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MATEMÁTICA

Unidade de Aprendizagem 2

Conjuntos (Parte 2)

Elaborar com o aluno, a partir de sua relação com o


mundo físico, os conceitos de “parte de” e de “todo”.
Ao final da aula, o aluno deverá ser capaz de observar
fenômenos utilizando os conceitos de Universo,
conjuntos e subconjuntos.

Observar a realidade ao seu redor e elaborar relações


dessa realidade com o mundo, por meio da percepção
de conjuntos, subconjuntos e suas relações;
desenvolver o raciocínio abstrato e aplicado da
representação de conjuntos e subconjuntos.

Visualizar fenômenos em que são relevantes as


relações entre “o todo” e “sua(s) parte(s)”, utilizando
conceitos de Universo, conjuntos e subconjuntos.
Usar adequadamente a linguagem dessa teoria, em
conexão com o contexto do fenômeno em questão.
Conjuntos (Parte 2)

Apresentação
Nesta unidade, vamos elaborar, a partir de sua relação com o mundo físico,
do cotidiano, os conceitos de “parte de” e de “todo”.
Faremos isso visando sua aprendizagem naquilo que estabelece relações
entre Conjuntos, o que lhe permitirá reconhecer estruturas lógico-matemáticas
que permeiam essas relações. Essa aprendizagem é que lhe permitirá analisar
expressões da linguagem corrente quanto à sua validade e à sua veracidade.

Para começar
Você deve se lembrar de nossa aula anterior na qual analisamos a relação
entre elementos e conjuntos. Nesta Unidade de Aprendizagem 2 vamos avançar
um pouco mais no estudo de Conjuntos. Vamos analisar as relações entre dois
ou mais conjuntos, no sentido de estudar as relações entre “as partes” e o “todo”.
Para iniciar essa discussão, vamos tomar como exemplo a população
brasileira e a distribuição de habitantes.
Atualmente, o Brasil é dividido política e administrativamente em 27
unidades de federação, sendo 26 Estados e 1 Distrito Federal. Para simplificar,
vamos adotar a nomenclatura U. F. para nos referirmos a uma ou mais Unidades
de Federação.

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As U. F. também estão agrupadas por grandes regiões: Norte, Nordeste,
Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Inicialmente, você pode consultar um mapa físico
(no site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, por exemplo)
para recordar esta distribuição e, posteriormente, olhar o Brasil, suas regiões e
U. F. por meio de conjuntos. O conjunto a seguir lista todas as U. F. do país:

𝐵𝑅𝐴𝑆𝐼𝐿
= {𝐴𝑚𝑎𝑧𝑜𝑛𝑎𝑠, 𝑅𝑜𝑟𝑎𝑖𝑚𝑎, 𝐴𝑚𝑎𝑝á, 𝑇𝑜𝑐𝑎𝑛𝑡𝑖𝑛𝑠, 𝑅𝑜𝑛𝑑ô𝑛𝑖𝑎, 𝐴𝑐𝑟𝑒, 𝑃𝑎𝑟á, 𝑀𝑎𝑟𝑎𝑛ℎã𝑜,
𝑃𝑖𝑎𝑢í, 𝐶𝑒𝑎𝑟á, 𝑅𝑖𝑜 𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑁𝑜𝑟𝑡𝑒, 𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑏𝑢𝑐𝑜, 𝑃𝑎𝑟𝑎í𝑏𝑎, 𝑆𝑒𝑟𝑔𝑖𝑝𝑒, 𝐴𝑙𝑎𝑔𝑜𝑎𝑠, 𝐵𝑎ℎ𝑖𝑎,
𝑀𝑎𝑡𝑜 𝐺𝑟𝑜𝑠𝑠𝑜, 𝑀𝑎𝑡𝑜 𝐺𝑟𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑆𝑢𝑙, 𝐺𝑜𝑖á𝑠, 𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 𝐹𝑒𝑑𝑒𝑟𝑎𝑙, 𝑆ã𝑜 𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜, 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜,
𝐸𝑠𝑝í𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑜, 𝑀𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠, 𝑃𝑎𝑟𝑎𝑛á, 𝑅𝑖𝑜 𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑆𝑢𝑙, 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑎 𝐶𝑎𝑡𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎}

Do ponto de vista das grandes regiões, temos os seguintes conjuntos


(assim como o conjunto anterior recebeu o nome do país, nos que seguem vamos
adotar como nomes dos conjuntos as próprias regiões):

𝑅𝐸𝐺𝐼Ã𝑂 𝑁𝑂𝑅𝑇𝐸
= {𝐴𝑚𝑎𝑧𝑜𝑛𝑎𝑠, 𝑅𝑜𝑟𝑎𝑖𝑚𝑎, 𝐴𝑚𝑎𝑝á, 𝑇𝑜𝑐𝑎𝑛𝑡𝑖𝑛𝑠, 𝑅𝑜𝑛𝑑ô𝑛𝑖𝑎, 𝐴𝑐𝑟𝑒, 𝑃𝑎𝑟á}
𝑅𝐸𝐺𝐼Ã𝑂 𝑁𝑂𝑅𝐷𝐸𝑆𝑇𝐸 = {𝑀𝑎𝑟𝑎𝑛ℎã𝑜, 𝑃𝑖𝑎𝑢í, 𝐶𝑒𝑎𝑟á, 𝑅𝑖𝑜 𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑁𝑜𝑟𝑡𝑒,
𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑏𝑢𝑐𝑜, 𝑃𝑎𝑟𝑎í𝑏𝑎, 𝑆𝑒𝑟𝑔𝑖𝑝𝑒, 𝐴𝑙𝑎𝑔𝑜𝑎𝑠, 𝐵𝑎ℎ𝑖𝑎}
𝑅𝐸𝐺𝐼Ã𝑂 𝐶𝐸𝑁𝑇𝑅𝑂 − 𝑂𝐸𝑆𝑇𝐸
= {𝑀𝑎𝑡𝑜 𝐺𝑟𝑜𝑠𝑠𝑜, 𝑀𝑎𝑡𝑜 𝐺𝑟𝑜𝑠𝑠𝑜 𝑑𝑜 𝑆𝑢𝑙, 𝐺𝑜𝑖á𝑠, 𝐷𝑖𝑠𝑡𝑟𝑖𝑡𝑜 𝐹𝑒𝑑𝑒𝑟𝑎𝑙}
𝑅𝐸𝐺𝐼Ã𝑂 𝑆𝑈𝐷𝐸𝑆𝑇𝐸 = {𝑆ã𝑜 𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜, 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜, 𝐸𝑠𝑝í𝑟𝑖𝑡𝑜 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑜, 𝑀𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠}
𝑅𝐸𝐺𝐼Ã𝑂 𝑆𝑈𝐿 = {𝑃𝑎𝑟𝑎𝑛á, 𝑅𝑖𝑜 𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑆𝑢𝑙, 𝑆𝑎𝑛𝑡𝑎 𝐶𝑎𝑡𝑎𝑟𝑖𝑛𝑎}

Muito bem! Agora, observe na tabela da Figura 1 as informações relativas


ao último censo demográfico brasileiro, realizado em 2010 pelo IBGE.

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Figura 1: População brasileira - Censo Demográfico 2010
U. F. População
Rondônia 1 562 409
Acre 733 559
Amazonas 3 483 985
Região Norte
Roraima 450 479
Pará 7 581 051
Amapá 669 526
Tocantins 1 383 445
Total 15 864 454
U. F. População
Maranhão 6 574 789
Piauí 3 118 360
Ceará 8 452 381
Rio Grande do Norte 3 168 027
Região Nordeste Paraíba 3 766 528
Pernambuco 8 796 448
Alagoas 3 120 494
Sergipe 2 068 017
Bahia 14 016 906
Total 53 081 950
U. F. População
Minas Gerais 19 597 330
Espírito Santo 3 514 952
Região Sudeste
Rio de Janeiro 15 989 929
São Paulo 41 262 199
Total 80 364 410
U. F. População
Paraná 10 444 526
Região Sul Santa Catarina 6 248 436
Rio Grande do Sul 10 693 929
Total 27 386 891
U. F. População
Mato Grosso do Sul 2 449 024
Região Centro Mato Grosso 3 035 122
Oeste Goiás 6 003 788
Distrito Federal 2 570 160
Total 14 058 094
População 190 755 799
Brasileira

Fonte: IBGE (2016) - adaptado

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Com base nesta tabela, queremos que você responda: Quais as U. F.
brasileiras com mais de 7 milhões de habitantes em 2010?

Certamente, você obteve o seguinte conjunto como resposta:


{𝑃𝑎𝑟á, 𝐶𝑒𝑎𝑟á, 𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑏𝑢𝑐𝑜, 𝐵𝑎ℎ𝑖𝑎, 𝑀𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠, 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜,
𝑆ã𝑜 𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜, 𝑃𝑎𝑟𝑎𝑛á, 𝑅𝑖𝑜 𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑆𝑢𝑙}
Podemos pensar nesta pergunta restringindo-a a uma determinada região.
Tomando como referência REGIÃO SUDESTE, por exemplo, a resposta será:
{𝑆ã𝑜 𝑃𝑎𝑢𝑙𝑜, 𝑀𝑖𝑛𝑎𝑠 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑖𝑠, 𝑅𝑖𝑜 𝑑𝑒 𝐽𝑎𝑛𝑒𝑖𝑟𝑜}.
Para cada região considerada, teremos uma resposta:
Para REGIÃO SUL, teremos: {𝑃𝑎𝑟𝑎𝑛á, 𝑅𝑖𝑜 𝐺𝑟𝑎𝑛𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝑆𝑢𝑙}
Para REGIÃO NORTE: {𝑃𝑎𝑟á}
Para a REGIÃO NORTE-NORDESTE: {𝑃𝑎𝑟á, 𝐶𝑒𝑎𝑟á, 𝑃𝑒𝑟𝑛𝑎𝑚𝑏𝑢𝑐𝑜, 𝐵𝑎ℎ𝑖𝑎}
Para REGIÃO CENTRO-OESTE, a resposta será: { }

Para aplicar a teoria dos Conjuntos num determinado contexto, precisamos


identificar inicialmente um conjunto importante: o conjunto que reúne todos os
objetos de interesse de estudo, ou seja, o conjunto que reúne todos os objetos
que farão parte da discussão. Este conjunto é denominado conjunto Universo.
E algo que você deve perceber é que o conjunto Universo é relativo, depende do
contexto.
No exemplo que utilizamos, inicialmente, o Universo é o conjunto BRASIL.
Isso porque a pergunta se refere às U. F. brasileiras. Ao considerarmos a pergunta
restrita à região sudeste ou a outra, o conjunto Universo será a referida região.
Outro aspecto importante nesse exemplo é observar que as grandes
regiões são conjuntos de U. F. que fazem parte do país. Isso quer dizer que todas
as U. F. pertencentes a uma determinada região pertencem também ao Brasil.
Desta forma, dizemos que o conjunto das U. F. que compõem uma região é um

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subconjunto de BRASIL. De uma forma geral, qualquer reunião de U. F.
pertencentes ao Brasil forma um subconjunto do conjunto BRASIL.
Pensar/enxergar por meio de elementos, conjuntos e subconjuntos é
apenas um começo para se estudar, de uma forma estruturada, um problema,
uma situação ou uma área de conhecimento.
Em Biologia, por exemplo, os conjuntos e subconjuntos ajudam a
estabelecer critérios de classificação, divisão e estudo das espécies, divisão feita
por meio de características comuns.
Você deve se lembrar de ter estudado na Educação Básica, Geografia
Humana e Geografia Física. Cada uma dessas classificações de Geografia é uma
visão do mundo, e cada Geografia particular privilegia determinadas propriedades
comuns.
De maneira similar, setores ou grupos de uma empresa podem ser
modelados por meio de conjuntos e subconjuntos. Para estudar conjuntos e
subconjuntos, acrescentaremos mais alguns símbolos matemáticos e algumas
denominações, a fim de facilitar a comunicação na linguagem matemática.

Fundamentos

1. Conjunto Universo

Em geral, ao utilizar a linguagem dos Conjuntos na organização de um


problema, identificamos o conjunto Universo. O Conjunto Universo, ou
simplesmente Universo, é o conjunto da totalidade dos objetos de um estudo
que se vai realizar. Ele reúne todos os elementos de interesse num determinado
contexto. O conjunto Universo frequentemente é denotado pela letra maiúscula
U.

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Ao estudar um modelo matemático identificamos o Universo que será
considerado no problema. Essa necessidade será percebida ao longo dos seus
estudos, quando você lidar com um problema e precisar resolver uma equação,
estudar uma função num determinado domínio, realizar operações com
conjuntos, calcular a probabilidade de ocorrência de um evento, definir a
população ou uma amostra para realizar uma pesquisa, dentre outras situações.
Em geral, quando lidamos com resolução de equações e estudo de funções
de uma variável em situações do cotidiano, adotamos como Universo um dos
Conjuntos Numéricos infinitos: Conjunto dos Números Reais, Conjunto dos
Números Racionais, Conjunto dos Números Inteiros ou Conjunto dos Números
Naturais. Restrições desses conjuntos podem ser adotadas, dependendo do
contexto do problema.
Para você ter uma ideia, observe a função 𝑦 = 𝑥 2 . Essa função mostra a
relação de dependência entre a variável 𝑥 e a variável 𝑦, em que para cada valor
numérico de 𝑥, o valor de 𝑦 é igual ao quadrado do valor de 𝑥. Pensando no
maior conjunto numérico que trabalhamos no cotidiano, 𝑥 pode assumir um
número real qualquer: positivo, negativo, racional, irracional. O Universo, nesse
caso, é tomado como ℝ (U = ℝ).
Se entendermos 𝑦 = 𝑥 2 como a fórmula para calcular a área de um
quadrado de lado de medida 𝑥 (veja a Figura 3), não faz sentido falar em valor
de 𝑥 negativo ou zero.

Figura 3: Quadrado de lado de medida 𝑥

𝑥: medida do lado do quadrado


𝑥 𝑦: área do quadrado

𝑦 = 𝑥2

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Neste caso, tendo como referência o conjunto dos números reais,
restringimos os valores de x para o conjunto dos números reais positivos, e este
será o conjunto Universo para x. O conjunto dos números reais positivos pode
ser escrito da seguinte maneira: U = {x ∈ ℝ ȁx > 0}.

DICA

A expressão {𝑥 ∈ ℝ ȁ𝑥 > 0} ficaria mais ou menos assim, dita


numa linguagem mais popular: “olha, eu quero os números reais
(𝑥 ∈ ℝ), mas tem uma condição (tal que): quero só os positivos
(𝑥 > 0).”

Podemos especificar um pouco mais, caso 𝑥 exija a necessidade de maior


restrição, como no caso de desejarmos recortar um quadrado usando uma folha
de papel sulfite tamanho A4 (dimensões 21 𝑐𝑚 x 29,7 𝑐𝑚). Neste caso 𝑥 deve ser
positivo e, no máximo, igual a 21. Assim, restringimos os valores de 𝑥 para o
conjunto de todos os números reais maiores que zero e, no máximo, igual a 21.
Representamos o conjunto dos possíveis valores de 𝑥 por:
𝑈 = {𝑥 ∈ ℝ ȁ0 < 𝑥 ≤ 21}.
Podemos, também, estudar a função 𝑦 = 𝑥 2 considerando o Universo de
𝑥 como o conjunto dos Números Inteiros. Se esta função significar a relação entre
medida do lado de um quadrado, dado em termos de números “exatos” de
centímetros, e sua área, então 𝑥 só poderá assumir valor inteiro. No caso do
quadrado e a folha de sulfite A4, a medida de seu lado pode assumir um dos
valores do conjunto 𝑈 = {1,2,3, … ,21}. Este conjunto também pode ser
representado da seguinte maneira: 𝑈 = {𝑥 ∈ ℤ ȁ1 ≤ 𝑥 ≤ 21}.
Outro exemplo: se há o desejo de se investigar a satisfação dos
consumidores com relação a um determinado produto, é possível obter as
informações através de uma pesquisa de mercado realizada com todos os

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consumidores (que denominamos população ou Universo estatístico) ou com
uma parte desses indivíduos, que denominamos amostra. Neste caso, a amostra
deve ser um subconjunto representativo da população para que o estudo
estatístico forneça informações relevantes sobre a população.
Perceba que esse mesmo exemplo em Estatística nos lembra da pesquisa
eleitoral. No Brasil há mais de 130 milhões de eleitores, e os institutos de pesquisa
recorrem às técnicas de amostragem para a realização das pesquisas de intenção
de voto, até porque o custo para se entrevistar essas mais de 130 milhões de
pessoas, no caso de uma investigação sobre a eleição para presidente, seria
altíssimo.
Figura 4: População e amostra

Deste exemplo, decorrem então duas ideias globais: esses mais de 130
milhões de eleitores compõem o Universo dos eleitores do Brasil, enquanto a
amostra de pouco mais de 3.000 eleitores que participam da pesquisa é uma
parte desse todo enorme; essa amostra é um subconjunto desse Universo,
conforme detalharemos no próximo item.
O conjunto Universo vai aparecer nas próximas Unidades de
Aprendizagem. Por enquanto, reflita um pouco sobre ele resolvendo o exercício
1 que consta no Momento da Verdade!

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2. Subconjuntos

2.1 Subconjuntos

Um conjunto A formado de elementos que pertencem a um conjunto B é


denominado subconjunto de B. Dizemos, neste caso, que A está contido em B.
Ou ainda, que B contém A. Veja alguns exemplos:
a) Marina foi a uma grande loja para comprar roupas. A vendedora se colocou
à disposição para mostrar as roupas. Marina então disse: só estou
precisando de calças jeans. Temos dois conjuntos: o conjunto das calças
jeans A e o conjunto das roupas B. Todas as calças jeans são roupas.
Todos os elementos de A pertencem a B, portanto, A é subconjunto de B
ou A está contido em B.

b) Pedro está brincando com o seu dadinho, ele sabe que os números que
podem aparecer pertencem ao conjunto S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Numa
jogada ele quer saber quais os números pares que podem aparecer, logo,
ele tem o conjunto E = {2, 4, 6}. Todos os resultados de E estão em S,
portanto, E é subconjunto de S ou E está contido em S.

c) Considere o conjunto T das letras da palavra tecnologia. Os conjuntos

V = {a, e, i, o} e M = {t, c, n, l, g} são subconjuntos de T.

d) Um conjunto pode ter vários subconjuntos. Considere o conjunto de


números A = {1,2,3}. Os conjuntos {1}, {2}, {3}, {1,2}, {1,3}, {2, 3} são
subconjuntos de A. Observe que o próprio A = {1,2,3} é um subconjunto
de A. Admitimos também que o conjunto vazio é subconjunto de qualquer
conjunto e portanto, nesse caso, é subconjunto de A.

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Mais adiante, vamos conversar mais sobre todos os subconjuntos que um
conjunto pode ter.

Vimos que, dados dois conjuntos A e B, o conjunto A é um subconjunto


de B se, e somente se, todo elemento de A é elemento de B também. Portanto,
se existe em A pelo menos um elemento que não pertença a B, o conjunto A não
é subconjunto de B. Dizemos, neste caso, que A não está contido em B. Ou que
B não contém A. Acompanhe os exemplos:

a) Consideremos os conjuntos

A = {0, 1, 2, 7} e B = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9}.

Observe que A não é subconjunto de B. Por quê? Porque o número 0


pertence a A, mas 0 não pertence a B. Logo, o conjunto A não está contido
em B.

b) O conjunto de cores M = {azul, amarelo, vermelho, branco, preto} não


está contido em P= {azul, vermelho, preto, verde, marrom}.

ATENÇÃO

Para verificar se um conjunto A está contido em B, é verdade que


devemos observar se todos os elementos de A são elementos de
B; mas se identificarmos UM elemento do conjunto A que não
pertença ao conjunto B, já podemos dizer que A não está contido
em B, independentemente de prosseguir ou não a análise dos
outros elementos.

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2.2 Relação de inclusão

Dados dois conjuntos A e B, se todos os elementos de A, são também


elementos de B, dizemos que A é subconjunto de B ou A está contido em B
ou A é parte de B; de modo invertido, ou seja, trocando a ordem dos conjuntos
nessas expressões, podemos dizer que B contém A.

Para representar essa relação de inclusão entre subconjunto e conjunto


utilizamos alguns símbolos:

⊂ : está contido

⊃ : contém

Se A é subconjunto de B, escrevemos A ⊂ B (A está contido em B). De


modo equivalente, porém invertido, podemos escrever que B ⊃ A (B contém A).

DICA

Observe a expressão: “Chico é mais alto que Cláudia”. Essa


mesma expressão é equivalente (ou seja, tem o mesmo valor)
que a expressão “Cláudia é mais baixa que Chico”. Ao invertermos
as posições dos nomes, temos que mudar a palavra que relaciona
esses dois nomes (trocamos as palavras “alto” e “baixo”). Tanto
na linguagem corrente como na linguagem matemática isso é
comum, e essa ideia está presente quando dizemos que A ⊂ B é
equivalente a B ⊃ A. Como exemplo adicional, veja que “7 é maior
que 3” (7 > 3) equivale a “3 é menor que 7” (3 < 7). Veja que a
palavra muda de “maior” para “menor”, e o símbolo > muda para
<.

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Para representar uma relação de negação de inclusão entre subconjunto
e conjunto utilizamos os símbolos:

⊄ não está contido

⊅ não contém

ATENÇÃO

A relação de pertinência existe entre um elemento e um


conjunto.

A relação de inclusão existe entre dois conjuntos (ou seja, entre


conjunto e conjunto). As expressões abaixo estão corretas:

2 ∈ {1,2,3,4,5,6}

{2} ⊂ {1,2,3,4,5,6}

Exemplos:

a) {Janeiro, Fevereiro, Março} ⊂ {x | x é mês do ano}

b) {Janeiro, Fevereiro, Março} ⊄ {x | x é dia da semana}

PAPO TÉCNICO

A relação de inclusão associa, necessariamente, um conjunto a


outro conjunto:
“Conjunto” ⊂ “Conjunto”
ou
“Conjunto” ⊄ “Conjunto”

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Tranquilo? Agora, tendo conhecimento desses símbolos, vá ao Momento
da Verdade e aplique-os nos exercícios 2 e 3. Vamos usá-los também na próxima
seção.

2.3 Subconjuntos e Diagramas de Venn

As relações entre subconjuntos e conjuntos podem ser representadas por


meio de Diagramas de Venn, os quais apresentamos na UA 1. Esses diagramas,
além de facilitarem a visualização dessas relações, são ferramentas poderosas
para a estruturação lógico-matemática e resolução de determinados problemas.
Nessa seção, você vai entender como essas representações são feitas.
Vamos começar com a representação de uma relação básica: A ⊂ B.
Se um conjunto A está contido em um conjunto B, podemos representar
o diagrama que representa A na região interna do diagrama que representa B.
Veja um exemplo:
Sejam A={2, 4, 6} e B= {1, 2, 3, 4, 5, 6}. Como A está contido em B,
podemos representá-los conforme a Figura 5:

Figura 5: Exemplo de Diagrama de Venn: A ⊂ B

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Agora, veja algumas situações diferentes e formas de representar dois
subconjuntos A e B de um conjunto S.

1) Se A ⊂ S, B ⊂ S e A e B não têm elementos comuns.


Exemplo: Se S={a, b, c, d, e, f, g, h, i, j}, temos que A={a, b, c} e
B = {d,e,f} são subconjuntos de S. Podemos representar essa relação
conforme a Figura 6:

Figura 6: Exemplo de Diagrama

2) Se A ⊂ S, B ⊂ S e A e B têm alguns elementos em comum.


Tomando S={a, b, c, d, e, f, g, h, i, j}, os conjuntos A={a, b, c, d} e
B={c,d,e,f} são subconjuntos de S que têm elementos em comum. Nesse
caso, os diagramas de A e B são desenhados de forma sobreposta. Os
elementos comuns são representados na região comum aos dois
diagramas, conforme a Figura 7:

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Figura 7: Exemplo de Diagrama

3) Se A ⊂ S, B ⊂ S e A ⊂ B. Observe que A={a,b,c,d}, B={a,b,c,d,i,j} e


S={a,b,c,d,e,f,g,h,i,j}.

Figura 8: Exemplo de Diagrama

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De uma forma geral, a representação de dois subconjuntos A e B contidos
num conjunto S é feita conforme ilustra a Figura 9. Observe que os diagramas
que representam os conjuntos A e B definem em S quatro regiões justapostas:

➢ dos elementos que pertencem a A e não pertencem a B;


➢ dos elementos que pertencem a B e não pertencem a A;
➢ dos elementos que pertencem a A e a B simultaneamente;
➢ dos elementos que não pertencem a A nem a B.

Figura 9: Forma geral do diagrama de 2 subconjuntos

A representação de três subconjuntos A, B e C de um conjunto S também


pode ser feita por meio de diagrama. Neste caso, os diagramas dos conjuntos A,
B e C definem oito regiões justapostas em S. De uma forma geral, a
representação da distribuição dos elementos nesses diagramas é feita conforme
ilustra a Figura 10:

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Figura 10: Forma geral do diagrama com 3 subconjuntos

Para elucidar a utilidade desses diagramas na estruturação e visualização


de situações, considere o conjunto S de profissionais de uma equipe de trabalho
da cidade de São Paulo:

S={Ana, Lia, Sara, João, Caio, Beto, Lucas, Célia, Léo, Diego}

Suponha que num determinado final de semana alguns desses


profissionais são selecionados para trabalhar no desenvolvimento de um projeto,
de acordo com a seguinte escala:

Sábado: {Ana, Lia, Caio, Lucas, Léo}

Domingo: {Caio, Beto, Lucas, Léo, Diego}

A representação em diagrama é mostrada na Figura 11:

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Figura 11: Exemplo de diagrama

Agora, a distribuição dos profissionais, de acordo com o(s) transporte(s)


público(s) que utilizam, pode ser compreendida pela Figura 12:

Figura 12: Exemplo de diagrama

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Muitas vezes, lidamos com problemas em que o número de elementos
pertencentes a cada região é muito grande, o que inviabiliza a descrição de todos
esses elementos nos diagramas. Nesses casos, em vez de descrever os
elementos, indicamos o número deles em cada região (ou seja, a cardinalidade
do conjunto). Vamos usar essa ideia na Unidade de Aprendizagem 3.
Limitaremos a discussão de representação de subconjuntos em Diagramas
de Venn para até três subconjuntos. No entanto, é possível estender a
representação dessas relações para mais de três subconjuntos. Você pode fazer
uma busca na internet e observar essa possibilidade.
No Momento da Verdade você vai poder exercitar essas ideias no exercício
4. Que tal fazê-lo agora?

2.4 Propriedades dos subconjuntos

Os subconjuntos possuem algumas propriedades que devem ser


conhecidas e utilizadas toda vez que você aplicar a Teoria dos Conjuntos. São
elas:

1) Vimos na Unidade de Aprendizagem 1 que dois conjuntos são iguais se, e


somente se, apresentam os mesmos elementos. Desta forma, usando a
relação de inclusão, podemos afirmar que:

𝐴 = 𝐵 𝑠𝑒, 𝑒 𝑠𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑠𝑒, 𝐴 ⊂ 𝐵 𝑒 𝐵 ⊂ 𝐴.

2) Todo conjunto é subconjunto dele mesmo.

3) O conjunto vazio é subconjunto de qualquer conjunto.

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4) Se um conjunto A é subconjunto de um conjunto B e ao mesmo tempo o
conjunto B é subconjunto de um conjunto C, então podemos concluir que
o conjunto A é subconjunto do conjunto C. Usando notação da relação de
inclusão, podemos escrever: se A  B e B  C então A  C.

Como exemplo desta propriedade 4), veja que ela é satisfeita para A={3,4},
B={3,4,5,6} e C={1,2,3,4,5,6,7,8}, ou seja, temos A  B, B  C e também
A  C.

2.5 Conjunto das partes

2.5.1 Conjunto das partes

Todo conjunto admite pelo menos um subconjunto. Para um conjunto


finito S, podemos construir um conjunto formado por todos os subconjuntos de
S. Dessa maneira, cada subconjunto de S será um elemento desse subconjunto.
O conjunto formado por todos os subconjuntos de um conjunto S é chamado
conjunto das partes de S. Esse conjunto é denotado por 𝒫(𝑆). Assim, o
conjunto das partes é o conjunto dos subconjuntos de um conjunto finito.

Enfatizamos que o conjunto vazio e o próprio conjunto S são elementos


naturais do conjunto das partes de S, ou seja, são subconjuntos de S.

Para exemplificar, vamos imaginar três características que um Gestor deve


ter para que tenha chances de ser um profissional bem sucedido no mercado;
chamemos de W o conjunto que contém essas três características:

W = {Liderança, Criatividade, Dinamismo}.

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Note que um Gestor pode não ter qualquer uma dessas características (o
que seria extremamente triste), pode ter apenas uma, exatamente duas ou
mesmo as três características. Isso que acabamos de mencionar nos dá a ideia
de todos os subconjuntos do conjunto W. São eles:

1. { } ou  5. {Liderança}
2. {Criatividade} 6. {Dinamismo}
3. {Liderança, Criatividade} 7. {Liderança, Dinamismo}
4. {Criatividade, Dinamismo} 8. {Liderança, Criatividade, Dinamismo}

Esses 8 conjuntos são subconjuntos de W. Dessa forma, o conjunto das


partes do conjunto W, denotado por 𝒫(W), tem como elementos, exatamente
todos esses conjuntos. A notação e a descrição ficam:

𝒫(W) = {, {Liderança}, {Criatividade}, {Dinamismo}, {Liderança,


Criatividade}, {Liderança, Dinamismo}, {Criatividade, Dinamismo}, {Liderança,
Criatividade, Dinamismo}}

2.5.2 Número de elementos do conjunto das partes

Se S é um conjunto finito então o conjunto das partes de S, que denotamos


por 𝒫(𝑆), é um conjunto finito. Vamos indicar o número de elementos do
conjunto das partes de um conjunto S por n(𝒫(𝑆)).

Quando trabalhamos com um conjunto S com poucos elementos é fácil


determinar todos os seus subconjuntos e calcular n(𝒫(𝑆)). Mas, se o número de
elementos de S é grande, teremos dificuldades para relacionar todos os seus

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subconjuntos e saber a sua quantidade. Por isso, vamos precisar de uma fórmula
para calcular esse número.

Para você perceber a natureza da fórmula que vamos apresentar,


usaremos mais um exemplo: imagine que há dois processos importantes numa
empresa, os quais chamaremos de P1 e de P2. Em determinado momento, temos
quatro possibilidades para as ocorrências desses processos simultaneamente:

1. Nenhum processo funcionando: { } ou .

2. Apenas o primeiro processo funcionando: {P1}.

3. Apenas o segundo processo funcionando: {P2}.

4. Os dois processos funcionando {P1, P2}.

Agora vamos observar uma propriedade comum a este exemplo e àquele


das características de um gestor (liderança, criatividade e dinamismo):

Processos P1 e P2  2 elementos  4 subconjuntos  4 = 2²

Características do Gestor  3 elementos  8 subconjuntos  8 = 2³

Queremos que você perceba a seguinte propriedade, que relaciona o


número k de elementos de um conjunto, com a quantidade de subconjuntos que
esse conjunto possui. A propriedade é assim descrita:

PAPO TÉCNICO

Se S tem k elementos, o conjunto 𝒫(S) terá 2k elementos.

Ou seja, n(𝒫(S))= 2k.

Logo:

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Se S tem 8 elementos então n(𝒫(𝑆)) = 28 = 256.

Se S tem 10 elementos então n(𝒫(𝑆)) = 210 = 1.024.

Se S tem 15 elementos então n(𝒫(𝑆)) = 215 = 32.768.

Se S tem 20 elementos então n(𝒫(𝑆)) = 220 = 1.048.576.

Nossa! Mas isso vale para o conjunto vazio e para o conjunto unitário?
Sim! Veja a sequência similar ao que fizemos anteriormente:

Conjunto Unitário  1 elemento  2 subconjuntos  𝟐 = 𝟐𝟏

Conjunto Vazio  0 elemento  1 subconjunto  𝟏 = 𝟐𝟎

Credo! Aqui há uma coisa muito estranha: 𝟐𝟎 = 𝟏. Pedimos a gentileza


para que você não gaste tempo e energia para buscar agora explicações sobre
esse fato. Voltaremos a falar disso daqui algumas UA’s, tudo bem? Apenas para
mostrar-lhe que a lei deu certo, veja que o conjunto vazio tem um único
subconjunto: ele mesmo! Por isso a fórmula 𝟐𝐤 deu certo para ele também.

Para um conjunto unitário também vale. Dado o conjunto T = {Repolho},


temos dois subconjuntos possíveis: {Repolho} e { }, ou seja, o próprio T e o
conjunto vazio, confirmando o cálculo 𝟐𝟏 = 𝟐.

Muito bem! O próximo passo é lidar com as operações entre conjuntos.


Mas isso deixaremos para a UA3. Agora é hora de praticar os exercícios desta
seção. No Momento da Verdade os exercícios 5 e 6 tratam desse assunto. Vamos
lá?

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ANTENA PARABÓLICA

Caro(a) estudante, é verdade que neste capítulo estudamos detalhes


técnicos importantes com uma linguagem matemática que pode lhe parecer
sofisticada. Mas perceba que a ideia de subconjunto, como parte de um todo,
que é outro conjunto, perpassa por nosso cotidiano. Neste “Antena Parabólica”
propomos um vídeo para você apreciar. Neste vídeo de 2 minutos, propomos a
você a reflexão sobre a figura a seguir, que representa um conjunto A, contido
em um conjunto B, que está contido em um conjunto C, e assim sucessivamente.
Não faremos nenhuma pergunta específica, apenas desejamos que você associe
a figura a seguir com as imagens sucessivas contidas nesse vídeo, imaginando a
infinidade de conjuntos que podemos imaginar (nessa figura, imagine esses
conjuntos se perpetuando, ou seja, depois do conjunto E vem o conjunto F,
depois G, depois H ...).

A B C D E

Link para o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lhYblhdhQ1M.

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Glossário

Conjunto Universo ou Universo: conjunto que reúne todos os elementos que


são de interesse num determinado contexto.

Modelo matemático: representação de um problema ou situação da realidade


numa forma matemática. Por meio da solução e interpretação de uma questão
no formato e na linguagem matemática, obtém-se a solução na linguagem do
mundo real.

Subconjunto: conjunto formado por elementos de outro conjunto.


Conjunto das partes: conjunto de todos os subconjuntos de um conjunto finito.

E agora José?
Nas Unidades de Aprendizagem 1 e 2 você aprendeu conceitos básicos
sobre Conjuntos, em especial, aprendeu o que significam as relações de
pertinência e de inclusão. Desse momento em diante, você vai perceber que todo
esse conhecimento é importantíssimo ao estudar e aplicar a Matemática.
Procure realizar todas as atividades propostas nesta Unidade, em
particular, da seção Momento da Verdade!, e esclarecer todas as dúvidas que
surgirem. Esse empenho lhe conduzirá a um bom domínio do assunto.
Na próxima aula você vai estudar as operações básicas com dois ou mais
conjuntos e todas as suas implicações.

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Referências

GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência da


Computação – Um tratamento moderno de Matemática Discreta. 5 ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2004.

De Maio, Waldemar. O Raciocínio Lógico-Matemático, sua estrutura


neurofisiológica. São Paulo: Arte e Ciência, 2004.
De Maio, Waldemar. Estruturas Algébricas e Matemática Discreta. Rio de
Janeiro: LTC, 2009.
IBGE. Sinopse do Censo Demográfico 2010, Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística,
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2010/tabelas_pdf/Bra
sil_tab_1_4.pdf. Acesso em: 2013.

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