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Texto 9

1.Pierre Bourdier (1997), Razões práticas: sobre a teoria da ação, Oeiras, celta pp 61-65

2. No domínio do conhecimento há concorrência, os grupos em conflito querem fazer triunfar a sua


interpretação do que as coisas são. Uma ciência da ciência consiste em determinar aquilo que o
campo científico tem em comum ou diferente. Merton estabeleceu que o mundo da ciência deve ser
analisado sociologicamente, sem exceção nem concessão. Este aplica à ciência categorias de análise
impostas por ess3 mesmo mundo, na sua perspetiva não há relevância na relação entre os valores
ideias a ciência e a estrutura social do universo científico, porém está relação demonstra o princípio
da especificidade do campo científico. O programa forte apoia o princípio da reflexividade, segundo
o autor, estabelecem ruturas falsamente revolucionárias. O autor enuncia uma série de exemplos de
modo a demostrar que questionar não é diminui o valor das teorias/categorias. E tão difícil de
elaborar a análise científica porque encontra diversos obstáculos, nomeadamente a posição entre a
visão "ideal" - positiva, o otimista - e a visão "racional" - pessimista.

3.interpretação publica da realidade, programa forte (strong program), microcosmos, leis positivas,
visão hagiográfica, comunidade científica, objetividade, originalidade, campo científico, semi-hábeis,
erros científicos, princípio de reflexividade, sociologia da ciência, ultrarradicalíssimo, relativismo,
absolutismo, capital simbólico, irenismo, cinismo, relativismo, reducionismo, ideologia profissional,
libido scientifica, imposições epistemológicas, libido sciendi, normas cognitivas.

4. Elabora a ideia base do princípio da classificação, visão e divisão do mundo quando afirma que a
atividade científica engendra-se na relação entre as disposições regulares de um habinis científico
que é em parte o produto da incorporação ao campo científico e as imposições estruturais exercidas
por esse campo num dado momento do tempo.

Num campo dotado de certa autonomia, relativamente a outros quando existem condições para as
leis de formação ligadas as atividades científicas se transformam em normas cognitivas, a libido
dominante só pode ser satisfeita dentro dessas mesmas normas e imposições.

Segundo uma lógica que se observa em todas ciências das obras culturais, quer dizer, em matéria
de história do direito, da arte, não saem da leitura interna, que pretendem impor todos esses
universos do saber, a não ser para caírem na leitura externa mais brutalmente redutora, abstraído
da lógica específica do mundo da produção e dos produtores profissionais como os cientistas.

Merton regista a existência de microcosmos científico, contínua a aplicar-lhe categorias de análise


que lhe são impostas por esse mesmo mundo, dando assim por uma descrição das suas leis positivas
de funcionamento um registo das regras normativas nele oficialmente professadas.

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