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Afrontamento, pp 77-104
O autor faz três criticas ao empirismo: uso incontrolado das técnicas de observação e tratamento de
dados, a pretexto de uma intrínseca neutralidade das mesmas- o que, sob a aparência de grande
rigor, conduz com frequência à reprodução ao interior, no interior do trabalho cientifico, de
categorias, operadores e pressupostos o conhecimento corrente e ideológico; Atomização e
pulverização dos objetos de pesquisa por incapacidade de rutura com a própria escala a que as
situações e processos sociais são espontaneamente percecionados- o que tem levado multiplicação
de estudos de pormenor sobre objetos de relevância cientifica muito discutível e à sistemática elisão
dos seus enquadramentos estruturais; Autonomização do momento validação/ verificação e
portanto também de todo o processo de observação sistemática a realidade- o que tem alimentado
o equivoco de que a teoria é exterior.
Com o empirismo surgem também problemas, sendo a observação um processo social, o problema
da medida e da construção de indicadores em ciências sociais como os principais entre eles. O autor
faz referência a logica da investigação científica, problemas e controvérsias, alem de uma análise
critica e com solução para o problema da verificação das teorias relevantes tendo em conta o ponto
de vista metodológico.