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SIMULADO 01

1º EXAME DE QUALIFICAÇÃO
GABARITO
TEXTO-BASE
1. C
Os filósofos têm experiências distintas: Sócrates entende a cultura não por máximas ou leis científicas, mas por induções,
a partir das próprias experiências; Kierkegaard enxerga a cultura como meio de se conhecer. Nesse sentido, ambos buscam
o conhecer e o autoconhecer.

2. C
Pela relação de semelhança informada no enunciado, tem-se:
HG FG
=
FG H'G
x +1 x
=
x 1
x2 = x + 1
x2 − x − 1 =0

3. B
O hábito e os fatores fundamentais para a vida da espécie constituem seu nicho ecológico.

4. C
As formações vegetais que perdem as folhas no período seco são caducifólias ou decíduas. Esse mecanismo minimiza a
perda de água e permite ao organismo sobreviver até a estação chuvosa.

5. C
O conceito da matéria como indivisível (átomo) já era defendido na filosofia antiga por Leucipo e Demócrito. Passou a ser
bem aceito pela comunidade científica a partir do século XIX. Segundo essa concepção, o que forma a natureza são átomos,
que, agrupados por características específicas, formam os elementos químicos.

6. D
Inicialmente, passando a velocidade para m/s, temos:
0,036
= 0,01 m/s
3,6
Para percorrer 1 500 metros
∆S
v=
∆t
1 500
0,01 =
∆t
∆t= 150 000 s= 1,5 ⋅ 105 s
Como 1,5 < 3,16, a ordem de grandeza é de 105 s.

7. B
De acordo com o enunciado, tem-se:
4+8 12 3
= =
44 + 4 + 8 56 14

8. A
O Classicismo ou cientificismo, foi uma escola literária que teve seu apogeu durante o Renascimento. Inspirado na cultura
Clássica antiga, buscava explicações por meio de experimentos, induções e deduções.

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9. B
A gradação reforça o que o eu lírico relata sobre Sócrates durante toda a poética: o conhecimento provém do experimentar,
do provar.

LINGUAGENS
10. C
O adjetivo subjetivo “discutível” indica uma marca subjetiva do discurso, logo marca um posicionamento do narrador sobre
o tema.

11. C
No trecho “Cá entre nós, a letra é bem ruinzinha. Um país de altos poetas e essa versalhada na boca das crianças!”, o autor
avalia negativamente a qualidade do hino.

12. D
O verbo “acabar” tem um sentido de “terminar algo, chegar ao fim”. No entanto, por estar relacionado com a preposição
“com”, adquire uma conotação mais drástica, de modo a ser possível compreender que se refere a uma ação mais drástica,
de pôr fim a algo.

13. D
O autor faz uma pergunta como forma de direcionamento ao leitor, como se esperasse uma resposta. Além disso, o verbo
“sabe” também contribui com essa intenção discursiva, pois se trata de uma marca de interlocução.

14. C
Nelson Leiner se relaciona a alguns movimentos da arte como a Pop Art e a Arte Povera. Com objetos diversos, como
adesivos, o artista busca questionar e criticar elementos da sociedade contemporânea. Entre esses elementos, destacam-
se a cultura de massa e a própria arte.
Ao incluir um dos principais símbolos da cultura de massa – o Mickey – no local da cabeça de um dos imperadores mais
conhecidos da história – Napoleão –, Leiner questiona e critica o papel assumido pela cultura de massa na sociedade atual.
Sua intervenção nos permite inferir que, para o artista, a cultura de massa assume um lugar de poder, de forma expansiva.

15. B
A tirinha tem por principal intenção tratar da diversidade cultural, como as palavras e as imagens revelam: a ausência de
cores denota algo uniforme; já a presença de várias cores representa a variedade e, por isso, a diversidade.

16. B
A história se passa pelos olhares e percepções de Cláudio, narrador personagem que, em tom intimista, relata os fatos
sobre suas relações.

17. B
O trecho revela uma linguagem em sentido figurado, pois o sentido só é possível no plano conotativo, já que pragmaticamente
não se “sai” de dentro da cor literalmente.

18. D
O termo “bonito” classifica-se como advérbio, pois modifica o verbo “batia”. A opção que contempla um vocábulo de
mesma função é a “d”, pois “demais” modifica o verbo “gostava”.

19. B
Há momentos na narrativa em que o narrador deixa de relatar sequência de ações e foca em detalhar objetos, cenários ou
percepções de personagens, como em “O vestido tinha manga grande, era muito mais comprido que o vestido que a minha
irmã e a minha prima usavam, e sem nada de outra cor: só aquele vermelhão que todo o mundo na sala ficou olhando”.

20. C
O narrador tem certa obsessão pela cor vermelha, que remete ao suicídio de seu amigo e gera inquietações sobre as
possíveis causas.

21. B
O artigo indefinido apresenta uma informação desconhecida, pois a personagem Janaína foi apresentada pela primeira vez
nesse fragmento.

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22. D
A associação subjetiva entre as cores e o estado de espírito constrói uma metáfora.

LINGUAGENS – INGLÊS
23. A
Ambos os textos dialogam sobre a compreensão da vida: no poema, isso acontece pela observação da natureza que rodeia
o eu lírico; porém, na letra da canção, isso provém dos fatos vividos numa cidade. Então, pode-se dizer que ambos dialogam
sobre a compreensão da vida, ainda que o aprendizado de cada eu lírico ocorra de modos diferentes: no poema, pela
singeleza da natureza; na letra da canção, pela aspereza da vida citadina.

24. B
Cognatos são palavras em duas línguas, nesse caso inglês e português, que se assemelham em pronúncia, ortografia e têm
o mesmo significado.

25. A
“Strictly” e “precisely” são advérbios de modo sinônimos (no sentido de exatidão). Os outros três vocábulos, apesar de
serem também advérbios de modo, são antônimos a “strictly”.

26. D
Na frase, o substantivo “mountain” é substantivo secundário, que age como um adjetivo. “Crop” é o segundo substantivo;
“the” é um determinante; “simple” é um modificador. 

27. D
No caso, “them” (object pronoun) se refere aos adversários do eu lírico mencionado na linha anterior: “By any means
neccessary it’s kind of scary / Knowledge of the hands of adversaries / Makes them the larger leader kind of guerilla
control.”

LINGUAGENS – ESPANHOL
23. A
Percebe-se que o eu lírico de “Aprendimentos” e a personagem de “La maestra rural” têm como ponto em comum a
simplicidade da vida: o primeiro, pela consideração da natureza (o que é imaterial) como fonte de compreensão da vida;
a segunda que é demonstrada pelo narrador como exemplo de simplicidade de vida, o ser que representa como estar no
mundo, mas não “ser” dele.

24. A
Na frase, nota-se a referência ao pronome “tu”, presente em situações mais informais.

25. D
Os parênteses podem apresentar diversas funções, mas, nessa frase, causam um efeito de sentido de interrupção do
discurso para introduzir uma informação extra sobre o assunto.

26. B
Todo o texto se constrói a partir da imagem da “maestra”. Ainda que haja a interlocutora “campesina”, o assunto continua
sendo a “maestra” mencionada no início do poema.

27. D
Um sinônimo para a palavra “aljôfar” é “pérola” (em espanhol, “perla”).

MATEMÁTICA
28. A
Pela Lei dos Cossenos, temos:
AB2= AT2 + BT2 − 2 ⋅ AT ⋅ BT ⋅ cosAT̂B

Como ATB ˆ= 120° , temos cos 120° = − 1 .


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Substituindo na equação inicial:
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4
 1
AB2= 302 + 182 − 2 ⋅ 30 ⋅ 18 ⋅  − 
 2

AB2 = 900 + 324 + 540

AB2 = 1764

AB = 1764

AB = 42 metros

29. B
Inicialmente, y trabalhadores (entre funcionários efetivos e estagiários) faziam parte do grupo.
x = valor que cada trabalhador pagou
y = quantidade de trabalhadores
O valor de R$ 1.800,00 seria igualmente dividido por todos. Logo:
1800
x=
y

Seis pessoas que estavam no grupo foram dispensadas do pagamento da despesa, e a parte que cada funcionário efetivo
do grupo deveria pagar aumentou R$ 15,00. Logo:
1800
x + 15 =
y −6

Multiplicando-se em cruz, fica:


(x + 15) ∙ (y – 6) = 1 800
xy – 6x + 15y – 90 = 1 800
xy – 6x + 15y = 1 800 + 90
xy – 6x + 15y = 1 890
x · (y – 6) + 15y = 1 890
Substituindo o valor de x, temos:
1800
⋅ ( y − 6 ) + 15y =
1890
y

1800y − 10800
+ 15y =
1890
y

Multiplicando todos os termos por y, fica:


1 800y – 10 800 + 15y² = 1 890y
15y² + 1 800y – 1 890y – 10 800 = 0
15y² – 90y – 10 800 = 0
Dividindo todos os termos por 15, fica:
y² – 6y – 720 = 0
Agora, basta resolver a equação do 2° grau.
Δ = b² – 4ac
Δ = (– 6)² – 4 ∙ 1 ∙ (– 720)
Δ = 36 + 2880
Δ = 2 916

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∆ =54
−b ± ∆
y=
2a
−(−6) ± 54
y=
2 ⋅1
6 ± 54
y=
2
6 + 54
=y' = 30
2
6 − 54
y'' = = −24
2
Como y deve ser um número natural, pois é a quantidade de trabalhadores integrantes do grupo, só é válido o valor
positivo.
Então, y = 30.
Total de 30 trabalhadores.

30. D
Note que os triângulos MBC e CDN são semelhantes pelo critério ângulo-ângulo (AA).

12 − x x
=
x 4−x
(12 – x) · (4 – x) = x2
48 – 12x – 4x + x2 = x2
48 = 16x
x=3
Portanto, a área do quadrado ABCD é igual a 3² = 9.

31. D
O que a tabela informa, essencialmente, é que:
n = A · 15 + 14 → n + 1 = 15A + 15 → n + 1 = 15 · (A + 1)
n = B · 16 + 15 → n + 1 = 16B + 16 → n + 1 = 16 · (B + 1)
n = C · 20 + 19 → n + 1 = 20C + 20 → n + 1 = 20 · (C + 1)
Assim, n + 1 deve ser múltiplo comum de 15, 16 e 20. Se MMC (15, 16, 20) = 240, temos:
n + 1 = 240k, em que k é um número inteiro positivo.
Queremos o maior valor de n, tal que n < 1 000. Fazendo k = 4:
n + 1 = 960 → n = 959
Soma dos algarismos → S = 9 + 5 + 9 = 23.

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32. A
É possível solucionar esse problema por semelhança de triângulos.

De acordo com a representação no desenho, tem-se:


100 400
=
30 y
100y = 12 000
y = 120
Como V = x = y + 10, V = 120 + 10 = R$ 130,00.

33. A
Volume total da piscina:
V = 1 200 + 480 min × 10 litros/min → V = 6 000 litros
Se o tempo necessário para esvaziar a piscina é de t minutos, então:
(24 litros/min) × t min = 6 000 litros
t = 250 min → t = 4 horas e 10 min
A piscina ficou totalmente vazia às 18 horas e 10 minutos.

34. D
Pelas relações métricas no triângulo retângulo ABC, temos:
AC = AE + EC → AC = 18 + 32 → AC = 50
AB2 = AE ∙ AC → AB2 = 18 ∙ 50 → AB2 = 900 → AB = 30
BC2 = EC ∙ AC → BC2 = 32 ∙ 50 → BC2 = 1 600 → BC = 40
Como os triângulos ABC e ADC são congruentes, tem-se:
AB + BC + CD + DA = 30 + 40 + 40 + 30 = 140 cm

CIÊNCIAS DA NATUREZA
35. C
A teoria da endossimbiose explica o surgimento de mitocôndrias e cloroplastos, que fazem respiração celular e fotossíntese,
respectivamente.

36. C
O fosfato é polar e hidrofílico, as cadeias de carbono são apolares e hidrofóbicas.

37. D
As plantas de ambientes secos devem ter raízes mais profundas.

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38. A
A energia diminui a cada nível trófico.

39. A
O raio atômico no grupo 14 formado por C, Si, Ge, Sn, Pb cresce de cima para baixo, logo o elemento de menor raio é o C,
carbono.

40. C
Distribuição eletrônica do vanádio Z = 23
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d3

41. A
Há um único carbono que faz todas as ligações simples (típico de hibridação sp3).

42. A
Benzeno – Fórmula molecular: C6H6 – Razão x/y = C/H = 6/6 = 1
Cicloexano – Fórmula molecular: C6H12 – Razão x/y = C/H = 6/12 = 0,5
Hexan-2-ol - Fórmula molecular: C6H14 – Razão x/y = C/H = 6/14 = 0,43
Pentan-2-ona - Fórmula molecular: C5H10 – Razão x/y = C/H = 5/10 = 0,5

43. A
Da equação horária do movimento
S = So + Vo ∙ t + (a ∙ t²)/2
S = 0 + 10 · t + (40/5) · t²/2
Tem-se:
S = 10 ∙ t + 4 ∙ t²

44. B
O gráfico da velocidade em função do tempo nos permite, pelo cálculo da área, encontrar o valor do deslocamento escalar.
Assim, durante a frenagem, calcularemos a seguinte área:

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A área do trapézio destacada é
(10 + 20 ) ⋅ 2
=s = 30
2
Assim, a distância percorrida pelo automóvel durante a frenagem foi de 30 m.

45. A
Como a amplitude térmica (variação de temperatura) entre a escala Celsius e a escala Kelvin é a mesma, então temos 1,2 K
de amplitude.

46. C
Pela equação do equilíbrio térmico, temos
Qcopo + Qsuco = 0
Ccopo · ΔTcopo + msuco · csuco · ΔTsuco = 0
16 · (Tf – 2) + 400 · 1 · (Tf – 25) = 0
16Tf – 32 + 400Tf – 10 000 = 0
416Tf = 10 032
Tf = 24, 12 °C

CIÊNCIAS HUMANAS
47. B
Para pousar às 13h em Casablanca (+1 GMT), localizada em Marrocos, o voo deve decolar às 21h do Rio de Janeiro (–3 GMT),
pois são 4 fusos horários de diferença, logo:
13h – 4h = 9h no Rio de Janeiro na hora do pouso –12 horas de voo = 21 horas do dia 6 de fevereiro na decolagem no Rio
de Janeiro.

48. A
Na projeção cartográfica de Mercator, os meridianos são representados por linhas retas paralelas e equidistantes, e os
paralelos formam um sistema de linhas em ângulos retos com os meridianos. Quanto ao espaçamento dos paralelos, há a
condição de que, em cada ponto, o ângulo entre dois elementos curvilíneos quaisquer sobre a esfera seja representado na
carta mediante um ângulo igual entre os representados desses elementos. Com isso, há uma distorção das áreas próximas
aos polos, mas mantêm-se as formas.

49. D
Em muitos países do mundo, catástrofes naturais relacionadas a sismos têm sido minimizadas com a criação de medidas
preventivas. No Japão, a engenharia civil dos prédios conta com mecanismo de absorção do impacto causado pelas
ondas sísmicas oriundas do contato entre as placas tectônicas da região do planeta em que o país está localizado. Outros
exemplos: em Taiwan, os prédios são projetados para que não desabem verticalmente; no México, os alertas sismológicos
são transmitidos à população com antecedência; no Chile, nos estabelecimentos que hospedam turistas há avisos e
orientações de como se proteger em caso de atividade sísmica.

50. B
A retirada de vegetação, como a que acompanha as margens dos rios ou em encostas, pode provocar deslizamentos. Isso
resulta em sedimentos no corpo hídrico, com assoreamento e redução de profundidade, elevação do nível das águas nos rios
durante chuvas torrenciais e inundações nas planícies; no caso das erosões pluviais, ocorrem deslizamentos de terra, que
afetam a parcela mais pobre da população, que ocupa espaços inadequados para habitação em razão da desigualdade social.

51. A
A laterização é um processo associado à intermitência de pluviosidade, que é característico do clima tropical, cujo verão é
a estação chuvosa e o inverno é a estação seca. No verão, o solo laterítico sofre lixiviação, logo, o excesso de água infiltrada
remove substâncias alcalinas. Assim, os óxidos de ferro endurecem o solo e o tornam ácido.

52. A
O ar frio se torna mais denso e permanece próximo à superfície. Por isso, quando subimos uma coluna de ar frio, o ar
rapidamente se torna rarefeito e provoca uma rápida queda de pressão em altitude. Já o ar quente se torna menos denso
e se eleva, o que vai fazer com que a rarefação do ar se torne mais lenta e gradual.
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53. D
Conforme se observa no mapa, a região Nordeste tem aumento de pluviosidade durante o La Niña, provocado pela entrada
frequente de massas de ar úmidas, como a Polar Atlântica. Tal fenômeno favorece o cultivo de grãos como a soja.

54. D
O Renascimento partia do racionalismo para combater os dogmas impostos anteriormente pela Igreja católica. Optava
também pelo individualismo e antropocentrismo, que conferiam maior autonomia ao ser humano, valorizava seus feitos e
potencialidades.

55. B
A força da Igreja ficou evidente nas Cruzadas. Por trás do objetivo religioso, havia outros interesses igualmente importantes
na deflagração desse movimento. A nobreza feudal desejava conquistar novas terras e os ricos comerciantes italianos viam
nas Cruzadas uma oportunidade para ampliar as rotas comerciais para o Oriente.

56. A
O texto aborda aspectos lusitanos relacionados às conquistas marítimas do século XV, bem como os desdobramentos
coloniais. A passagem “O desconhecimento da realidade histórica pode conduzir à instrumentalização do passado”
evidencia que o objetivo português é estimular a sociedade a entender esse processo histórico criticamente.

57. C
A colonização do Brasil se deu por um processo de dominação política, econômica, social e cultural, relacionada às práticas
mercantilistas já presentes no Estado português. Com relação à economia do que viria a ser o Brasil, os portugueses a iniciaram
com o ciclo de exploração do pau-brasil no século XVI e foram dinamizando-a com o advento do ciclo da cana-de-açúcar e do
ouro, que trouxeram no seu bojo uma série de demandas que ajudaram na ampliação e dinamização da economia.

58. A
A nomenclatura utilizada pelos europeus obedece a uma visão discriminatória, que relacionava os nativos sul-americanos
aos nativos indianos. Os colonizadores não faziam nenhuma distinção entre os diferentes povos que habitavam as terras da
colônia portuguesa, o que reproduzia estereótipos históricos equivocadamente construídos.

59. C
O tráfico negreiro se tornou uma das práticas comerciais mais rentáveis da época, e tornou-se rapidamente a maior fonte
de lucro da metrópole. É interessante notar que, embora a escravização de negros africanos tenha se tornado dominante,
os nativos indígenas permaneceram sendo escravizados por muito tempo, mas numa escala muito menor.

60. D
Conforme destacado no texto, a distância entre a metrópole e a colônia facilitava a usurpação de direitos dos colonos. A
extensão territorial e a lenta comunicação favoreciam uma postura autoritária dos funcionários régios.

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