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Universidade Federal de São João del Rei

Engenharia Mecânica

Guilherme Augusto Machado Rosário


João Lucas Leite Freire

Trabalho Computacional 2

Maio de 2022
1. INTRODUÇÃO

Nesse trabalho o foco se torna o escoamento interno. Para esse escoamento o fluído encontra-se
confinado em uma superfície de forma que há restrições no desenvolvimento da camada limite. É Importante
uma visão sobre esse modelo de escoamento uma vez que ele está presente em diversos processos que são
abordados no ecossistema da engenharia.

2. ANÁLISE TEÓRICA

2.1. Desenvolvimento da camada limite

Para o escoamento interno existem duas regiões importantes a se observar, quando o fluido entra em
um tubo ele passa a se submeter aos efeitos viscosos, durante o desenvolvimento do escoamento a região
sem influência da viscosidade diminui até um ponto onde ocorre uma fusão da camada limite na parte central
do tubo, a partir desse ponto o perfil de velocidade não vai mais se alterar (Figura 1).

Figura 1- Desenvolvimento da camada limite de velocidade

3. Análise e Dados

O problema nos fornece uma situação de escoamento interno em um tubo esquematizado pela Figura
2.

Figura 2 – Modelo do escoamento

O problema é trabalhado de forma adimensional com as variáveis adimensionais dadas abaixo:


É pedida para se fazer uma comparação da temperatura adimensional ao longo da linha de centro nos
casos considerando uma ausência de condução axial e quando a mesma esta presente. As equações para cada
um dos casos são dadas abaixo.

Além disso, pede-se para analisar a partir de qual valor de Pe, a condição de condução axial pode ser
desconsiderada.

4. RESULTADOS

Com as condições de contorno dadas:

Foi inserido no FEATool uma geometria que representa uma das metades simétricas do tubo, e então
foi feito a análise para a condição sem a condução axial e também com esse essa condução, para o segundo
caso, os valores de Pe escolhidos foram 1, 2, 3, 4, 5, 6. As Figuras 3 e 4 apresentam o perfil térmico para as
condições sem condução axial e com a condução para Pe =1.

Figura 3 – Sem condução axial


Figura 4 – Condução axial para Pe = 1

Aplicando os valores encontrados no FEATool no Excel, temos o gráfico abaixo para comparação da
temperatura PHI ao longo do eixo central do tubo.

Figura 5 – Gráfico de PHI


Pelo gráfico, pode-se observar que a partir do Pe = 6 os resultados de temperatura ao longo do eixo
central a parcela de condução axial é inexpressiva a ponto da temperatura ser a mesma para uma análise que
desconsiderou a componente axial.

5. REFERÊNCIAS

INCROPERA, Frank P. et al. Fundamentals of heat and mass transfer. New York: Wiley, 1996.

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