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MARY K A L A N T Z I S A N D B I L L C O P E
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Essa tradução tem caráter não poderá circular fora da sala de aula.
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Em tradução livre, retorno aos fundamentos básicos de aprendizagem.
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Tradução livre de “fast capitalista”
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Traduziremos a palavra Lifeword por vivência.
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N. t.: Refere-se a divindades mitológicas germânicas.
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“reading, writing and arithmetic”
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Básico, aqui, é que o aluno deveria aprender a ler, escrever e fazer conta.
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O sentido aqui é o de design de comunicação. Ver mais em
https://pt.wikipedia.org/wiki/Design_de_comunica%C3%A7%C3%A3o
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que o ensino do letramento tem que se mover bem para além de suas
antigas fronteiras disciplinares.
Como base para interpretar e produzir significado nesse
ambiente, podemos fazer as seguintes perguntas.
1. Representacional - a que os significados se referem?
2. Social - Como se relacionam os significados e as pessoas
envolvidas?
3. Organizacional - Como os significados estão coesos?
4. Contextual - Como os significados são negociados, ajustados
no mundo maior dos sentidos?
5. Ideológico – A quem interessam os significados produzidos?
As respostas a essas perguntas formam a base para uma
gramática funcional, para nomear o o quê da representação particular
de um significado particular em relação a seu porquê. Essas perguntas
não são a base para regras de uso correto que os alunos possam
aprender. Pelo contrário, são conceitos que podem ser usados em uma
linguística contrastiva educacionalmente utilizável. São ferramentas
que os alunos podem usar para avaliar as razões pelas quais escolhas
específicas de Design são feitas em contextos culturais e situacionais
específicos. Eles são, em outras palavras, uma heurística por meio da
qual os estudantes podem descrever e explicar as variações do Design
no mundo dos significados. O objetivo é dar aos alunos uma noção de
como os padrões de significado são produtos de diferentes contextos -
particularmente, nos contextos mutáveis criados pelas novas
tecnologias de comunicação e nos contextos diversos e interculturais
em que a linguagem é usada.
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mais difíceis de serem vistos quando você está imerso nelas) e os fatos
morais de nossa natureza humana. Isso envolve a suspensão da crença
ou bracketing: pensamento crítico, pensamento sistêmico,
reflexividade, pensamento holístico, trabalhando por meio de inter-
relações entre fenômenos aparentemente separados e descobrindo
paradoxos e contradições.
E, em uma dimensão ampla, precisamos empreender o
processo de comparação transcultural. Como esta vivência particular,
nossa vivência (ou, para ser mais preciso, cada uma das camadas da
multiplicidade de fontes da vivência sobrepostas que constituem nossa
experiência diária), se compara a maneiras alternativas de ser humano,
de fazer cultura? Nem é essa amplitude transcultural simplesmente a
visão de um observador desinteressado, à maneira de uma espécie de
curiosidade antropológica. Em uma era de crescente diversidade local
e interconexão global, essa amplitude deve ser a matéria-prima da
prática, do aprendizado ao cruzar constantemente as fronteiras
culturais, do desvio entre um contexto da vivência e outro. As
dimensões de profundidade e amplitude são processos para
"desnaturalizar" a vivência, de tornar o cotidiano estranho a fim de
lançar uma nova luz sobre esse cotidiano e de ter uma base com mais
informação sobre a qual se projetarão (designs de) os significados
iminentes e nossos futuros sociais mais amplos.
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