Você está na página 1de 72

MÉTODO DE CONTROLE DE PRAGAS

SUMÁRIO
 MIP (Manejo Integrado de Pragas);
 Controle Legislativo;
 Controle Mecânico;
 Controle Físico;
 Melhoramento Genético vs Praga;
 Controle Etológico / Comportamental;
 Controle Cultural;
 Controle Biológico;
 Controle Químico;
 Defensivos agrícolas / fertilizantes;
 Toxicologia;
 Tecnologia usada para aplicação;
 Potencial poluidor.
O QUE SÃO PRAGAS?

Fontes:http://www.pensamentoverde.com.br Fonte: http://guardianlv.com/

Fonte: http://guardianlv.com/ Fontes: http://www.investagro.com.br

3
MIP (MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS)

 Unidade de Manejo;

 Organismos não-pragas;

 Praga secundário ou ocasional;

 Praga frequente ou primária;

 Praga severa.

4
MÉTODO DE CONTROLE LEGISLATIVO

 Leis; decretos; portarias federais e estaduais;

5
Fonte: https://pimg.tradeindia.com
SERVIÇO QUARENTENÁRIO
 Serviço de Defesa Sanitária Vegetal;
 Portos; aeroportos e fronteiras;
 Produtos agrícolas e florestais contendo pragas;
 Pragas quarentenárias A1;
 Pragas quarentenárias A2;

Fonte: http://imgsapp2.correiobraziliense.com.br
6
Postos de Fronteiras
Aduanas especiais
Portos organizados
Aeroportos internacionais

Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/defesasanitariavegetal

7
Fonte: https://pimg.tradeindia.com 8
Cancro Europeu das Pomáceas
(Neonectria galligena)

 1° registro: 2002 – Rio Grande do Sul.

Fonte: http://www.plante-doktor.dk Fonte: http://s1272.photobucket.com Fonte: http://54.94.188.1/defesavegetal

9
Fonte: http://www.cidasc.sc.gov.br/defesasanitariavegetal

10
Fonte: https://www.youtube.com

11
Medidas obrigatórias

 Leis;
 Povoamentos florestais;
 RS -Lei nº 2869 – Acácia Negra – Oncideres impluviata.

Fonte: http://www.viveiroipe.com.br/?mudas=acacia-negra Fonte: http://www.ecoregistros.org 12


Leis dos agrotóxicos

 Lei n° 7802/89 – decreto 4.074/02


 Fabricação, formulação, comércio e uso adequado;
 Receituário Agrônomo (RA)
 Situação fitossanitária

Fonte: https://pimg.tradeindia.com

13
CONTROLE LEGISLATIVO

VANTAGEM
Evita entrada e saída pragas;
Disseminação.

DESVANTAGEM
Barreiras físicas ou naturais.

14
MÉTODO MECÂNICO
 Consiste na utilização de medidas; destruição direta
dos insetos; que impeçam seus danos; barreiras ou
armadilhas.

 Os principais são:
 Catação manual;
 Barreiras;
 Armadilhas.
Catação manual

Fonte: http://www.pos.entomolog-ia.ufv.br

16
Barreiras

Fonte: http://nbcgib.uesc.br

Fonte: https://ae01.alicdn.com.jpg

17
Armadilhas

Fonte: http://consulpesq.com.br

Fonte: http://2.bp.blogspot.com.png

18
MÉTODO FÍSICO
 Manipulação do ambiente ou exclusão dos insetos sem
causar alterações na cultura.
 Barreiras físicas: manter pragas fora da área de
cultura.

Fonte: https://i.ytimg.com/vi/eesdefault.jpg Fonte: https://ae01.alicdn.com/-Control.jpg


BARREIRAS FÍSICAS

VANTAGEM
Impedem a destruição da cultura ou do produto;
Ausência de resíduos químicos.

DESVANTAGEM
Custo elevado;
Menor eficiência em altas populações.
Atração por cores: utilizada para monitoramento e
redução.

Fonte: https://:www.isca.com.br/arquivo/images/2fbf8f1e-5764-4902-9712-7ca18dabd69e.jpg
ATRAÇÃO POR CORES

VANTAGEM
Baixo custo;
Auxilia na detecção e monitoramento de pragas
Reduz.
DESVANTAGEM
Pode capturar insetos benéficos.
 Fogo: utilizado na limpeza de áreas exploradas ou em
implantação.

Fonte: https://i.ytimg.com/vi/w5uzpfIy1CY/hqdefault.jpg
Fonte: https://www.youtube.com
FOGO

VANTAGEM
Elimina as pragas e seu hábitat;
Ausência de resíduos químicos.

DESVANTAGEM
Mata os insetos benéficos;
Prejudica a conservação do solo, água;
Poluição.
 Luz: atrair e capturar insetos adultos de hábito
noturno.

Fonte: http://sincti.com/ampa/imagem/noticias/mini/17138.jpg Fonte: http://4.bp.blogspot.com//luzes.jpg


LUZ

VANTAGEM
Reduz população de praga;

DESVANTAGEM
Custo elevado;
Energia elétrica/bateria;
Pode capturar insetos benéficos.
 Atração por som: matar; aquecimento;
comportamento; ambientes fechados.

Fonte: http://www.maquideia.com.br/imagens/IDEX_13.jpg
ATRAÇÃO POR SOM

VANTAGEM
Reduz população de praga;

DESVANTAGEM
Custo elevado;
Cada espécie possui frequência diferente;
Eficiência limitada.
MELHORAMENTO GENÉTICO VS PRAGAS

 O setor florestal do Brasil contribui com 3,5% no PIB


brasileiro, equivalente a US$ 37,3 bilhões.

 Principais características de melhoramento florestal:


• Produtividade;
• Alteração das propriedades químicas da madeira;
• Modificação das propriedades físicas;
• Resistência à doenças;
• Estresses abióticos.

30
MELHORAMENTO GENÉTICO VS PRAGAS

 Biotecnologia.

Fonte: http://www.labnetwork.com.br

31
MELHORAMENTO GENÉTICO VS PRAGAS

 Transformação genética em espécies florestais;

 Resistência a pragas;

 Plantas resistentes a herbicidas.

32
MELHORAMENTO GENÉTICO VS PRAGAS

 Potencial poluidor – não há.


 Questão ambiental e socioeconômica.

Fonte: http://gtsobreagrotoxicos.blogspot.com.br Fonte: http://apreflorestas.com.br

33
MÉTODO ETOLÓGICO OU COMPORTAMENTAL

 Estudo fisiológico dos insetos;


 Hábito; comportamento.

Fonte: http://www.ecoregistros.org Fonte: http://www.ecoregistros.org

34
Hormônios da metamorfose

 Substâncias glândulas internas; hemolinfa;


 Metamorfose; substâncias análogas e antagônicas;
 Juvenóides; precocenos;
 Baixa estabilidade ambiental;
 Ambientes fechados; galpões e esgotos; início fase jovem.

Fonte: http://2.bp.blogspot.com Fonte: http://2.bp.blogspot.com


35
Semioquímicos

 Glândulas externas ou internas;


 Lançadas externamente;
 Comunicação entre indivíduos;

Fonte: http://www.redagricola.com

36
A1 - Feromônios
 Comunicação entre indivíduos; 1959; bombicol; Butenandt;

1mg;
 Detecção, monitoramento; controle;
 Coleta massal;
 Confundimento;
 Cultura armadilha.

37
Fonte: http://www.viveiroipe.com.br/?mudas=acacia-negra Fonte: http://www.ecoregistros.org
A2 - Aleloquímicos

 Comunicação entre indivíduos espécies diferentes;


 Alomônios; repelentes.
 Cairomônios; atraentes.

Fonte: http://matiassinantropicos.blogspot.com.br Fonte: http://www.ecoregistros.org


38
MÉTODO CULTURAL

 Utilização de medidas; disponibilidade de alimento ao


inseto; reduzir a incidência da praga.
 Técnicas mais utilizadas;
 Época de plantio;
 Poda;
 Preparo do solo;
 Adubação;
 Plantio direto;

 Contribuem de maneira marcante no combate as


pragas de diversas culturas.

40
MÉTODO BIOLÓGICO

Regulação do tamanho das populações das pragas;

Natural: sem a intervenção do homem;

Aplicado: consiste na introdução e manipulação


direta ou indireta.

41
ESTRATÉGIAS DO CONTROLE BIOLÓGICO EM
FLORESTAS

Controle Biológico por Conservação: manter ou


manipular as condições do ambiente;
Ex: aumentar a diversidade de espécies plantadas.

Controle Biológico por Incremento: criação e


liberação de inimigos naturais nativos da região;

Controle Biológico Clássico: consiste na introdução


de inimigos naturais exóticos na área.

42
AGENTES DE CONTROLE BIOLÓGICO

Agentes de controle biológico-Predadores:


organismos de vida livre; ciclo biológico, que mata a
presa

Parasitóides: insetos que durante o seu


desenvolvimento necessitam apenas de um
único;

Patógenos: são organismos que provocam


doenças e a morte de insetos-praga.

43
Fungos: Brasil os melhores resultados; fungo;
cigarrinhas e cochonilhas;

Bactérias: pulverizações dos esporos sobre a praga;


esporos, ingeridos; ruptura; da parede intestinal;
eficientes; reflorestamentos; Bacillus thuringiensis.

-Variedades: Brasil; Dipel, Agree e Thuricide;


lepidópteros desfolhadores de eucalipto

44
Vírus: responsáveis; controle; surtos de praga.
lagarta contaminada; paralisa; alimentação e
movimentação; ficando amarronzada, galhos
dependuradas.

Nematóides: diversas espécies; parasitos obrigatórios;


o atacar a cavidade geral; hospedeiro, intestino; órgãos
reprodutores.
 
Competidores: competem; abrigo, alimentação, locais
de oviposição, etc.

45
MÉTODO QUÍMICO

 Compostos químicos; direta ou indiretamente;


 Concentrações adequadas; morte;

Fonte: http://www.ecoregistros.org

46
CONTROLE QUÍMICO

VANTAGEM
Rápida preparação combate;
Eficiência imediata;
Baixo custo inicial.
DESVANTAGEM
 Poucos específicos;
Alto custo longo prazo;
Tóxicos.

47
AGROTÓXICOS

• Food and Agriculture Organization (FAO)

• Substância ou mistura de substâncias; prevenir, destruir


ou controlar

Fonte: http://outraspalavras.net Fonte: http://1.bp.blogspot.com

48
Fonte: http://1.bp.blogspot.com

 Agricultura;

 Florestas (nativas e plantadas);

 Ambientes hídricos, urbanos e industriais.

49
UTILIZAÇÃO DE AGROTÓXICOS NO BRASIL

Fonte: http://farm4.static.flickr.com

 Década de 50 e a chamada ‘revolução verde’.

 Uso extensivo de agentes químicos, produtividade.


50
• 33 fabricantes de produtos técnicos, sete grandes
indústrias (multinacionais); 475 princípios ativos
divididos em 537 produtos comerciais.

Fonte: http://www.whatmommyneeds.com.br

51
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA DOS AGROTÓXICOS

Classe Toxicidade DL50 Faixa colorida


toxicológica (mg/kg)

I Extremamente ≤5 Vermelha
tóxico
II Altamente tóxico Entre 5 e 50 Amarela

III Mediamente Entre 50 e Azul


tóxico 500

IV Pouco tóxico Entre 500 e Verde


5.000
²Peres e Moreira, 2003. 52
 Substâncias químicas ou produtos biológicos;

 Ação direta na saúde do ser humano;

1)Efeitos agudos

2)Efeitos subagudos

3)Efeitos crônicos

Fonte: http://www.ozengenharia.com.br

53
SINTOMAS DE INTOXICAÇÃO POR AGROTÓXICOS

Classificação Sintomas de Sintomas de intoxicação


intoxicação aguda crônica

- Fraqueza, -Arritmias cardíacas


- Vômito, - Neuropatias periféricas...
INSETICIDAS - Espasmos musculares
- Excitação...
-Tonteira -Teratogênese
-Vômito, - Cloroacnes
FUNGICIDAS -Tremores musculares, - - Doença de Parkinson...
Dor de cabeça...

-Fasciculação muscular -Indução da produção de


- Sangramento nasal enzimas hepáticas
HERBICIDAS - Fraqueza... - Cânceres...

Peres e Moreira, 2003.


54
PRINCIPAIS USOS E POPULAÇÃO EXPOSTA

 2000 substâncias diferentes como praguicidas


(ingredientes ativos) em todo o mundo;
 Misturas ou formulações; ingredientes ativos ou
com solventes e emulsificantes;
 O Brasil está entre os principais consumidores
mundiais de agrotóxicos; agricultura; no combate
pragas;
 Expostos de forma ocupacional ou profissional, os
trabalhadores do setor agropecuário, de saúde
pública, de empresas de sintetizadoras, indústrias
de formulação e síntese, transporte e comércio.
EFEITOS EXPOSIÇÃO AGROTÓXICOS
 Má formação fetal

Fonte: http://2.bp.blogspot.com
56
 Mortes por agrotóxicos

Fonte: http://www.vadilsonoliveira.com Fonte: http://levantepb.org

57
58
Fonte: http://1.bp.blogspot.com
59
 Alimentos com altas taxas de resíduos;

 Efeitos de longo prazo nos consumidores.

Fonte: http://outraspalavras.net
60
61
TECNOLOGIA USADA PARA APLICAÇÃO

 Software: Secretaria de Agricultura e Abastecimento


do Estado de São Paulo, por meio do Instituto
Agronômico de Campinas, DropScope, da pulverização
nas plantações.
 Drones;

Fonte:
http://www.senar.org.br/agricultura-precisao/wp-content/uploads/2016/03
/Drone1.jpg

62
63
Pulverizador costal Pulverizador estacionário

Fonte: https:/amazonaws.com/pulverizador-estacionario-jpg
Fonte: http://1.bp.blogspot.com

64
Pulverizador tipo pistola Pulverizador hidráulico

Fonte: http://www.temtudomaquinas.com Fonte: http://www.img.com.br/images/6.jpg

65
Pulverizador ventilado

Pulverização aérea

Fonte: http://sna.agr.br/wp-content/uploads/pulverizacao.jpg

Fonte: http://gipcitricos.ivia.es/wpcontent/upl.jpg

66
POTENCIAL POLUIDOR

 O potencial poluidor (PP) pode ser definido como


sendo o risco que uma empresa incorre em causar
danos ao meio ambiente, quando não utiliza
práticas de controle ambiental (Moreno, 2005).

 Classificação qualitativa: pequeno, médio e grande.

 Classificação quantitativa: área do local, posição


geográfica, porte industrial.

67
POTENCIAL POLUIDOR

 Indústrias de Produtos Químicos (agrotóxicos e


fertilizantes).

Fonte: http://quiverde.blogspot.com.br Fonte: http://meioinfo.eco.br

68
POTENCIAL POLUIDOR
 Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) –
resolução 237/97:

“O licenciamento ambiental é um procedimento


administrativo pelo qual o órgão ambiental competente
estabelece as condições, restrições e medidas de controle
ambiental que deverão ser obedecidas pelo
empreendedor, pessoa física ou jurídica, para localizar,
instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades
utilizadoras dos recursos ambientais consideradas efetiva
ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob
qualquer forma, possam causar degradação ambiental”.

 Licença Prévia (LP);


 Licença de Instalação (LI);
 Licença de Operação (LO).
69
POTENCIAL POLUIDOR

• Fator ambiental.

Fonte: http://www.ihu.unisinos.br Fonte http://biologia-poluicaodaagua.blogspot.com.br

70
POTENCIAL POLUIDOR

• Lei Geral do Licenciamento - os estados estarão


autorizados e obrigados a instituir licenciamentos auto
declaratórios, sem qualquer tipo de controle e repreensão
por parte dos órgãos. No que desrespeito principalmente a
atividades agrícolas, pecuárias e de silvicultura.

•  O licenciamento ambiental é o principal instrumento da


política de meio ambiente e entre as suas funções está a
de prevenir danos ambientais.

71
REFERÊNCIAS

GOLLEI, Diego Pascoal; REINIGER, Lia Rejane Silveira;


CURTI, Aline Ritter. Melhoramento florestal: ênfase
na aplicação da biotecnologia. v.39, n.5, p.1606-
1613, Santa Maria, 2009.
ZANETTI, Ronald. Métodos de controle usados no
MIP. Lavras, Minas Gerais. Disponível
em:<http://http://www.den.ufla.br/siteantigo/Professor
es/Ronald/Disciplinas/Notas%20Aula/MIPFlorestas
%20controle.pdf>. Acesso em: 23 de maio de 2017.

72

Você também pode gostar