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2º ano - Novo Ensino Médio

CNT - Urbanização sustentável

Aprofundamento em Ciências Humanas e Sociais Aplicadas


e Ciências da Natureza e suas Tecnologias

Cidades Sustentáveis

Urbanização Sustentável

1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre

O que é energia e para Tecnologia e


Prá cas Sustentáveis Projeto Utopia
que usamos? Sustentabilidade

1º Bimestre - O que é energia e para que usamos?


Neste bimestre, a proposta trabalhada é “O que é energia e para que usamos?”, onde
o ponto focal são as formas de u lização e obtenção de energia, bem como a importância do
uso eficiente de energia para a preservação do meio ambiente e para a promoção da
sustentabilidade. Este bimestre juntamente com os demais Prá cas Sustentáveis, Tecnologia
e sustentabilidade e Projeto Utopia visa orientar acerca dos pilares do desenvolvimento e da
urbanização sustentáveis, assim como trazer propostas de ações para melhoria dos centros
urbanos, como forma de atenuar os impactos da alteração do ambiente pelo homem.

1º Bimestre - Urbanização sustentável


O que é Energia e para que usamos?
Sugestão de subtemas:
➢ Fontes de energia:
○ Solar
○ Eólica
○ Biomassa
○ Nuclear
○ Geotérmica
○ Maremotriz
○ Hidrelétrica
○ Combus vel Fóssil
➢ Geração de energia no Brasil;
➢ Energia nos seres vivos;
➢ Uso racional da energia;
➢ A energia nos equipamentos eletrônicos.

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2º ano - Novo Ensino Médio

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação Cien fica


EMIFCG01 - Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios cien ficos, é cos e esté cos, u lizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, jus ça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - U lizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de inves gações cien ficas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Cria vos
EMIFCGOS - Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Inves gação Cien fica


EMIFCNT01 - Inves gar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias,
com ou sem o uso de disposi vos e aplica vos digitais.
EMIFCNT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de disposi vos e aplica vos digitais, u lizando
procedimentos e linguagens adequados à inves gação cien fica.
EMIFCNT03 - Selecionar e sistema zar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou
de processos tecnológicos, iden ficando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos u lizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.
Processos Cria vos
EMIFCNTOS - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos cria vos relacionados às Ciências da Natureza
para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas fontes de
informação.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Trabalhar, inicialmente, com os estudantes os conceitos relacionados ao tema, por exemplo o que é
energia, de onde ela vem, para que serve etc, por meio de uma aula exposi va dialogada. O professor
deve fazer perguntas norteadoras relacionadas ao assunto estudado com o obje vo de fomentar a
par cipação dos alunos e alunas. Após discussão, o docente poderá produzir um painel com essas
considerações e depois realizar uma análise compara va par cipa va e verificar aqueles
conhecimentos que nham base cien fica e aqueles que precisam ser ajustados ou ampliados;

2. Dividir a turma em oito equipes, distribuir os temas os temas de fontes de energia (Solar, Eólica,
Biomassa, Nuclear, Geotérmica, Maremotriz, Hidrelétrica e Combus vel Fóssil) para cada grupo. Propor
aos estudantes discutam seus respec vos temas numa perspec va de aula inver da. Espera-se que os
estudantes abordem os pontos posi vos e nega vos de cada fonte de energia, ressaltando os possíveis
impactos ao meio ambiente e, caso houver, formas de minimizar tais prejuízos ambientais;

3. Solicitar que os alunos façam pesquisas a respeito da usina hidrelétrica de Belo Monte, localizada no
Pará. Propor os seguintes ques onamentos: “O que mo vou a construção da usina de Belo Monte?”
“Explique por que essa hidrelétrica produz menos energia, considerando a capacidade projetada para

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ela.” “Quais impactos ambientais e sociais a construção dessa usina causou?” “Na sua opinião, há
alterna vas para amenizar esse problema? Quais?”. O produto final desta pesquisa poderá ser um
registro escrito ou uma breve apresentação individual ou em grupo ;

4. Propor que os estudantes realizem um levantamento sobre as caracterís cas climá cas, assim como
dos recursos para produção de energia presentes na cidade onde estão inseridos. Fazer um projeto de
criação de uma fonte para obtenção de energia na cidade, espera-se que essa fonte apresente pouco
impacto ao ambiente, assim como seja eficiente para abastecer toda a população;

5. Os conhecimentos ob dos na etapa anterior poderão subsidiar esta ação, em que os estudantes
desenvolverão propostas de estratégias para diminuir o gasto de energia na escola e em residências.
Fazer car lhas dos resultados e divulgar para a comunidade escolar;

6. Para ampliar ainda mais a compreensão sobre o gasto de energia em ambiente domés co, propor aos
estudantes que realizem pesquisas em sites de busca para entender como os equipamentos
eletrônicos funcionam. Algumas questões norteadoras dessa pesquisa poderão ser propostas: Por que
colocamos os celulares para carregar? Para onde vai a energia nesses equipamentos? Como a energia
elétrica faz com que os equipamentos funcionem? Após responder essas e outras perguntas que
surgirem, divulgar os resultados da pesquisa para a comunidade escolar, por meio de apresentações,
rodas de conversa, oficinas, feiras, car lhas, podcasts etc;

7. É importante que os estudantes compreendam que a energia é fundamental para os seres, assim como
é para o funcionamento de máquinas e equipamentos. Portanto, perguntas como: Os seres vivos
também precisam de energia? Como a energia chega aos animais? Para que usamos energia? Se a
energia não chegar aos organismos vivos, o que acontece? podem ser u lizadas para mediar uma aula
dialogada, além disso usar a estratégia metodológica “Tempestade de ideias”, onde o professor vai
anotar na lousa as respostas dos estudantes. Esse recurso poderá auxiliar o fechamento de todos os
conhecimentos mobilizados durante o bimestre.

Propostas de Avaliação

A avaliação no I nerário Forma vo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento


da metacognição, acentuando sua natureza processual e forma va. O fato de não haver reprovação nos
componentes curriculares do I nerário Forma vo não significa que estes não devam ser avaliados. Deve-se
garan r preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à apropriação de
habilidades e competências, visando o avanço con nuo do estudante.
Para fins técnico-didá cos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.

Proposta de Avaliação
Avaliar o caderno de registro, que comprova a par cipação nas a vidades e realização das tarefas propostas, o
professor pode avaliar, também, o envolvimento e aprendizagem durante a execução das a vidades
desenvolvidas. Cabe ressaltar que todas produções e a vidades desenvolvidas ao longo do bimestre são
potenciais ferramentas avalia vas para o docente.

Avaliação do grupo
➢ Como foi a par cipação dos colegas na realização das a vidades?
➢ Qual o tema mais interessante trabalhado no bimestre?

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Avaliação do Percurso
➢ Você julga o tema do bimestre, Energia, importante para a sociedade? Por quê?
Autoavaliação
➢ Para você, existe algum meio de obtenção de energia que seja melhor? Por quê? Você considera esse
tema importante? Por quê?
➢ Como você avalia seu engajamento ao longo do bimestre?
➢ Teve dificuldade em desenvolver alguma a vidade? Se sim, o que fez para superar isso?

2º Bimestre - Prá cas sustentáveis


O 2º Bimestre do componente Urbanização Sustentável tem como tema norteador
“Prá cas Sustentáveis”, no qual propicia-se discussões acerca de medidas possíveis para
fomentar o desenvolvimento sustentável em escala local e regional. Além disso, a
manipulação de tais repertórios será fundamental para a elaboração do Projeto Utopia, um
trabalho integrado entre os quatro componentes desta Unidade Curricular, sendo realizado
no 4º Bimestre.

2º Bimestre - Urbanização Sustentável


Prá cas Sustentáveis
Sugestão de subtemas:
➢ Os 7 R’s da sustentabilidade;
➢ Importância de fontes renováveis e limpas de energia;
➢ Reciclagem e coleta sele va;
➢ Importância das áreas verdes;
➢ Produtos biodegradáveis;
➢ Prá cas sustentáveis na agricultura:
○ Manejo de pasto;
○ Controle biológico;
○ Reflorestamento;
○ Rotação de culturas;
○ Irrigação por gotejamento;
○ Compostagem;
○ Integração lavoura-pecuária-floresta;
○ Controle de queimadas;
○ Adubação verde;
○ Plan o direto;
➢ Prá cas sustentáveis na indústria:
○ Selos de sustentabilidade;
○ Matéria prima reciclável e/ou renovável;
○ Descarte de resíduos químicos;
○ Prá cas de produção conscientes e sustentáveis;
○ Recirculação interna de água.

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Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação Cien fica


EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios cien ficos, é cos e esté cos, u lizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, jus ça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - U lizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de inves gações cien ficas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processos Cria vos
EMIFCGOS - Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.
EMIFCG06 - Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Inves gação Cien fica


EMIFCNT01 - Inves gar e analisar situações-problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias,
com ou sem o uso de disposi vos e aplica vos digitais.
EMIFCNT02 - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de disposi vos e aplica vos digitais, u lizando procedimentos
e linguagens adequados à inves gação cien fica.
EMIFCNT03 - Selecionar e sistema zar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou
de processos tecnológicos, iden ficando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos u lizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.
Processos Cria vos
EMIFCNT04 - Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de disposi vos e
aplica vos digitais (como so wares de simulação e de realidade virtual, entre
outros).
EMIFCNTOS - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos cria vos relacionados às Ciências da Natureza
para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas fontes de
informação.
EMIFCNT06 - Propor e testar soluções é cas, esté cas, cria vas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou pensamento
computacional que apoiem a construção de protó pos, disposi vos e/ou equipamentos, com o intuito de
melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produ vos.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Propor uma aula dialogada para mapear o que os estudantes entendem acerca de sustentabilidade.
Apresentar o conceito dos 7 R’s da sustentabilidade e levantar exemplos sobre Repensar, Recusar,
Reduzir, Reaproveitar, Reu lizar, Reciclar e Recuperar. Além disso, vale iden ficar entre os estudantes, as
prá cas que eles e suas famílias já exercem;

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2. Após a compreensão sobre o conceito dos 7Rs, os estudantes poderão ampliar seus conhecimentos
sobre reciclagem. Portanto, deverão pesquisar sobre a importância da coleta sele va e da reciclagem
para diminuição dos impactos ambientais causados pelo descarte incorreto dos resíduos sólidos. Buscar
possíveis alterna vas para reciclagem do papel, plás co, vidro, metal e outros materiais. Disseminar as
informações coletadas para a comunidade escolar por meio de podcasts, feiras, rodas de conversas,
oficinas etc. Para esta a vidade, pode ser u lizado o aplica vo Rota de Reciclagem com o intuito de
iden ficar os pontos de coleta de lixo reciclável na região escolar, (disponível em:
h ps://www.rotadareciclagem.com.br/);

3. Propor a elaboração de um protocolo com prá cas sustentáveis de produção para indústrias ou
agropecuária. Neste protocolo devem ser evidenciadas as medidas aplicadas pela empresa com relação
ao uso do solo e da água; o modo que acontece o descarte dos resíduos/rejeitos; se essa empresa
possui ações para mi gação dos impactos ambientais causados por suas a vidades e outros aspectos
que professores e estudantes julgarem per nentes. Para subsidiar essa produção de protocolo, é viável
que os estudantes se apropriem da Norma Internacional ISO 14001, na qual trata critérios de Gestão
Ambiental;

4. Fazer um levantamento sobre possíveis organismos que têm grande potencial para fomentar a
sustentabilidade no planeta, alguns exemplos são: Ideonella sakaiensis, uma bactéria capaz de degradar
Polie leno tere alato, PET; Bactérias biorremediadoras dos gêneros Bacillus, Pseudomonas,
Rhodobacter e Achromobacter capazes de degradar petróleo e seus derivados; Tenébrio, larvas que
consomem plás co. É viável que os estudantes, durante a execução da a vidade, levantem hipóteses
de como os organismos u lizam esses materiais em seus metabolismos e maneiras de u lização desses
organismos como meio de atenuação de problemas ambientais;

5. Desenvolver com os estudantes o projeto Compostagem na Escola. Para essa a vidade o professor deve
trabalhar com os estudantes, primeiramente, o funcionamento, finalidade e u lização de composteiras
orgânicas, uma prá ca totalmente sustentável, higiênica e que contribui para a redução de lixo
descartado pela escola. Além disso, pode ser feito, em concomitância, uma horta comunitária, com o
obje vo de u lizar os produtos da compostagem na adubação das plantas cul vadas. Na internet
existem vários exemplos de como pode ser feita uma composteira orgânica de forma simples e prá ca,
mas como sugestão disponibiliza-se o site eCycle (h ps://www.ecycle.com.br/composteira/). Caso a
escola já tenha desenvolvido Composteiras em oportunidades anteriores, é viável que o professor
proponha aos estudantes que planejem formas de ampliar, melhorar as condições, rea var,
complementar de alguma forma essa proposta já feita;

6. Criar uma proposta de aplica vo sobre sustentabilidade. Nesta estratégia, os estudantes devem propor
ideias de apps que contribuem para o desenvolvimento sustentável, perguntas norteadoras devem ser
levantadas para iniciar o processo cria vo: “Qual a finalidade desse aplica vo?”; “O que este app vai
oferecer?”; “Quem é o público alvo que irá u lizá-lo?"; “Como é a aparência do app?” outras perguntas
podem ser propostas. Como culminância da a vidade, os estudantes devem elaborar o layout deste
aplica vo, isso poderá ser feito em cartolinas, EVA, aplica vos de design como Canva entre outros
recursos disponíveis. Os resultados dessa proposta podem ser divulgados para a comunidade escolar
por meio de feiras, oficinas, Instagram etc.
Propostas de Avaliação
Proposta de Avaliação
Avaliar o caderno de registro, que comprova a par cipação nas a vidades e realização das tarefas propostas, o
professor pode avaliar, também, o engajamento dos estudantes no desenvolvimento do Projeto de
Compostagem, proposições de ideias, levantamento de hipóteses, assim como envolvimento e aprendizagem

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durante a execução das a vidades desenvolvidas. Cabe ressaltar que todas produções e a vidades desenvolvidas
ao longo do bimestre são potenciais ferramentas avalia vas para o docente.

Avaliação do grupo
➢ Como foi a par cipação dos colegas na realização das a vidades?
➢ Retome prá cas sustentáveis discu das no bimestre e apresente para seus colegas o que foi significa vo
para você ao estudá-las.
Avaliação do Percurso
➢ Que experiências vivenciadas foram mais significa vas para seu aprendizado? Por quê?
Autoavaliação
➢ As experiências adquiridas ao longo do bimestre foram relevantes para a sua formação?
➢ Você acha possível aplicar alguma prá ca sustentável no seu co diano?
➢ Como você avalia seu engajamento ao longo do bimestre?
➢ Teve dificuldade em desenvolver alguma a vidade? Se sim, o que fez para superar isso?

3º Bimestre - Tecnologia e sustentabilidade


Este bimestre, “Tecnologia e sustentabilidade”, traz a proposta do estudo da
tecnologia como forma de atenuação dos impactos ambientais, causados pela a vidade
humana no planeta, e promoção da sustentabilidade. Com isso, pretende-se abordar
diferentes recursos existentes, que favorecem a ecoeficiência e o debate de possíveis outras
tecnologias, que contribuirão para o desenvolvimento sustentável nas cidades.

3º Bimestre - Urbanização sustentável


Tecnologia e Sustentabilidade
Sugestão de subtemas:
➢ “Internet das Coisas” para a promoção da sustentabilidade;
➢ Geração domés ca de energia
➢ Tipos de tecnologia sustentável
➢ Automóveis elétricos;
➢ Captura e armazenamento de Carbono;
➢ Fazendas ver cais;
➢ Wetlands para tratamento de esgoto;
➢ Lâmpadas inteligentes;
➢ Uso de drones e satélites para monitoramento ambiental;
➢ Tecnologias para ajudar na reciclagem de plás co;
➢ Tecnologias para ajudar na escassez de água;
➢ Biocombus veis;
➢ Polinização Ar ficial (Flores Robó cas);
➢ Chaminés não poluentes;
➢ Sustentabilidade na construção civil

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Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação Cien fica


EMIFCG01 - Iden ficar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
cri cidade e é ca, inclusive u lizando o apoio de tecnologias digitais.
EMIFCG02 - Posicionar-se com base em critérios cien ficos, é cos e esté cos, u lizando dados, fatos e
evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações claras, ordenadas,
coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como liberdade, democracia, jus ça social,
pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
EMIFCG03 - U lizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de inves gações cien ficas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes

Inves gação Cien fica


(EMIFCNT01) - Inves gar e analisar situações problema e variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias,
com ou sem o uso de disposi vos e aplica vos digitais.
(EMIFCNT02) - Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da natureza
e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de disposi vos e aplica vos digitais, u lizando procedimentos
e linguagens adequados à inves gação cien fica.
(EMIFCNT03) - Selecionar e sistema zar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica, exploratória, de
campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos fenômenos da natureza e/ou
de processos tecnológicos, iden ficando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos u lizados na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o
uso de diferentes mídias.
Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Propor um diálogo sobre: o papel da tecnologia na preservação do meio ambiente;

2. Solicitar que os estudantes façam uma pesquisa sobre quais polí cas sustentáveis foram adotadas pelo
governo e indústrias locais, e quais tecnologias de baixo impacto se mostram mais presentes nos meios
de divulgação e incen vo governamentais. Para essa etapa, subsidiar os estudantes com materiais de
apoio como livro, ar gos, jornais, revistas, sites de busca, vídeos, podcasts para pesquisa e ao mesmo
tempo orientar para que realizem buscas de forma autônoma e responsável para escolhas de fontes;

3. Realizar um debate sobre avanços tecnológicos e os impactos que isso causa para a população e para o
Meio Ambiente, como aumento no consumo de energia, poluição ambiental etc.

4. Propor um debate sobre como avanços tecnológicos modernizam e melhoram a qualidade de vida da
sociedade, e também contribui de maneira significa va com os problemas ambientais. “De onde sairá
tanta matéria-prima para abastecer as nossas necessidades cada dia maiores?”, “Onde depositaremos
tanto lixo de materiais e embalagens que compramos e não precisamos”? O que podemos fazer para
reverter essa situação caó ca?”, “Por que os produtos eletrônicos duram menos se a tecnologia só
evolui?”;

5. Fazer estudos de caso sobre os processos de produção de equipamentos, alto consumo de energia,
descarte inapropriado de disposi vos obsoletos e outros impactos nega vos;

6. Trabalhar de forma analí ca e crí ca o tema “Impactos do desenvolvimento tecnológico no meio


ambiente”, fazendo apontamentos dos pontos posi vos e nega vos. Após isso, solicitar aos alunos que
produzam um podcast falando sobre os pontos posi vos e nega vos das tecnologias e os impactos no
meio ambiente.

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7. Organizar a turma em grupos de modo que cada um fique responsável por um po de tecnologia
sustentável. Pedir para que os estudantes façam pesquisas sobre tal recurso e desenvolvam a sua
proto pagem por meio de maquetes. Temas como automóveis elétricos, Wetlands para tratamento de
esgoto, lâmpadas inteligentes, uso de drones e satélites para monitoramento ambiental, polinização
ar ficial (Flores Robó cas) e chaminés não poluentes podem ser trabalhados nessa proposta. Propor
uma feira de tecnologia, com o obje vo de divulgar os produtos desenvolvidos para a comunidade
escolar.
Propostas de Avaliação

Proposta de Avaliação
Avaliar o caderno de registro, que comprova a par cipação nas a vidades e realização das tarefas propostas, o
professor pode avaliar, também, o engajamento dos estudantes durante os debates, proposições de ideias,
levantamento de hipóteses, assim como envolvimento e aprendizagem durante a execução das a vidades
desenvolvidas. Cabe ressaltar que todas produções e a vidades desenvolvidas ao longo do bimestre são
potenciais ferramentas avalia vas para o docente.

Avaliação do grupo
➢ Como foi a par cipação dos colegas na realização das a vidades?
➢ Retome tecnologias sustentáveis discu das no bimestre e apresente para seus colegas o que foi
significa vo para você ao estudá-las.
Avaliação do Percurso
➢ Que experiências vivenciadas foram mais significa vas para seu aprendizado? Por quê?
Autoavaliação
➢ As experiências adquiridas ao longo do bimestre foram relevantes para a sua formação?
➢ Se vesse os recursos necessários, qual tecnologia sustentável você desenvolveria? Por que?
➢ Como você avalia seu engajamento ao longo do bimestre?

4º Bimestre - Projeto Utopia


O 4º Bimestre desta Unidade Curricular, traz a proposta de um trabalho integrado
entre os quatro componentes curriculares: “Projeto Utopia”. Essa proposta tem como
obje vo principal a construção imaginada de uma Cidade Utópica Sustentável, os temas
trabalhados nos bimestres anteriores servirão de subsídio para a elaboração da proposta.
Algumas perguntas norteadoras do projeto que ponderam os componentes referentes às
Ciências da Natureza e suas Tecnologias podem ser: “O que uma cidade precisa ter para ser
sustentável?”; Onde esta possível cidade está localizada? Quais as condições climá cas e
ambientais?”; “Como seria o processo de obtenção de energia dessa cidade, de modo a
impactar menos possível o ambiente?”; “O descarte de resíduos sólidos se dá de qual
modo?”; “Como o uso da tecnologia contribui para a sustentabilidade dessa cidade?”; “Há
tratamento de esgoto? Como é feito?”; “Quais prá cas sustentáveis são u lizadas pela

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população dessa cidade?”; “Há reaproveitamento de água? Como é feito?”; “O que é feito
para diminuir as desigualdades dessa comunidade?”Qual a base econômica dessa cidade? É
uma economia sustentável?”
Já as questões que guiarão as problema zações que se referem aos componentes das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas abarcarão desde os pilares da sustentabilidade como
“Precisamos de tudo que queremos?”, “O que nos faz querer algo?”, “Precisamos de tudo
que temos?” “Quanto empregamos de recursos naturais para a produção de objetos que
nem sempre valorizamos?” ou em temas complexos como a produção; como os processos
de produção impactam (ou podem impactar) a vida dos indivíduos? Refle r sobre a
produção e a geração de empregos, perpassando temas comuns a CNT como produção de
alimentos sustentáveis e como economia e sustentabilidade se comunicam, bem como
dialogar sobre violências e formas de moradias precárias que compõem o cenário de
desigualdade e perpassam os obstáculos para se alcançar uma cidade sustentável.
É muito importante que os professores de todos os quatro componentes planejem o
bimestre cole vamente, para que as a vidades não fiquem repe vas, sobrepostas ou com
prevalência em um ou outro componente curricular, entendendo que não é preciso
necessariamente trabalhar todas as habilidades elencadas no quadro. As habilidades terão
relação com a situação-problema definida para cada grupo de trabalho. Dessa forma, a cada
aula dos quatro componentes curriculares deste Aprofundamento, no 4º bimestre, os
professores irão organizar os estudantes nos grupos (que se mantêm ao longo das aulas) e
dar suporte às etapas do projeto em que cada um se encontra. É essencial que a cada aula o
professor consulte os grupos para saber se estão conseguindo avançar nas etapas e
direcione a produção do Projeto para o tempo da aula, evitando demandas para a casa.

4º Bimestre - Construção cole va nos diversos espaços - CHS


Projeto Utopia
Etapas do Projeto
- Etapa Iden ficar: A par r da necessidade e entendimento, definir a situação-problema.
- Etapa Aproximar: Observar o macro e o micro da situação-problema, conhecer, sen r, inves gar,
definir escopo, elaborar pauta e compreender.
- Etapa Propor: Definir critérios para a solução da situação-problema: Imaginar, Idear, desenvolver
hipóteses e soluções.
- Etapa Criar: Desenvolver um projeto integrado para proto par e/ou construir um modelo para
apresentar a solução;
- Etapa Validar e Aprimorar: Testar, experenciar, avaliar, prever e validar

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- Etapa Comunicar, implementar e aprender: Compar lhar, executar, implementar, agir, lançar,
produzir versão final10.

Habilidades dos I nerários Forma vos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Inves gação Cien fica


(EMIFCG03) U lizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de inves gações cien ficas para criar ou
propor soluções para problemas diversos.
Processo Cria vo
(EMIFCG05) Ques onar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções cria vas,
originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e colocá-las em prá ca.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens, mídias e
plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem os interlocutores
pretendidos.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, iden ficando e
incorporando valores importantes para si e para o cole vo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colabora vas e responsáveis.
(EMIFCG09) Par cipar a vamente da proposição, implementação e avaliação de solução para problemas
socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global, corresponsabilizando-se pela
realização de ações e projetos voltados ao bem comum.
Empreendedorismo
(EMIFCG11) U lizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para estabelecer e
adaptar metas, iden ficar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos pessoais e produ vos
com foco, persistência e efe vidade.
(EMIFCG12) Refle r con nuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus obje vos presentes e
futuros, iden ficando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que
orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.

Habilidades Específicas dos I nerários Forma vos Associadas aos Eixos Estruturantes das Áreas de
Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências Humanas e Sociais Aplicadas

Inves gação Cien fica


(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos da
natureza e/ou de processos tecnológicos com ou sem o uso de disposi vos e aplica vos digitais, u lizando
procedimentos e linguagens adequados à inves gação cien fica.
Processos Cria vos
(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos cria vos por meio de fruição, vivências e reflexão crí ca
sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou sem o uso de disposi vos
e aplica vos digitais (como so wares de simulação e de realidade virtual, entre outros)
(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos cria vos relacionados às Ciências da Natureza
para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo diversas fontes de
informação.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções é cas, esté cas, cria vas e inovadoras para problemas reais,
considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação e/ou

10
Adaptado - BRUNO, G. S. e CAROLEI P. Contribuições do Design para o Ensino de Ciências por Inves gação.Revista
Brasileira de Pesquisa em Educação em Ciências 2018, Disponível em:
h ps://periodicos.ufmg.br/index.php/rbpec/ar cle/view/4832 . Acesso em 06 de Ago. de 2022

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2º ano - Novo Ensino Médio

pensamento computacional que apoiem a construção de protó pos, disposi vos e/ou equipamentos, com o
intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produ vos.
Empreendedorismo
(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da Natureza
podem ser u lizados na concre zação de projetos pessoais ou produ vos, considerando as diversas
tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da Natureza
para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produ vo.
(EMIFCNT12) Desenvolver projetos pessoais ou produ vos, u lizando as Ciências da Natureza e suas
Tecnologias para formular propostas concretas, ar culadas com o projeto de vida.
Processos Cria vos
EMIFCHS05 - Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos cria vos para resolver problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, polí ca e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
EMIFCHS06 - Propor e testar soluções é cas, esté cas, cria vas e inovadoras para problemas reais
relacionados a temas e processos de natureza histórica, social, econômica, filosófica, polí ca e/ou cultural,
em âmbito local, regional, nacional e/ou global.
Mediação e Intervenção Sociocultural
EMIFCHS08 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou cole vas de mediação e intervenção sobre problemas
de natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas
no respeito às diferenças, na escuta, na empa a e na responsabilidade socioambiental.
Empreendedorismo
EMIFCHS11 - Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produ vo, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem para o Projeto Integrado, que serão desenvolvidas em todas as aulas
dos quatro componentes.

1. Apresentar aos estudantes as possibilidades de temas estruturantes que abrangem uma cidade
sustentável associado às necessidades iden ficadas durante pesquisa, visita guiada e observação ao
longo do bimestre, como por exemplo: Local e Infraestrutura, Economia Solidária, Energia e
Mudanças Climá cas, Resíduos, Água, Transporte, Educação, Governança, Cultura e Lazer;

2. Agrupar os estudantes e propiciar um momento de reflexão para que possam, a par r de algumas
questões norteadoras, definir e inves gar a tema/ situação-problema, tais como: Qual o problema
iden ficado? (o que de fato aconteceu ou está acontecendo?) Quais as possíveis causas? (quais os
fatores que influenciaram para que a situação ocorresse?) Quem foi impactado? (quais as pessoas
ou grupos foram impactadas direta ou indiretamente pela situação? Quais as consequências?(quais
foram os efeitos observáveis e mensuráveis nas pessoas impactadas), para que possam definir e
inves gar a tema/ situação-problema;

3. Analisar o tema/situação-problema, assegurando por meio de momentos de reflexão e discussão a


melhor compreensão e construção do tema/situação-problema. Neste momento, o professor
iden fica qual o nível de compreensão dos estudantes em relação ao tema/situação-problema
definido;

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2º ano - Novo Ensino Médio

4. Subsidiar os estudantes com materiais de apoio como livro, ar gos, jornais, revistas, pesquisas em
ferramentas de busca, vídeos, podcast, para que possam realizar uma pesquisa e, ao mesmo tempo,
orientá-los como realizar a curadoria destes recursos, para que possam buscar por fontes confiáveis;

5. Propor a vidades de inves gação, exploração, problema zação, argumentação e assimilação de


conceitos, como clube de debates, oficinas, quizz ou outros jogos, de acordo com os temas
escolhidos pelos estudantes; e bom repertório teórico para fazerem as proposições;

6. Promover um momento em que os estudantes possam sugerir possibilidades de projetos integrados


a par r do que foi vivenciado ao longo dos bimestres;

7. Estabelecer um cronograma com datas, definindo cada etapa do modelo/projeto a par r do


tema/situação-problema decidido pelos estudantes para apresentar a solução;

8. Dividir as tarefas, conforme a escolha do projeto, propiciar um diálogo cole vo entre os estudantes e
guiar os estudos e propostas para que os jovens possam desenvolver e elaborar as primeiras
possibilidades da proposta do modelo/projeto;

9. Fomentar o pensamento crí co e cria vo dos estudantes, por meio de rodas de conversa, debates
para verificar as melhores possibilidades de desenvolvimento do projeto dentro das propostas feitas
pelos estudantes;Mediar os estudantes nas possíveis explicações ou soluções apresentadas para o
projeto integrado e discu r quanto à viabilidade de resolução do problema;

10. Agrupar os estudantes e agir como facilitador do processo para que os estudantes possam fazer uma
imersão nas pesquisas com o foco na resolução do problema;

11. Levantar possíveis estratégias para solução ou amenização para o problema escolhido e debatê-las
por meio de a vidades incubadoras, simulados, laboratórios, a vidades prá cas em ambientes livres
da escola ou da comunidade escolar;

12. Elaborar um mapa mental com os estudantes para decomposição da situação-problema alinhada a
proposta da solução definidora do modelo/projeto;

13. Planejar o projeto com ações, cronograma, divisão de responsabilidades, atores envolvidos,
recursos e materiais que serão necessários para que os estudantes possam apresentar as possíveis
proposições para o modelo/ projeto selecionado pelos estudantes;

14. Propor um momento de reflexão e elaboração dos elementos essenciais do modelo do projeto/ou
modelo de protó po: nome e versão, nível do projeto/modelo (conceito e se funciona como real),
ideias que sustentam a proposta, por que (qual o desafio que mo vou a criação do projeto/modelo),
para quem se des na o projeto/modelo, o que é (como o protó po se materializa, quais os
impactos e resultados se espera após a apresentação/implementação)11;

15. Selecionar materiais e ferramentas para tornar o projeto/modelo em uma realidade;

16. Vivenciar as etapas do projeto/modelo, tais como: testar, experienciar, avaliar, prever) para futuros
aprimoramentos da proposta de solução;

17. Planejar as etapas da exposição do trabalho final: formato da apresentação, local, nome, público e
montagem;

➢ Divulgar o projeto elaborado pelos estudantes.

11
Adaptado: Narcizo, R. Curso Design Thinking - Módulo - Transição

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Propostas de Avaliação

Avaliação
Professor(a), avalie o desenvolvimento das habilidades socioemocionais, como responsabilidade,
autoconhecimento, respeito aos direitos humanos, tolerância, engajamento, cri cidade, respeito a regras,
dentre outras durante a pesquisa e associadas ao tema escolhido tais como:
➢ Observar a realidade local e elencar temas relevantes ao contexto a par r de temas e ou situação-
problema;
➢ Analisar a situação problema, iden ficar causas e consequências definida pelos estudantes;
➢ As possíveis hipóteses elencadas, compar lhadas com seus pares e aplicadas;
➢ A habilidades dos estudantes em construir argumento coerente e que possibilite-o a fazer a defesa
da proposição de resolução de problema;
➢ A capacidade dos estudantes em observar e respeitar a diversidade de culturas, posicionamento e
opiniões12;

Autoavaliação
➢ Você considera que conseguiu por meio da proposta apresentada evidenciar o papel do cidadão
para a construção de uma cidade sustentável? Qual foi sua maior dificuldade na apresentação?
➢ Compreendeu a importância das etapas vivenciadas ao longo dos bimestres para propor o projeto
integrado?
➢ Ao experienciar o projeto integrado, você considera que as a vidades possibilitaram desenvolver
e/ou aprimorar competências e habilidades de a vidades em grupo?
➢ Como você avalia a exposição final do projeto? Descreva o que foi mais interessante.
➢ Você considera que o projeto proposto pelo grupo alcance e sensibilize a comunidade escolar?

12
Adaptado. Metodologia de resolução de problema, aplicada a aula de produção de texto. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/13611/9171 Acesso em: 17 de Ago. 2022

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