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Barbie:

Sobre a autora: Djamila Ribeiro


Djamila Taís Ribeiro dos Santo é filósofa, feminista negra, escritora e pesquisadora
acadêmica. É mestre em Filosofia Política pela Universidade Federal de São Paulo
(Unifesp). Tornou-se conhecida no país por seu incansável ativismo na Internet e
atualmente é colunista do jornal Folha de S. Paulo.

Uma das principais vozes no combate ao racismo, acumulou honrarias ao longo dos anos,
como Prêmio Cidadão SP em Direitos Humanos, em 2016. Trip Transformadores, em 2017.
Melhor colunista no Troféu Mulher Imprensa em 2018, Prêmio Dandara dos Palmares e está
entre as 100 pessoas mais influentes do mundo abaixo de 40 anos, segundo a ONU.

Bernardo:
Enredo:
Neste pequeno manual, a filósofa e ativista Djamila Ribeiro trata de temas como atualidade
do racismo, negritude, branquitude, violência racial, cultura, desejos e afetos. Em onze
capítulos curtos e contundentes, a autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que
queiram aprofundar sua percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a
responsabilidade pela transformação do estado das coisas.

Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o racismo está enrraizado em nossa


sociedade, criando desigualdades e abismos sociais: trata-se de um sistema de opressão
que nega direitos, e não um simples ato de vontade de um sujeito.

Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante. Afinal, como enfrentar
um monstro desse tamanho? Djamila Ribeiro argumenta que a prática antirracista é urgente
e se dá nas atitudes mais cotidianas. E mais ainda: é uma luta de todas e todos.

Marquinhos Gato:

Desenvolvimeto da Narrativa:

narrativa desta obra não ficcional é simples e direta. 11 capítulos curtos mas recheados de
referências de outros pesquisadores e especialistas em diversos temas. Djamila se
preocupou em mesclar sua opinião com estudos científicos e dados de tudo acerca do
racismo.

A ordem dos capítulos não é aleatória. Os primeiros capítulos são de introdutórios, dando
um panorama sobre o racismo no Brasil. Os capítulos intermediários nos fazem refletir
como a nossa sociedade é racista e nos oriente sobre como perceber isso. Já capítulos
finais são dedicados a explicar para o leitor como ele pode combater o racismo. E em todos
os capítulos são dados exemplos de racismo no ambiente de trabalho, no dia a dia familiar
e como ele é estrutural, enraizado na nossa cultura, infelizmente.

Os 11 capítulos são:
Informe-se sobre o racismo;
Enxergue a negritude;
Reconheça os privilégios da branquitude;
Perceba o racismo internalizado em você;
Apoie políticas educacionais afirmativas;
Transforme o seu ambiente de trabalho;
Leia autores negros;
Questione a cultura que você consome;
Conheça desejos e afetos;
Combata a violência racial;
Sejamos todos antirracistas

Renatinha dix:

Verossimilhança:

A autora apresenta caminhos de reflexão para aqueles que queiram aprofundar sua
percepção sobre discriminações racistas estruturais e assumir a responsabilidade pela
transformação do estado das coisas. Já há muitos anos se solidifica a percepção de que o
racismo está arraigado em nossa sociedade, criando desigualdades e abismos sociais:
trata-se de um sistema de opressão que nega direitos, e não um simples ato de vontade de
um sujeito. Reconhecer as raízes e o impacto do racismo pode ser paralisante.

João Vitor:

Estilo:

Pequeno manual antirracista é bem no estilo dos livros de ensaio da escritora nigeriana
Chimamanda Ngozie Adichie, Sejamos todos feministas (que inspira um dos capítulos do
livro de Djamila, Sejamos todos antirracistas) e Para educar crianças feministas, um
manifesto. Nas três publicações vigora o poder de comunicar com simplicidade assuntos
que, em muitos casos, não paramos para pensar ou mudar nossas atitudes no dia a dia

Maria Rita:

Conclusão:

O livro Pequeno Manual Antirracista, é importante saber que a leitura da obra é urgente
para os dias atuais, sendo indicado para quem quer aprender sobre as raízes do racismo
estrutural e está buscando assumir outra postura frente a sociedade, seja na escola, no
trabalho, no bairro ou na própria família.

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