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LEISHMANIOSES - LVH / LVC

Vetor- Mosquito Flébotomo( mosquito palha ou cangalhinha)

Gênero- Phebotomus ( velho Mundo), Lutzomyia ( Novo Mundo)

Agente Etiológico/causador: No Brasil, é denominada por 4 espécies destes protozoários


(seres unicelulares),denominados de leishmanias.

Tipos de Leishmanias:
* chagasi – Agente causador da forma visceral, presente em todo território nacional.
*brasiliensis – Agente causador da forma mucocutânea (espúndia, desfigurante. Restrita à região
Amazônica.
*amazonensis –Agente causador da forma Tegumentar americana, úlcera de Bauru, ferida brava. Restrita
à região Amazônica.
*guyanensis - Agente causador da forma Tegumentar americana, úlcera de Bauru, ferida brava. Restrita à
região Amazônica.
OBS: Nos últimos 20 anos tem apresentado aumento no número de casos, sendo encontrado em todos os
estados brasileiros.

Mosquito Flébotomo – São pequenos insetos quase que imperceptíveis, medem de 1 a 3


mm(micrometros) de comprimento, com hábitos no início da noite e ao amanhecer(crepúsculo), ataca
homem e os animais ( mamíferos silvestres preguiça, gambá, roedor, etc.), e domésticos ( cão, cavalo,
gato, etc.), o cão é o principal reservatório de importância epidemiológica, mosquito de cor clara, vôo
baixo e saltitante tipo pulga, e pousa com as asas entreabertas, voa baixo na altura dos joelhos e da
cama, faixa etária mais atingidas são as crianças a partir dos 10 anos de idade e os idosos com mais de 60
anos, por terem imunidade mais baixa, sexo masculino por ficarem mais expostos nas áreas externas dos
domicílios( crianças- escolas, brincar e até mesmo ajudar os pais nas atividades domésticas) e os adultos
por estarem ligados diretamente aos focos do vetor.

Locais preferidos dos mosquitos;


* No peri domicilio - em locais sombreados e com matéria orgânica( Chiqueiros, galinheiros, estábulos,
canil, lixeira, acúmulo de folhas secas, papelões, lixo, cercas de gerema, ocos de árvores, tocas de tatu,
fendas nas rochas.
*No intra domicílio - paredes ásperas e rejunte das paredes.
A umidade é o fator determinante à manutenção destes insetos nos abrigos.
Ciclo de vida: Flebotomo ou L. longipalpis se processa no ambiente terrestre e compreende quatro fases
de desenvolvimento: ovo, larva (com quatro estágios), pupa e adulto. Após a cópula as fêmeas colocam
seus ovos, de cor negra, em folhas mortas, cascas, pedras e ambientes úmidos no solo e com alto teor de
matéria orgânica, para garantir a alimentação das larvas. A oviposição ocorre em torno de 5 dias após o
repasto sanguíneo. Após 5 a 7 dias ocorre a eclosão dos ovos.Os ovos eclodem, as larvas se fixam em
alguma pedra ou casca úmida, alimentam-se vorazmente e desenvolvem-se em média entre 20 a 30 dias,
de acordo com as condições do meio ambiente. Após esse período as larvas de quarto estágio
transformam-se em pupas. O período pupal em condições favoráveis tem duração média de uma a duas
semanas, em média de 10 dias e já saem à procura de sangue, sua picada é muito dolorosa, e transmitem
várias espécies de LEISHMANIAS, tanto em florestas quanto em ambientes urbanos, existem espécies
que se adptam melhor em ambientes rurais e outras em ambientes urbanos. Cada fêmea adulta de
flebotomíneos é capaz de realizar uma postura de 02 a 80 ovos, com média em 28 ovos por fêmea.
(FORATTINI, 1973; RANGEL et al., 1985;NASCIMENTO et al., 2012).

No desenvolvimento do ovo ao inseto adulto decorre um período de aproximadamente 30 a 40 dias de


acordo com a temperatura. Em áreas urbanas, no ambiente doméstico, os animais domésticos são as
principais fontes de alimentação das fêmeas. A longevidade das fêmeas é estimada em 20 dias. (FIO
CRUZ).
Alimentação: os adultos de ambos os sexos se alimentam de açúcares de plantas. Somente as fêmeas
adultas são hematófagas, sendo o sangue alimento importante para a maturação dos ovos. Os machos
são fitófagos, por que se alimentam das seivas (açucares) das plantas. É a saliva que possibilita o repasto
sanguíneo realizado pelas fêmeas. Assim como em outros insetos, ela possui substâncias anticoagulantes
e indutoras de vasodilatação. As fêmeas iniciam sua alimentação sanguínea entre 24 e 48 horas após a
sua emergência da pupa, e o mesmo tempo de 24 e 48 horas para completar sua digestão e como
possuem peças bucais relativamente curtas, acabam realizando um procedimento diferenciado dos
demais insetos para conseguir alimentar. Inicialmente as fêmeas laceram a pele e os capilares sanguíneos
ali presentes, isso faz com que forme um coágulo subcutâneo, onde a fêmea é capaz de sugá-lo. O
repasto completo dura em torno de um a cinco minutos. Os machos tem mandíbulas rudimentares
(grosseiros, imperfeitos), não sendo capazes de penetrar na pele dos vertebrados e nem de se alimentar
de sangue.

Dispersão / capacidade de vôos dos mosquitos flebotomíneos: O “mosquito” da leishmania tem


pequena capacidade de vôo e dificilmente voa acima de 1 metro de altura. Na zona urbana o vôo é de
200 metros de onde nasceu, na zona rural por ser campo aberto, o vôo chega até 1.000 metros. Mas
como ele é muito pequeno pode ser levado por correntes de vento a altura e distância muito maiores.

Densidade populacional: É passível de grande interferência pela variação das estações do ano. Em áreas
tropicais, a densidade populacional de flebotomíneos aumenta durante ou após períodos chuvosos, pois
é a alta umidade resultante das primeiras chuvas que proporciona a eclosão das pupas. A umidade é o
fato determinante à manutenção destes insetos nos abrigos, dentre os quais tem-se: trocos de árvores,
tocas de tatu, folhas caídas no solo, grutas, fendas nas rochas, anexos de animais domésticos e até
paredes externas e internas de domicílios, que possuem as condições adequadas. Por outro lado registra-
se uma redução populacional durante longos períodos secos.

Acasalamemnto: Admite-se que ocorra na natureza durante o período noturno, ainda foi relacionado a
este o comportamento, o ato de vibrar as asas e a presença de glândulas abdominais, que possivelmente
são capazes de promover a atração entre os insetos.

Prevenção:
* A melhor arma contra esses insetos é manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os
abrigos de animais domésticos;
*Realizar podas periódicas nas árvores para que não se criem os ambientes sombreados;
*Não acumular lixo orgânico, objetivando evitar a presença de mamíferos comensais próximos às
residências, como marsupiais e roedores, que são prováveis fontes de infecção para os flebotomíneos;
* Conservar Jardins sempre aparados e limpos;
* Usar repelentes e evitar a exposição nos horários de atividades do vetor( crepúsculo e a noite) em
ambientes onde habitualmente possa ser encontrados;
*Educação em saúde em todos os serviços que desenvolvem as ações de vigilância e controle das
leishmanias com envolvimento efetivos das equipes muiltiprofissionais com ações integradas e
articuladas com as comunidades;
*Colocar telas de proteção nas portas e janelas;
* Usar roupas longas (calças, camisas),quando for higienizar os anexos dos animais ou outras atividades
em locais propícios à proliferação dos vetores;
* usar mosquiteiros ao redor das camas;
*Acondicionamento adequado dos resíduos sólidos, manter lixeiras bem tampadas;
*Higienização permanente dos anexos dos animais com água, sabão e água sanitária (chiqueiros,
galinheiros, canis, estábulos, gatis, etc);
* Eliminação de cães positivos através da eutanásia;
* Controle químico de ação residual e controle vetorial;
*Manejo ambiental.
CRITÉRIOS PARA IDENTIFICAÇÃO DE ÁREA POSITIVA PARA AS LVH/LVC
*Notificação de casos humanos ou caninos positivos autóctones, um único caso positivo já considerada
área positiva;
*Colocação de armadilhas (iscas luminosas) para confirmação da presença do vetor na localidade;

Recomendação do controle químico:


*Em áreas com registro do primeiro caso autóctone(que se origina ou se manifesta na região/ localidade),
de LVH, imediatamente após a investigação entomológica;
*Em áreas com transmissão moderada e intensa, se a curva de sazonalidade do vetor for conhecida, a
aplicação do inseticida de ação residual deverá ser realizada no período do ano em que se verifica o
aumento da densidade vetorial;

Ciclos de Borrifação: São realizados em 04 ciclos, que compreende 02 anos com intervalos de um ciclo
para o outro com inquérito canino. 1º ciclo de janeiro a maio , 2º ciclo julho a dezembro ou de 03 a 4
meses após o 1º ciclo, sempre com intervalo para o inquérito canino. Período necessário para cobrir a
área delimitada a ser borrifada no menor espaço de tempo. Os imóveis estarão totalmente protegido
após o fechamento do 4º ciclo.
Após fechamento dos quatros ciclos (2 anos) a área será monitorada com colocação de armadilhas( Iscas
luminosas) e inquérito canino( teste rápido e coleta de material para sorologia( sangue).

Demandas espontâneas: Na zona rural bloqueio( borrifação) imediato com raio de 1.000 metros e
inquérito canino.
Demandas programadas: Na zona rural a borrifação será de 100%,

Demandas espontâneas: Na zona urbana raio de 200 metros.


Demandas programadas: Na zona Urbana raio de 300 metros.
Obs: As demandas espontâneas de 2018, serão demandas programadas para 2019.

Critérios da borrifação:
*Em áreas com surto de LVH / LVC, uma vez avaliada e delimitada a área para o controle químico, deverá
ser realizado imediatamente um ciclo de tratamento com inseticida de ação residual. A programação de
novo ciclo de aplicação do inseticida deverá ser de acordo com a curva de sazonalidade (periodicidade) do
vetor. Se conhecida, a aplicação do inseticida deverá ser realizada no período do ano em que se verifica o
aumento da densidade vetorial. Caso contrário, o primeiro ciclo de tratamento deverá ser realizado ao
final do período chuvoso e 3 a 4 meses após o primeiro ciclo.

Aplicação do inseticida:
*Preparo do domicílio leva + ou – 40 minutos, (desarrumação), afastar os móveis cerca de 10 cm das
paredes;
* Cobrir todos os alimentos com cobertor grosso ou lona;
* Se tiver alimentos cozinhando, desligar o fogo, cobriu ou guarda-los em local fechado, tipo armário;
* O inseticida deverá ser aplicada (técnica tipo pintura de parede), nas paredes internas e externas dos
domicílios, incluindo o teto, quando a altura for de até 3 metros;
* Nos abrigos de animais ou anexos, quando os mesmos forem feitos com superfícies de proteção
(parede) e possuam coberturas superiores (teto);
* Retornar ao local tratado (domicílio ou anexo dos animais) após 40 minutos da aplicação, tempo de
acomodação das partículas do inseticida;
Produto utilizado: Alfa cipermetrina (piretróide), PM (pó molhável), com 20% do ingrediente ativo;
Tempo de duração residual: 90 dias em domicílios (parede), em madeiras com efeitos mais demorados.
Obs: A maior culpa de termos a proliferação destes insetos no meio urbano são os homens, que
modificam a vegetação, e motiva a causa e o aumento da população das espécies. O cão doméstico é
considerado o reservatório epidemiologicamente mais importante para a leishmaniose visceral
americana, mas o Ministério da Saúde do Brasil não adota a vacinação canina como medida de controle
da leishmaniose visceral humana.

PASSO A PASSO PARA IDENTIFICAÇÃO E CONTROLE VETORIAL:

*Notificação de casos humanos ou caninos positivos autóctones, um único caso positivo já é considerado
área positiva;
*Colocação de armadilhas (iscas luminosas) para confirmação da presença do vetor na localidade;
*Borrifação com raio espacial e casa a casa, para controle vetorial em tempo hábil;
* Educação em saúde para sensibilizar e instigar a população quanto à importância da participação nas
ações propostas de profilaxia e controle dos vetores e agravos;
*Censo canino (inquérito canino), identificação da quantidade de cães positivos nas áreas com
confirmação laboratorial (LACEM);
* Recolhimento e Eliminação (eutanásia) dos reservatórios acidentais positivos (cães);

Leishmaniose Viceral Americana: É uma doença conhecida como Calazar, esplenomegalia tropical e febre
dundun. É infecciosa, parasitária, mas não contagiosa. Acomete vísceras, como fígado e o baço, podendo
ocasionar aumento de volume abdominal. É uma doença grave e de fácil transmissão tanto para os cães
quanto para os homens, mais os animais parasitados nem sempre são os cães, no campo podem ser
ratos, cavalos, vacas, e são os principais vetores para inseminação nos humanos. Leishmaniose é uma
zoonose (doenças dos animais que pode se transmitir ao homem).

Transmissão: Através da picada do mosquito flebotomo fêmea contaminada, no momento do repasto


sanguíneo (alimentação), é através da saliva que são transmitidas as leishmanias (protozoários).São
transmitidas ao homem e também a outras espécies de mamíferos silvestres (preguiça, gambá, roedores,
canídeos), domésticos( cão, cavalo, vacas, gatos, galinhas). Esses insetos tem hábitos noturnos e
vespertinos, atacando o homem e os animais no início da noite e ao amanhecer, principalmente nas
estações chuvosas quando invadem as residências. Assim como em outros insetos, ela possui substâncias
anticoagulantes e indutoras de vasodilatação. Após a inoculação( introdução),dos protozoários os
parasitas se disseminam (espalham) das células de defesa do organismo e concentram-se no baço,
fígado e medula óssea. Outras manifestações que comprometem todo o organismo: febre, perda de peso
e do apetite, crescimento do baço, fígado e gânglios linfáticos, anemia, modificações dos glóbulos
brancos, plaquetas, hemorragias e infecções bacterianas. A evolução da doença não tratada é quase
sempre fatal, podendo evoluir a óbito em até 90% dos casos.

Incubação Humana: Homem – De 10 dias ao máximo de 2 anos, em média 6 a 7 meses,

Diagnóstico humano: Casos humanos a confirmação é com Teste rápido disponível nas UPA’s e
Policlinicas, IGg( indica infecção de muito tempo), IGm( indica infecção recente). Igm positivo necessita
de confirmação laboratorial. Diagnóstico diferencial: Cirrose hepática, esquistossomose (varizes de
esôfago), Tuberculose,

SINAIS E SINTOMAS NO HUMANO:


*Febre de longa duração mais de 7 dias (> 7 dias);
*Emagrecimento;
*Fraqueza (desânimo);
*Aumento do baço, fígado e gânglios linfáticos;
*Anemia;
*Complicações cardíacas e circulatórias;
*Queda de cabelos;
*Cílios alongados;
*Falta de apetite;
*Dor abdominal;
Pode haver também:
*Respiração acelerada;
*Tosse seca;
*Diarreia;
*Hemorragias e sinais de infecções associadas.

OBS: Febre até sete dias podemos pensar em dengue. Febre persistente com mais(+) de sete dias e que
não reage a medicação é indicativo de leishmaniose.

Tratamento Humano: Para todas as formas de leishmanioses no Brasil, o tratamento de primeira linha é
feito com medicamentos específico a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação. A droga de
primeira escolha é o antimoniato de N- metil glucamina ( Glucantime), diluído em soro glicosado, período
de tratamento mínimo de 20 dias ininterruptos e máximo de 40 dias. Em segunda escolha são
Anfotericina B lipossomal durante 7 dias e Anfotericina B, durante 14 a 20 dias. Medicação injetável em
hospital (ambulatório),paciente fica em observação cerca de 20 a 30 minutos com monitoramento dos
batimentos cardíacos. Paciente após tratamento poderá se reinfectar novamente, doença não da
imunidade.
OBS: O município disponibiliza deslocamento para os pacientes em tratamento?????

Tratamento disponibilizado na rede, UPA’s E POLICLINICAS. Até o final do tratamento teremos redução
do baço em 40%. Se o tratamento for interrompido um dia, será acrescido mais 7 dias no tratamento, ou
seja de 20 dias para 27 dias. Se a febre persistir mesmo com o tratamento, será um indicativo de que o
paciente está com outra enfermidade.????

OBS: A reativação da leishmaniose visceral é a regra nos casos de infecções concomitante por HIV ou
outros imunocomprometimentos.

OBS: Os parasitas tem tropismo (orienta ou ajuda no crescimento dos organismo), pelas nossas células de
defesa, macrófagos fagositando (ingerir ou inglobar partículas das células) e se apropriando das nossas
células

Notificação Humana: anotar a área, endereço, nome do cliente, data de nascimento, contato telefônico,
início do primeiro sintoma, verificar febre persistente maior (>) que 7 dias e encaminhar para unidade de
saúde. Entregar notificação para a enfermeira da USF ou Viep.

Vacinas: Não há vacina contra as leishmanioses humanas. As medidas mais utilizadas para o combate da
enfermidade se baseiam no controle de vetores e dos reservatórios, proteção individual, diagnóstico
precoce e tratamento dos doentes, manejo ambiental e educação em saúde.

LEISHMANIOSE VICERAL CANINA:

Notificação Canina : anotar área, endereço, nome do dono do cão, nome do cão, sinalizar sintomas
aparentes e enviar para o CCZ.
Obs: cão errante/vadio: não tem controle (notificação), por precisar da autorização do dono, tem
imunidade baixa, os sintomas aparecem mais rápido e a qualquer momento vai se refugiar e morrer ou
moradores o matarão a pauladas.
Cão doméstico: Por ser bem cuidado manifestação sintomáticas mais tardias.

Diagnóstico Canino:
*Teste rápido – DPP, altamente específico fornece resultado em meia hora;
*Isolamento de leishmaniose chagasi / infantum, na medula óssea, gânglio linfático, fígado, baço ou pele
é o padrão ouro para o diagnóstico parasitológico de certeza;
* Teste ELISA ou IFI.
OBS: O diagnóstico é confirmado com os testes rápido DPP positivo e ELISA positivo.

Incubação Canina: Animal (cão) – De 3 meses em média 3 a 7 meses.

SINAIS E SINTOMAS NO CÃO:


*Apatia (desânimo, fraqueza);
*Feridas no focinho, orelhas e nas juntas;
*Queda de pelos;
*Emagrecimento;
*Falta de apetite;
*Olhos avermelhados e com secreção;
*Unhas grandes;
*Descamação na pele;
*olhar triste.

TRATAMENTO:
A medicação utilizada é o MILTEFORAN, principal tratamento da doença utilizado com eficácia na Europa
(Portugal e Espanha), e o único aprovado para uso veterinário no Brasil só na rede privada, por ser de alto
custo e não conferir cura total (100%), os cães tratados melhoram temporariamente, mas continuam com
os parasitas na pele mesmo sem apresentar os sintomas, porque são os reservatórios naturais destes
parasitas. A posição do governo Brasileiro é de eliminar todos os animais que estiverem infectados e com
sintomas avançados da doença. O tratamento é realizado em 28 dias ininterruptos, via oral, associado
com Allopurinol. A medicação promove a melhora clínica (sinais e sintomas); redução da carga
parasitária; recuperação imunológica; redução e bloqueio da transmissão da doença, mas o animal
sempre precisará de acompanhamento veterinário.

OBS: OS cães suspeitos de leishmaniose visivelmente ou com resultado reagente do inquérito


canino(censo), devem ser mantidos fora do domicílio com água e alimentação até chegarem os resultados
dos exames do Lacem.

Vacinas Caninas: Há vacinas contra a leishmaniose visceral canina licenciadas no Brasil e na Europa. ///
tem vacinação em feira????

CENÁRIOS DAS LEISHMANIOSES

*Antigo - Zona rural

*Atual – Bairros periféricos da cidade e chácaras no centro da cidade ( 1º caso de leishmaniose bairro
Gabriela)

LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA:

*LEISHMANIOSE CUTÂNEA

*LEISHMANIOSE MUCOCUTÂNEA
Desafio:

*Diagnóstico tardio;
*Alta letalidade da LVC / LVH;
*Controle dos vetores;
*Manejo ambiental;
*Participação ativa das comunidades na profilaxia;
*Desconhecimento claro dos fatores de risco;
*Falta de qualificação profissional;
* Falta de recursos necessários para implementação das ações.
OBS: CCZ tem o programa de castração de animais. As pessoas interessadas devem cadastrar seus
animais no programa, até 05 animais, o CCZ ligará para avisar o dia e horário do procedimento.
Deslocamento do animal fica por conta do proprietário.

COLERAS ANTI PARASITAS

Antiparasitas

Presença da deltametrina em sua composição, conferindo até 4 meses de proteção contra o agente
transmissor da leishmaniose. Lembrando que apenas cães acima de 3 meses podem usar a coleira.15 de
ago. de 2022

O acessório, que dura de 4 a 6 meses, é impregnado de inseticida (deltrametrina) e tem a função de


espantar e matar o mosquito-palha, vetor da doença.11 de out. de 2016

Para uma máxima eficácia limpar a coleira com um guardanapo de papel ou pano úmido pelo menos
uma vez ao mês. A coleira Scalibor® necessita de 2 a 3 semanas para atingir a sua eficácia máxima.

A recomendação técnica é retirar a coleira antes de banhar o animal ou em situações de exposição à


água e recolocá-la quando a pele estiver seca. Por se tratar de um produto tópico, a exposição à água
pode interferir na eficácia do produA coleira Scalibor® possui eficácia superior a 90%

A coleira Scalibor® possui eficácia superior a 90%

A coleira Scalibor® garante alta proteção contra as picadas dos flebótomos transmissores da
Leishmaniose.

Existe também uma idade ideal para começar a colocar as coleiras no seu mais novo amigo. O
recomendado é que os filhotes passem a usá-las a partir de seis semanas de vida. As fêmeas, tanto
cachorros como gatos, em período de aleitamento, também precisam ter cuidado.18 de mai. de 2022

Quanto tempo o animal deve utilizar a coleira?

Após algumas horas, a coleira já começa a fazer efeito. Para que ela continue agindo, o animal deve
ficar pelo menos 30 dias com a coleira para que o pico de eficácia seja atingido. Caso o animal
apresente alguma reação alérgica, leve-o imediatamente ao Médico Veterinário.

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