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Engenharia Mecânica
Trabalho Computacional 1
Maio de 2022
1. INTRODUÇÃO
2. ANÁLISE TEÓRICA
Ao entrar em contato com uma superfície, as partículas do fluído, em contato direto com a superfície,
assumem a uma velocidade igual a zero e seguem retardando as partículas nas camadas adjacentes, isso até
atingir certo valor de δ (espessura da camada limite) onde esse efeito é desprezível. O perfil de velocidade
definido na camada limite apresenta a relação de como u varia com y ao longo da camada limite (Figura 1).
A camada limite térmica é formada quando existe uma diferença na temperatura do fluido na
corrente livre e a temperatura da superfície. Na aresta frontal o perfil de temperaturas é uniforme com
T(y)=T . As partículas de fluido que entram em contato com a superfície atingem o equilíbrio térmico na
temperatura da placa, estas partículas trocam energia com as da camada de fluido adjacente causando o
desenvolvimento de um gradiente de temperatura no fluido. A região onde existe este gradiente é a camada
limite térmica (Figura 2) com espessura de δt, onde, esse termo é definida como sendo o valor de y no qual a
razão (Ts-T)/(Ts- T) é igual a 0,99.
Figura 2 – Desenvolvimento da camada limite térmica
Para esse caso foi selecionado a água como fluido da corrente livre, para um T = 293 K e
Ts = 353 K, foi calculada uma Tf = 323k, para qual foram adotados as propriedades do fluído
utilizado na análise (Tabela 1).
Utilizando o FEATool, foi definia a geometria da Figura 3. Então as equações utilizadas
para essa atividade e condições de contorno foram apresentadas nas Figuras 4 à 6. Pode-se observar
que o L real da placa plana para esse caso é de 0.4m.
Os gráficos a seguir apresentam a comparação do valor de Nusselt local para o valor dado
no FEATool e o valor calculado pela Eq. (7.23)-Incropera 8 ed, para cada malha. Além disso a
Tabela 2 apresenta a análise de convergência para cada uma das três malhas utilizadas.
Figura 7- Comparação Nusselt local – Malha fina
Figura 7- Comparação Nusselt local – Malha média
Figura 9- Comparação Nusselt local – Malha grossa
2.3.2. Pr < 1
Para o segundo caso o fluido escolhido foi o ar, para um T = 293 K e Ts = 353 K, foi calculada
uma Tf = 323k, para qual foram adotados as propriedades do fluído utilizado na análise (Tabela 3).
Para a análise no FEATool, foi utilizada a geometria apresentada na Figura 10. Tendo em vista de se
manter um escoamento laminar sobre uma placa plana, as equações e condições de contorno utilizadas foram
as mesmas somente se alterando as propriedades do fluido. O resultado para o perfil de temperatura é
apresentado nas Figuras 11 à 13.
Para analisar essa condição foi utilizado ar como fluido da corrente livre, mas agora com uma
velocidade de 0.0001m/s. O perfil encontrado para esse caso está apresentado na Figura 17.
No primeiro caso onde Pr > 1 temos um valor de Nusselt local para L da placa igual 43.16 para a
equação proposta pelo livro e para a solução via FEATool, foram encontrados valores cerca de 5 unidades
maior, para o Nusselt médio o valor encontrado foi de 86.289. Para o Pr<1 temos uma diminuição do valor
de Nusselt médio para 52.05, além disso, para a solução de Nusselt local ainda vemos a mesma diferença
entre as soluções.
Para o caso (b) o ponto mais chamativo foi a queda brusca do valor de Nusselt médio e ,além disso,
para nenhuma das malhas feitas os valores de soluções foram próximos, sempre com diferença maior que
40%, o que não aconteceu nos casos anteriores.
4. REFERÊNCIAS
CENGEL, Yunus A.; CIMBALA, John M. Mecânica dos fluidos-3. AMGH Editora, 2015.
INCROPERA, Frank P. et al. Fundamentals of heat and mass transfer. New York: Wiley, 1996.