”?
Aqui fica mais uma vez evidente de que a pergunta não foi dirigida somente para Pedro.
Se a pergunta fosse dirigida somente para Pedro, eles não teriam dito “VARÕES IRMÃOS”.
Os trinos ao defenderem suas teorias, além de induzirem seus membros ao erro, priva-os de
conhecerem a verdade.
Chegam a ponto de dizer que Pedro errou ao ordenar que aquelas três mil almas fossem batizadas
em Nome de Jesus. Se Pedro errou, por que Mateus estando ao seu lado não o corrigiu? Ora, Mateus não
o corrigiu, porque ele sabia que o Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo é Jesus.
E mais, se Pedro tivesse errado em Atos 2.38 ao ordenar o batismo em Nome de Jesus, por que
oito anos mais tarde na casa de Cornélio ele insistiu, mandando que fossem batizados em Nome de Jesus
os que ali estavam que creram em Jesus? Se ele tivesse errado em Atos 2.38, creio que ele teve muito
tempo para se corrigir, não é verdade?

58. A INTERPRETAÇÃO SOBRE O BATISMO FOI DADA PELO ESPÍRITO SANTO

Muitos dizem que Paulo deu continuidade ao erro de Pedro por imitá-lo.
Isto é mais um erro gravíssimo, porque o evangelho que Paulo pregou, ele diz que não aprendeu
de homem algum, foi pela revelação de Jesus Cristo (Gl 1.11-12). Isto significa que, o mesmo Espírito que
revelou a Pedro que a fórmula batismal era em Nome de Jesus (At 2.38), também revelou a Paulo (At
19.5).
As pessoas que dizem que os apóstolos erraram, devem tomar muito cuidado, pois o Espírito
Santo veio para guiá-los pela verdade e não pela mentira (Jo 16.13).
Dizer que os discípulos erraram em batizar em Nome de Jesus, é dizer que o Espírito Santo errou.
Que seja todo homem mentiroso, e o Espírito de Deus Verdadeiro.
Continuaremos a imitar os apóstolos, batizando em Nome de Jesus Cristo e crendo em um só
Deus. Pois, não encontramos nem uma só pessoa batizada com os títulos: Pai, Filho e Espírito Santo, e
nenhum apóstolo usando a fórmula de Mateus 28.19 no ato do batismo.

59. O MAIS IMPORTANTE NO BATISMO É A ÁGUA?

Muitos dizem que o mais importante é a água. Porém, o importante não é somente a água, porque
Jesus disse: “Aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode ver o reino de Deus”.
Se somente a água fosse suficiente, todas as vezes que uma pessoa desse um mergulho em
águas, estaria sendo batizado.
A água está nos planos de Deus, mas, o efeito está no Nome de Jesus. Leiam em Atos 10.42-43,
que diz: “...Todos os que nEle crêem, receberão perdão dos pecados pelo seu Nome”.
Muitos dizem que o ladrão na cruz não fora batizado nas águas, e mesmo assim fora salvo por meio
do arrependimento. Mas devemos lembrar que não havia tempo para isto, e o que estava ao seu lado tinha
poder para perdoar pecados.
Só o arrependimento para aqueles que têm a oportunidade de se batizar em águas não é suficiente
para serem salvos, pois, os discípulos quando pregavam diziam: “Arrependei-vos, e sejam batizados
em Nome de Jesus...”.
É necessário crer, se arrepender, ser batizado e permanecer até o fim.

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A Unicidade e o Nome
Muitos, ainda dizem que o batismo é apenas um símbolo. E dizem: Que diferença faz em usar os
títulos Pai, Filho e Espírito Santo, ou o Nome de Jesus? O importante é a água? A água está nos planos
de Deus, mas o efeito está no Nome de Jesus e não nos títulos Pai, Filho e Espírito.

60. PAULO FOI BATIZADO EM NOME DE JESUS?

Sim. Além de Paulo batizar em Nome de Jesus (At 19.5), ele também fora batizado em Nome de
Jesus. Atos 22.16, não deixam dúvida, pois, assim diz: “Por que te deténs? Levanta-te, batiza-te lava
os teus pecados invocando o Nome do Senhor”. Quem é o Senhor? Este Senhor é aquEle a quem
Paulo perseguia (At 9.5). Neste verso Paulo pergunta: Quem és tu Senhor? A resposta foi: “Eu Sou Jesus
a quem tu persegues”.
Leia ainda em Romanos 6.3-4. Nestes versos ele afirma ser batizado em Jesus junto com os
Romanos.
No verso 3 ele diz: “Ou não sabeis que todos quantos FOMOS batizados em Jesus Cristo,
FOMOS batizados em sua morte?” No verso 4 ele diz: “De sorte que FOMOS sepultados com Ele
pelo batismo na morte (Jesus)...”.
Paulo ao falar que os Romanos foram batizados em Jesus, se inclui usando o termo “FOMOS”.
Não há dúvidas, Paulo foi batizado em Nome de Jesus.

61. POR QUE NÃO BATIZAR EM NOME DE JESUS?

Todos os batismos foram realizados em Nome de Jesus, veja: “...Sejam batizados em Nome de
Jesus Cristo...”, (At 2.38). “...Porque sobre nenhum deles havia descido, mas somente eram
batizados em Nome de Jesus”, (At 8.16). “E mandou que fossem batizados em Nome do Senhor...”
(At 10.47). “...E foram batizados em Nome de Jesus”, (At 19.5). “...Agora, por que te deténs? Levanta-
te, e batiza-te, lavam os teus pecados, invocando o Nome do Senhor”, (At 22.16). “...Fomos
batizados em Jesus Cristo”, (Rm 6.3). “...Fomos sepultados com Ele (Jesus) pelo batismo...”, (Rm
6.3). “...Fostes batizados em Jesus Cristo...”, (Gl 3.26). “...Sepultados com Ele (Jesus) pelo
batismo...”, (Cl 2.12).
Não há dúvida, todos os batismos foram realizados em Nome de Jesus. Resta os trinos nos
mostrarem ao menos um verso que prove que os apóstolos batizavam usando a TRINDADE como fórmula.

62. O BATISMO DE JESUS (Mt 3.13-17)

Muitos afirmam ver nestes versos três pessoas distintas da Trindade. Mas a grande verdade é que
isto é um engano. Ali estava Jesus em sua Natureza humana sendo batizado, isto é, o homem Filho de
Davi segundo a carne (Rm 1.3-5). Não é porque a Bíblia diz que o Espírito de Deus desceu sobre Ele, que
o Espírito é um e Deus é outro.
O Espírito de Deus e a voz são um só, e isto é, a Natureza Divina. O homem que era batizado
estava em sua Natureza humana. A pomba era puramente simbólica.
Algumas pessoas chegam a afirmam que Jesus recebeu o Espírito Santo ali no Jordão, como
estão enganados! Nunca houve um só momento em que Jesus não tivesse o Espírito Santo em toda sua
plenitude. João estava cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe (Lc 1.15). Será que com Jesus
seria diferente?
Não foi uma pomba que pousou sobre Jesus, note bem o texto, “como pomba”.
Vejam outras comparações para melhor compreensão: “Jesus foi levado ao matadouro como
cordeiro”, mas isto não quer dizer, que Ele era um cordeiro. “No dia de Pentecoste, foram vistas línguas
como de fogo”, no entanto, não havia línguas de fogo. Cordeiro, pomba, línguas de fogo, eram puramente
simbólicos.
Alguns afirmam que “voz” requer personalização, aí há de se perguntar: A voz que emanou do
burrico de Balaão requer personalização? (Nm 22.28). É claro que não! Jesus disse que as pedras
clamariam, será que as pedras tem personalidade?
A verdade é que o homem que foi batizado por João era o Deus Onisciente, Onipotente e
Onipresente. Assim sendo, Ele era o responsável pela voz, veja: Jesus declarava estar na terra e ao
mesmo tempo no céu (Jo 3.13; 1.18), quando ainda estava na terra com o seu Corpo físico em sua
Natureza humana. Como Deus em sua Natureza Divina, Ele (Jesus) estava e está em qualquer reunião
de crentes pelo mundo afora (Mt 28.20). Temos como exemplo a ressurreição de Lázaro. Jesus estava
ausente da casa de Lázaro com o seu Corpo físico (Natureza humana), mas, como Deus (Natureza Divina)
estava presente e sabia da morte de Lázaro (Jo 11.15).
Então, como se explica o que aconteceu no Jordão? O que aconteceu no Jordão foi uma visão
exclusivamente para João Batista. Ninguém às margens do rio Jordão, viu ou ouviu coisa alguma além de
João. Aquela visão era um sinal exclusivamente para que João pudesse identificar o Cristo. Portanto, era

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A Unicidade e o Nome
só para ele. Somente João presenciou aquela cena por meio de uma visão. Aquela cena não aconteceu
literalmente ou visivelmente aos olhos de todos.
Leia com atenção João 1.32 a 34. “E João testificou dizendo: EU VI (no singular) o Espírito
descer do céu como uma pomba e repousar sobre Ele. E EU (no singular) não conhecia, mas o que
me mandou batizar com água esse me disse: SOBRE AQUELE QUE VIRES descer o Espírito e sobre
Ele repousar, é esse que batiza com o Espírito Santo. (no singular) E EU VI (no singular) e tenho
testificado que este é o Filho de Deus.”
Quando João batizou o primeiro candidato, ele já sabia que um dia esta visão iria se cumprir.
Aquela visão era só para João Batista, volto a repetir.
Muitos afirmam que quando Jesus se aproximou de João na hora do batismo, João exclamou:
“...Eis aí o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. Como estão enganados! João só revelou
o acontecido no Jordão no dia seguinte (Jo 1.29).
Se o povo que estava no Jordão tivesse visto o Espírito Santo em forma de uma pomba e ouvido
a voz a notícia se espalharia. Mas isto não aconteceu, só ficaram sabendo no dia seguinte.
Se pudesse perguntar a João: João, quem era aquEle homem que você batizou? Ele nos
responderia: No que diz respeito à carne, Ele era meu primo, mais novo do que eu seis meses. Mas, de
um maravilhoso modo, Ele é também o meu Senhor (Ml 3.1). Ele nasceu após mim, mas foi antes de mim
(Jo 1.27). Eis aí o grande mistério do Deus-Cristo!

63. REBATIZAR ALGUÉM É PECADO?

Depende da forma em que o candidato foi batizado. Se o candidato foi batizado em Nome de
Jesus e vier se rebatizar na Trindade comete pecado, pois assim fazendo, nega o Nome de Jesus. Mas
qualquer pessoa que foi batizada na Trindade ou quando criança, ou de qualquer outra forma incorreta, e
vier a se rebatizar não peca, porque este foi batizado em um batismo antibíblico.
Se fosse pecado se rebatizar, Paulo não teria rebatizado um grupo de doze pessoas que haviam
sido batizados incorretamente por Apolo no batismo de João, (At 18.24-28; 19.1-5).
Deve-se notar, que Apolo não era qualquer um, ele era um homem eloquente poderoso nas
Escrituras, instruído no caminho do Senhor e fervoroso de espírito. Mas, apesar de possuir todas estas
qualidades, Apolo não conhecia o verdadeiro batismo nas águas e nem o batismo com o Espírito Santo,
pois ele conhecia apenas o batismo de João, (At 18.25).
Apolo teve um encontro com Priscila e Áquila (discípulos de Paulo), que lhes declararam mais
pontualmente o caminho de Deus (verso 26). E vejam o que aconteceu: “E sucedeu que enquanto
“Apolo estava em Corinto, Paulo tendo passado por todas as regiões superiores, chegou a Éfeso,
e encontrando ali este grupo de doze pessoas, perguntou-lhes a maneira em que foram batizados,
e eles responderam: No batismo de João, (At 19.3), mas Paulo explicou-lhes que o batismo de João
era válido somente para aquela época, e que eles deveriam crer no que após ele (João) havia de vir,
isto é, em Jesus, (At 19.4), e eles tendo ouvido, foram batizados em Nome de Jesus”, (At 19.5). O
melhor dizendo, foram rebatizados, visto que já haviam sido batizados no batismo de João, (At 19.4).
Depois que foram batizados em Nome de Jesus, Paulo impôs-lhes as mãos e veio sobre eles o
Espírito Santo, falavam em línguas e profetizavam (At 19.6). Como podemos ver, se alguém não foi
batizado corretamente, este deve ser rebatizado.
Não podemos nos esquecer do que disse Paulo: Há somente um batismo (Ef 4.5), porém, este
batismo deve ser feito corretamente como fizeram os apóstolos, isto é, em uma só Fé, um só Senhor, um
só Espírito, e em Nome de Jesus.
O batismo de crianças, ou de adultos feito em nome de três Deuses, ou seja, em três Senhores é
incorreto, segundo os ensinamentos de Paulo, pois ele disse: um só batismo, uma só fé e um só Senhor,
e não em três Senhores, (Ef 4.5).

64. A QUEM JOÃO BATIZOU? ELE BATIZOU O HOMEM-DEUS

Pode parecer um tanto estranho a conclusão deste estudo, mas após analisar, verá que tal
conclusão é real.
Para que não haja nenhuma dúvida a respeito da pergunta feita acima, será preciso ler com
bastante atenção os textos indicados abaixo.
Começaremos por Isaias 40.10: “Eis que o Senhor (Jeová) virá como forte...”. Isaias 42.13,
assim diz o Senhor: “O Senhor (Jeová), como Poderoso, sairá; como homem de guerra...”. Estas
profecias se referem ao Messias. Aqui temos a promessa feita pelo próprio Senhor, de que Ele (o Senhor
Jeová o Verbo-Deus) viria a este mundo para resgatar os seus - como homem de guerra. E elas se
cumpriram no homem chamado Jesus. Jesus é o homem de Guerra, o Forte profetizado por Isaias, que

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A Unicidade e o Nome
veio para que sua profecia fosse cumprida. Aqui já nos mostra claramente a quem João batizou. Ele
batizou o FORTE o HOMEM DE GUERRA (JESUS). Aquele que se fez carne.
No evangelho de João e na carta de Paulo a Timóteo, fala com muita propriedade a respeito do
assunto, confirmando o que foi dito acima. Veja: “No princípio era o Verbo, o Verbo estava com Deus
e o Verbo era Deus, e o Verbo (Deus) se fez carne e habitou entre nós...” (Jo 1.1,14). “Porque grande
é o mistério da piedade, aquEle (Deus) que se manifestou carne...”. (1° Tm 3.16).
E ainda Mateus 1.23, assim disse o anjo: “Eis que a virgem conceberá e dará à luz a um Filho,
e Ele será chamado pelo Nome de EMANUEL, que traduzido é DEUS CONOSCO”. Deus conosco se
refere a Deus humanizado.
Estes acontecidos são nada mais nada menos de que o cumprimento das profecias de Isaias
mencionadas acima.
Para ficar mais claro, ainda citaremos os escritos de Paulo em Atos dos apóstolos, e, em uma de
suas cartas aos Coríntios. “A qual nenhum dos príncipes deste mundo o conheceu; porque, se a
conhecessem, nunca crucificariam o Senhor da Glória”. (1° Co 2.8). Como é do conhecimento de
todos; o Senhor da Glória é o Senhor Forte e Poderoso na Guerra, o Senhor dos Exércitos, (o Senhor
Jeová) (Sl 24.7-10). Paulo neste texto deixa claro e sem nenhuma dúvida de que, quem foi crucificado foi
o Senhor Jeová, pois, Ele é o Senhor da Glória.
Em Atos 20.28, Paulo reforça este argumento, dizendo que o sangue que verteu do Corpo de
Cristo era sangue de Deus, veja: “Olhai, pois, por vós e por todo rebanho sobre que o Espírito Santo
vos constituiu bispos, para apascentardes a Igreja de Deus, que Ele resgatou com o seu próprio
sangue”. Seria preciso dizer algo mais para provar que o Senhor Jeová estava humanizado no homem
chamado Jesus? Creio que não.
Estes textos e comentários feitos até aqui, provam que Deus Jeová veio a este mundo como
homem de guerra, cumprindo-se assim as profecias de Isaias 42.13.
Agora vamos responder a pergunta acima: A quem João batizou? Ele batizou o homem-Deus;
o Verbo-Deus; o Verbo que se fez carne; o Emanuel (Deus conosco); o Homem de Guerra; o Deus
Forte.
Para simplificar, ainda que pareça absurda, a resposta não pode ser outra: João batizou o próprio
Deus manifestado na carne.
Jesus tinha duas Naturezas, sendo uma humana e outra Divina. Em sua Natureza humana, Ele
ora falava e agia como homem (Filho), e em sua Natureza Divina, Ele ora falava e agia como Deus (o Pai).
Se Jesus tinha em si as duas Naturezas, então não pode haver dúvidas: João batizou o próprio Deus
Jeová manifestado na carne. Batizou o homem–Deus.
Os estudos a seguir esclarecerá ainda mais a respeito do assunto. Vamos juntos dar continuidade:
Em Isaias 40.3, temos uma profecia relacionada ao Senhor Jeová e João Batista. Veja. “Vós do que
clama no deserto (João Batista); preparai o caminho do Senhor (Jeová), endireitai no ermo vereda a
nosso Deus.” Em Malaquias 3.1, Deus reafirma a promessa feita em Isaias de enviar um anjo (João
Batista) para preparar o caminho para Ele. Veja: “Eis que Eu envio o meu anjo, que preparará o
caminho diante de mim, (Jeová) e de repente, virá ao seu templo o Senhor, a quem vós buscais; o
anjo do concerto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos (Jeová)”.
Como se vê, não pode haver dúvida: João veio para preparar um caminho para o Senhor Jeová.
Assim sendo, ele ao batizar o homem chamado Jesus, batizou o próprio Jeová. As profecias do Velho
Testamento a respeito de João são confirmadas em Mateus 3.3; 11.10; Marcos 1.2-3; Lucas 1.76-80; 3.4-
6; 7.26-27; João 1.22.
São diversos os textos e profecias que comprovam ser João Batista o referido nas profecias que
viria para preparar uma estrada a Jeová. E Jeová não é outro, senão a Natureza Divina que estava fundida
na carne daquEle que nasceu de Maria (Jesus).
E mais: Ele é o Emanuel que traduzido é Deus (Jeová) conosco. Ele (Jeová) é Deus encarnado.
Em nenhum lugar na Bíblia se encontra dizendo que Deus enviaria um anjo para preparar um
caminho para um segundo ou terceiro Deus, mas, um caminho para Jeová. Isso ficou claro nos versos
mencionados acima. Desta forma não pode haver dúvida: João ao batizar Jesus batizou o próprio Jeová,
pois, Jeová era o Verbo (Deus) humanizado. A de se convir, que se João batizou o próprio Jeová
manifestado na carne, o que estava sendo batizado era responsável pela voz ouvida por João: “...Este é
meu Filho amado em quem me comprazo”, e realmente o era.
É bom lembrar que ninguém às margens do Rio Jordão viu o Espírito como pomba descendo e
repousando sobre Jesus, bem como ninguém ouviu voz alguma, exceto João Batista por meio de visão
(Jo 1.31-34).
O ocorrido no Rio Jordão, somente foi anunciado por João ao povo no dia seguinte, (Jo 1.29). A
visão que teve João ao batizar Jesus, era exclusivamente um sinal para ele e mais ninguém. Era como se
fosse uma senha secreta para que ele pudesse identificar o Cristo. Basta ler com atenção o testemunho
dado por ele nos versos mencionados acima.
Para reforçar o que foi dito acima, que João ao batizar Jesus batizou o próprio Deus, basta ler 1°
João 5.20 que diz: “E sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para

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A Unicidade e o Nome
conhecermos o que é Verdadeiro; e no que é Verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo.
Este é o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna”. De acordo com que disse João, Jesus é o Verdadeiro Deus.
Se houver outros Deuses na divindade além de Jesus, são falsos, pois João falou no singular “O
Verdadeiro Deus” e não “Um dos Verdadeiros Deuses”.
E bom lembrar ainda que, a Bíblia de Gêneses ao Apocalipse afirma haver um Único Deus na
divindade. Ela diz em Isaias 44.8 que, nem Deus conhece outro Deus. Isto quer dizer que, não há nenhum
Deus do lado direito ou esquerdo, adiante ou atrás daquEle que disse não conhecer nenhum outro Deus.
Em Isaias 45.6, assim diz o Senhor: “Para que saiba que desde o nascente do sol e desde o
poente que fora de Mim não há outro; Eu Sou o Senhor e não há outro”. Fica aqui mais uma vez
confirmado pela própria boca de Deus que, existe somente um Deus, e Jesus sendo o Verdadeiro Deus,
então não há dúvida: João batizou o Verdadeiro Deus.

65. VERSOS ISOLADOS (Mt 28.19)

Muitos dizem que a doutrina dos Unicistas é tirada de versos isolados da Bíblia. Devemos lembrar
que para os Unicistas não existem versos isolados, porque toda Palavra é divinamente inspirada e
proveitosa para nossa salvação.
Aos que dizem que a doutrina da Unicidade é tirada de versos isolados, pergunta-se: O que se diz
do batismo feito baseado em Mateus 28.19? Pelo que se vê, este sim, é um verso isolado (segundo a
teoria trinitariana), pois, não há na Bíblia, outro verso semelhante para se comparar.
As palavras batizando-as em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, somente são encontradas
em Mateus 28.19. Neste caso, a doutrina do batismo na Trindade não tem fundamento por se tratar de um
verso isolado (segundo a teoria trina). E mais, as palavras batizando-as em Nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo não se encontram nos originais hebraicos e aramaicos – a língua que Jesus falava. Elas
foram lá inseridas para dar margem a teoria da Trindade.
E ainda, de acordo com os Teólogos, não se pode tomar como base uma doutrina baseada
somente em um versículo. É necessário três, ou no mínimo dois. Como não existe outro verso na Bíblia
que concorde com Mateus 28.19, ele não pode servir de base para uma doutrina.
Vamos ver agora quantos versículos existem que provam o batismo em Nome de Jesus: (Lc 24.47;
At 2.38; 8.12,16; 10.43,48; 19.5; 22.16; Rm 6.3-5; 1º Co 6.11; Gl 3.27; Cl 2.12, etc.)
Como podem ver, há vários versos que provam que o batismo é feito em Nome de Jesus, e sendo
assim, o batismo dos trinitarianos é de forma isolada, pois só se encontra em Mateus 28.19.
Isso sem falar que as palavras Pai, Filho e Espírito Santo foram acrescentados ao texto para
favorecer a doutrina da Trindade.
Dentro deste livro estamos considerando o texto como sendo original. Mas na verdade, o texto
original em hebraico apenas assim diz: “E me dada toda semixá (autoridade) no céu e na terra, portanto
ide, fazei talmidim (discípulos) em todas as nações em meu Nome, (v. 19). Ensinando-as a observar
todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco todos os dias, até a
consumação dos séculos” verso 20.

66. EU ROGAREI AO PAI E ELE VOS DARÁ OUTRO CONSOLADOR (Jo 14.16)

Este é um dos versos mais usado pelos defensores da Trindade, no sentido de defender suas
teorias. Mas nós vamos estudar com muita atenção a respeito para uma melhor compreensão.
Primeiramente vamos começar a descobrir biblicamente quem é o Pai, e aí ficaremos sabendo a
quem Jesus se referia, quando disse “Eu rogarei ao Pai”.
Creio que partindo deste princípio, ficará mais fácil desvendar este mistério.

Vamos analisar o primeiro item: Jesus disse: “Eu rogarei ao Pai...”.

Vamos juntos descobrir quem é o Pai?


Isaias 9.6 fala com muita propriedade a respeito. Fala de um menino que havia de nascer, e
confirma ser este menino (JESUS) o PAI DA ETERNIDADE.
Nesta passagem Isaias deixa muito claro a existência das duas Naturezas no Deus Invisível que
havia de se humanizar tornando-se visível através do Messias, cujas Naturezas estão fundidas num só
corpo, ou seja, em uma só pessoa.
Ele (Isaias) fala de um menino (Natureza humana) e que este menino era também o Pai da
Eternidade (Natureza Divina). Em João 1.2, diz que: “Todas as coisas foram feitas por Ele (Jesus) e
sem Ele nada do que foi feito se fez”. Se tudo foi feito (criado) por Ele, então obviamente Ele é o Pai da
criação.
O próprio Jesus disse ser Ele Pai, veja: “Eu não vos deixarei órfão...” (Jo 14.18). Há de se convir,

47
A Unicidade e o Nome
que só deixa órfão morrendo alguém que seja pai ou mãe, não é mesmo?
E em João 14.7, Jesus disse para Tomé e os que ali estavam reunidos: “Se vós conhecêsseis a
Mim também conheceríeis a meu Pai, e desde agora O conheceis e tendes visto”.
Pergunta-se: A quem os discípulos estavam vendo e conheciam, porventura não era Jesus? Então
fica mais uma vez evidente que Jesus é o Pai.
Indo para o verso 8 do mesmo Capítulo, encontramos Filipe dizendo para Jesus: “...Mostra-nos
o Pai e isto nos basta. Jesus lhe respondeu: estou há tanto tempo convosco e não me tende
conhecido Filipe? Quem vê a Mim vê o Pai; e como dizes tu mostra-nos o Pai”?
Ainda em João 10.30 disse Jesus: “Eu e o Pai somos um”. Seria preciso dizer algo mais para
deixar claro que o Pai é Jesus? Creio que não.

Vamos para a segunda parte: “Disse Jesus: “...o Pai, Ele vos enviará outro Consolador...”.

Já descobrimos através deste pequeno estudo que tivemos acima, que Jesus disse que, quem
havia de enviar o Consolador (o Espírito Santo) era o Pai. Só que ficou provado que o Pai é o próprio
Jesus.
E aí como se explica? Nesse caso, quem havia de enviar, ou batizar com o Espírito Santo era o
próprio Jesus, por ser Ele o Pai. E não pode ser diferente, pois de acordo com a Palavra de Deus, quem
batiza com o Espírito Santo é Jesus, basta ler Mateus 3.11; Lucas 3.16; João 1.33. Eles dizem: “Ele
(JESUS) vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. No verso 33 do Capítulo 1 de João assim está
escrito: “...Sobre aquEle a que vires descer o Espírito e sobre Ele repousar, este é que batiza com o
Espírito Santo”. Ainda em João 16.7, assim diz: “...Porque se Eu não for o Consolador não virá a vós;
mas, se Eu for, enviar-vos-ei”.
Será preciso dizer algo mais para provar que é Jesus que batiza com o Espírito Santo?
Não pode haver dúvidas: Jesus é o que batiza com o Espírito Santo; é Ele que envia o Consolador,
pois Ele é o Pai da Eternidade, e a missão de batizar com o Espírito Santo, era e é exclusivamente d’Ele.

Vamos para o terceiro item: “ROGAREI”.

Jesus disse que havia de rogar ao Pai para enviar o Consolador. Ao ler esta parte do verso, nos
leva a pensar em dois, pois o Filho diz que rogaria ao Pai. Vamos tentar esclarecer esta parte, pois, se há
somente um Deus, como entender o que disse Jesus? Pois bem, JESUS VAI ROGAR O PAI?
Este item é preciso analisar com muita atenção, porque Jesus no Capítulo 16 verso 26 de João,
disse: “NAQUELE DIA, PEDIREIS EM MEU NOME, E EU NÃO DIGO QUE ROGAREI O PAI POR VÓS”.
E agora: Como entender esta questão? Em João 14.16, Jesus disse que iria para o Pai e rogaria
para que Ele (o Pai) enviasse o Consolador, e agora Ele diz que não mais rogaria ao Pai pelos discípulos.
Como se explica? A explicação é simples: Jesus em sua Natureza humana, enquanto estava
vivendo aqui na terra como homem carnal, em seu Corpo físico, ao lado dos seus discípulos, Ele tinha que
falar de um Pai no céu, pois Ele agia no seu papel de Filho. Mas após sua ressurreição e ascensão, Ele
não mais precisaria agir no papel de Filho, pois Ele após cumprir sua missão como Filho, voltaria ao seu
lugar de origem, e passaria a agir e atuar no seu papel de Pai, em sua Natureza Divina.
Em outras palavras: Enquanto Ele (Jesus) estava aqui na terra, por ser Ele cem por cento homem,
e cem por cento Deus, precisava agir nas duas Naturezas, ora falando e agindo como homem (Filho), e
ora falando e agindo como Deus (o Pai).
Foi isso que aconteceu: Jesus quando falou para seus discípulos em João 14.16, que rogaria ao
Pai, falou atuando no seu papel de Filho. Já no Capítulo 16 verso 26 do mesmo livro, Ele falou no indicativo
futuro dizendo: “naquele dia”, se referindo o seu agir após sua ascensão.
Após sua ascensão, Ele não precisava mais atuar em seu papel de Filho, voltando a atuar no seu
papel de Pai, pois Ele (Jesus) é Pai da Eternidade (Is 9.6).
Na verdade, não somente o Consolador, mais todas as bençãos derramadas após a ascensão de
Cristo, tais como: resposta as orações, milagres e outros, provém de Jesus, porque há um só Deus e Pai,
e Ele é este Deus e Pai. É Ele que sempre fez e faz tudo.
Jesus não vai rogar a ninguém para derramar o Consolador, é Ele que o faz. Foi Ele mesmo que
disse: “NAQUELE DIA, EU NÃO DIGO QUE ROGAREI AO PAI POR VÓS.” “...E se for (disse Jesus)
enviá-lo-ei”.

Quarto item: JESUS E O CONSOLADOR É O MESMO.

Depois dos estudos que fizemos acima, ficou concluído que Jesus é tudo em todos. Pois ficou
provado que Ele como homem, em sua Natureza humana falava e agia como Filho, e como Deus, em sua
Natureza Divina, falava e agia como Pai, (Pai da Eternidade). Sendo Ele Pai, obviamente é Ele que batiza
com o Espírito Santo.
Vamos agora provar dentro do texto que Ele é também o mesmo Consolador, “o Espírito da

48
A Unicidade e o Nome
Verdade”, pois, João 14.16, se referem a uma só pessoa e não três. Veja: Assim disse Jesus no verso
16: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Consolador...”, porém, no verso 17 Ele esclarece quem é
o Consolador, dizendo: “O ESPÍRITO DE VERDADE, que o mundo não pode receber, PORQUE NÃO
VÊ, e NEM CONHECE; mas VÓS O CONHECEIS e TENDE VISTO, porque HABITA CONVOSCO, e
ESTARÁ EM VÓS”.
Vamos estudar e refletir com muita atenção no que Jesus disse. Não é preciso ser muito
inteligente para entender que, quando Jesus falou: “...vós O conheceis e tende visto, porque habita
convosco...”, se referia a Ele próprio, pois falou no indicativo presente. Assim sendo, como já dito, o
indicado era Ele próprio, pois era a Ele (Jesus) que os discípulos conheciam e estavam vendo.
Mais uma prova de que o Consolador, o Espírito de Verdade era Jesus, é que Espírito não se vê,
e Jesus disse: “vocês estão vendo Ele”. Pergunto: será que os discípulos estavam vendo o Espírito
Santo naquele momento? Não. Eles estavam vendo a Jesus. Desta forma fica mais uma vez provado que
Jesus é o Espírito da Verdade, o Consolador, pois, era a Jesus que eles estavam vendo.
E quando Jesus falou: “estará em vós”, falou no indicativo futuro, sendo também o indicado Ele
próprio. Para uma melhor compreensão vamos simplificar. Ele queria dizer: O que vocês estão vendo
agora, (Jesus) “O Espírito de Verdade”, estará em vós num futuro próximo. Ele estava se referindo ao
seu retorno no dia de Pentecoste.
O Espírito de Verdade referido em João 14.17, é o mesmo referido no verso 26, bem como o do
Capítulo 15 verso 26, e do Capítulo 16 verso13. Se Jesus é o Espírito de Verdade em João 14.17, é
também o dos demais versos mencionados na Bíblia, pois há somente um Espírito em Deus.
Temos ainda outros textos que provam ser Jesus o mesmo Espírito da Verdade. Em Mateus 28.20
Ele disse: “...Eu estarei com vocês todos os dias, até a consumação dos séculos”. “Porque onde
estiverem dois ou três reunidos em meu Nome, aí estou no meio deles” (Mt 18.20); “Eu não vos
deixarei órfão, voltarei para vós” (Jo 14.18).
Quer outra prova de que Jesus é o mesmo Espírito Santo? Lembram-se quando Saulo se
encontrou com Ele no caminho de Damasco? Ele perguntou: “...Quem és tu Senhor...?” (At 9.5). A
resposta foi: “...Eu Sou Jesus a quem tu persegues...”. De acordo com a teoria trinitária, a resposta
deveria ser: Eu Sou o Espírito Santo, visto aquela era pertencer à era do Espírito Santo.
Em Atos 16.6-7 temos outro exemplo de que, o Espírito de Jesus é o Espírito Santo. Veja: “E
passando pela Frigia... Foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a Palavra na Ásia. E
quando chegaram a Mísia, intentaram ir para Bitínia, MAS O ESPÍRITO DE JESUS não lho permitiu”.
Mais uma vez, vemos o Espírito Santo (ou Espírito de Jesus) juntos em ação, pois, ambos são o
mesmo. O receber o batismo com o Espírito Santo não significa receber a terceira pessoa da Santíssima
Trindade, significa receber Poder (At 1.8). O Espírito Santo que receberam os que estavam reunidos em
Jerusalém no dia de Pentecoste era o próprio Espírito do Senhor Jesus Cristo; era a vida de Jesus sendo
derramada sobre eles, para que eles pudessem se tornar participantes de Sua Natureza Divina como disse
Pedro (2° Pd 1.4).
Para comprovar isto, vamos ler João 20.28 que diz: “E, havendo dito isto, assoprou sobre eles
e disse: Recebei o Espírito Santo”.
Este verso prova tudo o que foi dito acima: Que é Jesus que batiza com o Espírito Santo; que o
Espírito Santo emana do próprio Jesus, e que Ele (o Espírito Santo) é o próprio Jesus, pois os discípulos
O receberam pelo seu sopro; que o batismo com o Espírito Santo é recebimento de Virtude (Poder), pois
os discípulos no dia de Pentecoste já tinham recebido o Espírito Santo através do sopro de Jesus. Se eles
não receberam naquele momento como dizem alguns, então, Jesus falhou no sopro. Equivocou-se ou
mentiu quando disse: “Receba o Espírito Santo”. Mais, que seja todo homem mentiroso e o Senhor
Verdadeiro.
Para concluir este estudo e para que se tire qualquer dúvida de que Jesus é o mesmo Espírito
Santo, se é que há alguma, leiam os textos a seguir e verás que o Espírito emana do próprio Deus: (Jo
4.24; Is 44.3; Jl 2.28; At 2.17-18). Creio não ser preciso, ser muito inteligente para compreender que o
Espírito Santo que recebemos, emana do Deus-Espírito. Foi Ele que disse: “...Derramarei do meu
Espírito sobre toda carne”. (At 2.17-18 e referências).

67. ENVIAREI OUTRO CONSOLADOR - CONSOLADOR SE REFERE A CONSOLO

Termos como este são usados pelos trinos no sentido de dar margens as suas teorias. Dizem que
o Consolador é outro Deus. Porém, Jesus não poderia de forma alguma enviar outro Deus, pois caso o
fizesse suas palavras cairiam em descrédito. Ele se contradiria, pois Ele em outras ocasiões disse haver
somente um Deus. Em Marcos 12.28, por exemplo, um escriba lhe perguntou: “...Qual é o primeiro de
todos os mandamentos?” A resposta de Jesus foi: “O primeiro de todos os mandamentos é: Ouve,
Israel, o Senhor nosso Deus é o Único Senhor”, (verso 29). “E o escriba lhe disse: Muito, bem,
Mestre, e com verdade disseste que há um só Deus e que não há nenhum outro além d’Ele”, (verso
32).

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A Unicidade e o Nome
Os defensores da Trindade usam a frase “enviarei outro Consolador” com veemência dizendo:
Jesus disse enviarei outro, se Jesus disse que enviaria outro é porque tinha outro. Se os trinos estiverem
certos, Jesus mentiu ao escriba ao dizer haver somente um Deus. Mas que seja todo homem mentiroso,
e o Senhor Verdadeiro. O Senhor não pode contradizer-se.

Veja algumas das contradições, caso o Consolador prometido por Jesus for outro Deus:

• Jesus disse haver somente um Único Deus, mas, segundo a teoria trinitária, Jesus prometeu enviar
outro Deus, o Consolador. Afinal, há um ou três Deuses?
• O escriba disse para Jesus: “Não há outro além d’Ele”. Segundo a teoria trinitária Jesus disse:
“enviarei outro”. Afinal, há outro Deus?
Jesus, não podia prometer enviar outro Deus, porque, não somente Ele disse haver um só Deus,
porém toda Bíblia. Leia os versos abaixo: Isaías 43.10 a 13, “...Antes de Mim, nenhum Deus se formou
e depois de Mim, nenhum outro haverá. Eu Sou o Senhor e fora de Mim não há Salvador,... Eu Sou
Deus”, “...Antes que formasse o dia, Eu Sou...”. Em Isaías 44.6 diz: “...Eu Sou o Primeiro e o Último
e fora de Mim, não há Deus”. E no verso 8 disse o Senhor: “...Não há outra Rocha (Deus) que Eu
conheça”.
Como pode ver, nem Deus conhece outro Deus. Se Deus não conhece outro Deus, como pode os
trinitários dizer que são três?
Então, como se explicar o que disse Jesus: “enviarei outro Consolador”?
Quando Jesus prometeu enviar outro Consolador, com certeza, Ele não prometeu enviar outro
Deus, mas sim, Ele prometeu enviar um recurso (Poder) para que os discípulos pudessem continuar a
missão iniciada por Ele. Recurso este prometido por Deus e profetizado pelos profetas do antigo
Testamento (Is 44.3; Jl 2.28).
Este recurso estava reservado para ser dado nos últimos dias. Para ser mais preciso, este recurso
estava reservado para ser dado após a Graça alcançada (Jo 7.39), após ascensão de Cristo. Esse recurso
se chama: “Revestimento de Poder” ou “virtude” veja: “Mas recebereis Poder (virtude) do Espírito Santo
que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia,
Samaria e até os confins da terra”, (At 1.8).
Jesus comissionou os discípulos a pregar o Evangelho, curar os enfermos, expulsar demônios,
etc., porém para isso, eles precisavam ser capacitados, precisavam de recursos (Poder).
Este recurso só poderia vir com o derramamento do Espírito Santo. Este recurso, Jesus O chamou
de Consolo, (Consolador).
O Espírito Santo não é outro se não o próprio Espírito de Deus. Ele emana do Próprio Deus (Jo
15.26). Não se pode esquecer que este Espírito não poderia ser dado antes de Jesus ter sido Glorificado,
como já dito (Jo 7.39). Por essa razão, Jesus disse que enviaria o Consolador.
Para que serve um Consolador? Para consolar, reanimar alguém desanimado, aflito e
desesperado.
Era necessário acontecer o Pentecostes na vida dos discípulos. Era necessário acontecer algo
novo na vida deles após a ascensão, pois, caso não acontecesse por certo eles se desviariam.
Jesus já tinha tido esta experiência, pois Ele sabia que com a sua ascensão, eles se
desesperariam e se desviariam como aconteceu quando Ele foi crucificado. O desespero dos discípulos
nesta ocasião foi tanta, que ao ver o Mestre na cruz, Pedro O negou por três vezes, e depois fugiu.
O mesmo aconteceu com os outros, fugiram. Era necessário acontecer o derramamento do
Espírito Santo no dia de Pentecoste por dois motivos: Porque foi prometido por Deus que isso aconteceria
nos últimos dias, e porque se não acontecesse, os discípulos se desviariam como já dito, pondo todo
trabalho de Jesus a perder.
Dizer que o Consolador prometido por Jesus era um terceiro Deus é coisa de trinitariano, pois
Jesus disse que há somente um Deus, (Mc 12.28-29,32), e Deus disse não conhecer outro Deus, (Is 44.8).
O Espírito Santo vindo após a ascensão do Mestre era o recurso necessário para que os discípulos
pudessem dar continuidade a missão iniciada por Ele. Caso isto não acontecesse, eles não teriam como
cumprir as ordens dadas pelo Senhor. Para que eles pudessem dar continuidade a obra de Cristo, eles
precisavam de recurso. E este recurso se chama “Poder” (At 1.8).

Vamos aqui apresentar uma simbologia para melhor compreensão a respeito do assunto:

Digamos que você tenha uma fortuna inesgotável. Você decide viajar para uma terra longínqua e
desconhecida para realizar um projeto, (O projeto de Jesus era buscar os que estavam perdidos). Você
põe o seu projeto em prática. (Isto fez Jesus). O seu projeto é dar melhor condição de vida aos pobres.
Esse projeto envolve muito dinheiro, mas você por muito que gaste não consegue esgotar sua fortuna,
pois ela é inesgotável. (No Nome “Jesus” a Poder inesgotável; Ele é uma fonte inesgotável). Você não
pode ficar nesta terra, pois, precisa voltar a sua terra de origem (Jesus disse: Convém que Eu vá, porque

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A Unicidade e o Nome
se Eu não for o Consolador não virá a vós). Para que seu projeto continue é preciso montar uma equipe,
e você monta esta equipe, (Jesus montou sua equipe, preparando seus doze discípulos). Agora você diz
para sua equipe: Eu tenho que voltar para minha terra de origem (isto disse Jesus). Vocês dão
continuidade ao meu projeto. Para que eles dêem continuidade ao projeto é necessário o quê? Dinheiro,
pois sem dinheiro o projeto vai à falência. Então você promete enviar o necessário para sua equipe
continuar o projeto - (foi o que fez Jesus prometendo o Consolador, o recurso necessário para dar
continuidade a sua missão). Você então entrega a cada um deles um cartão bancário para eles retirarem
dinheiro sempre que precisarem, dando-lhes recursos para continuação do projeto.
Foi exatamente isto que fez Jesus. Para que seus discípulos pudessem dar continuidade a sua
missão, era necessário receberem muito Poder. E Jesus prometeu e cumpriu, enviando este Poder através
do derramamento do Espírito Santo.
A diferença da simbologia citada acima, é que os discípulos não precisavam de dinheiro, mas de
Poder.
O Espírito Santo não é um terceiro Deus como afirmam os trinos. Ele é proveniente de Deus, Ele
emana do próprio Deus. Ele, só não fora derramado antes, porque era preciso o cumprimento do tempo.
E o tempo era após a Graça, era após Deus ter cumprido o seu papel como Filho aqui na terra, era após
a ascensão, era após a glorificação (Jo 7.39).

68. O SIGNIFICADO DO TERMO “ESPÍRITO SANTO” - “RUACH HAKODESH” EM HEBRAICO

O significado de RUACH HAKODESH (ESPÍRITO SANTO) pode ser: (Sopro Santo; Espírito
Santo; Inspiração Divina; Energia Divina; Respiração do Todo-Poderoso; Vento; Hálito, entre outros).

Ruach HaKodesh: Tradução literal, Sopro ou Vento separado, Hálito, Especial, Santo, Espírito,
Inspiração Divina, Respiração do Todo Poderoso.
Não me lances fora da tua face, e não retires de mim a tua Ruach HaKodesh (Espírito Santo,
Inspiração Divina) (Salmo 51.11).
A Ruach El (Espírito ou Inspiração de Deus) me fez; e a Neshmat Shaday (Respiração do Todo-
Poderoso) me deu vida. (Jó 33.4).
Deste o tempo da criação, constantes referências foram feitas nas Santas Escrituras ao Messias
e a esperança messiânica de Israel. A Ruach de Elohim (O Espírito de Deus) movia-se sobre a face das
águas: O Espírito de Deus alude ao Messias.
O Espírito de Adonay Deus é o próprio Adonay, Deus em si...
No Tanach (Sagradas Escrituras) a palavra Ruach geralmente sempre significa Sopro, Vento,
Inspirar (no latim Espírito e no grego Pneuma) seja de animais ou de seres humanos (Genesis 7.15.
Salmos 104.25-29, Isaias 42.5 e Ezequiel 37.5).
Deus é o EL Elohei haRuchot (Deus dos espíritos-sopros da vida) números 16.22, Deus é o
provedor de todos os sopros de vida (espíritos). Que, enquanto em mim houver Neshmat (alma, alento de
vida), e a Ruach (Sopro - Espírito) que vem de Deus está nas minhas narinas, (Jó 27.3).
Nas mãos de Deus está a alma de todo ser vivo, e a Ruach (Espírito - Sopro de vida) de toda a
humanidade (Jó 12.10; Isaias 42.5).
Atribuído na humanidade o Ruach (espírito) denota um princípio de vida ou algo que da vida a sua
Nefesh (alma) o seu ser. O Ruach mostra a imagem divina do ser humano.
Espírito não é uma entidade separada de Deus, de acordo com as Escrituras. O Espírito vem de
Deus para que o homem se torne uma alma vivente.
Agora quando atribuído a Deus (Ruach HaKodesh, “Espírito Santo”) a palavra Ruach (Sopro -
Espírito) indica atividade criativa, Energia (Genesis 1.2), Poder ativo, (Isaias 40.13).
O Espírito de Deus também indica providencia (Jó 33.4; Salmos 104.30) Redenção (Ezequiel
11.19; Ageu 2.5), e dando poder ao Messias (Isaias 11.2; 42.1; 61.1). O Espírito Santo (Ruach HaKodesh)
é o próprio Deus, não uma terceira entidade separada de Deus, embora toda a humanidade participe do
Espírito de Deus, o qual nos fez almas viventes. O Espírito Santo de Deus só alguns o recebe. Ele é dado
somente para aqueles que crêem (Marcos 16.17; Atos 2.39), e a quem Deus os aprove dar...
Podemos identificar através das Escrituras o Espírito de Deus.
Ruach de Elohim (Espírito de Elohim). (Genesis 1.2; 41.38; Êxodo 31.3; 35.31; Números 24.2; 1°
Samuel 10.10; 11.6; 2° Crônicas 15.1; 24.20).
Em muitos casos das referências acima, o Espírito de Deus veio sobre cada indivíduo e capacitou-
os a falar e agir em nome de Adonay Deus.
Espírito de Adonay (Ruach de Adonay) (Senhor) (Juízes 3.10; 6.34; 11.29; 14.6,19; 15.14; 1°
Samuel 10.6; 16.13; 2° Samuel 23.2; 1°Reis 18.12; 22.24; 2°Reis 2.16; 2° Crônicas 18.23; 20.14; Isaias
11.2; 40.7; 59.19; 63.14; Ezequiel 11.5; Miquéias 2.7; 3.8).
Espírito Santo (Ruach HaKodesh) (Salmo 51.11 e todo Novo Testamento, aparecendo já em
Mateus 1.18; Lucas 1.41; 2.25,27).

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A Unicidade e o Nome
Nota: no período do segundo templo e na época de Yeshua (Jesus) o termo Ruach HaKodesh era
muito usado para se referir a Adonay para evitar de escrever o nome sagrado de Deus e não profaná-lo.
Espírito do Senhor (Isaias 61.1). Espírito de Deus. Ruach El. (Jó 33.4)

69. A RUACH HAKODESH (ESPÍRITO SANTO) PODE SER UMA PESSOA DISTINTA DE DEUS?

Creio que os estudos acima esclareceram tudo a respeito de ser ou não ser o Espírito Santo uma
pessoa ou uma entidade distinta de Deus, pois, ele deixa bem claro, o que é a Ruach Hakodesh (Espírito
Santo) e o seu significado e de onde Ele provém. E de acordo com o que aprendemos, o Espírito Santo é
o próprio Espírito do Senhor Deus. Ele emana de dentro de Deus. Ele é o Sopro Santo; Inspiração
Divina; Energia Divina; Vento; Hálito e Respiração do Todo-Poderoso (Deus).
Sendo assim, Ele não pode ser caracterizado como uma pessoa ou uma entidade distinta de Deus.
O Espírito Santo fora do Corpo do Cristo não pode ser caracterizado como pessoa. Dizer que o
Espírito Santo é uma pessoa distinta de Deus não passa de um engano, pois, Espírito não tem carne e
nem ossos. Ele não é distinto de Deus, Ele faz parte de Deus. Não existe Deus sem Espírito, bem como
não existe Espírito sem Deus. Diz a Bíblia que Deus é Espírito (Jo 4.24). Que Espírito? É claro, o Espírito
Santo (a Ruach HaKodesh). A Bíblia diz que há somente um Espírito (Ruach) e um só corpo, não dois
ou três (Ef 4.4).
O Espírito Santo só se torna uma pessoa estando fundido no Deus-Cristo.
A teoria trinitária diz que o Espírito Santo é uma pessoa, simplesmente porque encontram a Bíblia
dizendo que Ele fala, testifica, sente, intercede, entristece e tem ciúmes. Isto não caracteriza ser o Espírito
uma pessoa separada de Deus. Eu pergunto: Quais as características do espírito humano? Porventura ele
não fica triste, não sente, não fala, não ouve e não se alegra, não fica abatido e não tem ciúmes? E,
porventura ele é uma pessoa? Ele é distinto do corpo? Claro que não.
O espírito e o corpo sempre foram e sempre será um só. Diz a Bíblia que o corpo sem espírito é
morto (Tg 2.26). Isto quer dizer que: o corpo sem espírito deixa de ser pessoa, porque espírito é espírito.
E mais: O dia em que o espírito deixar o corpo, ele continuará sendo um. O corpo se desfará, voltando a
terra, tornando-se pó, e o espírito permanecerá para sempre, porque ele não morre. Em Eclesiastes 12.7
diz: “A carne volta ao pó como era, e o espírito volta a Deus que o deu”.
Os trinos afirmam que existem três pessoas distintas na divindade. Nesse caso, deveria haver
três Espíritos distintos, sendo um para o Pai, outro para o Filho, e outro do Espírito Santo. É bom lembrar
que, se cada Espírito de Deus fossem pessoas distintas, teriam que existirem sete Deuses, pois são sete
os Espíritos de Deus, (Ap 4.5) e não somente três.
A verdade é que, de acordo com a Palavra de Deus, há um só Corpo e um só Espírito, (Ef 4.4), e
deste Único Espírito é que emana tudo em todos, (1º Co 12.1-11).
Os trinos falam do Espírito de Deus como tendo mãos, pés, braços, olhos e ouvidos, simplesmente
porque encontram a Bíblia dizendo que Ele guia, vê, caminha, sente, ouve, etc. Queremos dizer que, tais
expressões em relação ao Espírito de Deus são usadas no sentido de “expressões humanas”, a fim de
trazer o infinito para a compreensão do finito. Pois, apenas através de expressões humanas podemos
entender o Espírito de Deus. Devem-se tomar cuidado, pois, dizer que o Espírito Santo é uma pessoa, é
fazer do Incorruptível corruptível, como disse Paulo em Romanos, 1.25: “Mudaram a glória do Deus
Incorruptível, em semelhança de homens corruptíveis, e de aves, e de quadrúpedes e de repetis”.

70. OS SETE ESPÍRITOS DE DEUS

De acordo com a teoria trinitária, onde eles apresentam um Deus Pai, um Deus Filho e um Deus
Espírito Santo como pessoas distintas, deveria haver três Espíritos, isto é, um para cada pessoa da
Trindade, pois distinto significa coisa separada. No entanto, a Bíblia afirma que Deus é um Espírito Único,
entrando assim em contradição com a teoria trinitária.
Os que acreditam na existência de três pessoas, ou seja, de três Deuses na divindade, colocando
o Espírito Santo como sendo uma delas, deveriam acrescentar outros Espíritos como pessoas distintas.
Deveriam ser no mínimo sete pessoas na divindade, ou seja, sete Deuses ao invés de três, visto à Bíblia
se referir que são sete os Espíritos de Deus (Ap 4.5). Pois é, em nenhum lugar na Bíblia se fala em três
Espíritos distintos de Deus e nem sete, pois todos emanam do próprio Deus. Então, como se explica os
sete Espíritos de Deus referenciados na Bíblia? O número 7 (sete) simboliza totalidade e perfeição no
reino de Deus. Por este motivo ao estudar os sete Espíritos de Deus, estaremos vendo a plena realização
do Senhor pelo seu Espírito.
A Bíblia diz em Gn 1.2: “A terra era sem forma e vazia..., e o Espírito de Deus se movia sobre
a face das águas”. Isto não quer dizer que Deus estava em um lugar distante de seu Espírito, sendo que
este estava em outro lugar isolado, em algum lugar na face das águas. Nunca se pode esquecer que o

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A Unicidade e o Nome
Senhor é Espírito (2° Co 3.17). Senhor significa Jeová, e se Senhor significa Jeová, então Jeová é Espírito.
Foi o que disse Jesus: Deus é Espírito (Jo 4.24).
Voltamos a falar dos sete Espíritos de Deus. Os sete Espíritos de Deus estão descritos em Isaias
11.1-2, onde faz referência ao Messias e a Igreja: “Porque brotará um rebento (Igreja) do tronco de
Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. E repousará sobre Ele (Jesus) o Espírito do Senhor,
o Espírito de sabedoria, e de inteligência, o Espírito de conselho e de fortaleza, o Espírito de
conhecimento e de temor do Senhor”.
Não há dúvida, esta passagem é uma profecia referente à vida de Jesus e a manifestação dos
sete Espíritos de Deus nEle, e a noiva de Cristo (Igreja).
Jesus para ser perfeito teria que possuir todos estes Espíritos em si.
Em Isaias 61.1, há uma profecia com referência ao Messias que diz: “O Espírito do Senhor Jeová
está sobre mim...” Neste Texto, e em outros similares, se referem apenas a um só Espírito que deveria
repousar sobre o Messias. Neste caso, como se explica, ora a Bíblia falar de um, e ora falar de sete?
Os sete Espíritos não são independentes ou distintos uns dos outros, porque todos emanam de
uma mesma fonte que é Deus, o Deus-Espírito (Jo 4.24).
Para melhor compreensão: Você pode possuir diversos espíritos em si, por exemplo: o de
bondade; o de inteligência; o de sabedoria e outros, porém, estes provêm de um só espírito que habita em
você. Eles não são distintos uns dos outros.

71. O ESPÍRITO SANTO NÃO PODERIA SER DADO ANTES DE JESUS SER GLORIFICADO

Os defensores da Trindade afirmam ser o Espírito Santo o terceiro Deus, em virtude d’Ele ter sido
derramado após a ascensão de Cristo, em uma ocasião distinta. Porém isto não é verdade. Isto aconteceu
porque o ser humano só poderia recebê-lo após a manifestação da Graça e após Jesus ser glorificado.
O próprio Jesus disse isso em João 7.39: “...Porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por
ainda Jesus não ter sido glorificado.” E disse mais: “Se Eu não for o Consolador não virá a vós,
mas se Eu for enviar-vos-ei” (Jo16.7).
As profecias de Joel e Isaias, entre outras, só poderiam se cumprir após a ascensão de Cristo,
após ser implantada a Graça. Devemos lembrar que, antes da Graça (no Velho Testamento), o Espírito
Santo era derramado esporadicamente. Ele não se manifestava a todos os homens, porque o homem
ainda não estava preparado para recebê-lo, e era preciso esperar o cumprimento da manifestação da
Graça através de Jesus. Deus não confiava em todos os homens no passado, por essa razão somente
alguns privilegiados recebiam o Espírito Santo. E, recebiam de acordo com a necessidade que a missão
a ser cumprida exigia. Com a Graça alcançada por intermédio de Jesus Cristo, abriram-se o caminho para
o cumprimento das profecias relacionadas ao assunto. Agora sim, toda carne, isto é, todo ser humano
pode receber o Espírito Santo, bastando tão somente crer em Jesus, (crer que a salvação é alcançada
pela Graça).
Quando disse que Deus não podia derramar seu Espírito sobre todos no passado, devido o ser
humano não estar preparado, e a falta de confiança por parte de Deus no homem, temos um exemplo:
Moisés precisava de homens para lhe ajudar em sua missão. Ele orou e pediu a Deus orientação sobre o
assunto. Deus lhe respondeu, dizendo que ele escolhesse setenta homens dos anciões para lhe ajudar.
No entanto, disse Deus: “...Tirarei do meu Espírito que está sobre ti e porei sobre eles”, (Nm 11.17,25).
Este texto esclarece tudo que foi dito acima.
O Espírito Santo que foi derramado no dia de Pentecoste era o próprio Espírito de Deus derramado
sobre aquelas cento e vinte pessoas, e não um terceiro Deus. Em Isaias 44.3 e em Joel 2.28 assim diz o
Senhor: “...Derramarei o meu Espírito sobre toda carne”. Observe: Ele não disse que derramaria um
Espírito distinto d’Ele. Ele disse: “Derramarei do meu Espírito”. Habacuque nos dá uma visão bem clara
a respeito deste quadro no Capítulo 3 verso 4 dizendo: “O seu resplendor era como a luz, raios
brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o esconderijo de sua força”.
A descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste é comparável aos raios brilhantes de Deus de
que falou o profeta Habacuque. Volto a repetir: O Espírito Santo que foi derramado no dia de Pentecoste,
não era um terceiro Deus como dizem, Ele era o Espírito que emanou do próprio Deus – Ele fluiu e flui do
Deus da Graça, do Amor e da Comunhão.

72. DEUS É ESPÍRITO

Muitos afirmam ver três pessoas em Deus, ou Deus em três pessoas.


Para os Unicistas isso é impossível, pois a Bíblia diz que Deus é ESPÍRITO. Se Deus em sua
natureza divina é ESPÍRITO não pode ser pessoa, concorda? Pelo que sabemos, Espírito é impalpável e
Invisível, não podendo ser visto. Ao contrário de uma pessoa.

53
A Unicidade e o Nome
Deus só é pessoa em Cristo, pois, Cristo é a imagem do Deus Invisível, (Cl 1.15). E em Hebreus
1.3, assim diz o escritor: “...Ele (Jesus), é a expressa imagem de sua pessoa...”. Um espírito não pode
ser dividido em partes distintas, como se divide em pedaços uma laranja ou uma maçã.
Se puder dividir um espírito, também se pode dividir o amor, a saudade e outros sentimentos.
Pense num ser humano: O espírito do ser humano pode ser dividido em partes? De acordo com a teoria
trinitária, pode. Pois, se conseguiram dividir DEUS, QUE É ESPÍRITO, com certeza também podem dividir
o espírito do homem em partes distintas.
Como se define Espírito? Vamos juntos definir o que é espírito. Espírito é: Alma; parte imortal do
ser humano, sopro, invisível, hálito, substância incorpórea, etc.
Vamos tomar por base, “substância incorpórea”.
Sendo o espírito uma substância incorpórea é óbvio que ele não tem corpo. Se ele não tem corpo
não pode ser pessoa. Ele só pode ser pessoa estando incorporado, pois, sem o corpo ele fica incompleto.
Uma pessoa para ser completa tem que ter corpo e espírito, pois um corpo sem o espírito está
morto. Você pode perguntar: O espírito pode viver sem o corpo?
A reposta para esse tipo de pensamento está em 1° Coríntios, 15.35-58. Leia este texto, e verás
que o espírito ao deixar o corpo terreno se incorpora a outro corpo. Pois, semeia-se o animal e ressuscita
o espiritual. Semeia-se o corpo terreno e ressuscita em corpo celestial. Semeia-se corpo em corrupção,
ressuscita em incorrupção. Você poderá dizer: O Espírito Santo pode viver sem corpo, pois Ele é
independente do Pai e do Filho. Este pensamento não é verdadeiro. Pois o Espírito Santo é o próprio
Espírito de Deus. Ele provém do próprio Deus. Ele não pode viver sem Deus e nem Deus sem Ele, pois
ambos são um, isto é, é o mesmo. É como o corpo humano que não pode viver sem o espírito, e nem o
espírito sem o corpo, por fazer parte de uma mesma obra.
Deus é Espírito, é Poder, é infinito, invisível e impalpável. Em Hebreus 4.13 assim diz: “Não há
criatura alguma encoberta diante d’Ele, antes todas as coisas estão nuas patentes diante dos teus
olhos...”. Por que não se pode esconder de Deus? Porque os olhos do Senhor que é Espírito estão em
todos os lugares. Não podemos nos esconder de Deus, porque Ele é Espírito.
Deus é Espírito e quer que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade. Vejam o que
diz a Palavra: “Mas à hora vem e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade...” (Jo 4.23-24).
Em 2º Coríntios 3.17, Paulo deixou bem claro: “O Senhor é Espírito, e onde há o Espírito do
Senhor, aí há liberdade.”
Se houvesse Trindade Paulo teria dito: “O Senhor é a 1ª pessoa, ou a 3 ª pessoa da Trindade”,
concorda? Em Efésios 4.4 está escrito: “Há um só Corpo e um só Espírito...”. Se há um só Corpo é
porque só há uma pessoa. Vejam o que disse Jesus: “Eu e o Pai somos um” e não dois ou três (Jo
10.30). Note bem, Espírito não se vê, é impalpável, é invisível, é Poder, é Deus, é infinito, é Verbo, e de
maneira nenhuma pode ser chamado de 3ª pessoa da Trindade.

73. ESPÍRITO NÃO TEM CORPO, POR ISSO NÃO PODE SER CHAMADO DE PESSOA

Deus é Espírito e só pode ser pessoa em Cristo, porque Cristo é a sua imagem, (Cl 1.15).
Em Hebreus 4.13 diz: “Não há criatura alguma encoberta diante d’Ele, antes todas as coisas
estão nuas e patentes diante dos teus olhos...”. Os olhos do Senhor que são Espírito estão em todos
os lugares ao mesmo tempo, razão pelo qual não se pode esconder d’Ele, porque Ele é Espírito. Deus é
Espírito e requer que seus adoradores O adorem em espírito e em verdade.
Diz a Palavra de Deus: “Mas à hora vem, agora é, em que, os verdadeiros adoradores
adorarão o Pai em espírito e em verdade...”, (Jo 4.23-24).
Adorar o Espírito Santo (o Pai) como pessoa é antibíblico porque Deus é Espírito.
Em 2º Coríntios 3.17 Paulo deixou bem claro: “O Senhor é Espírito, e onde há o Espírito do
Senhor, aí há liberdade”.
Se houvesse Trindade Paulo teria dito: “O Senhor é a 1ª ou a 3ª pessoa da Trindade”,
concordam? Mas ao contrário, Paulo sabia que Espírito não pode ser pessoa, por isso ele disse: “O
Senhor é Espírito”.
Em Efésios 4.4 está escrito: “Há um só Corpo e um só Espírito...”. Se há um só Corpo e um
só Espírito é porque só há uma pessoa na divindade.
Vejam o que disse Jesus: “Eu e o Pai somos um” e não dois ou três, (Jo 10.30).
Note bem, Espírito não se pode ver porque é Invisível, Impalpável, Poder, Deus, Infinito, Eterno e
Verbo, e de modo algum poderá ser chamado de pessoa, principalmente de 3ª pessoa da Trindade, visto
que foi Ele (o Espírito Santo) que gerou o Messias no ventre de Maria.
Vejam o que disse Deus: “...Derramarei o meu Espírito sobre toda a carne...”, (Jl 2.28-30). Esta
profecia se cumpriu em Atos 2. Quando esta profecia se cumpriu, não queria e nem quer isto dizer que os
discípulos receberam a 3ª pessoa da Trindade. Isso aconteceu para que eles tivessem a certeza de que
Jesus continuaria presente na vida deles, mesmo estando ausente com seu Corpo físico.

54
A Unicidade e o Nome
Se não tivesse acontecido aquela tremenda manifestação do Espírito Santo no dia de Pentecoste,
por certo eles teriam se dispersado como já havia acontecido antes, quando Jesus morreu.
Pedro disse que o homem ao receber o Espírito Santo torna-se participante da Natureza Divina de
Cristo, (2º Pd 1.4).
O Espírito Santo não pode ser pessoa como dizem, pois, Ele representa os raios brilhantes de que
falou o profeta Habacuque, (Hc 3.4).
Não é verdade que o Espírito Santo só apareceu após a glorificação de Jesus como muitos dizem, pois o
Espírito Santo sempre esteve ligado a todas as pessoas que serviram e servem a Deus.
Em Gênesis 1.2 diz: “...O Espírito de Deus se movia sobre a face das águas”.
O Espírito Santo sempre esteve ligado aos profetas, vejam o que disse Davi a Deus: “...Senhor:
não retires de Mim o teu Espírito Santo...”, (Sl 51.11).
Em Isaías, 63.10-11, diz que o povo no deserto foi rebelde e por isso entristeceram o Espírito
Santo. Não é porque o Espírito Santo se entristece, chora, tem ciúmes ou é Espírito de súplica, que isto O
faz distinto ou independente de Deus, pois Ele é o mesmo Deus. Ele é proveniente e emana de Deus.
Por exemplo, temos corpo, alma e espírito, porventura estamos divididos em três? O seu espírito
é distinto de você? Claro que não!
O seu espírito também se entristece, fica abatido, chora, mas ele está ligado a você, então ele não
é distinto de você. O Espírito Santo que habita em cada pessoa, é para dar certeza de que os tais são
filhos de Deus, (Rm 8.16), e dar certeza da salvação, porque o Espírito que o homem recebe é o Espírito
que emana de Deus.
Em Joel 2.28 diz: “...Derramarei o meu Espírito sobre toda carne...”. Em Isaías 44.3 diz:
“...Derramarei o meu Espírito sobre tua posteridade...”.
O Senhor não disse que derramaria um segundo ou um terceiro Deus. Ele disse: “Derramarei o
meu Espírito”.

74. “VIREMOS E NELE FAREMOS MORADA” (Jo 14.23)

A teoria trinitária usa este verso para defender suas teses, dizendo que se não houvesse Trindade,
este verso não estaria escrito no plural “viremos e nele faremos morada”. Se realmente for assim, eles
obrigatoriamente têm que admitir três pessoas distintas (Deuses) morando dentro deles. Que absurdo!
Para nós (Unicistas) só a uma maneira do ser humano ter Deus morando nele, que é por meio do seu
Espírito. Deus não é distinto do seu Espírito, ambos são um.
Em Efésios 4.4, diz que há um Corpo e um só Espírito.
O significado de João é muito bonito se tiver a chave da Unicidade. Veja: A Bíblia em Mateus
10.20, fala do Espírito do Pai: “...Não sois vós quem fala, mas o Espírito de vosso Pai é quem fala em
vós”.
Em Gálatas 4.6 fala do Espírito do Filho: “...Deus enviou aos nossos corações o Espírito do
Filho que clama: Aba, Pai.” E também fala do Espírito Santo (o Consolador) (Jo 14.16).
A Bíblia se refere ao Espírito do Pai, do Filho, e do Espírito Santo, no entanto, há um só Espírito
(Ef 4.4), e não dois ou três. Nesse caso, como se explica? O Espírito do Pai é o Espírito de Onipotência,
(Is 40.13; 2° Co 9.8). O Espírito do Filho é o Espírito de humildade, de obediência e de oração.
Em Hebreus 5.8 diz que o Filho aprendeu a obedecer. O crente possui o de Poder; o que clama
que é o da obediência e o da humildade, ambos no Espírito Santo. Qualquer milagre realizado por um
cristão, tais como: expulsar demônios e curar enfermos, é o Espírito do Pai, (Espírito de Poder) atuando
nele. Qualquer manifestação sobre humilhação, oração, submissão, e obediência é o Espírito do Filho
atuando nele. Não obstante, há um só Espírito em dois aspectos.
Os Unicistas podem interpretar João 14.23, e outros versos que apresente plurais com muita
facilidade, porque a dupla Natureza de Cristo não nos deixa nenhuma dúvida.
Creio ter ficado claro que, só há uma maneira de termos o Espírito do Pai e do Filho morando em
nós, que é pelo Espírito Santo, porque há um só Espírito. Gostaria que os trinitarianos respondessem:
Como pode um homem ter três Espíritos ou três pessoas distintas (Deuses) morando dentro dele?

75. DISSE JESUS: “PORQUE EU DESCI DO CÉU NÃO PARA FAZER A MINHA VONTADE, MAS
A VONTADE DAQUELE QUE ME ENVIOU” (Jo 6.38)

Este estudo poderá dar a interpretação correta deste e de outros versos com frases semelhantes,
tais como: “...Deus enviou seu Filho ao mundo...” (Jo 3.16), “...Vou para o Pai?” (Jo 16.17), “Vim do
Pai e entrei no mundo; agora deixo o mundo e volto para o Pai.” (Jo 16.28), etc.
Para uma melhor compreensão destes versos, precisamos partir do começo. Precisamos saber:
1°, quem era Jesus antes de seu nascimento em Belém; 2°, o que Ele fazia; 3°, onde Ele estava; 4° de
onde Ele saiu.

55
A Unicidade e o Nome
Se partirmos destes princípios fica fácil entender, o porquê Jesus disse frases como as que lemos
acima.
Em primeiro lugar vamos analisar: “Quem era Jesus antes de seu nascimento em Belém?”
Creio não ser preciso ser muito inteligente para isso saber:
Diz a Palavra que Ele era o VERBO (Jo 1.1), cujo Verbo era Deus.
O que é VERBO? Resposta: É PALAVRA.
No livro de Apocalipses 19.13, não deixa nenhuma dúvida a respeito disso, pois assim está escrito:
“...Ele (Jesus) se CHAMA PALAVRA (VERBO) de Deus”.
Será preciso dizer algo mais para provar quem era Jesus antes de seu nascimento? Ele era o
VERBO (PALAVRA DE DEUS).

Agora vamos analisar o segundo item mencionado acima: “O que Ele fazia”?
Diz a Bíblia que tudo foi criado por Ele e para Ele, sem Ele nada do que foi feito se fez, (Jo 1.3).
Creio não ser preciso citar outros versos, para se ter uma idéia do que fazia, ou fez Jesus antes
de seu nascimento em Belém. Você pode perguntar: Como Ele pode ser o criador de todas as coisas, se
Ele não estava lá no passado ao lado de Deus, pois Ele nasceu em Belém? A resposta é muito simples:
Nós acabamos de estudar acima que Ele era o “VERBO” “PALAVRA DE DEUS”, não é mesmo? Aqui está
a chave do mistério: Todas as coisas criadas por Deus foram criadas pela SUA PALAVRA. O Senhor disse:
Haja luz, e houve luz; haja uma expansão no meio das águas, e imediatamente aconteceu; haja separação
entre águas e águas, imediatamente aconteceu. Tudo o que Deus ordenava através da PALAVRA
acontecia porque Sua PALAVRA não volta vazia (Is 55.11). Por ser Jesus o VERBO “PALAVRA DE
DEUS”, obviamente, todas as coisas foram criadas por Ele.

Vamos agora falar do terceiro item: “Onde Ele estava”?


A resposta está em João Capítulo 1.18. “Ninguém jamais viu a Deus, mas, o Filho unigênito
que ESTÁ NO SEIO (INTERIOR) DO PAI, este é quem o revelou”.
Creio ter ficado fácil entender, pois, a PALAVRA (VERBO), não poderia estar em outro lugar se
não no interior do Pai. Onde fica e sai à palavra de tua boca, porventura não fica e sai de seu interior? É
claro que sim.

OBS. Tome cuidado com certas traduções, pois, os adulteradores da Palavra de Deus estão
por aí, adulterando a Palavra no sentido de facilitar suas teorias. Tem tradução que ao invés de
dizer: “no seio”, diz: “ao lado”. Para estes falsificadores eu deixo um alerta “CUIDADO”, (Ap
22.18,19).

Já descobrimos quem era Jesus antes de seu nascimento em Belém, o que Ele fazia, e quem era
Ele. Agora vamos analisar de onde Ele saiu para nascer de Maria. O verso que acabamos de citar acima
tem a resposta: Se Ele estava no Seio de Deus, e por ser Ele a Palavra de Deus, é óbvio que Ele saiu do
Seio de Deus.
Dentro do que analisamos ficou fácil entender o conteúdo daquilo que disse Jesus: “Porque Eu
desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquEle que me enviou”. (Jo 6.38).
Quando encontramos versos com frases como: “Eu desci”, “Deus enviou seu Filho ao mundo”,
“Vou para o Pai”, “Vim do Pai e entrei no mundo” “Agora deixo o mundo e volto para o Pai”, fica fácil decifrar
a que eles se referem, pois, eles se referem à PALAVRA.
• Deus enviou seu Filho - O que Deus enviou porventura não foi a PALAVRA (VERBO) que se fez carne?
• O mundo foi criado por Ele - O mundo foi criado por quem? Porventura não foi pelo Poder da PALAVRA
o VERBO?
• Eu saí do Pai – O que saiu do Pai? Porventura não foi a PALAVRA (VERBO)?
• Entrou no mundo - Porventura não foi a PALAVRA (VERBO)?
• Volto para o PAI - Quem volta para o Pai obviamente é a PALAVRA O VERBO.
Como se pode ver; o que foi enviado, as coisas criadas, o que saiu de Deus, o que entrou no
mundo e o que volta para o Deus é o Verbo (Palavra).
Segundo a teoria trinitariana, Deus não podia enviar um Filho sem que este estivesse presente ao
Seu lado no céu, simplesmente pelo fato da Bíblia dizer: “Deus enviou”. Esta pergunta muitas vezes nos
é feita: Como Deus poderia enviar alguém, caso este não tivesse ao Seu lado no céu? A resposta está
acima: o que foi enviado foi a Sua Palavra (o Verbo) que se fez carne.
Se aceitarmos esta idéia trina como acabamos de dizer, somos também obrigados a aceitar a idéia
de que, João Batista também estava ao lado de Deus no céu antes de seu nascimento, pois a Bíblia SE
REFERE a JOÃO COMO SENDO ENVIADO, bem antes de seu nascimento, veja: “Eis que ENVIO meu
anjo (João Batista), que preparará o caminho diante de Mim (Jesus), e de repente virá o Senhor no
seu Templo, a quem vós buscais o anjo do conserto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor
dos Exércitos”, (Is. 40.3; Ml 3.1; Mc 1.2). A Bíblia se refere profeticamente a respeito de Jesus como
enviado, da mesma forma como se refere a João e outros.

56
A Unicidade e o Nome
Volto a repetir: Se Jesus, antes de vir ao mundo era Verbo (Palavra), que estava no interior (Seio)
do Pai, é óbvio que Ele retornou como Palavra (Verbo). Pois, cremos que Deus (Verbo), veio a este mundo,
fazendo-se carne, (Jo 1.14; 1º Tm 3.16), assumiu temporariamente o papel de Filho cumprindo sua missão,
após retornou ao seu lugar, isto é, voltou a agir no seu papel de Pai como antes. Desta vez levando consigo
seu tabernáculo, que é o Corpo Glorificado de Cristo. Levou consigo o Corpo Glorificado de Cristo que é
a eterna morada do Deus Invisível. Ele é, e será sempre o VERBO (PALAVRA) do Deus Espírito e Invisível.
Para melhor compreensão, vamos citar o verso descrito no original hebraico: “No princípio era a
Palavra, e aquela Palavra estava com Elohim, e Elohim era aquela Palavra.” A Palavra é tudo.

76. ORAÇÃO DO PAI NOSSO (Mateus 6.9-13)

A oração do Pai nosso tem sido muitas vezes usada para tentar confundir a mente dos Unicistas
menos esclarecidos. Para nós, não há nenhuma dificuldade em compreendê-la.
A frase “Pai nosso que estás nos céus” dita por Jesus neste texto, e outras semelhantes em
outros textos, são usadas por muitos como prova de que o Filho e o Pai são pessoas distintas, pois
segundo eles, o Filho estando na terra mandava os discípulos orarem ao Pai que estava no céu.
Esta teologia leva a seus membros acreditarem desta forma. Mas, na verdade, esta oração
ensinada por Jesus não era para os discípulos fazerem enquanto Jesus estivesse ao lado deles aqui na
terra. Não era para aquela ocasião. Era para ser feita somente após sua ascensão. Era para ser feita
somente após Ele (Jesus), ter cumprido sua missão de Filho e ser glorificado.
Em certa ocasião os discípulos de João se aproximaram de Jesus dizendo: “...Por que jejuamos
nós e os fariseus muitas vezes, e seus discípulos não jejuam?” (Mt 9.14-15; Mc 2.18-20). A resposta
de Jesus foi: “...Podem porventura os filhos das bodas jejuar enquanto estiver com eles o esposo?
Enquanto tem consigo o esposo, não precisam jejuar. Mas dias virão em que lhes será tirado o
esposo, e então jejuarão naqueles dias”. (Mc 2.19-20).
Estes versos deixam claro, e comprovado o que temos falado. Jesus ensinava seus discípulos
uma oração para ser feita no futuro, quando Ele não mais estivesse aqui na terra presente com eles.
Enquanto Jesus estava com eles, eles não precisavam jejuar e nem orar, bastavam tão somente
pedir, pois o Pai da Eternidade (Is 9.6) ali estava presente para responder. Veja o que disse Jesus em
João 16.24: “Até agora, nada pediste em meu Nome; pedi e recebereis para que o vosso gozo se
cumpra”. O verso 26 Jesus esclarece tudo a respeito do assunto dizendo: “Naquele dia, pedireis em
meu Nome, e Eu não digo que rogarei ao Pai por vós”. Por que Ele disse que naquele dia (futuro) não
mais rogaria ao Pai pelos discípulos? Ele não rogaria ao Pai, em virtude das orações serem respondidas
por Ele próprio. Pois, nesta ocasião futura, Ele não mais estaria agindo como Filho, e sim, como Pai.
Creio ter ficado claro como cristal. As frases ditas por Jesus, tais como: Pai nosso que estás nos
céus; tudo que pedirdes ao Pai em meu Nome e outras semelhantes eram ensinamentos para serem
aplicados no futuro. Não eram para serem aplicados enquanto estava com eles o esposo (Jesus).

77. POR QUE JESUS QUANDO FALAVA DO PAI NÃO MENCIONAVA O ESPÍRITO SANTO, E
QUANDO FALAVA DO ESPÍRITO SANTO NÃO MENCIONAVA O PAI?

Este é um assunto a ser estudado com muita seriedade. Os defensores da Trindade muitas vezes
usam determinados versos para provar suas teorias, usando versos que se refere apenas o Pai e o Filho,
ou o Espírito Santo e o Filho, para provar com eles a existência de três Deuses.
Devemos observar que, versos que mencionam apenas dois, não podem servir como provas de
três, porque dois são dois. Quando há somente dois, se pode provar no máximo uma dualidade e não uma
Trindade. Dualidade de Deus na divindade? Não. Para nós Unicistas, não há Trindade e muito menos uma
dualidade. Para nós, quando a Bíblia se refere ao Pai e ao Filho se refere a uma dupla Natureza, sendo
uma humana e outra Divina, e não a uma dualidade de Deus, pois se houvesse uma dualidade ou uma
Trindade, a Bíblia entraria em contradição, pois de Gênesis ao Apocalipse ela afirma haver somente um
Deus (Is 43.10-13; Is 44.6 e refs).
E, além disto, o próprio Deus disse não conhecer outro Deus (Is 44.8). Se Deus não conhece outro
Deus, como pode haver dois ou três? Será que os que se dizem Teólogos têm mais conhecimento de que
o próprio Deus?
Nós Unicistas, preferimos ficar no conhecimento do Senhor Jeová.
Muitas vezes os trinitários para provar suas teorias, fazem uma montagem de versos isolados.
Usam um verso que fala a respeito do Espírito Santo, outro que fala do Pai e do Filho, montando assim
uma Trindade.
Usam também os plurais para dizerem que eles se referem a uma Trindade. Nenhum plural na
Bíblia pode provar a existência de três Deuses, a menos que eles mencionassem o nome dos três.

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A Unicidade e o Nome
Os versos que dão margens a teoria trina, e mencionam aparentemente três, é o de Mateus 28.19
e 2° Coríntios 13.13. Porém, Mateus 28.19 nem deveria entrar aqui em discussão, pois as palavras Pai,
Filho e Espírito Santo, não se encontram nos originais hebraicos.
As palavras “batizando em Nome do Pai do Filho e do Espírito Santo” foram inseridas no texto
para dar margem à teoria trinitária. Tanto é, que este verso é um dos versos isolados da Bíblia. Não há
um único verso que concorde com ele. Todas as referências levam para o batismo em Nome de Jesus.
Portanto, Mateus 28.19 não prova nada.
Nos originais hebraicos assim está escrito: “E me dada toda semixá (autoridade) no céu e na
terra, portanto ide, fazei talmidim (discípulos) em todas as nações em meu Nome, verso 19.
Ensinado-as a observar todas as coisas que Eu vos tenho mandado; e eis que Eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos” verso 20.
Há ainda que se observar, que se no verso 19 Jesus se referiu a três, no verso 20 dois deles
desapareceram, pois Ele disse: “...Eu vos tenho mandado..., Eu estou convosco...”. Cadê os outros
dois?
Outro verso muito usado pelos defensores da Trindade é 2° Co 13.13, onde Paulo menciona três
na benção apostólica. Mas, não precisa ser muito inteligente para entender que na benção apostólica,
Paulo não se referiu a três Deuses. Ele se referiu a três bênçãos alcançadas pelo povo de Deus, nas três
fases em que Deus estabeleceu para recuperação do ser humano. A fase do amor referente ao Velho
Testamento, onde como prova de seu grande amor pelo ser humano se fez carne no Novo, passando a
viver entre os homens (Jo 1.1 e 14; 1° Tm 3.16; Mt 1.23), trazendo consigo a Graça (Jo 1.17) através
daquela criança que nasceu de Maria, da qual ele o chamou de Filho da descendência de Davi segundo
a carne (Rm 1.3-4). E a benção da comunhão, onde este Deus Único fez cumprir a sua promessa ao
derramar o seu Espírito sobre os que ali estavam.
O Espírito Santo não é independente de Deus sendo este um terceiro Deus, mas ele emana do
próprio Deus. Ele sai de dentro, das entranhas de Deus, por isso somos participantes de sua Natureza
Divina (1° Pd 1.4).
Paulo na benção apostólica não se referiu a três Deuses, mas a um só. O Amor, a Graça e a
Comunhão, são três bençãos que emanaram e emanam de um Único Deus, e são enviadas aos cristãos.
Caso contrário os escritos de Paulo entrariam em contradições, pois ele por diversas vezes afirma haver
um só Deus, vejam:
• “Tendo conhecido a Deus (Jesus), não o glorificaram como Deus...”, (Rm 1.21).
• “...Ele (Jesus) é Deus bendito eternamente. Amém!” (Rm 9. 5).
• “...Para nós Há UM só Deus”, (1º Co 8.4-6).
• “Deus estava em Cristo, reconciliando o mundo para consigo...”, (2º Co 5.19). Neste verso, vemos
a Natureza Divina que é Deus, fundida com a Natureza humana (Messias), formando um só Corpo.
• “Ora, o medianeiro não é de um só, mas Deus é UM”, (Gl 3.20).
• “(Há UM só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos e em todos” Ef 4.6).
• “E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Deus e Pai...” (2º Ts 2.16).
Não há dúvida: para Paulo havia somente um Deus.
Pois bem, vamos falar de alguns versos onde Jesus ao falar do Pai exclui o Espírito Santo, ou, ao
falar do Espírito Santo exclui o Pai. Por que será que isso acontecia? Porque o Pai e o Espírito Santos são
o mesmo. Sabes quem gerou o Filho no ventre de Maria? Foi o Espírito Santo (Mt 1.21). Se foi Ele quem
O gerou, Ele é o Pai. E mais: Deus é Espírito (Jo 4.24). Se Deus é Espírito, então fica claro que Ele é
“Espírito Santo”, Ele é Santíssimo.
Em João 14.1 Jesus disse: “...Credes em Deus e credes também em mim”. No Capítulo 10
verso 30 disse: “Eu e o Pai somos UM”. No Capítulo 15 no verso 1 disse: “Eu Sou a videira verdadeira
e meu Pai é o agricultor”. Em Mateus 12.32 acontece ao contrário, Jesus menciona o Espírito Santo e
exclui o Pai, veja: “Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem será perdoada, mas
se o fizer contra o Espírito, não lhe será perdoada...”. A pergunta continua: Por que Jesus ao falar do
Pai não mencionava o Espírito Santo e quando falava do Espírito Santo não mencionava o Pai? Pense
nisto. É bom refletir sobre o assunto.

78. “DEUS MEU, POR QUE ME DESAMPARASTE?” (Mt 27.46)

Para provar a distinção da Trindade os trinos citam este texto, dizendo que o Filho foi abandonado
pelo Pai.
Nesse caso resta fazermos algumas perguntas aos trinos:
O Pai é Deus? Com certeza diriam sim.
O Filho é Deus? Responderiam sim.
O Espírito Santo é Deus? Sim.
São três pessoas distintas? Diriam que sim.

58
A Unicidade e o Nome
Aí a de se fazer alguns questionamentos:
Pode um Deus pedir ajuda a outro Deus sem perder a sua divindade?
E a união?
Onde está a união desta tão bendita Trindade?
Onde estava o terceiro Deus, o Deus Espírito Santo naquele momento?
Que união é esta, que quando um está em perigo de morte os outros dois viram-lhe as costas, se
afastam e o abandonam?
Isto nunca pode ser união.

A explicação dos trinitarianos para este verso especificadamente, em que vemos uma pessoa
Divina sendo abandonada por outra ou outras, nos compete a perguntar outra vez:
Onde está a sua professada crença na unidade da divindade, se as pessoas Divinas da Trindade,
são tão distintas a ponto de serem capazes de se esquecerem uma das outras?
Então como podem os trinitarianos com qualquer grau ou lógica ou consistência, negar que eles
realmente crêem em três Deuses?

Jesus não poderia ser abandonado porque nEle (Filho) habita corporalmente toda a plenitude da
divindade. Pense nisto (Cl 2.9).
Em segundo: Jesus não fora abandonado e nem podia ser, pois Ele era o próprio Deus
manifestado na carne (1º Tm 3.16). Jesus afirmava que seu Pai, não O abandonaria nas horas mais
cruciais de sua vida (Jo 16.32). Em Hebreus 9.14, diz: “Quanto mais o sangue de Cristo que ofereceu
a si mesmo pelo Espírito Eterno...”. Isto quer dizer que o Espírito Eterno habitou em Cristo Jesus até o
seu último suspiro.
Em Levítico 2.2 temos um lindo quadro muito importante que lembra o calvário. Medite com muita
atenção: A flor da farinha fala da Natureza humana de Jesus. O óleo misturado a flor da farinha, fala da
Natureza Divina no Corpo de Jesus. O incenso indica a interseção. A farinha, o óleo e o incenso foram
postos juntos no fogo do altar, o que se refere ao calvário. Este é um lindo quadro de como Deus, o grande
Espírito residia em Cristo, mesmo quando as chamas da Divina retribuição engolfaram sua alma no
calvário.
Eu repito: Jesus não foi abandonado por Deus no calvário, mas em sua Natureza humana, sentiu
a terrível realidade de uma alma abandonada quando tomou o lugar do pecador.
Quando Jesus orou no Getsêmane dizendo: “Se possível for, passe de Mim este cálice”, ou
seja, este momento, ali estava à Natureza humana orando à Divina, o mesmo aconteceu no calvário.
No Getsêmane, Jesus homem, orava não com medo dos soldados, da coroa de espinhos ou dos
açoites. Ele orava pelo pior momento de sua vida como homem. Orava pelo momento em que Ele receberia
todos os nossos pecados sobre os seus ombros (Is 53.4).
A Bíblia diz: “...Maldito é todo aquele que é pendurado ao madeiro” (Gl 3.13).
Mesmo Jesus não tendo pecado algum, se fez pecado por nós, no momento do calvário, quando
recebeu sobre si todo pecado da humanidade. Era natural que Ele, como homem (Filho), em sua Natureza
humana se sentisse abandonado pela sua Natureza Divina.
Jesus não conheceu pecado, mas se fez pecador por nós (2° Co 5.21). Ele assumiu o lugar de um
pecador ali na Cruz. Lembre-se! O pecado faz separação entre Deus e o homem, e quando Jesus no
madeiro recebeu sobre si os nossos pecados, Ele era suficientemente humano para sentir-se abandonado
por sua Natureza Divina (o Pai). Lembre-se! Sentiu-se abandonado, mas não foi abandonado em momento
algum (Jo 16.32; Hb 9.14).
Vamos deixar aqui um exemplo: Muitas vezes somos obrigados a deixar um filho de pouca idade
em um hospital, por um motivo qualquer. Ele chora por se sentir abandonado pelos pais. Mas seus pais
estão ali sempre perto, chorando, perdendo noites de sono, ansiosos para ver o filho recuperado em seus
braços. Porém, todavia a criança se sente abandonada pelos pais.
O mesmo aconteceu com Jesus, em sua Natureza humana, sentiu-se abandonado pela sua
Natureza Divina, que é Deus o Pai. Então disse: “Deus meu, por que me desamparaste?”
Ele não fora desamparado, pois aquEle que estava no madeiro era o próprio Jeová, o Senhor dos
Exércitos.
Em 1º Coríntios 2.8, Paulo disse que nenhum dos príncipes deste mundo O conheceu, porque se
tivessem conhecido não crucificariam o Senhor da Glória. Note bem, Paulo disse que aquEle que foi
crucificado era o Senhor da Glória. Paulo via em Jesus, além da Natureza humana, a Natureza Divina.
Diferente de Pilatos, que só via ali um homem, e disse: “Eis aqui o homem, o melhor homem que
encontrara, mas um homem apesar de tudo”. Portanto, não pode haver dúvidas de sua Natureza
humana, no entanto, Paulo afirma que este homem era também o Senhor da Glória. Quem é o Senhor da
Glória? O Senhor forte e Poderoso na guerra, este é o Senhor da Glória (Sl 24.8). O homem que foi levado
à morte era sem dúvida o Senhor Jeová. Este é um mistério, um bendito mistério, um emocionante mistério.
Este é o Mistério do Deus - Cristo!
O sangue vertido no calvário era o sangue de Deus. Vejam o que disse Paulo em Atos 20.28:

59
A Unicidade e o Nome
“Olhai por vós e por todo o rebanho, sobre que o Espírito Santo vos constituiu Bispos para
apascentardes a Igreja de Deus que Ele resgatou com o seu próprio sangue”. Por que Sangue de
Deus? Porque Deus estava manifestado naquela carne, vejam 1º Timóteo 3.16 que diz: “Sem dúvida
alguma grande é o mistério da piedade, aquEle que se manifestou em carne, foi justificado em
Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima na glória”.
A idéia de que a segunda pessoa da Trindade foi abandonada pela primeira e a terceira é um
absurdo! Afinal, onde está à união da tão bendita Trindade?

Para uma melhor compreensão, vamos usar os comentários feitos nos escritos Nazarenos
(SEFER HATESHUVÁ) referentes ao assunto.

1 - Matitiyahu (Mateus) 27.46 - Esta é uma das expressões das mais difíceis traduções. Existem, pelo
menos, quatro (4) boas possibilidades:
a) Meu Deus, meu Deus, por que não me deixa morrer?
b) Minha essência Divina, minha essência Divina, por que se separa de mim?
c) Meu Deus, meu Deus, para este destino Eu fui reservado.
d) Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?

A primeira tradução é a mais preferida dos aramaicistas.


A segunda é uma possibilidade levantada pelos aramaicistas da Igreja do oriente.
A terceira é a popular tradução do aramaicista George Lamsa.
A quarta é a tradução dada quando o aramaico foi traduzido para o grego.
A dificuldade está nas palavras em questão.
Eli ou Alohi - O sufixo “I” indica posse da primeira pessoa do singular. Isto é “meu”.
EL e ALOHA seriam comumente traduzidos como “Deus”. Contudo, podem também ser uma
referência a essência Divina.
Lemana - A palavra “Lemana” quer dizer basicamente “por que”. A maioria dos aramaicistas
considera “Lemana” como um pronome interrogativo, nesse caso. Contudo, “Lemana” também pode ser
afirmativo, e esta é a premissa de George Lamsa.
Chavactani - A grande dificuldade está no determinar o significado da palavra “Chavactani”.
Segundo a ferramenta léxica do Peshitta..., pode significar: me admitiu; - me permitiu; - me
perdoou; - me deixou sozinho; - me assumiu; - se afastou/separou de mim (*dando origem a tradução #b);
-me reservou (* dando origem a tradução #c); me enviou; - me poupou (* dando origem a tradução #a); -
se divorciou de mim; - me abandonou (* dando origem a tradução #d)
Não há como determinarmos com certeza qual o significado mais próximo do que Yeshua (Jesus)
queria dizer. Aliás, quem sabe, Ele no alto de sua incomensurável sabedoria, não quis dizer uma frase que
fosse rica em significado? O que temos é apenas a opinião dos aramaicistas, conforme descrita no primeiro
parágrafo.

79. O PRIMOGÊNITO DE TODA A CRIAÇÃO

O Filho existiu no passado de várias formas: Nos planos e nos projetos de Deus, assim como,
Sabedoria e Verbo (Palavra), do qual Deus o chamou de “O Primogênito de toda a criação”.
Ao ler as passagens bíblicas escritas em Colossenses 1.17, e João 1.2-3 e versos similares, sem
examinar com atenção, pode-se levar a crer que o Filho existiu no passado, sendo a primeira obra criada
por Deus. Mas isto não é verdade, pois, se assim fosse, a Bíblia entraria em contradição.
Devemos lembrar que a filhialdade se associa a tempo e Natureza humana. Em Gálatas 4.4 diz:
“Mas vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho nascido, de mulher (Natureza humana),
nascido sob a Lei”.
Era necessário o cumprimento dos tempos para que pudesse nascer o Filho de Deus, nascido de
mulher, nascido sob a Lei. Jesus homem, varão, Messias, carne, só passou a existir após o seu nascimento
em Belém, (Lc. 2. 11).
Muitos para tentarem provar que o Filho estava presente no passado como pessoa distinta de
Deus, além dos versos mencionados, usam o texto de Provérbios 8 verso 30, que diz: “Então eu estava
com Ele e era seu aluno...”. Se lermos somente este verso, poderíamos pensar que Jesus homem,
realmente foi à primeira obra criada por Deus, estando com Ele ao seu lado desde o princípio como pessoa.
Mas, se lermos dos versos 22 a 35 veremos que o texto se refere à Sabedoria, que é expressa através da
Palavra que é o Verbo, cujo Verbo é Deus, (Jo 1.1).
Deus criou tudo através de sua Sabedoria expressa através da Palavra, (Verbo). A Palavra do
Senhor é criativa, foi ela quem criou todas as coisas, (Is 55.11). Em Gênesis 1, dos versos 1 ao 31,
encontramos o Senhor dizendo: “Haja”, e as coisas eram criadas. Isto acontecia através da Sabedoria
expressa pela Palavra (Verbo).

60
A Unicidade e o Nome
A Bíblia diz que Jesus é o primogênito de toda criação, e que todas as coisas foram criadas por
Ele, isto porque, Ele em todos os tempos é a Sabedoria, é o Verbo (Palavra), por isso Ele é o primogênito
e criador de todas as coisas. O Filho é o primogênito não como homem, mas como Sabedoria, Verbo, ou
a Palavra que estava no Seio (interior) de Deus e saía de sua boca, (Jo 1.18). Em João 1 verso 1 diz: “No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus”. Para melhor compreensão,
vamos citar o verso descrito no original hebraico: “No princípio era a Palavra, e aquela Palavra estava
com Elohim, e Elohim era aquela Palavra.”
Em Apocalipse 19.13, diz: “...Ele (Jesus) se chama Palavra de Deus”. Jesus é o Verbo (Palavra)
que estava com Deus e Ele era e é Deus, (Jo 1.1). João disse no Capítulo 1 no verso 18, que Deus, nunca
foi visto por ninguém, por quê? Porque Deus é um Espírito Invisível. Mas, o Filho primogênito que é o
Verbo, Sabedoria, Palavra, que está no Seio (interior) do Pai (Natureza Divina) é quem o fez conhecer.
Deus chamou o Verbo (Sabedoria) de Filho, dizendo ser Ele o primogênito de toda a criação,
porque este Verbo (Palavra) se tornaria carne (Jo 1.14), e então seria transmitida a Palavra à humanidade
através do homem chamado Jesus.
As Palavras que saíam da boca deste homem (Jesus), não era d’Ele (Natureza humana), mas do
Pai (Natureza Divina), que nEle estava (Jo 14. 14).
Jesus é o primogênito de toda a criação não como ser humano, pois isso só aconteceu em Belém
após o seu nascimento. Ele era o primogênito como Sabedoria (Pv 8.22,35).
Se Deus tivesse um Filho gerado de si no passado, não teríamos dificuldade em localizá-lo no
Antigo Testamento, e a Bíblia entraria em contradição quando diz em Hebreus 1.5: “...Tu és meu Filho,
hoje te gerei...”, e, em Lucas 2.11: “...Na cidade de Davi nasceu hoje o Salvador que é Cristo o
Senhor”. Afinal, foi hoje ou ontem? Ficamos com a Bíblia. O Filho nasceu em Belém.
Se Jesus foi criado, sendo a primeira obra de Deus, COMO AFIRMAM OS TRINOS, baseando-se
em Colossenses 1.15 e versos similares, ENTÃO O FILHO DEIXA DE SER ETERNO, pois, ETERNIDADE
NÃO TEM COMEÇO E NEM FIM, CRIAÇÃO E GERAÇÃO TEM COMEÇO E FIM.
Devemos ainda lembrar que o Filho em sua Natureza Divina é o Pai da Eternidade, (Is 9.6).

80. QUANDO TERMINARÁ A MISSÃO DO FILHO (JESUS)?

Quando a missão do Filho terminará completamente? Creio que somente quando este colocar
todos os seus inimigos por debaixo de seus pés (1° Co 15.25). E o último inimigo a ser vencido será a
morte (1° Co 15.26).
Enquanto a morte não for totalmente aniquilada, a missão do Filho do homem perdurará.
Muitos afirmam que o Filho já venceu a morte quando ressuscitou. Na verdade, ao vencer morte
na cruz e ao ressuscitar, depois de sepultado, deu Ele o primeiro golpe no Diabo, provando que
ressuscitará também aqueles que são seus, deixando claro que o aniquilamento total da morte preste
estava para acontecer. E com certeza, isto acontecerá em um futuro muito próximo. Como se sabe, a
morte é fruto do pecado da desobediência. O Senhor disse para Adão e Eva: “...De toda árvore do jardim
comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia
em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn 2.16-17). Eles desobedeceram, e com a
desobediência entrou a morte no mundo. Pois assim escreveu Paulo: “Pelo que, por um homem entrou
o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim a morte passou a todos os homens...” (Rm 5.12).
Não há dúvidas, enquanto houver um só ser humano vivendo na terra, também haverá morte, e
esta só será aniquilada no cumprimento do milênio.
A Palavra de Deus afirma que está destinado o homem nascer, morrer e seguir ao juízo (Hb 9.27).
Não há escapatória, nasceu tem que morrer. E mais, enquanto estiver o Diabo perambulando
sobre a face da terra, com ele estará também à morte. E ela (a morte) será aniquilada juntamente com
todo império do Diabo. E quando isto acontecer, tanto a morte quanto o Diabo serão lançados juntamente
no inferno (Lago de fogo) (Ap 20.14). E nada disto acontecerá até que o milênio se cumpra.

81. QUEM FAZ O PAPEL DO FILHO APÓS SUA ASCENSÃO (até o milênio)?

Quem faz hoje o papel do Filho de Deus, dando continuidade à sua missão após ascensão, é a
sua Palavra.
Ela é a representante única e legal do Senhor Jesus Cristo aqui na terra, com Poder dado por Ele
para que tudo seja cumprido através dela, sem passar sequer um til ou um j. Veja o que disse Jesus:
“Naquele dia Eu não os julgarei porque já tenho quem a julgue, a minha Palavra, esta os julgará’
(Jo 12.47-48).
A Palavra de Cristo após a ascensão é tudo, é Advogado, Mediador, Juiz, Redenção, etc.
Quer dar um abraço em Jesus? É fácil. Abrace a Sua Palavra e você estará abraçando a Jesus.

61
A Unicidade e o Nome
Ela O representa e está credenciada, ungida, designada, autorizada com Poder para cumprir toda
missão determinada ao Cristo.
Não é à toa que a Palavra de Cristo é Viva e se torna nova cada manhã.
Foi através dela que o mundo e tudo que nele há fora criado. Ela tem Poder para penetrar junta e
medulas, e é apta para penetrar e saber os desígnios de nossos corações e até os nossos pensamentos
(Hb 4.12). Ela é o Verbo (Palavra) de Deus que se fez carne (Jesus) (Jo 1.1,14). E Ele (Jesus), se chama
Palavra de Deus (Ap 19.13).
Será preciso dizer algo mais para se acreditar que Ela é capaz de dar sequência a missão do
Filho? Creio que não.
Muitas passagens da Bíblia onde fala do Filho, como se este estivesse presente depois de sua
morte e ascensão, são aparentemente de difícil interpretação para muitos, mas, fica fácil se tiverdes em
mente que a missão do Filho não terminou com sua morte e ascensão, e que Sua Palavra tem a
incumbência de cumpri-las item por item, vírgula por vírgula e a cada til.
Enquanto não acontecer o juízo final, como está escrito que acontecerá no grande trono branco
(Ap 20.11-15), a Bíblia vai continuar falando do Pai e do Filho, de Deus e do Cordeiro etc. Porém, nunca
podemos esquecer de que, nestes dias quem faz o papel do Filho (o Cordeiro), é a Palavra.
Pegue sua Bíblia e leia os versos indicados abaixo, nunca se esquecendo de que, assim como
Jesus é a Palavra, e sua Palavra é a Verdade: (Sl 119.11 e 89; Jo 5.24; 8.32; 14.6; 17.17; Ef 4.21; 6.17;
19.13).

82. COMO JESUS AGE NOS DIAS DE HOJE?

Essa é mais uma das perguntas feitas, que merece uma atenção especial. Como age nos dias de
hoje o Filho do homem, isto, após sua ascensão? Ele está agora agindo como Filho do homem ou como
Deus (Pai)?
É lógico que Ele após sua ascensão, está agindo como Deus (o Pai).
Nunca podemos nos esquecer de que, Jesus para viver aqui na terra em meio à humanidade, era
necessário que tivesse duas Naturezas, sendo uma humana e outra Divina. E que utilizasse estas duas
Naturezas, ora falando e agindo como Deus o Pai, e ora agindo e falando como homem (o Filho). Veja
estes exemplos: Ele como homem tinha fome, porém, como Deus, Ele era o Pão da Vida. Como homem
Ele dormia na popa do barco, mas como Deus, Ele disse: acalma-te vento e aquiete-te mar. Como homem
Ele disse para a mulher samaritana: Dá-me de beber (Ele tinha sede) mais como Deus e Pai, Ele disse:
Se alguém beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede.
Jesus aqui na terra era cem por cento homem (Filho) e cem por cento Deus (Pai).
Aqui na terra, ora Ele agia como homem porque Ele era humano, vivia em meio a humanidade e
era necessário que assim o fizesse, para que o homem pudesse compreendê-lo.
Cremos não haver nenhuma necessidade de, no céu onde Ele se encontra agora agir como Filho
do homem, pois a sua humanidade se encerrou após cumprir sua missão aqui na terra, dando a Sua
Palavra o poder e unção para representá-lo e dar continuidade ao cumprimento de sua missão, até que
se cumpram todas as coisas. E mais, no céu não entra carne e nem sangue.
Após a ascensão de Cristo é claro, Ele atua como Pai, porque Ele é o Pai da Eternidade (Is 9.6).
É Ele que nos dias de hoje, como Pai, batiza com o Espírito Santo, efetua milagres e responde as orações.
Veja o que Ele disse em João 16.26: “Naquele dia pedireis em meu Nome; e Eu não digo que
rogarei por vós ao Pai”. Por que Ele disse isto? Porque Ele agora age como Pai. Ele é Pai de todos, Ele
é Pai da Eternidade.

83. JESUS EM SUA NATUREZA HUMANA (HOMEM) E EM SUA NATUREZA DIVINA (DEUS)

Jesus é Deus manifestado na carne, vejam: “No princípio era o Verbo e o Verbo estava com
Deus o Verbo era Deus” (Jo 1.1). “E o Verbo (Natureza Divina) se fez carne (Natureza humana) e
habitou entre nós” (Jo 1.14). Veja ainda em 1° Tm 3.16. Assim diz: “Sem dúvida alguma, grande é o
mistério da piedade, aquEle (Deus) (Natureza Divina) que se manifestou em carne (Natureza humana),
foi justificado em Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e recebido acima
na glória”.
Que parte de Jesus era Filho? Resposta: Em sua Natureza humana (carne), porque Ele era
homem. Ele mesmo disse: “... Quereis matar a Mim, um homem que vos disse a verdade” (Jo 8.40).
Em João 19.5 Pilatos disse: “...Eis aqui o homem”. Paulo confirma em 1º Coríntios 15.47, “...O segundo
homem, o Senhor é do céu”. Em 1º Timóteo 2.5, diz: “Porque há um só Deus e um só mediador entre
Deus e o homem, Jesus Cristo homem”, isto é, um só Deus (Natureza Divina), Jesus Cristo homem
(Natureza humana). Aqui vemos duas Naturezas e não duas pessoas. Jesus como homem é Filho, e
como Deus é Pai. Por isso disse: “Eu e o Pai somos um”.

62
A Unicidade e o Nome
Em Mateus 4.2, vemos que Jesus sentia fome, assim como eu e você. Em Marcos 4.38, vemos
que Ele dormia como qualquer ser humano.
Quando Jesus via alguém chorar, sentia emoção suficiente para também chorar (Jo 11.35). Em
sua agonia orou mais intensamente (Lc 22.44). Jesus também orou, e somente um ser humano precisa
de ajuda através da oração. Jesus crescia em sabedoria e em estatura (Lc 2.52). Talvez esta seja a maior
prova de sua Natureza humana, pois Ele estava sujeito a lei do crescimento, adquirindo estatura,
aprendendo e adquirindo sabedoria. Em 1º Coríntios 15.3, diz que Cristo morreu pelos nossos pecados.
Jesus veio em carne, por isso Ele era homem.
Todo o espírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus (1º Jo 4.2), e o que não confessa,
este espírito é do anticristo (verso 3).
O apóstolo Pedro disse: “Jesus de Nazaré, varão aprovado por Deus”. Vejam bem: varão
(Natureza humana), por Deus (Natureza Divina). Paulo O reconheceu como sendo um homem, pois assim
disse: “Assim como a morte veio por um homem, a ressurreição também veio por um homem (1º
Co 15.21). Ele era Filho segundo a carne da descendência de Davi (Rm 1.3), isto é, em sua Natureza
humana.
O Filho nunca existiu antes de Belém em sua Natureza humana, porque em Lucas 2.11 nos diz:
“...Na cidade de Davi nasceu hoje o Salvador, que é Cristo o Senhor”. Note bem, hoje e não ontem.
Jesus homem nasceu em Belém sem dúvida (Lc 2.15). Em Hebreus 1.5, diz: “...Tu és meu Filho,
hoje te gerei”, vejam, novamente hoje, e não ontem ou no passado. Compreendam bem, a carne
Natureza humana, é que é chamada de Filho. Em Lucas 1.35, diz: “...o Santo que vai nascer de ti, será
chamado Filho de Deus”. Note bem que a palavra “vai” e “será”, está no futuro. Isto quer dizer que Ele
ainda não havia nascido. A palavra “o Santo” está se referindo a carne.
Queridos, como já lemos em 1º Coríntios 15.3, Jesus morreu. Por que morreu? Porque Ele era
humano.
Em sua Natureza Divina Ele é Pai da Eternidade (Is 9.6), Senhor, Espírito Santo, Deus, Invisível
etc., pois, isto faz parte desta Natureza que está no Filho.
Em Colossenses 2.9, diz que nEle (Jesus) habita corporalmente, toda a plenitude da
divindade.
Se houverem outros Deuses, estes não possuem divindade alguma, porque de acordo com que
Paulo escreveu, toda plenitude da divindade está (habita) corporalmente em Jesus. Nesse caso pode-se
concluir que, se houverem outros Deuses fora de Jesus, estes são falsos. Veja bem, “corporalmente”,
isto quer dizer que, naquele Corpo estava toda a divindade, todo Poder, tudo que é Invisível, como o
Espírito que é Deus que nEle habitava.
Vamos ler com cuidado Malaquias 3.1, que diz: “Eis que Eu envio o meu anjo...”. Quem é este
anjo? Resposta: João Batista (Mt 3), “...que preparará o caminho diante de Mim; e de repente virá ao
seu Templo o Senhor...”.
Quem é este Senhor? Resposta: o Senhor Jeová. Veja Ele “o Senhor Jeová” no seu Templo
em Lucas 2.46. O Templo aqui pode se referir, tanto ao Corpo de Jesus como o Templo construído pelos
homens. No Templo referente ao Corpo de Jesus, vemos Jesus com suas duas Naturezas, sendo, o
menino (Natureza humana) (carne), conversando com os doutores da Lei, e o Senhor Jeová (Natureza
Divina) fundido naquele corpo. Assim se cumpriu a profecia de Malaquias.
Para uma melhor compreensão, naquele templo construído por mãos humanas, se encontrava um
menino, cujo menino era o próprio Templo de Deus. Ele era e é a casa do Deus vivo fazer morada. Desta
forma, aquEle menino não era simplesmente um menino, Ele era também o Senhor Jeová, o Senhor da
Glória (1° Co 2.8; Sl. 24.7-10). E também, Ele é o Senhor dos senhores e Rei dos reis (1° Tm 6.15).
O próprio Jesus afirmou que o Espírito de Jeová estava sobre Ele (Is 61.1).
Como homem, Jesus sentia fome (Mt 4.2), assim como qualquer ser humano; como Deus, Ele era
o Pão da Vida, o Pão que desceu do céu (Jo 6.31-35). Como homem, estava sujeito a morte (Jo 8.40);
como Deus, tem poder de matar o corpo e lançar a alma no inferno (Mt 10.28). Como homem, dormia,
sentia sono (Mc 4.38); como Deus, não dorme (Sl 121.4). Como homem chorou (Jo 11.35); como Deus,
enxugará de nossos olhos toda lágrima (Ap 7.17; 21.4). Como homem, sentiu cansaço e sentou-se a fonte
de Jacó (Jo 4.6); como Deus é o descanso Eterno (Mt 11.28). Como homem disse: “...Dá-me de beber”,
estava com sede (Jo 4.7); como Deus disse: “...Se alguém beber da água que Eu lhe der, nunca mais
terá sede...”, (Jo 4.4; 7.37). Como homem não tinha 50 anos (Jo 8.57); como Deus disse: “...Antes que
Abraão existisse (disse) “Eu Sou” (Jo 8.58).
Como homem estava longe da casa de Lázaro quando este morreu, (Jo 11.18); mas como Deus,
em sua Natureza Divina Ele estava presente, (Jo 11.14-15). O ladrão que estava à esquerda de Jesus, viu
Jesus apenas como homem e blasfemava (Lc 23.39); mas o que estava à sua direita, além de vê-lo como
homem em sua Natureza humana, também O viu como Deus em sua Natureza Divina, e o chamando de
Senhor, disse: “...Lembra-te de mim, quando entrares no teu reino” (Lc 23. 42).
Jesus era Filho de Maria em sua Natureza humana (Lc 1.31); mas além de ser Filho, de um
maravilhoso modo, era também o seu Deus e Salvador, isto é, em sua Natureza Divina (Lc 1.46-47). Jesus
em sua Natureza Divina sempre existiu, pois Ele era e é o grande Deus criador de todas as coisas (Jo

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A Unicidade e o Nome
1.3). Como homem, João disse que Ele (Jesus) veio depois dele; mas, como Deus, disse que Ele já existia
antes dele (Jo 1.15). Grande é este mistério, o mistério da divindade!

84. ANTES QUE O MUNDO EXISTISSE

Em João 17.5 disse Jesus: “E agora me glorifica tu, ó Pai, junto de ti com aquela glória que
tinha contigo antes que o mundo existisse”.
Muitas pessoas alegam que o Filho existiu antes da fundação do mundo baseando-se neste verso
e em outros similares. Se isso fosse verdade, contradiziam todas as passagens das Escrituras referentes
ao Filho, que nos ensinam que a filhialdade de nosso Senhor Jesus Cristo se associa a tempo e Natureza
humana, por exemplo: “Tu és o meu Filho, hoje te gerei”, (Sl 2.7; Hb 1.5). Lembre-se, hoje e não antes
da fundação do mundo.
É bom frisar que o Filho foi gerado há pouco tempo no ventre da bendita virgem Maria, (Mt 1.20;
Lc 2.35). A grande explicação para João 17.5 é muito simples.
Jesus estava orando por uma glorificação que naquele tempo ainda era futura, vejam o que disse
João no Capítulo 7 verso 39: “...O Espírito Santo não fora dado visto Jesus ainda não ter sido
glorificado”.
Em 1º Timóteo 3.16 Paulo diz: “...Visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no mundo e
recebido em cima na glória”.
Na verdade, a glorificação, a ressurreição e a ascensão, ainda eram todas futuras.
Quando Jesus orava em João 17.5, de certa forma queria Ele dizer, que de certo modo Ele
realmente havia sido glorificado na eternidade passada. O que queria dizer o Senhor? Queria dizer que,
do mesmo modo que foi glorificado no passado também foi crucificado, (Ap 13.8).
Vejam que Jesus foi crucificado há pouco mais de dois mil anos, mas a Bíblia diz que Ele foi morto
desde a fundação do mundo. Tudo relacionado a obra redentora de Cristo aconteceu na eternidade
passada. De que forma? Aconteceu na mente de Deus e em seus projetos, sendo registrado em seu livro
para um dia se tornar realidade. Veja isto no Salmo 139.16 que diz: “...No teu livro todas estas coisas
foram escritas, os quais vão sendo dia a dia formados, quando nem uma delas ainda havia”.
É bom saber que Deus vê as coisas que não são como que se fossem. Deus vê as coisas do
futuro, (Rm 4.17).
Da mesma forma que Jesus como homem esteve presente no passado, eu e você também
tivemos. A Bíblia diz que fomos eleitos nEle antes da fundação do mundo, (Ef 1.4). Paulo nos orienta a
agradecer a Deus dizendo: “...Devemos dar sempre graças a Deus, por ter nos elegidos desde o
princípio para a salvação...”, (2º Ts 2.13).
Todos nós podemos orar da mesma forma como Jesus orou: “Te dou graças, porque me
escolheste antes da fundação do mundo”. Lembre-se, que nem eu e nem você estávamos lá, porém,
estávamos nos planos de Deus, com nossos nomes registrados em seu livro para um dia nos tornarmos
reais, (Sl 139.16).
O livro de Deus é como se fosse uma planta projeto de um edifício ou de uma cidade. O arquiteto
projeta a planta, verifica o terreno, desenha as bases do primeiro ao último andar, e então começa a
construção que aos poucos irá se tornar realidade.
Lembre-se que, antes este projeto estava somente na mente do arquiteto. Assim aconteceu com
o maior arquiteto que é Deus, e damos graças por fazermos parte deste projeto (1º Co 3.9-10), e desta
linda cidade da qual o arquiteto é o Senhor, (Hb 11.10). Este projeto incluiu a mim e a você, porque somos
parte essencial desta obra.
A crucificação, ascensão e a glorificação, tudo isto foi projetado antes da fundação do mundo por
Deus, por isso Jesus orou dizendo: “Glorifica-me ó Pai, com aquela glória que tinha contigo antes
que o mundo existisse”, (Jo 17.5).
De alguma forma também, nós estávamos lá, pois Paulo disse que Deus nos salvou e nos chamou
antes dos tempos dos séculos, (2º Tm 1.9). E ainda diz: A revelação de Jesus que desde os tempos
eternos estava oculta em mistério, (Rm 1.20; 16.25).
Devemos notar que a obra do grande edifício ou da grande cidade projetada por Deus ainda não
terminou, pois esta obra está sendo construída dia a dia de acordo com os seus planos e projetos.
Esta obra já está em fase de acabamento para o grande arrebatamento da Igreja, (1º Ts 4.17).
Após, ela continuará, virá o iníquo (2º Ts 2.8), depois a obra se estenderá até o grande trono
branco, (Ap 20.11). Completada a obra, passaremos a viver na Nova Jerusalém para todo o sempre, (Ap
21). Amém!

85. COM QUEM FALOU O SENHOR EM GÊNESIS 1.26

Os trinos afirmam, que quando Deus disse: “Façamos o homem” existiam três pessoas Divinas.

64
A Unicidade e o Nome
Afirmam que a Trindade foi quem formou o homem e toda obra criada por Deus. Na verdade, isto
não passa de um engano, pois, o homem foi criado por um só Deus e não por três, porque Deus criou
tudo sozinho. Leiam Isaías 40.12-13; 45.12, e tirem as vossas conclusões.
No verso treze do Capítulo mencionado o Senhor faz uma pergunta: “Quem guiou o Espírito do
Senhor? E quem foi o seu conselheiro?”. Na verdade, o Senhor disse: “Façamos”, mas na hora de criar,
criou sozinho.
Em João 1.2-3 e 10, também confirma que a criação foi obra de uma só pessoa Divina.
Em Isaías 44.24 diz: “...Eu o Senhor, que faço todas as coisas, que estendo os céus e espraio
a terra por Mim mesmo”. Sem dúvida, a criação do homem e de tudo que no mundo há, foi obra de um
só Deus.
Pois bem, se a criação do homem foi obra de um só Deus, então, com quem Deus falou, “Façamos
o homem”. Deus falou com os anjos. Quando Deus criou o homem os anjos já haviam sido criados. Vejam
que, quando Deus expulsou o homem do Jardim do Éden, Ele colocou Querubins para guardar a árvore
da vida, (Gn 3.22-24). O verso 22 diz: “...Eis que o homem é como um de nós...”, e logo após, disse
aos Querubins que guardassem a árvore da Vida.
Em Jó 38.1-7, diz que os anjos aplaudiam toda obra que Deus realizava.
No Salmo 103.20, Deus dava as ordens e eles obedeciam a voz de sua Palavra.
Quando disse Deus: “Façamos o homem”, Ele respeitou os anjos que com Ele estava revelando-
os a intenção de criar o homem na mesma imagem, pois o homem tem a mesma imagem dos anjos, (Hb
2.7). Quando os anjos apareciam aqui na terra, eram chamados de homens, (At 1.10).
Na criação do homem, Deus falava com os anjos e não com mais dois Deuses, como muitos dizem.
Deus sempre usou seus anjos quando precisava. Usou os anjos para confundir a língua dos
trabalhadores na torre de Babel, na destruição de Sodoma e Gomorra, (Gn 18.33; 19.1-2), na consagração
do profeta Isaías etc. (Is 6.1-8).
Muitos se julgam Teólogos e Doutores no assunto relacionado à divindade, e afirmam que existem
três pessoas na divindade, mas, se realmente fossem Teólogos e Doutores no assunto, veriam que neste
texto e em outros, a Bíblia se refere a anjos e não a três pessoas Divinas.
É bom lembrar, que Deus sempre revelava aos anjos o que havia de fazer, pois, estes tinham
grande prazer em participar de toda obra que Deus realizava. Até mesmo gostariam de estarem aqui na
terra fisicamente entre nós pregando o Evangelho, (At 10.1-8).
Voltando a falar da criação do homem, devemos lembrar: Deus não pediu ajuda aos anjos para
criar o homem, mas em humildade, o grande Deus revelou suas intenções. Deus conversava com eles
não ocultando o que havia de fazer. É bom lembrar ainda, que os anjos foram criados antes de ser criada
a terra e tudo o que nela há, (Sl 148. 2-5; Gn 2.1). A maior prova disto é que, quando Lúcifer foi expulso
do céu, Adão e Eva, ainda não tinham sido criados.

OBS. (O nome “Lúcifer” não se encontra na Bíblia).


A aplicação deste nome a Satanás foi dada a partir do terceiro século especialmente entre
os poetas, por causa de uma interpretação errônea de que a passagem de Lucas 10.18 é uma
explicação de Isaías 14.12. Lúcifer significa “Quem tem ou dá luz”, também é um deus grego líder
das estrelas {Dicionário da Bíblia Jonh D. Davis e Enciclopédia Visor}.

86. O HOMEM TEM A MESMA IMAGEM DE DEUS FISICAMENTE?

Vamos falar um pouco sobre “imagem”.


Muitos tentam provar a Trindade em Gênesis 1.26, usando à frase “imagem e semelhança”. A
teoria trinitariana afirma que Deus tem uma imagem de homem. É bom lembrar, que Deus é Poder,
Espírito, Invisível, Imortal, Supremo, Eterno, Universal e Infinito. Estas características não podem ser
atribuídas a uma pessoa humana. E mais, se Deus fosse homem, qual seria a estrutura e forma deste
homem? Pois assim diz o Senhor: “O céu é o meu trono, e a terra estrado de meus pés, que casa
poderia construir-me, que casa poderíeis edificar-me por moradia?”, (1º Rs 8.27; Mt 5.34-35; At 7.48-
49).
Se Deus tinha uma imagem no passado esta imagem era Invisível, porque Deus nunca foi visto
por ninguém, (Jo 1.18; 1º Tm 6.16; Êx 33.20). O Deus Invisível no passado, somente foi visto na forma de
teofania, isto é, através de seu Anjo. Por isso Ele disse façamos o homem nossa imagem... pois, Ele se
manifestava por meio deste Anjo especial.
No Novo Testamento, Deus não precisa mais se manifestar de forma teofânica, pois agora Ele se
manifesta através de seu Filho, pois o Filho é a imagem do Deus Invisível (Cl 1.15).
Além de Deus no passado ser visto através de seu Anjo, Ele por ser multiforme, se manifestou
através da nuvem, da sarça, do fogo e de outras formas. Porém, Deus nunca foi visto por ninguém
fisicamente, porque Ele é Espírito.

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A Unicidade e o Nome
Será que o homem foi feito a imagem de Deus fisicamente? Tire suas conclusões: Em Números
25.19, diz: “Deus não é homem...”. Em Jeremias 17.5 diz: “Assim diz o Senhor: Maldito é o homem
que confia no homem...”. Em Jó 25.6 diz: “E quanto menos o homem, que é um verme, e o filho do
homem que é um bicho”. Em Isaías 40.15-25 vemos a que Deus compara os moradores da terra. Vejam
o verso 22 que diz: “Ele está assentado sobre o globo da terra, cujos moradores são para Ele como
gafanhotos...”. No verso 15 diz: “As nações são consideradas por Ele como a gota dum balde, como
o pó miúdo das balanças: eis que lanças por aí as ilhas como coisa pequeníssima”. No verso 18 o
profeta Isaías pergunta: “A quem, pois, farei semelhante a Deus: Ou com que o comparareis?”. E
ainda o verso 25 o Senhor pergunta: “A quem, pois me fareis semelhante, para que me seja
semelhante? Diz o Santo”.
Devemos analisar com muita atenção, com o que Paulo disse em Romanos 1.25, e tomarmos
cuidado para não fazermos corruptível aquEle que é Incorruptível, veja: “Mudaram a glória de Deus
Incorruptível, em semelhança de homens corruptível, e de aves, e de quadrúpedes e de repetis”.
Não se pode ver Deus em sua natureza divina com carne e ossos como quadrúpedes e repetis ou
coisas corruptíveis. Têm que vê-lo como Ele é, têm que vê-lo como “Espírito” (Jo 4.24).
Depois de lermos estes versos e comentários, pergunta-se: O ser humano tem a mesma imagem
e semelhança de Deus fisicamente? Tirem as vossas conclusões!
Se houver três Deuses, ou três pessoas distintas na divindade teoricamente teriam que haver três
imagens distintas, uma para o Deus Pai, outra para o Deus Filho, e outra, para o Deus Espírito Santo.

87. O SER HUMANO FOI FEITO A IMAGEM DE DEUS EM SANTIDADE?

Adão e Eva foram feitos santos e sem pecado, mas com a desobediência de ambos ao comerem
do fruto proibido, perderam a impecabilidade, isto é, deixaram de serem santos, perdendo a semelhança
de Deus.
Todos os que se dizem cristãos, precisam lutar muito para recuperar a santidade perdida por
nossos pais, pois sem a qual ninguém verá o Senhor. Na primeira Epístola de Pedro 1.16 diz: “Portanto
está escrito: Sedeis santos porque Eu Sou Santo”. Deus exige do homem a santidade. Em Hebreus
12.14 diz: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”.
Em Levítico 11.44-45 diz assim: “Porque Eu Sou o Senhor vosso Deus, portanto vós vos
santificareis e sereis santos, porque Eu Sou Santo. Porquanto Eu o Senhor, que vos faço subir da
terra do Egito, para que Eu seja o vosso Deus, e para que sejam santos; porque Eu Sou Santo”.
Como podemos ver, se quisermos morar com Cristo, teremos que recuperar a imagem perdida, e
isto, só conseguiremos através da santificação.

88. DEUS ENVIOU SEU FILHO AO MUNDO (Jo 3.16)

Versos como estes muitas vezes são usados pelos trinitarianos para dar margens as suas teorias.
Devemos lembrar que o Filho de Deus antes de seu nascimento em Belém, existia somente como:
Sabedoria, (Pv 8. 22-36), Verbo (Palavra), (Jo 1.1), que estava Seio de Deus, (Jo 1.18).
Se o Filho existisse antes de seu nascimento em Belém, como afirmam alguns, com certeza não
teríamos dificuldade em localizá-lo no Velho Testamento. O que Deus enviou ao mundo foi o Verbo (a
Palavra), que se fez carne e habitou entre nós, (Jo 1.14).
Deus não poderia enviar um Filho que não existia, pois este ainda não tinha nascido. Ele só existia
profeticamente. Jesus homem, carne, só passou a existir após seu nascimento em Belém sem dúvida. A
Bíblia diz: “Tu és meu Filho, HOJE te gerei”, (Hb 1.4; Lc 2.11-35). Observe, HOJE e não ONTEM.
Jesus é o enviado e ao mesmo tempo aquEle que enviou, pois para se ver o que enviou, só poderá
acontecer através do que foi enviado, pois disse Jesus: “...Quem vê a Mim, vê aquEle que me enviou”,
(Jo 12.45).
Como pode isto acontecer? Acontece porque, o que enviou passou a habitar naquele que foi
enviado, tornando-O Emanuel, que traduzido é “DEUS CONOSCO”. O que enviou fundiu-se no que foi
enviado tornando-se uma só pessoa e não três. Por isso Jesus disse: “...Quem vê a Mim, vê o Pai...”,
(Jo 14.9).
Paulo escreveu em 2º Coríntios 5.19, dizendo que o que enviou, (Deus) estava no que foi enviado
reconciliando o mundo para consigo. Em Colossenses 1.15 disse Paulo, que o enviado que é Cristo é a
imagem do Deus Invisível, isto é, do que O enviou.
Pensar e afirmar que Jesus homem, carne, Messias, Filho de Davi, existiu antes de Belém é
contradizer a Bíblia que diz: “Tu és meu Filho HOJE te gerei”, (Hb 1.4). “Na cidade de Davi, nasceu
HOJE, o Salvador que é Cristo, o Senhor”, (Lc 2.11). “E VINDO À PLENITUDE DOS TEMPOS, Deus
enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a Lei”, (Gl 4.4).
Devemos tomar muito cuidado para não forçar a Bíblia entrar em contradição. A Bíblia nos diz que,

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A Unicidade e o Nome
era necessário o cumprimento dos tempos para que Deus pudesse enviar seu Filho nascido de mulher.
Lembre-se nascido de mulher. Pergunta-se: Isto aconteceu antes de Belém? Não.
O Filho de Deus no passado só existia em Seus planos, mente e projetos para um dia se tornar
real, (Sl 139.16).
No cumprimento do tempo nasceu o Filho de Deus, nascido de mulher, nascido sob a Lei.
Se aceitarmos a teoria trinitariana de que Deus não poderia enviar um Filho sem que este estivesse
presente com Ele no céu, somos obrigados aceitar também a idéia de que João Batista também estava
com Deus no céu antes de seu nascimento, pois a Bíblia SE REFERE A JOÃO BATISTA COMO SENDO
ENVIADO, muito antes de seu nascimento, veja: “Eis que ENVIO meu anjo (João Batista), que preparará
o caminho diante de Mim (Jeová), e de repente virá o Senhor (Jeová) no seu Templo, a quem vós
buscais, o anjo do conserto, a quem vós desejais; eis que vem, diz o Senhor dos Exércitos”, (Is
40.3; Ml 3.1; Mc 1.2).
A Bíblia se refere profeticamente a respeito de Jesus como enviado da mesma forma como se
refere a João e outros. Sendo assim, no céu, no mínimo teria que ter quatro pessoas, sendo eles: o Pai, o
Filho, o Espírito Santo e João Batista.
Que Deus possa abrir o entendimento daqueles que desejam melhor conhecer este emocionante
mistério.

89. “O PAI É MAIOR DO QUE EU” (João 14.28)

Este é mais um verso de difícil explicação para os defensores da Trindade, devido eles afirmar
que o Deus Pai, o Deus Filho e o Deus Espírito Santo são iguais em tudo, inclusive sendo iguais em Poder.
Gostaria de ouvir uma explicação convincente dos trinitarianos sobre este verso. Pois de acordo
com ele, o próprio Jesus afirma ser o Pai maior do que Ele (o Filho). Sendo assim, como se explica?
Estas são algumas das perguntas que precisam ser respondidas. Pois, será que nas três pessoas
da Trindade existe uma maior do que outra? O Deus Pai é maior do que o Deus Filho? Em que posição
fica o Deus Espírito Santo? Como se explica isto? O que pensam a respeito? Crer desta forma não é
contraditório ao que disse Jesus? E onde fica a teoria de que os três Deuses da Trindade são iguais, se
um é maior do que outro?
Para nós os Unicistas a explicação deste verso é muito simples e de fácil compreensão. Jesus
como homem, carne, Messias, isto é, em sua Natureza humana era menor, porém, em sua Natureza
Divina, como Pai é maior, porque o Pai é o Espírito Santo (Mt 1.18 e 21). E foi Ele que gerou o Filho no
ventre de Maria. O que é maior, o que gerou, (o Espírito Santo), ou o que foi gerado, (carne)? É bom saber
que, o que gerou (o Espírito Santo “Deus”), está no que foi gerado (carne “Messias”), (2º Co 5.19),
tornando-se uma só pessoa, (Jo 10.30; Ef 4.4). Volto a repetir, será que nas três pessoas da Trindade
existe uma maior do que outras?

90. “POR QUE ME CHAMAS BOM?”

Um Pastor querendo provar a existência da Trindade e a distinção entre eles, disse-me: Deus é
um e Jesus é outro, porque Jesus não quis ser chamado de bom. Perguntei-lhe: São três Deuses na
divindade? A resposta foi sim. Voltei a perguntar-lhe: Há um Deus melhor do que outro na divindade? Só
Deus Pai é bom? Qual a posição do terceiro Deus (o Espírito Santo) nesta questão visto Ele, nem sequer
ser mencionado? Qual é a sua explicação? Este Pastor não teve nem como começar a me explicar.
A grande verdade é que Jesus em sua Natureza humana não quis ser chamado de bom, mas em
sua Natureza Divina Ele era e é bondoso, misericordioso, o melhor amigo que o homem pode ter.
Para nós os Unicistas não há nenhuma dificuldade em entender este verso e outros semelhantes,
porque as duas Naturezas respondem a qualquer pergunta.
Gostaria de ouvir uma explicação mais convincente dos trinitarianos a respeito deste assunto. Será
que existe um Deus melhor do outro na Trindade, ou na divindade?
E mais uma vez pergunta-se: Onde fica a teoria de que os três Deuses da Trindade são iguais, se
um pode ser chamado de bom e outro não?

91. “PORÉM AQUELE DIA E HORA NINGUÉM SABE, NEM OS ANJOS, NEM O FILHO, MAS
UNICAMENTE O PAI” (Mt 24.36)

Este é mais um verso muito usado pelos defensores da Trindade no sentido de provar a distinção
entre os Deuses trinos. Porém, qual seria a explicação quando eles dizem que os três são iguais e unidos?

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A Unicidade e o Nome
Esse texto derruba essa teoria, pois, se um sabe das coisas e outro não, essa tal Trindade não é
tão unida como dizem. Se fosse, não guardavam segredo um para outro? Porventura não confiam uns nos
outros?
Gostaria de ouvir uma explicação mais convincente dos trinos sobre este verso.
Para nós os Unicistas responder esta pergunta é muito simples, pois as duas Naturezas
respondem. Como homem Ele não sabia, mas como Deus Ele sabia e sabe todas as coisas, porque Ele é
Deus bendito eternamente. Só as duas Naturezas podem nos dar a interpretação correta deste verso.
Em Romanos 9.5 diz: “...Dos quais é Cristo segundo a carne (Natureza humana), o qual é
sobre todos Deus bendito eternamente, (Natureza Divina)”.
Em 2º Coríntios 5.19 diz: “Deus estava em Cristo...” Aqui está a Natureza Divina fundida com a
Natureza humana, tornando-se uma só pessoa. Jesus como homem não sabia, mas como Deus sabia e
sabe todas as coisas. Como homem era menor, mas como Deus Ele é o Grande EU SOU. Como homem
não queria ser chamado de bom, mas como Deus é bondoso, misericordioso, etc. Jesus como Deus
conhece e sabe de tudo, veja em João 21.17, o que disse Pedro: “...Tu sabes tudo”. Em João 16.30 está
escrito: “Agora conhecemos que sabes tudo...”. Em Colossenses 2.3 diz: “Em quem (Jesus) estão
escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência”.
Como podemos ver o Filho (Natureza humana) não sabia, mas em sua Natureza Divina sabia
todas as coisas. Grande é este Mistério!

92. QUEM FOI CRUCIFICADO? O SENHOR DA GLÓRIA? O SENHOR JEOVÁ?

De acordo com Paulo sim. Em 1º Coríntios 2.8 ele disse que nenhum dos príncipes deste mundo
O conheceu (Jesus), porque se tivessem conhecido não crucificariam O SENHOR DA GLÓRIA. Por que
Paulo disse que aquEle que foi crucificado era o Senhor da Glória? Porque Paulo via em Jesus, além da
Natureza humana a Natureza Divina, assim como todos os Unicistas.
Diferente de Pilatos e muitos em nossos dias que se dizem Teólogos, Bacharéis e Doutores da
Palavra, que só vêm em Jesus um homem. Pilatos disse para o povo: “Eis aqui o homem...”.
Para Pilatos Jesus era apenas um homem. Talvez o melhor homem que encontrara, mas, apesar
de tudo não passava de um homem. Diferente de Paulo. Ele não tinha dúvida de sua Natureza humana,
porém, no entanto, Paulo afirma que este homem era também Deus (o Senhor da Glória). Ora, quem é o
Senhor da Glória? Diz a Bíblia: O Senhor forte e Poderoso na guerra, este é o Senhor da Glória, (Sl 24.8).
Para Paulo e os Unicistas, o homem que foi levado a morte era sem dúvida o Senhor da Glória, o
Senhor Jeová. Este é um mistério, um bendito mistério, um emocionante mistério, o Mistério do Deus -
Cristo! (Cl 2.2).
Para não haver dúvida a respeito, Paulo ainda disse que o sangue que foi vertido no calvário era
o sangue de Deus. Veja isto em Atos 20.28 que assim diz: “Olhai por vós e por todo o rebanho, sobre
que o Espírito Santo vos constituiu Bispos para apascentardes a Igreja de Deus que Ele resgatou
com o seu próprio sangue”. Por que Sangue de Deus? Porque Deus estava manifestado na carne. Leia
1º Timóteo 3.16: “Sem dúvida alguma grande é o mistério da piedade, aquEle (Deus) que se
manifestou em carne, foi justificado em Espírito, visto dos anjos, pregado aos gentios, crido no
mundo e recebido acima na glória”.
Se houvesse três Deuses na divindade, este verso estaria escrito desta forma: “Grande é o
mistério da piedade, aquEle (Deus) que se manifestou em três pessoas, o Pai, o Filho, e o Espírito
Santo...”. Como não há três pessoas, está escrito: “...AquEle que se manifestou em carne...”.
Não devemos nos esquecer que Jesus é o Emanuel, que traduzido é, “DEUS CONOSCO”.
É bom ainda esclarecer que o Senhor da Glória, isto é, o Senhor Jeová não morreu. Ele foi
crucificado como disse Paulo, porque Ele (Natureza Divina) estava fundido naquela Natureza humana.
O Senhor da Glória (o Pai) habitou em Cristo até o seu último alento.
Dizer que Deus morreu, porque Paulo disse que fomos comprados pelo seu sangue e que foi o
Senhor da Glória crucificado, é uma aberração. O que morreu foi à Natureza humana e não à Divina,
porém, por estar à Natureza Divina (o Pai) fundida com a Natureza humana (no Filho), e por o Espírito
Eterno (do Pai) ter habitado em Cristo até o seu último alento, o sangue vertido era o sangue de Deus. O
escritor aos Hebreus 9.14 não deixa dúvida a respeito quando diz: “Quanto mais o sangue de Cristo
que ofereceu a si mesmo pelo Espírito Eterno...”. Isto quer dizer, que o Espírito Eterno habitou em
Cristo Jesus, até o seu último suspiro.

93. QUAL É O EVANGELHO ANÁTEMA?

Disse Jesus: “Quem crer em Mim como diz a Escritura, Rios de águas vivas correrão do seu
ventre” (Jo 7.38).

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A Unicidade e o Nome
É necessário crer na Bíblia sem adulterá-la. Quando este evangelho verdadeiro for pregado a toda
criatura, virá o fim, (Mt 24.14). É bom notar no que Jesus disse: “O Evangelho”, e não “os Evangelhos”.
Infelizmente, de um evangelho os homens têm feito dezenas. E mais: O que temos visto em nossos
dias são Evangelhos adulterados, tanto nas palavras como nas interpretações.
Deve-se tomar muito cuidado, pôs disse Paulo: “Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do
céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenho anunciado, seja anátema. Assim como
já vos disse, agora de novo também vos digo: Se alguém vos anunciar outro evangelho além do
que já recebeste, seja anátema! Por que, persuado eu agora aos homens ou a Deus? Ou procuro
agradar aos homens? Se estivesse ainda agradando aos homens, não seria servo de Cristo. Mas
faço-vos saber, irmãos, que o evangelho que por mim foi anunciado, não é segundo os homens.
Porque não recebi, nem aprendi de homem algum, mas foi pela revelação de Jesus Cristo”, (Gl 1.8-
12).
Pergunta-se: Será que o evangelho que batiza na Trindade, fora do Nome de Jesus é o mesmo
que Paulo pregou?
Onde está escrito que Paulo tenha batizado alguém, usando como fórmula a Trindade?
Onde está escrito que Paulo tenha usado pelo menos uma só vez como fórmula, Mateus 28.19?
Onde está escrito que Paulo tenha orientado alguém batizar usando como fórmula Mateus 28.19.
É bom lembrar que Paulo foi batizado EM NOME DE JESUS, (At 22.16), e também realizou
batismo neste Nome, (At 19.5). Anunciava um só Deus, (1° Co 8.6), e mandou os cristãos fazer tudo em
Nome de Jesus, (Cl 3.17).
Não há nenhuma dúvida de que Paulo foi batizado em Nome de Jesus, vejam o que disse Ananias
a ele: “Paulo, agora por que te deténs? Levanta-te, batiza-te, lava os teus pecados invocando o
Nome do Senhor”, (At 22.14-16).
Aqui vale um pequeno comentário: Nem mesmo Ananias era trinitariano, pois caso fosse, ele
mandava Paulo se batizar invocando a Trindade, concorda? Como ele não era trino, mandou que Paulo
fosse batizado invocando o Nome de Senhor. O Nome do Senhor é Jesus. Esta foi à resposta que Paulo
recebeu, quando ele perguntou: “Quem és tu Senhor? ...Eu Sou Jesus a quem tu persegues...” (At
9.5).
Paulo confirma em Romanos 6.3-4 ser ele batizado em Jesus. Veja o que ele disse: “Ou não
sabeis que todos quantos FOMOS batizados em Jesus Cristo FOMOS batizados na sua morte? De
sorte que FOMOS sepultados com Ele (Jesus) pelo batismo na morte; para que como Cristo
ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.
Paulo foi batizado em Nome de Jesus e batizou neste Nome, depois disse: “...Se alguém pregar
outro evangelho seja anátema!”.
Nós os Unicistas perguntamos: Qual é o evangelho anátema e mentiroso? Porventura não é o que
batiza fora do Nome de Jesus?
Qualquer Igreja que batiza fora do Nome de Jesus, e prega a existência de três Deuses na
divindade, não pode dizer que prega o mesmo evangelho que Paulo pregou. Assim sendo, este é um
evangelho anátema.

94. POR QUE JESUS OROU?

Muitas vezes eu ouvi esta pergunta: Por que Jesus orou? Se Ele orava e pedia ajuda ao Pai é
porque Ele era distinto.
Para nós os Unicistas esta pergunta é de fácil explicação. Difícil será para os defensores da
Trindade dar tal explicação. Primeiro por quê: Será que Deus ora a outro Deus sem perder sua divindade?
Segundo: Sendo Jesus Deus, com os mesmos atributos dos demais da Trindade como afirma os trinitários,
Ele precisaria pedir ajuda a outro Deus? Terceiro: A que Pai Jesus se dirigia ao orar?
A primeira ou a terceira pessoa da Trindade? Porque de acordo com a teoria trinitária, o Pai é a
primeira, porém a Bíblia diz que o Filho, o que foi gerado é do Espírito Santo, no caso a terceira, veja:
“Ora, o nascimento de Jesus foi assim: Estando Maria desposada com José, antes de se ajuntarem,
achou-se ter concebido pelo Espírito Santo. E projetando José deixá-la secretamente, eis que em
sonho lhe apareceu o anjo do Senhor dizendo: José filho de Davi, não temas receber Maria, tua
mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.”
Pois bem, de acordo com o que acabamos de ler, fica claro que o Pai é o Espírito Santo, pois o
Filho foi gerado por Ele. E aí, qual a resposta? A que Pai Jesus se dirigia ao orar? A primeira ou a terceira
pessoa da Trindade?
Para nós os Unicistas a resposta é muito simples, pois as duas Naturezas respondem a qualquer
pergunta. Jesus orou por dois motivos: primeiro, porque Ele era carne, e por ser carne era humano (Jo
1.14; 1º Jo 4.2-3). Assim sendo, Ele era suficientemente humano para sentir a necessidade de orar, assim
como nós humanos. Além de sentir a necessidade de orar, sentiu fome, sede, cansaço e sono. Jesus orou
porque Ele era humano.

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A Unicidade e o Nome
Em segundo lugar: Ele em sua Natureza Divina é o Pai da Eternidade (Is 9.6). E como Pai, tinha
que nos dar o exemplo. Se Jesus em sua Natureza humana vivesse uma vida sem oração, também
poderíamos viver sem orar.
Como homem Jesus orou, mas como Deus, Ele é o que responde as orações (Jo 14.13-14; 16.26).
Para os Unicistas não há nenhuma dificuldade em responder a esta pergunta. As duas Naturezas,
humana e a Divina respondem a qualquer pergunta. Difícil é para os trinitarianos, quando encontram um
Deus orando a outro Deus, e o Espírito Santo fazendo a intercessão. Volto a perguntar: Deus ora a outro
Deus sem perder a sua divindade? Grande é o Mistério do Deus-Cristo! (Cl 2.2).

95. JESUS VEIO EM CARNE OU EM ESPÍRITO?

Este é um ponto a ser analisado. Os defensores da Trindade dizem que os Unicistas subtraem de
Jesus sua humanidade em virtude de fazerem tudo em Nome de Jesus. Como estão enganados!
Os Unicistas não subtraem de Jesus sua humanidade, porque crêem numa dupla Natureza em
Jesus. Crêem na Natureza humana e na Natureza Divina. A lição abaixo dará um entendimento melhor
sobre o assunto.
Os defensores da Trindade sim, estes é que subtrai a humanidade de Jesus, ao acreditarem que
cada pessoa da Trindade são Divinas, e distintas uma das outras. Ao acreditarem que as três são Divinas,
surge a pergunta: Onde fica a humanidade de Jesus? a de se convir que, se são os três distintas e Divinas,
não cabe nada de humano para nenhum deles.
Os trinos ao acreditarem desta forma, correm um sério risco de, indiretamente dizer que Jesus não
veio em carne. Isso é muito perigoso, porque João escreveu em sua primeira carta no Capítulo 4.1-3
dizendo: “Amados, não creiais em certos espíritos, mas provai se os espíritos são de Deus, porque
já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo. Nisto conhecereis o Espírito de Deus: todo
espírito que confessa que Jesus veio em carne é de Deus; porém, todo espírito que não confessa
que Jesus veio em carne não é de Deus: mas Este é o espírito do anticristo, do qual já ouviste que
há de vir, e eis que já está no mundo.”
Cuidado: subtrair do Filho sua humanidade, o tornado um Deus Divino, distinto do Pai, é aceitar a
idéia do espírito anticristão (do anticristo).
Que o Senhor tenha misericórdia.

96. QUANTAS PESSOAS ESTÊVÃO VIU, DUAS OU QUATRO?

Alguns tentam provar a Trindade citando esta passagem bíblica, dizendo que Estêvão viu Jesus
em pé à direita (lado direito) de Deus.
Em primeiro lugar devemos observar que Estêvão não disse: “Eu vejo Jesus e Deus”.

Em segundo: Se ali estava Trindade, onde estava o terceiro Deus? O Deus Espírito Santo?

Em terceiro: Se há três pessoas no céu, por que Estêvão viu apenas duas?

Em quarto: Por que Estêvão entregou seu espírito a Jesus (o Filho) sendo que somente Deus (o
Pai) tem esta missão? Veja: “Nas tuas mãos encomendo o meu espírito; Tu me redimiste Senhor,
Deus da verdade.” (Sl 31.5). “A carne volta o pó como era, e o espírito volta a Deus que o deu.” (Ec
12.7).
O próprio Jesus quando expirou disse: “...Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito...” (Lc
23.46).
Será que Estêvão entregou seu espírito a uma pessoa errada? Veja o que ele disse: “...Senhor
Jesus, receba o meu espírito.” (At 7.59).

Em quinto: Se Estêvão viu Deus, a Bíblia entra em contradição, pois ela em diversas partes diz
que ninguém jamais viu a Deus, porque Deus é Espírito, e Invisível. Vamos citar aqui alguns textos a
respeito: Em 1º Timóteo 6.16 diz: “...A quem nenhum dos homens viu e nem pode ver...”. Em João
1.18 diz: “Deus nunca foi visto por ninguém...”. O próprio Jesus disse: “...Não que alguém tenha visto
o Pai...” (Jo 6.46). “Ninguém jamais viu a Deus...” (1° Jo 4.12).
Deus somente poderá ser visto através do Corpo de Jesus, caso contrário, a Bíblia entra em
contradição, porque o Filho é a Imagem do Deus Invisível (Cl 1.15).

Em sexto: Também com relação ser Jesus a imagem do Deus Invisível, a Bíblia se contradiz. Veja
o que disse Paulo aos Colossenses 1.15: “Ele (Jesus) é a imagem do Deus Invisível”.

70
A Unicidade e o Nome
Em Hebreus 1.4 o escritor assim diz: “O qual sendo (Jesus) o resplendor de sua glória, a
expressa imagem de sua pessoa...”. Se Estêvão viu Deus fora de Jesus, estes textos perdem o sentido.

Em sétimo: Perdem também os sentidos tudo que Jesus falou referente ao Pai ser visto nEle,
veja: “Se vós conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai, e desde agora O conheceis e
O tende visto, quem vê a mim, vê o Pai...” (Jo 14.9). Quem vê a Mim vê aquEle que me enviou (Jo
12.44-45).

Em oitavo: Se Estêvão viu dois, Apocalipse 4.2 deveria apresentar no mínimo dois tronos, um
para o Deus Pai e outro para o Deus Filho, isto sem falar de um terceiro trono para o Deus Espírito Santo.
No entanto, veja o diz a Palavra: “E logo fui arrebatado em espírito, e eis que UM TRONO estava posto
no céu, E UM assentado sobre ele.” (Ap 4.2).

Em nono: Se Estêvão viu dois Deuses no céu, um ao lado do outro, o que disse Deus em Isaias
44.8, e em muitos outros textos da Bíblia deixam de ser verdade, veja: Ele disse que não conhece outro
Deus. Em 45.8 do mesmo livro assim disse: “Para que saiba que desde o nascente do sol e do poente
fora de Mim não há outro; Eu Sou o Senhor e não há outro.” O que quer isto dizer? Quer dizer que, se
Deus não conhece outro Deus, e desde o nascente do sol e do poente, não há outro Deus, então Estêvão
não pode ter visto um Deus ao lado do outro.
Diante dos textos lidos, fica claro que não existe Deus algum do lado direito ou esquerdo; adiante
ou atrás daquEle que disse: “fora de Mim não há outro”.

Em décimo: De acordo com a teoria trinitária, Estêvão viu dois Deuses, porém, se
recorrerem aos originais hebraicos, se contradizem, pois, os defensores da Trindade são obrigado
a afirmar que Estêvão viu quatro, em virtude de eles pregarem que Elohim se refere a três Deuses,
ou seja, a Trindade. Afinal, Estêvão viu dois Deuses ou quatro? Vamos verificar os escritos nos
originais hebraicos para não deixar dúvidas: “(Estevão) ...Viu a Shechinah de Elohim, e Yeshua que
estava à direita de Elohim.” “E disse: Eis que vejo o céu aberto e o Filho do homem em pé a direita
de Elohim.” Vamos fazer as contas? Estêvão viu Yeshua - um Deus. Mais três em Elohim, somado um
total de quatro. E aí, como se explica? Afinal, Estêvão viu dois ou quatro Deuses?
Para não forçar, que a Bíblia nos pontos citados acima entre em contradição, vamos dar uma razão
lógica sobre o assunto: O significado do termo “Deus” é Poder, força, algo a ser adorado. O termo “mão
direita” ou “direita” em diversas passagens bíblicas, não se refere especificamente, ser um objeto ou uma
pessoa ao lado direito ou esquerdo do outro. O termo “mão direita” pode significar: “Destra, “Glória” ou
“Poder”. A Mão Poderosa de Deus e Poder, bem como Destra ou Glória, como já foi dito acima, é o mesmo
que “Deus”.
Vamos falar do termo “Deus, Glória, Destra e Poder para uma melhor compreensão”:
Em alguns textos da Bíblia (sendo elas originais, dependendo da tradução), dizem “a direita de
Deus” e em outras dizem “a direita do Poder”, em outra “a direita da Glória”, já em outras “a direita da
Destra”. Por exemplo: em Mateus 26.64 em algumas Bíblias dizem: “...Em breve vereis o Filho do
homem assentado à direita do Poder”. Já em outras dizem: “...Em breve vereis o Filho do homem
assentado a direita de Deus.” O mesmo acontece em Marcos 14.64 e em outras passagens. Em
Colossenses 3.1, algumas traduções dizem que Cristo está assentado a Destra de Deus, já outras dizem
que Cristo está assentado à direita de Deus.
Se encontrarmos um texto em uma Bíblia dizendo: “a direita do Poder”, em outra “a direita de
Deus”, em outra “a direita da Destra”, e em outras “a direita da Glória” é a mesma coisa.
Voltamos a falar do termo “Deus”. Deus não se refere especificamente a um ser, ou uma pessoa,
ou um objeto de adoração. Pode se referir a isto, mais, também pode referir-se a virtude, ou a essência
daquilo que se chama “Poder” ou “Glória”.
Qualquer objeto de adoração se torna um deus. Por exemplo: uma imagem de escultura não deixa
de ser um deus, por haver adoradores para ela. Baal, Moloque, Afrodite, entre outros, eram deuses por
serem adorados. A Bíblia também reconhece Satanás como sendo um deus, (2° Co 4.4).
Vamos deixar aqui alguns textos bíblicos que falam sobre “Destra” referindo-se a “Poder”. (Ex 15.6;
Sl 98.1; 118.15-16; Is 48.13). Leia estes textos e tirem vossas conclusões.
Agora vamos analisar biblicamente o termo “à direita” e “mão direita”, lembrando sempre que mão
direita é o mesmo que destra. À direita, mão direita, ou destra - como já mencionado - não se refere
especificamente estar uma pessoa ao lado de outra. Vamos deixar aqui alguns textos para ser lidos: (Ex
15.6,12; Jó 9.14; Sl 17.7; 18.34-35; 20.6; 21.8; 44.2-3; 48.10; 60.5; 73.23; 77.15; 80.17; Lm 2.2-3; Hc 2.16;
Is 41.10; 48.13; 52.10).
Além destes textos, existem muitos outros que podem confirmar o que foi dito acima.
Vamos falar um pouco do que aconteceu com Estêvão: Muitos pensam que Estêvão teve tal visão
no momento em que estava sendo apedrejado, e em meio a sua aflição. Porém, isto não é verdade.
Quando ele teve essa visão estava lúcido. Isto aconteceu quando ele ainda discursava (At 7.55-56). Seu

71
A Unicidade e o Nome
discurso foi interrompido pelo Conselho, que ordenou que ele fosse expulso da cidade (At 7.54,57-58). E
já fora da cidade foi apedrejado (v. 58-59). Durante o apedrejamento, ele apenas intercedeu pelos
agressores e entregou seu espírito a Jesus (v. 59-60).
Como se pode ver, Estêvão estava em seu perfeito juízo. Ele ainda discursava quando teve a
visão. Desta forma, ele não poderia ter visto Deus.
Não poderia por vários motivos:
a) Diz a Bíblia que Deus nunca foi visto por homem algum, e Estêvão era um homem lúcido quando teve
a visão.
b) Jesus disse: “Não que alguém tenha visto o Pai”.
c) Se Estêvão viu Deus fora de Jesus, Jesus deixa de ser a imagem do Deus Invisível, como disse Paulo.
d) Se Estêvão viu Deus, Ele não é Invisível e também não é Espírito.
e) Se Estêvão viu Deus fora de Jesus, Jesus mentiu quando disse para os discípulos: “Quem vê a Mim
vê o Pai, e quem vê a Mim, vê aquEle que me enviou”.
f) Se Estêvão viu dois Deuses no céu, um ao lado do outro, a Bíblia cai em descrédito por entrar em
contradição, não somente nos pontos mencionados, mais, em muitos outros.
A Bíblia não pode contradizer-se. Se ela diz que Deus nunca foi visto por ninguém; se ela diz que
Jesus é a imagem do Deus Invisível; se Jesus disse que Deus é visto nEle, como provamos acima,
devemos acreditar nisto.
Então, como explicar a visão de Estêvão? O mais provável o lógico e que Estêvão tenha visto
Jesus em pé a direita do Poder, ou ao lado de sua Glória, pois “Deus” se refere a Poder, Glória ou Destra.
Nem sempre estes termos se referem a um objeto ou uma pessoa ao lado da outra como já dito.
O termo mão direita, ou a direita, também se refere a “Poder” como nos textos mencionados acima.
Ainda é bom lembrar, que era costume do povo de Israel diante de uma manifestação, ou um
livramento de Deus, no Antigo Testamento, usar termos como estes: “Vimos a Mão Poderosa de Deus”
ou, fomos livres pela Mão direita de Deus.
Não há nenhum outro ser Divino ao lado de Deus. Confira o que Ele diz: “Não terás outros
Deuses diante de mim...”, (Ex 20.3), “...Eu Sou o Primeiro e o último, e fora de Mim não há Deus...”,
(Is 44.6), “...Eu Sou o Senhor e não há outro”, (Is 45.5). “...Fora de Mim não há outro, desde o
nascente do sol e do poente”, (Is 45.6). “Vede agora que Eu, Eu Sou e mais nenhum Deus há
comigo; Eu mato e faço viver, Eu firo e Eu saro; e ninguém há que escape da minha mão”, (Dt
32.39). “Não vos assombreis, nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir? Porque vós
sois as minhas testemunhas. Há outro deus além de mim? Não, não há outra Rocha (Deus) que Eu
conheça”, (Is 44.8). “...O Senhor nosso Deus é o Único Senhor”, (Dt 6.4).
Será preciso dizer algo mais para provar que existe somente um Deus na divindade? Creio que
não. Proferir as pronúncias, mão direita, à direita era costume dos israelitas diante de uma grande
manifestação de Deus.
Se Deus tivesse outro Deus Divino ao seu lado direito, não teríamos dificuldade em localizá-lo no
Velho Testamento. No entanto, este outro Deus nunca foi localizado ao seu lado. O Filho sim, este é
localizado, porém, apenas de forma profética.
Na verdade, Deus sempre andou rodeado de seus anjos, a não por outros Deuses.
Estêvão conhecia muito bem a história e costume do povo de Israel. Como prova disto, ele citou
muitas passagens a respeito em seu discurso perante o Conselho. Pode ser que, por conhecer o povo de
Israel e seus costumes, ele usou os mesmos termos, “Mão direita”.
Considerando assim, não forçamos a Bíblia entrar em contradição.
E ainda: Esta passagem não dá margem para se provar três pessoas (Deuses) na divindade, pois,
mesmo que nesta passagem Estêvão tenha visto apenas dois, como provar a existência de três? No
máximo se poderia provar na visão de Estêvão uma dualidade de Deuses e não uma Trindade. E, se
Estêvão viu dois, onde estava o Deus Espírito Santo, o terceiro Deus da Trindade naquele momento?
Alguém disse que a missão do Espírito Santo naquele momento era na terra, por isso Ele não
estava lá. E aí, esse Deus não é Onipresente? Não possui este atributo? Como Deus, não deveria estar
em todos os lugares ao mesmo tempo? É bom pensar nisto.

97. QUEM SE ENCONTRA AO LADO DIREITO DE DEUS NO CÉU, BIBLICAMENTE?

Antes de responder a esta pergunta, seria bom lembrar que as interpretações errôneas bíblicas,
têm causado grandes prejuízos aos que assim fazem e aos outros. Por isso, é preciso tomar muito cuidado.
Não se podem interpretar muitos textos bíblicos literalmente, isto é, como está escrito, porque
muitos deles - e não são poucos - são escritos de formas figuradas, alegóricas, por parábolas, etc.
Exemplo: Se formos interpretar alguns textos ao pé da letra, ou seja, literalmente, somos forçados
a creditar que quem está ao lado direito de Deus é o Diabo. Já pensou nisto? Então veja: Em Zacarias 3.1,
em sua quarta visão, ele viu o sumo sacerdote Josué, o qual estava perante o Senhor, e Satanás estava
a sua direita para lhe opor. Nesta passagem, não deveria aparecer a Trindade, caso ela existisse?

72
A Unicidade e o Nome
No livro de Jó 1.6 temos outro exemplo, veja o que está escrito: “E vindo um dia em que os
filhos de Deus vieram apresentar-se perante o Senhor, veio também Satanás entre eles. Então disse
o Senhor a Satanás: De onde vens? Ele respondeu: De rodear a terra e passear por ela.”
No livro de Apocalipse 12.10, a Bíblia diz que Satanás vive diante de Deus acusando os cristãos.
Alguns teólogos afirmam que o Diabo, mesmo tendo sido expulso de céu, ele de vez em quando
tem acesso direto a Deus - o que não é a minha opinião. Estou escrevendo sobre o assunto, no sentido
de mostrar que se torna muito perigoso interpretar textos ao pé da letra, ou seja, literalmente, e para que
fiquem cientes de que, se assim o fizermos, somos forçados a acreditar, que quem se encontra ao lado
direito de Deus no céu é Satanás. Porém, volto a repetir: esta não é a minha crença.
Em minha opinião, o que encontramos ao lado direito de Deus são os anjos. Veja em 2º Crônicas
18.18, o que disse Acabe: “Eu vi o Senhor assentado no seu trono, e todo o seu Exército Celestial a
sua mão direita e a sua mão esquerda”. Acabe não viu no céu três Deuses. Ele viu apenas anjos.
O mesmo aconteceu com Daniel. Ele viu em uma visão, milhões e milhões de anjos ao lado de
Deus. Em 2º Samuel 6.2 Davi também disse: “...O Senhor dos Exércitos se assenta entre os
Querubins”.
Na oração de Ezequias em 2º Reis 19.15, diz: “...O Senhor de Israel que habita entre os
Querubins e resplandece”.
No Salmo 80.1 diz: “...Tu que se assenta entre os Querubins e resplandece”.
No Capítulo 99 verso 1 de Salmos diz: “O Senhor reina, tremam as nações: Ele está
entronizado entre os Querubins, comova-se a terra”.
Veja, se Deus anda rodeado de seus anjos e vive entre os Querubins, não sobra espaço para mais
ninguém, inclusive para outros Deuses. Mesmo porque Ele disse: “Não terás outros Deuses diante de
mim...”, (Ex 20 3), “...Eu Sou o Primeiro e o último, e fora de Mim não há Deus...”, (Is 44.6), “...Eu
Sou o Senhor e não há outro”, (Is 45.5). “...Fora de Mim não há outro, desde o nascente do sol e do
poente”, (Is 45.6). “Vede agora que Eu, Eu Sou e mais nenhum Deus há comigo; Eu mato e faço
viver, Eu firo e Eu saro; e ninguém há que escape da minha mão”, (Dt 32.39). “Não vos assombreis,
nem temais; porventura desde então não vo-lo fiz ouvir? Porque vós sois as minhas testemunhas.
Há outro deus além de mim? Não, não há outra Rocha (Deus) que Eu conheça”, (Is 44.8). “...O
Senhor nosso Deus é o Único Senhor”, (Dt 6.4).

98. QUEM É JESUS?

A população em geral, dizem que conhecem Jesus. Mas, será que realmente O conhecem?
Devemos lembrar que os discípulos viviam constantemente ao lado de Jesus, no entanto, não O
conheciam tão bem.
Vejam estes exemplos: Em Mateus 16.13 a 16, sabendo Jesus que os homens, bem como os
discípulos, ainda não O conheciam tão bem, perguntou-lhes: “...Que dizem os homens ser o Filho do
homem? E eles disseram: Uns João Batista; outros Elias; Outros Jeremias ou um dos profetas. E
Jesus lhes disse: E vós, que dizes que Eu sou?”
Vejam, eles comiam, bebiam, viviam ao lado de Jesus, no entanto, ainda não O conheciam, pois
ainda não sabiam que Jesus era o Cristo. Quando Jesus perguntou: “E vós, que dizes que Eu sou”?
Naquele momento, Pedro foi revelado pelo Pai e disse: “...Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo”.
Veja este outro exemplo: João Batista era primo de Jesus, veio para ser o seu precursor, no
entanto, não tinha certeza de quem era Jesus. Em certa ocasião ele mandou seus discípulos perguntar a
Ele, se Ele era ou não o Cristo, (Mt 11). Apesar de João ser primo de Jesus, ele ainda não tinha certeza
de que Ele era o Cristo.
Poderíamos citar outras passagens de pessoas que viviam ao lado de Jesus, pensando que O
conhecia, porém, em determinadas ocasiões demonstravam não O conhecer tão bem.

Como conhecer Jesus?

Para se conhecer Jesus, primeiramente é necessário crer na Bíblia. Pois se você não crer na
Bíblia, jamais O conhecerá perfeitamente.

O que é Bíblia?

A Bíblia é um livro escrito por cerca de 40 (quarenta) autores e contém 66 livros.


Os autores foram homens inspirados por Deus, confira: “Toda Escritura é divinamente
inspirada...”. (2°Tm 3.16).
“Havendo Deus antigamente falado pelos profetas...” (Hb 1.1).

73
A Unicidade e o Nome
“...Homens santos de Deus... falaram inspirados pelo Espírito Santo”. (2° Pd 1.21).

Como pode ver, a Bíblia foi escrita por homens inspirados por Deus e está dividida em duas partes,
Novo e Velho Testamento.

O VELHO TESTAMENTO CONTÉM: O NOVO TESTAMENTO CONTÉM:


39 livros 27 livros
929 Capítulos 260 Capítulos
29.314 versículos 7.559 versículos
Uns 30 autores Uns 10 autores
Escrita em hebraico Escrita no grego
Verso central - II Crônicas 20.8 Verso central - Atos 17.17
Capítulo Central - Jó 2 Capítulo Central - Rom. 13
Livro central - Provérbio Livro central - II Tes
Verso menor - Êxodo 20.13 Verso menor - João 11.35
Verso maior - Ester 8.9 Verso maior - Ap 20. 4
Velha aliança - Êxodo 24.8; Jr 31.15 Nova aliança - Hb 9.14-15; 12.24

O Velho Testamento é uma coleção das Escrituras que o povo hebreu foi acumulando desde os
tempos de Moisés até cerca de um século antes de Cristo.
Foi escrita em hebraico.
Os escritos eram em couro, papiro ou pergaminho.
Hoje a Bíblia está publicada em mais de mil línguas e dialetos.
O livro maior é dos Salmos com 150 Capítulos, e o menor é 2° João.
O Capítulo maior é o Salmo 119, e o menor é Salmo 117.

Conselhos:
• Leia a Bíblia para que sejas sábio, pois o saber não ocupa lugar;
• Creia nela e seja salvo tu e tua casa;
• Pratica o que nela está escrito e você se tornará santo, pois sem a santificação, ninguém verá o
Senhor.

A Bíblia é para nós:


• Cajado;
• Mapa;
• Bússola;
• Espada;
• Manual de instruções.

99. CONHECENDO JESUS ATRAVÉS DAS PROFECIAS

Neste estudo não vamos nos aprofundar muito a respeito do assunto, mas o que se pretende é
passar o básico sobre as profecias referentes a Jesus e o cumprimento das mesmas. Vamos estudar
juntos algumas delas, e descobrir quantos profetas profetizaram a respeito de Jesus. Seriam um, dois, três
ou mais?
A resposta é, todos: Todos os profetas deram testemunho e profetizaram a respeito de Jesus.
Veja o que Lucas escreveu em Atos 10.43: “A este dão testemunho todos os profetas, de que,
todos os que nEle crêem receberão o perdão dos pecados pelo seu Nome”.
Lucas não deixa nenhuma dúvida a respeito do assunto, pois ele afirma: “Todos deram
testemunho a respeito de Jesus”.
O próprio Jesus confirma que todos os profetas falaram a seu respeito, veja: “E Ele lhes disse:
Ó néscios e tardos de coração para crer tudo que os profetas disseram! Porventura, não convinha
que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua Glória? E, começando por Moisés e por
todos os profetas, explicava-lhes o que d’Ele se achava em todas as Escrituras, (Lc 24.25-27). “E
disse-lhes: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco: convinha que se

74
A Unicidade e o Nome
cumprisse tudo que de Mim estava escrito na Lei de Moisés, e nos Profetas, e nos Salmos” (Lc
24.44).
Como se pode ver, o próprio Jesus afirmou que todos os profetas profetizaram a seu respeito.
É importante observar, que as profecias aconteceram centenas de anos antes do nascimento de
Cristo.
É ainda importante observar que, em nenhuma das profecias existentes no Velho Testamento,
encontramos o Filho existindo naquela época. Todas as vezes que a Bíblia se refere a Ele no Velho
Testamento, se refere profeticamente.
Se Jesus (Filho) existia no Velho Testamento, com certeza, não se teria dificuldade em localizá-
lo.
Porém, dizer que Jesus (Filho), não existiu no passado é dizer somente meia verdade, pois de
certo modo Ele existiu. De que forma? Como Verbo (Palavra de Deus), na mente e nos planos de Deus.
Pois, o nascimento de Jesus (Filho), estava incluído em Seus projetos para ser concretizado e se tornar
realidade. Isso, quando se cumprisse o tempo certo, o tempo determinado por Deus. Veja o que disse
Paulo: “Mas, vindo a plenitude (cumprimento) dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de
mulher, nascido sob a lei”. (Gl 4.4).
Como se pode ver, era necessário o cumprimento dos tempos para se cumprir as profecias
referentes ao nascimento de Jesus o Filho de Deus, pois:
• O Filho só poderia existir após se cumprir o tempo determinado por Deus;
• Antes do tempo determinado, Ele jamais poderia ter existido;
• Ele não poderia existir antes de seu nascimento.

100. JESUS SER UM PROFETA SEMELHANTE A MOISÉS - FOI PROFETIZADO

A Bíblia se refere a Jesus em sua Natureza humana como sendo um Profeta. Nesse caso, Ele foi
o último Profeta dentro da modalidade do Velho Testamento. Pois, segundo Bíblia, a lei e os profetas
duraram até João. Veja que o diz em Mateus 11.13: “Porque todos os profetas profetizaram até João”.
Em Mateus 21.11, disse a multidão: “...Este é Jesus, o Profeta de Nazaré da Galiléia”.
Diante dos versos lidos, não pode haver dúvidas de que Jesus era um Profeta. Profeta este
semelhante a Moisés.
No Livro de Deuteronômio 18.15 a 18, afirma isto: que o Senhor Deus, levantaria um profeta
semelhante a Moisés. Este profeta, não pode ser outro, este é Jesus. Quando Jesus falava dos escritos
no Velho Testamento, os que Ele mais usava, eram os escritos do livro de Deuteronômio, livro escrito por
Moisés, observe:
Quando Jesus foi tentado no monte, após ser batizado, Ele respondeu a Satanás citando os
escritos em Deuteronômio.
Confira Mt 4.4 com Dt 8.3; - Mt 4.7 com Dt 6.16; Mt 4.10 com Dt 6.13.
Quando perguntaram a Jesus qual era o primeiro mandamento, a resposta veio do livro de
Deuteronômio, confira Marcos 12.29-30,32 com Deuteronômio 6.4-5.
Por dezenas de vezes, o Novo Testamento alude o livro de Deuteronômio.
As profecias messiânicas descritas no Capítulo 18 verso 15 a 18 de Deuteronômio são citadas e
confirmadas em Atos 3.22-23 e 7.37 se referindo claramente a Jesus. Jesus foi o único Profeta que se
assemelhou a Moisés, para que fossem cumpridas as profecias em Deuteronômio 18.15-18.

Em que Jesus se assemelhou a Moisés?

1. Moisés foi cheio do Espírito de Deus, (Nm 11.17). O mesmo aconteceu com Jesus, (Is 61.1; Lc
4.18,19).
2. A antiga aliança foi introduzida por Moisés - A nova por Jesus.
3. Moisés tirou o povo da escravidão do Egito, conduzindo-os a terra prometida que mana leite e mel.
Jesus veio para livrar o povo da escravidão do pecado e conduzi-los ao céu, ao lugar onde não há
morte e nem dor.
4. Na Lei de Moisés, cordeiros eram sacrificados para redenção daqueles que pecavam - O próprio Jesus
se colocou no lugar de Cordeiro, morrendo para salvar a todos quantos nEle cressem.
5. Moisés ensinou o povo obedecer a Lei, pois a Lei era o único caminho para se alcançar as bençãos
de Deus. Jesus disse ser Ele o próprio caminho e ensinou como andar por ele para chegar ao céu.

São inúmeras as semelhanças entre Moisés e Jesus. Creio não ser preciso mencionar outras para provar
que Jesus é o Profeta descrito em Deuteronômio 18.15-18. Jesus é tudo, e neste tudo está incluído ser
também o Profeta semelhante a Moisés.

75
A Unicidade e o Nome
101. OUTRAS PROFECIAS E PROFETAS QUE PROFETIZARAM A RESPEITO DE JESUS

Nesta parte vamos aprender sobre as profecias e profetas, que, de alguma forma profetizaram a
respeito de Jesus. Se de fato cremos na Bíblia, devemos também acreditar em todas as profecias nela
registrada, pois, todos os profetas falaram inspirados por Deus.
Vejamos algumas destas profecias e seus cumprimentos:

Profecia de que Jesus nasceria de uma virgem:

Em Isaías 7.14, foi profetizado que Ele (Jesus) nasceria de uma virgem, veja: “Portanto o mesmo
Salvador vos dará um sinal: Eis que uma VIRGEM conceberá, e dará à luz a um filho, e será o seu
Nome “EMANUEL” (Deus conosco)”.
“Virgem” (hb. almab). Na língua original o termo pode significar “virgem” ou jovem em idade de se
casar. A aplicação desta palavra “virgem” se refere a uma mulher que nunca coabitou com homem.
Esta profecia se cumpriu plenamente em Mateus 1.23 e em Lucas 1.27, quando afirmam que
Jesus nasceu da virgem Maria.
Em Mateus assim está escrito: “Eis que uma VIRGEM conceberá e dará à luz a um filho,...”.
(Mt 1.23).
Em Lucas 1.26-27 diz que, o anjo Gabriel foi enviado à cidade da Galiléia - chamada Nazaré, a
uma VIRGEM desposada com um varão cujo nome era José.
Maria sem dúvida era virgem e permaneceu virgem até o nascimento de Jesus, pois, José não a
conheceu até que Jesus nasceu, (Mt 1.24-25).
É importante notar o “até que”, descrito neste verso. Pois, o “até que”, nos dá a certeza de que
José não teve nenhum caso amoroso com Maria antes do nascimento de Jesus.
Após o nascimento de Jesus, aí sim, José coabitou com Maria onde tiveram a partir daí, um
relacionamento normal de um casal. Pois, sabemos que Jesus teve irmãos e irmãs, (Mt 12.46-50; 13.35-
36).
No encontro do anjo Gabriel com a VIRGEM, foi anunciado que ela conceberia e daria a luz a um
filho, pela plenitude do Espírito Santo. O que realmente aconteceu, cumprindo assim as profecias de que,
Ele (Jesus) nasceria de uma VIRGEM.
Existe em nossos dias alguns que atacam a crença daqueles que acreditam que Jesus nasceu de
uma virgem. Eles não acreditam na virgindade de Maria. Existem outros que, além de não crer na
virgindade de Maria, pregam que Jesus era um homem contaminado pela semente do pecado, tomando
por base em que Jesus nasceu de Maria, e Maria por ser humana, estava contaminada com a semente
maligna que contaminou os nossos pais, Adão e Eva. Para responder a estes, vamos tomar por base o
que diz a Bíblia de estudo Pentecostal em seu rodapé, sobre o assunto:
Tanto Mateus como Lucas concordam em declarar inequivocamente que Jesus nasceu de uma
mãe virgem, sem a intervenção de pai humano, e que Ele foi concebido pelo Espírito Santo (v. 18; Lc
1.34,35). A doutrina do nascimento virginal de Jesus, a muito vem sendo atacada por Teólogos liberais. É
inegável, no entanto, que o profeta Isaías vaticinou a vinda de um menino, nascido de uma virgem, que
seria chamado de “EMANUEL”, um termo hebraico que significa “Deus conosco”, (Is 7.14). Essa predição
foi feita 700 anos antes do nascimento de Cristo.
A palavra “virgem” é a tradução correta da palavra grega “parthenos”, empregada na Setuaginta,
em Isaías 7.14. A palavra hebraica significando “virgem” (almab), empregada por Isaías, designa uma
virgem em idade de casamento, e nunca é usada no AT., para qualquer outra condição de mulher, exceto
a da virgindade (cf. Gn 24.43; Ct1.3; 6.8; Is 7.14). Daí, Isaías, Mateus e Lucas afirmarem a virgindade da
mãe de Jesus... É de toda importância o nascimento virginal de Jesus.
Para que o nosso Redentor pudesse expiar os nossos pecados e assim nos salvar, Ele teria que
ser numa só pessoa, tanto Deus como homem impecável (Hb 7.25-26). O nascimento virginal de Jesus
satisfaz essas exigências. (a) A única maneira de Ele nascer como homem era nascer de uma mulher. (b)
A única maneira de Ele ser um homem impecável, era ser concebido pelo Espírito Santo (v. 20; cf. Hb
4.15). (c) A única maneira de Ele ser deidade, era ter Deus como Pai. A concepção de Jesus, portanto,
não foi por meios naturais, mas sobrenaturais, daí, “o Santo, que de ti há de nascei, será chamado Filho
de Deus” (Lc 1.35). Por isso, Jesus Cristo nos é revelado como uma só pessoa Divina, com duas
Naturezas, humana e Divina, mas impecável.
Por ter vivido como ser humano, Jesus se compadeceu das fraquezas do ser humano (Hb 4.15-
16). Como Divino Filho de Deus, Ele tem poder para libertar o ser humano da escravidão do pecado e do
poder de Satanás (At 26.18; Cl 2.15; Hb 2.14; 4.14-15; 7.25). Como ser Divino e também homem
impecável, Ele preenche os requisitos como sacrifício pelos pecados de cada um, e também como sumo
Sacerdote, para interceder por aqueles que por Ele se aproximarem de Deus (Hb 2.9-18; 5.1-9; 7.24-28;
10.4-12).

76
A Unicidade e o Nome
A teoria de que Jesus em seu Corpo físico, tinha contaminação da semente maligna por ter nascido
de Maria, cai por terra, em virtude d’Ele ter nascido de uma mulher VIRGEM, e por ter tido Deus (o Espírito
Santo) como Pai. Se Jesus tivesse nascido através de um relacionamento amoroso entre homem e mulher,
aí sim, Ele assim como nós, possuía em seu Corpo a contaminação.
Diante do que disse Isaías, Mateus e Lucas, a teoria de que Maria não era VIRGEM quando se
achou grávida pelo Espírito Santo é um absurdo e dispensa outros comentários. Devemos crer no que diz
a Bíblia e não em filosofias humanas.

102. O EMANUEL “DEUS CONOSCO” - FOI PROFETIZADO

Dentro do Capitulo 7 de Isaías e o versículo 14, além da profecia de que Jesus nasceria de uma
VIRGEM, temos outra profecia que também se cumpriu em Mateus 1.23. Esta profecia fala do
“EMANUEL”. Veja como profetizou Isaías: “...E será o seu Nome “EMANUEL”. Esta profecia se cumpriu
literalmente em Mateus 1.23, sendo anunciada pelo anjo Gabriel dessa forma: “...E chamá-lo-ão pelo
Nome de EMANUEL, que traduzido é DEUS CONOSCO”.
Esta profecia não deixa nenhuma dúvida com respeito à existência de somente um Deus, pois, o
menino que nasceu da VIRGEM, era a semente visível do Deus Invisível. O Invisível assumiu
temporariamente o papel de Filho, vivendo neste mundo sem esvaziar sua Glória.
Se não acreditarmos desta forma, Jesus deixa de ser o “EMANUEL (DEUS CONOSCO)”,
tornando-se um homem comum, assim como nós. E ainda: Jesus deixa de ser o VERBO de Deus que se
fez carne e habitou entre nós.

103. PROFECIA DE ISAÍAS 9.6

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, o principado está sobre seus ombros;
e seu Nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da Eternidade, Príncipe da paz”.

Esta profecia se cumpriu, detalhe por detalhe, confira:

• MENINO: O menino como já estudamos na lição anterior nasceu, e o Filho nos foi dado, cumprindo
assim a profecia em Mateus 1.18 a 25 e em Lucas 2.1 a 20.
A Bíblia fala pouco a respeito da infância deste menino chamado “Jesus”. No entanto, sabemos que,
Ele era muito inteligente, (Lc 2.40,47). E mesmo sendo Ele, o menino-Deus, Ele estava sujeito a lei do
crescimento, tanto físico como em sabedoria, (Lc 2.52). Esta profecia não deixa dúvida da dupla
Natureza de Jesus, pois ela se refere a Ele como sendo um menino, e Pai da Eternidade ao mesmo
tempo. Por isso Jesus era cem por cento homem, e cem por cento Deus “o Pai da Eternidade”.
• O NOME: O Nome deste menino como afirma a profecia, é maravilhoso. Foi maravilhoso para os
discípulos e continua sendo para todos nós. No encontro de Manoá com o anjo que representava o
Senhor, Manoá queria saber qual era o Nome dele. A resposta foi: “...Porque perguntas assim pelo
meu Nome, visto que é maravilhoso?” (Jz 13.18).
Este Nome além de ser maravilhoso é: Poderoso; é o Nome que está acima de todos os nomes; é o
Nome que os demônios não resistem; é o Nome que as enfermidades não resistem; é o Nome usado
como fórmula no ato do batismo; é o Nome que tem poder de perdoar pecados, é o Nome em que
todos devem ser batizados, (At 2.37-38), e muito mais.
• PAI DA ETERNIDADE: O ser Pai da Eternidade nos revela que Ele (Jesus) em sua Natureza Divina,
não teve princípio e nem fim. Pois, eternidade se estende tanto para o infinito passado, quanto para o
infinito futuro.
Os defensores da Trindade conhecem Jesus apenas como Filho, em sua Natureza humana, tomando
por base Colossenses 1.15, onde afirma que Jesus é o primogênito de toda criação. Esquecem-se de
que, criação e eternidade são contraditórias. Se Jesus foi criado, então Ele deixa de ser Eterno como
Filho segundo a carne (Rm 1.3). Porém, Ele em sua Natureza Divina, é muito mais que Eterno, pois,
Ele é Pai da Eternidade, assim profetizou Isaías. Dentro deste título endereçado a Jesus, “Pai da
Eternidade” e “Primogênito de toda criação”, há um grande mistério, um emocionante mistério que
somente é revelado aqueles a quem o Filho quiser, (Mt 11.27). Damos graças ao Senhor Jesus por
nos ter revelado este mistério, pois nós Unicistas, além de O conhecermos como Filho, ou como sendo
humano, também O conhecemos como Deus, o Pai da Eternidade.
• PRÍNCIPE DA PAZ: Esse título abrange a diversas categorias na terra. Ele não se refere apenas ao
filho primogênito de um rei. Ele se refere também ao título de nobreza em alguns países. Em relação
a Jesus, a Bíblia diz que Deus O elevou a Príncipe e Salvador, para dar a Israel o arrependimento e
a remissão dos pecados. Diz mais: Diz que Jesus é o Príncipe dos reis da terra. Para nós, Jesus é
muito mais que Príncipe da paz. Ele é o Rei da Paz.

77
A Unicidade e o Nome
Essa Paz chegou junto com o seu nascimento, cumprindo assim as profecias. Não foi por acaso que
quando Jesus nasceu, cantaram os anjos: “Glória a Deus nas alturas e Paz na terra, e boa vontade
para com os homens!” (Lc 2.14).

104. O LOCAL DO NASCIMENTO DE JESUS - FOI PROFETIZADO (Mq 5.2)

Cerca de 700 anos antes de Jesus nascer, Miquéias profetizou o local de seu nascimento, dizendo:
“E tu, Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor de
Israel,...”. Esta profecia se cumpriu em Mateus 2.6.
Não houve uma só profecia a respeito de Cristo que não se cumprisse. Todas se cumpriram,
inclusive o local em que Ele havia de nascer.

105. A SENSAÇÃO DE ABANDONO NA CRUZ - FOI PROFETIZADO (Salmo 22.1)

O Salmista Davi profetizou a agonia de Jesus ali na cruz do calvário, muitos anos antes do fato
acontecer. Jesus na cruz disse exatamente as mesmas palavras que disse Davi em profecia. Compare
Salmo 22.1 com Mateus 27.46.

106. PROFECIAS EM ISAÍAS 53

No Capítulo 53 do livro do profeta Isaías, temos várias profecias referentes a Jesus. Se fossemos
mencionar todas, teríamos muito que escrever.
Sugiro que o amigo leitor leia todo Capítulo e descubra cada uma.

107. A ENTRADA TRIUNFAL DE JESUS EM JERUSALÉM, MONTADO SOBRE UM


JUMENTO - FOI PROFETIZADO

Esta profecia descreve com exatidão a entrada de Jesus em Jerusalém. É importante observar o
quanto ela exalta o Messias. Ela diz que o que estava assentado sobre o jumento era o Rei. Não um rei
qualquer, pois, aquEle Rei era nada mais nada menos que o Rei dos reis, o Rei da Glória, o Todo-
Poderoso. AquEle Rei é descrito como sendo o Salvador da humanidade. Veja Zacarias 9.9, e compare
com Mateus 21. 1-11.

108. JESUS TRAÍDO POR JUDAS - FOI PROFETIZADO

Ser traído por um desconhecido ou inimigo, até pode acontecer, mesmo sendo isso errado e
abominado por Deus, porém, ser traído por um amigo íntimo não é normal. Mas a profecia do Salmo 41.9
não deixa nenhuma dúvida: Jesus seria traído por um amigo íntimo. “Até o meu próprio amigo íntimo
em quem Eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra Mim o seu calcanhar.” (Sl 41.9).
Essa profecia se cumpriu em Mateus 26.14-16 e v. 47-56. Judas era um homem que vivia em torno de
dinheiro. Era ladrão, não tinha amor aos pobres e tinha outros maus costumes, (Jo 12.6). E foi por amor
ao dinheiro que ele traiu Jesus.

109. A MORTE DE JESUS - FOI PROFETIZADA

São tantas as profecias no Velho Testamento referente a morte e sofrimento de Jesus, que não
podemos neste pequeno estudo mencionar todas. Mas, vamos aqui considerar algumas. Leia Mateus
27.12-50, e depois, algumas passagens do Velho e Novo Testamento e compara-os, veja:
• O seu clamor foi profetizado - Compare Salmo 22.1 com Mateus 27.46;
• Ser escarnecido e desprezado foi profetizado - Compare Salmo 22.16 com Mateus 27.39-43;
• Suas mãos e pés traspassados foram profetizados – Compare Salmo 22.16 com João 20.25;
• Lançar sorte sobre suas vestis foi profetizado – Compare Salmo 22. 18 com Mateus 27.35;
• Sua morte pelo pecado da humanidade foi profetizada – Compare Isaías 53.6 com 2° Co 5.21;
• O seu silêncio foi profetizado – Compare Isaías 53.7 com Mateus 27.12-14;
• Ser contado com os transgressores foi profetizado – Compare Isaías 53.12 com Marcos 15.27-28;

78
A Unicidade e o Nome
• Sua ressurreição foi profetizada no Salmo 16.10. Esta profecia se cumpriu em Mateus 28. 1 a 10,
quando Ele ressuscitou, dando o brado da vitória: “Onde está ó morte atua vitória”? (1° Co 15.54-
55).
Há outras profecias a respeito de Cristo. Se fossemos mencioná-las todas, precisaríamos de muito
mais espaço. Creio que as principais foram mencionadas, e elas já são suficientes para termos um bom
começo para conhecer melhor quem é Jesus. Pois este é o objetivo deste estudo.

110. CONTINUAMOS A CONHECER MELHOR QUEM É JESUS

Falamos de várias profecias relacionadas a Jesus. Creio que elas nos ajudaram e nos
direcionaram servindo de base ou caminho para esse conhecimento. A partir de agora, vamos estudar um
pouco sobre o que é Jesus para nós.

JESUS É PARA NÓS:

• CAMINHO: Em João 14.6 diz que Ele é o CAMINHO. Nesse caso, a única maneira de chegarmos
ao céu é através de d’Ele. Há muitas pessoas querendo chegar ao céu por outros caminhos. Uns
querem ir para o céu através de Pedro, outros de Paulo, outros por Maria mãe de Jesus, e outros
por outros meios. Mas, é bom notar, que Jesus não disse que Ele era um dos caminhos. Ele disse:
“EU SOU O CAMINHO”. Isto quer dizer: O único caminho.

• VERDADE: No mesmo Capítulo e versículo, diz que Ele é a “VERDADE”. É importante observar
que a Palavra diz no singular: “A VERDADE”. Isso deixa claro que só há uma VERDADE, e essa
Verdade é Jesus. Diz a Bíblia: “Conhecereis a VERDADE (Jesus), e a VERDADE (Jesus) vos
libertará”.

• VIDA: Ainda neste mesmo Capítulo e versículo, diz ser Jesus para nós, “VIDA”. Quando se fala
de VIDA, fala-se de VIDA ETERNA. Não há VIDA fora de Jesus. Sem Jesus, somos como
cadáveres ambulantes. A Bíblia afirma que o ser humano sem Jesus, se encontra morto em seus
delitos e pecados.

• PORTA: Em João 10.9, diz que Jesus é para nós, “PORTA”. Novamente encontramos a palavra
no singular, “PORTA”. Assim como não há caminho, verdade e vida fora de Jesus, também não
há outra porta. Jesus é a única porta para o céu. Ele mesmo disse que, se alguém entrar por outra
porta é ladrão e será lançado fora (Mt 22.11-14). Pelo visto, no céu, não há lugar para intrusos.

• LUZ: Disse Jesus: “...Eu Sou a Luz do mundo, aqueles que me seguem, não andarão em
trevas, mas terão a LUZ da vida.” (Jo 8.12). Quando Jesus se referiu O ser a “LUZ” do mundo,
se referiu ser a LUZ dos homens. Pois o povo antes da vinda de Jesus vivia em densas trevas.
Veja o que diz em Mateus 4.16: “O povo que estava assentado em trevas, viu uma grande
LUZ; e aos que estavam assentados na região da sombra da morte, a LUZ raiou.” Damos
graças, por esta luz chegar até nós. Leia estes outros textos: (Lc 2.32; Jo 3.19; 8.12; 1° Jo 1.5).

• PÃO DA VIDA: “Disse Jesus: Eu Sou o Pão da Vida; aquele que vem a mim, nunca terá
fome...”. É lamentável ver tantas pessoas famintas espiritualmente falando. Pessoas buscando
pão onde não há pão. Buscando alimentos em deuses feitos de barro, bronze, metal e outros.
Somente em Jesus se pode encontrar o Pão da Vida. Coma deste Pão, para nunca mais ter fome.

• ÁGUA DA VIDA: Neste mesmo Capítulo e verso, encontramos o Senhor Jesus dizendo ser
também para nós, “ÁGUA”. Veja o que Ele disse: “...E quem crê em mim, nunca terá SEDE.”
(Jo 6.35). Em certa ocasião Jesus encontrou uma mulher Samaritana, e disse para ela: “...Se
alguém beber da água que Eu lhe der, nunca mais terá sede...” (Jo 4.14).
Assim como no caso do pão, acontece com relação à água. Milhares de pessoas preferem buscar
água em fontes secas ou barrentas. Vivem na ilusão de estarem saciados por deuses pagãos
feitos por mãos humanas. A verdade é que, estes deuses são como fontes rotas sem água. Beba
em Jesus para nunca mais ter sede. Ele te convida: “Quem tem sede venha; e quem quiser,
tome de graça da água da vida.” (Ap 22.17).

• SALVADOR: A Bíblia diz que não há Salvação em nenhum outro, a não ser em Jesus. Mesmo
assim, as pessoas tem buscado outros meios para se salvar. Receba o Senhor Jesus e serás
salvo, tu e tua casa, pois somente em Jesus a Salvação.
79
A Unicidade e o Nome
• PAZ: Em Efésios 2.10 disse Paulo: “...Ele é a nossa PAZ...,”. O ser humano é convidado por
Jesus a descansar nEle. Pois assim Ele diz: “Vinde a mim, todos os que estais cansados e
oprimidos e Eu vos aliviarei...” (Mt 11.28). Aceite o convite e descanse em Jesus, pois Ele é
nossa PAZ.

• BOM PASTOR: (Jo 10.11). E o bom pastor dá a vida pelas ovelhas.

• EXEMPLO: Assim como um pai deve ser exemplo para seus filhos, Jesus foi um exemplo para
nós, pois assim disse Ele: “...Eu vos dei o exemplo, para que assim como Eu fiz, façais vós
também.” (Jo 13.15).

• O SENHOR JESUS AINDA É PARA NÓS: Sumo Sacerdote (Hb 7.26); Senhor (Jo 13.13); Rei
dos reis (Ap 19.16); Advogado (1° Jo 2.1); Irmão (Mc 3.35) Vida Eterna (1° Jo 5.20); Verdadeiro
Deus (1° Jo 5.20); Pai (Is 9.6); Ajudador (Hb 13.6); Intercessor (Hb 7.25); Juíz (At 17.31);
Guardador (Jo 17.12); Mediador (1° Tm 2.5); Nome (At 15.17); Sacrifício (Ef 5.2); Resgate (Mc
10.15); Dom Inefável (2° Co 9.15); Videira (Jo 15.5); Sabedoria (1° Co 1.30); Alfa e Ômega (Ap
1.8); Princípio e Fim (Ap 1.8); Leão da Tribo de Judá (Ap 5.5); Filho de Davi (Rm 1.3); Rei da Glória
(1° Co 2.8), e muito mais.

Se fossemos citar aqui tudo que Jesus é para nós, teríamos muito mais para escrever, todavia, creio não
ser necessário.

111. JESUS COM FILHO

Jesus, não teve pai terreno. Ele foi gerado pelo Espírito Santo proveniente de Deus. Leia com
atenção Mateus 1.18-25 e Lucas 1.26-35. Se ainda há dúvidas a respeito do assunto, elas acabarão.
Veja alguns testemunhos de que Jesus era o Filho de Deus:
• O anjo Gabriel testificou ser Jesus Filho de Deus dizendo: “...O Santo que de ti há de nascer, será
chamado Filho de Deus” (Lc 1.35).
Muitos perguntam: Por que o Santo que de ti há de nascer?
Resposta: Jesus foi chamado de Santo por ter nascido de uma mulher virgem, e por ter sido gerado
pelo Espírito Santo. Se Ele tivesse nascido de uma mulher não virgem, ou mesmo que fosse virgem,
tivesse nascido através de um ato sexual entre homem e mulher, Ele não poderia ser chamado de Santo,
simplesmente pelo fato d’Ele estar contaminado pela semente maligna, que contaminou nossos pais Adão
e Eva, pois, por causa da desobediência de Adão e Eva, todos pecaram. Para que Ele (Jesus) pudesse
ser Santo, era necessário acontecer o que aconteceu, nascer de uma virgem e ser gerado pelo Espírito
Santo. Daí, com verdade, disse Lucas: “...O Santo que de ti há de nascer será chamado Filho de
Deus.”
• João Batista declarou ser Jesus o Filho de Deus, (Jo 1.29-34).
• O próprio Deus testificou ser Jesus seu Filho, (Mt 3.16-17; 17.5; Mc 9.5).
• Os demônios testificaram que Jesus era Filho de Deus, (Lc 8.26-28; Mc 1.23-27).
• Os discípulos testificaram ser Jesus o Filho de Deus, (Mt 16.13-17; Jo 6.67-69).
• O próprio Jesus declarou ser Ele Filho de Deus, (Mc 14.60-62).
• A Bíblia não deixa dúvida, Jesus era e é o Filho de Deus.
Creio não ser preciso dizer mais nada para provar ser Jesus o Filho de Deus, pois diante dos
exemplos citados neste estudo, tudo ficou muito claro.
Ser Jesus o Filho de Deus, não faz de Deus e Jesus duas pessoas, pois Deus é Espírito (Jo 4.24),
e só é pessoa em Cristo, pois, Cristo é a imagem deste Deus Espírito, deste Deus Invisível que O gerou,
Cl 1.15.
Em Cristo reflete toda glória de Deus (Hb 1.3). Este Deus Espírito e Invisível é o Verbo dito por
João Batista em seu livro no Capítulo 1 verso 1 e 14. Assim disse ele: “No princípio era o Verbo, o Verbo
estava com Deus e o Verbo era Deus. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós...” Em 1° Tm 3.16,
Paulo confirma o que disse João: “E sem dúvida alguma, grande é o mistério da piedade, aquEle
(DEUS) que se manifestou em carne...”
Jesus possuía duas Naturezas, humana e Divina. Como Filho era humano, e como Pai é o Deus
Divino e Pai Eternidade. Ele (Jesus) é o Verdadeiro Deus e a Vida Eterna, (1° Jo 5.20).

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A Unicidade e o Nome
112. JESUS EM SUA NATUREZA DIVINA (COMO PAI).

Os Atributos e títulos de: Eterno, Pai, Senhor, Espírito Santo, Deus, Invisível, Impalpável e outros,
fazem parte da Natureza Divina (do Pai) que habitava no Filho. Em Colossenses 2.9, diz que nEle (Jesus),
habita corporalmente, toda a plenitude da divindade. Veja bem, “corporalmente”, isto quer dizer que
naquele corpo habitava (estava) toda a divindade, todo Poder, tudo que é Invisível.
Devemos lembrar que, toda é toda. Prestem atenção na passagem a seguir: Em Malaquias 3.1
diz: “Eis que Eu envio o meu anjo...”. Quem é este anjo? Resposta: João Batista (Mt 3), “...Que
preparará o caminho diante de Mim (Jeová); e de repente virá ao seu templo o Senhor (Jeová)...”.
Quem é este Senhor? Resposta: Jeová. Veja, Ele “o Senhor Jeová” no seu templo em Lucas 2.46.
No templo vemos Jesus com as suas duas Naturezas: o menino (Natureza humana), conversando
com os doutores, e o Senhor (Natureza Divina) de quem falou Malaquias.
AquEle menino no meio dos doutores não era simplesmente um menino, Ele em sua Natureza
Divina, era também o Senhor Jeová, o Deus dos Exércitos, o Senhor dos senhores e Rei dos reis.
Jesus como homem, em sua Natureza humana, sentia fome (Mt 4.2), mas, como Deus, em sua
Natureza Divina, Ele era o Pão da vida, o Pão que desceu do céu, (Jo 6.35).
Em sua Natureza humana, como homem, estava sujeito à morte (Jo 8.40), mas, como Deus, em
sua Natureza Divina, tem poder de matar o corpo e lançar a alma no inferno, (Mt 10.28).
Em sua Natureza humana, como homem dormia e sentia sono (Mc 4.38), mas, como Deus, em
sua Natureza Divina, Ele não dorme, (Sl 121.4). Como homem, em sua Natureza humana, chorou (Jo
11.35), como Deus, em sua Natureza Divina, enxugará de nossos olhos toda lágrima, (Ap 7.17; 21.4).
Como homem sentiu cansaço e sentou-se à beira da fonte de Jacó (Jo 4.6), mas, como Deus, em
sua Natureza Divina, Ele é o descanso Eterno, (Mt 11.28).
Como homem, disse: “...Dá-me de beber”, estava com sede (Jo 4.7), mas, como Deus, em sua
Natureza Divina, disse: “...Se alguém beber da água que Eu lhe der, nunca mais terá sede...”, (Jo 4.14;
7.37).
Como homem, em sua Natureza humana, não tinha 50 anos (Jo 8.57), mas como Deus, em sua
Natureza Divina, disse: “...Antes que Abraão existisse “Eu Sou”, (Jo 8.58).
Jesus em sua Natureza humana estava longe da casa de Lázaro quando este morreu, (Jo 11.18),
mas, em sua Natureza Divina estava presente, (Jo 11.14-15).
O ladrão que estava à esquerda de Jesus, viu apenas um homem e blasfemava, (Lc 23.39), mas
o que estava à direita, além de ver Jesus em sua Natureza humana, também pode vê-lo em sua Natureza
Divina, e O chamando de Senhor, disse: “...Senhor lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”,
(Lc 23.42).
Jesus era Filho de Maria em sua Natureza humana, (Lc 1.31), mas, além de Filho, de um
maravilhoso modo, era também o seu Deus e Salvador, isto é, em sua Natureza Divina, (Lc 1.46-47).
Jesus em sua Natureza Divina sempre existiu, pois Ele era e é o Grande Deus criador de todas as
coisas, (Jo 1.3), porém em sua Natureza humana passou a existir após o seu nascimento em Belém (Lc
2.6).
Jesus é o Verbo “Deus” manifestado na carne, Ele se chama “PALAVRA DE DEUS”.
Grande é o mistério da divindade!

113. “FIM DA FUNÇÃO DO FILHO”

Faço minha as palavras e estudo do Pastor Amauri Borges:

“O papel do Filho não só teve um começo, como também terá, pelo menos em um sentido, um
fim”. Isto é evidente em 1º Coríntios 15.23-28 que diz: “Mas cada um por sua ordem: Cristo as primícias,
depois os que são de Cristo, na sua vinda. Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus,
ao Pai, e quando houver aniquilado todo império, e toda potestade e força.
Porque convém que reine até que aja posto a todos os inimigos debaixo dos seus pés. Ora,
o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte. Porque todas as coisas sujeitaram debaixo
dos seus pés. Mas, quando diz que todas as coisas lhe estão sujeitas claro está, que se excetua
aquEle que sujeitou todas as coisas. E, quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas, então
também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus seja
tudo em todos”.
É impossível explicar estes versículos da Escritura, se a pessoa pensa de um “Deus o Filho” que
é co-igual e co-Eterno com “Deus o Pai”. Mas é facilmente explicado se darmos em conta que o “Filho de”
se refere a um papel de Deus específico que Deus interpretou temporariamente com a finalidade de
redenção. Quando as razões por este papel de Filho deixarem de existir, Deus (Jesus) deixará de atuar
no papel de Filho, e o papel de Filho voltará a submergir na grandeza de Deus, que voltará ao papel original
de Pai, Criador, e governador de tudo. Em Efésios 5.27, descreve-se este mesmo cenário em outras

81
A Unicidade e o Nome
condições: “Para apresentar a si mesmo Igreja gloriosa...”. Jesus apresentará a Igreja a si mesmo!
Como pode ser isto, na luz de 1º Coríntios 15.24 que descreve como sendo o Filho que apresenta o reino
para o Pai? A resposta está clara: Jesus em seu papel de Filho, com seu ato final como Filho, apresentará
a Igreja para si mesmo em seu papel de Deus o Pai. Nós achamos outra indicação que o papel de Filho
tem um fim. Em Atos 2.34-35, Pedro mencionando a Davi em Salmos 110.1 diz: “E disse o Senhor ao
meu Senhor: assenta-te a minha direta, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés”.
Nós deveríamos notar a expressão “até que”.
Esta passagem descreve a dupla Natureza de Cristo, com o Espírito de Deus (o Senhor) falando
profeticamente sobre a manifestação humana de Cristo (o Senhor). A destra representa o poder e a
autoridade de Deus. Ele porá os inimigos por estrado dos seus pés, significa derrotar por completo o
inimigo e fazer uma exibição pública de sua derrota. Em tempos antigos, às vezes o vencedor fazia isto
literalmente pondo seu pé na cabeça ou no pescoço de seu inimigo, (Js 10.24). Com isso, vemos na
profecia do Salmo 110.1, que o Espírito de Deus dará todo poder e toda a autoridade para o homem Jesus
Cristo, o Filho de Deus, até que o Filho aja derrotado completamente aos seus inimigos que são o pecado
e o Diabo. O Filho terá todo poder até fazer isto. O que acontecerá com o Filho depois disto? O papel de
Filho como governador cessará. Deus usará seu papel de Filho – Deus manifestou-se na carne – para
derrotar Satanás, completando deste modo, Gênesis 3. 15 onde disse que da semente da mulher feriria a
cabeça do Diabo. Depois disso, Deus já não terá necessidade do papel humano para governar. Depois
que Satanás for lançado no lago de fogo e todo pecado julgado no juízo final (Ap 20), não haverá mais
necessidade que o Filho exercita o trono de poder. Jesus Cristo deixará de atuar no papel de Filho e será
Deus para sempre. “Naquele dia um será o Senhor e um será o seu Nome”, (Zc 14.9). Isto significa
que Deus usará o Corpo ressuscitado e glorificado de Cristo?
Nós acreditamos que Jesus continuará usando seu Corpo glorificado pela Eternidade. Isto indica
Apocalipses 22.3-4 que descreve a um Deus visível até mesmo depois do juízo final e depois da criação
do novo céu e da nova terra: “E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono
de Deus e do Cordeiro, e os seus servos o servirão. E verão o seu rosto, e nas suas testas estará
o seu Nome”. Jesus é sacerdote eternamente de acordo com a ordem de Melquisedeque, (Hb 7.21),
embora, deixará de atuar no papel de sacerdote depois do juízo final. O Corpo glorificado do Senhor é
imortal da mesma maneira que os nossos serão, (1º Jo 3.2; 1º Co 15. 50-54). Embora, o Corpo glorificado
de Cristo continuará existindo, todas as razões do reinado do papel de Filho terão terminado. Até mesmo,
o Filho será posto baixo a sujeição de forma que Deus seja tudo em todos. “Será neste sentido que o papel
de Filho terminará”. (Fonte: Pr. Amauri Borges)

Parabéns, ao Pastor Amauri Borges pelo belíssimo estudo!

Mesmo não sendo necessário, quero acrescentar a este estudo maravilhoso, 1º Coríntios 13,
versos 8-10, que assim diz: “A caridade nunca falha; mais, havendo profecias serão aniquiladas;
havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá. Porque, em parte, conhecemos e, em
parte, profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado”.
Note bem, quando vier o que é perfeito, então, o que for em parte será aniquilado. Está claro como
cristal, o papel de Deus como Filho, carne cessará, assim como as profecias, as línguas, a ciência, etc.,
porque isto é o que é em parte. Por que cessará? Porque o Filho não é Eterno com dizem os trinos. Filho
Eterno de Deus é uma invenção trinitariana. Esta frase não se encontra na Bíblia.
Devemos lembrar que eternidade não tem princípio e nem fim. Contrário da humanidade, que tem
começo e fim. Ainda é bom acrescentar João 13.31-32, que diz: “...Deus é glorificado nEle, (no Filho)”
“...e Deus glorificará o Filho em Si mesmo”. Como poderá isto acontecer dentro da teoria trinitariana,
visto que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são para eles pessoas distintas?
Para nós Unicistas é muito simples, Deus glorificará o Filho em Si mesmo, pelo fato da missão do
Filho ter chegado ao fim. Grande é este mistério!

114. AQUELE QUE ME NEGAR OU SE ENVERGONHAR DE MIM DIANTE DOS HOMENS,


EU O NEGAREI E O ENVERGONHAREI DIANTE DO PAI QUE ESTÁS NOS CÉUS.

Versos escritos dessa forma, sendo lido dentro das limitações humanas, nos levam a ter uma idéia,
onde podemos ver um Deus visível (o Filho), diante de outro Deus visível (o Pai), dando honra ou deixando
dar, negando ou se envergonhando de alguém que o rejeitou. Mas, se lermos estes versos fora das
limitações humanas, isto é, na visão e na Unção do Espírito Santo, vamos ver que, se aceitarmos a idéia,
ou a teoria de um Deus (Filho) visível, ao lado de outro Deus visível (o Pai), forçaremos à Bíblia entrar em
contradição, porque a Bíblia se refere a Deus (o Pai) como sendo Espírito, (Jo 4.24; 2º Co 3.17), e Invisível.
Sendo Invisível, nenhum homem viu e nem poderá ver, (Jo 1.18; 1º Tm 6.16; 1º Jo 4.12).

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A Unicidade e o Nome
Em nenhuma parte da Bíblia encontramos Deus (o Pai) visível sendo visto por alguém. Pergunta-
se: Será que se pode ver algo que seja invisível? Será que se pode ver um Espírito? Se mantiver a visão
de ver Jesus (Filho), diante de Deus (Pai), negando ou deixando de negar, honrando ou deixando de
honrar, se envergonhando ou deixando de se envergonhar, a Bíblia entrará em outras contradições além
das que já foram mencionadas.
Se alguém viu ou verá Deus fora do Corpo de Jesus, versos como estes perdem o sentido e hão
de se contradizerem, por exemplo: “Disse Jesus: Eu e o Pai somos UM”, (Jo 10.30). Neste caso, Jesus
deixará de ser um com o Pai como Ele disse. “Quem vê a Mim vê o Pai...”, (Jo 14.9). Vejam que foi o
próprio Jesus quem disse: “Quem vê a mim vê o Pai”.
Em Colossenses 1.15, Paulo disse que, JESUS É A IMAGEM DO DEUS INVISÍVEL. O escritor
da carta aos Hebreus, no Capítulo 1º verso 3, confirma o que Paulo disse, dizendo: “O qual sendo, o
resplendor da sua glória, e A EXPRESSA IMAGEM DA SUA PESSOA”.
Não pode haver dúvidas, Deus (o Pai), só será visto através do Corpo Glorioso do Filho, pois, o
Filho é o tabernáculo de Deus, é casa de Deus Invisível fazer morada (Ap 21.3). Volto a repetir: Se
mantivermos a visão de ver em um cenário, Jesus (Filho), diante de Deus (Pai), negando ou deixando de
negar, honrando ou deixando de honrar, se envergonhando ou deixando de se envergonhar, versos como
estes e muitos outros perderão os sentidos por se contradizerem.
Para entendermos o que disse Jesus relacionado o, “Eu te negarei, ou me envergonharei diante
do Pai”, é preciso em primeiro lugar, observar que, quando Jesus disse estas palavras, Ele ainda estava
aqui na terra ao lado dos discípulos. Assim sendo, Ele agia e falava como Filho do homem. Isto é
confirmado em Marcos 8.38 veja: “...Também O FILHO DO HOMEM se envergonhará dele”. E ainda
em Lucas 9.6 diz: “...Dele se envergonhará O FILHO DO HOMEM”.
Como podemos ver, Ele falava como ser humano. Ele disse: O Filho do homem, e não como um
Deus ao lado do outro Deus, se envergonhando ou deixando de se envergonhar.
Em segundo lugar, quando Jesus disse que negaria os que O negassem diante do Pai, Ele estava
ainda agindo como Advogado e mediador, pois, esta era a missão do Filho do homem aqui na terra. Missão
esta que havia de durar somente até se cumprir o, “ATÉ QUE, ponha os inimigos por debaixo de seus
pés”, (Sl 110.1; Hb 1.13). É bom lembrar que, até que, até ali, até lá, até quando, etc., indicam um ponto
final.
Depois de cumprido o “ATÉ QUE, ponha os inimigos por debaixo de seus pés”, Jesus (o Filho),
não estará mais agindo como Filho, Advogado e Mediador, Ele assumirá e estará agindo como Pai e Juiz.
Cremos que, quando acontecer o que disse Jesus relacionado ao negar diante do Pai aqueles que
o negaram, naquele momento, estará cumprida a sua última missão como Filho do homem. O seu último
inimigo que é a morte estará vencida (1° Co 15.26,54-55). Com cumprimento do “ATÉ QUE, ponha à
inimiga por debaixo de seus pés”, finda a missão de Deus em seu papel de Filho.
A missão de Filho estará sendo ali terminada, exceto no que diz respeito a seu Corpo Glorificado,
que será eterna morada do Deus Invisível.
Cremos ainda que, quando acontecer o que disse Jesus relacionado ao negar diante do Pai
aqueles que o negaram, naquele momento Jesus (Filho), após missão cumprida, estará entregando o reino
ao Pai, cumprindo 1º Coríntios 15.24, que assim diz: “Depois virá o fim, quando tiver entregado o reino
a Deus, o Pai, todo o império, e toda a potestade e força”.
O reinado de Cristo somente durará até que seja vencido o seu último inimigo. Veja o que Paulo disse no
verso 25 do mesmo Capítulo: “Porque convém que reine ATÉ QUE haja posto a todos os seus
inimigos debaixo de seus pés.” Mais uma vez vos digo que, até que, até ali, até lá, etc., indicam um
ponto final.
Aqui se finda a missão de Filho, vejam: “E quando todas as coisas lhe estiverem sujeitas,
então também o mesmo Filho se sujeitará àquele que todas as coisas lhe sujeitou, para que Deus
seja tudo em todos”, (1º Co 15.28).
Cremos ainda mais, que, quando acontecer o que disse Jesus relacionado ao negar diante do Pai
aqueles que o negaram, todas as coisas que eram em partes serão aniquiladas, como está escrito em 1º
Coríntios 13.8-10 que assim diz: “A caridade nunca falha: mas havendo profecias, serão aniquiladas;
havendo línguas, cessarão; havendo ciências, desaparecerá; porque em parte, conhecemos, e em
parte profetizamos; mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado”.
Não pode haver dúvida, quando acontecer o que disse Jesus relacionado ao negar diante do Pai
aqueles que o negaram, estará acontecendo uma nova etapa, um novo período, uma mudança de posição
relacionada a Deus. O papel de Deus como Filho estará se encerrando ali. Pois, tudo o que é em parte
estará ali tendo um fim. Grande é este mistério!
Volto a repetir o que foi dito anteriormente: É impossível explicar estes versículos da Escritura, se
a pessoa pensa de um “Deus o Filho” que é co-igual e co-Eterno com “Deus o Pai”. Mas, é facilmente
explicado se darmos em conta que o “Filho de Deus” se refere a um papel específico que Deus interpretou
temporariamente com a finalidade da redenção. Quando as razões por este papel de Filho deixarem de
existir, Deus (Jesus) deixará de atuar no papel de Filho, e o papel de Filho voltará a submergir na grandeza
de Deus, que voltará ao papel original de Pai, Criador, e governador de tudo.

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A Unicidade e o Nome
Em Efésios 5.27, Paulo descreve-se este cenário desta forma: “Para apresentar a si mesmo
Igreja gloriosa...”. Paulo neste verso diz que Jesus apresentará a Igreja a si mesmo! Como pode ser isto,
na luz de 1º Coríntios 15.24 que descreve como sendo o Filho que apresenta o reino para o Pai? A resposta
está clara: Jesus em seu papel de Filho, com seu ato final como Filho, apresentará a Igreja para si mesmo
em seu papel de Deus o Pai. Sendo assim, quando acontecer o que disse Jesus relacionado ao negar
diante do Pai, aqueles que o negaram, e se envergonhar daqueles que d’Ele se envergonharam, não faz
do Filho e do Pai dois Deuses, porque o Filho será visto no Pai.
Em João 13.31 e 32, diz: “Tendo ele, pois saído, disse Jesus: Agora é glorificado o Filho do
homem, E DEUS É GLORIFICADO NELE. Se Deus é glorificado n’Ele, também DEUS O
GLORIFICARÁ EM SI MESMO, e logo há de glorificar”.
Está aí, um bendito mistério, um emocionante mistério, o mistério de Deus-Cristo. acrescentar
9.14: “Quanto mais o sangue de Cristo que ofereceu a si mesmo pelo Espírito Eterno...”. falar sobre
esposa e cristo

115. O QUE QUER DIZER O TÍTULO “PAI”

O título “Pai” se refere a criador, protetor, gerador, fundador, autor, instituidor, cacique, genitor,
aquele que dá origem a uma geração, etc. Exemplo: Abraão recebeu o título de pai, por Deus ter dado a
ele o privilégio de gerar muitas nações, (Gn 17.4-5). Nosso Deus é Pai, porque Ele é o criador de tudo que
no mundo há, (Gn 1).
Nunca encontramos Deus como Pai de um Filho gerado de si mesmo no Velho Testamento,
porque se assim fosse, não teríamos dificuldades em encontrá-lo. Nós encontramos sim, Deus sendo Pai
do homem criado do pó da terra e não gerado de si, (Gn 1.27; 2.7).
O Filho gerado por Deus aconteceu no Novo Testamento pelo Espírito Santo, (Mt 1.20).
Em Gálatas 4.4 a Bíblia diz: “...Vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho nascido
de mulher, nascido sob a lei”, isto é, vindo a se cumprir o tempo exato nasceu o primeiro Filho gerado
por Deus através do seu Espírito. Deus é Pai porque deu origem ao ser humano, e todas as vezes que
encontramos Deus como Pai no Velho Testamento é como criador ou um Pai para Israel. Disse Deus que
o povo O invocaria dizendo: “Tu és meu Pai”. Deus é Pai para o povo de Israel, (Jr 31.9), Pai de órfãos
etc. Encontramos Deus como Pai no Velho Testamento muitas vezes mencionado, porém nunca sendo
Pai de um Filho gerado de si.
Quando este Filho foi gerado adquiriu o direito de também ser chamado de Pai, porque nEle
passou a habitar toda plenitude da divindade, (Cl 2.9). Deus, Natureza Divina, passou a habitar na
Natureza humana, que é chamado de Filho segundo a carne da descendência de Davi, (Rm 1.3-4),
tornando-se uma só pessoa e não três.
O mesmo Deus, Pai de órfão no Velho Testamento, é Jesus Pai de órfão no Novo. Vejam João
14.18, quando disse Jesus: “Não vos deixarei órfãos...”.
É bom lembrar que só quem deixa órfão é alguém que seja pai ou mãe, concorda? Jesus é nosso
Único Pai, pois só podemos ver o Pai em Jesus.
Não há três Pais na divindade, há somente Um. Foi Jesus que disse: “Eu e o Pai somos um”,
(Jo 10.30), e não três. Se além de Jesus houver mais dois pais, com certeza, só os trinitarianos conhecem,
pois nem Deus conhece, (Is 45.8).
Em João 14.7 disse Jesus: “Se conhecessem a Mim, também conheceriam ao Pai e desde
agora já o conhece e tendes visto”. Disse Filipe: “...Mostra-nos o Pai e isto nos basta?” (verso 8). No
verso 9 respondeu Jesus: “...Estou a tanto tempo convosco e não me tendes conhecido?” Quem vê
a Mim, vê ao Pai; como dizes tu: mostra-nos o Pai? “...Credes que Eu estou no Pai e o Pai está em
mim, credes ao menos por causa das mesmas obras”, (verso 11).
O Pai do Velho Testamento está no Filho do Novo tornando-se uma só pessoa, porque o Pai no
Velho Testamento era o Verbo (Natureza Divina) que se fundiu com a Natureza humana do Filho tornando-
se carne.
Lembre-se que Jesus é o Pai da Eternidade, (Is 9.6). Ele é o Emanuel, que traduzido é DEUS
CONOSCO, (Mt 1.23).

116. JESUS HOMEM E AO MESMO TEMPO DEUS

Como homem Jesus sentia fome, (Mt 4.2); como Deus, Ele era o pão da vida, (Jo 6.35).
Como homem, estava sujeito à morte, (Jo 8.40); como Deus, tem poder de matar o corpo e lançar
a alma no inferno, (Mt 10.28).
Como homem dormia e sentia sono, (Mc 4.38); como Deus não dorme, (Sl 121.4).
Como homem chorou, (Jo 11.35); como Deus enxugará de nossos olhos toda lágrima, (Ap 7.17;
21.4).

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A Unicidade e o Nome
Como homem sentiu cansaço e sentou-se à beira da fonte de Jacó, (Jo 4.6); como Deus é o
descanso eterno, (Mt 11.28).
Como homem disse: “...Dá-me de beber”, estava com sede, (Jo 4.7); como Deus disse: “...Se
alguém beber da água que Eu lhe der, nunca mais terá sede...”, (Jo 4.14; 7.37).
Como homem não tinha 50 anos, (Jo 8.57); como Deus disse: “...Antes que Abraão existisse
“Eu Sou”, (Jo 8.58).
Como homem estava longe da casa de Lázaro quando este morreu, (Jo 11.18); mas como Deus
lá estava presente, porque Ele é Onipresente, (Jo 11.14-15).
O ladrão que estava à esquerda de Jesus, viu apenas um homem e blasfemava, (Lc 23.39); mas
o que estava à direita, além de ver Jesus em sua Natureza humana, também pode vê-lo em sua Natureza
Divina como Deus, e o chamando de Senhor, disse: “...Senhor lembra-te de mim, quando entrares no
teu reino”, (Lc 23.42).
Jesus era Filho de Maria em sua Natureza humana, (Lc 1.31); mas, além de Filho, de um
maravilhoso modo era também o seu Deus e Salvador, isto é, em sua Natureza Divina, (Lc 1.46-47).
Jesus é Deus manifestado na Carne, Ele se chama “PALAVRA DE DEUS”.
Grande é o mistério da divindade!

117. REUNIÃO DA TRINDADE NO CÉU

Em certa ocasião ouvi uma pregação absurda onde um trinitariano, em seu discurso dizia, que no
céu foi feita uma reunião para se decidir quem deveria vir ao mundo, sendo que, o Filho dizia: “Pai Eu
vou”, o Pai implorava ao Filho para não vir. Por sua vez o Espírito Santo se colocava a disposição.
Também os Querubins, os Serafins e os anjos, todos se prontificavam a vir. Por fim, depois de muita
discussão chegaram a uma conclusão, o Filho foi escolhido.
Que absurdo! Com certeza nunca houve essa tal reunião no céu, porque desde o princípio, o
Senhor prometeu enviar um para esmagar a cabeça da serpente. Isto, quando se cumprisse o tempo
exato, Deus enviaria um Filho nascido de mulher, nascido sob a lei, (Gl 4.4).

118. “É ME DADO TODO O PODER”

De que maneira o Filho recebeu todo o Poder? Recebeu porque o Pai (o Verbo) se fez carne,
assumindo temporariamente o papel de Filho. O anjo Gabriel disse que Jesus é o Emanuel, o Deus
conosco (Mt 1.23). João disse que Ele é o Verbo que se fez carne (Jo 1.1,14). O mesmo disse Paulo (1°
Tm 3.16).
Deus ao se humanizar, assumiu a papel de Filho até que o último inimigo fosse derrotado. Depois,
Ele voltará a assumir o seu papel de Pai. O Filho terá todo Poder até que ponha todos os seus inimigos
debaixo de seus pés, até que cumpra toda sua missão.
Lembre-se que até aqui, até ali ou até lá indicam ponto final. Isto quer dizer que o reinado do Filho
terá fim.
Quando Jesus disse, é me dado todo Poder, é o mesmo que dissesse: Todo caráter de Deus está,
ou habita em Mim, porque em Mim habita toda plenitude da divindade. Todo Poder que é Deus, estava
fundido em Cristo, daí, todo Poder estar e pertencer a Ele.
Se pensarmos como muitos, onde a segunda pessoa da Trindade recebe todo o Poder, nos levaria
a crer que a primeira e a terceira ficaram sem Poder algum, assim sendo, esta maneira de pensar é uma
confusão duas vezes confundida. Devemos lembrar que, “todo Poder é todo Poder”, isto é, 100% e não
99%. Vamos dar um exemplo: “Alguém tem uma herança e esta deve ser dividida entre três pessoas, mas
somente uma foi privilegiada recebendo toda herança”. O que sobrou para os outros dois herdeiros? Nada!
Porque, todo é todo. Se a segunda pessoa da Trindade recebeu todo o Poder, com que Poder ficou a
primeira e a terceira? Sem Poder algum? É bom pensar nisto. De que serve deuses sem Poder? Pra nada.

119. “CREDES EM DEUS, CREDES TAMBÉM EM MIM”.

“Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, credes também em mim. Na casa de meu
Pai há muitas moradas; se não fosse assim Eu vo-lo teria dito; vou preparar-vos lugar”, (Jo 14.1-2).
A explicação para estes versos é muito simples e de fácil interpretação para nós Unicistas. Quando
disse Jesus para crer em Deus e também nEle, Ele se referiu as duas Naturezas, humana e Divina.
Exemplo: Credes em Deus (Natureza Divina), e também em mim, (Natureza humana). Na casa de meu
Pai (Natureza Divina) há muitas moradas, se não fosse assim, Eu (Natureza humana), vo-lo teria dito: vou
preparar-vos lugar.
Muitos afirmam equivocadamente, ver neste verso duas pessoas Divinas. Porém, este verso

85
A Unicidade e o Nome
apresenta apenas um Deus com duas Naturezas, humana e Divina, ou, atuando em suas duas funções,
no seu papel de Pai e de Filho, como ficou esclarecido acima.

120. JESUS “ADVOGADO”

De que maneira é hoje Jesus nosso Advogado? Será que Ele está ao lado de outro Deus,
intercedendo, implorando para perdoar nossos pecados? Ou será que Ele está interpretando leis para
diminuir as nossas penas? Se pensarmos desta forma, teríamos que assim afirmar.
Esta teoria de que Jesus está agora, nos dias de hoje, agindo como Advogado diante do Pai é um
absurdo. Jesus não precisa pedir, implorar, interceder a ninguém para perdoar pecado, pois, o Poder para
perdoar pecado a Ele pertence, (Is 53; Lc 7.42-47).
Jesus enquanto esteve aqui na terra com seu Corpo físico agiu como Advogado, mas, após sua
ascensão age como Juiz, e é a Sua Palavra que faz o papel de Advogado. O que Jesus como homem
(Filho), podia fazer como Advogado já fez, deixando aqui na terra as Leis a serem seguidas, que são seus
ensinamentos deixados através de sua Palavra. Nela está escrito: “A alma que pecar, esta morrerá”, “O
salário do pecado é a morte”, (Rm 6.23). Em 1º Timóteo 2.5, diz: “...Há um só Mediador entre Deus
(Natureza Divina), e os homens, Jesus Cristo homem, (Natureza humana)”.
Jesus nos dias atuais, não mais está agindo no seu papel de Filho, e sim, como Juiz, como Deus
e PAI”. Quem faz o papel de Advogado é a sua Palavra, e é ela que representa Cristo em nossos dias.
O que pode nos livrar dos pecados e nos ligar a Deus é a sua Palavra. Por Ela seremos
condenados, e por ela seremos absorvidos.
Quando Jesus estava na terra, Ele era Mediador e Advogado, porque Ele agia como homem, mas
após ser glorificado, é a Sua Palavra que advogam as nossas causas, porque nela está escrita: “Ordenado
está o homem morrer uma só vez e depois, seguir o juízo” (Hb 9.27).
Quem aceita a Palavra, aceita o Único Advogado e mediador que conduz o homem ao céu, porque
a Palavra representa Jesus em sua Natureza humana. Pela Palavra seremos condenados ou livres. Leia
com atenção, João 12.47-48. “Assim disse Jesus: Eu não vim para julgar e condenar o mundo, mas
para salvá-lo, quem não receber as minhas Palavras, já tem quem a julgue. As Palavras que tenho
pregado, esta há de julgar no último dia”.
Em Romanos 8.26-27, Paulo se refere também ao Espírito Santo como intercessor. Pois bem,
imagine esta cena: O Deus Pai assentado no centro, tendo do seu lado direito o Deus Filho intercedendo,
e do seu lado esquerdo outro Deus, o Deus Espírito Santo também fazendo intercessão. Se for assim, a
Bíblia entra em contradição, pois ela diz que não há nenhum Deus do lado esquerdo ou direita daquEle
que disse em Isaias 44.6: “...Eu Sou o Primeiro e o Último, e fora de Mim não há Deus.” No verso 8
Ele diz que não conhece outro Deus. Leia ainda Isaias 45.5,6,14,18,21 e verás que não pode haver mais
de um Deus. Deus é Único. O verso 14 não deixa dúvida, ele diz: “...Nenhum Deus há mais.” O verso 18
disse o Senhor: “...Eu Sou o Senhor e não há outro.”
Diante dos versos lidos, fica claro que não pode haver um Deus ao lado do outro no céu.
Enquanto Jesus estava na terra, agia no papel de Filho, após sua ascensão, Ele voltou a agir no
papel de Pai. A Sua Palavra (a Bíblia) é que nos dias de hoje dá continuidade a missão do Filho. Caso
contrário, tudo o que disse o Senhor nos versos acima se torna inverdade.
Após o Filho cumprir sua missão aqui na terra, e voltar para seu lugar de origem, se refere a uma
mudança de posição. Exemplo: “Um criminoso sempre que cometia um crime, procurava certo Advogado,
e este sempre resolvia a sua causa. Porém um dia, este homem veio a cometer outro crime, e procurou
novamente o mesmo Advogado. Só que nesta ocasião, este não era mais Advogado e sim, Juiz. E este
lhe respondeu: Agora sou Juiz e tenho que cumprir a lei, tenho que condená-lo”.
Assim aconteceu e acontece com Jesus, quando estava no mundo, como homem (Filho), era
Advogado e Mediador, após sua glorificação e ascensão, passou a ser Juiz, e Sua Palavra é que realiza
a função de Advogado e Mediador. Antes Jesus agia como homem, (Filho), hoje age como Pai sem dúvida.

121. QUAL É SEU NOME, E O NOME DE SEU FILHO, SE É QUE SABES? (Pv 30.4)

Muitos usam este verso do Antigo Testamento, para tentar provar suas teorias trinitárias, dizendo
que o Filho de Deus existiu antes de seu nascimento em Belém, pois podem localizá-lo neste texto.
Na verdade, o Filho sempre esteve presente no passado, porém, não ao lado de Deus ou como
pessoa distinta de Deus. Ele estava, ou existia no próprio Deus, pois Ele fazia parte de Deus. Ele era o
Verbo, a Palavra que estava dentro de Deus, em seu Seio, (Jo 1.1,18), isto é, em seu interior. Em
Apocalipse 19.13, diz: “...Ele se chama Palavra de Deus”.
Muitos usam o texto mencionado para provar a existência do Filho no Antigo Testamento. Porém,
todas as vezes que o Filho foi mencionado no Antigo Testamento, foi de forma profética, não como estando
presente, ou seja, ao lado do Pai.

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A Unicidade e o Nome
No texto em questão, Agur faz uma pergunta: “Quem subiu ao céu e desceu? ...Qual é o seu
Nome, e qual é o Nome de seu Filho, se é que sabes”?
A resposta para a primeira pergunta de Agur se encontra em João 3.13, que assim diz: “Ora,
ninguém subiu ao céu senão o que de lá desceu, o Filho do homem que está no céu”.
É bom que se saiba, que quando Agur profetizou a este respeito, a sua profecia se referia a um
tempo que ainda estava por vir para o nascimento do Filho. Leia Gálatas 4.4, que assim diz: “Vindo à
plenitude (cumprimento) dos tempos, Deus enviou seu Filho nascido de mulher, nascido sob a Lei”.
Quanto à pergunta: “Qual é seu Nome, e qual é o Nome de Filho”? A resposta é: Naquela época
ninguém podia responder a tal pergunta, pois o Nome Oficial de Deus ainda não tinha sido revelado, pois
o Nome Oficial de Deus seria revelado pelo Filho, e este ainda não havia nascido. Após o nascimento do
Filho através da virgem Maria, e agora com o Nome revelado, fica fácil responder a pergunta de Agur, pois
o Filho herdou o mesmo Nome do Pai. Ele mesmo disse: “Eu vim em Nome de meu Pai...” (Jo 5.43), e
porque há um só Nome, veja Zacarias 14.9, que assim diz: “O Senhor será Rei sobre toda terra, naquele
dia, um só será o Senhor e um só será o seu Nome”.
A missão de revelar o Nome Oficial de Deus era do Filho, veja Salmos 22.22, que assim diz:
“Então declararei o TEU NOME a meus irmãos, louvar-te-ei no meio da congregação.” Observe que
Ele não disse o meu Nome, Ele disse: “O TEU NOME”. Quando esta missão foi cumprida Ele disse: “Eu
fiz o povo conhecer o TEU NOME...” (Jo 17.26). Observe novamente o que Ele disse. Ele disse: “O TEU
NOME” e não o meu Nome.
A pergunta que fez Agur em Provérbios 30.4, pode hoje ser respondida com facilidade. A resposta
é: “SENHOR JESUS CRISTO”.
Você poderia dizer: E o Nome “JEOVÁ”, onde fica? Fica na palavra SENHOR, porque o
significado de SENHOR é “JEOVÁ”.
Talvez você, ainda poderia perguntar: E o Espírito Santo? Qual é o seu Nome? A resposta está
em João 14.26 que assim diz: “O Consolador que o Pai enviará em MEU NOME”.
O Espírito Santo veio também no mesmo Nome para cumprir Zacarias 14.9 que assim diz:
“HAVERÁ UM SÓ SENHOR E UM SÓ NOME”.

122. “SANTO, SANTO, SANTO É O SENHOR”

Certa vez, conversando com um Pastor a respeito da Trindade, ele disse-me que os Serafins que
clamavam, “...Santo, Santo, Santo é o Senhor...”, em Isaias 6.3 se referiam as três pessoas da Trindade,
isto é, dizia ele: Santo Pai, Santo Filho, Santo Espírito Santo. Que absurdo! Como estão enganados!
Vamos ler cuidadosamente este verso, e veremos que esta passagem refere a um só Senhor.
Primeiro devemos observar as vírgulas, pois não podemos aumentar e nem diminuir a Palavra de
Deus, e então veremos que entre “Santo e o Senhor” não há vírgula. A pronúncia correta é: Santo,
Santo, Santo é o Senhor dos Exércitos. E não como pronunciam: Santo, Santo, Santo, Santo é o
Senhor dos Exércitos. No texto existem somente duas vírgulas e não Três. Devemos lembrar que
aumentar ou diminuir uma vírgula que seja da Palavra de Deus é adulterá-la, e isto é condenado por Deus.
Quando os Serafins clamavam: “...Santo, Santo, Santo é o Senhor...”, seria como eu dissesse:
Fiel, Fiel, Fiel é Jesus; Santo, Santo, Santo é Jesus; Bom, Bom, Bom é o meu Pastor, etc.
Este verso de Isaías 6.3 não prova a Trindade, ao contrário, prova a Unicidade de Deus. Isaías
não acreditava em três Deuses, mas assim como nós, cria em um só Deus. Vejam alguns versos bíblicos
e tirem as vossas conclusões, (Is 43.10-13; 44.6-8).
Se no Capítulo 6 verso 3 de Isaias, os Serafins estivessem se referindo as três pessoas da
Trindade, não teriam clamado no singular, Santo é O Senhor dos Exércitos, e sim, Santo são os
Senhores. Não teriam clamado, “...A terra está cheia de TUA glória”, pois o pronome TUA se refere a
uma pessoa, assim como SANTO É O SENHOR.
Vamos ler com detalhe esta passagem, e veremos que ali havia somente um Deus acompanhado
dos Serafins. Vamos começar a partir do verso 1. Observem as palavras sublinhadas se elas estão no
singular ou no plural: “No ano em que morreu o Rei Uzias, eu vi O SENHOR, (singular) assentado
sobre UM alto e sublime trono, o SEU (singular) séquito enchia o templo”. No verso 2 e 3, “Os
Serafins estavam acima D’ELE..., (singular) e clamavam uns aos outros dizendo: Santo, Santo, Santo
é O SENHOR (singular) dos Exércitos; a terra está cheia da SUA (singular) glória” No verso 5 diz:
“...Os meus olhos viram O REI O SENHOR... (singular)”. No verso 8 diz: “Depois disto ouvi a VOZ DO
SENHOR (singular) que dizia: A quem enviarei e quem há de ir por nós?...”. Agora aparece a palavra
“nós”. Vamos continuar no verso 11. “Então disse eu: Até quando SENHOR? E Respondeu: Até que
se assole as cidades...”.
Observem que neste mine estudo, sem muitos detalhes, não é preciso ser muito inteligente para
ver que nesta passagem havia somente UM SÓ SENHOR, acompanhado dos Serafins. Essa história de
se ver aqui uma Trindade é um absurdo.

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A Unicidade e o Nome
123. DEUS É UM SER MULTIFORME (Ef 3.10)

O que é multiforme? Multiforme é um ser que tem muitas formas e se apresenta através delas.
Deus por ser multiforme, age manifestando-se de acordo com a realização da obra, ou daquilo que
Ele se propôs a fazer. No caso do ser humano, Deus tinha que assumir as características, ou forma
humana. Mesmo Ele sendo Espírito, Ele tinha que falar como tendo mãos, pés, braços entre outros.
Para que o homem pudesse compreender as coisas de Deus, era necessário que Ele assumisse
as mesmas características do homem, como já dito, porém, isto não quer dizer que Ele seja homem.
Para melhor compreender, vamos dizer que você seja multiforme, assim sendo, você teria poder
de se apresentar de várias formas e de várias maneiras. De repente você precisaria falar com os peixes,
o que você teria que fazer para que os peixes a compreendessem? Você teria que se apresentar aos
peixes na mesma forma e semelhança de peixe, isto é, com as mesmas características, mas você
continuaria sendo você. Assim é Deus, por ser multiforme, para falar com o homem veio em forma de
homem, na semelhança de homem, mas Deus não é homem, porque Ele é Espírito, Imortal, Invisível,
Supremo e Infinito. Deus só é pessoa em Cristo, porque Cristo é a imagem do Deus Invisível, (Cl 1.15).
Deus é como “polifonia” que representa pluralidade de sons. Você sabe quantas qualidades de
sons existem em um teclado? Um teclado produz centenas de sons, mas nunca deixa de ser um teclado.
Assim é Deus, que se apresentou na forma e semelhança de homem, com personalidade de homem, mas
Deus não é homem, Ele é Espírito.
Jó disse que o homem é como um verme (Jó 25.4-6). Isaias diz, que do alto da sua glória, o Senhor
vê os seres humanos como pequenos gafanhotos, e que considera as nações como uma gota d’água e o
pó miúdo das balanças. E ainda diz: “A quem, pois, farei semelhante a mim”? (Is 40.13-25).
Deus com toda sua belíssima estrutura se apresenta ao pequeno ser humano, como ser humano,
falando como tal, porque Ele é multiforme, não porque Ele é homem. Ele é Espírito.

124. “O TESTEMUNHO DE DOIS HOMENS É VERDADEIRO”

Muitos para tentar provar a Trindade usam a passagem de João 8.17-18, em que disse Jesus: “Na
vossa lei está escrito, que o testemunho de dois homens é verdadeiro, e Eu testifico de Mim, e de
Mim testifica também o Pai que me enviou”. Em primeiro lugar devemos observar que Jesus não disse
na nossa lei, Ele disse: “na vossa lei”. Em segundo lugar Jesus disse o testemunho de dois homens, e
Deus não é homem, (Nm 23.19).
Quando Jesus disse: “...De Mim testifica meu Pai”, devemos saber de que maneira o Pai deu
testemunho do Filho. O Pai deu testemunho do Filho através das profecias e das obras realizadas. Ele
mesmo disse: “...O Pai que está em Mim é quem faz as obras”, (Jo 14.10).
Quando Jesus disse que o Pai dava testemunho a seu respeito, Ele não queria dizer que seu Pai
era um homem, ou outra pessoa distinta que estava do seu lado. E nem poderia dizer, pois não havia
ninguém do seu lado. Em segundo, Ele não poderia dizer, porque Deus é Espírito (Jo 4.24).
E por não ver o Pai a quem Jesus se referia, os fariseus perguntaram: “...Onde está o teu Pai?...”,
(Jo 8.19).
A de se convir, que se ali tivesse duas pessoas, por certo não teriam feito esta pergunta? Esta
mesma pergunta muitos irão fazer quando chegarem diante do trono, (Ap 4.2). Ao verem apenas um só
trono no céu, e um só assentado sobre ele assim como os fariseus, decepcionados perguntarão: Onde
está o Deus Pai? E o Deus Espírito Santo, onde está? A resposta será a mesma dada aos fariseus: “Vocês
não conhecem a Mim, porque se conhecessem a Mim, também conheceríeis a meu Pai”, (Jo 8.19).
Talvez ainda respondam: Mas nós queremos ver três tronos, um para cada pessoa da Trindade. Jesus
responderá: “Eu e o Pai somos um”, (Jo 10.30). “Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim,
Primeiro e o Último e fora de Mim não há Deus”. (Is 44.6). E com grande voz dirá: “Eis aqui o
tabernáculo de Deus com os homens” (Ap 21.3).
Talvez não conformados ainda digam: Mas Estêvão viu dois? A resposta será a mesma dada aos
fariseus em João 8.15, “Vós julgais segundo a carne, por isso vos disse que morrereis nos vossos
pecados, porque se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados”, (Jo 8.24).

125. QUATRO HOMENS NA FORNALHA DE FOGO

Muitos tentam provar que o Filho de Deus existiu no passado usando o texto de Daniel 3.25,
quando foram lançados três homens na fornalha de fogo e logo em seguida foram vistos quatro, sendo o
quarto semelhante ao filho dos deuses.

88
A Unicidade e o Nome
Em primeiro lugar devemos observar que o rei Nabucodonosor não disse que estava vendo o Filho
de Deus, ele disse: “...Semelhante ao filho dos deuses”. Observe: “deuses”, com letra minúscula que
se refere aos deuses pagãos e não ao Divino.
O quarto homem que apareceu ao lado de Sadraque, Mesaque e Abednego, era sem dúvida um
anjo enviado por Deus para livrá-los da fornalha de fogo ardente e da fúria do rei, e não a segunda pessoa
da Trindade como dizem.
Diz a Bíblia que, o anjo do Senhor acampa ao redor daqueles que os temem e os livra.
Nabucodonosor não viu o Filho de Deus e nem poderia ver, pois, o Filho de Deus nasceu anos
depois em Belém, (Lc 1.35; 2.15-16).
O rei sabia que aquele quarto homem era um anjo, vejam o verso 28 que diz: “Falou
Nabucodonosor e disse: Bendito seja o Deus de Sadraque, Mesaque e Abednego, que enviou o seu
anjo e livrou os seus servos que confiaram nEle... preferiram entregar seus corpos, para que não
servisse e nem adorassem a outro deus, senão o seu Deus”.
Como pode ver, Nabucodonosor sabia que aquele quarto homem era um anjo.
Nabucodonosor também era Unicista, pois ele acreditava somente em um Deus. Observe que
todas as vezes que ele se referia a Deus, ele usava o singular e não o plural.
Observe com atenção as letras negritas:
• Bendito seja O Deus: Ele não disse os deuses;
• Que enviou: Ele não disse, enviaram;
• Livrou: E não, livraram;
• Confiaram nEle: E não neles;
• O seu Deus: E não os seus deuses;
• No verso 29 disse o rei: “...Não há outro Deus que possa livrar como este”.
O rei Nabucodonosor cria em um só Deus, e disse que aquele quarto homem era um anjo sem
dúvida (verso 28).

126. VISÃO DE DANIEL 7

Muitos tentam provar que a Trindade existe usando a visão de Daniel, que nos fala sobre quatro
animais e uns tronos. Em primeiro lugar devemos lembrar que os animais eram puramente simbólicos. Em
segundo lugar, Daniel estava vendo uma visão, e o que Daniel estava vendo através da visão se referia a
coisas futuras e não presente.
Para tentar provar a Trindade os trinitarianos usam qualquer pretexto. Nesta passagem eles usam
o verso 9, dizendo que foram postos uns tronos no céu, e o ancião de dias se assentou sobre ele. Usam
ainda o verso 13 que fala da aproximação de um como filho do homem dirigindo-se ao ancião de dias.
Gostaríamos de dizer que, não há dificuldade em entender o texto de Daniel, porque a partir do
verso 16, a pedido de Daniel, o próprio Deus deu, e nos dá a interpretação correta a respeito do assunto.
Pergunta-se: Devemos ficar com a interpretação dada por Deus ou com as imaginações trinitarias?
A interpretação dada por Deus é esta: Os quatro animais representam quatro reis que se
levantarão sobre a terra. Leia a partir do verso 17. O filho do homem contemplado por Daniel no verso 13
representava os santos, isto é, a Igreja. O que recebeu o filho do homem do ancião de dias descrito no
verso 14, por ventura não foi o mesmo reservado para os santos descritos no verso 18,22 e 27? Leia com
atenção e tire as vossas conclusões.
Daniel ainda teve o desejo de saber a respeito do quarto animal, vejam no verso 19. Este foi
revelado no verso 23. Não há nenhum mistério na visão de Daniel, pois até o verso 14 temos a visão, e a
partir do verso 17, temos a interpretação dada pelo próprio Deus. O que passar disto é imaginação ou
interpretação de homens que tentam provar algo que não existe na Bíblia.
E mais, se nesta passagem aparece somente dois, como provar a existência de três? Onde estava
o Deus Espírito Santo?

127. APOCALIPSE 5.7

Em Apocalipse 5.7 encontramos um texto muito polêmico e usado pelos trinos no sentido de dar
margem a suas teorias. Devido a isto, vamos juntos examiná-los. Em primeiro lugar é bom lembrar que
não se pode tomar apenas um verso como base para dar margem a teorias particulares. É preciso
examinar texto e contexto para se chegar a uma conclusão lógica. E para que se chegue a uma conclusão
lógica do verso em questão, é preciso tomar por base versos do Capítulo 4 e 5, pois estes fazem parte do
estudo concernente ao assunto.
Assim sendo, devemos lembrar que todas as vezes que a Bíblia se refere ao Divino aparece
somente um trono no céu (Ap 4.2). Se há três pessoas Divinas na divindade, por que a Bíblia não apresenta
três tronos? Isto é, um para cada pessoa da Trindade? Vejam Apocalipse 4.2 que diz: “...Há um só trono

89
A Unicidade e o Nome
e um assentado sobre ele”. Por que neste Capítulo foram postos somente 25 tronos? Se houvesse mais
duas pessoas Divinas teria que ter 27, isto é, um para cada pessoa da Trindade.
A desculpa dos trinitarianos é o verso 6 e 7 do Capítulo 5, onde aparece o Cordeiro tomando o
livro da destra daquEle que estava assentado no trono.
Em primeiro lugar, para não se cometer erros na interpretação do texto, é preciso prestar atenção de onde
surgiu o Cordeiro. Vejam o verso 6 do Capítulo 5, e observem que Ele surgiu (saiu) do MEIO do trono.
Isto é, saiu daquEle único trono que estava ali presente, concordando com Apocalipse 4.2. Ele não surgiu
de um segundo ou terceiro trono.
Em segundo, é preciso saber quem era o que saiu do meio do trono? Ele era o Leão da tribo de
Judá, a Raiz de Davi, (Ap 5.5). Por ventura este não é Jesus? Quem estava assentado e saiu do meio do
trono era sem dúvida o Senhor Jesus. Confira o verso 8 do Capítulo 4 que diz: “...Santo, Santo, Santo é
o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquEle que Era e que É e que Há de vir”. Porventura este não é o
Senhor Jesus? Não é este o Cordeiro? Não foi este que surgiu do meio do trono descrito no Capítulo 5
verso 6? Para se saber quem é este, compare Apocalipse 4.8 com Isaias 6.3 e veja que, o que saiu do
meio do trono era o Senhor dos Exércitos (o Senhor Jeová). Não é porque a Bíblia fala de Deus e o
Cordeiro, que os faz dois Deuses.
Se João viu Deus e o Cordeiro em sua visão distintamente, o verso 6 e 7 de Apocalipse deveriam
apresentar dois tronos, sendo um para Deus e outro para o Cordeiro. No entanto eles apresentam somente
um.
João não poderia ter visto um Deus distinto do Cordeiro por dois motivos. Primeiro: Deus nunca
foi, e nem será visto por ninguém, nem mesmo na eternidade. Deus somente será visto através do Cordeiro
(o Corpo Glorificado do Filho). Segundo: João não poderia ter visto um Deus sentado no trono e outro se
dirigindo a sua destra para tomar o livro e abri-lo, por haver ali somente um trono.
Se havia ali somente um trono, e o Cordeiro saiu do meio dele, como se explica, Ele sair do meio
deste trono e outro permanecer ali sentado? Não é isso estranho? Será que havia dois Deuses sentados
no mesmo trono? Pense nisto.

128. TORRE DE BABEL

Os trinitarianos usam com freqüência esta passagem dizendo que a Trindade ali estava presente,
baseando-se no Capítulo 11 verso 7 de Gênesis onde diz: “Eia, desçamos, e confundamos ali a sua
língua, para que não entenda um a língua do outro”.
Se examinarmos seriamente esta passagem, veremos que ali havia somente um Senhor, e é o
que vamos fazer.
Acredito que seja do conhecimento de todos os estudiosos da Bíblia, que muitas coisas que
aconteceram no passado eram figurativas ou alegóricas.
Creio não ser preciso citar aqui muitos exemplos para isto provar, pois, são inúmeros os exemplos
deixados na Palavra de Deus, e com certeza, na construção da torre de Babel não fora diferente. Aquela
obra era sombra do que havia de acontecer futuramente. E, centenas de anos depois, ela se cumpriu
literalmente no dia de Pentecostes.
Exemplos:
• A torre de Babel era figura dos religiosos que se diziam poderosos, doutores e entendidos na época
de Jesus.
• As confusões das línguas se cumpriram literalmente cinqüenta dias após a ascensão de Jesus, quando
foi derramado o Espírito Santo no dia de Pentecostes, (At 2.6-12).

Agora vamos ver quantos SENHORES (DEUSES) haviam no texto mencionado?


Observem as palavras em negritas e verás que todas estão no singular, onde aparece somente
um só Senhor e não três como dizem. (Gn 11.5-9). Vejam: “Então DESCEU O SENHOR (singular), para
VER (singular). No verso 6 diz: E DISSE: (singular). O verso 8 diz assim: Assim O SENHOR os
ESPALHOU dali (singular). Verso 9: Ali CONFUNDIU O SENHOR (singular), e dali os ESPALHOU O
SENHOR (singular).
Pergunta-se: Onde está nestes versos a Trindade? Onde estão os três Deuses?
O verso 7 sem dúvida se referia aos anjos, pois, eles foram criados para obedecerem às ordens
do Senhor (Sl 103.20).
Em nenhum lugar dentro desta passagem encontramos um só verso dizendo que “desçamos, e
confundamos” se referem a três Deuses. Será que apenas por estar este verso escrito na forma de plural,
é suficiente para dizer que eles se referiam três Deuses? Pense nisto! E nem tampouco ele diz ser dois
anjos e um Deus, como na passagem em que Deus visitou Abraão. O Senhor apenas disse “desçamos”.
Ali tanto poderia ter apenas dois, três, ou até mesmo milhares de anjos.

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A Unicidade e o Nome
129. O PAI DO FILHO, OU O FILHO DO PAI?

“A graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai,
serão convosco em verdade e amor”! (2º Jo 3).
Este verso tem sido muitas vezes usado pelos trinos no sentido de tentarem provar que o Pai é
“distinto” do Filho, e com isto desfazer a crença Unicista.
Para nós Unicistas, a explicação deste verso é muito simples, difícil será para os trinitarianos
responder tal versículo, com as seguintes perguntas:
• Se o Filho é um Deus “distinto” do Pai, sendo Ele Divino, não estariam confessando que Jesus veio
em Espírito? Devemos lembrar que, todo aquele que confessar que Jesus veio em Espírito é anticristo,
pois Ele veio em carne.
• O verso fala do Pai e fala do Filho. Qual a posição do Espírito Santo neste verso? Onde Ele aparece?
Sendo uma das pessoas importante da Trindade, não deveria ser mencionado?
A explicação deste verso para nós é muito simples: O Pai é a Natureza Divina. O Filho é a Natureza
humana que foi gerada no ventre de Maria. A Natureza Divina fundiu-se com a Natureza humana tornando-
se uma só pessoa. Foi por isso que Jesus disse: “Quem vê a Mim, vê o Pai, Quem vê a Mim, vê aquEle
que me enviou, Eu e o Pai somos UM”.
Para nós os Unicistas não há nenhuma dificuldade para interpretar este verso e outros similares,
porque as duas Naturezas respondem a qualquer pergunta.
Nós não cremos e nem pregamos que o Pai é o Filho. Cremos sim, que o Pai está no Filho. Cremos
que o Verbo (Deus) manifestou-se naquela carne tornando-se uma só pessoa.
Vamos ler o verso com muito cuidado e dar a interpretação correta dentro do mesmo. Veja: “A
graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai (Natureza Divina) e de Jesus Cristo, (Natureza
humana) - o Filho (Natureza humana) do Pai, (Natureza Divina) serão convosco em verdade e amor”!
(2º Jo 3).
Não há nenhuma dificuldade para os Unicistas entender este verso, porque os Unicistas crêem na
dupla Natureza. A dupla Natureza responde a qualquer pergunta. Difícil são para os trinos decifrarem este
verso, com as perguntas feitas acima.

130. HÁ SOMENTE DUAS IGREJAS

Existem dentro do cristianismo milhares de Igrejas com diversos nomes registrados em Cartórios,
mas na realidade há apenas duas Igrejas, uma UNICISTA e outra trinitariana.
A Igreja Unicista tem como fundador o Senhor Jesus Cristo, sendo esta inaugurada no dia de
Pentecostes com cerca de três mil pessoas batizadas em seu Nome, (At 2.37-41). Esta Igreja também é
sabedora e crê na existência de um Único Deus, (Ef 4.6).
A trinitariana foi fundada por 318 homens, entre eles Padres, Bispos e Generais, numa mistura
do Paganismo e Judaísmo. Isto aconteceu no Concílio em Nicéia no ano 325 d.C. Foi nesta data que
implantaram a doutrina chamada “Trindade”, e passaram a batizar usando os títulos: Pai, Filho e Espírito
Santo, baseando-se em Mateus 28.19. Até aquela data nunca se tinha feito nada em nome da Trindade,
e os batismos eram realizados em Nome de Jesus. Esta Igreja surgiu para ser oposição a Igreja de Cristo
que foi inaugurada em Atos 2.37-41.
Formaram a doutrina da Trindade e a transformaram em leis, sujeito a direito e deveres, onde
todas as religiões eram obrigadas a professar esta doutrina. Vejam o que quer dizer “Trindade” nos
Dicionários: Trindade é: divindade tríplice nas religiões pagãs, toque de ave-maria, designada por
uma ordem religiosa. Se esta doutrina foi designada por uma ordem religiosa, ela não é bíblica,
concorda?
Os fundadores da Trindade fazem com que dela sejam filhas todas as demais Igrejas que
professam tal doutrina, cumprindo-se Apocalipses 18.3 que diz: “Porque todas as nações (Igrejas)
beberam do vinho da ira da sua prostituição, e os reis da terra (pastores) se prostituíram com ela...”.
Porém, os que são de Deus ouvem a sua voz: “...Sai dela povo meu, para que não incorras nas suas
pragas...”, (v.4).
De Gêneses ao Apocalipse a Bíblia diz que há um só Deus e não três como afirmam os trinos.
Vejam: “Não terás outros Deuses diante de mim...”, (Ex 20 3), “...Eu Sou o Primeiro e o último, e fora
de Mim não há Deus...”, (Is 44.6), “...Eu Sou o Senhor e não há outro”, (Is 45.5). “...Fora de Mim não
há outro, desde o nascente do sol e do poente”, (Is 45.6). “Vede agora que Eu, Eu Sou e mais
nenhum Deus há comigo; Eu mato e faço viver, Eu firo e Eu saro; e ninguém há que escape da
minha mão”, (Dt 32.39).
Pergunta-se: Qual seria as explicações dos trinos para os versos mencionados?
É bom saber que nem Deus conhece outro Deus. Então, como podem os trinos conhecer três?
Será que eles conhecem mais do que o próprio Deus? Veja: “Não vos assombreis, nem temais;
porventura desde então não vo-lo fiz ouvir? Porque vós sois as minhas testemunhas. Há outro

91
A Unicidade e o Nome
Deus além de Mim? Não, não há outra Rocha (Deus) que Eu conheça”, (Is 44.8). Pense nisto! Volto a
perguntar: Se Deus não conhece outro Deus, como podem os trinos conhecer? Será que eles são mais
sábios do que o próprio Deus?
A teoria de três pessoas distintas, serem ao mesmo tempo uma, é muito confusa, pois,
“distinta”, é coisa separada, outra questão. Três coisas separadas não podem ser uma ao mesmo tempo,
de forma alguma. Para nós Unicistas há um só Deus, e crer em um só Deus é mandamento, vejam: “...O
Senhor nosso Deus é o Único Senhor”, (Dt 6.4). Disse Jesus: “Este é o primeiro MANDAMENTO de
todos a ser guardado”, (Mc 12.29-32).

131. “DISSE O SENHOR AO MEU SENHOR” (Sl 110.1)

Este versículo tem gerado muitas polêmicas, pois os trinos tentam mostrar dois Senhores nas
palavras de Davi escritas neste Salmo, vejam: “Disse o Senhor ao meu Senhor, assenta-te a minha
mão direita até que ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés”, (Sl 110.1).
Este verso não apresenta dois Senhores e nem poderia, pois, a Bíblia diz que há um só Senhor,
(Ef 4.4-6).
Vejam o que diz a Bíblia DEVOCIONAL DE ESTUDO em seu rodapé a respeito do Salmo
mencionado: “Para demonstrar que o Messias não seria apenas um líder militar, como muitos
Judeus esperavam. Aqui, Davi se refere ao Rei por vir (o descendente de Davi) como, “meu Senhor”.
Se o Messias não fosse simplesmente seu descendente humano, Davi não se dirigia a Ele com
tanto respeito”.
Nós Unicistas, temos a certeza de que Davi se referia ao Senhor em sua Natureza Divina, como
Jeová, agindo no Velho Testamento, e profeticamente se referia ao mesmo Senhor depois de humanizado
no Novo Testamento. A Bíblia não deixa nenhuma dúvida a respeito desta verdade. Podemos comprovar
isto em uma interrogação do Senhor Jesus, feita aos fariseus em Mateus 22.41-45, em Marcos 12.35-37
e em Lucas 20.41-44. Para melhor entender estas passagens é preciso conhecer as duas Natureza de
Cristo. Se você as conhece fica fácil entendê-las. Davi descreve primeiramente o Senhor em sua Natureza
Divina, e em seguida fala profeticamente sobre a manifestação humana (o Senhor).
Os trinos ainda questionam sobre “mão direita”. Todos nós sabemos que mão direita se refere à
Destra, Poder, Glória, etc. Nunca se pode esquecer, que Deus é um ser Multiforme, e como tal, para
podermos compreendê-lo, era necessário que Ele falasse como tendo lado direito, mãos, pés, etc. Mas
devemos nos lembrar que Deus não é homem, Deus é Espírito.
Creio não ser preciso falar mais sobre este assunto, pois está claro, Davi se referia ao Senhor em
sua Natureza Divina e em sua Natureza humana em tempos futuros.

132. MEU PAI QUE ESTÁ NOS CÉUS (Lc 11.2)

Esta frase tem sido muitas vezes usada para tentar confundir a mente dos Unicistas menos
esclarecidos. Para nós, não há nenhuma dificuldade em compreendê-la. Talvez fosse, se Jesus não fosse
Onisciente, Onipotente e Onipresente.
Com estes atributos fica fácil compreender que Jesus podia estar em qualquer lugar ao mesmo
tempo, independentemente de estar ou não em seu Corpo físico.
Quando falava de si, falava como Filho de Davi em sua Natureza humana. Jesus como Filho em
sua Natureza humana estava na terra, mas, como Deus o Pai, estava no céu e em todos os lugares ao
mesmo tempo. (Jo 3.13).
Vejam estes exemplos:
Jesus com seu Corpo físico, como Filho do homem, estava longe da residência de Lázaro, mas
em sua Natureza Divina como Pai, estava presente, (Jo 11.7-17). Disse Jesus: “Onde estiverem dois ou
três reunidos em meu Nome, aí Eu estou no meio deles”, (Mt 18.20). Jesus ainda disse em Mateus
28.20, “Eu estarei convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Em João 3.13 diz:
“Ninguém subiu ao céu a não ser o que do céu desceu, o Filho do homem que está nos céus”.
Observem: Jesus estava na terra e nos céus ao mesmo tempo.
Será preciso dizer algo mais para poder provar que Jesus pode estar em todos os lugares ao
mesmo tempo? Creio que não. Jesus é o Pai da Eternidade (Is 9.6).

133. “JESUS CRISTO É O VERDADEIRO DEUS E A VIDA ETERNA” (1º Jo 5.20)

Neste verso, João declara de uma maneira muito clara a sua maneira de crer e o que ele pensava
a respeito de Jesus. E sem nenhuma dúvida diz: “...Jesus Cristo é o Verdadeiro Deus e a vida eterna”.

92
A Unicidade e o Nome
E bom notar que João não disse que Jesus era um dos Verdadeiros Deuses. Ele disse: “Jesus
Cristo é o Verdadeiro Deus”. Se houvesse mais de um Deus João teria usado o plural, “um dos
Verdadeiros Deuses”, mas como ele sabia e cria em um só Deus, ele usou o pronome no singular “...O
Verdadeiro Deus”.
O que João queria dizer com “O Filho de Deus é vindo?” Queriam dizer, que todas as profecias
relacionadas ao Filho prometido, nascido de mulher, nascido sob a lei, havia se cumprido, (Gl 4.4).
Com o cumprimento das profecias, João pode ver em Jesus, o Verdadeiro Deus, porque Jesus é
a imagem do Deus Invisível, (Cl 1.15), e Deus só poderia ser visto em Jesus.
Se houver mais de um Deus, com toda certeza podemos afirmar: “O Verdadeiro é Jesus”, porque
assim João disse.

134. ONDE ESTÁ A DIFERENÇA ENTRE OS TRINOS E OS UNICISTAS?

OS TRINOS:
• Expulsão demônios;
• Realizam curas;
• Falam em línguas estranhas, dizendo-se serem batizados com Espírito Santo;
• O credo é o mesmo;
• Batizam na TRINDADE “EM NOME DO PAI, DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO”;
• Os títulos PAI, FILHO, ESPÍRITO SANTO SÃO USADOS EM ORAÇÕES;
• Creem em TRÊS DEUSES NA DIVINDADE.

Será que há diferença?

O Diabo desde o princípio vem trabalhando no sentido de igualar a maneira de crer. Faz isto para
confundir o ser humano e conseguir seus intentos, que é arrastar a Igreja para as trevas. Pelo que estamos
vendo, infelizmente ele está conseguindo o que quer.

OS UNICISTAS:
• Os Unicistas crêem em um só Deus. As outras em três;
• Os Unicistas fazem tudo em Nome de Um Deus. As outras em nome de três;
• Os Unicistas batizam em Nome de Jesus. As outras na Trindade;
• Os Unicistas sabem o Nome do Deus que servem. As outras não descobriram ainda qual é o nome de
cada um de seus Deuses;
• Os Unicistas cumprem o que Paulo disse em Colossenses 3.17, pois fazem tudo em Nome de Jesus.
Já as outras Religiões não, pois no Batismo eles negam o Nome de Jesus, batizando na Trindade.

O que faz a diferença (divisão) entre as religiões e os Unicistas é sem dúvida o Nome “JESUS”.
Vejam o que disse Jesus: “Sereis odiados de todas as gentes (religiões) por causa de meu
NOME”, (Mt 24.9).
Jesus não disse que a sua Igreja seria odiada por falar línguas estranhas, por expulsar demônios,
por curar enfermos, etc. Ele disse: “Sereis odiados por casa do MEU NOME”.
Ninguém será odiado por efetuar milagres, pois todas as religiões o fazem, até mesmo os
feiticeiros. Realizar milagres nem sempre significa a presença de Deus. É bom lembrar que muitos naquele
dia chegarão diante d’Ele (Jesus) dizendo: “Nós profetizamos em teu Nome, realizamos curas,
expulsamos demônios, etc. Jesus lhes dirá: Apartai-vos de mim, Eu não vos conheço”, (Mt 7.21-
23).

O Nome “JESUS”, é que faz a diferença (divisão) entre a Igreja que nasceu no dia de Pentecostes
e a que nasceu no Concílio de Nicéia no ano 325 d.C. O Nome “JESUS” é que faz a diferença entre os
trinos e os Unicistas. O Nome “JESUS”, é como a linha central que divide um campo de futebol, de um
lado estão os Unicistas, do outro estão os trinitarianos.
Os trinitarianos dizem que amam o Nome de Jesus e que o adoram. Será? Se o amam, por que
odeiam tanto os Unicistas? Por que dizem que o batismo em Nome de Jesus é do demônio? Se realmente
os trinitários amassem o Nome de Jesus, com certeza também amariam e respeitavam os Unicistas, pois
os Unicistas fazem tudo neste Nome.
Chamar os Unicista de demoníacos é incluir como demoníaca a Igreja que nasceu no dia de
Pentecostes, pois eles assim como os Unicistas, faziam tudo em Nome de Jesus.
Para os que assim dizem, deixo um aviso, “CUIDADO”.

93
A Unicidade e o Nome
135. POR QUE JESUS OROU?

Muitas vezes eu ouvi esta pergunta: Por que Jesus orou?


Jesus orou por dois motivos, primeiro porque era carne, pois Ele veio em carne, (1º Jo 4.2-3),
assim sendo, Ele era suficientemente humano para sentir necessidade de orar. Ele era tão humano que
sentiu fome, sede, cansaço e sono, como qualquer ser humano. Foi por isso que Jesus orou, porque Ele
era humano.
Em segundo lugar porque Ele é nosso Pai, Ele é Pai da eternidade, e como tal tinha que nos dar
o exemplo. Se Jesus sendo nosso Pai vivesse uma vida sem oração, também poderíamos viver sem
oração.
Jesus como homem (Filho) orou, mas como Deus (Pai) responde as orações, (Jo 14.13-14; 16.26).
Para nós Unicistas, não há nenhuma dificuldade em responder a esta pergunta, pois as duas
Naturezas, humana e Divina, respondem a qualquer pergunta. Difícil é para os trinos responder tal
pergunta, pois, como se explica? Um Deus Divino orando a outro Deus Divino, e o Espírito Santo, como o
terceiro Deus Divino, fazendo intercessão.
Pode um Deus orar a outro Deus sem perder a sua divindade? E mais, quando o Filho orava, a
que Pai Ele se dirigia? A primeira ou a terceira pessoa da Trindade? Visto que para aos trinos o Pai é a
primeira pessoa da Trindade, porém, em Mateus 1.18 diz que Maria achou-se concebida pelo Espírito
Santo, e no verso 20 diz que o que foi gerado em Maria, era obra do Espírito Santo. Como se explica? A
que Pai o Filho se dirigia quando orava?

136. POR ISSO DEUS, O TEU DEUS (Hebreus 1.9)

Versos como este é usado para tentar fortalecer a teoria da existência de três Deuses na
divindade. Porém, o escritor aos Hebreus faz referências ao Salmo 45 para honrar o Cordeiro por sua
missão cumprida. Para compreender o que queria o escritor dizer neste verso, é preciso incluir texto e o
contexto de todo Capítulo. Logo no primeiro verso, podemos notar que este Capítulo se refere a dois
períodos. Refere-se à velha e nova aliança, pois assim diz: “Havendo Deus falado antigamente pelos
profetas, falou-nos nos últimos dias pelo Filho”, (v. 1).
A chave para se compreender o verso 9 está no verso 6, onde diz o Senhor: “E, novamente, ao
introduzir o primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus O adorem”. Eis aí a chave do
mistério. O escritor aos hebreus deixa aqui claro a forma de ser Deus adorado quando se cumprir todas
as coisas. Ele se refere, como será Deus adorado após reinado do Filho. Após o reinado do Filho, o Deus
Invisível, Espírito continuará sendo Invisível, porém, sendo visto através de sua casa, seu templo que a o
Corpo Glorificado de Cristo. Este texto não se refere a dois Deuses, Ele é comparável ao que disse Davi
no Salmo 110.1, veja: “DISSE O SENHOR AO MEU SENHOR, assenta-te a minha mão direita até que
ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés.”
O Filho ser adorado pelos anjos é a chave para compreensão. A única maneira de se ver o
Deus Invisível após a ascensão, não somente os anjos, mais todos os seus fiéis, será através do Corpo
Glorificado de Cristo. É bom que se saiba que nada pode receber adoração sem que este seja reconhecido
como Deus.
Pode-se gostar de arroz, feijão, farinha, da esposa, dos filhos etc., mas, só se pode adorar algo
que seja reconhecido como Deus.
Se lermos o verso 9 fora do espírito, veremos dois Deuses nesta passagem, porém, se lermos
este no espírito, saberemos de que forma Deus será adorado após ascensão. Não só os anjos O adorarão
no Corpo Glorificado de Jesus, mas todos os salvos.
O Filho não será adorado fora do Deus Invisível, e nem o Deus Invisível será adorado fora do
Filho. O Filho não será adorado como pessoa distinta de Deus, Ele será adorado no próprio Deus e Deus
será adorado nEle. Cumprisse-a João 13.32 que diz: “...Deus glorificará o Filho em si mesmo...E Deus
será glorificado nEle”. Deus está e estará para sempre no Corpo Glorificado do Filho.
Em Apocalipses 21.3 diz: “...Agora o tabernáculo de Deus está com os homens. Deus habitará
com eles, e eles serão o seu povo, e o próprio Deus estará com eles, e será o seu Deus”.
Se Deus estivesse se referindo a um Deus distinto d’Ele, no Capítulo 1 verso 9 de Hebreus, com
certeza este verso em Apocalipse e muitos outros semelhantes, perderiam todo o sentido, ou estariam
escritos de formas diferentes.
Em Apocalipse 21.23 diz: “A cidade não necessita de Sol e nem de Lua, para que nela
resplandeçam, pois, a glória de Deus a alumia, e o Cordeiro é a sua lâmpada”.
Como se pode ver, toda Glória de Deus se refletirá no Filho (Cordeiro). Cumprira-se o que está
escrito no Capítulo 1 verso 3 de Hebreus que diz: “Ele é o resplendor de sua glória e a expressa
imagem de sua pessoa.”. Toda glória de Deus se reflete e se refletirá através do Corpo Glorificado de
Jesus, como já dito. Paulo deixou isto claro em sua carta aos Colossenses 3.15 dizendo: “O qual (Jesus)
é a imagem do Deus Invisível...”

94
A Unicidade e o Nome
Então, qual é a explicação do verso 9 do Capítulo 1 de Hebreus, o verso em questão? Resposta:
O Deus referido por Deus no verso 9, se refere ao Corpo Glorificado de Jesus, que é a eterna morada do
Deus Altíssimo que é um Espírito Invisível. Por isso Ele disse no versículo 8: “Do Filho diz: Ó Deus, O
teu trono subsiste para sempre...”. Deus chamou o Corpo Glorificado do Filho de Deus, porque Ele
(Deus) seria Adorado para todo sempre através daquele Corpo. O Deus Invisível, nunca foi e nunca será
visto fora do Corpo de Jesus, cujo Corpo é a sua Casa.
Deus não poderia falar de outro Deus no verso 9, porque Ele mesmo disse: “Não há outro Deus
além de Mim”, (Is 45.5-6). “Não há outra Rocha (Deus) que Eu conheça”, (Is 44.8).
E ainda, não podemos nos esquecer de que, o papel de Deus exercido como Filho tem fim. Veja
no verso 13, do Capítulo 1 de Hebreus que diz: “...Até que ponha os inimigos por debaixo de seus
pés”.
É bom não se esquecer que, “até que”, “até quando”, “até ali”, “até lá”, “até chegar” etc.,
indicam ponto final. Assim sendo, tudo relacionado à missão do Filho durará somente até se cumprir o,
até que ponha os seus inimigos por debaixo de seus pés. Exceto no que diz respeito ao Corpo
Glorificado de Jesus, que é a eterna morada do Deus Altíssimo.
No Antigo Testamento, o Deus Invisível se manifestava de várias formas por ser multiforme.
Apareceu nas Nuvens, no Fogo da Sarça Ardente, na Arca, e constantemente se manifestava através de
um anjo especial para falar com os outros anjos e com os profetas.
No Antigo Testamento, Deus não tinha uma casa, ou um corpo para se manifestar, por isso Ele se
manifestava de várias formas. Porém, No Novo, Ele criou uma casa para si. Esta Casa é Corpo do Filho
(Cordeiro), que é o tabernáculo eterno d’Ele fazer morada.

Conclusão:
Os anjos, assim como todos nós, O veremos exatamente como Ele é. Tu sabes como Ele é?
Sabes como O veremos? Ele é, e o veremos no Corpo Glorificado de Jesus.
Quando se cumprir o “Até que ponha os inimigos por debaixo dos pés”, este será adorado
definitivamente pelos anjos, assim como por todos nós, para todo sempre. Ele será o nosso Deus, e nós
seremos seus filhos, (Ap 21.3).

137. OUTRA VEZ INTRODUZ O PRIMOGÊNITO NO MUNDO (Hb 1.6)

Esta frase tem sido usada pelos defensores da Trindade no sentido de dar margens as suas
teorias. Muitos deles afirmam que houve um mundo anterior a este, e que neste mundo o Filho já existia.
Porém, em primeiro lugar, se Deus tinha um Filho gerado de si em outro mundo anterior a este em
que vivemos, ou no Velho Testamento, com certeza não teríamos dificuldade em localizá-lo no Antigo
Testamento, concorda?
Em segundo: Se for assim, por que Ele não se manifestava e falava através desse suposto Filho?
O escritor aos Hebreus no verso 1° esclarece tudo a respeito de forma clara, ele diz que Deus
falou antigamente pelos profetas, e nos últimos dias pelo Filho, o que passar disto é imaginação humana.
E mais, mesmo que Deus tenha tido um Filho em algum mundo anterior a este, não muda nada a crença
Unicista, porque mesmo que isto fosse verdade, este Filho teve fim por ter começo, pois, o termo “Filho”
pressupõe começo e fim. Tudo que tem começo tem fim. Tudo que tem começo, não é eterno. Para que
o Filho fosse um Deus distinto do Pai, Ele não poderia ter começo, nem mesmo em um suposto mundo
anterior a este. Criação e eternidade são contraditórias.

138. O TRONO DE DEUS E O CORDEIRO

De acordo com a teoria daqueles que defendem a existência de três pessoas na divindade, há no
céu três tronos, um para o Deus Pai, outro para o Deus Filho, e outro para o Deus Espírito Santo. Será
que isso é verdade? Vamos ver o que diz a Bíblia. Em Apocalipse 4.2 assim diz: “E logo fui arrebatado
em Espírito, e eis que UM TRONO estava posto no céu, E UM ASSENTADO SOBRE O ELE”.
Não é porque em Apocalipse 22.3, fala sobre o trono de Deus e do Cordeiro, que os fazem pessoas
distintas. Isto não quer dizer que Deus é um e o Cordeiro é outro.
O Cordeiro é à casa do Deus Invisível fazer morada. O Deus Invisível só será visto através do
Cordeiro (O Corpo Glorificado de Cristo). Paulo em sua carta a Timóteo afirma que ninguém viu a Deus e
nem pode ver (1º Tm 6.16). O Cordeiro é o tabernáculo onde habita o Deus Espírito, o Deus Invisível (Ap
21.3. No tabernáculo (Cordeiro) encontra-se fundido o Deus Invisível.
Mesmo que, se a Bíblia apresentasse um trono para Deus e outro para o Cordeiro, de forma
distinta, esta referência não daria margem para se provar uma Trindade de pessoas Divinas, pois, se ela
apresenta apenas um trono para Deus e outro para Cordeiro, a de se perguntar: Onde se encontra o trono
do Deus Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade?

95
A Unicidade e o Nome
A verdade é que, Deus nunca foi e nem será visto por ninguém. Paulo em sua carta a Timóteo
deixou isto bem claro (1º Tm 6.16). Foi por isso que João viu apenas um trono no céu (Ap 4.2) e um
assentado sobre ele. Deus é Poder, é Espírito, é o Verbo que é a Natureza Divina, que se fundiu com a
Natureza humana, tornando-se carne (Jo 1.1,14), em uma só pessoa, formando um só Corpo (Ef 4.4), isto
é, o Cordeiro. Em Colossenses 2.9, Paulo diz que nEle habita corporalmente, toda a plenitude da
divindade. Isto é, nEle (Cordeiro). Em João 12.45 disse Jesus: “...Quem vê a Mim (Cordeiro), vê aquEle
que me enviou” (o Deus Invisível).
Como podemos ver, só há uma maneira de se ver a Deus, que é através de seu Filho, (o Cordeiro).
Em Apocalipse 21.22-23, diz que o templo é o Senhor e o Cordeiro é a lâmpada. A cidade não necessita
de sol, nem de lua, porque a glória de Deus a alumia. A glória de Deus reflete através do Cordeiro.
Devemos lembrar que a Natureza humana (Cordeiro), com a Natureza Divina (Deus) se torna em
um só corpo. Foi por isso que disse Jesus: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). Foi por isso que João viu
apenas um só trono no céu e um assentado sobre ele (Ap 4.2).
Se houvesse Trindade, João em sua visão teria visto três tronos no céu em Apocalipse 4.2 e não
apenas um.

139. BENÇÃO APOSTÓLICA

Dentro da benção apostólica descrita em 2° Coríntios 13.13, (de acordo com a teoria trinitária)
existem três Deuses. Porém, para que isto seja provado surgem algumas questões a serem respondidas:

1° Por que em, cerca de treze cartas escritas por Paulo, somente em uma delas ele menciona “a Graça
do Senhor Jesus Cristo, o Amor de Deus e a Comunhão do Espírito”, sendo que as demais ele apenas
menciona, “a Graça do Senhor Jesus Cristo”, excluindo o Amor de Deus e a Comunhão do Espírito
Santo? Confira e leia os textos a seguir: (Rm 16.20,24; 1° Co 16.23-24; Gl 6.16; Ef 6.23-34; Fl 4.23; Cl
4.18; 1° Ts 5.28; 2° Ts 3.18; 1° Tm 6.21; 2° Tm 4.22; Tt 3.15; Fm 25.
A Benção não deveria ser uniforme?

2° Por que na benção apostólica, na primeira carta enviada por Paulo a Coríntios, no Capítulo 16 verso
24, ele ao invés de priorizar o Amor de Deus, ele prioriza o seu amor, pois assim ele diz: “A Graça do
Senhor Jesus Cristo, e O MEU AMOR sejam com todos”. Nesta passagem ele exclui o Amor de Deus,
e põe a seu e ainda exclui a Comunhão do Espírito Santo. Não é isto um tanto estranho?

3° Por que sendo a primeira pessoa da Trindade (o Pai) a mais importante, isto de acordo com a teoria
trinitária, não somente em 2° Coríntios 13.13, mais em todos os demais textos referentes a benção
apostólica, Paulo coloca Jesus (o Filho) em primeiro lugar, dizendo: “A graça do Senhor Jesus Cristo”
não seria isto incoerente?

4° Por que na primeira carta enviada a Coríntios, ele menciona a benção apostólica de forma diferente em
relação à segunda? Não deveria ser da mesma forma?

5° O texto de 2° Coríntios, (de acordo com os teólogos) não serve de base para se formar, e nem defender
esta ou aquela doutrina, em virtude deste texto se encontrar totalmente isolado. Para que um texto tenha
suporte doutrinário, são necessários três, ou no mínimo, dois versos.
Em qualquer situação, sejam ela escrita ou testemunhal, é preciso de três, ou no mínimo dois. Isto faz
parte da Lei. Veja o que disse Jesus: “Na vossa lei está escrito, que o testemunho de dois homens é
verdadeiro”. Ainda em Mateus 18.16 Ele disse: “...Pela boca de duas ou três testemunhas, toda
palavra seja confirmada”.
Diante de qualquer questão em juízo, o Juiz logo de início exige duas ou três testemunhas. Nesse caso, o
texto do 2° Coríntios em questão, apesar de muito bonito, não serve de base para defender este ou aquele
ponto doutrinário. O mesmo acontece com Mateus 28.19. Mateus 28.19, considerando as palavras Pai,
Filho e Espírito Santo, como sendo original, o que não é o caso, é um texto totalmente isolado.

6° De acordo com a teoria trinitária, Elohim se refere à pluralidade de Deus, ou seja, à Trindade. Porém,
se realmente for assim, dentro da benção apostólica, descrita em 2° Coríntios, existem cinco Deuses e
não apenas três.
Observe os escritos nos originais hebraicos: “A Graça de Yeshua HaMashiach, o Amor de Elohim, e a
Comunhão de Ruach HaKodesh, seja com todos. Amém!”.
Vamos fazer as contas? Yeshua HaMashiach, 1 (um) Deus. Elhoin mais (3) três, (por se referir à
Trindade, de acordo com a teoria trina). Ruach HaKodesh, mais 1, (um). Soma total: 1+3+1=5.
A de se convir que cinco Deuses dentro da divindade é um tanto demais e ante-bíblico, não é mesmo?
Principalmente depois de o Senhor ter dito: “Eu Sou o Senhor, e não há outro; fora de Mim, não há
Deus...” (Is 45.5-6). “...Não há outra Rocha (Deus) que Eu conheça” (Is 44.8). “Eu Sou o Alfa e o

96
A Unicidade e o Nome
Ômega, o Princípio e o Fim, o que Era, e o que É, o que há de Vir o Todo-Poderoso (Ap 1.8). “O
primeiro mandamento a ser guardado é crer que Ele é Único (Mc 12.28), entre outros.

7° Se Paulo na benção apostólica em 2° Coríntios se referiu a três Deuses, seus escritos caem em
descrédito, em virtude dele pregar um Único Deus, veja:
• “Tendo conhecido a Deus (Jesus), não o glorificaram como Deus...”, (Rm 1.21).
• “...Ele (Jesus) é Deus bendito eternamente. Amém!” (Rm 9.5).
• “...Para nós há UM só Deus”, (1º Co 8.6).
• “Ora, o medianeiro não é de um só, mas Deus é UM.” (Gl 3.20).
• “Há UM só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos e em todos.” (Ef 4.6).
• “E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, nosso Deus e Pai...”. (2º Ts 2.16).
Seria preciso dizer algo mais para provar que Paulo cria em apenas um Deus? Creio que não.
Assim sendo, seria Paulo muito incoerente, caso ele tenha se referido a uma Trindade na benção
apostólica em 2° Coríntios 13.13, concorda?

Talvez por serem as palavras mais bonitas e completas, é comum nos encerramentos dos cultos,
a maioria dos pastores na benção apostólica, usarem 2° Coríntios 13.13, mencionando as palavras “A
Graça do Senhor Jesus Cristo, o Amor de Deus e a Comunhão do Espírito seja com todos.” Porém, por
que não usarem apenas “A Graça do Senhor Jesus Cristo, seja com todos”, como fez o apóstolo Paulo
nas maiorias de suas cartas?
Para quem ainda não sabe, apenas dentro da Graça, encontra-se o Amor, bem como também a
Comunhão. Isto verá no decorrer deste estudo.

Na benção apostólica não aparecem três pessoas (Deuses), e nem que cada benção, fora enviada
distintamente por cada um deles. Sendo uma pelo Pai, outra pelo Filho e outra pelo Espírito Santo. As
bênçãos são distintas, porém, elas provêm de um Único Deus.
A única forma de Paulo mencionar essas três bençãos era desta forma, pois, o Amor veio em um
período, a Graça em outro, e o mesmo aconteceu com a Comunhão.

Vamos juntos procurar decifrar esta questão:


O que é o Amor? O Amor é a essência de Deus, pois Deus é AMOR. Este Amor foi a causa de
não ser consumido o homem quando este O desobedeceu, no Antigo Testamento.
E a Graça? A Graça é FRUTO DO SUBLIME AMOR de Deus.
E a Comunhão? A Comunhão é o FRUTO DA GRAÇA.
As três bençãos estão contidas em uma só, “a Graça”. Por isso Paulo em todas as tuas cartas,
exceto a de 2° Coríntios, ele nas bençãos apostólicas apenas dizia: “A Graça do Senhor Jesus Cristo
seja com todos.”
Cada benção descrita por Paulo em 2° Coríntios 13.13 tinha o seu tempo determinado por Deus
para seu cumprimento. Primeiro tinha que se cumprir o tempo para a realização do Amor. Este tempo se
cumpriu ao se humanizar o Grande Deus, despindo-se de Sua glória, tornando-se carne, fazendo-se
semelhante aos homens. E, fundido no homem chamado Jesus, por Amor, o Emanuel (Deus conosco), o
Senhor da glória, foi levado até a cruz (1° Co 2.8; 1° Tm 3.16; At 20.28).
A única forma de Deus provar o seu amor para com o ser humano era Ele se humanizar. E por
amor Ele o fez.
Paulo quando se referiu ao Amor de Deus na benção apostólica, ele se referiu ao Amor exercido
anteriormente a Graça, e o seu cumprimento no seu devido tempo.
Somos gratos a Deus, porque juntamente com o Amor se manifestou a Graça. E não poderia ser
diferente, pois a Graça é fruto do Amor. Sem Amor não haveria Graça. Graça é favor não merecido. Por
isso, a Graça e o Amor estão fundidos (ligados) um ao outro. Assim sendo, o Deus da Graça e do Amor
mencionado por Paulo na benção apostólica é o mesmo. A Graça não poderia ser dada por um Deus e o
Amor por outro.
Em Cristo se cumpriu e foi demonstrado o Amor de Deus pelo ser humano. E por intermédio deste
Amor em Cristo Jesus, se manifestou a Graça. Veja o que escreveu João: “Porque a Lei foi dada por
Moisés; a Graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.” (Jo 1.17).
De que forma se manifestou a Graça? Resposta: O Deus Verbo, Invisível, Espírito, se fez carne
assumindo temporariamente o papel de Filho, (Mt 1.23; Jo 1.14; 1° Tm 3.16), para que pudéssemos
alcançar a Graça mencionada por Paulo.
A Graça só poderia ser alcançada após o Amor, bem como a Comunhão após a Graça, pois a
Graça é Fruto do Amor e a Comunhão o fruto da Graça.
A Comunhão mencionada por Paulo não procede de um terceiro Deus como afirmam os trinitários.
A Comunhão é a união que os cristãos receberam no dia de Pentecostes (At 2.42), proporcionada pelo
mesmo Deus do Amor com o derramamento do seu Espírito.
E bom lembrar que Deus e o Espírito Santo, não os fazem dois Deuses, mas sim, um só.

97
A Unicidade e o Nome
O Espírito que foi derramado no dia de Pentecostes foi para proporcionar a Comunhão entre os
apóstolos no próprio Espírito de Deus. O Espírito Santo não é distinto de Deus, Ele provém do próprio
Deus. (Is 44.3).
Na benção apostólica há somente uma pessoa (Deus) com duas Naturezas, a humana e a Divina.
A benção apostólica é um agradecimento a um Único Deus por três bênçãos alcançadas: o Amor,
a Graça e a Comunhão. O que passar disto é invenção trinitária, pois há somente um Deus com diversos
atributos.
Além das três bençãos mencionadas na benção apostólica, Deus nos proporciona inúmeras
outras.
Uma pessoa humana pode representar e agir de várias formas, inclusive, falar e representar outras
sem a presença destas. Se o ser humano assim pode fazer, seria diferente com o Todo-Poderoso?

Exemplo:

Uma vez fui a um tribunal resolver uma causa, procurei um Advogado e duas testemunhas, e ali
estávamos em quatro para minha defesa. No entanto, meu adversário não levou Advogado e nem
testemunhas, então o Juiz perguntou: Onde está o seu Advogado? Ele respondeu: Eu sou Advogado, e
pela lei posso advogar minha própria causa. Perguntou-lhe novamente o Juiz: E as tuas testemunhas? Ele
respondeu: Eu e meus documentos somos testemunhas. Note bem, ali estava um homem como réu,
Advogado e testemunha.
Pergunto: Será que ali havia três pessoas diante daquele Juiz? Não, havia uma pessoa com três
funções. Assim aconteceu na benção apostólica. A Graça do Senhor Jesus Cristo (uma pessoa), e o Amor
de Deus por ter nos dado a Comunhão através do seu próprio Espírito.
Irmãos, um homem pode ser para seu filho: pai, professor, pastor, médico, etc. Vejam este
exemplo: Uma jovem que morava no exterior escreveu uma carta ao seu pai dizendo: “Te agradeço, por
ter me dado à vida, porque tu és meu pai. Agradeço-lhe por ter me ensinado as letras, porque fora
meu professor. Agradeço-lhe pela minha saúde, porque fora meu médico. Por ter sido o meu pastor,
me ensinastes o caminho da vida...”. Será que estes agradecimentos foram feitos a várias pessoas?
Claro que não. O mesmo aconteceu na benção apostólica. Um agradecimento pela Graça alcançada
através do Nome do Senhor Jesus Cristo, pelo Amor de Deus derramado sobre a sua Igreja, e pela
Comunhão que o Espírito Santo os proporcionou. Esta história de existir três pessoas na benção apostólica
é um verdadeiro absurdo!
Se Jesus é a segunda pessoa da Trindade resta-nos perguntar: Por que na benção apostólica e
em várias outras Ele aparece sempre em primeiro lugar? Não deveria aparecer em segundo?
Volto a repetir: A benção apostólica é um agradecimento ao um Único Deus por três bênçãos
alcançadas: o Amor, a Graça e a Comunhão, e o que passar disto é invenção trinitária, pois há somente
um Deus com diversos atributos ou funções.

Plano de Deus: As Três Bençãos Principais em Três Períodos

A benção apostólica se refere às três principais bençãos do plano de Deus para salvação humana,
pois, sem elas não haveria salvação. Por Paulo saber disto, ele aplicou essas três bençãos em sua carta
como agradecimento.
A benção apostólica, isto é, a Graça de Jesus, o Amor de Deus e a Comunhão do Espírito Santo,
não dão margem para se apresentar três Deuses distintos (separados) uns dos outros na divindade, pois
todas as três emanam e procedem de um mesmo Deus, (Jo 16.26).
Vamos estudar os três períodos a ser cumpridos por Deus para salvação do ser humano.
São eles: Velho Testamento, período do Amor; Novo Testamento, período da Graça; Atos dos
Apóstolos, período da Comunhão.

Para uma melhor compreensão, em primeiro lugar vamos falar do período do Amor.

• PRIMEIRO PERÍODO - AMOR


Com a queda do homem foi necessário Deus incluir em seus projetos três etapas, ou períodos a
ser cumpridos por Ele. O primeiro período, (PERÍODO DO AMOR), começou a ser aplicado quando Ele
criou o homem.
Esse período começou na criação do homem e durou até o nascimento de Cristo. Isto não quer
dizer que Ele (Deus) deixou de nos amar após esse período, pois Ele sempre foi e continua sendo AMOR.
Esse período se concretizou com o nascimento e morte de Cristo, por ser Cristo o cumprimento da
promessa do Seu Grande e Sublime AMOR.

98
A Unicidade e o Nome
Deus deu prova de seu grande Amor pelo ser humano no Antigo Testamento muitas vezes e de
muitas maneiras. Entre elas, uma foi criar o homem sua imagem e semelhança. Outra foi prometer resgatá-
lo e redimi-lo após a queda, prometendo fazer isto através da semente da mulher, (Gn 3.15).
Diz a Bíblia que Deus é Amor e por ser Amor, Ele criou os céus, a terra e tudo o que nela há,
fazendo isto numa cadeia sequencial. E por Amar o homem, Deus deixou este para ser criado por último,
como arremate de toda obra que criara.
O ser humano foi criado para ser admirado como a pintura de uma casa. Ele é o acabamento de
toda obra criada por Deus.
Como prova de seu grande Amor pelo homem, Ele chamou Adão e Eva – os caídos - e os cobriu
com peles de animais que Ele (Deus) matou, indicando assim que sua obra de redenção cobrirá toda sorte
de pecado. Nesta passagem, o Amor de Deus pelo homem fica comprovado. Observe que, ao invés de
exterminar Eva e Adão por tê-lo desobedecido, Ele optou por matar um animal que nada tinha feito de
errado. Seria preciso prova maior por parte de Deus pelo ser humano para provar o seu Amor?
Por Amor, inúmeras vezes no Antigo Testamento foram necessário Deus usar de misericórdia para
com o homem impedindo a sua extinção. Se fossem mencionar todas, teríamos muito que escrever.
A grande e maior prova do Amor de Deus pelo ser humano foi o cumprimento de sua promessa,
assumindo Ele próprio o papel de Filho, fazendo-se carne, tornando-se humano e vivendo entre os
homens, (Mt 1.23; Jo 1.1,14; 1° Tm 3.16).
Este grande e Único Deus, Verbo, Invisível, Espírito, tudo sujeitou simplesmente por Amor.
Como expressar ou explicar o grande e sublime Amor de Deus pelo ser humano? Grande é esse
Mistério!

O que significa Amor?

Na língua grega existem quatro palavras que podem nos dar uma idéia referente ao que significa
“Amor”. Sim bem que o Amor de Deus pelo homem é inexplicável. Pois diz a Bíblia que Deus Amou o
mundo de “tal” maneira. Esse “tal” é sem limite.

Mas, vamos citar as palavras gregas referentes ao Amor para uma melhor compreensão.
1. Storge - Refere-se, de modo geral ao amor paterno;
2. Eros - Refere-se ao amor que decorra da satisfação física, como por exemplo, o amor do homem por
uma mulher;
3. Philio - Refere-se ao amor fraternal;
4. Agabe - Refere-se ao Amor sacrificial.
O Amor de Deus é tudo isso e muito mais, pois Ele nos Amou a ponto de se dá por nós.
O Amor de Deus é Amor de “mão única”.
Como Oséias perdoou a esposa adúltera por amor, Deus pelo seu grande Amor nos perdoa mediante
Jesus Cristo.
O Senhor nos ama e nunca desiste de nós. Por Paulo ter sido alcançado por este Amor, ele aplicou este
Amor na benção apostólica.

• SEGUNDO PERÍODO – GRAÇA

Neste segundo período (período da Graça), o Deus do Amor, (o Deus do primeiro período),
assumiu temporariamente o papel de Filho, fazendo-se carne para nos proporcionar a Graça, pois esta
era a única maneira dela ser implantada. Sem que o Verbo (Deus) se fizesse carne não haveria GRAÇA.
Somente desta forma poderia ser implantado à GRAÇA.
Isto não faz do Deus do Amor (o Deus do primeiro período) um Deus distinto do Deus da Graça (o
Deus do segundo período). O Deus do Amor é o mesmo Deus da GRAÇA, porque, para que o Deus do
Amor pudesse cumprir seu segundo período, era necessário Ele se fazer carne, isto é, assumir forma
humana, assumir o papel de Filho na terra, como já mencionado.
É bom lembrar, que aquela carne que nasceu de Maria, Ele (Deus) o chamou de Filho da
descendência de Davi, (Rm 1.3).
O papel de Deus como Filho durou do nascimento de Cristo até sua acessão. Sim bem que sua
missão (missão de Filho) durará até que ponha todos os inimigos por debaixo de seus pés. A sua Palavra,
é que se encarrega de dar continuidade a esta missão.

Mesmo não sendo o objetivo deste estudo, mais, para uma melhor compreensão
continuaremos a falar um pouco mais sobre o que é Graça e de que forma ela surgiu.

Graça é favor não merecido e é o Sublime Fruto do Amor de Deus.

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A Unicidade e o Nome
Como ela surgiu? O Deus do Amor que é o VERBO mencionado por João, se fez carne e habitou
entre os homens, veja: “No princípio era o VERBO, o VERBO estava com Deus e o VERBO era Deus”.
“E o VERBO se fez carne e habitou entre nós...”, (Jo 1.1,14). Isto quer dizer que, o VERBO (DEUS) do
Velho Testamento, assumiu forma humana.
Assim disse o anjo Gabriel? “Ele é o Emanuel o Deus conosco”, (Mt 1.23).
Em 1º Timóteo 3.16 ainda diz: “E, sem dúvida alguma grande é o mistério da piedade: aquEle
(Deus) que se manifestou em carne”.
Não há nenhuma dúvida, o Deus do Velho Testamento (o Verbo) se fez carne por Amor, para
cumprir o seu segundo período, o período da GRAÇA. Como já foi dito, não havia outra maneira. Para que
o ser humano pudesse alcançar a GRAÇA, era necessário o Deus do Amor (o Verbo) assumir forma
humana, fazendo-se carne.
Creio que diante do que estudamos até agora, fica claro que o Amor e a Graça são bençãos
proveniente do mesmo e Único Deus, bem como a Comunhão do Espírito Santo, como veremos a seguir.
Quando Paulo fala que a Graça veio por Jesus Cristo, ele não apresenta um segundo Deus, um
Deus distinto do Deus do Amor, mas sim, ele apresenta a segunda maior benção alcançada que é a
salvação através da GRAÇA. Esta benção se cumpriu no segundo período cumprido por Deus.
O período do Filho é sem dúvida o período da GRAÇA. Este período foi cumprido pelo mesmo
Deus do amor, porque o Deus do Amor se fez carne, assumindo o papel de Filho.

• TERCEIRO PERÍODO – COMUNHÃO

A Comunhão mencionada por Paulo na benção apostólica, não faz do Espírito Santo um terceiro
Deus, isto é, um Deus distinto do Deus do Amor, bem como o da Graça. É evidente que a Comunhão
(união) veio com o derramamento do Espírito Santo. Mas isto, volto a repetir, não faz do Espírito Santo um
terceiro Deus, ou seja, a terceira pessoa da Trindade, simplesmente pelo fato da Comunhão ter vinda por
Ele.
Assim como a Graça vinda por Jesus, tinha um tempo (período) determinado por Deus para seu
cumprimento (Gl 4.4), a Comunhão também tinha.
O Espírito Santo não é um terceiro Deus, Ele emana do próprio Deus, (Jo 16.26). Ele emana do
Único Deus que é Pai na criação, que é Filho na encarnação e que é o Espírito Santo na regeneração.
Dentro dos planos de Deus para resgatar o ser humano, essas três bençãos teria que ser
distribuídas uma após outra, em três períodos.
O Espírito Santo foi derramado no terceiro período a ser cumprido por Deus, e não poderia ser
diferente, pois, o Espírito Santo não poderia ser dado antes da Graça. O ser humano só poderia receber
o Espírito Santo após ter alcançado a Graça, e Jesus ser glorificado.
O próprio Jesus disse isso em João 7.39: “...Porque o Espírito Santo ainda não fora dado, por
ainda Jesus não ter sido glorificado.”
As profecias de Joel no Capítulo 2 verso 28, só poderiam se cumprir após a ascensão de Cristo,
após ser implantada a Graça.
Devemos lembrar que antes da Graça, o Espírito Santo se manifestava apenas esporadicamente.
Ele não se manifestava a todos os homens, porque o homem ainda não estava preparado para recebê-lo,
e o tempo determinado por Deus para isso ainda estava por vir.
Deus não confiava em todos os homens, isto é, não confiava em toda massa humana, por essa
razão, somente alguns privilegiados recebiam o Espírito Santo. E, O recebiam de acordo com a
necessidade que a missão a ser cumprida exigia.
Com a Graça alcançada por intermédio de Jesus Cristo, abriu-se o caminho para o cumprimento
da profecia de Joel. Agora sim, toda carne, isto é, todo ser humano pode receber o Espírito Santo,
bastando tão somente crer em Jesus, crer que a salvação é alcançada pela Graça.
Quando disse que Deus não podia derramar seu Espírito sobre todos no passado, devido ser
preciso o cumprimento do tempo e o ser humano não estar preparado, bem como a falta de confiança por
parte de Deus no homem, temos um exemplo: Moisés precisava de homens para lhe ajudar em sua
missão. Ele orou e pediu a Deus orientação sobre o assunto. Deus lhe respondeu dizendo para que ele
escolhesse setenta homens dos anciões para lhe ajudar. No entanto, disse Deus: “...Tirarei do Espírito
que está sobre ti e porei sobre eles”, (Nm 11.17, 25).
Este texto esclarece tudo o que foi dito, e nos dá a visão correta do que se passava na mente de
Paulo quando ele falou sobre a benção apostólica.
Paulo não apresentou três Deuses, ele apresentou três bençãos alcançadas provenientes de um
Único Deus, pois o mesmo Deus do Amor é o da Graça, bem como o mesmo da Comunhão. D’Ele emanam
todas as bençãos, o Amor, a Graça, a Comunhão e muitas e muitas outras.
O Espírito Santo que foi derramado no dia de Pentecoste era o próprio Espírito de Deus derramado
sobre aquelas cento e vinte pessoas que ali estavam.

100
A Unicidade e o Nome
Em Isaias 44.3 e em Joel 2.28, assim diz o Senhor: “...Derramarei o meu Espírito sobre toda
carne”. Observe: Ele não disse que derramaria um Espírito distinto d’Ele. Ele não disse que mandaria um
terceiro Deus. Ele disse: “Derramarei do meu Espírito”.
Habacuque nos dá uma visão bem clara a respeito deste quadro no Capítulo 3 verso 4, assim
dizendo: “O seu resplendor era como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão, e ali estava o
esconderijo de sua força”.
A visão do profeta Habacuque nos faz lembrar o Sol em pleno meio dia, em época de verão. Do
Sol emanam raios brilhantes para benefício de todo ser vivente. E, em meios aos raios se encontra o
esconderijo da força do Sol, que é o calor.
Você pode ver o Sol, contemplar seu clarão, mais não pode ver o calor que dele emana.
Assim é Deus, você só poderá ver Deus em Jesus. Só poderá ver o Pai no Filho. Só poderá ver o
que enviou no enviado, etc. Você só poderá sentir o Espírito Santo como se sente o calor do Sol, mas
nunca poderá vê-lo.
Deus sempre foi e sempre será único e indivisível.
A descida do Espírito Santo no dia de Pentecoste representa os raios brilhantes que saiam das
mãos de Deus, como mencionado por Habacuque.
O Espírito Santo não é e nem pode ser um terceiro Deus como dizem os trinitários. Ele emana do
próprio Deus. Ele emana do Deus da Graça que é o mesmo Deus do Amor. O Deus do Amor, da Graça e
da Comunhão é o mesmo. Essa história de três Deuses na benção apostólica só cabe na cabeça de
trinitariano.

A benção apostólica está ligada a outros textos bíblicos?

Sim. Há diversos textos escritos na Bíblia ligados a benção apostólica, demonstrando que ela,
verdadeiramente é uma benção completa, como verá a seguir.
Já estudamos que Deus determinou três períodos para total libertação do ser humano. O período
do Velho Testamento que foi o período do Amor, o do Novo Testamento que foi o da Graça, e o dos Atos
dos apóstolos que foi o da Comunhão.
Além do Velho Testamento, o Novo e Atos dos apóstolos, João 14.6, também faz referência à
benção apostólica. Veja: Disse Jesus: “Eu Sou CAMINHO, a VERDADE e a VIDA...”. Pergunta-se: O que
isso tem a ver com a benção apostólica, com o Velho Testamento e o Novo, bem como Atos dos apóstolos?
Conferi a seguir:

Para uma melhor compreensão, vamos começar falando do CAMINHO mencionado por Jesus.
Depois falaremos sobre a VERDADE em seguida falaremos sobre a VIDA.

EU SOU O CAMINHO

Pare e pense: Para que serviu o Velho Testamento? Porventura não serviu de AIO para conduzir
a Cristo? Paulo escrevendo aos Gálatas no Capítulo 3 nos versos 24 e 25 não deixa nenhuma dúvida,
pois assim ele disse: “A Lei nos serviu de AIO (CAMINHO) para nos conduzir a Cristo”.
Observe que Paulo fala de condução. E condução só se faz por meio de um caminho. E foi para
isto que servil a Lei.
A Lei não somente serviu como pedagoga, ou tutora, mais também de CAMINHO, pois foi ela que
fez a condução a Cristo. A Lei ainda serviu para se conhecer e dar valor o grande Amor de Deus pelo ser
humano; para revelar a justiça de Deus; para nos convencer de nossas injustiças, etc.
Isso tem tudo a ver com a benção apostólica, pois, o Amor mencionado por Paulo, se refere ao
Amor exercido por Deus neste período, (período do Velho Testamento); período da Lei; período do AIO;
período do CAMINHO que nos conduziu a Cristo.
Quando Jesus disse, Eu Sou o CAMINHO, Ele se referia a:
• Eu Sou o Velho Testamento;
• Eu Sou o Pai;
• Eu Sou a Lei e seu cumprimento;
• Eu Sou o AIO (TUTOR; CAMINHO);
• Eu Sou o Amor.
Jesus podia assim dizer, pois nesse período, Ele lá estava como Verbo (Palavra) de Deus.
Além de lá estar como Verbo, lá, muitas coisas foram feitas de formas figuradas a Ele.
Melquisedeque, Isaque e outros, eram figuras de Cristo.
A pedra que jorrou água no deserto era figura de Cristo.
Os animais sacrificados no Antigo Testamento prefiguravam a Cristo.

101
A Unicidade e o Nome
O derramamento do sangue de cada animal para expiar os pecados do povo, simbolizava naquela época,
o sangue de Cristo que estava a caminho para ser derramado em prol da remissão de nossos pecados.
Todas estas figuras e outras eram elementos como se fossem bússolas direcionadas para o
CAMINHO (JESUS).
Não há dúvidas: Quando Jesus disse, “EU SOU O CAMINHO”, Ele se referia a: Eu Sou o Velho
Testamento; Eu Sou o cumprimento das profecias do Velho Testamento; Eu Sou o Pai; Eu Sou o
Amor mencionado por Paulo na benção apostólica, porque tudo isso aconteceu no período do AIO
(PERÍODO DA LEI).

EU SOU A VERDADE

Falamos do que disse Jesus: “EU SOU O CAMINHO” e sua ligação com a benção apostólica.
Agora, vamos analisar qual a ligação da benção apostólica com o “EU SOU A VERDADE” dita
por Jesus, e a GRAÇA mencionada por Paulo.
Observem o que disse Paulo: “A GRAÇA DO SENHOR JESUS CRISTO”. Pergunto: Em que
período foi manifestado a GRAÇA? Porventura não foi no período do Novo Testamento? Não foi no
período exercido pelo Filho? O período do Filho, não foi o período em que disse Jesus: “EU SOU A
VERDADE”? É claro que foi.
A GRAÇA como já mencionado, é o sublime fruto do Amor de Deus. O amor é como uma semente
plantada no coração de Deus que veio produzir um belíssimo fruto no Novo Testamento chamado
“GRAÇA”. Período este em que disse Jesus: “EU SOU A VERDADE”.
Em João 1.17, está escrito: “A Lei (AIO, TUTORA, PEDAGOGA, CAMINHO) foi dada por
Moisés, porém, A GRAÇA E A VERDADE VIERAM POR JESUS CRISTO”. Isto quer dizer que, foi a Lei
o caminho para conduzir a Cristo que é a VERDADE.
Creio não ser preciso se estender mais sobre este assunto para se provar que a GRAÇA
mencionada por Paulo, está ligada a VERDADE mencionada por Jesus, bem como o NOVO
TESTAMENTO.
Será que ainda há dúvida a respeito? Creio que não.
Assim sendo, podemos concluir que quando Jesus disse: EU SOU O CAMINHO, estava incluído
no CAMINHO, O: Eu Sou o Velho Testamento; Eu Sou a Lei e seu cumprimento; Eu Sou o AIO
(Pedagogo; Tutor; Caminho); Eu Sou o Amor mencionado por Paulo.

No EU SOU A VERDADE está incluído, O: Eu Sou o Novo Testamento; Eu Sou o período do Filho;
EU SOU A GRAÇA mencionada por Paulo na benção apostólica.

EU SOU A VIDA

Agora, vamos analisar qual a ligação entre o “EU SOU A VIDA” mencionada por Jesus em João
14.6, com Atos dos Apóstolos e com a COMUNHÃO DO ESPÍRITO SANTO mencionada por Paulo.
A Comunhão proporcionada pelo Espírito Santo em Atos 2 é o cumprimento da profecia de Joel
2.28, sendo esta Comunhão o fruto da Graça.
De acordo com a profecia, o Espírito Santo que foi derramado no dia de Pentecoste era o próprio
Espírito de Deus, pois, Ele emana de Deus (Jo 16.26).
O Espírito de Deus profetizado por Joel é o Espírito de Cristo, pois há somente um Deus, e Jesus
Cristo é este Verdadeiro Deus (1° Jo 5.20).
O Espírito Santo não é um terceiro Deus como afirmam os trinos, Ele é a essência, Ele é a vida
de Jesus. Esta vida foi derramada no dia de Pentecostes para que os discípulos pudessem se tornar
participantes de Sua Natureza Divina.
A única maneira de o cristão ser participante da Natureza Divina de Cristo, como disse Pedro (1°
Pd 1.4), é ter a vida de Cristo derramada sobre ele. E isso só acontece quando ele recebe o Espírito Santo.
Foi isto que aconteceu no dia de Pentecoste.
Para melhor compreensão a respeito, usaremos mais uma vez a visão do profeta Habacuque 3.4.
“O seu resplendor era como a luz, raios brilhantes saíam da sua mão”. Estes raios, (o Espírito Santo),
não podiam alcançar a todos os homens sem que Jesus fosse glorificado, (Jo 7.39).
Jesus, primeiro precisava ser glorificado para que a Comunhão (União) pudesse estar ao alcance
de todos os que nEle cressem. Não é porque o Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste que O
faz distinto de Jesus. Onde está o Espírito Santo, está Jesus, e onde está Jesus, está o Espírito Santo,
pois ambos é o mesmo. Veja que assim disse Jesus: “...Eu estarei convosco todos os dias até a
consumação dos séculos”, (Mt 28.20). “Pois onde estiverem dois ou três reunidos em meu Nome,
aí Eu estou no meio deles”, (Mt 18.20). “Não vos deixarei órfão, voltarei para vós”, (Jo 14.18). “Eis
que Eu estou à porta e bato...” (Ap 3.20). Não há dúvidas, Jesus e o Espírito Santo são o mesmo.

102
A Unicidade e o Nome
CONCLUSÃO:

João 14.6; Velho Testamento; Novo Testamento e Atos dos Apóstolos estão ligados a benção
apostólica mencionada por Paulo em 2° Co 13.13.
Jesus Cristo é sem dúvida: O ÚNICO E GRANDE EU SOU; o EU SOU do Êxodo 3.14; o EU
SOU o Velho Testamento; o EU SOU o Novo Testamento; o EU SOU o Atos dos apóstolos; o EU SOU O
CAMINHO; o EU SOU A LEI (O TUTOR); o EU SOU A VERDADE; o EU SOU A VIDA; o EU SOU A
GRAÇA; o EU SOU O AMOR; o EU SOU A COMUNHÃO, etc.
Você não acredita assim? Se não acredita morrerá em seus pecados, porque assim disse Jesus:
“...Se não credes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (Jo 8.24).

140. FLUXOGRAMA: JESUS É TUDO EM TODOS

Este fluxograma poderá ajudar você a compreender melhor quem é Jesus.

Ele é tudo, veja:

103
A Unicidade e o Nome

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