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TEMA DA SEMANA: “A MINHA GRAÇA TE BASTA”

“13.Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14.no qual temos
a redenção, a remissão dos pecados. 15.Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação;
16.pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos,
sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17.Ele é antes de
todas as coisas. Nele, tudo subsiste. 18.Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de
entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, 19.porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a
plenitude 20.e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo
todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. 21.E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e
inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas, 22.agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne,
mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis, 23.se é que
permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e
que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro” (Cl 1.13-23, ARA).

1 - RECEBER
Sempre com alegria e um abraço.

2 - TESTEMUNHAR
Alguma vez você foi presenteado com algo que não merecia?
Alguma vez você fez algo de bom para alguém que não merecia?

3 - PROVOCAR
Dinâmica “Recebendo a Graça de Jesus”
Material: Papel, caneta para cada participante e um pote.
Descrição:
1. Comece a dinâmica explicando o que é a graça de Jesus e por que ela é tão importante.
2. Distribua um pedaço de papel e uma caneta para cada participante.
3. Peça para que cada um escreva em seu papel uma situação em que tenha se sentido incapaz,
injustiçado, envergonhado ou julgado (não é para se identificar).
4. Todos dobram o papel e devolvem ao líder, que os coloca em um pote.
5. Retirando um papel aleatório, o líder lê para todo o grupo o que está escrito.
6. Então, peça que algumas pessoas falem que apesar de toda a situação ruim ali descrita, como Jesus foi
gracioso com aquela pessoa.
Aplicação: nosso sentimento de injustiça e de perda são motivados pela falta de agradecimento e
compreensão superficial da graça de Deus. Nada do que temos nós merecemos. Tudo o que merecemos é
a dura justiça de Deus. Tudo é pela graça e misericórdia de dEle.

4 - COMPARTILHAR
O texto começa com “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu
amor”. “Império” representa uma estrutura política que governa sob um extenso território. Um império é
governado por um soberano que domina sobre outros povos e culturas: ele invade, conquista, rouba e
toma o que não é seu. Ou seja, se trata de um governo que toma o poder à força: ilegítimo.
Por outro lado, um reino é um governo onde todos os seus habitantes se identificam com uma única
cultura, são um único povo. Reinos não possuem colônias e nem conquistam outros povos, mas são um
povo unido sob o governo de um líder legítimo. Estes dois termos estão na passagem, um se referindo ao
domínio de Satanás e outro ao governo de Cristo.
O Império das Trevas é governado por Satanás, um líder maligno que o toma o que não lhe é de
direito, conquistando por meios traiçoeiros. O Diabo escraviza os súditos de diversos territórios,
algemando cada um deles com o pecado. Ele toma o que não é seu, usando a criação como se sua fosse.
Seu governo é pura injustiça, por isso é um “império”. Não é o inferno, e sim o Império das Trevas, a nação
inimiga dos filhos de Deus. O inferno é o local de castigo eterno, onde até mesmo Satanás pagará por suas
ações. O inferno representa o justo castigo de Deus.
O Reino do Filho salva seus verdadeiros súditos do Império das Trevas. Ele toma de volta o que lhe
é por direito, resgatando sua nação tomada pelo inimigo. O Filho possui toda a autoridade, Ele é honrado
pelo próprio Criador. Sua autoridade e domínio são legítimos, pois Seu governo é sobre Seu próprio povo
escolhido. Ele é “imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação” (v.15); “Tudo foi criado por meio
dele e para ele” (v.16); “Ele é a cabeça do corpo, da igreja” (v.18). Cristo tem um governo legítimo, Ele é o
verdadeiro rei governando sobre o seu povo. Ele resgata, enquanto Satanás rouba. O Reino é legítimo, o
Império é uma corrupção.
A salvação de Seu povo é alcançada mediante a morte de Jesus (v.22). Ele cumpriu toda as
exigências. Ele lutou e venceu o Império das Trevas. Ele salvou o seu povo. Os súditos de Cristo são salvos
por Ele, não por suas próprias forças. Enquanto presos no Império de Satanás, não tínhamos poder
suficiente para salvar a nós mesmos. Cristo, o verdadeiro Rei, assume toda a responsabilidade e nos
resgata. Portanto, a salvação é completamente pela graça, Cristo é quem nos salva. Nós não podemos nos
salvar: esta é a mensagem do evangelho. Sem Cristo somos cativos do Império, com Ele somos livres.

5 - ORAR
Proposta: agradecimento por Cristo e Sua maravilhosa obra.

6 - UNIR
Promover a comunhão com conversas, jogos, louvores e alimento (opcional).

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