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Material e Métodos
*Resultados e Discussão.
foi analisados 22 restaurantes comerciais do Estado de São Paulo e Município de São
Vicente e todos fazem uso de óleo de cozinha e gordura vegetal.
o volume de óleo utilizado pelos 22 restaurantes é de, aproximadamente,660 litros por
semana. A quantidade utilizada de óleos de cozinha e gordura vegetal é resultante da
elaboração de preparações no processo de fritura variando de 2 a 200 Litros semanais
sendo que a maioria (27%) nos restaurantes usa entre 11 e 20 Litros, semanalmente.
Volume N0 %
(litros)
2-10 5 22,73
11-20 5 22,73
21-30 4 18,18
31-40 0 00
41-50 2 9,09
51-100 2 9,09
Total 22 100
dos que descartam esses resíduos, 54,5% são destinados para a empresa de reciclagem e
31,8% é utilizado na produção de sabão para uso do próprio estabelecimento.
você saur antes entregam ou vezes para a central de tratamento de resíduos sólidos
industriais. recebem vasilhame especiais padronizados de 20, 50 ou 100 litros. para a
condicionar óleo usado.
Destino Nº %
CTRSI*
12 54,5
Produção de sabão 7 31,8
Não tem sobra 3 13,6
Total 22 100
dos estabelecimentos que fazem coleta seletiva de resíduos de óleo de cozinha e gordura
vegetal, todos enviam resíduos para CIRS de São Paulo, que possui o programa de
reciclagem de óleo de cozinha de educação ambiental e orientação sobre os problemas
ambientais causados pelo descarte inadequado do óleo de cozinha e gordura vegetal.
é importante salientar que 13,6% dos estabelecimentos relatam que não sobra nenhum
resíduo dessa natureza isso pode sugerir que sobra seja eliminada de forma indevida
como elucida Santos (2009) que o óleo de cozinha o óleo vegetal é descartado, muitas
vezes, em ralos de pias contribuindo para a poluição do solo mananciais hídricos.
a iniciativa de alguns estabelecimentos para realizar reciclagem do óleo usado mostra
que se inicia uma sensibilização no sentido de contribuir com a ativa desde a
reutilização de resíduos de óleo de cozinha.
Finalizando, o estudo apontou que a maioria (85%) nos restaurantes comerciais que
utilizam óleos de gordura vegetal dar o destino adequado ou seja para a empresa
reciclador ou para elaboração de produtos saponáceos para uso do próprio
estabelecimento. Considera-se que a reciclagem desses resíduos utilizados como matéria
prima na fabricação de diversos produtos, minimiza os impactos ambientais. no entanto,
uma pequena parcela do estabelecimento (13,6%) relata aqui não sobra resíduos de
óleo.Possivelmente pode ocorrer descarte inadequado desses resíduos, as pias e vasos
sanitários, ou diretamente na rede de esgoto, ocasionando o impacto ambientais
negativos.
I. quanto à origem:
0. Resíduos domiciliares: os originários de atividades domésticas em
residências urbanas;
a. Resíduos de limpeza urbana: os originários da varrição, limpeza de
logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana;
b. Resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas
c. Resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços: os
gerados nessas atividades.
d. Resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os gerados nessas
atividades, excetuados os referidos na alínea "c";
e. Resíduos industriais: os gerados nos processos produtivos e instalações
industriais;
f. Resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços de saúde,
conforme definido em regulamento ou em normas estabelecidas pelos
órgãos do Sisnama e do SNVS;
g. Resíduos da construção civil: os gerados nas construções, reformas,
reparos e demolições de obras de construção civil, incluídos os
resultantes da preparação e escavação de terrenos para obras civis;
h. Resíduos agrossilvopastoris: os gerados nas atividades agropecuárias e
silviculturais, incluídos os relacionados a insumos utilizados nessas
atividades;
i. Resíduos de serviços de transportes: os originários de portos, aeroportos,
terminais alfandegários, rodoviários e ferroviários e passagens de
fronteira;
j. Resíduos de mineração: os gerados na atividade de pesquisa, extração ou
beneficiamento de minérios;
II. Quanto à periculosidade:
0. Resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características de
inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade,
carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam
significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo
com lei, regulamento ou norma técnica;
a. Resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea "a".
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