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Controle dos mosquitos

Medidas direcionadas contra vetores específicos


- Controle direcionado aos estágios imaturos
- Controle direcionado aos adultos

Controle direcionado aos estágios imaturos


- Controle biológico
Introdução ou aumento no número de predadores, patógenos ou parasitas
Substituído pelo controle químico com a chegada dos inseticidas
Menos danoso ao meio ambiente que os inseticidas mas mais demorado de ser implantado
e com falhas

Predadores
Peixes larvivoros:
peixe-mosquito (Gambusia affinis). Originário dos EUA, utilizado amplamente em outros 60
países. Agressivos, podem destruir espécies endêmicas.
Barrigudinho, guaru ou guppy (Poecilia reticulata). Ornamental. Não tão voraz.
Carpa-comum, carpa-do-limo, bagre-chines, tilapia
Peixes são bons controladores em áreas pequenas
Girinos de ras e sapos tambem são usados, pouca eficacia evidente

Patógenos e predadores
Vírus, protozoarios, fungos e nematoides. Nenhum destes agentes se mostrou muito
eficiente
Bacillus thuringiensis subesp. israelensis (Bti). Bacteria de solo, eficiente larvicida biologico
contra borrachudos, toxicologicamente seguro para humanos e animais. Mata a larva
atraves de proteinas toxicas
Bacillus sphaericus. Controla o Culex

- Controle genético
1. Liberação de mosquitos machos esterilizados em laboratório > competição com
machos férteis > inseminações inférteis
Década de 70, El Salvador, 4 milhões de Anopheles albimanus machos
quimioesterilizados
2. Introdução de quimioesterilizantes em programas de criação de insetos > adultos
emergentes de ambos os sexos serão estéreis > introdução de cepas incapazes de
transmitir doenças
2010, Anopheles stephensi transgênico resistente à infecção de Plasmodium
falciparum.

- Controle físico
Eliminação do habitat
Preenchimento:Preencher o habitat da larva com entulho, terra ou areia
Redução de fonte: retirar objetos que possam servir de habitat. Ex: latas, baldes, pneus
velhos etc.
Drenagem: drenar lagoas, poços de empréstimo, água doce e água salgada
pântanos
Manipulação ambiental
Alteração do habitat
Realinhamento de fluxos de água
Retirada ou inserção de vegetação
Represamento

- Controle químico
óleos de pulverização: diesel e querosene (parafina)
inseticidas: DDT, malation, clorpirifós, fentião e temefós.

- Reguladores de crescimento do inseto


Metopreno, fenoxicarbe, piriproxifeno
Impedem desenvolvimento larval do inseto

Novaluron e diflubenzuron
Inibem a formação de quitina nos estágios imaturos

Menos tóxicos ao meio ambiente


Alto custo de produção

- Controle integrado

Controle direcionado aos adultos


- Proteção pessoal
Telas contra mosquitos - janelas e portas de hospitais, casas e prédios. Telas com 6-8
buracos por cm excluem a maioria dos mosquitos
Mosquiteiros - utilizadas para cobrir camas, devem ser colocadas antes do pôr do sol.
Diminuem ventilação
Repelente espiral
DEET -
Repelentes

- Aerossóis, névoas e nevoeiros

- Aplicações de volume ultrabaixo


Permite que caminhões espalhem o inseticida sem precisar recarregar o tanque
Inseticidas utilizados: organofosfaatos e pyreth-
roids
- Pulverização residual interna (IRS)

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