Você está na página 1de 71

PLANEJAMENTO BIMESTRAL - 1º BIMESTRE

ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências da natureza e suas tecnologias


Disciplina Itinerário : Energia no cotidiano

PROFESSOR (A):

ANO DE LETIVO: 2023 Ano de escolaridade: 2° Ano - Ensino médio

Matriz Energética Global, Regional e Local

Subtemas
- Matriz energética e matriz elétrica e suas tecnologias;- Transmissão e distribuição de energia;
- Impacto da construção de fontes energéticas no ambiente;
- Impactos e problemas ambientais de produção, fornecimento e uso de energia.

Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade,
atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados,
fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações
claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como
liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas
para criar ou propor soluções para problemas diversos.

Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes

Investigação Científica

(EMIFCNT01) Investigar e analisar situações-problemas e variáveis que interferem na dinâmica de


fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, considerando dados e informações
disponíveis em diferentes mídias, com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais.
(EMIFCNT02) Levantar e testar hipóteses sobre variáveis que interferem na dinâmica de fenômenos
da natureza e/ou de processos tecnológicos com ou sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais,
utilizando procedimentos e linguagens adequados à investigação científica.
(EMIFCNT03) Selecionar e sistematizar, com base em estudos e/ou pesquisas (bibliográfica,
exploratória, de campo, experimental etc.) em fontes confiáveis, informações sobre a dinâmica dos
fenômenos da natureza e/ou de processos tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e
posicionando-se mediante argumentação, com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados
na pesquisa e buscando apresentar conclusões com o uso de diferentes mídias.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Dialogar com os estudantes a partir de questões mobilizadoras: Toda a minha comunidade tem
acesso à energia elétrica? Qual a fonte de energia do meu município, renovável ou não renovável?
Como a energia chega na minha casa? Você conhece algum projeto de energia limpa e acessível a
todos?;

2. Agrupar os estudantes e propor uma pesquisa sobre matriz energética e elétrica brasileira e
mundial, e os impacto da construção de fontes energéticas no ambiente e orientá-los como realizar a
curadoria destes materiais;

3. Subsidiar com materiais de apoio para pesquisa tais como: livros, artigos, jornais, revistas,
pesquisas em ferramentas de busca, vídeos, podcast;

4. Fomentar os debates, discussões entre os estudantes e guiar os estudo;

5. Apresentar aos estudantes tabelas e gráficos - síntese por região brasileira sobre a acessibilidade
ao uso de energia a nível nacional e fazer uma comparação a acessibilidade ao uso de energia a
nível global, evidenciando o papel da ciência da tecnologia na transformação do uso de energias
renováveis em energia elétrica10;

6. Registrar o que está sendo investigado por meio de anotações, observações, desenhos, fotos,
relatórios, percepções, além de conclusões individuais, coletivas e dúvidas;

7. Propor um júri simulado sobre os impactos e problemas ambientais de produção, fornecimento e


uso de energia.
METODOLOGIA APLICADA E MATERIAIS UTILIZADOS

➢ Leitura compartilhada;
➢ Quadro;
➢ Apresentação de Vídeos e powerpoint – Data Show;
➢ Artigos atuais
➢ Discussões e debates.
➢ Aulas práticas

Metodologia Avaliativa

A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento


da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação
nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados.
Deve-se garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à
apropriação de habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes
a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Para isso serão utilizados os seguintes métodos:
✔ Pesquisas em diferentes fontes de informação.
✔ Atividades práticas
✔ Seminários
✔ Projetos apresentados no Plano de Ação da Escola

Autoavaliação

➢ Quais os desafios ao longo da pesquisa ao analisar sobre matriz energética e elétrica brasileira e
mundial?
➢ Ao considerar as etapas vivenciadas ao longo das atividades, qual delas você se saiu melhor?

➢ Você considera que os temas abordados e a atividade de júri simulado ao longo do final do
bimestre
possibilitaram identificar os diversos pontos de vista e posicionar-se mediante argumentação?
Justifique.

PLANEJAMENTO BIMESTRAL - 2º BIMESTRE


ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina Itinerário: Energia no cotidiano

PROFESSOR (A):

ANO DE LETIVO: 2023 Ano de escolaridade: 2° Ano - Ensino médio

Transporte e Energia

Subtemas
- Energia limpa e acessível;
- Evolução dos meios de transporte;
- Meios de transporte alternativos e sustentáveis (vantagens das mobilidades sustentáveis);
- Transporte do futuro;
- A importância dos transportes sustentáveis para o meio ambiente.

Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Mediação e Intervenção Socio-cultural

(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando


e incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões
conscientes,consequentes, colaborativas e responsáveis.
(EMIFCG08) Compreender e considerar a situação, a opinião e o sentimento do outro, agindo com
empatia, flexibilidade e resiliência para promover o diálogo, a colaboração, a mediação e resolução
de conflitos, o combate ao preconceito e a valorização da diversidade.
(EMIFCG09) Participar ativamente da proposição, implementação e avaliação de solução para
problemas socioculturais e/ou ambientais em nível local, regional, nacional e/ou global,
corresponsabilizando-se pela realização de ações e projetos voltados ao bem comum.

Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes

Mediação e Intervenção Socio-cultural

(EMIFCNT07) Identificar e explicar questões socioculturais e ambientais relacionadas a fenômenos


físicos, químicos e/ou biológicos.
(EMIFCNT08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da
Natureza para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas
socioculturais e problemas ambientais.
tecnológicos, identificando os diversos pontos de vista e posicionando-se mediante argumentação,
com o cuidado de citar as fontes dos recursos utilizados na pesquisa e buscando apresentar
conclusões com o uso de diferentes mídias.
(EMIFCNT09) Propor e testar estratégias de mediação e intervenção para resolver problemas de
natureza sociocultural e de natureza ambiental relacionados às Ciências da Natureza.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Propor um debate, com o foco na tecnologia, usando questões mobilizadoras: Como os


conhecimentos científicos podem contribuir para soluções de energia limpa, acessível e de baixo
custo? Quais as fontes de energia limpa que os estudantes conhecem? Os transportes sustentáveis
que utilizam energia solar ou hidrogênio são suficientes para resolver problemas relacionados à
energia?

2. Subsidiar os estudantes com textos, revistas e artigos e criar uma oficina de leitura sobre: o papel
da ciência e tecnologia nos meios de transporte do futuro, alternativos e sustentáveis e orientá-los
como realizar a curadoria destes materiais;

3. Mediar a elaboração de um questionário para realização de uma pesquisa no entorno da


comunidade escolar que permeia: Como é o transporte no meu município? Quais as vantagens e
desvantagens do uso de transporte elétrico? Transporte público elétrico e por demanda seria uma
solução sustentável para a minha comunidade e/ou região?
4. Utilizar um painel informativo com os recortes das ideias centrais para apresentar a síntese das
análises e dados do questionário aplicado pelos estudantes;

5. Propor que os estudantes desenhem, de forma coletiva, um modelo e/ou protótipo de veículo que
utiliza energia limpa associado ao transporte sustentável;

6. Compartilhar com a comunidade escolar o protótipo e/ou modelo desenhado pelos estudantes,
detalhando os benefícios e desvantagens deste meio de transporte sustentável.
energia.

METODOLOGIA APLICADA E MATERIAIS UTILIZADOS

➢ Leitura compartilhada;
➢ Quadro;
➢ Apresentação de Vídeos e powerpoint – Data Show;
➢ Artigos atuais
➢ Discussões e debates.
➢ Aulas práticas

Metodologia Avaliativa

A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento


da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação
nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados.
Deve-se garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à
apropriação de habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes
a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Para isso serão utilizados os seguintes métodos:
✔ Pesquisas em diferentes fontes de informação.
✔ Atividades práticas
✔ Seminários
✔ Projetos apresentados no Plano de Ação da Escola

Autoavaliação

➢ O questionário possibilitou evidenciar o problema e pensar em proposições?


➢ As atividades propiciaram momentos para questionar, modificar e adaptar ideias existentes, assim
como criar propostas, ou soluções criativas, originais ou inovadoras?
➢ Você considera que os pensamentos convergentes auxiliaram na boa escolha da solução?

➢ Explique como você vivenciou as tarefas. Atuou de forma proativa durante a proposição e
elaboração da proposta? Como você julga a sua participação?

PLANEJAMENTO BIMESTRAL - 3º BIMESTRE


ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina Itinerário: Energia no cotidiano

PROFESSOR (A):

ANO DE LETIVO: 2023 Ano de escolaridade: 2° Ano - Ensino médio

Processo de Transformação de Energia

Subtemas
- Transformação de energética oriunda da energia elétrica (térmica e luminosa);
-Transformação de energia no dia a dia;- Energia dos alimentos e das Plantas;
- A energia em ecossistemas;
- Energia e movimento.

Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC


Processo Criativo
(EMIFCG04) Reconhecer e analisar diferentes manifestações criativas, artísticas e culturais, por
meio de vivências presenciais e virtuais que ampliem a visão de mundo, sensibilidade, criticidade e
criatividade.
(EMIFCG05) Questionar, modificar e adaptar ideias existentes e criar propostas, obras ou soluções
criativas, originais ou inovadoras, avaliando e assumindo riscos para lidar com as incertezas e
colocá-las em prática.
(EMIFCG06) Difundir novas ideias, propostas, obras ou soluções por meio de diferentes linguagens,
mídias e plataformas, analógicas e digitais, com confiança e coragem, assegurando que alcancem
os interlocutores pretendidos.

Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes

Processo Criativo

(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual,
entre outros).
(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências
da Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo
diversas fontes de informação.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação
e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou
equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Organizar uma roda de conversa para inteirar-se dos conhecimentos prévios dos estudantes,
utilizando questões mobilizadoras: Como a energia se transforma em movimento? Quais os tipos de
transformação de energias presentes no cotidiano? Podemos começar pela cozinha? O que ocorre
quando cozinhamos? Você acredita que ao bater palmas é possível haver transformação de
energia?

2. Apresentar e/ou propor que os estudantes realizem experimentos que retratam o processo de
transformação de energia e possibilitem-os a analisar fenômenos do cotidiano e, a partir da prática,
fazer previsões qualitativas relacionadas à troca de energia na biologia, física e química (sugestão
de materiais nas referências);

3. Subsidiar os estudantes com textos, revistas e artigos e criar uma oficina da leitura sobre os tipos
de transformação de energia, como por exemplo: a transformação energética oriunda da energia
elétrica e/ ou energia no processo de transformação das plantas e/ou energia dos alimentos;

4. Realizar um mapeamento na comunidade local para identificar problemas de ordem local e/ou
hipotéticos, como por exemplo: Como transformar a energia solar em elétrica? E seguidamente,
propor a substituição dos postes de luz por painéis solares no município;

5. Propiciar um momento em que os estudantes possam delimitar o problema local e/ou hipotético
definidor da investigação;

6. Propor que os estudantes criem um modelo e/ou protótipo para amenizar os impactos
socioambientais relacionados à transformação de energia;

7. Agrupar os estudantes e propor que eles possam buscar inspirações para criar soluções e
detalhá-las;

8. Analisar as soluções propostas e validá-las, considerando se são factíveis ou não;

9. Apresentar para a turma e/ou comunidade escolar os modelos propostos e descrever sobre a
importância e o papel da ciência para resolver problemas reais socioambientais

METODOLOGIA APLICADA E MATERIAIS UTILIZADOS

➢ Leitura compartilhada;
➢ Quadro;
➢ Apresentação de Vídeos e powerpoint – Data Show;
➢ Artigos atuais
➢ Discussões e debates.
➢ Aulas práticas

Metodologia Avaliativa

A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento


da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação
nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados.
Deve-se garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à
apropriação de habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes
a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Para isso serão utilizados os seguintes métodos:
✔ Pesquisas em diferentes fontes de informação.
✔ Atividades práticas
✔ Seminários
✔ Projetos apresentados no Plano de Ação da Escola

Autoavaliação

➢ Os estudos e atividades propiciaram a transmissão do conhecimento científico sobre o tema


abordado?
➢ As atividades propostas possibilitam momentos para observar o processo de transformação de
energia no cotidiano? E contribuíram para uma sequência de pensamentos e ações na proposição
de solução? Atuou de forma proativa durante a proposição e elaboração da proposta?
➢ O desafio de criar uma solução para a comunidade local possibilitou investigar, refletir, descobrir,
conectar saberes e criar?

PLANEJAMENTO BIMESTRAL - 4º BIMESTRE


ÁREA DO CONHECIMENTO: Ciências da natureza e suas tecnologias
Disciplina Itinerário: Energia no cotidiano

PROFESSOR (A):
ANO DE LETIVO: 2023 Ano de escolaridade: 2° Ano - Ensino médio

Tecnologia para Energia Moderna e Sustentável

Subtemas
- Energia nuclear, energia eólica, geotérmica, mareomotriz e hidráulica;
- Tecnologia para o uso limpo de combustíveis fósseis;
-Eficiência e suficiência energética;
- Soluções criativas e inovadoras para o futuro da energia.

Habilidades dos Itinerários Formativos Associadas às Competências Gerais da BNCC

Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar
desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e
perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para
estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos
pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do
trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e
cidadã.

Habilidades Específicas dos Itinerários Formativos Associadas aos Eixos Estruturantes

Empreendedorismo

(EMIFCNT10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências da


Natureza podem ser utilizados na concretização de projetos pessoais ou produtivos, considerando
as diversas tecnologias disponíveis e os impactos socioambientais.
(EMIFCNT11) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências da
Natureza para desenvolver um projeto pessoal ou um empreendimento produtivo.
(EMIFCNT12) Desenvolver projetos pessoais ou produtivos, utilizando as Ciências da Natureza e
suas Tecnologias para formular propostas concretas, articuladas com o projeto de vida.

Estratégias de Ensino e Aprendizagem

1. Realizar um brainstorming com os estudantes sobre as seguintes questões norteadoras: Quanta


energia é necessária para atender a necessidade da humanidade atualmente? Será que produzimos
energia suficiente? Qual a importância das soluções criativas e inovadoras com uso limpo de
combustíveis para o futuro do planeta?

2. Discutir e problematizar com os estudantes sobre o papel e os efeitos das inovações tecnológicas
para
gestão energética para que façam uma análise sobre elas a partir do clima, da emissão de gases
poluentes e do custo de produção e construção, seguidamente propor que os estudantes respondam
à
questão: Como a energia e o bem-estar humano estão conectados?

3. Agrupar os estudantes e promover um clube de leitura orientada pelas questões: Quais os


benefícios
dos recursos energéticos que têm ênfase no uso sustentável: energia nuclear, energia eólica,
geotérmica, mareomotriz e hidráulica;

4. Elaborar um mapa mental das ideias centrais resultantes do clube de leitura. Debater sobre os
benefícios dos recursos energéticos estudados;

5. Propor uma reflexão a partir do tema estudado para que os estudantes em grupo possam
observar e
detectar se na comunidade deles há necessidade de implementação de energia mais sustentável;

6. Registrar o que está sendo investigado por meio de anotações, observações, desenhos, fotos,
relatórios, percepções, além de conclusões individuais, coletivas e dúvidas;

7. Produzir um boletim informativo, utilizando conhecimento científico, adotando-se uma linguagem


de
fácil compreensão a respeito de descobertas, soluções tecnológicas e inovações científicas focadas
na
produção de energia e na otimização dos recursos capazes de proporcionar um mundo mais
equilibrado e sustentável;
8. Apresentar para a comunidade a síntese dos estudos e descobertas ao longo dos bimestres,
utilizando
o boletim informativo como um dos recursos de informação.

METODOLOGIA APLICADA E MATERIAIS UTILIZADOS

➢ Leitura compartilhada;
➢ Quadro;
➢ Apresentação de Vídeos e powerpoint – Data Show;
➢ Artigos atuais
➢ Discussões e debates.
➢ Aulas práticas

Metodologia Avaliativa

A avaliação no Itinerário Formativo tem como premissa oportunizar ao estudante o desenvolvimento


da
metacognição, acentuando sua natureza processual e formativa. O fato de não haver reprovação
nos
componentes curriculares do Itinerário Formativo não significa que estes não devam ser avaliados.
Deve-se garantir preferencialmente a autoavaliação, bem como o “feedback” do professor quanto à
apropriação de habilidades e competências, visando o avanço contínuo do estudante.
Para fins técnico-didáticos, o professor deverá atribuir notas de 60 a 100 pontos anuais para cada
estudante. Assim, é primordial definir critérios para essa distribuição, demonstrando aos estudantes
a
importância do processo de aprimoramento e adequação, ajustando a mediação da aprendizagem,
qualificando-a ainda mais ao perfil dos estudantes e à realidade local.
Para isso serão utilizados os seguintes métodos:
✔ Pesquisas em diferentes fontes de informação.
✔ Atividades práticas
✔ Seminários
✔ Projetos apresentados no Plano de Ação da Escola

Autoavaliação
➢ Compreendi a importância de observar o meu entorno, identificar os problemas de ordem local,
refletir fazer proposições?
➢ As práticas sobre as questões do cotidiano possibilitaram identificar a importância da investigação
científica no processo de ensino-aprendizagem?

MÓDULO 1

Matriz Energética Global, Regional e Local

- Matriz energética e matriz elétrica e suas tecnologias;


- Transmissão e distribuição de energia;
- Impacto da construção de fontes energéticas no ambiente;
- Impactos e problemas ambientais de produção, fornecimento e uso de energia.

Tópico 1: Matriz Energética e Matriz Elétrica e suas Tecnologias

 Subtópico 1.1: Matriz energética global

 Conteúdo: Principais fontes de energia utilizadas no mundo, suas características


e participação na matriz energética global (petróleo, carvão, gás natural, nuclear,
hidráulica, eólica, solar, biomassa).

 Atividade: Debate em sala de aula sobre a importância de cada fonte de energia


na matriz energética global e sua viabilidade econômica e ambiental.

 Subtópico 1.2: Matriz elétrica global


 Conteúdo: Principais tecnologias utilizadas para a geração de energia elétrica no
mundo (termelétricas, hidrelétricas, nucleares, eólicas, solares) e sua participação
na matriz elétrica global.

 Atividade: Simulação de um debate sobre a construção de uma nova usina


elétrica em uma cidade fictícia, levando em consideração aspectos econômicos,
ambientais e sociais.

 Subtópico 1.3: Matriz energética regional e local

 Conteúdo: Principais fontes de energia utilizadas em diferentes regiões do país e


do mundo, suas características e participação na matriz energética regional e
local.

 Atividade: Pesquisa em grupo sobre a matriz energética de uma região


específica e apresentação dos resultados em sala de aula, discutindo as
particularidades da matriz energética local.

Tópico 2: Transmissão e Distribuição de Energia

 Subtópico 2.1: Transmissão de energia

 Conteúdo: Processo de transmissão de energia elétrica em grandes distâncias e


suas tecnologias (linhas de transmissão, subestações, transformadores).

 Atividade: Simulação em grupo da construção de uma linha de transmissão de


energia elétrica, considerando aspectos técnicos e ambientais.

 Subtópico 2.2: Distribuição de energia

 Conteúdo: Processo de distribuição de energia elétrica em áreas urbanas e


rurais e suas tecnologias (redes de distribuição, postes, transformadores).

 Atividade: Pesquisa em grupo sobre a distribuição de energia elétrica em áreas


urbanas e rurais, comparando as tecnologias utilizadas em cada uma delas.

Tópico 3: Impacto da Construção de Fontes Energéticas no Ambiente

 Subtópico 3.1: Impacto ambiental de usinas termelétricas

 Conteúdo: Principais impactos ambientais causados pela construção de usinas


termelétricas (emissão de gases de efeito estufa, poluição do ar, contaminação
da água, impactos na fauna e flora).
 Atividade: Debate em sala de aula sobre a construção de uma nova usina
termelétrica, discutindo seus impactos ambientais e possíveis alternativas para a
geração de energia.

 Subtópico 3.2: Impacto ambiental de usinas hidrelétricas

 Conteúdo: Principais impactos ambientais causados pela construção de usinas


hidrelétricas (alteração do fluxo hidrológico, impactos na fauna e flora,
deslocamento de comunidades tradicionais).

 Atividade: Discussão em grupo sobre a construção de uma nova usina


hidrelétrica em uma região específica, levando em consideração aspectos
ambientais, sociais e econômicos.

 Subtópico 3.3: Impacto ambiental de usinas eólicas e solares

 Conteúdo: Principais impactos ambientais causados pela construção de usinas


eólicas e solares (alteração do uso do solo, impactos na fauna e flora).

 Atividade: Pesquisa em grupo sobre o impacto ambiental de usinas eólicas e


solares em diferentes regiões do mundo e apresentação dos resultados em sala
de aula, discutindo as particularidades de cada caso.

Tópico 4: Impactos e Problemas Ambientais de Produção, Fornecimento e Uso de


Energia

 Subtópico 4.1: Impactos ambientais da produção de energia

 Conteúdo: Principais impactos ambientais causados pela produção de energia


(emissão de gases de efeito estufa, poluição do ar e da água, produção de
resíduos).

 Atividade: Debate em sala de aula sobre as diferentes fontes de energia e seus


impactos ambientais durante a produção.

 Subtópico 4.2: Impactos ambientais do fornecimento de energia

 Conteúdo: Principais impactos ambientais causados pelo transporte e


distribuição de energia (emissão de gases de efeito estufa, poluição do ar e da
água, impacto na fauna e flora).

 Atividade: Simulação em grupo do transporte e distribuição de energia elétrica,


considerando aspectos ambientais e sociais.
 Subtópico 4.3: Problemas ambientais do uso de energia

 Conteúdo: Principais problemas ambientais causados pelo uso de energia


(emissão de gases de efeito estufa, desperdício de energia, produção de
resíduos).

 Atividade: Debate em sala de aula sobre o uso consciente de energia e suas


consequências ambientais e econômicas.

Anexo Módulo 1

MATRIZES ENERGÉTICAS
É comum que países que ocupam vastas extensões territoriais tenham grande diversidade de
recursos naturais. O Brasil por exemplo, é rico em recursos hídricos, tanto superficiais, com
rios extensos e abundantes, quanto subterrâneos, os chamados aquíferos. Já na Austrália, os
recursos hídricos são mais escassos, tendo em vista que boa parte do seu território é coberto
por desertos; no entanto, é um país rico em minérios, como o carvão vegetal. Para produzir
energia, é necessário usar fontes relacionadas aos recursos naturais disponíveis. O conjunto
das fontes de energia disponíveis é chamado matriz energética.

ENERGIA AO NOSSO REDOR


Imagine a seguinte situação: em um dia qualquer, você acorda e toma um banho quente,
aquece o leite no forno de micro-ondas ou no fogão, desce pelo elevador e vai para a escola de
ônibus. Ao chegar à escola, você ainda pode ver o conteúdo da aula na lousa iluminada pelas
lâmpadas da sala, assistir a uma projeção ou fazer algum trabalho utilizando os computadores
da sala de informática. No intervalo, uma das vitrines da lanchonete mantém os lanches
quentes, a outra mantém os sucos gelados. Mais tarde, de volta para casa, você resolve
assistir a uma série pela televisão.

Repare que na descrição anterior foram mencionados vários aparelhos que para funcionar
precisam de energia.

Note que quase tudo o que utilizamos requer energia para funcionar. Todas as máquinas já
inventadas pelos seres humanos funcionam por meio da transferência e transformação de
algum tipo de energia.

A maior parte da tecnologia atual utiliza energia elétrica — a eletricidade — para funcionar.
Micro-ondas, geladeira, elevador, lâmpadas, computadores são todos equipamentos elétricos
que recebem energia elétrica quando os ligamos. Mas de onde vem a eletricidade que chega
até nossa residência?

A MATRIZ ELÉTRICA
O conhecimento sobre transformações de energia adquirido ao longo do tempo possibilitou à
sociedade obter energia elétrica utilizando diferentes fontes, como quedas-d’água, vento,
queima de matéria orgânica ou, mais recentemente, a quebra de átomos radioativos. Ao
conjunto de fontes geradoras de eletricidade de um país dá-se o nome de matriz elétrica. Veja
alguns exemplos de usinas que podem compor uma matriz elétrica.
 Apesar de dependerem de diferentes fontes de energia, as usinas mostradas funcionam de
maneira semelhante. Discuta com os colegas o que essas usinas têm em comum e como vocês
explicariam o funcionamento básico delas na produção de energia elétrica.
Usinas solares
A obtenção de energia elétrica a partir da luz do Sol pode ser realizada de duas formas: pelas
chamadas usinas heliotérmicas e pelo sistema fotovoltaico.

As usinas heliotérmicas são compostas de espelhos móveis espalhados por uma grande área.
Controlados por computador, esses espelhos acompanham o movimento do Sol ao longo do
dia e refletem a luz solar em direção ao topo de uma torre, onde aquecem água em uma
caldeira. Como em uma termoelétrica, o vapor gerado circula por tubulações e aciona uma
turbina ligada a um gerador, produzindo eletricidade. Assim como as usinas citadas
anteriormente, essa usina utiliza a energia cinética para gerar energia elétrica.

No entanto, nem toda eletricidade é gerada a partir de energia cinética. O sistema fotovoltaico,
diferentemente das demais usinas, utiliza células solares fotovoltaicas para converter energia
luminosa (radiante) diretamente em energia elétrica, sem precisar de um gerador ou de energia cinética.
Nessas placas, a luz é capaz de deslocar elétrons, que se movem e formam uma corrente elétrica.
Outra vantagem das células solares fotovoltaicas é que elas podem formar painéis pequenos, o que as
tornam ideais para o uso doméstico, enquanto os demais tipos de usina requerem grandes áreas para
sua construção que, geralmente, ficam distantes das habitações humanas. Entretanto, apesar de ser
uma fonte de energia limpa, as células solares fotovoltaicas ainda apresentam um custo elevado e
baixa capacidade de produção.
Usina de ondas e das marés
A busca e a implementação de fontes de energia ecologicamente corretas contam com o trabalho de
grupos multidisciplinares, normalmente constituídos por físicos, geólogos, engenheiros, políticos,
entre outros. Como resultado do trabalho de uma dessas equipes, foi desenvolvida em 2012 a
primeira usina de ondas da América Latina, construída no porto de Pecém, a 60 quilômetros de
Fortaleza (CE). No entanto, o projeto que inseriu o Brasil no grupo de países que testavam
diferentes ideias para comprovar que a energia cinética associada ao movimento das ondas do mar
pode ser utilizada para produzir eletricidade com confiabilidade e a custos viáveis, foi abandonado
em 2017, após a perda de financiamento privado.

Outra maneira de aproveitar a energia do mar é utilizar as usinas das marés. Essas usinas, em vez
de coletar energia das ondas individuais, como era o caso da usina de ondas de Pecém, usam como
fonte de energia o movimento de vai e vem das marés que ocorrem ao longo do dia. Esse tipo de
usina, apesar de antigo, ainda é pouco utilizado para a produção de eletricidade, e conta com a
limitação de ser usado em regiões próximas a mares ou grandes lagos.

A usina de ondas de Pecém foi idealizada e projetada por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de
Janeiro e contou com o apoio de empresas e do governo do Ceará.

 As placas solares, a usina de ondas e marés e as usinas eólicas são vistas como fontes
de energia limpa, porém apresentam algumas limitações: o alto custo dos equipamentos
e da instalação e a instabilidade da produção de energia, pois dependem de fenômenos
naturais.
Converse com um colega e reflitam como essas limitações podem ser contornadas.

MATRIZES ELÉTRICAS NO BRASIL E NO MUNDO


No Brasil, a maior parte da energia elétrica é gerada pelas usinas e centrais hidrelétricas, que
respondem por aproximadamente 65% da capacidade de produção de energia no país. As
usinas termoelétricas correspondem a cerca de 25% e utilizam, principalmente, gás natural,
biomassa e derivados do petróleo. As usinas nucleares, eólicas e solares representam, juntas,
menos de 10% do total da energia produzida no país.

A matrizes elétricas dos outros países são muito diferentes das matrizes brasileiras, pois
variam conforme a disponibilidade de recursos em cada região. Enquanto países com muitos
rios e quedas-d’água apresentam grande potencial para usinas hidrelétricas, como é o caso do
Brasil, do Canadá e da China, países com menos recursos hídricos utilizam outras fontes para
produção de energia elétrica.
Compare as matrizes elétricas utilizadas no Brasil com as matrizes elétricas mundiais.
Quais são as principais diferenças e por que elas acontecem?

MÓDULO 2
Transporte e Energia

 - Energia limpa e acessível;


 - Evolução dos meios de transporte;
 - Meios de transporte alternativos e sustentáveis (vantagens das mobilidades
sustentáveis);
 - Transporte do futuro;
 - A importância dos transportes sustentáveis para o meio ambiente.

Tópico 1: Energia limpa e acessível

 Subtópico 1.1: Fontes de energia limpa para o transporte

 Conteúdo: Tipos de fontes de energia limpa para o transporte (elétrica,


hidrogênio, biocombustíveis).

 Atividade: Debate em grupo sobre as vantagens e desvantagens de cada fonte


de energia limpa para o transporte.

 Subtópico 1.2: Acessibilidade à energia limpa para o transporte

 Conteúdo: Acesso à energia limpa para o transporte em diferentes países e


regiões do mundo.

 Atividade: Pesquisa em grupo sobre a acessibilidade à energia limpa para o


transporte em diferentes países, discutindo as causas e as possíveis soluções
para a falta de acesso.

Tópico 2: Evolução dos meios de transporte

 Subtópico 2.1: História dos meios de transporte

 Conteúdo: Evolução dos meios de transporte ao longo da história, desde os


meios de transporte mais antigos até os mais modernos.

 Atividade: Pesquisa em grupo sobre a história dos meios de transporte,


destacando as principais inovações e avanços tecnológicos.

 Subtópico 2.2: Meios de transporte mais utilizados atualmente

 Conteúdo: Meios de transporte mais utilizados atualmente em diferentes países e


regiões do mundo (carros, ônibus, metrô, bicicletas, etc.).
 Atividade: Debate em grupo sobre as vantagens e desvantagens dos meios de
transporte mais utilizados atualmente, levando em consideração aspectos
ambientais, econômicos e sociais.

Tópico 3: Meios de transporte alternativos e sustentáveis

 Subtópico 3.1: Vantagens das mobilidades sustentáveis

 Conteúdo: Vantagens dos meios de transporte alternativos e sustentáveis


(bicicleta, transporte público, carona solidária, etc.) em relação aos meios de
transporte mais tradicionais.

 Atividade: Pesquisa em grupo sobre os benefícios das mobilidades sustentáveis


para o meio ambiente, a saúde e a economia, apresentando exemplos de
sucesso em diferentes países.

 Subtópico 3.2: Transporte do futuro

 Conteúdo: Tendências para o transporte do futuro, como veículos elétricos,


autônomos e compartilhados.

 Atividade: Discussão em grupo sobre as possibilidades e os desafios do


transporte do futuro, levando em consideração as questões ambientais, sociais e
econômicas.

Tópico 4: A importância dos transportes sustentáveis para o meio ambiente

 Subtópico 4.1: Impacto ambiental dos meios de transporte

 Conteúdo: Principais impactos ambientais causados pelos meios de transporte


(emissão de gases de efeito estufa, poluição do ar e da água, impacto na fauna e
flora).

 Atividade: Simulação em grupo do impacto ambiental dos diferentes meios de


transporte, considerando aspectos ambientais e sociais.
Anexos Módulo 2

OUTRAS FONTES E FORMAS DE CONSUMO DE ENERGIA

Recentemente, alguns fabricantes de veículos passaram a comercializar carros elétricos e


híbridos no país. Porém, a quantidade de veículos desse tipo em circulação ainda é muito
pequena. Que tipo de fonte de energia é usada pela maioria dos carros? Que outras atividades
requerem energia que não a energia elétrica?
Carros híbridos combinam motores elétrico e a combustão. Geralmente, o motor a combustão
utiliza gasolina como combustível e o motor elétrico possui materiais com grande capacidade
de armazenamento de energia elétrica.
As imagens a seguir apresentam algumas atividades que utilizam como fonte de energia
combustíveis de origem fóssil ou vegetal. Nesses combustíveis a energia química é convertida
em outros tipos de energia para a realização de diversas tarefas cotidianas.
Atividade extra
Sem responder

No motor do automóvel, a mistura do combustível com o ar penetra no cilindro. Quando a faísca é


gerada pela vela, ocorre a combustão explosiva. Há liberação de energia que movimenta o pistão,
provocando a rotação do eixo do motor.
Quais transformações de energia ocorrem para a produção de energia elétrica em uma hidrelétrica?
Entretanto, somente 30% da energia produzida na combustão se converte em energia de movimento.
Observando o esquema acima, responda: Podemos dizer, nesse caso, que não houve conservação da
energia? Justifique.

MÓDULO 3
 Processo de Transformação de Energia

 - Transformação de energética oriunda da energia elétrica (térmica e luminosa);


 -Transformação de energia no dia a dia;- Energia dos alimentos e das Plantas;
 - A energia em ecossistemas;
 - Energia e movimento.

Tópico 1: Geração de energia elétrica

Subtópicos 1.1: fontes de energia elétrica (hidrelétrica, eólica, solar, térmica, nuclear), processo
de geração de energia elétrica
 Conteúdo: Como a energia elétrica é gerada a partir de diferentes fontes e quais os
processos utilizados em cada uma delas.
 Atividade: Pesquisa em grupo sobre as diferentes fontes de energia elétrica e
apresentação para a turma.

Tópico 2: Transformação de energia elétrica em energia térmica

Subtópicos 2.1: resistências elétricas, lei de Joule, aplicações práticas da transformação de


energia elétrica em energia térmica
 Conteúdo: Como a energia elétrica pode ser transformada em energia térmica por meio
de resistências elétricas e a lei de Joule.
 Atividade: Experimento em grupo para demonstrar a transformação de energia elétrica
em energia térmica e análise dos resultados obtidos.

Tópico 3: Transformação de energia em aparelhos eletrônicos

Subtópicos 3.1: princípio de funcionamento de aparelhos eletrônicos (computadores, celulares,


televisores), processos de transformação de energia em aparelhos eletrônicos
 Conteúdo: Como os aparelhos eletrônicos funcionam e quais os processos de
transformação de energia ocorrem neles.
 Atividade: Pesquisa em grupo sobre o funcionamento de um aparelho eletrônico e
apresentação para a turma.

Tópico 4: Transformação de energia em movimento

Subtópicos: princípios de movimento (cinemática), energia cinética e potencial, transformação


de energia cinética em energia potencial e vice-versa
 Conteúdo: Como a energia pode ser transformada em movimento e vice-versa,
utilizando conceitos de cinemática e energia cinética e potencial.
 Atividade: Experimento em grupo para demonstrar a transformação de energia cinética
em energia potencial e análise dos resultados obtidos.

Tópico 5: Transformação de energia nos alimentos

Subtópicos: energia dos nutrientes, metabolismo celular, respiração celular, produção de


energia pelos alimentos
 Conteúdo: Como a energia é armazenada nos alimentos e como ela é produzida por
meio do metabolismo celular e respiração celular.
 Atividade: Experimento em grupo para medir a quantidade de energia produzida por
diferentes alimentos e análise dos resultados obtidos.

Tópico: Transformação de energia nas plantas

Subtópicos: fotossíntese, produção de energia pelas plantas, cadeia alimentar, fluxo de


energia nos ecossistemas
 Conteúdo: Como a energia é produzida pelas plantas por meio da fotossíntese e como
ela é utilizada pelos organismos em uma cadeia alimentar, contribuindo para o fluxo de
energia nos ecossistemas.
 Atividade: Observação de plantas em grupo
Anexos Módulo 3

TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA
Chuveiros elétricos, secadores de cabelo e fornos de micro-ondas são aparelhos elétricos
muito comuns nas residências, assim como as lâmpadas. Basta ligarmos esses aparelhos na
tomada e apertarmos um botão, que eles começam a realizar tarefas que facilitam a nossa
vida. Vimos anteriormente que há diferentes fontes de energia para a produção de eletricidade;
contudo, ao ligarmos um aparelho elétrico estamos usando outras formas de energia. Quais
formas de energia são essas? Como elas são utilizadas?

TRANSMISSÃO DE ELETRICIDADE
Como vimos, parte da matriz energética é destinada à produção de eletricidade. Ela apresenta
algumas propriedades que a tornam mais vantajosa para o uso doméstico do que outras
formas de energia.

Uma dessas vantagens é que a energia elétrica pode ser rapidamente transmitida a longas
distâncias. Alguns tipos de materiais, como os metais, têm a propriedade de conduzir corrente
elétrica entre dois pontos muito distantes, desde que haja tensão elétrica suficiente.

Tensão e corrente elétrica


Os elétrons, principais partículas envolvidas na transmissão de energia elétrica, não provêm
energia espontaneamente. Para que aparelhos elétricos funcionem, é preciso que haja tensão
elétrica e corrente elétrica. A corrente elétrica é o fluxo, o movimento das partículas, e a
tensão elétrica é o que gera esse movimento. Se não houver tensão elétrica suficiente, a
eletricidade não será transmitida de um ponto ao outro.
A eletricidade é levada das usinas geradoras aos locais de consumo por meio de torres de
transmissão de energia elétrica.

Condutores e isolantes elétricos


Você já observou os fios elétricos utilizados para a distribuição da energia na rua onde mora,
ou mesmo para ligar telefones, computadores e outros aparelhos em sua residência? Sabe
dizer por que eles são feitos de um material metálico revestido por uma camada de plástico?

Átomos de materiais metálicos são capazes de transferir elétrons mais facilmente que materiais
não metálicos. Por isso, em vez de permanecerem em um único átomo, esses elétrons movem-
se pelo fio, passando de um átomo para outro; são os chamados elétrons livres. Por essa
razão, esses materiais são bons condutores elétricos. Apesar de a prata ser o melhor
condutor elétrico entre os metais, o cobre é o material mais utilizado por ser mais barato. Em
circuitos eletrônicos é comum o uso de ouro e outros metais, que são mais resistentes à
corrosão.

No entanto, existem materiais que praticamente não permitem a passagem da eletricidade. São
os isolantes elétricos. Nesses materiais, os elétrons estão fortemente atraídos aos núcleos
dos átomos e, por essa razão, têm maior dificuldade de se deslocar pelo material. São
exemplos de materiais isolantes o plástico, a borracha, o vidro e a cortiça.

COMO FUNCIONAM OS APARELHOS ELÉTRICOS DOMÉSTICOS

Por que o chuveiro elétrico esquenta a água sem nos eletrocutar? De que maneira a
eletricidade faz as pás de um ventilador girarem? Como a energia elétrica é capaz de fazer o
celular rodar aplicativos, exibir imagens e tocar música no fone de ouvido?

Os vários aparelhos que utilizamos diariamente transformam a energia elétrica em outros tipos
de energia.

A resistência elétrica e o efeito Joule


Para controlar a intensidade da corrente elétrica que percorre o circuito é utilizado um
dispositivo chamado resistor nos circuitos elétricos e eletrônicos. A resistência serve como
uma espécie de obstáculo para “diminuir a velocidade” dos elétrons. Desse modo, a resistência
elétrica retém parte da energia e reduz a corrente a que está submetida, transformando parte
da energia elétrica em energia térmica.

Por isso, um efeito sempre presente nos resistores é o aquecimento quando eles são
percorridos pela corrente elétrica. Em alguns casos, o aquecimento é desejável, como nos
equipamentos que aquecem a água ou o ar, como chuveiros e secadores. Em outros, esse
aquecimento é indesejável, como nos circuitos de computadores e celulares, porque deixa o
processamento mais lento e pode danificar alguns componentes. Por isso, esses aparelhos
possuem mecanismos para evitar o sobreaquecimento, como o desligamento automático do
aparelho.

Placa de circuito mostrando resistores. As faixas coloridas indicam a resistência oferecida pelo componente.

]
]

O físico britânico James Joule (1818-1889) desenvolveu vários estudos que possibilitaram
compreender as relações entre a corrente elétrica que atravessa um resistor e o calor
dissipado. Ele descobriu que, durante a passagem da corrente elétrica, os elétrons colidem
com os átomos do resistor. Nessa colisão, parte da energia cinética dos elétrons é transferida
para os átomos do resistor, provocando o aumento de sua vibração. Consequentemente,
ocorre o aumento da temperatura, conhecido como efeito Joule. Assim, de acordo com o
efeito Joule, podemos afirmar que parte da energia elétrica é transformada em energia térmica.

O motor elétrico
Os dispositivos que precisam gerar movimento frequentemente utilizam algum tipo de motor.
No caso de alguns equipamentos industriais e dos eletrodomésticos, o motor elétrico, criado
em 1821 pelo cientista Michael Faraday, é o responsável pela conversão de energia elétrica
em cinética. A corrente elétrica passa por dentro de bobinas, o que cria um campo magnético
que faz com que ímãs se movam dentro do motor. Isso gera rotação capaz de realizar trabalho
quando associada a outras peças. O giro do motor pode mover as pás de um ventilador, as
lâminas de um liquidificador ou a turbina de um aspirador de pó, por exemplo, criando uma
corrente de ar.

Eletromagnetismo
Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851), ao preparar os
equipamentos para a apresentação de uma aula, observou que a agulha de uma bússola se
desviava quando havia passagem de corrente elétrica no circuito elétrico. Ao desligar o
circuito, a agulha voltava a apontar a direção norte-sul magnética. Para Oersted, isso
indicava que havia uma relação entre eletricidade e magnetismo, relação essa que não era
explorada por outros cientistas na época. Oersted continuou seus experimentos sobre o fato
observado e, alguns meses depois, publicou os resultados de sua pesquisa, que
comprovavam qualitativamente que a corrente elétrica produz campo magnético, fazendo com
que a agulha da bússola fosse desviada de sua direção inicial.

Assim, foi observado pela primeira vez que correntes elétricas geram campos magnéticos ao
seu redor. A essa correlação entre eletricidade e magnetismo deu-se o nome
de eletromagnetismo. Não se pode afirmar que a descoberta desse fenômeno tenha sido
acidental, mas, certamente, ela não teria acontecido naquela época se Oersted não estivesse
atento às ferramentas que tinha em seu laboratório.

O físico inglês Michael Faraday (1791-1867), em 1831, por meio de estudos experimentais,
descreveu o fenômeno da indução eletromagnética, ou seja, a ocorrência de uma corrente
elétrica pela variação de um campo magnético: quando um ímã se aproxima ou se afasta de
uma bobina, surge nessa bobina uma corrente elétrica. Uma vez cessado o movimento do
ímã, a corrente elétrica deixa de existir.
As descobertas de Oersted e Faraday foram responsáveis por fazer com que a eletricidade e
o magnetismo passassem de meras curiosidades para tecnologias fundamentais do dia a dia,
por meio da geração de energia elétrica e sua conversão em movimento.

 Acesse o simulador indicado no link e experimente um pouco como ocorre a interação


de ímãs e bobinas para observar o eletromagnetismo que faz com que muitos
aparelhos funcionem. Disponível em: http://sieduc.digital/OEuN4.
MÓDULO 4
Tecnologia para Energia Moderna e Sustentável

- Energia nuclear, energia eólica, geotérmica, mareomotriz e hidráulica;


- Tecnologia para o uso limpo de combustíveis fósseis;
-Eficiência e suficiência energética;
- Soluções criativas e inovadoras para o futuro da energia.

Tópicos:

 Introdução à energia nuclear e energia eólica;

 Princípios básicos de funcionamento de usinas nucleares e parques eólicos;

 Vantagens e desvantagens de cada tipo de energia.

Subtópicos:

 Energia nuclear: reações nucleares, usinas nucleares, funcionamento do reator nuclear,


produção de energia elétrica;

 Energia eólica: aerogeradores, parques eólicos, produção de energia elétrica,


aproveitamento do vento.

Conteúdo:

 Aula expositiva sobre os princípios básicos de energia nuclear e energia eólica;

 Discussão sobre as vantagens e desvantagens de cada tipo de energia;

 Exemplos de usinas nucleares e parques eólicos ao redor do mundo.

Atividades:

 Debate em grupo sobre os benefícios e riscos da energia nuclear e da energia eólica;

 Simulação do funcionamento de um reator nuclear e de um aerogerador;


 Visitas virtuais a usinas nucleares e parques eólicos.

Tópicos:

 Introdução à energia geotérmica, mareomotriz e hidráulica;

 Princípios básicos de funcionamento de usinas geotérmicas, maremotrizes e


hidrelétricas;

 Vantagens e desvantagens de cada tipo de energia.

 Energia geotérmica: fontes geotermais, produção de energia elétrica;

 Energia mareomotriz: funcionamento das usinas maremotrizes, aproveitamento da


energia das marés;

 Energia hidráulica: funcionamento das usinas hidrelétricas, aproveitamento da energia


das quedas d'água.

Conteúdo:

 Aula expositiva sobre os princípios básicos de energia geotérmica, mareomotriz e


hidráulica;

 Discussão sobre as vantagens e desvantagens de cada tipo de energia;

 Exemplos de usinas geotérmicas, maremotrizes e hidrelétricas ao redor do mundo.

Atividades:

 Debate em grupo sobre os benefícios e riscos da energia geotérmica, mareomotriz e


hidráulica;

 Simulação do funcionamento de uma usina geotérmica, maremotriz e hidrelétrica;

 Visitas virtuais a usinas geotérmicas, maremotrizes e hidrelétricas.

Tópicos:

 Introdução à tecnologia para o uso limpo de combustíveis fósseis;

 Princípios básicos de funcionamento de tecnologias para redução da emissão de gases


poluentes;

 Vantagens e desvantagens de cada tecnologia.

 Captura e armazenamento de carbono;

 Uso de biocombustíveis;
 Tecnologias de eficiência energética em veículos e indústrias.

Conteúdo:

 Aula expositiva sobre as tecnologias para o uso limpo de combustíveis fósseis

 Conceitos básicos de eficiência e suficiência energética;

 Práticas de eficiência energética em residências e empresas;

 Políticas públicas e incentivos para eficiência energética;

 Desafios e oportunidades da suficiência energética.

Conteúdo:

 Conceitos de eficiência e suficiência energética;

 Medidas de eficiência energética em residências e empresas;

 Políticas públicas e incentivos para eficiência energética;

 Desafios e oportunidades da suficiência energética.

Atividades:

 Debate sobre eficiência e suficiência energética;

 Elaboração de plano de eficiência energética para uma residência ou empresa;

 Análise de casos de políticas públicas para eficiência energética;

 Discussão em grupo sobre os desafios e oportunidades da suficiência energética.

Tópicos:

 Soluções criativas e inovadoras para o futuro da energia

 Novas tecnologias e soluções para energia limpa;

 Startups e empreendedorismo na área de energia;

 Desenvolvimento de tecnologias para o armazenamento de energia;

 Perspectivas e tendências futuras para a energia.

Conteúdo:

 Novas tecnologias e soluções para energia limpa;

 Startups e empreendedorismo na área de energia;

 Desenvolvimento de tecnologias para o armazenamento de energia;


 Perspectivas e tendências futuras para a energia.

Atividades:

 Pesquisa e apresentação de novas tecnologias e soluções para energia limpa;

 Análise de casos de sucesso de startups e empreendedorismo na área de energia;

 Elaboração de projeto de desenvolvimento de tecnologia para o armazenamento de


energia;

 Debate sobre as perspectivas e tendências futuras para a energia.

Anexos Módulo 3

ANEEL AVALIA REDUZIR BENEFÍCIOS À PRODUÇÃO DE ENERGIA SOLAR EM CASA A


PARTIR DE 2022

A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) abriu nesta terça-feira (22) uma
audiência pública sobre proposta que prevê mudanças a partir de 2020 nas regras da chamada
geração distribuída, modelo em que consumidores têm sua demanda atendida por painéis
solares ou outras formas de geração própria.
O objetivo, segundo Limp, seria permitir que a tecnologia se consolide antes da aplicação das
regras mais severas – ele afirmou que deve ser possível ao Brasil chegar a 3,365 gigawatts em
capacidade em sistemas de geração em telhados e 1,25 gigawatt em sistemas remotos antes
de qualquer mudança prática.

Investidores do setor de energia solar pediam que não houvesse qualquer alteração nas
normas, mas o diretor defendeu que manter o atual regulamento no longo prazo geraria custos
bilionários para os consumidores que não possuem geração própria.

[...]

Os diretores da Aneel também ressaltaram que eventuais mudanças não impactarão clientes
que já instalaram sistemas de geração distribuída, mas apenas para aqueles que o fizerem
após a formalização das novas regras, a partir de 2020.
Aneel avalia reduzir benefícios à produção de energia solar em casa a partir de 2020. Folha de
S.Paulo, 22 jan. 2019. Disponível em: http://sieduc.digital/ZgVZ1. Acesso em: maio 2019.
 De tempos em tempos surgem novas tecnologias que tendem a substituir as antigas. As
mudanças, muitas vezes lentas e graduais, encontram resistência de alguns setores da
sociedade.

Considerando as informações da notícia, você avalia a proposta da Aneel de tarifar os


produtores de energia elétrica positiva ou negativa? Os produtores da própria energia
elétrica devem ser taxados? Quais seriam as possíveis soluções para os problemas
elencados na notícia?

Escreva uma carta para a Aneel na qual você explicita e defende seu ponto de vista
sobre a proposta feita. Lembre-se de argumentar com base em seus conhecimentos
sobre os diferentes tipos de matrizes energéticas.

TESLA E A CORRENTE ALTERNADA


Uma das principais contribuições que tornaram possível recebermos energia elétrica advinda
de hidrelétricas que muitas vezes estão a milhares de quilômetros de nossa cidade foi a
descoberta, por Nikola Tesla (1856-1943), da corrente alternada. Conheça a seguir um pouco
da história desse inventor.

[...]

Seu feito mais concreto, entre tantos, foi ter desbancado o sistema de corrente direta (DC) de
distribuição de eletricidade advogado por Thomas Edison com a corrente alternada (AC), que
sairia vencedora na disputa de padrão, viabilizando o fornecimento de energia proveniente de
fontes remotas – seria extremamente complicado, por exemplo, levar energia de Itaipu para a
costa brasileira se não fosse a corrente alternada.

“Seu nome se tornou sinônimo de magia nos mundos intelectual, científico, social e de
engenharia, e ele foi reconhecido como um inventor e descobridor de grandeza sem paralelo”,
disse James J. O’Neill, amigo e biógrafo de Tesla.

Sérvio de nascimento, foi nos Estados Unidos que ele desenvolveu suas ideias mais fabulosas.
Seu primeiro emprego no país foi justamente sob o comando de Edison. E foi lá que nasceram
os desentendimentos entre ambos que levaram à “guerra das correntes”.

Em 1885, Tesla disse a Edison que podia redesenhar seus motores e geradores ineficientes,
melhorando o desempenho. O patrão teria respondido: “Há 50 mil dólares nisso para você – se
conseguir”. A empresa nem tinha um montante desses (equivalente a US$ 1,2 milhão de hoje),
mas Tesla levou a sério. Quando concluiu o trabalho e foi cobrar, o chefe disse que estava
brincando. “Tesla, você não entende nosso humor americano.” Deu um aumento a ele e tocou
a vida. O sérvio ficou fulo e pediu demissão.

Ao sair, desenvolveu o sistema de corrente alternada e se emparceirou com George


Westinghouse para popularizá-lo. E foi aí que o empregado superou o patrão. Edison mais
tarde admitiria que seu único erro na carreira foi ter favorecido o sistema DC, em vez do AC.

Visão além do alcance

Se para Edison a genialidade era 99% transpiração e 1% inspiração, para Tesla era o
contrário. Hábil com a ciência por trás dos fenômenos, ele dependia menos da prática para
produzir invenções. Por isso, até ganhou a fama de futurista.
O inventor desenvolveu meios de transmitir eletricidade sem fio a dispositivos, pensou num
veículo aéreo movido a propulsão iônica e foi precursor do rádio e da robótica, entre outros
feitos.

Faça uma breve pesquisa e cite algumas das principais contribuições das pesquisas
realizadas por Nikola Tesla.

Observe as figuras e responda: Quais são as principais diferenças entre os circuitos de


corrente alternada e os de corrente direta?

Na corrente direta — sistema favorecido por Thomas Edison —, o fluxo de elétrons ocorre em um único sentido.
Já na corrente alternada, o sentido do fluxo de elétrons se inverte constantemente. A tecnologia de CA, sistema
patenteado por Tesla, permitiu que a eletricidade pudesse ser distribuída a longas distâncias.

Variação da intensidade da corrente elétrica (I) e a tensão elétrica (V) por tempo (t), nos circuitos com corrente
direta e corrente alternada.
Apesar de não ser o sistema utilizado para a distribuição de energia elétrica a grandes
distâncias, a corrente direta ainda continua a ser utilizada. Faça uma pesquisa e liste
alguns equipamentos modernos que utilizam esse tipo de corrente.

Atividade prática

Como funciona um motor elétrico?

Os mais variados equipamentos utilizados em residências (por exemplo, o liquidificador, a


batedeira, a geladeira e a máquina de lavar roupas) e em indústrias têm o motor elétrico como
elemento principal. Todo motor elétrico funciona com base nos clássicos experimentos
realizados no século XIX pelo físico dinamarquês Hans Christian Oersted e pelo físico e
químico inglês Michael Faraday.

Objetivo
 Reconhecer os fatores que influenciam no funcionamento de um motor elétrico.

Material

 1 ímã
 2 pedaços de fio “cabinho” (0,5 mm de diâmetro) com cerca de 20 cm de comprimento e com as
pontas (2,5 cm) desencapadas
 1 pedaço de fio fino de cobre esmaltado com cerca de 50 cm
 2 pedaços de 15 cm de fio de cobre nu (1 mm de diâmetro)
 1 pedaço de madeira de 10 cm × 5 cm × 1,5 cm
 1 pilha média comum
 1 lixa de unha
 2 percevejos

Procedimento

Preparação da bobina

1. Construa uma bobina, enrolando o fio de cobre esmaltado em dois dedos da mão (figura
1). Em cada uma das extremidades do fio deixe, aproximadamente, 5 cm.
2. Utilizando a lixa, retire todo o esmalte de apenas uma das extremidades do fio de cobre.
Da outra extremidade, porém, remova apenas parte do esmalte.

Montagem dos suportes da bobina


3. Para fazer os suportes da bobina, dobre os dois pedaços de fio de cobre nu, como
mostra a figura 3. Raspe com a lixa o trecho do suporte que ficará em contato com as
extremidades da bobina e o trecho que será conectado aos fios “cabinho”.
4. Com cuidado para não se ferir, prenda, com os percevejos, uma das extremidades de cada
suporte na parte lateral da base de madeira (figura 4).
5. Peça a ajuda de um adulto para desencapar as extremidades (2,5 cm) dos dois fios
“cabinho”.
6. Enrole firmemente uma das extremidades de cada fio “cabinho” na parte lixada dos
suportes.

Montagem do circuito elétrico


7. Apoie a bobina nos suportes e observe se ela pode girar livremente. Caso isso não
ocorra, verifique se as extremidades da bobina estão bem alinhadas e retas, e se os
suportes estão alinhados. Deixe a bobina em posição tal que o suporte fique em contato
com a parte esmaltada da extremidade da bobina.
8. Encoste as extremidades desencapadas livres dos fios “cabinho” nos polos da pilha e
mantenha-os conectados, segurando-os firmemente com uma das mãos.

9. Coloque o ímã embaixo da bobina e dê um pequeno impulso nela.

Responda:

1. O que você observou? Proponha uma explicação para o funcionamento desse modelo.
Ele pode ser considerado um modelo de motor elétrico?
2. O modelo funciona sem o ímã?
3. O modelo funciona se o circuito elétrico for interrompido?
4. O funcionamento do modelo depende da posição do ímã? E da distância entre a bobina
e o ímã?
5. O que acontece com o sentido de rotação da bobina quando se invertem os polos do
ímã?
6. O que acontece com o sentido de rotação da bobina quando se invertem as ligações nos
polos da pilha?
7. Imagine que o modelo que você construiu pudesse fazer duas pequenas rodas se
moverem. Como você faria a conexão entre o modelo e as rodas?
Subtemas sugeridos para projeto final:

 Projeto 1 - Utilização de cascas e folhas na alimentação


 Projeto 2 - Gerador de energia eólica de sucata

Projeto 1 - Utilização de cascas e folhas na alimentação


 Resumo
 A alimentação é algo necessário e comum para o ser humano, são atitudes diárias e
necessárias para o bom funcionamento do organismo. Pois sem comer, não há energia
e, com isso, não há como realizarmos atividades simples em nosso dia a dia como
estudar, correr, pensar, trabalhar e brincar. Uma alimentação saudável e de qualidade é
direito de todas as pessoas, mas infelizmente não é isso que acontece, pois há pessoas
que não possuem acesso a alimentação de qualidade. Mas, será que não é produzido
alimento para todas as pessoas? Na verdade, é sim, pois a agricultura é grande em nosso
mundo. Muitos alimentos são produzidos diariamente, mas por diversos motivos não
chegam a todas as pessoas. Um dos grandes responsáveis por isso é o desperdício de
alimentos, que estão em boas condições e são propícios para o consumo. Precisamos
repensar nossas atitudes e a maneira como vemos e percebemos o desperdício, mudar
as atitudes na cozinha para, assim, reduzir o desperdício e auxiliar para que todas as
pessoas tenham uma alimentação de qualidade. Como dica para reduzir o desperdício de
alimentos, realizamos a produção de um livro de receitas, a fim de apresentar uma forma diferente
de mudarmos hábitos na cozinha, mostrando que estas atitudes simples podem ser extremamente
saborosas. Palavras-chave: Sustentabilidade. Desperdício. Reaproveitamento. Receitas.
 Problema
 Como posso evitar o desperdício de alimentos em casa?
 Objetivos
 ● Analisar as quantidades de alimentos desperdiçados em sua casa, que poderiam ser
reutilizados;
 ● Identificar como pode ocorrer a redução da quantidade de partes dos alimentos descartados
diariamente;
 ● Apresentar, em forma de um livro de receitas, uma alimentação alternativa e diversificada,
utilizando alimentos de forma integral, com pesquisa e adaptações de receitas para o dia a dia;
 ● Conhecer o valor nutricional das partes dos vegetais e legumes descartados.
 Referencial Teórico
 O desperdício de alimentos
 O desperdício de alimentos é um problema global que atinge grande parte dos países e a maior
parte desse desperdício ocorre dentro das nossas casas. Podemos também observar como é alta
a desigualdade social e, com isso, como a fome que atinge diversas famílias. É considerado
desperdício aquele alimento que é próprio para consumo, mas que por algum motivo foi perdido
ou descartado pela sua falta de utilização. Algumas vezes, a identificação dos motivos pelos quais
ocorre o desperdício é complicada, pois não há uma única forma disso acontecer. Mas, é
comprovado que são produzidos alimentos suficientes para alimentar toda a população. Segundo
dados do Instituto Akatu (2021), “Somos 7 bilhões de pessoas no mundo, e todas precisam comer
diariamente. A produção de alimentação já é suficiente para todos, porém, 1 bilhão de pessoas
ainda sofrem com a fome. E parte disso se deve ao desperdício.” Dessa maneira ao final do
processo, não são todas as pessoas que têm acesso a esse alimento. Segundo a WWF:
 Uma estimativa global elaborada pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e
Agricultura) em 2011 apontou que cerca de 1/3 ou 30% dos alimentos produzidos do mundo são
perdidos ou desperdiçados a cada ano, considerando todos os elos da cadeia de valor. Na época,
calculava-se que isso totalizava mais de 1,3 bilhão de toneladas anuais.
 Diariamente, quilos de alimentos são desperdiçados dentro de nossas residências, mas existem
atitudes que podemos tomar para mudar essa situação como a readaptação de hábitos, a
adequação e a reutilização de partes dos alimentos para, assim, reduzir, de forma significativa, a
quantidade que será levada ao lixo. Porém, isso não é algo muito fácil, pois além da apresentação
destes dados e informações, há um grande desafio: Como fazer as pessoas mudarem suas ideias
e se conscientizarem do assunto?
 Valor do desperdício
 O número de toneladas de alimentos desperdiçados anualmente é assustador. Segundo a Unep
(2021), “931 milhões de toneladas de alimentos que foram vendidos para residências, varejistas,
restaurantes e outros serviços alimentícios foram desperdiçados, ou seja, 17% do total de
alimentos produzidos”.
 O desperdício pode ocorrer de diversas formas: no momento da colheita, do armazenamento, da
venda, e quando utilizados ou mal utilizados no preparo de alimentos, deixando partes sem serem
usadas, sendo colocadas no lixo. Segundo o site Alimentação em foco,
 o Brasil está na lista dos dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo, gerando descarte
de aproximadamente 30% de tudo que é produzido para o consumo. Isso gera um prejuízo para
a economia de quase 940 bilhões de dólares por ano, afetando diversas classes trabalhadoras e
o desenvolvimento do país.
 Uma mesa cheia de comida, nem sempre significa vidas melhores, pois com a fartura e excesso
de alimentos, ocorre o desperdício, que leva automaticamente a gastos desnecessários. Com
isso, é preciso repensar nossas atitudes na cozinha.
 Podemos mudar
 Mesmo com tantos dados preocupantes, ainda podemos mudar a situação, conscientizando-nos.
Uma das primeiras mudanças que podemos fazer é verificar o local mais próximo a nós, onde
ocorre o desperdício de alimentos, que é em nossas casas, na cozinha. Como você utiliza os
alimentos em sua casa?
 Como afirma o site do jornal Gazeta do Povo, no O bom Gourmet (2020): “Com um desperdício
de mais de 26 milhões de toneladas de alimentos ao ano segundo a Organização das Nações
Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), o Brasil é um dos países que mais tem potencial
para evitar que comida boa seja jogada fora.” Como podemos fazer isso? Analisando o preparo
de alimentos e se ou onde ocorrem os desperdícios. Além disso, realizar a análise de onde
podemos utilizar a outra parte do alimento, criando um prato diferente do anterior com o uso das
cascas, sementes ou folhas dos mesmos.
 Além disso, as cascas e folhas possuem grande potencial. Além da reutilização saborosa, contam
com muitas vitaminas, proteínas e outros nutrientes, importante para a nossa saúde. Muitas vezes,
as cascas possuem até um número maior de vitaminas do que o próprio alimento interno. Podem
fornecer, assim, um cardápio alimentar onde é utilizado o vegetal, legumes, verduras ou frutas de
forma integral. Dessa forma, reduz-se a quantidade a ser comprada e menos sairá das prateleiras
dos supermercados. Esses produtos podem, desta forma, ser utilizados por outras pessoas e em
outros momentos.
 Reutilizando cascas e folhas
 O projeto tem como objetivo incentivar a população a utilizar a maior parte possível de um alimento
como cascas e folhas. Para isso, será criado e disponibilizado um livro de receitas digitais,
cuidando da economia do papel na impressão. O livro de receitas pode ser acessado pelo QR
code que será entregue aos visitantes da feira.
 O livro contará com receitas pesquisadas nas casas, com o tema de reaproveitamento alimentar,
além de receitas conhecidas pelas famílias dos alunos, juntamente com adaptações realizadas
com a turma.
 O livro incentiva o reaproveitamento e uso das partes do alimento que não é utilizado tão
facilmente em nosso dia a dia com receitas saborosas, fáceis e dinâmicas. Ele contém motivos
para a realização das receitas como as vitaminas encontradas nos alimentos e a importância que
elas têm em nosso organismo e para melhoria em nossa saúde. O livro de receitas estará
disponível em um drive a ser elaborado com a participação da turma para a sua construção.
 Cada alimento possui as suas individualidades, qualidades, benefícios e utilidades. O livro de
receitas será elaborado com o objetivo de expor receitas utilizando partes dos alimentos muitas
vezes esquecidas ou não reconhecidas para o uso em nosso dia a dia. Dessa maneira, cria-se
um cardápio alternativo, saudável e sustentável. Assim, faz-se com que os alimentos sejam mais
bem aproveitados em nosso dia a dia. Quer-se promover a conscientização dos moradores locais,
através de dinâmicas, de conversas e da apresentação do “Livro de receitas: NOME CRIADO
PELA TURMA, com ideias simples que cada um pode realizar em sua residência. Os objetivos da
obra devem ser claros e simples: Conscientizar sobre um melhor aproveitamento de partes de
alimentos, reduzindo, assim, gastos desnecessários, alimentos descartados, má organização e
destinação alimentar.
 Por que utilizar de forma integral o alimento?
 Além de reduzir os gastos com a compra de outro alimento, reduz o consumo desnecessário,
aumenta a utilidade do alimento e disponibiliza os demais alimentos para outros compradores
(sem a necessidade de aumentar a área de plantações e, com isso, reduzir o uso do solo). São
encontradas diversas vitaminas e minerais nas cascas, folhas ou grãos em quantidade maior do
que seria ingerido normalmente na parte mais utilizada do alimento.
 O site eCycle apresenta alguns teores de vitaminas presentes nas cascas (algumas vezes, com
mais do dobro de nutrientes do que no restante do alimento):
 Da banana contém triptofano (que altera o humor positivamente), alto teor de fibras, polifenóis e
carotenoides (antioxidantes e anti-inflamatórios), vitaminas A, B6, C, magnésio e potássio.
 Do abacaxi contém betacaroteno, vitaminas B e C, cálcio, fibras, bromelina (anti-inflamatório).
 Da laranja: contém vitamina C (quase três vezes maior que na fruta) e polifenóis (antioxidantes),
além de fibras.
 Da maçã: contém vitaminas K, A e C, potássio, folato (ácido fólico), magnésio e cálcio.
 Da batata: possui vitamina C, folato, magnésio e fósforo. Do limão: possui vitamina C e D-
limoneno.
 Presente nas folhas:
 De beterraba possuem vitamina K e C, além de carotenoides (auxilia na proteção da pele).
 De cenoura é rica em fibras, de proteínas, ferro, magnésio, ferro, zinco, vitamina K, vitamina C e
betacaroteno.
 De couve-flor e brócolis contêm vitamina C, K, B5, B6, folato (B9) e manganês, substâncias
antioxidantes e fitoquímicos (antioxidantes).
 As sementes:
 Da abóbora possui magnésio, proteínas, potássio, zinco e vitamina E.
 Do coentro contém vitaminas A, C, K, manganês, ferro, magnésio, cálcio, cobre, fósforo, potássio,
zinco, selênio (antioxidante).
 Assim, as cascas prometem ser ótimos na produção de novos pratos com vitaminas e minerais
indispensáveis para o nosso organismo e saúde. Desta forma, foi desenvolvido o projeto, unindo
a sustentabilidade com múltiplos benefícios. Uma dica, antes de usar as cascas, é deixá-las por
30 minutos em água com bicarbonato de sódio ou vinagre de maçã, para eliminar possíveis
agrotóxicos ou outras substâncias encontradas no processo de cultivo dos alimentos, assim como
possíveis insetos e lagartas.
 Na sequência estão as primeiras receitas que podem ser analisadas e desenvolvidas pela turma,
que podem dar origem ao livro de receitas:
 Nome sugerido :Sustentabilidade na cozinha
Bolo de casca de banana
Ingredientes: 2 cascas de
banana grande (ou 3
pequenas) cortadas em
Batata Chips de forno
tiras; 3 ovos; 1 pitada de sal;
Ingredientes: cascas de
2 xícaras de açúcar, 3
batatas; óleo, azeite ou
xícaras de farinha de trigo; 1
banha; sal. Modo de
colher de fermento; 1 xícara
preparo: unte uma forma
de óleo. Modo de preparo:
com óleo, azeite ou banha.
em uma vasilha, misture os
Coloque as cascas da batata
ovos, a pitada de sal e as
em uma forma e tempere
duas xícaras de açúcar.
com o sal. Após isso,
Misture até apresentar-se
coloque-as em forno
uniforme. Adicione o óleo e
preaquecido a 200 graus por
após a farinha, misture o
30 minutos. Caso queira, 5
fermento. Ao final, coloque
minutos para o final, pode
as cascas de banana
acrescentar a pitada de
cortadas sobre a massa do
queijo sobre as cascas de
bolo. Caso preferir, pode
batata.
batê-las no liquidificador e
misturá-la à massa. Leve ao
forno preaquecido a 160
graus, por 30 minutos.
Bolinho de folhas de Salada de folhas de
beterraba Ingredientes: cenoura Ingredientes:
folhas de beterraba lavadas folhas de cenoura, bem
e picadas; 3 ovos; 2 xícaras lavadas; 1 limão; sal e azeite
de farinha de trigo; água de oliva (opcional). Modo de
morna; sal a gosto. Modo de preparo: pique as folhas de
preparo: pique as folhas da cenoura em tamanho
beterraba em tamanho pequeno. Após, esprema o
pequeno, acrescente os limão sobre as folhas e
ovos, misture bem. Após, acrescente o sal a gosto e o
aos poucos, acrescente a azeite. Caso queira, pode
farinha e a água, formando a misturar essa salada com
massa, uniforme e firme. Ao outra de sua preferência,
final, coloque sal aos poucos como alface ou rúcula.
(em média, meia colher

de sopa). Frite em óleo
quente até ficar douradinho.
 Metodologia
 O presente artigo trabalha a reutilização de alimentos através da busca de pesquisas bibliográficas
em sites renomados e voltados ao assunto e envolve os objetivos do ODS ou de empresas
sustentáveis com base no assunto. Deve ser feita uma análise minuciosa a partir da leitura de
artigos e pesquisa em sites com fontes confiáveis.
 Após isso, deve ser feita a análise de quantos alimentos são descartados e desperdiçados
diariamente. Isso pode ocorrer, algumas vezes, por falta de conhecimento como afirma a eCycle:
 O desperdício também está presente na casa dos consumidores. Um relatório da ONU destacou
que 74 kg de comida são desperdiçados por pessoa a cada ano. (...). Além da comida desviada
no processo de produção ser desperdiçada na mesa do consumidor, a indústria alimentícia
desperdiça alimentos ricos em proteínas e fibras dietéticas de alta qualidade, conduzindo-os para
outros fins, como ração ou produção de energia.
 Em função disso, o preço dos alimentos sobe, não havendo condições de acesso para todas as
pessoas, deixando muitas pessoas com fome. E estas pessoas não estão longe de nós. Quando
citamos a expressão fome, parece referir-se a algo de muito longe; mas está presente ao nosso
redor, em nossa cidade e, até mesmo, em nossa sala de aula.
 Além da leitura de diversas reportagens, abordando o assunto e conversas de como reduzir a
quantidade de alimentos próprios descartados, o projeto também tem como fundamento a
pesquisa experimental, onde, junto com as famílias, podem buscar e realizar diversas das receitas,
testando o sabor, a textura e as mudanças que poderiam realizar. alimentos com receitas que o
usem de forma inteira, atraindo atenção na comunidade com ideias novas e econômicas,
utilizando ingredientes que cada um tem em casa. O trabalho da equipe quer que cada casa seja
sustentável e tenha equilíbrio na cozinha de cada um.

 Projeto 2 - Gerador de energia eólica de sucata
 Resumo
 A produção energética no Brasil é baseada e dependente de usinas hidrelétricas e termoelétricas.
Assim, o estudo de fontes de energia renováveis vem ao encontro da necessidade de se
diversificar as tradicionais fontes de energia no país para que se possa evitar futuras crises
energéticas como as que estamos vivenciando mais intensamente a cada ano e poder promover
uma maior conscientização ambiental sobre o uso de fontes energéticas menos poluentes. Com
maior conhecimento e investimento em fonte de energia renovável como a eólica, poderíamos
estudar possibilidades para que a comunidade escolar possa ter uma opção de fonte de energia
alternativa além da hidrelétrica. Ela é uma fonte de energia limpa e renovável diferente das
hidrelétricas, que geram grandes impactos ambientais. O estudo de fontes de energia renovável
como a eólica e a confecção do projeto do gerador de energia feito de sucata comprovou que
podemos optar por usar fontes de energia renováveis como a eólica e pode ser uma alternativa
viável não apenas economicamente, mas também pensarmos no meio ambiente. Palavras-chave:
Energia renovável eólica. Gerador. Sucata.
 Problema
 A geração de energia eólica possui uma tecnologia inesgotável, visto que usa um recurso da
natureza que é o vento para gerar energia. Um gerador de energia eólica teria uma abordagem
sustentável, pois seu impacto no meio ambiente seria bem reduzido.
 Seria possível confeccionarmos um gerador de energia eólica com sucata, usando as hélices de
um ventilador e o motor de uma impressora e se este poderá produzir e armazenar energia eólica,
 transformando-a em energia elétrica, capaz de carregar uma bateria ou ligar um circuito de
lâmpadas de led?
 Justificativa
 A produção energética no Brasil é baseada e dependente de usinas hidrelétricas e termoelétricas.
Assim, o estudo de fontes de energia renováveis vem ao encontro da necessidade de se
diversificar as tradicionais fontes de energia no país para se evitar futuras crises energéticas como
as que vivenciamos mais intensamente a cada ano e poder promover uma maior conscientização
ambiental sobre o uso de fontes energéticas menos poluentes.
 Com um maior conhecimento e investimento em fontes de energia renovável como a eólica,
poderíamos estudar possibilidades para que a comunidade escolar pudesse ter uma opção de
fonte de energia alternativa, além da hidrelétrica. Ela é uma fonte de energia limpa e renovável
diferente das hidrelétricas, que geram grandes impactos ambientais.
 Hipótese
 A possível montagem de um gerador de energia eólica feito com materiais de sucata para produzir
e armazenar energia suficiente para carregar uma bateria ou ligar um circuito de lâmpadas de led.
 Objetivos
 ● Pesquisar sobre as fontes de energia renováveis.
 ● Conhecer os benefícios ambientais e econômicos das fontes de energia renovável.
 ● Produzir um gerador de energia eólica a partir de sucata.
 ● Verificar a eficácia e a viabilidade do gerador de energia eólica produzido.

 Referencial teórico
 Fontes de energia renováveis
 As fontes de energia não renováveis são aquelas que são geradas por recursos naturais que não
se renovam, ou seja, são esgotáveis. Exemplos de fontes não renováveis de energia: os
combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral, gás natural e xisto) e a energia nuclear.
 As energias renováveis são resultantes de recursos renováveis, isto é, são inesgotáveis como a
energia hídrica, maremotriz, geotérmica e as novas energias emergentes como a energia solar,
eólica e de biomassa. (Portal Solar- Fontes de Energia Renováveis, 2015).
 A energia solar é o método mais comum e relativamente mais acessível. Isso porque ela se baseia
no uso dos raios solares para geração de eletricidade. Na prática, o processo ocorre a partir da
instalação de painéis fotovoltaicos e equipamentos semicondutores que captam a luz solar,
convertendo-a em energia elétrica. (Cesar Engenharia, 2021).
 A energia eólica é gerada a partir da energia cinética do vento que movimenta as pás e ativa os
aerogeradores (turbinas). Estes devem ser instalados em regiões mais altas para captar a maior
quantidade de vento possível. Esse movimento gera energia mecânica, a qual é transformada em
energia elétrica por meio da indução eletromagnética que ocorre em um gerador. (Esfera Blog -
Inteligência é energia, 2021).
 A energia de biomassa provém da matéria orgânica de origem animal ou vegetal, podendo gerar
calor, energia elétrica e mecânica. Trata-se da forma mais primitiva de obtenção de energia, pois,
nossos ancestrais já utilizavam materiais orgânicos como gravetos para obter calor através da
combustão. A biomassa também é utilizada na produção de outras formas de energia sólidas
como o carvão vegetal; na produção de combustível renovável, como o etanol e o biodiesel; e o
biogás proveniente dos aterros sanitários. (Pensamento Verde, 2017).
 Benefícios das fontes de energia renováveis
 O uso de energias renováveis contribui para a diminuição da produção de gases que provocam o
efeito estufa e, consequentemente, geram importantes mudanças climáticas e diversos problemas
ambientais. Nos sistemas de produção de energia limpa, as emissões de gases poluentes são
mínimas, incluindo a etapa de produção, fabricação e demais ciclos operacionais. (Cesar
Engenharia, 2021).
 A exemplo do sistema fotovoltaico de 3kWp, sistema padrão para residências de médio porte, em
20 anos de funcionamento vai produzir energia renovável suficiente para evitar que 99.000 kg de
CO2 sejam emitidos na atmosfera, o que é equivalente a plantar 320 árvores ou tirar 100 carros
da estrada. (Portal Solar- Fontes de Energia Renováveis, 2015).
 Energia eólica
 No Brasil, a região que concentra a maior produção de energia eólica é o Nordeste. Em outubro
de 2020, todo o país tinha 653 parques eólicos, estando 82% nessa região, principalmente porque
as condições naturais são favoráveis para a geração de energia eólica. Em relação às vantagens,
o principal benefício é a contribuição ambiental, já que nenhum gás poluente é emitido no processo
e uma fonte inesgotável é aproveitada. (Esfera Blog - Inteligência é energia, 2021).
 O aproveitamento energético eólico também apresenta as suas desvantagens e impactos. Apesar
de ser uma fonte inesgotável, ela depende da força dos ventos que, às vezes, não é suficiente
para gerar eletricidade. Em nosso país os ventos costumam ser aproveitáveis somente durante
parte do ano. Outro grande malefício é o impacto visual que ela causa, em especial para os
moradores ao redor dos parques. A instalação de parques eólicos gera uma grande modificação
da paisagem local. (Pensamento Verde, 2017).
 Considerando as desvantagens, o vento é muito irregular, então nem sempre será possível gerar
energia quando for necessário. Por isso, a energia eólica pode ser considerada um tipo de energia
“complementar”, pelo menos por enquanto.
 Uma alternativa para adquirir energia eólica é negociá-la no Mercado Livre de Energia. Os
Consumidores Especiais do Ambiente de Contratação Livre (ACL) são aqueles que têm uma
demanda entre 500 kW e 1,5 MW e podem adquirir energia de Pequenas Centrais Hidrelétricas
(PCHs) ou de fontes renováveis como eólica, biomassa ou solar. (Esfera Blog - Inteligência é
energia, 2021).
 Produção de energia eólica em casa
 Pequenas turbinas eólicas são geradoras elétricas que usam a energia do vento para produzir
energia limpa a partir de casas, fazendas e pequenas empresas. Com esta tecnologia simples e
cada vez mais popular, os indivíduos podem gerar sua própria energia e reduzir suas contas de
luz, ajudando a proteger o meio ambiente. (COELHO, 2021).
 Um gerador de energia elétrica de baixo custo foi desenvolvido pelo startup indiano, Avant Garde
Innovations, e pode ser a solução para famílias que não têm acesso à rede elétrica ou para
aqueles que não querem mais depender do fornecimento público de energia. Nomeada de Avatar,
esta pequena turbina eólica de cerca de 3 metros de diâmetro é ideal para residências, imóveis
comerciais e para áreas rurais. O equipamento gera cerca de 5 kWh por dia e custa US$ 899 –
preço inferior a alguns aparelhos de smartphones. (Ciclo Vivo- #Por um mundo melhor, 2020).
 Metodologia
 O trabalho deve ser dividido em duas etapas.
 A primeira uma pesquisa referente ao assunto em livros e sites e, a segunda, a construção do
gerador de energia eólica feito de sucata.
 Gerador de energia eólica Materiais
 ● Hélices de um ventilador;
 ● Base de madeira;
 ● Motor de uma impressora;
 ● Motor de redução de uma lanterna de emergência;
 ● Bateria de uma moto;
 ● Lâmpadas led;
 ● Multímetro;
 ● Furadeira;
 ● Solda;
 ● Ventilador para simular o vento
 Procedimento
 ● Desmontagem da impressora para retirada do motor, desmontagem do ventilador para retirada
das hélices e recolhimento dos demais materiais;
 ● Adaptação e montagem da hélice do ventilador na base de madeira;
 ● Fabricação do eixo e acoplamento de rolamento às hélices;
 ● Soldagem dos fios nos terminais do motor;
 ● Confecção do circuito elétrico que liga o motor à led e à bateria;
 ● Testes para comprovar a eficácia do gerador feito de sucata;
 Análise de dados
 Deve ser interpretado o mapa dos ventos da cidade no site Clima Tempo para verificar a
viabilidade de colocar em prática o projeto de construção de um gerador de energia eólica. Sabe-
se que a velocidade dos ventos é bem maior nas regiões litorâneas onde seriam os locais ideais
para a instalação de grandes parques de energia eólica. Mas, no interior, também há essa
possibilidade, mesmo havendo perdas na quantidade de energia gerada. Segundo a Cepel,
sistemas isolados e pequenos de captação de energia eólica seriam viáveis com ventos em média
de 3,5m/s a 4,5m/s.
Referências
 CAVALCANTI, Clóvis (org.). Desenvolvimento e natureza: estudos para uma sociedade
sustentável. 3.ed. São Paulo: Cortez, Recife, PE: Fundação Joaquim Nabuco, 2001.
 INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS.
Geo Brasil 2002: perspectivas do meio ambiente no Brasil. Brasília: IBAMA, 2002. 447 p.
 LEFF, Enrique. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
 AKATU, Instituto. Consumo consciente de alimentos. Disponível em:
https://akatu.org.br/alimentos-consumo-consciente/
 CARGILL, Alimentação em foco: O que o Brasil está fazendo contra o desperdício de alimentos.
Disponível em: https://alimentacaoemfoco.org.br/o-que-o-brasil-esta-fazendocontra-o-
desperdicio-de-alimentos/ Acesso em: 06 ago. 2021. ECYCLE. Tudo o que você precisa saber
sobre cascas. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/casca Acesso em: 05 ago. 2021.
ECYCLE. Semente de Abóbora. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/semente-de-abobora/
 ECYCLE Benefícios da Couve-flor. Disponível em: https://www.ecycle.com.br/couve-flor/
Acesso em: 05 ago. 2021. ECYCLE, Benefícios do Coentro. Disponível em:
https://www.ecycle.com.br/coentro/
 GOURMET. O bom - Gazeta do Povo. Quatro dicas práticas para evitar o desperdício de alimento
em cozinhas profissionais. Disponível em:
https://www.gazetadopovo.com.br/bomgourmet/gestao-efinancas/quatro-dicas-praticas-para-
evitar-o-desperdicio-dealimentos/
 PORPINO, Gustavo, citado em Cargill - Alimentação em foco. Disponível em:
https://alimentacaoemfoco.org.br/o-que-o-brasilesta-fazendo-contra-o-desperdicio-de-alimentos/
 UNEP. ONU: 17% de todos os alimentos disponíveis para consumo são desperdiçados.
Disponível em: https://www.unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/comunicadode-imprensa/onu-
17-de-todos-os-alimentos-disponiveis-paraconsumo WWF. Dietas sustentáveis, sim.
Desperdício, não. Disponível em:
https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/reducao_de_impactos2/agricultura/desperdicioim/
Observação do professor: Nota:

Nome: Ano: Data:

Objetos avaliativos:
• Matrizes energéticas
• Matrizes elétricas no Brasil e no mundo
• Outras fontes e formas de consumo de energia
• Circuito elétrico simples
• Circuito elétrico em série ou em paralelo
• Tipos de transformação de energia
• Usinas de geração de energia elétrica
• Impactos socioambientais

1. O que significa sustentabilidade do ponto de vista ecológico? Qual é a importância de


valorizar esse conceito?
2. Leia as frases a seguir e assinale-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) A produção de energia é fundamental para o desenvolvimento de um país e, portanto, é
necessário explorar diferentes recursos naturais. Matriz energética é o nome que se dá ao
conjunto de fontes disponíveis de energia.
( ) A matriz elétrica pode ser compreendida como o conjunto de fontes de energia que são
capazes de produzir energia elétrica. São exemplos de fontes a energia eólica e a energia
hidrelétrica.
( ) O Sol é uma importante fonte de energia, mas não é possível aproveitá-la para a realização de
atividades humanas. Apenas as plantas são capazes de utilizar esse tipo de energia.
( ) Considerando que o interior da Terra é mais quente que sua superfície, é possível utilizar a
energia térmica do interior terrestre como fonte de energia. Para isso, foram construídas as
usinas geotérmicas.
( ) Apesar dos estudos para a utilização de fontes alternativas de energia, ainda são muito
utilizados como fonte de energia os recursos naturais de origem fóssil e vegetal.

3. Relacione as colunas a seguir.


a) Petróleo ( ) Combustível fóssil mais abundante do mundo, cuja extração causa
b) Gás natural grandes impactos ambientais e cria condições de trabalho perigosas
c) Carvão mineral para os seres humanos.
d) Etanol ( ) Combustível de origem vegetal produzido a partir de biomassa

e) Biodiesel originada, por exemplo, da soja, da palma e do girassol.


( ) Combustível fóssil mais utilizado como fonte de energia, a partir do
qual são produzidos a gasolina e o óleo diesel. É uma fonte de energia
não renovável, e seu uso causa impactos ambientais significativos.
( ) Combustível fóssil não renovável composto principalmente por
metano.
( ) Combustível de origem vegetal extraído da cana-de-açúcar, largamente
utilizado como substituto da gasolina automotiva.
4. Marque com um X a alternativa correta para os casos a seguir.
a) Nome dado ao fenômeno decorrente do movimento dos elétrons e que é aproveitado como
fonte de energia.
( ) Tensão elétrica ( ) Corrente elétrica ( ) Estática elétrica
b) Nome dado aos materiais que conduzem facilmente a corrente elétrica.
( ) Isolantes elétricos ( ) Materiais elétricos ( ) Condutores elétricos
c) Nome dado aos materiais que não permitem a passagem de corrente elétrica com facilidade.
( ) Isolantes elétricos ( ) Materiais elétricos ( ) Condutores elétricos
d) Nome dado ao dispositivo usado para controlar a intensidade da corrente elétrica.
( ) Condutor ( ) Capacitor ( ) Resistor
e) Nome dado ao aumento da temperatura provocado, por exemplo, pela passagem da corrente
elétrica em um resistor.
( ) Efeito aquecedor ( ) Efeito joule ( ) Efeito resistor

5. Observe a imagem de um circuito elétrico simples e faça o que se pede.

ARIEL SKELLEY/DIGITAL VISION/


GETTY IMAGES

a) Identifique os componentes dessa montagem indicados pelas letras A e B e descreva a função


de cada um deles.

b) Qual é o componente que normalmente está presente nesse tipo de dispositivo, mas que não
aparece na imagem? Qual é a função dele?
6. Explique a transformação de energia que ocorre quando uma lâmpada acende em um circuito
elétrico simples alimentado por uma pilha, como na imagem da atividade 5.

7. Complete as sentenças com as palavras a seguir.

watt conservação potência eficiência

transformação joules tempo

a) A de um dado aparelho elétrico mede a


da energia por unidade de
. A unidade de medida utilizada para medir essa
grandeza é o .
b) Toda transformação de energia obedece ao princípio de
de energia. Assim, quanto maior for a transformação da energia inicial para a energia que se
deseja como final, maior será a do processo.
c) A quantidade de energia de um dado sistema é medida em .
C

E
A

F
C

E
B
A

D
Imagem
CSA-PRINTSTOCK/DIGITALVISION
VECTORS/GETTY IMAGES
CSA IMAGES/GETTY IMAGES WESTEND61/GETTY IMAGES

Tipo de energia original


F
B

CSA IMAGES/GETTY IMAGES


FJMOURA/DIGITALVISION
VECTORS/GETTY IMAGES
8. Observe as imagens e preencha a tabela a seguir, identificando o que é solicitado para cada caso.

FRANK RAMSPOTT/DIGITALVISION

Tipo(s) de energia transformada(s)


VECTORS/GETTY IMAGES
ATIVIDADES DE CIÊNCIAS MATERIAL DO PROFESSOR

Observação do professor: Nota:

Nome: Ano: Data:

Objetos avaliativos:
• Matrizes energéticas
• Matrizes elétricas no Brasil e no mundo
• Outras fontes e formas de consumo de energia
• Circuito elétrico simples
• Circuito elétrico em série ou em paralelo
• Tipos de transformação de energia
• Usinas de geração de energia elétrica
• Impactos socioambientais

1. O que significa sustentabilidade do ponto de vista ecológico? Qual é a importância de valorizar esse
conceito?

Sustentabilidade é um conceito que promove o desenvolvimento humano sob um uso consciente, equilibrado e renovável dos
recursos naturais. É importante valorizar essa perspectiva para que as futuras gerações humanas e as demais formas de vida
da Terra não sofram com a exploração exagerada de recursos.
2. Leia as frases a seguir e assinale-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( V ) A produção de energia é fundamental para o desenvolvimento de um país e, portanto, é
necessário explorar diferentes recursos naturais. Matriz energética é o nome que se dá ao
conjunto de fontes disponíveis de energia.
( V ) A matriz elétrica pode ser compreendida como o conjunto de fontes de energia que são
capazes de produzir energia elétrica. São exemplos de fontes a energia eólica e a energia
hidrelétrica.
( F ) O Sol é uma importante fonte de energia, mas não é possível aproveitá-la para a realização de
atividades humanas. Apenas as plantas são capazes de utilizar esse tipo de energia.
( V ) Considerando que o interior da Terra é mais quente que sua superfície, é possível utilizar a
energia térmica do interior terrestre como fonte de energia. Para isso, foram construídas as
usinas geotérmicas.
( V ) Apesar dos estudos para a utilização de fontes alternativas de energia, ainda são muito
utilizados como fonte de energia os recursos naturais de origem fóssil e vegetal.

3. Relacione as colunas a seguir.


a. Petróleo ( c ) Combustível fóssil mais abundante do mundo, cuja extração causa
b. Gás natural grandes impactos ambientais e cria condições de trabalho perigosas
c. Carvão mineral para os seres humanos.
d. Etanol ( e ) Combustível de origem vegetal produzido a partir de biomassa

e. Biodiesel originada, por exemplo, da soja, da palma e do girassol.


( a ) Combustível fóssil mais utilizado como fonte de energia, a partir do
qual são produzidos a gasolina e o óleo diesel. É uma fonte de energia
não renovável, e seu uso causa impactos ambientais significativos.
( b ) Combustível fóssil não renovável composto principalmente por metano.
( d ) Combustível de origem vegetal extraído da cana-de-açúcar,
largamente utilizado como substituto da gasolina automotiva.
4. Marque com um X a alternativa correta para os casos a seguir.
a. Nome dado ao fenômeno decorrente do movimento dos elétrons e que é aproveitado como
fonte de energia.
( ) Tensão elétrica ( X ) Corrente elétrica ( ) Estática elétrica
b. Nome dado aos materiais que conduzem facilmente a corrente elétrica.
( ) Isolantes elétricos ( ) Materiais elétricos ( X ) Condutores elétricos
c. Nome dado aos materiais que não permitem a passagem de corrente elétrica com facilidade.
( X ) Isolantes elétricos ( ) Materiais elétricos ( ) Condutores elétricos
d. Nome dado ao dispositivo usado para controlar a intensidade da corrente elétrica.
( ) Condutor ( ) Capacitor ( X ) Resistor
e. Nome dado ao aumento da temperatura provocado, por exemplo, pela passagem da corrente
elétrica em um resistor.
( ) Efeito aquecedor ( X ) Efeito joule ( ) Efeito resistor

5. Observe a imagem de um circuito elétrico simples e faça o que se pede.

ARIEL SKELLEY/DIGITAL VISION/


GETTY IMAGES

a. Identifique os componentes dessa montagem indicados pelas letras A e B e descreva a função


de cada um deles.

Na letra A, estão as pilhas cuja função é prover a corrente elétrica para o circuito. Na letra B, estão os fios cuja função é conduzir
a corrente elétrica.

b. Qual é o componente que normalmente está presente nesse tipo de dispositivo, mas que não
aparece na imagem? Qual é a função dele?

O componente que não aparece na imagem é o interruptor. A função dele é abrir o circuito, permitindo a condução da corrente
elétrica para acender a lâmpada, ou fechar o circuito e interromper a condução da corrente elétrica, mantendo a lâmpada
desligada.
6. Explique a transformação de energia que ocorre quando uma lâmpada acende em um circuito
elétrico simples alimentado por uma pilha, como na imagem da atividade 5.

A pilha transforma energia química em energia elétrica, fazendo com que os elétrons livres se ordenem e percorram o fio condutor.
Quando a corrente elétrica passa pelo filamento da lâmpada, este é aquecido e torna-se incandescente, emitindo luz e calor.

7. Complete as sentenças com as palavras a seguir.

watt conservação potência eficiência

transformação joules tempo

a. A potência de um dado aparelho elétrico mede a

transformação da energia por unidade de


tempo . A unidade de medida utilizada para medir essa
grandeza é o watt .
b. Toda transformação de energia obedece ao princípio de conservação

de energia. Assim, quanto maior for a transformação da energia inicial para a energia que se
deseja como final, maior será a eficiência do processo.
c. A quantidade de energia de um dado sistema é medida em joules .
8. Observe as imagens e preencha a tabela a seguir, identificando o que é solicitado para cada caso.
A B

CSA-PRINTSTOCK/DIGITALVISION

CSA IMAGES/GETTY IMAGES


VECTORS/GETTY IMAGES
C D

FRANK RAMSPOTT/DIGITALVISION
WESTEND61/GETTY IMAGES

VECTORS/GETTY IMAGES
E F
CSA IMAGES/GETTY IMAGES

FJMOURA/DIGITALVISION
VECTORS/GETTY IMAGES

Imagem Tipo de energia original Tipo(s) de energia transformada(s)

A Energia elétrica Energia cinética e térmica

B Energia química Energia luminosa e térmica

C Energia elétrica Energia cinética

D Energia solar Energia térmica

E Energia química Energia cinética e térmica

F Energia elétrica Energia luminosa e térmica


9. Com base nas imagens D e E da atividade 8, responda: dentre os tipos de energia apresentados
nelas, qual é o que representa menos impacto para o ambiente? Justifique sua resposta.

A energia solar (imagem D) causa menos impacto, pois é não poluente e sempre renovável, enquanto a energia química dos
combustíveis automotores (imagem E) é poluente e geralmente não renovável.

10. Marque com um X a opção correta para cada caso a seguir.


a. A maior parte da energia elétrica no Brasil provém de:
( X ) usinas hidrelétricas.
( ) usinas eólicas.
( ) usinas nucleares.
b. As fontes de energia que não emitem poluentes são chamadas de:
( ) energias de carbono.
( ) energias renováveis.
( X ) energias limpas.
c. Energias com tempo de renovação curto são chamadas de:
( ) energias transformáveis.
( X ) energias renováveis.
( ) energias limpas.
d. Os combustíveis baseados na biomassa de vegetais são chamados de:
( ) fitocombutíveis.
( X ) biocombustíveis.
( ) vegetocombustíveis.

Você também pode gostar