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ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO VILA PRADO

GEOGRAFIA

EVOLUÇÃO DA CARTOGRAFIA

RAFAELA GRANDE ZANZI


ANA JULIA MACHADO
TURMA 105

SAPUCAIA DO SUL
2023
INTRODUÇÃO
A cartografia, ou a arte e ciência de fazer mapas, é uma prática que remonta a
milhares de anos. Desde os tempos antigos, os seres humanos usaram representações
gráficas para entender e navegar em seu mundo. No entanto, a cartografia moderna,
como a conhecemos hoje, evoluiu significativamente ao longo dos séculos. Então, nesse
trabalho iremos abordar a evolução da cartografia.
EVOLUÇÃO DA CAROGRAFIA
Os mapas na Antiguidade
A arte de produzir mapas é uma das formas de representação gráfica mais antigas da
humanidade, e provavelmente foi desenvolvida antes mesmo da escrita. Por isso,
podemos dizer que a história dos mapas se confunde com a própria história humana.
Estudos e documentos históricos encontrados em várias partes do mundo comprovam
que os mapas fizeram parte da cultura de muitos povos antigos, como dos árabes,
babilônios, romanos, egípcios, chineses, indianos, entre tantos outros. Cada um desses
povos, porém, desenvolveu uma expressão cartográfica própria que, com maior ou menor
grau de complexidade, foi produzida de acordo com as necessidades, os domínios
técnicos e os materiais disponíveis em cada cultura.
Embora os registros cartográficos dos povos de épocas tão remotas, em geral, tenham
sido produzidos de maneira rudimentar, se comparados aos padrões atuais, a produção
dos primeiros mapas pode ser considerada o marco inicial de uma longa jornada de
conhecimentos em direção ao que hoje chamamos de Cartografia.
O aperfeiçoamento das técnicas de representação cartográfica ao longo da história
permitiu que os seres humanos ampliassem cada vez mais o conhecimento sobre o
mundo, alargando as possibilidades de ocupação e apropriação do espaço geográfico.
No mundo oriental, os chineses, precursores da Cartografia, se destacaram na
elaboração de mapas desde o século III a.C., muito antes que a produção cartográfica se
desenvolvesse na Europa. Naquela época, eles já utilizavam mapas não só como meios
de orientação e localização, mas também para fins de delimitação de fronteiras,
administração e controle do território, cobrança de impostos, estratégia militar, definição
de rotas de comércio e de navegação etc.
Por volta dessa mesma época, os egípcios, que já dominavam métodos de medição de
áreas e distâncias por meio de instrumentos e cálculos matemáticos, faziam registros
cadastrais de suas terras em documentos parecidos com cartas geográficas.
No mundo ocidental foram os gregos que mais se destacaram e contribuíram para o
desenvolvimento da Cartografia. Com os seus conhecimentos astronômicos, matemáticos
e geodésicos, eles foram os pioneiros na utilização de métodos científicos nos registros
cartográficos. Muitos desses conhecimentos gregos, como a concepção esférica da Terra,
a criação dos primeiros sistemas de coordenadas, a introdução das latitudes e longitudes
que formam a rede de coordenadas geográficas e a idealização dos mais antigos
sistemas de projeções, determinaram o processo evolutivo da Cartografia ocidental
durante séculos, possibilitando a produção de mapas cada vez mais precisos e
fidedignos.

GA-SUR: entre os mais antigos


Elaborado há cerca de 4500 e 2 500 a.C. pelos babilônios, o mapa de Ga-Sur está
entre os mais antigos de que se tem conhecimento. Trata-se de um esboço rústico,
gravado em uma pequena placa de argila cozida (8 cm x 7 cm), que representa o curso
de um rio, provavelmente o atual Eufrates, entre duas cadeias de montanhas de uma
região no norte da Mesopotâmia, atual Iraque.
Cláudio Ptolomeu
Um dos nomes mais famosos da Cartografia grega foi o do matemático e astrónomo
Cláudio Ptolomeu (90 a 168 d.C.), que viveu em Alexandria, no Egito. Sua vasta obra foi
escrita em vários volumes, sendo que um deles, dedicado exclusivamente à Geografia,
reunia uma coletânea de mapas e é considerado o primeiro atlas da história. Entre esses
mapas, há um mapa-múndi com coordenadas geográficas traçadas a partir de uma
projeção. Os mapas originais de Ptolomeu se perderam, mas foram reconstituídos com
base nas explicações registradas com detalhes em sua obra.

Os mapas na Idade Média


Na Idade Média, houve um retrocesso na produção cartográfica europeia. Os avanços
científicos até então alcançados no campo da Cartografia foram postos de lado e os
mapas, influenciados pela expansão do cristianismo, passaram a ser elaborados com
base em concepções religiosas, muitas vezes de acordo com explicações bíblicas.
Um exemplo desse retrocesso foi a produção de mapas muito simplificados quanto aos
elementos e à simetria das terras representadas. Em geral, esses mapas colocavam
Jerusalém - a terra santa cristã - no centro, como se estivesse no centro do mundo.
Nessa época, muitos dos mapas difundidos por religiosos cristãos representavam o
mundo na forma de um anagrama circular bastante simples, formado por duas letras: um
"T" inscrito dentro de um "O", daí a denominação de mapas T-O (Orbis Terrarum, ou
globo terrestre). A letra "T" simbolizava as águas que dividiam as terras conhecidas: a
Ásia, na parte superior, onde também estaria o paraíso terrestre, a Europa e a África, na
parte inferior; todas rodeadas por um grande oceano representado pela letra "O".

Mapas e religiosidade
Para ilustrar um livro de salmos, produzido provavelmente em Londres no século XIII,
figura a imagem de um mapa conhecido como Mapa do salmo. Trata-se de uma iluminura
baseada na perspectiva dos mapas medievais do estilo T-O, com detalhes que revelam
concepções religiosas e bíblicas do mundo.

Os mapas no Renascimento
As viagens mediterrâneas no final da Idade Média e o avanço das Grandes
Navegações deram novo impulso ao desenvolvimento de uma Cartografia europeia com
bases científicas. Foi o fim do longo período medieval em que a produção de mapas
permaneceu praticamente "adormecida" pelos propósitos religiosos e teológicos.
Entre os séculos XIII e XVI, a produção cartográfica foi marcada pela elaboração dos
chamados mapas portulanos cartas náuticas elaboradas com o objetivo de orientar e
tornar mais segura a navegação marítima. Isso era cada vez mais indispensável, pois os
europeus se lançavam na conquista de territórios e riquezas além-mar. Com as anotações
de rotas feitas pelos mestres navegantes, somadas ao imenso volume de descrições de
terras encontradas pelos exploradores que acompanhavam as expedições, os mapas
portulanos puderam ser atualizados, aperfeiçoados e difundidos, o que permitiu que os
europeus retomassem a vanguarda da produção cartográfica naquele período.
Mas foi somente no século XVIII, com o surgimento das ciências especializadas, que a
Cartografia alcançou o status de ciência. A partir de então, começaram a surgir os
primeiros mapas temáticos (cartas geológicas, climáticas, agrícolas, urbanas etc.), tendo
como base o traçado de mapas já existentes.

Os mapas portulanos
Os portulanos eram mapas manuscritos desenhados em pergaminhos, geralmente em
pele de carneiro. Não dispunham de um sistema de coordenadas geográficas (latitudes e
longitudes), mas apresentavam um conjunto de rotas direcionais, também chamadas
linhas de rumo, traçadas a partir de uma rosa dos ventos desenhada na própria
representação. Por meio dessas linhas e com o auxílio de uma bússola, os navegadores
puderam traçar a rota correta de suas viagens e conduzir as embarcações com maior
segurança nas longas jornadas além-mar.

A tecnologia moderna e a produção dos mapas na atualidade


O enorme progresso técnico-científico ocorrido a partir de meados do século XX
promoveu uma verdadeira revolução na Cartografia. Com o desenvolvimento das novas
tecnologias da informação (informática, satélites espaciais, telecomunicações etc.)
ampliaram-se as possibilidades técnicas de coleta, armazenagem, transmissão e
processamento de dados e informações da superfície terrestre. Muitos dos métodos
tradicionais utilizados na elaboração dos mapas, que até então dependiam diretamente de
pesquisas realizadas em campo, foram substituídos pelas novas tecnologias do
sensoriamento remoto.
Sensoriamento remoto é o nome dado ao conjunto de tecnologias utilizadas na
obtenção à distância de imagens e outros tipos de dados e informações sobre a superfície
terrestre. Esses dados e informações são captados em diferentes níveis de altitudes por
meio de sensores instalados principalmente em aviões ou em satélites orbitais artificiais.
Entre os equipamentos mais utilizados para isso estão os radares e as câmeras
fotográficas especiais, instalados em aviões, e vários tipos de sensores eletrônicos, como
os scanners acoplados a satélites artificiais. Esses dispositivos são capazes de captar a
energia refletida pela superfície terrestre e registrar os elementos existentes no terreno
por meio de fotografias aéreas ou imagens orbitais.

As fotografias aéreas
As primeiras fotografias aéreas foram tiradas com o auxílio de balões em meados do
século XIX, ainda de maneira rudimentar. Nas primeiras décadas do século XX, com o
advento da aviação militar, a produção dessas imagens teve um grande impulso, embora
seu uso ainda fosse restrito a fins militares, sobretudo durante a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918).
Desde então, muitos progressos técnicos e novos processos foram desenvolvidos e
incorporados aos levantamentos da aerofotogrametria. Com isso, a qualidade das
imagens melhorou e suas possibilidades de usos e aplicações se diversificaram.
Ao fornecer informações que mostram, com alto grau de detalhamento, as diferentes
formas de ocupação do espaço e uso do solo, as fotografias aéreas tornaram-se muito
importantes, sendo utilizadas para fins de mapeamento (elaboração de plantas, cartas e
mapas), planejamento e gestão territorial.
As fotografias aéreas tornaram-se ferramentas imprescindíveis para elaborar os mais
diferentes tipos de mapas, como os que mostram o traçado da rede hidrográfica, o uso do
solo, a ocupação do espaço urbano, a rede de transportes etc. Essas fotografias também
são empregadas na elaboração de cartas topográficas, conhecidas como cartas-base,
que mostram o conjunto dos elementos artificiais (construções, cidades, lavouras,
estradas, pontes etc.) e naturais (vegetação, rios, lagos, morros, montanhas etc.)
existentes no espaço geográfico.

As imagens de satélites
Outro marco que mudou radicalmente os rumos do sensoriamento remoto foi a
conquista espacial ocorrida a partir da década de 1960. Desde então, o lançamento de
satélites artificiais ao espaço e o desenvolvimento da informática tornaram possível a
obtenção sistemática de imagens orbitais de toda a superfície do planeta, inclusive dos
lugares mais remotos e de difícil acesso aos seres humanos.
Essas imagens são obtidas por meio de sensores ultrassensíveis que, acoplados aos
satélites artificiais que giram em torno da Terra, são capazes de captar a radiação solar
refletida pelos elementos da superfície do globo.
Os sensores orbitais captam imagens da superfície terrestre em diferentes tipos de
canais. Os canais pancromáticos, por exemplo, geram imagens em tons de cinza que
variam do branco ao preto. Em geral, os elementos da superfície que absorvem mais
energia aparecem na imagem em tons escuros, enquanto os elementos que refletem mais
energia aparecem em tons claros.
As imagens coloridas, por sua vez, são geradas a partir de sensores que capitam as
cores primárias (azul, verde e vermelho). Essas cores podem ser combinadas de
diferentes maneiras para realçar cada um dos elementos que aparecem na imagem e,
assim, facilitar a sua leitura e interpretação.
Outra característica que difere os sensores orbitais diz respeito sua resolução, ou seja,
a capacidade que o sensor possui de "enxergar os elementos da superfície terrestre. Os
sensores de alta resolução, por exemplo, são utilizados para gerar imagens bem
detalhadas da superfície, como as ruas e as construções do quarteirão de uma cidade. Já
os sensores de baixa resolução fornecem imagens de áreas bem mais extensas da
superfície, porém com menor nível de detalhamento.
Cada elemento da superfície terrestre (construção, lavoura, água, solo, floresta)
absorve e reflete essa energia em diferentes comprimentos de onda, conforme suas
características físicas, químicas e biológicas. Devido a essas variações, cada elemento ou
objeto da superfície vai sendo registrado na forma de sinais elétricos, de acordo com a
quantidade de energia refletida.
Toda essa variação de energia refletida é, então, captada pelos sensores dos satélites,
capazes de registrar não apenas as ondas da luz visível ao olho humano, mas também as
ondas que se propagam em outras frequências, como na faixa do infravermelho e do
ultravioleta. Esses sinais são convertidos em dados numéricos e transmitidos às estações
de recepção em terra.
As imagens de satélites e suas aplicações
As imagens fornecidas pelos satélites orbitais são produtos da mais avançada
tecnologia de sensoriamento remoto de que dispomos atualmente.
Entre as vantagens dessa tecnologia estão a grande nitidez com que as imagens são
produzidas e também o imenso volume de imagens fornecidas, já que os satélites operam
continuamente durante vários anos até serem desativados.
Além de servirem de base para a elaboração e atualização de mapas precisos e
detalhados de toda a superfície do planeta, as imagens de satélites possuem inúmeras
outras aplicações.
As imagens de satélites de recursos terrestres, como os das séries Landsat e Ikonos
(norte-americanos), o Spot (francês) e o CBERS (do consórcio sino-brasileiro), por
exemplo, são muito utilizadas no monitoramento de extensas áreas da superfície
terrestre. Elas podem fornecer informações sobre desmatamentos e focos de queimadas
em florestas, degradação de matas ciliares e nascentes de rios, alterações em geleiras e
glaciares, existência de jazidas minerais no subsolo, processos de ocupação e expansão
de áreas urbanas, modificações em ambientes costeiros etc.
Os satélites meteorológicos, como os norte-americanos das séries GOES NOAA e o
europeu Meteosat, fornecem imagens sobre movimentação das massas de ar,
nebulosidade e formação de nuvens, deslocamento de frentes frias etc. Com isso, as
previsões a ocorrência de meteorológicas estão se tornando cada vez mais precisas.
Pode-se saber, por exemplo, a secas mais prolongadas com antecedência, chuvas ou
secas assim como a formação de grandes tempestades (furacões, ciclones, tornados).
Essas informações auxiliam a população a se prevenir e ajudam a amenizar os impactos
que esses fenômenos costumam provocar.

SIG e geoprocessamento
Com o desenvolvimento de novas tecnologias, a Cartografia vem incorporando novos
métodos e técnicas. O geoprocessamento é um desses exemplos, pois emprega técnicas
matemáticas e de computação para coletar, organizar e interpretar de maneira simultânea
o conjunto das diversas informações geográficas.
Os Sistemas de Informações Geográficas SIGS são as ferramentas (hardwares,
softwares, bancos de dados informatizados etc.) que integram e operam o imenso volume
de informações e dados geográficos coletados pelos pesquisadores. Com isso, as
informações coletadas pelos sensores nos satélites podem ser sintetizadas e
interpretadas na forma de vários tipos de mapas (digitais ou não), relatórios, gráficos
estatísticos, entre outros documentos e registros. A figura ao lado ilustra o processo de
elaboração de um mapa com a sobreposição de vários tipos de informações geográficas
contidas em um SIG.
As possibilidades de aplicações de um SIG são cada vez mais abrangentes,
principalmente para fins de planejamento territorial (urbano e rural) e para estudos e aná-
lises ambientais, demográficas, socioeconômicas etc. Os órgãos públicos podem utilizar
as informações de um SIG para, por exemplo, combater epidemias ao mapear focos de
doenças, como a dengue.
A pesquisa espacial brasileira
A busca por meios mais eficazes e econômicos de observar a Terra motivou o homem
a desenvolver os satélites de sensoriamento remoto. Mas os altos custos dessa
tecnologia tornam os países em desenvolvimento dependentes das imagens fornecidas
por equipamentos de outras nações.
Na tentativa de reverter esse contexto, os governos do Brasil e da China assinaram em
06 de julho de 1988 um acordo de parceria envolvendo o Inpe (Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais) e a Cast (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial) para o
desenvolvimento de um programa de construção de dois satélites avançados de
sensoriamento remoto, denominado Programa CBERS (China-Brazil Earth Resources
Satellite, Satélite Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). A união entre os dois países é
um esforço bilateral para derrubar as barreiras que impedem o desenvolvimento e a
transferência de tecnologias sensíveis impostas pelos países desenvolvidos. A parceria
conjunta rompeu os padrões que restringiam os acordos internacionais à transferência de
tecnologia e o intercâmbio entre pesquisadores de nacionalidades diferentes.
CONCLUSÃO
Com isso, concluímos que a cartografia, ao longo da história, evoluiu significativamente
em termos de técnicas, instrumentos e métodos utilizados para mapear e representar o
mundo. Desde os primeiros mapas desenhados por civilizações antigas até as tecnologias
modernas de satélites e GPS, a cartografia continuou a se desenvolver e aperfeiçoar a
sua capacidade de retratar a geografia da Terra.
Uma das maiores mudanças na cartografia ocorreu durante a era do Renascimento,
quando as técnicas de projeção foram aprimoradas para permitir a representação mais
precisa das terras e oceanos. Isso levou à produção de mapas mais precisos e
detalhados, que foram usados para fins de navegação, exploração e comércio.
No século XX, a cartografia foi revolucionada pelo advento da tecnologia digital, que
permitiu a criação de mapas interativos e em tempo real. Hoje em dia, os avanços
contínuos em tecnologia, como a inteligência artificial e a realidade aumentada, estão
envolvidos ainda mais a forma como os mapas são produzidos e utilizados.
Em resumo, a evolução da cartografia tem sido uma história de inovação e avanço
tecnológico. Desde os primeiros mapas desenhados à mão até os mapas digitais em
tempo real, a cartografia mudou significativamente ao longo do tempo, tornando-se cada
vez mais precisa, sofisticada e acessível.
REFERÊNCIAS
Dados internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Martinez, Rogério
#Contato geografia, 1º ano / Rogério Martinez, Wanessa Pires Garcia Vidal. 1. ed. - São
Paulo: Quinteto Editorial, 2016. (Coleção #contato geografia) P.62 - 71
ANEXOS

Para ilustrar um livro de salmos, produzido provavelmente em Londres no


século XIII, figura a imagem de um mapa conhecido como Mapa do salmo.
Imagem do mapa Ga-Sur representado em suas proporções orginais.

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