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Câmara dos

Deputados

BRASÍLIA 360
60
REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO
Brasília 360: repertório
bibliográfico apresenta um
conjunto de obras para
você fazer um passeio
completo por esta cidade
única, incomparável, em
interminável construção.
Cidade em permanente
busca de uma identidade,
de uma voz. Este riquíssimo
caldeirão cultural chamado
Brasília é a maior realização
coletiva do povo brasileiro.
Muito se escreveu sobre
a eterna Capital da
Esperança, mesmo quando
ela era apenas uma ideia.
Porque nossa cidade é um
sonho antigo que se tornou
realidade graças ao esforço
épico de brasileiros de
todos os rincões.
Brasília 360 nos apresenta
trezentas e sessenta
maneiras de decifrar esta
cidade-enigma-que-
um-dia-foi-maquete.
Foi. Hoje Brasília é uma
cidade orgânica, viva, a
maior cidade do mundo
construída no século XX.
Neste livro-sobre-livros,
você vai conhecer de perto
a Brasília longe dos clichês,
dos lugares-comuns.
Brasília além-poder,
além-esplanada,
além-arquitetura.
Junte o seu olhar de
admiração e espanto a
estes outros trezentos e
sessenta ângulos e faça
um giro total por esta
maravilhosa cidade.

Nicolas Behr
Poeta que adotou Brasília
como musa inspiradora
BRASÍLIA 360
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REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO
Câmara dos Deputados
56ª Legislatura | 2019-2023

Presidente
Rodrigo Maia
1º Vice-Presidente
Marcos Pereira
2º Vice-Presidente
Luciano Bivar
1ª Secretária
Soraya Santos
2º Secretário
Mário Heringer
3º Secretário
Fábio Faria
4º Secretário
André Fufuca

Suplentes de secretários
1º Suplente
Rafael Motta
2ª Suplente
Geovania de Sá
3º Suplente
Isnaldo Bulhões Jr.
4º Suplente
Assis Carvalho

Secretário-Geral da Mesa
Leonardo Augusto de Andrade Barbosa
Diretor-Geral
Sergio Sampaio Contreiras de Almeida
Câmara dos
Deputados

BRASÍLIA 360
REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO

Textos e organização
Jair Francelino Ferreira

edições câmara
CIDADANIA
CÂMARA DOS DEPUTADOS

Diretoria Legislativa: Afrísio de Souza Vieira Lima Filho


Centro de Documentação e Informação: André Freire da Silva
Coordenação de Biblioteca: Janice de Oliveira e Silva Silveira
Coordenação Edições Câmara dos Deputados: Ana Lígia Mendes

Edição: Núcleo Editorial


Preparação de originais: Leticia de Castro
Revisão: Seção de Revisão
Projeto gráfico, capa e diagramação: Giselle Sousa
Imagem da capa: MaciejBledowski/Depositphotos

Linha Estudos e Debates.

E-book
Dados Internacionais de Catalogação-na-publicação (CIP)
Coordenação de Biblioteca. Seção de Catalogação.
Bibliotecária: Fabyola Lima Madeira – CRB1: 2109

Brasília 360 [recurso eletrônico] : repertório bibliográfico / textos e organização: Jair Francelino
Ferreira. -- Brasília : Câmara dos Deputados,
Edições Câmara, 2020.
Versão E-book.
Modo de acesso: livraria.camara.leg.br
Disponível, também, em formato impresso.
ISBN 978-85-402-0768-4
1. Brasília (DF), bibliografia. I. Ferreira, Jair Francelino.
CDU 016(817.4)

ISBN 978-85-402-0767-7 (papel) ISBN 978-85-402-0768-4 (e-book)

Direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610, de 19/2/1998.


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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 9
PREFÁCIO 11
INTRODUÇÃO 17
QUADRANTE 1 – BRASÍLIA, CAPITAL EM CONSTRUÇÃO 21
QUADRANTE 2 – BRASÍLIA, PLANO PILOTO 37
QUADRANTE 3 – BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL 51
QUADRANTE 4 – BRASÍLIA, OBJETO ARTÍSTICO 67
Cruzamento dos eixos Monumental e Rodoviário no início das obras de construção
de Brasília. Mário Fontenelle – Arquivo Público do Distrito Federal.
APRESENTAÇÃO

Brasília tem diversos ângulos. Cada olhar que incide sobre nossa capital
federal é capaz de desvelar novos detalhes, questões e potencialidades.
Esse exercício do olhar sobre Brasília é sempre renovador, pois implica
retomar os esforços de gerações de brasileiros que sonharam em levar a
capital do país ao interior, o erguimento da nova cidade que se estabeleceu
no cerrado, o simbolismo e as histórias que foram aqui construídas desde
1960. Esses aspectos somam-se ao seu dinamismo no presente e às pers-
pectivas de futuro, as quais se projetam não apenas para o Distrito Federal,
mas para todo o Brasil, com repercussões para todos os brasileiros.

Brasília 360 – um repertório bibliográfico que seleciona 360 livros para co-
nhecer Brasília por todos os ângulos – representa a sistematização de um
conjunto de obras sobre a nossa capital federal que apresenta reflexões
referentes a essa temática. O levantamento foi feito no acervo da Rede
Virtual de Bibliotecas Institucionais (RVBI), por iniciativa da Coordenação
de Biblioteca da Câmara dos Deputados (Cobib), por meio da Seção de
Disseminação da Informação (Sedin), com o objetivo de facilitar o acesso à
informação sobre temas políticos e sociais relevantes para o país. Entre as
obras listadas, incluem-se documentos históricos, testemunhos, relatórios
técnicos, livros, artigos, revistas e periódicos.

A obra vem a público em momento oportuno, seja para celebrar as seis


décadas de trajetória de Brasília, seja para refletir sobre os desafios e os
possíveis caminhos desta cidade singular. Jair Francelino Ferreira, orga-
nizador da obra, destaca que o título da publicação alude “à geometria
cartesiana da organização de Brasília”, razão pela qual se decidiu “selecio-
nar apenas 360 livros – referência aos 360º e também aos 60 anos de
Brasília –, divididos em quatro ‘quadrantes’, de acordo com a perspectiva
em que a cidade é abordada nas obras referenciadas”.

As quatro dimensões do livro têm como inspiração o projeto original de


Lúcio Costa e abrangem a construção, o Plano Piloto, o Distrito Federal e a
cidade vista artisticamente. A primeira perspectiva, referente à construção

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da capital, trata de temáticas que vão da idealização à sua inauguração.
A segunda relaciona-se ao urbanismo e à consolidação do Plano Piloto,
levando em conta sua delimitação territorial específica e as quatro esca-
las do projeto de Lúcio Costa: a gregária, a monumental, a residencial e a
bucólica. A terceira aborda os candangos e o território do Distrito Federal.
Por fim, o quarto “quadrante” do livro, “Brasília, objeto artístico”, dedica-se
à literatura – prosa e poesia – e aos livros de arte sobre Brasília, nos quais
predominam fotografias.

O livro, em seu conjunto, conduz os leitores a mergulhar no universo rico


e fascinante da capital federal e a descobrir, a cada obra citada, detalhes,
reflexões e percepções inesperadas sobre a história, a constituição, o de-
senvolvimento e a relevância de Brasília – espaço urbano que sintetiza os
anseios, as esperanças e o protagonismo do Brasil e do seu povo.

Rodrigo Maia
Presidente da Câmara dos Deputados

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PREFÁCIO

A criação de cidades pode gerar grande fascínio nos governantes e na


população, especialmente quando se trata da construção de uma nova
capital. No caso do Brasil, a transferência da capital remete ao período
colonial, ocasião em que Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês
de Pombal, cogitou transferir a capital do Brasil – na época, a cidade de
Salvador, na Bahia – para um ponto central do Brasil. A mudança foi tam-
bém pensada por Tiradentes, o alferes Joaquim José da Silva Xavier, no
final do século XVIII. Após a Independência, ao longo do Império, a ideia da
transferência da capital foi retomada por José Bonifácio de Andrada e Silva,
Hipólito José da Costa e Francisco Adolfo de Varnhagen, este com maior
empenho. Todavia, com a Proclamação da República, a mudança tomou
impulso, pois a transferência foi inserida na primeira Constituição (art. 2º,
parágrafo único). Por esse motivo, a inauguração de Brasília, em 21 de abril
de 1960, foi o coroamento de aspirações de muitos personagens. Em 1938,
Getúlio Vargas, o então presidente, nomeou uma comissão para tratar da
transferência da capital do Rio de Janeiro para o interior. Nesse ano, o go-
verno lançou o projeto “Marcha para o Oeste”. Alguns historiadores consi-
deram esse projeto como a pedra fundamental para que o Centro-Oeste
abrigasse a nova capital.

Em meados de 1930, a antiga capital de Goiás foi substituída por Goiânia,


que, de alguma forma, antecedeu Brasília no deslocamento de migrantes
para o Centro-Oeste. Goiânia colaborou para a abertura da “frente pio-
neira”, que visava o desenvolvimento agrícola no bioma Cerrado. Com a
construção de Brasília, a fronteira agrícola se ampliou e se expandiu para o
Mato Grosso e o sul do Pará. A exploração agrária na região efetivou-se
com o uso de terras para o cultivo de soja, a criação de gado e, em menor
escala, o cultivo de cana-de-açúcar e café. Portanto, ambas as cidades
novas, Brasília e Goiânia, ensejaram novos rumos para o povoamento e
desenvolvimento da agricultura e pecuária em território antes desocupado.

Com Brasília, o propósito de Juscelino Kubitschek de Oliveira – popular-


mente conhecido como JK – era a integração nacional, representando a

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nova capital a base de onde seriam dadas as coordenadas para a ocupa-
ção e o desenvolvimento dos territórios abertos e inexplorados nas regiões
Centro-Oeste e Norte. Ao planejar a expansão territorial, JK estabeleceu
30 metas na esperança de despertar interesses econômicos. Para tanto,
havia metas para dotar o interior com infraestruturas básicas, no intuito
de modernizar os espaços. Ganhou destaque a “Meta Síntese”, que era a
transferência da capital, que se localizava no Rio de Janeiro, para o Distrito
Federal (DF), de onde partiriam as grandes rodovias-tronco, as chamadas
“BRs”, capazes de favorecer os transportes de matérias-primas para a in-
dústria e de produtos industrializados para todas as regiões.

Para a interiorização da capital federal, havia bases geocartográficas, desde


os fins do século XIX, a partir dos estudos de cientistas liderados pelo belga
Louis Ferdinand Cruls. Com base multidisciplinar, os cientistas da Comissão
Cruls demarcaram um grande retângulo com 14.400 km2 – o “Quadrilátero
Cruls”. Nesse território, era indicada a construção da nova capital em razão
de potencialidades ambientais – relevos suaves, água abundante e clima
ameno. Posteriormente, esses estudos serviram para que a empresa norte-
-americana Donald J. Belcher & Associados identificasse possíveis pontos
em condições favoráveis à construção de Brasília. Desses estudos, in-
cluindo aerofotogrametria, resultaram cinco sítios mapeados com cores
diversas para efeito de identificação do território. O trabalho culminou
com a escolha do “sítio castanho”, designado como o mais adequado para
a construção de Brasília, conforme o Relatório Belcher, de 1955.

Assumindo a presidência da República, JK levou adiante o projeto de trans-


ferência e lançou um edital internacional para selecionar o melhor projeto
para a construção da capital. O júri foi coordenado pelo arquiteto inglês
William Holford, que elaborou relatório com a recomendação de que a ci-
dade não “se espalhe disformemente em todas as direções”. Além disso,
sugeriu o desenvolvimento de “cidades-satélites” para abrigar “centros agrí-
colas e industriais (...) como apoios dentro da região”.

O urbanista Lúcio Costa foi o vencedor do concurso com seu Plano Piloto.
Por sua topografia, o sítio castanho foi referendado para a implantação da

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capital. O plano inovava com o formato de “borboleta”, como Lúcio Costa
preferia denominar, mas era popularmente referido como “avião”. O plano
possuía duas Asas, a Sul e a Norte, onde foram edificados prédios para uso
residencial, comercial e hospitalar. O Eixo Monumental permeia as duas
Asas e abriga a Esplanada dos Ministérios e a Praça dos Três Poderes. Nessa
praça, destacam-se os Palácios do Planalto e do Supremo Tribunal Federal
e o conjunto de prédios do Congresso Nacional. O Eixo Monumental, com
suas largas pistas, tornou-se essencial para a vasão do tráfego, dominado
por automóveis. Atualmente, o sistema de transportes de massa baseia-
-se em frota de ônibus e sistema metroviário, considerados insuficientes
para a constante movimentação da população. Por esse motivo, os que se
deslocam diariamente preferem o automóvel. O predomínio do uso de au-
tomóveis gera grandes congestionamentos, sobretudo nos horários de
pico – pela manhã, em direção ao Plano Piloto, e ao fim do dia, em direção
às cidades-satélites. O leitor encontrará nesta obra diversos trabalhos que
abordam a problemática da mobilidade em Brasília.

Retornando ao projeto de construção do Plano Piloto de Brasília, o Governo


Federal, mesmo com edifícios ainda em obras, tratava de transferir os
órgãos da alta administração para a Esplanada dos Ministérios e a Praça
dos Três Poderes, como referido. Finalmente, Brasília tornou-se a capital
federal, materializando a “profecia de Dom Bosco”. Em 1883, o padre ita-
liano Dom Bosco sonhou que haveria uma “terra da promissão”, no centro
da América do Sul, entre os paralelos 15 e 20. O sonho foi tomado como
profecia, fornecendo argumento importantíssimo para os mudancistas ao
longo dos anos 1950. Nessa época, intensificaram-se os embates entre os
que desejavam que a capital permanecesse no Rio de Janeiro e os que tra-
balhavam para a interiorização do poder federal, isto é, das três esferas
governamentais – Legislativo, Executivo e Judiciário.

Nos quase quatro anos de construção do Plano Piloto de Brasília, não foi
levado em conta o afluxo de migrantes, em especial de operários para er-
guer as edificações da Esplanada dos Ministérios e das Asas Sul e Norte.
Esses edifícios eram destinados aos funcionários federais transferidos
ainda na década de 1960. Essa imigração foi estimada pelo IBGE em 2.700

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pessoas, em janeiro de 1957, praticamente no início das obras no Plano
Piloto; mais tarde, elevou-se para 12.700 em julho do mesmo ano; por
fim, atingiu 28.804 pessoas em março de 1958. As obras no Plano Piloto
seguiam no “ritmo de Brasília”, isto é, vertiginosamente, dia e noite, em
esforço concentrado.

O afluxo de imigrantes em busca de trabalho superou as expectativas e


houve necessidade de improvizarem-se moradias, o que ocasionou as “lo-
calidades provisórias” (moradias em acampamentos das construtoras) e
as “grandes invasões” (diversas comunidades erguidas nas proximidades
da Cidade Livre, posteriormente denominada Núcleo Bandeirante). Em
junho de 1958, o governo resolveu desconstituir essas comunidades e al-
guns acampamentos, transferindo os moradores para Taguatinga, o que
se fez com grande esforço, segundo o médico e historiador Ernesto Silva
(depoimento pessoal). As dificuldades da remoção foram amenizadas por
meio de doações de lotes e construção de escolas, uma vez que os pionei-
ros consideraram prejudicial percorrer a distância de 22km para o desloca-
mento diário entre a nova morada e os canteiros de obras no Plano Piloto.
Aliás, no início, o transporte era realizado por caminhões com cobertura
precária de madeira, as chamadas “gaiolas”. Com o passar dos anos, a es-
trada foi asfaltada e houve melhoramentos nas condições de moradia com
o uso de alvenaria. Taguatinga foi sendo ampliada, e a avenida central, que
corta a cidade de sul a norte, recebeu lojas e escritórios e foi aos poucos
sendo equipada com saneamento básico, o que aumentou a importância
da cidade-satélite pioneira. Pelo pioneirismo e pela forma de ocupação e
equipamento, Taguatinga se destaca no cenário urbano do DF.

Essa mudança habitacional dos imigrantes/trabalhadores no território do


DF tem simbolismo e nos dá um entendimento de como ocorreu o po-
voamento polinucleado da capital. A cidade se disseminou no quadrilátero
do DF e isso ensejou dois movimentos: o primeiro, de preservar o Plano
Piloto como testemunho do movimento modernista e habitado pela
classe média e por funcionários da administração federal e do DF; o se-
gundo, de Taguatinga ter-se tornado modelo para a continuada dispersão
populacional, ainda nos anos 1960, com as cidades-satélites do Gama, do

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Guará, de Sobradinho e os anexos nas preexistentes cidades de Planaltina
e Brazlândia, as mais distantes do Plano Piloto. No Censo de 1960, o Plano
Piloto possuía 68.665 habitantes; o Núcleo Bandeirante tinha 21.033 ha-
bitantes; Taguatinga, 26.111; Sobradinho, 8.478; e Planaltina, 2.917. O con-
junto urbano do DF na inauguração de Brasília passou a contar com 127.204
habitantes. Para concluirmos a descrição da evolução da cidade, enfatiza-
mos que o Censo de 1970 registrou 516.896 habitantes, ocupando oito
assentamentos ou cidades-satélites, elevados à condição de Regiões
Administrativas. Ao completar 60 anos, a Codeplan e o IBGE estimam que
Brasília apresenta 3,015 milhões de habitantes.

Uma vez constituída, Brasília não ficou circunscrita ao Plano Piloto, em-
bora fosse desejo de seus idealizadores que a capital ficasse “fechada” no
centro da cidade. O povoamento se estendeu para além dos limites do DF
e passou a ser denominado de Periferia Metropolitana de Brasília (PMB).
O transbordamento para o território adjacente acabou por enfeixar os doze
municípios goianos próximos, criando a Área Metropolitana de Brasília
(AMB), com mais de quatro milhões de habitantes. Embora ainda não for-
malizada/constituída legalmente, a Brasília Metropolitana é indicada pelo
IBGE como a terceira metrópole nacional, ao lado de São Paulo, a grande
metrópole brasileira, e do Rio de Janeiro. Para os interessados nessa classi-
ficação, sugere-se a obra do IBGE Região de Influência das Cidades 2007 –
REGIC. Se for levada em consideração a Periferia Metropolitana, com cerca
de 1,3 milhão de habitantes, o total de habitantes da AMB se eleva para
mais de 4,3 milhões de pessoas. Com esse montante populacional, é im-
periosa a legalização da AMB.

Para que a Brasília Metropolitana se materialize legalmente, aventa-se


a possibilidade de que o Governo do Distrito Federal e o do Estado de
Goiás, por suas respectivas instituições legislativas (Câmara Legislativa do
DF e Assembleia Legislativa de Goiás), estabeleçam uma normatização
de Brasília e PMB como metrópole. A legalização da área metropolitana
trará benefícios à população e à administração na execução dos serviços
de interesse comum. O acesso à água tratada e ao esgotamento sanitário
incrementa a qualidade de vida e o bem-estar da população e credencia a

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engenharia de justiça social urbana. Outro aspecto, também importante
dessa normatização, é acabar com suspeitas correntes de que nem Goiás
nem o DF se importam com a região florescida nos anos 1960 e 1970, a
partir de loteamentos da PMB para abrigar a população de classe média
e baixa sem recursos para adquirir terreno ou casa no interior de Brasília.

O que foi referido acima está fartamente comprovado nas indicações bi-
bliográficas da obra Brasília 360. Essa obra sintetiza o quanto Brasília se
define como um centro com grande diversidade, despertando o interesse
político, administrativo, intelectual, artístico e cultural.

Vale insistir que Brasília 360: repertório bibliográfico contempla um acervo


de grande importância para entender o passado e a evolução da cidade e da
metrópole brasiliense. Essa obra é fundamental a todos os que procuram
apoio para prosseguir no estudo e entendimento do papel de Brasília para
a interiorização do desenvolvimento social e econômico, bem como para a
ocupação do território nacional.

Aldo Paviani
Professor emérito da Universidade de Brasília

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INTRODUÇÃO

Esta obra é resultado de mais uma iniciativa da Coordenação de Biblioteca


da Câmara dos Deputados (Cobib), por meio da Seção de Disseminação da
Informação (Sedin), dentro do seu compromisso de facilitar o acesso à in-
formação sobre temas políticos e sociais relevantes para o país. Assim, por
ocasião da celebração dos 60 anos de sua inauguração, Brasília foi o tema
escolhido para esta compilação, que reúne 360 livros sobre a cidade, abor-
dando-a sob as mais diversas perspectivas.

A organização do livro foi inspirada na explicação de Lucio Costa para a


concepção do seu “Plano Piloto de Brasília” – projeto vencedor do concurso
para a construção da nova capital –, que, segundo o urbanista, “nasceu do
gesto primário de quem assina um lugar ou dele toma posse: dois eixos
cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz”.1 Essa con-
cepção é uma característica marcante da cidade, cuja organização remete
ao sistema de coordenadas cartesianas, com dois eixos que se cruzam for-
mando quatro ângulos retos, que juntos perfazem os 360 graus de uma
circunferência. Assim, para aludir à geometria cartesiana da organização
de Brasília, decidiu-se selecionar apenas 360 livros – referência ao total de
graus e também aos 60 anos de Brasília –, divididos em quatro “quadran-
tes”, de acordo com a perspectiva em que a cidade é abordada nas obras
referenciadas.

Isso porque Brasília não é apenas a cidade monumental planejada por


Lúcio Costa e realizada pela genialidade arquitetônica de Oscar Niemeyer,
sob a liderança política de Juscelino Kubitschek. Sua história começa bem
antes, com a ideia da interiorização da capital, transformada depois em
previsão constitucional, e chega aos dias atuais, com a consolidação e o
desenvolvimento da cidade, não só como o Plano Piloto concretizado,
mas como metrópole que abrange todo o Distrito Federal, com as diversas

1 In: Relatório do Plano Piloto de Brasília, 3. ed. Brasília: Iphan, 2014. p. 30. Em seu relatório,
o urbanista também explica que o arqueamento do eixo rodoviário – que faz com que o
desenho da cidade pareça um avião – deu-se apenas para adaptação à topografia local,
seguindo-se os contornos do Lago Paranoá.

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 17


regiões administrativas e a influência sobre as cidades goianas do entorno,
com quem forma uma região metropolitana. Brasília vai também além da
realidade, reinterpretada em palavras e imagens de artistas que a tomaram
como fonte de inspiração.

Todos esses aspectos da cidade estão abordados nas obras selecionadas


e referenciadas no padrão ABNT, em ordem alfabética, nos quatro blocos
de assuntos, que possuem um breve texto introdutório com explicações
e comentários sobre as obras ali contidas. Esses quatro blocos podem ser
resumidamente assim definidos:

1. Brasília, capital em construção – obras que tratam dos antecedentes his-


tóricos de Brasília, desde o surgimento da ideia de interiorizar a capital
do país, passando pelo período de planejamento e construção da cidade,
até a sua inauguração.
2. Brasília, Plano Piloto – obras cuja abordagem sobre Brasília se concentra
na parte central da cidade, o Plano Piloto de Lúcio Costa tornado reali-
dade, sua consolidação, seus aspectos urbanos, sociais, culturais, aconte-
cimentos, personagens marcantes, etc., desde a inauguração até os dias
atuais.
3. Brasília, Distrito Federal – obras sobre Brasília como também sobre todo
o Distrito Federal, as questões políticas e administrativas locais, o desen-
volvimento urbano, social e cultural do DF como um todo, além de abor-
dagens específicas sobre as regiões administrativas ou cidades satélites
fora do que se convencionou chamar de Plano Piloto.
4. Brasília, objeto artístico – obras literárias e livros de fotografias em que
a cidade é recriada pela visão de artistas.

Pela própria concepção desta obra, não se trata obviamente de um reper-


tório bibliográfico exaustivo. O campo de busca para a seleção das obras
se restringiu à Rede Virtual de Bibliotecas Institucionais (RVBI), a qual a
Biblioteca da Câmara dos Deputados integra, juntamente com a Biblioteca
do Senado e bibliotecas de órgãos do Executivo e do Judiciário Federal,
além da Biblioteca da Câmara Legislativa do Distrito Federal. Assim, todas
as obras selecionadas estão disponíveis para consulta em Brasília. A maioria

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delas consta do acervo da Biblioteca da Câmara, e, mesmo as que não
fazem parte do nosso acervo, podem ser localizadas por meio de busca na
página da Biblioteca no Portal da Câmara dos Deputados.

Dentre as obras disponíveis na rede, foram selecionados apenas livros que


têm como assunto principal a cidade e a sociedade de Brasília, em diferen-
tes épocas e aspectos, sendo desprezados, dessa forma, artigos de perió-
dicos2 e capítulos específicos de livros mais genéricos, bem como cópias
digitadas de trabalhos acadêmicos (monografias, dissertações e teses) não
editados em formato de livro. Entraram, porém, algumas obras que, em-
bora em formato de revista, foram catalogadas na RVBI como livros, por se
tratar de edições não periódicas, comemorativas do aniversário da cidade,
totalmente dedicadas a Brasília. Embora constem da seleção livros técni-
cos e históricos essenciais à compreensão da história de Brasília, a escolha
recaiu principalmente sobre obras que buscam em seus textos e imagens o
lado humano da história da cidade, as histórias baseadas mais em memória
do que em documentação, as obras de caráter mais lúdico, que mostram
Brasília de um jeito mais humanista, pessoal, artístico, evidenciando a his-
tória, a arte e a cultura da cidade e sobre a cidade. A ideia é que, ao passear
por essas obras, o leitor possa realmente conhecer Brasília por todos os
seus ângulos.

2 Entre os periódicos, embora não conste da seleção pelo critério adotado, merece destaque:
Brasília: revista da companhia urbanizadora da Nova Capital do Brasil. Primeira revista a ser
editada em Brasília em consequência do art. 19 da Lei nº 2.874/1956. A revista, com números
disponíveis no acervo de Obras Especiais da Câmara dos Deputados, foi editada de 1957 a
1988 pela Novacap (com suspensão de 1967 a 1987), e tombada como patrimonial cultural
pelo Decreto do Distrito Federal nº 28.996/2008. A partir de 1988, a revista passou a ser
editada pela Secretaria de Comunicação Social do GDF.

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QUADRANTE 1
BRASÍLIA, CAPITAL EM CONSTRUÇÃO
Os livros reunidos neste bloco abordam a história da nova capital, desde
que era apenas uma ideia a transferência da capital para o interior até a
sua inauguração em 1960. São obras que reúnem documentos históricos,
relatórios técnicos das diversas missões que demarcaram e estudaram o
território do futuro distrito federal, análises e depoimentos sobre as razões
políticas, ideológicas, econômicas e topográficas que embasaram e ante-
cederam a decisão de construir uma cidade no meio do cerrado para ser a
nova capital do país; o planejamento urbanístico e arquitetônico da futura
capital, após a decisão política de construí-la; e, sobretudo, os relatos his-
tóricos e testemunhais do período da construção da cidade.

Entre as obras que abordam a viabilização da ideia de transferência da ca-


pital, incluem-se, por exemplo, Brasília, a utopia do centro, de Luiz Ricardo
Magalhães, livro feito a partir da tese de doutorado do autor, que aponta
os antecedentes históricos de Brasília, vistos como a materialização das
ideias de parcela das elites políticas e intelectuais de brasileiros com in-
clinação nacionalista; O legislador da construção de Brasília, de José Asmar,
que, como indicado no subtítulo, aborda “as leis e a liderança de Emival
Caiado que garantiram a nova Capital da República”; e o Relatório apresen-
tado a S. Ex. o Sr. Ministro da Indústria, Viação e Obras Públicas = Rapport pré-
senté a Son Ex. M. le Ministre de l’Industrie, de la Voirie et des Travaux Publics,
edição bilíngue de 1984, que traz o Relatório da Comissão Exploradora do
Planalto Central do Brasil, presidida pelo astrônomo e geógrafo belga Louis
Ferdinand Cruls. Esse livro integra o acervo de Obras Raras da Biblioteca da
Câmara dos Deputados. 3

Outras obras deste bloco abordam o planejamento urbanístico e arquite-


tônico da futura capital, após a decisão política de construí-la. São obras
como (Im)possíveis Brasílias, de Aline Morais Costa Braga, que reúne e
analisa os 25 projetos não preteridos no concurso do plano piloto da nova
capital federal vencido pelo projeto de Lucio Costa; o Relatório do Plano
Piloto de Brasília, editado pelo Iphan, que reúne o edital do concurso do

3 A Biblioteca Digital da Câmara possui uma cópia dessa obra, disponível em: <http://bd.camara.
leg.br/bd/handle/bdcamara/18102>. O Senado a republicou, numa edição fac-símile, de 2012,
com o título Relatório Cruls.

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 23


plano piloto de Brasília e o projeto vencedor de Lúcio Costa, seguidos de
comentários do júri e de uma série de fotografias em preto e branco da
cidade em construção; e Os palácios originais de Brasília, tese de doutorado
de Elcio Gomes da Silva, editada em livro pela Edições Câmara, que des-
creve o processo de concepção e construção do Congresso Nacional e dos
Palácios da Alvorada, do Planalto e do Supremo Tribunal Federal, enrique-
cido com um conjunto de fotografias de maquetes e desenhos originais de
Oscar Niemeyer e Joaquim Cardozo, produzidos entre 1956 e 1960, além
de desenhos elaborados especialmente para o livro.

Entre as obras que tratam da construção da cidade, incluem-se vários livros


escritos pelo historiador Adirson Vasconcelos, como A epopeia da constru-
ção de Brasília, que narra a versão oficial e um tanto ufanista desse período.
É de Adirson Vasconcelos também O conflito da Pacheco na construção de
Brasília, que aborda um dos acontecimentos mais dramáticos e controver-
sos do período da construção da cidade, em que um protesto dos trabalha-
dores da Construtora Pacheco – desencadeado pela má qualidade da co-
mida servida no acampamento da Vila Planalto – foi duramente reprimido
pela Guarda Especial de Brasília (GEB). Esse conflito, do qual oficialmente
resultou apenas uma vítima fatal, é tratado como “massacre”, com número
variável de mortes, em outras obras de caráter mais testemunhal que com-
põem este bloco, como em Brasília e sua ideologia, de Geraldo Irenêo Joffily.
Também de caráter testemunhal, cita-se Expresso Brasília, do historiador
Edson Beú, que colhe depoimentos de homens e mulheres que partici-
param da construção da nova capital; e Poeira e batom no Planalto Central,
projeto coordenado por Tânia Fontenele Mourão, com depoimentos de
50 mulheres pioneiras de Brasília, que gerou, além do livro, uma exposição
e um documentário com o mesmo título.

De aspecto mais geral, que cobre todo o período abordado neste bloco,
merece destaque Construtores de Brasília, uma luxuosa edição trilíngue
(português/espanhol/inglês) do Sesc, que consta do acervo de Obras
Especiais da Biblioteca da Câmara dos Deputados. O livro, originado de
exposição com o mesmo título, traz a biografia e as ilustrações dos “visio-
nários”, “legisladores” e “edificadores” que contribuíram para a construção

24 BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO


da cidade. A obra começa com o Marquês de Pombal, que teria tido a
ideia, ainda em 1761, de levantar no interior uma nova capital para o Brasil,
e encerra-se com os candangos, passando por nomes como Hipólito
da Costa, José Bonifácio, Lauro Müller, Louis Cruls, Lúcio Costa e Oscar
Niemeyer, entre outros personagens.

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 25


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BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 35


QUADRANTE 2
BRASÍLIA, PLANO PILOTO
Os livros reunidos neste bloco têm como foco a cidade construída a partir
do “plano piloto de Brasília”, de Lúcio Costa, que a delineou em quatro es-
calas: a gregária, representada pelos setores de convergência da população
em torno da rodoviária, no cruzamento dos eixos monumental e rodoviá-
rio; a monumental, com os palácios dos Três Poderes federais, a Esplanada
dos Ministérios e os prédios públicos locais às margens do eixo monumen-
tal; a residencial, ao longo do eixo rodoviário, com um novo conceito de
moradia representado pelas “superquadras”; e, permeando as outras três,
a bucólica, formada pelas áreas verdes, parques e a orla do Lago Paranoá.
Na organização administrativa do novo Distrito Federal, a capital planejada
constituiu a Região Administrativa 1 (RA I), que inicialmente foi denomi-
nada “Brasília” e atualmente se chama “Plano Piloto”, tendo oscilado entre
esses dois nomes ao longo do tempo e sofrido reduções em seu território.4
Assim, essas obras abordam, em conjunto ou individualmente, aspectos
arquitetônicos e urbanísticos, bucólicos, ambientais, artísticos e culturais da
atual RA I – Plano Piloto e de outros núcleos urbanos, criados no perímetro
do plano piloto original –, apesar de atualmente formarem regiões admi-
nistrativas distintas.5 Essas obras não se detêm, portanto, em considera-
ções sobre as outras regiões administrativas fora desse perímetro, seja pela
especificidade do aspecto abordado, seja porque os autores, a exemplo do

4 O nome da RA I oscilou ao longo do tempo entre “Brasília” e “Plano Piloto”. Foi criada com o
nome de “Brasília” pelo art. 31 da Lei nº 4.545/1964, incluindo, além da área do Plano Piloto,
Guará e Núcleo Bandeirante, sendo então renomeada para “Plano Piloto” pelo art. 9º da Lei
nº 49/1989 – DF, com o desmembramento do Guará, Núcleo Bandeirante e Cruzeiro, voltando
a se chamar “Brasília” no ano seguinte, com a alteração do referido artigo pela Lei nº 110/1990 –
DF, e novamente renomeada para “Plano Piloto” pela Lei nº 1.648/1997 – DF. Entretanto, a
Lei Complementar nº 906/2015 – DF, apesar de citar corretamente a “Região Administrativa
do Plano Piloto (RA-I)” no art. 1º, equivoca-se ao referir-se também à mesma região como
“RA I – Brasília” no art. 3º, inciso I. A despeito disso, a região administrativa continua sendo
oficialmente denominada “Plano Piloto”, conforme se depreende do Decreto nº 39.610/2019 –
DF, que cita a “Administração Regional do Plano Piloto” no art. 8º, inciso XXVIII, entre os órgãos
da administração direta.
5 Segundo o Decreto nº 10.829/1987, no art. 1º, § 2º, os limites do Plano Piloto de Brasília
são definidos pelo Lago Paranoá, ao leste; pelo córrego Vicente Pires, ao sul; pela Estrada
Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao oeste; e pelo córrego Bananal, ao norte. Esse é
o perímetro utilizado pela Unesco para tombamento de Brasília como patrimônio cultural da
humanidade e que abrange, além da RA I (centro monumental e Asas Sul e Norte, incluindo-se
as Vilas Planalto e Telebrasília), as regiões administrativas do Cruzeiro, do Sudoeste/Octogonal
e da Candangolândia.

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 39


próprio Lúcio Costa, não as consideram como partes integrantes da capital,
mas cidades distintas pertencentes ao Distrito Federal.

Boa parte dos livros selecionados trata, em textos e fotos, do conjunto


urbanístico e arquitetônico da cidade, da sua modernidade e monumen-
talidade, da preservação de suas características originais e do seu patrimô-
nio histórico, bem como de seu tombamento como patrimônio cultural
da humanidade. São obras como Brasília: monumentos, marcos e escul-
tura, do fotógrafo Roberto Castelo, que registra, em 100 fotografias em
preto-e-branco, os bens da cidade tombados pelo Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional e pelo Departamento do Patrimônio Histórico
e Artístico do Distrito Federal; Monumentalidade e sombra, de Heloísa
Espada, livro originado da tese de doutorado da autora, que trata do centro
cívico de Brasília a partir das fotografias de Marcel Gautherot, nos primeiros
anos da cidade; A invenção da superquadra, de Marcílio Mendes Ferreira e
Matheus Gorovitz, que discute o conceito de unidade de vizinhança em
Brasília, conforme previsto no projeto de Lúcio Costa; Brasília revisitada,
em que o próprio Lucio Costa apresenta sugestões para “complementação,
preservação, adensamento e expansão urbana” de Brasília; e Capital patri-
mônio em um toque de arte, uma edição em braile da Associação Brasiliense
de Deficientes Visuais (ABDV), com o poético subtítulo “um novo olhar
sobre Brasília”.

Há também obras que se voltam para aspectos específicos da monumen-


talidade da cidade, como Athos: colorindo Brasília, organizado por Thiago
Pereira Perpétuo e Francisco Ricardo Costa Pinto, que aborda os painéis e
vitrais do artista plástico Athos Bulcão nos prédios da cidade, e os livros da
Coleção Memória, produzida pelo Instituto Terceiro Setor (ITS), que retra-
tam de forma detalhada prédios e monumentos da capital federal, dentre
os quais se destaca Memorial dos Povos Indígenas: maloca moderna, com
textos de Severino Francisco e fotos de André Abrahão. Ainda ligados à
preservação da cidade planejada, mas além do urbanismo e da arquitetura,
incluem-se livros que tratam da gestão dos recursos naturais da cidade,
como Olhares sobre o Lago Paranoá, organizado por Fernando Oliveira
Fonseca, e Parque Nacional de Brasília 50 anos, organizado por João Paulo

40 BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO


Barbosa, que conta a história do parque por meio de textos e imagens cap-
turadas por ele e mais dois fotógrafos convidados, em uma edição.

Outras obras abordam o lado humano da capital, a vida na capital con-


solidada, seus aspectos políticos, sociais, artísticos e culturais. Entre estas,
estão A rebelião dos estudantes, de Antônio de Pádua Gurgel, sobre o en-
frentamento à ditadura em Brasília; Um castelo no cerrado: histórias de mo-
radores e artistas da SQN 312, de Lourenço Cazarré; Do peixe vivo à geração
Coca-Cola, de Fátima Bueno, sobre a música em Brasília, desde a época
da construção até a explosão nacional do rock brasiliense nos anos 80;
Entre olhares e afetos, organizado por Rose Mary Carneiro, que rememora
a história dos Festivais de Brasília do Cinema Brasileiro, por ocasião da sua
quinquagésima edição.

Na mesma linha também entram livros que tratam da história dos mo-
radores de núcleos urbanos não tão imponentes, planejados ou surgidos
espontaneamente no perímetro do “plano piloto de Brasília” – casos,
respectivamente, de Cruzeiro: retratos de sua história, escrito por Rafael
Fernandes de Souza, e A sobrevivência de Vila Planalto: de acampamento
pioneiro a bairro histórico de Brasília, escrito por Sandra Beatriz Barbosa
Zarur. Destaca-se ainda o belíssimo Brasília submersa, constante do acervo
de Obras Especiais da Biblioteca da Câmara dos Deputados, em que Beto
Câmara reúne fotos do fundo do Lago Paranoá, incluindo as ruínas da Vila
Amauri, e depoimentos de pioneiros que moraram na região até que as
águas do lago a inundassem, pouco antes da inauguração da nova capital.

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 41


50 ANOS de Brasília. Brasília: Correio Braziliense, 2010. 96 p., il.

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50 BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO


QUADRANTE 3
BRASÍLIA, DISTRITO FEDERAL
Os livros reunidos neste bloco tratam de Brasília entendida como a metró-
pole que abrange todo o Distrito Federal. São abordagens sobre as ques-
tões políticas e administrativas locais, o desenvolvimento urbano, social e
cultural do Distrito Federal como um todo e sua relação com as cidades
do entorno que compõem a região metropolitana de Brasília. Incluem-se
também livros que abordam apenas áreas específicas do território do DF,
fora do perímetro do Plano Piloto, que já foi tema do quadrante ante-
rior. A seleção é baseada no espaço territorial abordado no livro, indepen-
dentemente da opinião do autor sobre a abrangência da área de Brasília.
Entretanto, o entendimento de que Brasília é todo o Distrito Federal, em-
bora ainda gere alguma controvérsia, predomina entre os moradores e
governantes locais, bem como entre os pesquisadores do assunto. Este
também é o entendimento de órgãos federais como o IBGE, o Dieese e
o Ipea, que não distinguem Brasília do Distrito Federal para efeitos de con-
tagem e estatística, pois seus dados são elaborados levando-se em conta
o município. Como o Distrito Federal – apesar de assumir também as ca-
racterísticas de estado – não se divide em municípios, é considerado como
um único município composto pela metrópole Brasília, sendo as regiões
administrativas equivalentes a distritos ou bairros desse município, que
tem como sede a cidade de Brasília em sentido restrito, correspondente
hoje à RA I – Plano Piloto.

Entre as obras que tratam de questões relacionadas à expansão urbana de


Brasília, citam-se Brasília: a metrópole em crise, do professor da Universidade
de Brasília Aldo Paviani, autor e organizador de outras obras sobre este
tema referenciadas neste livro; Brasília: 25 anos de fotojornalismo, de Ivaldo
e Cavalcante, que denuncia a desigualdade social do Distrito Federal em
suas fotografias; e Brasília: a capital da segregação e do controle social, de Luiz
Alberto de Campos Gouvêa, que aborda, com um viés ainda mais crítico,
a segregação social em Brasília como fruto da política governamental no
campo da habitação. Na linha testemunhal, mas também abordando a se-
gregação social, cita-se a obra Os filhos dos candangos: Brasília sob o olhar
da periferia, em que o historiador Edson Beú reúne e analisa depoimentos da
primeira geração de brasilienses, orgulhosos por serem filhos dos candan-
gos que construíram a capital, mas ressentidos por terem sido atirados à

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 53


periferia negligenciada pelo poder público. Inclui-se ainda Brasília, capital
da utopia, de Antonio Miranda, que comenta a história de Brasília dos ante-
cedentes históricos até o seu 25º aniversário, já com a expansão e os con-
trastes urbanos do DF e entorno, fazendo resenha de obras sobre a cidade
que o autor coleciona.

Abordando problemas específicos relacionados ao crescimento urbano


periférico, encontram-se obras como Trânsito do Distrito Federal: histórico e
sugestões de ações futuras, de Antônio Bomfim Carvalho Teles; A superação
da crise hídrica: planejamento, investimento e criatividade, edição de 2018 da
Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal; e Gênero, ado-
lescência e políticas de ressocialização: um estudo com as internas do centro
de atendimento juvenil especializado – Caje, do Distrito Federal, de Iza Beatriz
Barreto Abdalas.

Outros serviços essenciais da cidade, como saúde e educação, também


são contemplados neste bloco, em obras como O sistema de saúde da re-
gião de Brasília, do Ministério da Previdência e Assistência Social (1979), e
Anísio Teixeira e seu legado à educação do Distrito Federal, fruto de pesquisa
das professoras da Universidade de Brasília Eva Waisros Pereira, Laura
Maria Coutinho e Maria Alexandra Militão Rodrigues, que contempla um
conjunto de eixos temáticos relativos à história da educação do Distrito
Federal, desde seus primórdios até a data de publicação da obra, em 2018.
Especificamente sobre o papel da UnB na educação de Brasília, há vários
livros relacionados neste bloco, entre os quais se destaca UnB 50 anos, de
Thaís de Mendonça Jorge, que conta a história da universidade – dos pri-
mórdios de “luta e repressão” até os novos tempos de “expansão e afir-
mação” – por meio de reportagens, depoimentos e entrevistas dos seus
professores, pesquisadores, alunos e servidores.

No campo da atividade política, há obras sobre a conquista da repre-


sentação política no DF, como Memórias do Distrito Federal: a luta pela
autonomia política, editada pela Fundação Banco do Brasil; sobre a atua-
ção dos governantes, Brasília, uma sinfonia, com discursos e artigos do
governador José Aparecido e matérias jornalísticas sobre seu governo;

54 BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO


e principalmente obras que abordam a participação política da popula-
ção, como A conquista da cidadania: lutas políticas e sociais na capital da
República, de Wilson Tadeu.

No aspecto artístico e cultural, merecem destaque os livros da Coleção Arte


em Brasília – Cinco Décadas de Cultura, que procura registrar a evolução
histórica dos campos do conhecimento relacionados à arte, à cultura e ao
esporte no Distrito Federal. Embora alguns livros tenham conteúdo restrito
à região do Plano Piloto – e por isso foram relacionados no bloco anterior –,
a maioria dos autores estendeu sua pesquisa a outras regiões de Brasília
e até do entorno, como Malba Aguiar e Mercês Parente, na obra Tradição e
permanência, que trata da produção de artesanato nas diversas regiões de
Brasília; a antropóloga Lara Amorim, em Reinvenção da tradição, que traz a
diversidade das manifestações populares de Brasília e entorno, adaptadas
de outras regiões do país, como o Bumba meu boi do Maranhão, a Folia de
Reis de Minas Gerais, a Capoeira da Bahia, o Maracatu de Pernambuco,
entre outras; e Severino Francisco, em Da poeira à eletricidade, que faz um
retrato da música no Distrito Federal, indo além do choro e do rock produ-
zidos na região central de Brasília, para abordar também outros estilos que
floresceram na periferia, como o rap da Ceilândia. Fora dessa coleção, mas
ainda ligadas à questão cultural, são citadas as obras História do esporte em
Brasília, de Gustavo Mariani, e Sociologia das adesões: novas religiosidades e
a busca místico-esotérica na capital do Brasil, de Deis E. Siqueira e Ricardo
Barbosa de Lima.

Encontram-se ainda neste bloco obras que tratam especificamente da


história e do desenvolvimento dos núcleos urbanos periféricos, como
Taguatinga: história e cultura, de Ronaldo Alves; da área rural, como Brasília
agrícola: sua história, de Joaquim Alfredo da Silva Tavares; e de aconteci-
mentos trágicos que marcaram a história do Distrito Federal, tema de Mário
Eugênio: o gogó das sete, de Heron Luíz dos Santos, que relembra a história
desse repórter policial, assassinado na década de 80 em decorrência de
suas denúncias sobre a existência de um “esquadrão da morte”, envol-
vendo policiais de Brasília e entorno.

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 55


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66 BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO


QUADRANTE 4
BRASÍLIA, OBJETO ARTÍSTICO
Neste último bloco, reúnem-se obras nas quais os autores buscam recriar
Brasília a partir de uma visão artística, por meio de palavras e imagens.
Além dos gêneros literários – memórias, romances, crônicas, poemas, etc. –,
incluem-se também livros que são predominantemente de imagens, com
fotografias que revelam a cidade por ângulos inusitados ou por meio de
colagens, com explícita intenção artística, ou, ainda, que reproduzem obras
de arte que têm a cidade como tema.

Nos textos em prosa, há reelaborações do período da construção da ca-


pital, a exemplo de A flor do cerrado, de Ana Miranda, obra voltada para
o público infanto-juvenil, em que a autora rememora sua experiência de
infância na construção de Brasília ao lado do pai engenheiro, e obras que
abordam outros momentos da cidade já consolidada, como o romance po-
licial de Roberto Seabra, Silêncio na cidade, que especula sobre o assassi-
nato da menina Ana Lídia, na década de 70 – crime que lançou suspeitas
sobre pessoas da alta sociedade brasiliense e que jamais foi solucionado.
A cidade também aparece reinterpretada pelo olhar lírico e intimista dos
cronistas, como em Só em caso de amor: 100 crônicas para conhecer Brasília,
de Conceição Tavares.

A seleção de livros de poesia inclui a coletânea Brasília na poesia brasileira,


organizada por Joanyr de Oliveira, com poemas de poetas renomados
sobre Brasília; a antologia de cordel de Gustavo Dourado, Brasília 5.0, em
que o poeta retrata 50 personalidades de Brasília para homenagear os
50 anos da cidade; a coletânea Poetas da construção de Brasília, organizada
por Nonato Silva, que recolhe os primeiros poemas escritos na cidade
pelos operários da construção; e a vasta obra de Nicolas Behr, que ressigni-
fica poeticamente Brasília, em livros como Brasilyric; Brasilíada; e Poesília:
poesia pau-brasília. Inclui ainda o livro Nicolas Behr: eu engoli Brasília, de
Carlos Marcelo, que entra neste bloco porque o autor, além de traçar-lhe o
perfil, reúne uma seleção de 75 poemas do maior poeta da cidade.

Entre os livros predominantemente de fotografias, incluem-se aqueles


que se originaram de exposições, como Brasília em cores, livro-catálogo
da exposição realizada no Gabinete de Artes da Câmara dos Deputados

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 69


em 2015, com reproduções de pinturas de Carlos Bracher e outros artistas
que tomaram a cidade como objeto artístico; um interessante trabalho de
colagem de Radilson Carlos Gomes Silva, Brasília em 3x4, que reproduz
fotos 3x4 de anônimos mescladas com imagens icônicas da arquitetura da
cidade. A maioria, porém, é de obras autorais de fotógrafos que buscaram
reinterpretar a cidade através de suas lentes, das quais se destacam duas
edições luxuosas, verdadeiras obras de arte por si sós, que fazem parte do
acervo de Obras Especiais da Biblioteca da Câmara dos Deputados: Do céu,
Brasília, de Bento Viana, que colhe imagens magníficas e inusitadas da ci-
dade vista do céu, e Brasília, em que a cidade revela sua alma nos detalhes
captados pelas fotografias sensíveis de João Almino, comentadas poetica-
mente por Ana Miranda – um casamento perfeito entre imagens e palavras.

70 BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO


ABSTRATA Brasília concreta. São Paulo: Medialecom, 2003. 1 v.,
fotografias color, mapa.

ALMINO, João. Cidade livre. Rio de Janeiro: Record, 2010. 238 p.

ALMINO, João; MIRANDA, Ana. Brasília. Rio de Janeiro: Barleu, 2014. 119 p.,
fotografias color.

ARQUIVO Brasília: cidade imaginário. Brasília: Tribunal de Contas da


União, Espaço Cultural Marcantonio Vilaça, 2010. 128 p., fotografias color.

BEHR, Nicolas. Braxília revisitada. 2. ed. Brasília: Teixeira, 2012. 118 p.

BEHR, Nicolas. Brasilíada. Rio de Janeiro: Língua Geral, 2010. 68 p.

BEHR, Nicolas. Brasília-z: cidade-palavra. Ed. especial ilustrada. Brasília:


Teixeira, 2014. 175 p., il. p&b.

BEHR, Nicolas. Brasilyric. Brasília: Edição do Autor, 2009, 95, 1 p., il.

BEHR, Nicolas. Poesília: poesia pau-brasília. Brasília: LGE Editora, 2005.


88 p.

BRACHER, Carlos. Bracher Brasília: 50 anos de pintura de Bracher; 50 anos


da construção de Brasília. Belo Horizonte: Rona, 2007. 223 p., fotografias
color.

BRANDÃO, Arnaldo Barbosa. Encaixotando Brasília: romance. Brasília:


Verbena, 2012. 233 p.

BRASÍLIA plena: 45 fotógrafos em 45 horas. Brasília: Arte 21, 2007. 223 p.,
fotografias color.

BRASÍLIA, gente! Brasília: Sindicato das Indústrias Gráficas do DF, 2015.


117, 2 p, fotografias color.

BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO 71


BRITO, Raimundo de. Brasília, pioneiros e candangos: (novela). Rio de
Janeiro: Borsoi; Brasília: Pongetti, 1961. 220 p.

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74 BRASÍLIA 360: REPERTÓRIO BIBLIOGRÁFICO


edições câmara
ESTUDOS E DEBATES

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