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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Brasília, 15 de Abril de 2015


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Realização
Ministério da Educação
Secretaria Executiva
Subsecretaria de Planejamento e Orçamento

Apoio
Universidade Federal de Lavras Apresentação p. 6
Metodologia p. 8
Ficha Técnica
Alan Diego Vieira Alvarenga da Costa – SPO/MEC
Alisson Alexandre Angisnki - UFPR DESAFIO DA
Antonio Cesar Silveira Baptista da Silva - UFPEL ENERGIA ELÉTRICA P. 10
Bruno Gomes Pires Democh - IFGoiano
Carla Maciel Damasceno – SAA/MEC 1 Formas Alternativas de Geração de Energia Elétrica p.12
Daniel Quesiti Accattini - IFGoiano 2 Gestão Administrativa e Capacitação de Pessoas p.21
Hiasmin Pimpão Torres – SPO/MEC 3 Infraestrutura p.26
José Espínola da Silva Júnior - IFSergipe 4 Manutenção p.40
Júlio Cesar Gonçalves - UFMS
5 Pesquisa e Desenvolvimento p.41
Laura Vieira Coelho – SPO/MEC
Milthon Serna Silva – UFS 6 Sensibilização p.42
Morgana Souza Militão – SPO/MEC
Nícia Bezerra Formiga Leite- UFPI
Rodrigo Gallotti Lima - IFSergipe DESAFIO DA
Samara Fernanda da Silva – UFOB
Sarah de Abreu Moreira Araujo – IFCeará
ÁGUA 44 P.

Simone El Khouri Miraglia – UNIFESP


Upiragibe Vinicius Pinheiro – UFSM 1 Reaproveitamento p.46
2 Capacitação e Sensibilização p. 49
3 Irrigação p.53
Organizadores 4 Gestão p.56
Carolina Cristina Martins Cavalcante - SPO/MEC 5 Boas Práticas p.63
Paulo Henrique S. Bermejo - UFLA
6 Manutenção Preventiva p.67
Wagner Vilas Boas de Souza - SE/MEC
7 Infraestrutura p.71
8 Tecnologia da Informação p.74
Projeto Gráfico e Diagramação
Helder José Tobias da Silva - UFLA

Disponível no endereço eletrônico:


premioideiaportal.mec.gov.br
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Apresentação

O M i n i s t é r i o d a Educação, por meio Durante três meses a sociedade pode apresentar


da Subsecretaria de Planejamento e Orçamen- suas ideias, bem como avaliar e aprimorar as
to (SPO), da Secretaria de Educação Superior ideias de outros participantes com comentários,
(SESu) e da Secretaria de Educação Profissio- “curtidas” e “não curtidas” acerca dos temas pro-
nal e Tecnológica (SETEC), em parceria com a postos. Além da ampla divulgação por meio das
Universidade Federal de Lavras (UFLA), lançou redes sociais, sites institucionais do governo, TV,
em 18 de setembro de 2014 o Projeto Desafio da rádio e mídias eletrônicas vinculadas a jornais
Sustentabilidade, por meio do Edital nº 01/2014, de grande circulação, a participação social foi
objetivando identificar, avaliar e selecionar dinamizada e estimulada por meio da gamifica-
propostas inovadoras para a redução de custos ção, isto é, uma competição entre os participantes
nas Instituições Federais de Ensino, tendo como em prol do objetivo do projeto com a previsão de
bases a participação social, a sustentabilidade e a premiação.
eficiência do gasto público. Durante aproximadamente 90 dias de consulta,
O Projeto Desafio da Sustentabilidade foi realiza- foram reunidas mais de 18 mil ideias, sendo 9,6
do na forma de uma grande consulta pública com mil sobre energia e mais de 8,6 mil referentes
a utilização de uma nova técnica, que incentiva a água, com um total de mais de 1,6 milhão de
a inovação aberta, chamada crowdstorming. comentários. Todas as Instituições Federais de
Derivado do brainstorm, o crowdstorming é uma Ensino aderiram ao desafio (63 Universidades
técnica de geração de ideais que envolve um Federais e 40 Instituições da Rede Federal de
grande número de participantes. Educação Profissional, Científica e Tecnológica),
totalizando mais de 13 mil usuários participantes
O projeto foi subdividido em dois temas, deno-
no Brasil e em mais outros 22 países. Tempesti-
minados desafios, apresentados e divulgados pelo
vamente uma equipe de moderadores realizava
MEC, a saber:
a análise e avaliação prévia das ideias e comen-
• “Como reduzir os gastos com o consumo de tários quanto a aderência ao escopo do projeto,
energia elétrica nas Instituições Federais de previsto no edital.
Ensino?” e;
Após essa avaliação inicial, foram identifica-
• “Como reduzir os gastos com o consumo de das 1.428 ideias, sendo 787 de energia e 641 de
água nas Instituições Federais de Ensino?”. água, tendo por base critérios como o custo para
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implementação, a sustentabilidade e a redução de para a implementação, que foram selecionadas Desta última seleção, as ideias foram reorgani-
gastos. e organizadas nesta coletânea. zadas e suas descrições adaptadas a um novo
formato para facilitar a sua divulgação.
Posteriormente, o MEC instituiu uma comissão Esta coletânea, portanto, pretende disponi-
composta por técnicos do MEC, professores, bilizar, aos gestores das instituições federais O grupo de trabalho responsável pelas ideias de
pesquisadores e especialistas das Universidades de ensino e de outros órgãos e instituições Água, semelhantemente ao grupo de Energia
Federais e Institutos Federais, com experiência federais, estaduais e municipais, bem como a Elétrica, analisou no primeiro momento a aplica-
nas áreas de energia, recursos hídricos e sus- sociedade em geral, ideias e boas práticas para bilidade das 641 propostas individualmente, e pos-
tentabilidade, que avaliou e classificou as ideias a redução de gastos com o consumo de água e teriormente as classificou em três níveis – verde
com base em critérios técnicos de viabilidade energia elétrica. para ideias aplicáveis, amarelo para as propostas
possivelmente aplicáveis e vermelho para as inviá-
veis. Após a realização desta primeira análise, 168
foram sinalizadas com status verde. Em seguida,
realizou-se uma segunda análise em que foram
selecionadas 142 propostas com grande possibili-
dade de implantação, nesta oportunidade, as ideias
foram enquadradas em uma das oito classificações

Metodologia
criadas pelo Grupo de Trabalho (Boas Práticas,
Capacitação e Sensibilização, Gestão, Infraestrutu-
ra, Irrigação, Manutenção Preventiva, Reaprovei-
tamento e Tecnologia da Informação - TI).
A etapa seguinte consistiu em analisar as propos-
tas já classificadas, onde as proposições parecidas
A pa r t i r d a indicação do Fórum Nacio- ca, de acordo com suas áreas específicas de atuação, eram comparadas e em caso de se referirem a
nal dos Pró-Reitores de Planejamento e Adminis- para dar mais celeridade à avaliação das ideias um mesmo tema, o critério adotado foi a data
tração das Universidades Federais (FORPLAD) propostas. Estes grupos trabalharam com ideias mais antiga de postagem da ideia no Desafio
e do Fórum dos Pró-Reitores de Planejamento pré-selecionadas avaliando-as individualmente. da Sustentabilidade. Ao final desta etapa, ainda
e Administração da Rede Federal de Educação O grupo de trabalho responsável pelas ideias restavam 107 ideias. Nos casos em que as ideias
Profissional, Científica e Tecnológica (FORPLAN), de Energia Elétrica adotou a metodologia de eram semelhantes e tinham conteúdos que se
foram convidados especialistas de diversas insti- triagem mediante critérios de viabilidade técnica, complementavam, essas eram unificadas. Ao final
tuições de ensino do País com o objetivo de avaliar custo-benefício, eficiência e aplicação correta ao restaram 58 ideias para compor a coletânea.
o material obtido na primeira fase do Projeto. Os ambiente das Instituições Federais de Ensino. Por fim, os dois subgrupos de trabalho clas-
profissionais participaram de três reuniões presen- Importante salientar que as ideias incompletas sificaram as propostas em relação ao custo de
ciais realizadas no Ministério da Educação. foram desconsideradas. aplicação e ao retorno esperado na economia de
O grupo de trabalho composto por 4 (quatro) mo- Durante a seleção, constatou-se a existência de energia elétrica ou água, respectivamente. Nesta
deradores e 14 (quatorze) técnicos foi dividido em 2 ideias similares quanto à aplicação, porém com mesma etapa, foram introduzidas as considera-
(dois) subgrupos, sendo eles Água e Energia Elétri- descrições diferentes. Essas ideias foram unificadas. ções do grupo para auxiliar na sua aplicabilidade.
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Antônio César Silveira Baptista da Silva


Universidade Federal de Pelotas - UFPEL
Bruno Gomes Pires Democh
Instituto Federal Goiano - IFGoiano
Carla Maciel Damasceno
SAA/MEC
Daniel Quesiti Accattini
Instituto Federal Goiano - IFGoiano
Júlio César Gonçalves
Universidade Federal do Mato Grosso do Sul - UFMS
José Espínola S. Júnior
Instituto Federal de Sergipe - IFSergipe
Milthon Serna Silva
Universidade Federal de Sergipe - UFS
Nícia B. Formiga Leite
Universidade Federal do Piauí - UFPI
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IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

O s e t o r e l é t r i c o brasileiro está em sua extensão e a alta incidência solar, com muitas


Microgeração e A energia eólica, ou energia dos ventos, pode Alto Alto
permanente evolução, tanto por conta de mudan- regiões propícias à implantação de energia eólica.
A energia solar assim como a energia eólica se
Minigeração de ser aproveitada para se gerar parte da energia
ças normativas, quanto do avanço tecnológico. O elétrica usada, ao se conectar diretamente à
caracterizam como inesgotáveis e são considera-
energia através da
desenvolvimento de novas tecnologias abrangen- rede, com a eletrônica apropriada e sem o uso
das como as mais promissoras fontes de gera-
implantação de de baterias. Deve-se, porém, realizar um estudo
do a energia solar e a energia eólica trouxeram
ção de energia elétrica capazes de enfrentar os
centrais eólicas de viabilidade técnica e econômica em cada
novas perspectivas de eficiência e segurança no
desafios da expansão da demanda de energia nos
ligados à rede região a ser instalada, caso contrário o sistema
fornecimento energético. Aliado a isso existem
diversos setores da sociedade.
elétrica pode não atender às expectativas. Detalhes
vantagens do próprio território nacional, como para instalação deste sistema podem ser encon-
trados na resolução normativa N. 482 da Aneel,

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bem como nas normas técnicas da concessio-
nária de distribuição de energia.

Geração de Além de todos os aspectos citados na micro e Alto Alto


FORMAS ALTERNATIVAS DE GERAÇÃO DE energia através minigeração fotovoltaica, entre as vantagens de
se integrar módulos fotovoltaicos à arquitetura,
ENERGIA ELÉTRICA E TÉRMICA de painéis
seja em estacionamentos, coberturas ou qual-
fotovoltaicos quer outra construção, estão a economia dos
integrados à materiais que seriam utilizados em seu lugar,
arquitetura e o controle de luminosidade em ambientes e a
ligados à rede cor a ser escolhida. Isto pode facilitar a viabili-
elétrica dade de uma geração fotovoltaica. Ressalta-se a
IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO importância de um estudo técnico, pois, a ins-
talação em janelas é quase sempre inadequada
e ineficiente. Além disso, o sombreamento cau-
Microgeração e A energia solar pode ser aproveitada para gerar Alto Alto sado por árvores ou outras construções pode
Minigeração de energia elétrica através de painéis fotovoltaicos, reduzir drasticamente a geração de energia.
energia através sejam eles de silício monocristalino, policrista-
lino, amorfo ou de muitas outras tecnologias,
da implantação conectados diretamente à rede elétrica através
de painéis de inversores, sem o uso de baterias. Para isso, é Sistema solar de Utilizar nos laboratórios, moradias e cozinhas Baixo Alto
fotovoltaicos necessário um estudo técnico para avaliar: local aquecimento de das Instituições Federais de Ensino sistemas de
ligados à rede da instalação, obras necessárias, orientação dos água aquecimento de água por luz solar, visando a
elétrica módulos, sombreamento, energia a ser gerada, economia de energia.
entre outros. Caso contrário, o sistema pode
não atender às expectativas. Detalhes para ins-
talação deste sistema podem ser encontrados
na resolução normativa N. 482 da Aneel, bem
como nas normas técnicas da concessionária de
distribuição de energia. Sugere-se usar apenas
os equipamentos aprovados pelo INMETRO.
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1.1
NOTAS TÉCNICAS E EXEMPLOS – SISTEMAS FOTOVOLTAICOS

A i m p l e m e n ta ç ã o de painéis foto- investir. O retorno de investimento ocorre na


voltaicos na rede elétrica de um edifício, apesar faixa de 7 (sete) a 12 (doze) anos, aproximada-
de relativamente simples, requer um alto inves- mente, e a vida útil dos equipamentos é superior
timento. Estes painéis ainda possuem um custo a 25 (vinte e cinco) anos para as placas e 10 (dez)
alto e o retorno se dá ao longo de alguns anos. anos para os inversores. A Figura 1 mostra de
Mesmo assim, os preços dos equipamentos estão forma simplificada a instalação necessária para Figura 2 – Sistema fotovoltaico insta-
em queda constante e atualmente já se compensa um sistema fotovoltaico. lado sobre o telhado em uma estação
de trem – Ipatinga, Minas Gerais.

Outra ideia interessante é o uso deste sistema


para criar ambientes e substituir materiais co-
muns de forma a integrá-lo à arquitetura e obter
benefícios adicionais em relação ao sistema sobre Figura 3 - Painéis fotovoltaicos
o telhado, conforme ilustram as Figuras 3 a 6. aliados à arquitetura em cobertu-
ras de estacionamentos.

Figura 1 –
Esquema de
instalação
de painéis
fotovoltaicos
na rede elétrica
através de um
inversor solar
“Grid Tie” e
um relógio
bidirecional.

Nota-se que o uso mais difundido dessa tecno- de se aproveitar uma área que geralmente não
logia é a instalação das placas nos telhados das possui utilidade, bem como ao baixo custo de
edificações. Isto ocorre porque é uma das formas adequação para a instalação (veja Figura 2).
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Além das maneiras de integração de painéis sola-


res fotovoltaicos à arquitetura demonstradas an-
Figura 7 – Diversas formas cria-
teriormente, há também outras formas criativas e tivas de integração dos módulos
inovadoras utilizando novas tecnologias como se fotovoltaicos à arquitetura.
pode visualizar nas figuras a seguir:

Figura 4 - Primeiro sistema fotovoltai-


co conectado à rede do Brasil usando
tecnologia de silício amorfo, instalado na
UFSC, - Florianópolis, SC

Figura 6 - Painéis fotovoltaicos aliados à arquitetura no


Figura 5 - Espaço de convivência criado Instituto de Propaganda, Upper Austria, KW-Solartech-
na UFSC – Florianópolis, SC. nik, Áustria.
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1.2
NOTAS TÉCNICAS E EXEMPLOS – SISTEMAS EÓLICOS

I n s ta l a r u m sistema eólico de geração, A tecnologia já se encontra em estágio avança-


ou seja, um aerogerador conectado à rede, requer do, contudo o retorno de investimento é lento,
conhecimento do regime dos ventos no local da variando entre 5 (cinco) e 15 (quinze) anos para
instalação. Brisas constantes são mais aproveitá- as regiões viáveis. A Figura 8 a seguir apresenta
veis do que rajadas fortes seguidas de calmaria. alguns exemplos e detalhes de aplicação:

1. Pequeno Porte Figura 9 – Exemplos de modelos mais apropriados


(< 10kW) em áreas urbanas que usam menos espaço e geram
menos ruído sonoro.
• Residências
• Fazendas
• Aplicações Remotas

2. Intermediário
(10 - 250 kW)
1.3
NOTAS TÉCNICAS E EXEMPLOS - AQUECIMENTO DE ÁGUA
• Geração Distribuída
• Sistemas Híbridos
POR COLETOR SOLAR

3. Grande Porte
(250 kW - + 2 MW) E s t e s i s t e m a está em plena expansão no Muitas são as formas de se aproveitar a água
• Fazendas Eólicas Brasil visto que o retorno se dá em um período quente: banhos, cozimentos, aquecimentos de
• Geração Distribuída entre 2 (dois) e 5 (cinco) anos. É um sistema ambientes, piscinas, saunas, entre muitos outras.
simples que precisa de um reservatório de água Qualquer que seja a aplicação e a solução este
Figura 8 – Diferentes tamanhos térmica separada do reservatório de água fria. A sistema se mostrou útil e já está presente há mais
e modelos de aerogeradores e caixa d’água deve estar em uma altura superior à de 30 (trinta) anos no mercado, com diferentes
indicação das aplicações
dos coletores solares para que a água flua natu- tecnologias. A Figura 10 ilustra um sistema deste
ralmente, sem a necessidade de bombeamento. tipo:
Com as inovações tecnológicas outros modelos Nos casos em que isto não é possível, como no
de aerogeradores começam a surgir, são exem- caso de piscinas, geralmente a solução é instalar
plos os dispostos na Figura 9: uma bomba para forçar o fluxo pelos coletores.
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2
GESTÃO ADMINISTRATIVA E CAPACITAÇÃO DE PESSOAS

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Capacitação dos É necessário incentivar e oferecer a capacitação Baixo Alto


Servidores para dos servidores sobre a troca de equipamentos
compras públicas ineficientes por aparelhos mais eficientes e a
compra de aparelhos que consomem menos
sustentáveis de energia elétrica de acordo com o Selo Procel.
produtos que
consomem menos
energia elétrica
conforme Selo
Procel

Figura 10 – Sistema de aquecimento de Criação de Campanha para a redução do consumo de Médio Médio
água através da energia solar um Desafio de energia elétrica entre as Instituições Federais
Sustentabilidade de Ensino e entre os Setores de cada Instituto
ou Universidade, com critérios estabelecidos
com critérios previamente, criando prêmios para as que mais
Importante salientar que não se deve confundir placas híbridas para gerar eletricidade ao mesmo estabelecidos economizarem. Um bom exemplo de premia-
coletor solar de aquecimento com módulos fo- tempo em que aquece água, combinando o uso ção seria a reversão do dinheiro economizado
tovoltaicos, essas são tecnologias completamente das duas tecnologias. para a própria universidade em caráter de in-
distintas. Atualmente já existem no exterior centivo de pesquisas na área de sustentabilida-
de e energia renováveis.
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IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Criação de um Deverá ser criado um Programa Interno de Baixo Alto Determinar Basta adaptar as configurações dos computado- Baixo Baixo
Programa Interno Gestão de Energia, cujo documento deverá prazos para que res, uma ação simples que ajuda a economizar
de Gestão de conter diretrizes adaptadas às realidades espe- os monitores e energia.
cíficas de cada Instituição Federal de Ensino,
Energia visando a melhor solução em relação a sua re-
discos rígidos dos
gião, condições climáticas, tecnologias disponí- computadores
veis, etc., sempre proporcionando uma melhor desliguem após
economia de energia elétrica. um período de
inatividade.

Criação de Cada Instituição deverá criar uma Comissão Baixo Alto


Gestão As instituições devem instituir medidas sim- Baixo Alto
uma Comissão Interna exclusiva para que as ações e medidas
administrativa ples de gestão administrativa de forma a fazer
Institucional para de eficiência energética possam ser implemen-
para melhor uso um planejamento energético. Como exemplo,
tadas mais facilmente dentro da Instituição.
Gestão Energética Essa Comissão realizará levantamentos e cálcu- dos recursos e a administração pode distribuir atividades de
alta demanda energética nos horários em que
los da energia elétrica consumida em todos os redução de gastos as tarifas são mais baratas e, nos horários de
Campi, dividindo-os em setores, procurando
pico, buscar minimizar o gasto de energia elé-
identificar uma nova sistemática de trabalho
trica, utilizando apenas o extremamente neces-
que permita reduzir o consumo de energia.
sário. A administração de ensino pode também
reorganizar os horários de aula em cada sala,
preenchendo-os de maneira contínua, para
que se utilize menos ar condicionado. Pode
Estabelecer Nas Instituições de Ensino muitas luzes ficam Baixo Alto ser implementado também como medida de
padrões que acesas sem necessidade após o término das au- redução do consumo, o simples ato de desligar
norteiem a las do período noturno. Uma fiscalização dessa o ar condicionado meia hora antes do fim do
situação é necessária, por algum funcionário, expediente.
utilização da para que só fiquem acesas as luzes que sejam
iluminação indispensáveis.

Manter portas e Manter portas e janelas fechadas quando o Baixo Alto


janelas fechadas ar-condicionado estiver ligado faz com que o
quando o ar ambiente alcance a temperatura desejada mais
Desligar a Desligar as iluminações que sejam estritamente Baixo Médio
rápido, bem como que o aparelho trabalhe
iluminação que decorativas, como de monumentos, fachadas, condicionado menos para manter a temperatura. Podem ser
seja estritamente letreiros, entre outros, pode contribuir para a estiver ligado instaladas molas de portas para impedir que
redução do consumo de energia elétrica.
decorativa nas essas permaneçam abertas.
instituições
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IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Otimizar o uso As instituições podem criar centrais de impres- Baixo Alto Reorganizar os A reorganização dos horários das aulas seria Baixo Médio
de impressoras são, nas quais funcionários que trabalham em horários de aula uma medida que proporcionaria economia,
e copiadoras nas um mesmo andar dos edifícios possam com- em cada sala, uma vez que o ar frio da aula anterior seria
partilhar as copiadoras e impressoras ligadas aproveitado, evitando assim que uma sala intei-
edificações. em rede, para diminuir os gastos de energia
preenchendo- ra tivesse que resfriar novamente.
com esses equipamentos. os de maneira
contínua, para
que menos
equipamentos de
Regular a Entre 22°C e 24°C é uma temperatura agra- Baixo Alto ar condicionado
temperatura nos dável que garantirá o conforto térmico nos
sejam ligados.
aparelhos de ambientes das instituições, evitando o trabalho
excessivo do compressor e assim reduzindo os
refrigeração entre gastos de energia elétrica.
22ºC e 24ºC.

Sugerir que as Seguir como referência para implantação nas Baixo Alto
Instituições sigam Instituições Federais de ensino as normas que
as legislações preveem a eficiência energética dos edifícios e
equipamentos, a exemplo do PROCEL e nor-
e normas de mas de qualidade ambiental, como referência
qualidade e AQUA. Outras normas também podem ser
sustentabilidade utilizadas, como a ISO 14001 e ISO 50000.
vigentes.

Transparência nos A divulgação e transparência dos dados de con- Baixo Alto


gastos de energia sumo de energia das Instituições de Ensino são
nas Instituições interessantes, pois incentivaria a comunidade a
cobrar das Instituições Públicas um maior de-
Federais de sempenho energético. Tal medida está em con-
Ensino formidade com a Lei de Acesso à informação.

Treinamento Um treinamento dos servidores na área de efi- Baixo Alto


dos servidores ciência energética seria um grande passo para a
em eficiência implementação de critérios de compra de equi-
pamentos sustentáveis e de tomada de decisões
energética que levem em conta a economia de energia.
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IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

3
INFRAESTRUTURA
Implantação
de Destiladores
de água mais
eficientes
Nas Universidades e Institutos Federais um
dos grandes consumidores de energia é o des-
tilador de água que trabalha quase ininterrup-
tamente produzindo pouca água. Sendo assim,
visando aumentar a eficiência e propor me-
Médio Alto

didas de economia de energia, as Instituições


de Ensino podem adotar destiladores solares.
O destilador solar de água demanda uma área
IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO externa para implantação, porém não utiliza
energia para seu funcionamento e produz uma
Aplicação do Incentivar a arborização do entorno visando Baixo Médio
quantidade razoável de água.
Plantio Planejado proteger as edificações das Instituições Fede-
para melhorar o rais de Ensino do calor resultante da luz solar.
Essa medida diminuiria a incidência direta
conforto térmico de raios solares nas paredes e consequente- Instalação A correção do fator de potência por bancos de Baixo Alto
mente o aquecimento dos ambientes internos de bancos de capacitores é capaz de elevar o fator de potên-
melhorando o conforto térmico aos alunos e capacitores para cia quando as cargas são predominantemente
servidores. O resultado direto desta medida indutivas. Esta correção atende à resolução
correção de fator normativa Nº 569 da ANEEL de 23 de julho
seria a economia de energia devido à redução
do uso de aparelhos de ar condicionado. No
de potência de 2013. Além disso, ela é capaz de reduzir
entanto, deve ser exposto que esta proposta parte do aquecimento no transformador e
terá melhor resultado em regiões brasileiras condutores, podendo evitar a cobrança de
com climas quentes e em áreas que possuam multas na conta de energia.
espaço para tal medida.

Estimular a A criação de áreas de estudo ao ar livre po- Médio Médio Instalação de Instalação de mantas térmicas nos telhados Baixo Alto

criação de deria ser uma alternativa à utilização das bi- mantas térmicas das edificações mais antigas da instituição a
nos telhados fim de reduzir o calor transmitido para o am-
espaços de estudo bliotecas para realização de trabalhos e estudo
biente e reduzir os gastos com a refrigeração.
ao ar livre pessoal, otimizando o aproveitamento da luz das edificações
do dia e da ventilação natural, assim dimi- mais antigas da
nuindo a demanda pelo espaço nas bibliote- instituição.
cas, que poderiam reduzir a refrigeração e a
iluminação de partes menos utilizadas pelos
alunos. Instalação de Instalação de interruptor por cartão que fi- Médio Alto
novas tecnologias caria junto com a chave das salas de aula e
que permitam laboratórios. Nota-se que muitas salas de aula
“Telhados verdes” O “Telhado verde” é uma boa iniciativa para Alto Alto
ficam com as luzes, ventiladores e ar condicio-
para regulação redução do uso de energia. Esse tipo de cons- mais economia e nado ligados sem nenhum usuário no ambien-
térmica do trução além de integrar o edifício à natureza, melhor gestão de
ajuda na regulação térmica do prédio e da te. Desse modo, a alimentação de energia seria
edifício energia. desligada assim que o cartão fosse retirado,
região, absorvendo o calor do sol e também
evita a perda de calor no inverno. evitando o desperdício de energia.
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IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Instalação de Sensores de presença são ótimas alternativas Médio Médio Utilizar o O uso da regeneração em elevadores é capaz Médio Médio
sensores de para reduzir o consumo das lâmpadas que às conceito de freio de reduzir em 75% o consumo de energia elé-
presença. vezes ficam ligadas sem necessidade. regenerativo dos trica, bastando para isso instalar a eletrônica
apropriada. Essa economia é muito interessan-
elevadores para te em regiões de fluxo intenso de pessoas que
gerar energia usam o elevador, como nos Hospitais Univer-
Instalação do É possível reduzir as perdas na fiação elétrica Baixo Baixo elétrica. sitários, por exemplo.
quadro medidor colocando o quadro medidor geral mais
geral o mais pró- próximo do centro de carga da instalação
ximo do centro elétrica, pois, dessa forma, a distância entre o Ampliar o uso Adaptando os ambientes para a entrada de luz Alto Alto
de carga da insta- quadro medidor e as cargas é melhor distri- da iluminação natural, não seriam necessárias as lâmpadas
natural, através ligadas durante o dia.
lação elétrica. buída.
da construção
de claraboias,
iluminação
Instalações de A instalação de medidores individualizados Médio Médio zenital e
medidores de tem como objetivo realizar o rateio dos custos prateleiras de luz.
energia indivi- de energia. Esta medida pode incentivar cada
unidade a ser mais eficiente e economizar
dualizados para quando possível.
gestão dos gastos Preferência a O ato de pintar as paredes internas da faculda- Baixo Médio
com energia. cores claras de com cores claras ou prevê-las nos projetos
nos ambientes arquitetônicos faz com que as paredes absor-
vam menos calor e reflitam mais a luz interna,
internos para otimizando a iluminação e o conforto térmico
Preferência à Pode-se conseguir redução do consumo de Alto Médio otimizar a no ambiente.
utilização de energia através da diminuição do calor que iluminação.
telhas termo atravessa os telhados dos edifícios e aquece as
dependências internas. Com menos calor en-
acústica. trando, exige-se menos dos condicionadores Prioridade Ao projetar um edifício deve-se atentar para o Alto Médio
de ar e assim economiza-se energia. a aspectos seu posicionamento quanto à iluminação so-
arquitetônicos lar e quanto à direção prioritária do vento na
região. Um bom projeto consegue aproveitar
que beneficiem o o máximo possível a luz e o vento de forma a
Preferência a Cores claras absorvem menos calor e deixam Médio Médio conforto térmico melhorar o conforto térmico dentro do edifí-
coberturas de o ambiente mais confortável termicamente
cio. Como exemplo, pode-se projetar brises ou
cores claras. marquises para proteção da radiação direta do
sol, telhados verdes para melhorar o conforto
térmico, janelas maiores e mais eficientes para
melhorar a iluminação. Telhados com telhas
isotérmicas também podem ser utilizados
para melhorar o conforto térmico.
30

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Projetar as A parte externa dos aparelhos de ar condicio- Médio Médio Utilização de Atualmente existem diversos elementos que Médio Médio
instalações nado geralmente fica exposta ao sol, elevando cobogós como proporcionam eficiência energética aos edifí-
das unidades a temperatura deste item. Isso significa muito facilitadores de cios sempre aliados a um bom projeto e a um
mais trabalho para a máquina fazer a troca de ótimo planejamento arquitetônico também
condensadoras de calor com o ambiente, por isso recomenda-se
entrada de luz e eficiente. O cobogó é uma destas soluções
ar em ambientes a proteção do aparelho de ar condicionado da ventilação. como uma opção construtiva, visto que pode
sombreados e exposição direta da luz solar, assim, economi- ser feito com materiais regionais e que não
adequados. zando energia elétrica. passam por longos processos de industria-
lização, além de integrar a paisagem urbana
ao edifício, permite a passagem do vento e
iluminação. Importante salientar que sempre
Substituição Equipamentos antigos sem manutenção ge- Médio Alto
se deve atentar às características regionais de
progressiva dos ralmente consomem mais energia, por isso é
cada cidade de forma a não comprometer a
equipamentos importante promover a substituição gradual
desses equipamentos por outros mais tecno- eficiência do edifício.
ineficientes lógicos que consumam menos energia. Além
por sistemas disso, é importante que os equipamentos se-
mais eficientes jam, quando possível, aprovados pelo INME- Estudo do projeto Estudar os projetos dos edifícios das Institui- Médio Médio
avaliadas pelo TRO e possuir classificação Procel A ou B. de iluminação ções de Ensino existentes, visando reduzir o
INMETRO. dos edifícios consumo de energia elétrica e a melhoria do
conforto visual.

Substituição Com o desenvolvimento da tecnologia, hoje Médio Alto


progressiva há no mercado diversas opções de luminárias Instalação Em cada sala poderia ser instalado um sistema Médio Médio
dos sistemas e lâmpadas. As lâmpadas fluorescentes são as de sistemas de acionamento da energia elétrica por meio
mais difundidas atualmente e consomem me- acionamento da de cartão eletrônico. Cada professor teria o
de iluminação nos energia em comparação às incandescen- seu, ao entrar na sala de aula seria acionado, e
ineficientes energia elétrica ao ir embora desligaria todos os equipamen-
tes. Existem ainda as lâmpadas de LED (Light
por sistemas Emitter Diode), que começam a entrar no
das salas por tos.
mais eficientes mercado e podem consumir menos energia e meio de cartão
avaliadas pelo emitindo menos calor em comparação às fluo- eletrônico.
INMETRO. rescentes. Além disso, deve-se atentar também
para a utilização de luminárias reflexivas e
reatores eletrônicos de alta qualidade. Implantar Há diversas opções de iluminação externa Alto Médio
iluminação alimentada por energia solar, que além de
externa através poupar energia do sistema, poupam também
fiação.
de postes de luz,
alimentados por
energia solar de
forma individual.
32

3.1 solar nos interiores dos edifícios, como exemplo


verificado na Figura 14:
NOTAS TÉCNICAS E EXEMPLOS – ASPECTOS ARQUITETÔNICOS

A a r q u i t e t u r a sempre propôs meios construtivos como os cobogós que, dispostos de


de aliar a beleza dos edifícios à forma de pro- forma correta, incentivam a ventilação cruzada.
porcionar melhor conforto térmico acústico às São exemplos desses elementos, o demonstrado
edificações, e para isso utiliza vários aspectos nas Figuras 11 e 12 a seguir:

Figura 13 – Uso do brise


na Unidade de Ensino e
Docência – Ceplan UnB.

3.2
NOTAS TÉCNICAS E EXEMPLOS – DESTILADORES SOLARES E OUTROS

Figura 11 - Utilização de cobogós Figura 12 - Utilização de cobogós


para melhorar a iluminação e para melhorar a iluminação e ven- O d e s t i l a d o r solar é uma tecnologia produção de água destilada. A osmose reversa é
ventilação natural. tilação natural. Projeto de Márcio que utiliza o calor gerado pela radiação solar para uma técnica de purificação de água que se baseia
Kogan. promover a condensação da água, reduzindo o na eliminação de partículas, íons ou microrga-
gasto com energia elétrica em muitos laborató- nismos por retenção em membranas filtrantes
rios para produção de água destilada. apropriadas. A comparação entre a Destilação
Importante lembrar que da mesma forma que como um brise.
Atualmente estão também em uso os destiladores Simples e a destilação feita por equipamentos
um cobogó pode servir para permitir a passagem Sendo assim, como aspecto arquitetônico, têm-se
por osmose reversa que apesar de consumir ener- de Osmose Reversa está disposta na Tabela 1 a
da luz, ele também pode de certa forma dificultar também os brises que são dispositivos utilizados
gia aumenta significativamente a eficiência da seguir:
que a iluminação seja tão intensa, funcionando para impedir a incidência direta de radiação
34

Parâmetro Destilação Simples Osmose Reversa


3.3
Água purificada produzida 1,0L 1,0L NOTAS TÉCNICAS E EXEMPLOS – BANCO DE CAPACITORES
Consumo de água potável 15,0 a 20,0L 2,0L
Potência elétrica 609,8W 2,0W

Tabela 1 – Comparação entre a utiliza- O u s o d e b a n c o de capacitores para reativa a ser instalada, é necessário realizar um
ção de destilador simples e osmose re- correção de fator de potência pode ser realizado estudo do consumo elétrico. Para o ambiente
versa – Adaptado de Begosso (2008).*1 educacional, um banco fixo irá reduzir ou mesmo
de duas formas, principalmente: banco fixo para
correção permanente ou banco automático em eliminar a cobrança de reativos indutivos, desde
que os capacitores são conectados quando a carga que seja bem dimensionado. A Figura 15 ilustra
Pode-se constatar que a redução no consumo de mento. O aparelho de Osmose Reversa pode ser
está indutiva. Para saber qual usar e qual a carga esta instalação através de um sistema automático:
energia elétrica entre os métodos de destilação de visto na Figura 14 a seguir:
água é enorme e realmente compensa o investi-
Figura 15 – Quadro de controle
de fator de potência, composto
Figura 14 – por: 1) Controlador; 2) Chave
Aparelho de seccionadora; 3) Fusíveis; 4)
destilação Contatores; 5) Capacitores; 6)
por osmose Fonte de alimentação.
reversa.

Uma das melhores referências para um equipa-


mento eficiente é a Etiqueta Nacional de Eficiên-
cia Energética, mais conhecida como o selo do
Procel, conforme Figura 16. Ele indica a relação
direta entre consumo de energia e o benefício
desejado. A etiqueta é didática e autoexplicativa,
e sempre equipamentos classificados como “A”
são melhores, no que diz respeito ao consumo.
36

A economia de luz gerada pela aquisição de apa-


relhos mais eficientes está demonstrada na Figura
17 a seguir:

Figura 17 – Exemplo de economia


gerada, tanto de energia como
de dinheiro, através do uso de
equipamentos eficientes – Fonte:
INMETRO.

3.5
NOTAS TÉCNICAS E EXEMPLOS – ILUMINAÇÃO

A i l u m i n a ç ã o d e ambientes encontra- emite luz em uma gama de frequências, visíveis


se perto do estado da arte, pois há diversas tecno- e invisíveis. As frequências visíveis são as cores
logias disponíveis e outras em desenvolvimento. do arco-íris e a composição de todas estas cores
Para se especificar uma luminária e sua lâmpada, forma a cor branca. Desta forma, existem lâm-
é necessário conhecer a “Temperatura da Cor”, a padas que emitem luz em frequências próximas
densidade de luz requerida para o ambiente, os do amarelo e outras mais próximas do azul.
Figura 16 – Etiqueta do Programa modelos de luminária disponíveis, entre outros Esta escala de cores é especificada pela “tempe-
Brasileiro de Etiquetagem, uma fatores.
excelente ferramenta a favor do ratura”, expressa em Kelvin, conforme a Figura
consumo sustentável. a) Temperatura de cor: a maioria das lâmpadas 18 a seguir:
38

Figura 18 – c) Luminárias: as luminárias têm duas funções qualquer ambiente, devido a sua luz ser
Escala de cores principais; compor as lâmpadas com o ambien- muito amarela. São mais indicadas em
das lâmpadas
te e direcionar a luz para a região adequada. ambientes externos.
expressa em
Kelvin. Desta forma, existem modelos que espalham
• Vapor metálico - são as mais eficientes
mais a luz e outras que concentram mais. As
para produzir luz branca. A limitação atual
mais eficientes são aquelas que possuem fundo
é que estas lâmpadas são de alta potência
reflexivo, sem vidros ou difusores. Elas, no
entanto, tendem a concentrar a luz em uma • LED - estão em início de produção comer-
região, por isso outras luminárias podem ser cial, portanto, muitas ainda não possuem o
usadas, dependendo do caso. selo Procel e nem todas são econômicas.
d) Lâmpadas: entre as lâmpadas mais eficien- • Fluorescente - a lâmpada mais versátil é a
tes estão a fluorescente, de vapor metálico, fluorescente, seja ela tubular ou compacta.
vapor de sódio e a de LED. Possuem temperaturas de cor entre 2700K
• Vapor de sódio - embora sejam as mais (amareladas) e 6500K (branco-azuladas).
eficientes, considerando o parâmetro de Possuem o melhor custo-benefício, atual-
Lúmen/W, não podem ser aplicadas em mente.

N u m f u t u r o próximo, as lâmpadas de de vapor metálico para baixas potências, outra


Figura 19- opção promissora.
Existem lâmpadas monocro- também pode atrapalhar. Veja na Figura 19 LED, que em geral consomem menos que as
Faixas de
máticas, de cores azul, verme- a seguir a quantidade de luz necessária para Densidade de fluorescentes para uma mesma densidade de Por fim, para se especificar uma lâmpada apro-
Luz apropria- luz, podem se tornar economicamente viáveis. priada, mais alguns fatores são importantes,
lha, amarela, e outras, que não alguns ambientes, de acordo com a norma
da para cada Também está em desenvolvimento lâmpadas como vida útil e tipo de reator necessário.
se enquadram na escala acima. ABNT NBR - 5413:
ambiente.
b) Densidade de luz: cada
ambiente requer uma
iluminação necessária para
permitir a realização de um
trabalho específico. Não é
solução, por exemplo, dar
aulas com as luzes apagadas,
pois isto economiza ener-
gia, mas traz prejuízos para
o objetivo principal, neste
caso a aula. Luz em excesso
40

4
MANUTENÇÃO
5
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Manutenção cons- Medidas simples como a limpeza de fil- Baixo Médio Criação de um Criar nas IFES uma Feira de Ciências Médio Médio
tante dos equipa- tros de ar condicionado ou de lâmpadas Desafio entre os de forma a premiar os alunos para o
mentos e instalações e luminárias, realizados semestralmente alunos com critérios desenvolvimento de projetos em eficiên-
ou de acordo com a necessidade, torna estabelecidos para cia energética, estabelecendo critérios e
estes equipamentos mais eficientes. incentivar projetos premiações para os melhores projetos.
em eficiência
energética

Criar bolsas A Instituição deverá criar bolsas em Médio Médio


de pesquisa e iniciação científica para pesquisa e ex-
extensão voltadas tensão voltadas à redução do consumo e
para a redução desperdício de energia elétrica e fontes
do consumo e de energia renováveis.
desperdício de
energia elétrica
42

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

6
SENSIBILIZAÇÃO
Desligar o ar condi-
cionado meia hora
antes do fim do ex-
pediente e também
Uma atitude simples do servidor de
desligar o ar-condicionado aproxima-
damente 30 minutos antes do fim do
expediente e antes do almoço diminui o
Baixo Baixo

durante o almoço. consumo de energia elétrica e não reduz


o conforto do ambiente de trabalho.

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO


Criação de acade- Instalar, como maneira de sensibilização Alto Baixo
Campanhas de A criação de fóruns e campanhas para Médio Alto
mias sustentáveis. das pessoas, bicicletas, esteiras e outros
conscientização incentivar a troca de ideias, boas práti- equipamentos de academia nas Institui-
da comunidade cas e experiências, entre as Instituições ções Federais de Ensino de modo que
acadêmica quanto Federais de Ensino, aliada à união de as mesmas não gastem, e possam ainda
ao desperdício de ações coletivas e colaborativas, são es- fornecer energia remanescente a rede
energia. senciais para promover a redução dos elétrica da universidade.
gastos e consumo de energia elétrica em
seus campi. Com isso, será possível fazer
comparações e estabelecer o melhor mé- Programas na rádio A Rádio da universidade pode criar Baixo Alto
todo a ser implantado e aliar o melhor universitária sobre programas e campanhas que ajudem na
custo-benefícios. Além disso, é impor- conscientização de conscientização dos alunos e servidores
tante ministrar palestras visando cons- economia de ener- em relação a aspectos de economia de
cientizar os alunos e servidores sobre a gia elétrica com energia elétrica.
importância da utilização responsável informação, dicas
dos recursos naturais. Como exemplo e entrevistas com
de aplicação de campanhas educacio- especialistas sobre o
nais, as IFEs podem elaborar adesivos assunto.
e etiquetas lembrando os servidores e
alunos de desligarem os equipamentos e
luzes ao final do expediente.

Colocar adesivos de Uma simples medida de colar adesivos Médio Médio


lembretes nos inter- visando lembrar os servidores e alunos
ruptores e equipa- do desligamento dos aparelhos eletrôni-
mentos. cos e iluminação já ajudará na redução
do consumo de energia.
44

Alisson Alexandre Anginski


Universidade Federal do Paraná - UFPR
Rodrigo Gallotti Lima
Instituto Federal de Sergipe - IFSergipe
Samara Fernanda da Silva
Universidade Federal do Oeste Baiano - UFOB
Sarah de Abreu Moreira Araújo
Instituto Federal do Ceará - IFCeará
Simone El Khouri Miraglia
Universidade Federal de São Paulo - Unifesp
Upiragibe Vinícius Pinheiro
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
46

1
N o ta s Té c n i c a s : A equipe que ba a aquisição de poucos equipamentos, tais
analisou as propostas entende que as medidas como destiladores, bombas, caixas da água e
aqui apresentadas precisam ser adaptadas a cada recipientes, de diferentes volumes, para distri-
realidade, e serão melhor implementadas se pre- buição de água, sendo que este valor investido
REAPROVEITAMENTO vistas em obras novas ainda na fase de projeto. retorna rapidamente, na forma de economia de
Contudo, havendo possibilidade de qualquer água. A criação de estrutura semelhante facilita
tipo de reaproveitamento propostos aqui ou não, também a instalação de sistema de recirculação
IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO em obras novas ou centenárias, a medida deve e reaproveitamento da água residual do equi-
ser adotada a fim de se economizar água tratada pamento. A economia com o gasto de água é
Instalação de Refere-se a uma Central que trata e Médio Alto para uso em fins não nobres como descargas ou muito alta, pois põe fim a vários equipamentos
centrais de água concentra toda a água utilizada pela limpeza de grandes áreas. destiladores de consumo alto e baixa eficiência,
purificada a fim Instituição e reutiliza a água de descar- distribuídos por todas as partes do campus.
A criação e manutenção de uma estrutura conhe-
de melhor atender te, com seu bombeamento para a caixa
cida como central de distribuição de água purifi- O LIAMAR do IFCE Campus Fortaleza pro-
às demandas dos d’água, propiciando a recirculação da
cada, com o objetivo de atender aos laboratórios jetou um sistema capaz de reaproveitar a água
laboratórios da água que seria dispensada.
das IFEs, fornecendo água destilada, deionizada destilada no laboratório integrado de águas
Instituição.
ou ultrapura, é uma medida de custo-benefício residuais e de mananciais, com previsão de
consideravelmente boa. A instalação é de custo economia de 10.000 litros de água por dia por
Colocar galões Há muito desperdício nos bebedouros Médio Baixo
relativamente médio, tendo em vista que englo- destilador.
conectados aos ralos das IFEs, chegando a 35 % de água indo
dos bebedouros literalmente para o ralo, é necessário
para captar a água criar soluções para esse problema, e
desperdiçada e uma delas é a coleta e o reaproveitamen- Desenho
utilizá-la na limpeza to da água que sobra da utilização dos esquemático
de reaproveita-
e no jardim. bebedouros.
mento de água
dos Destila-
dores
Instalar bombas Recirculando a água através de bom- Médio Médio
recirculadoras de bas, economiza-se aproximadamente
água nos destilado- 200 litros de água a cada produção de 5
res da universidade, litros de água destilada. Já existem re-
com isso a cada 5 circuladores para estes fins no mercado,
litros de água des- que refrigeram esta água para tornar
tilada produzida a esse processo mais eficiente. Onde não
universidade dei- se tem verbas para a aquisição destes
xará de jogar fora equipamentos, pode-se alternativamen-
aproximadamente te recircular a água com uma simples
200 litros de água. bombinha de aquário, que é de fácil
aquisição.
48

2
Exemplo de
reaproveita-
mento de água
de bebedouros.
CAPACITAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Programas na rádio Ajudando na criação da consciência e Baixo a Médio


institucional que vi- na cultura institucional de sustentabili- Médio
sem a sensibilização dade.
e economia de água
com informações,
dicas e entrevistas
com especialistas
Foto do sistema sobre o assunto.
montado junto
ao LIAMAR do
IFCE Campus
Fortaleza Treinar o pessoal Capacitação do pessoal da limpeza e Baixo Médio
da Limpeza para a outros responsáveis por grande parte da
economia de água. utilização de água para praticarem téc-
Capacitação de ges- nicas de economia e reuso da água, du-
tores e responsáveis rante a prestação de seus serviços. Além
pela fiscalização e de ensiná-los, fornecer também todos
correção de proble- os recursos e equipamentos necessários
mas com o desper- de acordo com cada prática para que
dício. eles exerçam essas técnicas. A mudança
começa com a capacitação e conscienti-
zação das pessoas.
50

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Capacitar à equi- Uma equipe de projetistas melhor pre- Médio Alto Inserir próximos aos Dessa forma, a comunidade acadêmica Baixo Médio
pe de projetistas parada estará em sintonia com os novos equipamentos hi- teria a possibilidade de conhecer os
das universidades recursos tecnológicos e experiências de dráulicos fotos mar- problemas com o desperdício de água e
nos requisitos que outros locais, para projetar instalações cantes e impactantes a partir do conhecimento, ter melhores
atendem a sustenta- que atendam aos requisitos de sustenta- do problema da práticas em seu manejo.
bilidade ambiental bilidade ambiental com relação à gestão FALTA de água no
para a preparação de água. Brasil e no Mundo.
de projetos de eco-
nomia de água dos
novos prédios. Instalação de um A ideia é impactar as pessoas com o Alto Médio
hidrômetro digital volume de água gasto.
de tamanho grande
Sinalizar áreas co- A sensibilização é a palavra chave para Baixo Médio num local de alta
muns das IFEs com se economizar. A prática individual, visibilidade. O hi-
informativos sobre quando somada com todos, faz a dife- drômetro mostra
como reduzir o con- rença. Se cada um fizer sua parte na eco- em tempo real o
sumo de água com nomia do consumo de água, o resultado gasto de água da
medidas individuais final será menos gastos nas instituições. instituição. Similar
em que alunos e ao impostômetro.
funcionários pos-
sam colaborar.
Fazer campanha de Fazer campanha permanente de sensibi- Baixo Médio
conscientização per- lização para a racionalização do consu-
Oferecer ações de As ações de capacitação estão dentro do Baixo Médio manente, utilizando mo de água nas instituições.
capacitação que plano de carreira dos TAE e podem ser cartilhas sobre a
contemplem o tema vinculadas a diversos temas que agre- importância da re-
de economia de guem à lotação dos servidores. Portanto, dução do consumo
água e sustentabili- abordar temas como redução de gastos de água, juntamen-
dade em geral, para com água e energia, trabalhando dentro te com a fixação
os Técnicos Admi- de um sistema mais sustentável, se torna de adesivos com
nistrativos em Edu- cada dia mais essencial. mensagens sobre
cação e Docentes. atitudes de redução
do consumo em ba-
nheiros, cozinhas e
demais locais.
52

3
N o ta Té c n i c a : Aprendizado é uma novos métodos ou tecnologias forem introduzidos
característica do ser humano, contudo, muitas das em seu meio, assim como personalizar os ensina-
vezes o conhecimento se perde com o passar do mentos à realidade de cada instituição e/ou região.
tempo. A capacitação com treinamentos constan-
tes promove a renovação e o aperfeiçoamento do
As campanhas de conscientização ambiental são IRRIGAÇÃO
muito importantes e seu alcance e fator multipli-
conhecimento necessário aos colaboradores, seja cador são determinantes no uso racional da água.
em qualquer área. No que diz respeito à economia Essas campanhas podem ocorrer em diversos
de água, treinamentos constantes internalizam formatos, como palestras, mensagens na intranet IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO
no público atendido a importância da economia das IFEs, colocação de adesivos e mensagens
em seus processos e ações diárias. Reforços nestas indicativas de economia dentre outras. Abaixo Malha inteligente de Um dos grandes desafios de manter áreas Alto Alto
ações devem ser realizados todas as vezes que ilustramos alguns exemplos. irrigação por gote- verdes é a oferta de água com qualidade e
jamento alimentado em quantidade suficiente, com baixo custo
atrelado ao uso racional dos recursos hídri-
por sistema de cap-
cos. Assim, pretende-se utilizar malha de
tação sustentável de gotejamento dimensionado para atender às
água pluvial e de ar necessidades hídricas das áreas verdes em
condicionado substituição ao dispendioso e pouco eficiente
sistema de aspersão. Sistemas convencionais
de irrigação por aspersão utilizam água da
rede, a qual é tratada e destinada para usos
mais nobres, como beber e preparar alimen-
tos, além de promover a perda de boa parte
do recurso hídrico que sofre evaporação. O
sistema inteligente proposto se mostra mais
eficiente e sustentável, pois as gotículas de
Exemplo de campanha de cons- As rádios universitárias poderão
água são depositadas diretamente no solo,
cientização do uso da água transmitir programas e avisos rela-
mantendo as raízes úmidas, alimentado por
cionados a economia de água.
água captada de sistemas de ar-condicionado
e coletores de água pluvial, bombeadas por
um sistema motorizado e microcontrolado
suprido por energia solar. Espera-se reduzir
sensivelmente o uso de água tratada da rede
para esta finalidade, os custos com o insumo
e as perdas por evaporação, bem como o
desperdício de água. Essa técnica permite
a irrigação de maneira precisa e constante,
reduzindo consideravelmente os gastos com
água em jardins e em plantações experimen-
tais.
54

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Elaborar um siste- Esse sistema é controlado através de um Alto Alto N o ta Té c n i c a : Por muitas vezes, a úni- simples fato de jogar água sobre o cultivo. A Lei
ca forma de viabilizar um determinado cultivo Federal 12.787 de 2013 rege a prática de irrigação
ma automatizado de microcontrolador que tem objetivo de
sendo um dos seus princípios o uso sustentável
em uma região é por meio da irrigação. Existem
irrigação nas áreas temporizar o período de irrigação das
de solos e recursos hídricos.
técnicas modernas de irrigação que substituem o
verdes das institui- áreas, além de fornecer a quantidade de
ções de ensino. água ideal para o processo. Essa ideia
visa a economia de água, visto que em
algumas instituições esse processo não é
automatizado, gerando um gasto exces-
sivo de água.

Irrigar os jardins A irrigação nos horários menos quentes, Baixo Médio


nos horários menos pela manhã, final da tarde ou durante à
quentes do dia para noite, diminui a perda de um considerá-
evitar a perda de vel volume de água por evaporação.
água por evaporação.

Usar mangueira fu- A quantidade de água utilizada pela Alto Médio


rada no interior do técnica de irrigação por aspersão é
solo para molhar as muito alta. Com a técnica de mangueira
raízes das plantas, furada, pouca quantidade dessa água é
ao invés da técnica utilizada para irrigar os jardins das IFEs.
por aspersão. Irrigação Exemplo de
eficiente com irrigação por
a utilização de gotejamento
Criar rotinas acerca Geralmente as Instituições Governa- Baixo Alto pequena quanti-
da periodicidade de mentais possuem grandes áreas verdes, dade de água
irrigação de jardins contudo, irrigam essas áreas sem qual-
de forma a estipular quer rotina planejada ou controle. Vale
períodos padroniza- criar rotinas e padronizar de acordo
dos para esta ativi- com a época do ano e principalmente o
dade em cada época Estado, localização, dentre outros diante
do ano de acordo da realidade de cada Instituição.
com o local da Insti-
tuição. A economia
seria grande.
56

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

4
GESTÃO
Compras públicas
sustentáveis de
equipamentos hi-
dráulicos que redu-
A princípio é necessário que ocorra
capacitação dos servidores quanto às
licitações sustentáveis, em seguida deve-
se, quando houver necessidade, trocar
Médio Alto

zam o consumo de os equipamentos hidráulicos de modo a


água consumir menos água.

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO


Criar ou manter A manutenção deve atender rapida- Médio Alto
uma equipe de ma- mente aos chamados para consertos de
Inserir nos Progra- PDI consciente. Médio Alto
nutenção que aten- equipamentos, assim, a instituição evi-
mas de Desenvolvi- da rapidamente aos tará desperdício de água e economizará
mento Institucional chamados para con- muitos recursos.
(PDI) ações e medi- sertos e realize ma-
das exequíveis em nutenção preventiva
relação ao uso da constante dos equi-
Água para os próxi- pamentos. Para isso,
mos 10 anos. as IFEs devem sina-
lizar suas dependên-
Instalar um siste- A ideia visa bloquear a alimentação de Médio Médio cias com adesivos
ma de válvulas nas água para a edificação nos horários e contendo telefone e
saídas das caixas dias em que não há uso, de modo a evi- e-mail da equipe de
d’água, de modo que tar perdas com possíveis vazamentos e manutenção.
feche a alimentação prolongar a vida útil de todo o sistema
para as edificações hidráulico.
durante a noite, do- Realizar levanta- O monitoramento periódico das insta- Alto Médio
mingos e feriados. mento e monitorar lações facilita a avaliação da viabilidade
periodicamente a de alocação de recursos, tendo por
situação das insta- objetivo, implantar um sistema de con-
Maior controle Evitar o desperdício da água em cons- Médio Alto
lações hidráulicas trole de consumo de água nas unidades
do gasto de água truções de prédios e manutenção em
para propor um administrativas das Instituições e de
das empresas que geral.
sistema de medição adaptar sistemas de reuso de água e de
prestam serviços às
individualizado de tratamento dos efluentes gerados, ade-
IFEs, seja construin-
consumo de água quados à realidade de cada IFEs.
do ou reformando
por edificação e dar
prédios nos campi,
preferência ao siste-
com maior fiscaliza-
ma de reuso de água
ção e metas previs-
e de tratamento dos
tas em contrato.
efluentes.
58

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Avaliação dos com- Tendo em vista que o desperdício de Médio Alto Instituir programa Toda e qualquer adaptação realizada nas Baixo Médio
ponentes hidráuli- água é grande em instituições, a ava- de educação am- Instituições dificilmente se torna eficaz
cos da Instituição liação dos equipamentos hidráulicos biental visando a sem o apoio da comunidade acadêmica,
visando um progra- é muito importante para descobrir e redução do desper- faz-se necessário, além das melhorias
ma de uso racional corrigir vazamentos e aplicar economi- dício e fomentando visando à redução do desperdício, que
da água. zadores. Essa política de uso racional projetos com esse os usuários de tal sistema usem esse re-
da água é cada vez mais difundida entre objetivo dentro de curso (água) de modo racional. Através
países desenvolvidos ou em desenvolvi- cada Instituição. de projetos administrados pelos alunos
mento. e orientados pelos professores, cursos,
palestras, gincanas entre outras ativida-
des, reeducar a comunidade acadêmica
Aplicação da ferra- A FMEA é uma ferramenta de gestão Médio Médio para atender ao propósito de um consu-
menta FMEA (Aná- muito aplicada em empresas, geralmen- mo consciente.
lise de Modos de te para avaliação dos riscos (inclusive
Falhas e seus Efei- ambientais) durante o processo produ-
tos) nas Instituições tivo, visando minimizar a chance de o Implantação de sis- Incorporação de sistema de controle de Médio Alto
Federais, visando produto falhar. Empregar essa técnica tema de controle de água nos RUs possibilitando o conhe-
identificar os pon- possibilitará identificar os gastos exces- água nos Restauran- cimento do consumo e, consequente-
tos de desperdício sivos de água e sugerir ações para tornar tes Universitários mente, a identificação de oportunidades
de água, a resolução as IFEs mais sustentáveis e conscientes. visando diminuição de redução e gastos desnecessários.
destes problemas e, com gastos desne- Destacam-se como oportunidade os
assim a minimiza- cessários. controladores e reguladores de fluxo dos
ção do desperdício. equipamentos hidráulicos

Definição, cálculo Os indicadores devem simplificar a aná- Baixo Médio Criar etiquetas com Parecido com o selo de conservação de Baixo Médio
e divulgação de lise dos dados de consumo e qualidade faixas de economia energia, estas etiquetas teriam variações
indicadores de con- da água e permitir que a comunidade de água para equi- de A a E, quanto a critérios de maior ou
sumo. saiba de maneira mais simples como pamentos como tor- menor economia de água.
está a evolução do consumo e se as ativi- neiras, chuveiros e
dades de sustentabilidade estão fazendo vasos sanitários.
efeito.
60

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Criação e implan- Gestão do conhecimento do consumo Médio Médio N o ta Té c n i c a : Toda ideia precisa e As medidas de gestão consistem na sua grande
deve ter apoio da alta direção da instituição. maioria em medidas de baixo custo e alto bene-
tação do Water de água e possibilidade de sua otimiza-
Tarefas novas, quando apoiadas pelo alto escalão, fício. Essas medidas juntamente com as campa-
Statistics Control ção .
possuem maior possibilidade de sucesso. A parti- nhas de conscientização podem gerar grandes
Program, (WSCP)
cipação deve ser de todos, mas o fornecimento de economias e criar hábitos perenes de uso racional
-Programa de Con-
recursos e condições deve partir da alta direção. da água. O monitoramento constante do consu-
trole e Estatística
Programas institucionais de economia de água mo de água das unidades das IFEs leva a medidas
para Água. Esse
fazem com que todos da empresa participem, de economia e permite a elaboração de medidas
programa pode ser
maximizando a área de atuação e por consequên- contingenciais.
utilizado, por exem-
cia o resultado pretendido.
plo, como platafor-
ma de participação Compras
acadêmica (denún- públicas
cias e sugestões), inteligentes po-
gestão de fluxo e derão reduzir
monitoramento, os gastos com
manutenção de
gráfico/numérico. bens e consu-
mo menor de
água e energia.
Realizar levanta- Para uma ação eficiente na redução dos Médio Alto
mento de informa- gastos com água, é essencial conhecer
ções para construir onde se consome mais e, principalmen-
um perfil de con- te, onde se consome mais do que se
sumo de água para deveria consumir. Para isso, um estudo
cada bloco ou cen- levantaria informações sobre o tipo de Gestão
tro nas IFEs, permi- atividade de cada bloco/centro, criando interligada de
tindo o direciona- um perfil de consumo que caracteriza e processos, cada
parte influen-
mento de medidas norteia cada um.
cia a etapa
que promovam a seguinte.
redução dos gastos.
62

5
Exemplo de
monitoramen-
to de consumo
de água.
BOAS PRÁTICAS

IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Antes de lavar a lou- É uma forma de economizar água e Baixo Médio


ça dos Restauran- reduzir bastante o consumo. A remoção
tes Universitários prévia da gordura dos talheres promove
retirar o excesso uma diminuição no consumo de água.
de comida, sem
usar água, e deixar
sempre a torneira
fechada ao ensa-
boar. O consumo
pode cair de 240
litros para 20 litros.
Disponibilizar um
recipiente com água
e detergente para as
pessoas colocarem
os talheres usados
para tirar a gordura
antes de serem lava-
dos.
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IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Colocar dentro das Precisamos de medidas rápidas e eficientes Baixo Alto Regular as boias das Assim menos água é desperdiçada em Baixo Alto
caixas de descarga para combater o desperdício de água. Uma caixas de descarga descargas.
um tijolo especial vez que seria custoso e talvez demorado para que encham
trocar todo o aparato em banheiros de
ou garrafas PET menos.
universidades, uma possível solução rápida
preenchidas com para reduzir esse desperdício seria colocar
água ou areia. um objeto na caixa dos vasos sanitários.
Essa ideia é baseada na tradicional “tijolo Otimizar o posicio- Deve-se utilizar um posicionamento Baixo Médio
de barro colocado no vaso doméstico”. O namento correto correto dos irrigadores, visto que muitos
que muitas pessoas não sabem, é que, com dos irrigadores. estão mal posicionados e geram desper-
o tempo, o mesmo acaba se dissolvendo e Muitos estão mal dício de água, pois acabam sem molhar
provoca entupimentos. A ideia seria colo- posicionados e ge- as plantas. Não existindo os irrigadores,
car um objeto de volume parecido, porém
ram desperdício de devem-se utilizar regadores manuais
que não se dissolvesse em água (como por
exemplo um tijolo de polímero tipo plástico
água quando são que vão gerar maior economia de água
com algum pedaço de metal dentro, para
utilizados. e energia.
aumentar sua densidade). Dessa forma, com
um custo bem baixo, seria possível diminuir
bastante o consumo de água nas universida- Utilização de capas A utilização de coberturas em pisci- Médio Médio
des. Colocando garrafas com água ou areia para cobertura das nas, como uma capa, reduz as taxas de
dentro das caixas de descarga a quantidade piscinas dos campi evaporação da água em até 90%. Além
de água utilizada em cada acionamento da
das Instituições Fe- disso, a instalação de coberturas evita
descarga diminui, sem ser necessário trocar
o vaso sanitário ou a caixa.
derais de Ensino. o depósito de folhas e outros resíduos
tendo em vista que uma piscina limpa
precisa de menos troca de água.
Trocar a carrapeta, Para se ter uma ideia do desperdício, Baixo Médio
o reparo ou os regis- uma torneira pingando, bem devagar,
tros defeituosos das consome em um só dia, 46 litros de Fazer testes nos re- A partir disso o número de vazamento e Baixo Médio
torneiras que estão água. Em um mês, isto significa 1.380 lógios de água para o valor da taxa serão reduzidos.
pingando. litros ou 1,38 m³ a mais no consumo. verificar se não ha
Nas universidades existem torneiras vazamentos.
com vazamento e isso aumenta muito o
desperdício de água. Para reduzir isso,
as torneiras defeituosas poderiam ser
trocadas. Por motivos de custo, a troca
dos registros também resolveria o pro-
blema em certos casos.
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6
Nota Técnica: Entendemos que boa prática por todos.
engloba a parte comportamental do cidadão, suas
A sinalização de boas práticas aumenta a adesão
atitudes, primeiramente isoladas e depois em
coletividade, e contribuem para que pequenas dessas atitudes que geram economia e são medi-
economias tornem-se maiores quando realizadas das que devem ser contínuas e incentivadas. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Adesivo para boas práticas na copa uti- IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO
lizado pela Universidade Federal de São
Paulo (UNIFESP) Instalar um restritor Com o restritor instalado o consumo cai Baixo Alto
de vazão de água pelo menos 50%, além da água não espir-
nas torneiras das rar tanto. Nos testes feitos, em 1 minuto,
instituições, a fim de a torneira sem o restritor de vazão con-
reduzir o consumo sumiu 12 litros. Com a peça, o consumo
de água. foi de apenas 4 litros.

Regulagem de tor- Com essa medida é possível reduzir po- Baixo Alto
neiras e de outros tencialmente o desperdício de água.
dispositivos hidráu-
Exemplo de licos dos banheiros.
cobertura para
piscina fora de
uso. Mapeamento da rede As instalações hidráulicas das institui- Médio Alto
hidráulica existente ções de ensino foram construídas duran-
nos Campi, como te muito tempo sem planejamento. Além
forma de evitar o disso, as equipes técnicas têm modifica-
rompimento de tu- do estas instalações ao longo dos anos e
bulação durante a geralmente não fazem um memorial das
execução de serviços instalações de distribuição existentes. Por
de engenharia e tam- vezes os serviços de engenharia, como
bém para facilitar o construção de novas obras no Campus,
estudo e monitora- fazem com que alguns tubos existentes
mento da redução de sejam danificados, o que causa perda de
perdas na distribui- água excessiva. Conhecer a tubulação
ção de água. existente também tornaria possível es-
tudos de redução de perda de água na
etapa de distribuição
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IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Pesquisa de Vaza- Criar, entre os servidores que trabalham Médio Médio


Substituição de ga- A vedação do eixo das bombas por meio Baixo Médio
mento e Criação de na manutenção civil dos edifícios, gru-
xetas por selo mecâ- de gaxetas não proporciona uma perfeita
programas de ma- pos para realizar pesquisas e inspeções
nico vedação, causando vazamentos de água.
nutenção periódica periódicas de vazamento em todas as Com a vedação por selo mecânico não
de banheiros, pelas instalações hidrossanitárias dos prédios, há vazamentos de água e diminui-se o
instituições. e capacitá-los para resolver com celerida- consumo de água.
de os pequenos problemas encontrados,
tais como substituição de vedantes em
torneiras, consertos em descargas sanitá- Colocar uma pro- Essa proteção “extra” impede que o are- Baixo Médio
rias, dentre outros. teção extra nas tor- jador, que reduz a vazão de água, seja
neiras que impeça retirado do produto.
Instalar arejador nas Tem o custo baixo e pode economizar de Baixo Alto que o arejador seja
torneiras. 50% a 80% de água nas torneiras. retirado.

Regulagem periódi- Não basta instalar torneiras com tem- Baixo Alto Cadastro da rede de Grande parte dos gastos com o consumo Médio Médio
ca das torneiras com porizadores, estas devem ser constan- água e aquisição e se deve ao vazamento na rede de água. O
temporizadores temente avaliadas para garantir que sua uso de um geofone monitoramento contínuo do consumo e
finalidade em reduzir o consumo de água (equipamento sensor também com o geofone poderiam evitar
esteja de fato ocorrendo. de vazamento) para desperdícios e diminuir nossa conta.
acompanhamento de
problemas na rede
Fiscalizações de Estruturas com materiais inadequados Médio Médio de distribuição in-
caráter técnico e pe- em contato com a água podem provocar terna.
riódico nos dutos de danos como o rompimento dos dutos e
água, tornando mí- válvulas, proporcionando desperdício
nimo o desperdício indesejado. Verificar e melho- Prática simples e que contribui efetiva- Baixo Médio
proporcionado por rar a vedação das mente para a redução do desperdício.
falhas de materiais. tubulações e locais
de armazenamento
de água para evitar
Fiscalizar se os fil- Muitas vezes os bebedouros apresentam Baixo Médio infiltrações e perdas
tros dos bebedouros vazamentos e isto contribui para um por evaporação.
estão defeituosos, maior aumento no consumo de água e
pois isso pode causar ainda deixa o piso molhado, aumentando
vazamentos na es- o risco de acidentes.
trutura metálica.
70

7
N o ta Té c n i c a : Não há outra forma com manutenção preventiva são sempre menores
de manter um equipamento em boas condições que os custos corretivos, ou seja, agindo desta
senão através de manutenção, seja preventiva ou forma, não apenas reduzimos o gasto de água
corretiva. Estudos já comprovaram que os custos como também os custos financeiros.
INFRAESTRUTURA
Manutenção preventiva sempre
IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Instalar o acionador Este acessório não acompanha a torneira Médio Médio


com pedal elétrico e evita desta forma o contato manual e a
para torneira Este contaminação cruzada, além de econo-
equipamento evita mizar até 70% de água. Ideal para clíni-
contaminação cru- cas, laboratórios, banheiros etc..
zada e economiza até
70% de água .

As instituições de Construções sustentáveis são muito im- Médio Alto


ensino públicas de- portantes, pois pensar nas futuras gera-
vem aprovar projetos ções é realizar ações no presente.
para construção de
novos prédios que
contemplem siste-
mas de captação de
água.

Promover o estudo O Brasil possui uma bacia hidrográfica Médio Alto


hidrográfico de cada muito rica e podemos nos utilizar disso
campus, visando a para aproveitar melhor essas fontes. Um
viabilidade de perfu- estudo inicial é necessário para verificar
ração de poços para a viabilidade da perfuração de poços
extração de água. para captação da água subterrânea.

Uso do Geofone possibilita a Modelo de arejador de vazão Regulador de vazão para


identificação de vazamentos torneiras
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IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Instalação de um Em muitas instituições de ensino supe- Médio Médio Desenvolvimento de As águas das pias e chuveiros podem ser Alto Alto
sistema de presença rior as torneiras e sistemas de descarga projetos para reapro- reaproveitadas para outros fins, como o
para desligamento sofrem com pouca manutenção e há um veitamento da água sanitário, que gasta em media 6 litros de
automático das tor- enorme desperdício. Muitos deles der- das pias e chuveiros. água potável na descarga. Isso para des-
neiras e manutenção, ramam água o dia inteiro, e há ainda a cargas atuais, pois as antigas são 9 a 10
visando à otimização demora na resolução desse problema. litros por descarga. Os projetos de ins-
na quantidade de talação de sistemas de reaproveitamento
água por descarga. da água oriunda destes locais, em obras
novas ou em grandes reformas, se torna
viável, no sentido de que os custos de
Coleta de águas A coleta de água pluvial pode ser viabili- Médio Alto instalação logo são pagos pela economia
pluviais para utili- zada por meio da instalação de um siste- gerada.
zação em descarga e ma de coleta e de um reservatório para a
limpeza dos prédios. água coletada ser utilizada em limpeza,
N o ta Té c n i c a : Durante as constru- consideravelmente os custos de manutenção com
Instalação de bocais descarga dos banheiros, irrigação de
ções ou reformas de determinados espaços, menores gastos de água ou energia, a depender
que diminuam a va- plantas e até lavagem de carros. Isso
muitas vezes utilizam-se técnicas que produzem dos equipamentos escolhidos previamente para
zão da água nas tor- minimizaria a utilização de água tratada
menores custos naquele momento. Investimentos a obra. Investimentos iniciais em infraestrutura
neiras dos banheiros para esses fins. Já no caso das torneiras,
inteligentes em infraestrutura podem custar mais inteligente são fundamentais para economias
e cozinha. Diminuir o bocal que aumenta a pressão diminui
caros num primeiro momento, porém reduzem futuras.
lavagens das depen- a necessidade de uma grande vazão
dências das Institui- para executar as tarefas, minimizando o Torneira acionada
ções. consumo. Em muitos casos, a rotina de por pedal evita o
limpeza inclui lavagem de ambientes que contato manual e
favorece a economia
poderiam ser limpos somente com a vas- de água.
soura e um pano úmido. Deixando assim
a lavagem em si para casos extremos e
esporádicos.

Instalar bacias sa- Bacias sanitárias com o sistema de duplo Médio Alto
nitárias com duplo acionamento permitem a escolha do flu-
fluxo proporcionan- xo de água adequado. Enquanto as bacias
do economia de água antigas consomem 18 litros de água por
superior a 60%. acionamento, esse sistema permite esco-
lher entre 3 e 6 litros, proporcionando
economia de água superior a 60%.
Modelo de cisterna para armaze-
namento de água da chuva
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N o ta Té c n i c a : Com o desenvolvimen- dício de água.
to tecnológico e o uso massificado de dispositivos Outra vantagem dessas propostas é o número de
móveis, a intenção neste tópico é utilizar meios usuários destes dispositivos, ou seja, quem tiver
que possam facilitar a troca de informações com
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO possibilidades de mensagens instantâneas, com
um aparelho móvel no bolso poderá avisar os
responsáveis pela manutenção reduzindo o tem-
fotos e vídeos, informando rapidamente qualquer po entre a ocorrência do problema e sua efetiva
problema existente no que diz respeito ao desper- correção.
IDEIA DESCRIÇÃO CUSTO BENEFÍCIO

Desenvolver um A ferramenta a ser desenvolvida e dis- Médio Alto


aplicativo para mo- ponibilizada exibiria um gráfico do con-
nitorar o consumo sumo e calcularia o quanto poderia ter
de água de acordo sido reduzido no mês.
com as informações
do hidrômetro.

Criação de um me- É comum verificarmos a existência Médio Alto


canismo fácil, on-li- de vazamentos em bebedouros,
ne, telefônico ou um vasos sanitários, torneiras etc., mas
aplicativo para ce- nem sempre a comunidade sabe
lular, para registrar como proceder para comunicar o
fotos e vídeos, para problema. Com a criação de um
comunicação direta mecanismo de comunicação que
sobre vazamentos seja ao mesmo tempo simples e que
(bebedouros, tor- chegue imediatamente ao setor de
neiras, sanitários) manutenção, os vazamentos podem
com o setor respon- ser consertados em menos tempo.
sável pela manuten- Ganha-se no registro do problema e
ção ou diretamente na agilidade de resposta e redução de
com a Pró-Reitoria desperdícios e custo. As informações
de infraestrutura ou podem alimentar um banco nacional de
de Administração. dados sobre infraestrutura das IFEs e
auxiliar na criação de políticas direcio-
nadas aos problemas mais comuns.
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