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PROFESSOR (A):
Subtemas
- Matriz energética e matriz elétrica e suas tecnologias;- Transmissão e distribuição de energia;
- Impacto da construção de fontes energéticas no ambiente;
- Impactos e problemas ambientais de produção, fornecimento e uso de energia.
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade,
atenção, criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
(EMIFCG02) Posicionar-se com base em critérios científicos, éticos e estéticos, utilizando dados,
fatos e evidências para respaldar conclusões, opiniões e argumentos, por meio de afirmações
claras, ordenadas, coerentes e compreensíveis, sempre respeitando valores universais, como
liberdade, democracia, justiça social, pluralidade, solidariedade e sustentabilidade.
(EMIFCG03) Utilizar informações, conhecimentos e ideias resultantes de investigações científicas
para criar ou propor soluções para problemas diversos.
Investigação Científica
1. Dialogar com os estudantes a partir de questões mobilizadoras: Toda a minha comunidade tem
acesso à energia elétrica? Qual a fonte de energia do meu município, renovável ou não renovável?
Como a energia chega na minha casa? Você conhece algum projeto de energia limpa e acessível a
todos?;
2. Agrupar os estudantes e propor uma pesquisa sobre matriz energética e elétrica brasileira e
mundial, e os impacto da construção de fontes energéticas no ambiente e orientá-los como realizar a
curadoria destes materiais;
3. Subsidiar com materiais de apoio para pesquisa tais como: livros, artigos, jornais, revistas,
pesquisas em ferramentas de busca, vídeos, podcast;
5. Apresentar aos estudantes tabelas e gráficos - síntese por região brasileira sobre a acessibilidade
ao uso de energia a nível nacional e fazer uma comparação a acessibilidade ao uso de energia a
nível global, evidenciando o papel da ciência da tecnologia na transformação do uso de energias
renováveis em energia elétrica10;
6. Registrar o que está sendo investigado por meio de anotações, observações, desenhos, fotos,
relatórios, percepções, além de conclusões individuais, coletivas e dúvidas;
➢ Leitura compartilhada;
➢ Quadro;
➢ Apresentação de Vídeos e powerpoint – Data Show;
➢ Artigos atuais
➢ Discussões e debates.
➢ Aulas práticas
Metodologia Avaliativa
Autoavaliação
➢ Quais os desafios ao longo da pesquisa ao analisar sobre matriz energética e elétrica brasileira e
mundial?
➢ Ao considerar as etapas vivenciadas ao longo das atividades, qual delas você se saiu melhor?
➢ Você considera que os temas abordados e a atividade de júri simulado ao longo do final do
bimestre
possibilitaram identificar os diversos pontos de vista e posicionar-se mediante argumentação?
Justifique.
PROFESSOR (A):
Transporte e Energia
Subtemas
- Energia limpa e acessível;
- Evolução dos meios de transporte;
- Meios de transporte alternativos e sustentáveis (vantagens das mobilidades sustentáveis);
- Transporte do futuro;
- A importância dos transportes sustentáveis para o meio ambiente.
2. Subsidiar os estudantes com textos, revistas e artigos e criar uma oficina de leitura sobre: o papel
da ciência e tecnologia nos meios de transporte do futuro, alternativos e sustentáveis e orientá-los
como realizar a curadoria destes materiais;
5. Propor que os estudantes desenhem, de forma coletiva, um modelo e/ou protótipo de veículo que
utiliza energia limpa associado ao transporte sustentável;
6. Compartilhar com a comunidade escolar o protótipo e/ou modelo desenhado pelos estudantes,
detalhando os benefícios e desvantagens deste meio de transporte sustentável.
energia.
➢ Leitura compartilhada;
➢ Quadro;
➢ Apresentação de Vídeos e powerpoint – Data Show;
➢ Artigos atuais
➢ Discussões e debates.
➢ Aulas práticas
Metodologia Avaliativa
Autoavaliação
➢ Explique como você vivenciou as tarefas. Atuou de forma proativa durante a proposição e
elaboração da proposta? Como você julga a sua participação?
PROFESSOR (A):
Subtemas
- Transformação de energética oriunda da energia elétrica (térmica e luminosa);
-Transformação de energia no dia a dia;- Energia dos alimentos e das Plantas;
- A energia em ecossistemas;
- Energia e movimento.
Processo Criativo
(EMIFCNT04) Reconhecer produtos e/ou processos criativos por meio de fruição, vivências e
reflexão crítica sobre a dinâmica dos fenômenos naturais e/ou de processos tecnológicos, com ou
sem o uso de dispositivos e aplicativos digitais (como softwares de simulação e de realidade virtual,
entre outros).
(EMIFCNT05) Selecionar e mobilizar intencionalmente recursos criativos relacionados às Ciências
da Natureza para resolver problemas reais do ambiente e da sociedade, explorando e contrapondo
diversas fontes de informação.
(EMIFCNT06) Propor e testar soluções éticas, estéticas, criativas e inovadoras para problemas
reais, considerando a aplicação de design de soluções e o uso de tecnologias digitais, programação
e/ou pensamento computacional que apoiem a construção de protótipos, dispositivos e/ou
equipamentos, com o intuito de melhorar a qualidade de vida e/ou os processos produtivos.
1. Organizar uma roda de conversa para inteirar-se dos conhecimentos prévios dos estudantes,
utilizando questões mobilizadoras: Como a energia se transforma em movimento? Quais os tipos de
transformação de energias presentes no cotidiano? Podemos começar pela cozinha? O que ocorre
quando cozinhamos? Você acredita que ao bater palmas é possível haver transformação de
energia?
2. Apresentar e/ou propor que os estudantes realizem experimentos que retratam o processo de
transformação de energia e possibilitem-os a analisar fenômenos do cotidiano e, a partir da prática,
fazer previsões qualitativas relacionadas à troca de energia na biologia, física e química (sugestão
de materiais nas referências);
3. Subsidiar os estudantes com textos, revistas e artigos e criar uma oficina da leitura sobre os tipos
de transformação de energia, como por exemplo: a transformação energética oriunda da energia
elétrica e/ ou energia no processo de transformação das plantas e/ou energia dos alimentos;
4. Realizar um mapeamento na comunidade local para identificar problemas de ordem local e/ou
hipotéticos, como por exemplo: Como transformar a energia solar em elétrica? E seguidamente,
propor a substituição dos postes de luz por painéis solares no município;
5. Propiciar um momento em que os estudantes possam delimitar o problema local e/ou hipotético
definidor da investigação;
6. Propor que os estudantes criem um modelo e/ou protótipo para amenizar os impactos
socioambientais relacionados à transformação de energia;
7. Agrupar os estudantes e propor que eles possam buscar inspirações para criar soluções e
detalhá-las;
9. Apresentar para a turma e/ou comunidade escolar os modelos propostos e descrever sobre a
importância e o papel da ciência para resolver problemas reais socioambientais
➢ Leitura compartilhada;
➢ Quadro;
➢ Apresentação de Vídeos e powerpoint – Data Show;
➢ Artigos atuais
➢ Discussões e debates.
➢ Aulas práticas
Metodologia Avaliativa
Autoavaliação
PROFESSOR (A):
ANO DE LETIVO: 2023 Ano de escolaridade: 2° Ano - Ensino médio
Subtemas
- Energia nuclear, energia eólica, geotérmica, mareomotriz e hidráulica;
- Tecnologia para o uso limpo de combustíveis fósseis;
-Eficiência e suficiência energética;
- Soluções criativas e inovadoras para o futuro da energia.
Empreendedorismo
(EMIFCG10) Reconhecer e utilizar qualidades e fragilidades pessoais com confiança para superar
desafios e alcançar objetivos pessoais e profissionais, agindo de forma proativa e empreendedora e
perseverando em situações de estresse, frustração, fracasso e adversidade.
(EMIFCG11) Utilizar estratégias de planejamento, organização e empreendedorismo para
estabelecer e adaptar metas, identificar caminhos, mobilizar apoios e recursos, para realizar projetos
pessoais e produtivos com foco, persistência e efetividade.
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos
presentes e futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do
trabalho, que orientem escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e
cidadã.
Empreendedorismo
2. Discutir e problematizar com os estudantes sobre o papel e os efeitos das inovações tecnológicas
para
gestão energética para que façam uma análise sobre elas a partir do clima, da emissão de gases
poluentes e do custo de produção e construção, seguidamente propor que os estudantes respondam
à
questão: Como a energia e o bem-estar humano estão conectados?
4. Elaborar um mapa mental das ideias centrais resultantes do clube de leitura. Debater sobre os
benefícios dos recursos energéticos estudados;
5. Propor uma reflexão a partir do tema estudado para que os estudantes em grupo possam
observar e
detectar se na comunidade deles há necessidade de implementação de energia mais sustentável;
6. Registrar o que está sendo investigado por meio de anotações, observações, desenhos, fotos,
relatórios, percepções, além de conclusões individuais, coletivas e dúvidas;
➢ Leitura compartilhada;
➢ Quadro;
➢ Apresentação de Vídeos e powerpoint – Data Show;
➢ Artigos atuais
➢ Discussões e debates.
➢ Aulas práticas
Metodologia Avaliativa
Autoavaliação
➢ Compreendi a importância de observar o meu entorno, identificar os problemas de ordem local,
refletir fazer proposições?
➢ As práticas sobre as questões do cotidiano possibilitaram identificar a importância da investigação
científica no processo de ensino-aprendizagem?
MÓDULO 1
Anexo Módulo 1
MATRIZES ENERGÉTICAS
É comum que países que ocupam vastas extensões territoriais tenham grande diversidade de
recursos naturais. O Brasil por exemplo, é rico em recursos hídricos, tanto superficiais, com
rios extensos e abundantes, quanto subterrâneos, os chamados aquíferos. Já na Austrália, os
recursos hídricos são mais escassos, tendo em vista que boa parte do seu território é coberto
por desertos; no entanto, é um país rico em minérios, como o carvão vegetal. Para produzir
energia, é necessário usar fontes relacionadas aos recursos naturais disponíveis. O conjunto
das fontes de energia disponíveis é chamado matriz energética.
Repare que na descrição anterior foram mencionados vários aparelhos que para funcionar
precisam de energia.
Note que quase tudo o que utilizamos requer energia para funcionar. Todas as máquinas já
inventadas pelos seres humanos funcionam por meio da transferência e transformação de
algum tipo de energia.
A maior parte da tecnologia atual utiliza energia elétrica — a eletricidade — para funcionar.
Micro-ondas, geladeira, elevador, lâmpadas, computadores são todos equipamentos elétricos
que recebem energia elétrica quando os ligamos. Mas de onde vem a eletricidade que chega
até nossa residência?
A MATRIZ ELÉTRICA
O conhecimento sobre transformações de energia adquirido ao longo do tempo possibilitou à
sociedade obter energia elétrica utilizando diferentes fontes, como quedas-d’água, vento,
queima de matéria orgânica ou, mais recentemente, a quebra de átomos radioativos. Ao
conjunto de fontes geradoras de eletricidade de um país dá-se o nome de matriz elétrica. Veja
alguns exemplos de usinas que podem compor uma matriz elétrica.
Apesar de dependerem de diferentes fontes de energia, as usinas mostradas funcionam de
maneira semelhante. Discuta com os colegas o que essas usinas têm em comum e como vocês
explicariam o funcionamento básico delas na produção de energia elétrica.
Usinas solares
A obtenção de energia elétrica a partir da luz do Sol pode ser realizada de duas formas: pelas
chamadas usinas heliotérmicas e pelo sistema fotovoltaico.
As usinas heliotérmicas são compostas de espelhos móveis espalhados por uma grande área.
Controlados por computador, esses espelhos acompanham o movimento do Sol ao longo do
dia e refletem a luz solar em direção ao topo de uma torre, onde aquecem água em uma
caldeira. Como em uma termoelétrica, o vapor gerado circula por tubulações e aciona uma
turbina ligada a um gerador, produzindo eletricidade. Assim como as usinas citadas
anteriormente, essa usina utiliza a energia cinética para gerar energia elétrica.
No entanto, nem toda eletricidade é gerada a partir de energia cinética. O sistema fotovoltaico,
diferentemente das demais usinas, utiliza células solares fotovoltaicas para converter energia
luminosa (radiante) diretamente em energia elétrica, sem precisar de um gerador ou de energia cinética.
Nessas placas, a luz é capaz de deslocar elétrons, que se movem e formam uma corrente elétrica.
Outra vantagem das células solares fotovoltaicas é que elas podem formar painéis pequenos, o que as
tornam ideais para o uso doméstico, enquanto os demais tipos de usina requerem grandes áreas para
sua construção que, geralmente, ficam distantes das habitações humanas. Entretanto, apesar de ser
uma fonte de energia limpa, as células solares fotovoltaicas ainda apresentam um custo elevado e
baixa capacidade de produção.
Usina de ondas e das marés
A busca e a implementação de fontes de energia ecologicamente corretas contam com o trabalho de
grupos multidisciplinares, normalmente constituídos por físicos, geólogos, engenheiros, políticos,
entre outros. Como resultado do trabalho de uma dessas equipes, foi desenvolvida em 2012 a
primeira usina de ondas da América Latina, construída no porto de Pecém, a 60 quilômetros de
Fortaleza (CE). No entanto, o projeto que inseriu o Brasil no grupo de países que testavam
diferentes ideias para comprovar que a energia cinética associada ao movimento das ondas do mar
pode ser utilizada para produzir eletricidade com confiabilidade e a custos viáveis, foi abandonado
em 2017, após a perda de financiamento privado.
Outra maneira de aproveitar a energia do mar é utilizar as usinas das marés. Essas usinas, em vez
de coletar energia das ondas individuais, como era o caso da usina de ondas de Pecém, usam como
fonte de energia o movimento de vai e vem das marés que ocorrem ao longo do dia. Esse tipo de
usina, apesar de antigo, ainda é pouco utilizado para a produção de eletricidade, e conta com a
limitação de ser usado em regiões próximas a mares ou grandes lagos.
A usina de ondas de Pecém foi idealizada e projetada por pesquisadores da Universidade Federal do Rio de
Janeiro e contou com o apoio de empresas e do governo do Ceará.
As placas solares, a usina de ondas e marés e as usinas eólicas são vistas como fontes
de energia limpa, porém apresentam algumas limitações: o alto custo dos equipamentos
e da instalação e a instabilidade da produção de energia, pois dependem de fenômenos
naturais.
Converse com um colega e reflitam como essas limitações podem ser contornadas.
A matrizes elétricas dos outros países são muito diferentes das matrizes brasileiras, pois
variam conforme a disponibilidade de recursos em cada região. Enquanto países com muitos
rios e quedas-d’água apresentam grande potencial para usinas hidrelétricas, como é o caso do
Brasil, do Canadá e da China, países com menos recursos hídricos utilizam outras fontes para
produção de energia elétrica.
Compare as matrizes elétricas utilizadas no Brasil com as matrizes elétricas mundiais.
Quais são as principais diferenças e por que elas acontecem?
MÓDULO 2
Transporte e Energia
MÓDULO 3
Processo de Transformação de Energia
Subtópicos 1.1: fontes de energia elétrica (hidrelétrica, eólica, solar, térmica, nuclear), processo
de geração de energia elétrica
Conteúdo: Como a energia elétrica é gerada a partir de diferentes fontes e quais os
processos utilizados em cada uma delas.
Atividade: Pesquisa em grupo sobre as diferentes fontes de energia elétrica e
apresentação para a turma.
TRANSFORMAÇÕES DE ENERGIA
Chuveiros elétricos, secadores de cabelo e fornos de micro-ondas são aparelhos elétricos
muito comuns nas residências, assim como as lâmpadas. Basta ligarmos esses aparelhos na
tomada e apertarmos um botão, que eles começam a realizar tarefas que facilitam a nossa
vida. Vimos anteriormente que há diferentes fontes de energia para a produção de eletricidade;
contudo, ao ligarmos um aparelho elétrico estamos usando outras formas de energia. Quais
formas de energia são essas? Como elas são utilizadas?
TRANSMISSÃO DE ELETRICIDADE
Como vimos, parte da matriz energética é destinada à produção de eletricidade. Ela apresenta
algumas propriedades que a tornam mais vantajosa para o uso doméstico do que outras
formas de energia.
Uma dessas vantagens é que a energia elétrica pode ser rapidamente transmitida a longas
distâncias. Alguns tipos de materiais, como os metais, têm a propriedade de conduzir corrente
elétrica entre dois pontos muito distantes, desde que haja tensão elétrica suficiente.
Átomos de materiais metálicos são capazes de transferir elétrons mais facilmente que materiais
não metálicos. Por isso, em vez de permanecerem em um único átomo, esses elétrons movem-
se pelo fio, passando de um átomo para outro; são os chamados elétrons livres. Por essa
razão, esses materiais são bons condutores elétricos. Apesar de a prata ser o melhor
condutor elétrico entre os metais, o cobre é o material mais utilizado por ser mais barato. Em
circuitos eletrônicos é comum o uso de ouro e outros metais, que são mais resistentes à
corrosão.
No entanto, existem materiais que praticamente não permitem a passagem da eletricidade. São
os isolantes elétricos. Nesses materiais, os elétrons estão fortemente atraídos aos núcleos
dos átomos e, por essa razão, têm maior dificuldade de se deslocar pelo material. São
exemplos de materiais isolantes o plástico, a borracha, o vidro e a cortiça.
Por que o chuveiro elétrico esquenta a água sem nos eletrocutar? De que maneira a
eletricidade faz as pás de um ventilador girarem? Como a energia elétrica é capaz de fazer o
celular rodar aplicativos, exibir imagens e tocar música no fone de ouvido?
Os vários aparelhos que utilizamos diariamente transformam a energia elétrica em outros tipos
de energia.
Por isso, um efeito sempre presente nos resistores é o aquecimento quando eles são
percorridos pela corrente elétrica. Em alguns casos, o aquecimento é desejável, como nos
equipamentos que aquecem a água ou o ar, como chuveiros e secadores. Em outros, esse
aquecimento é indesejável, como nos circuitos de computadores e celulares, porque deixa o
processamento mais lento e pode danificar alguns componentes. Por isso, esses aparelhos
possuem mecanismos para evitar o sobreaquecimento, como o desligamento automático do
aparelho.
Placa de circuito mostrando resistores. As faixas coloridas indicam a resistência oferecida pelo componente.
]
]
O físico britânico James Joule (1818-1889) desenvolveu vários estudos que possibilitaram
compreender as relações entre a corrente elétrica que atravessa um resistor e o calor
dissipado. Ele descobriu que, durante a passagem da corrente elétrica, os elétrons colidem
com os átomos do resistor. Nessa colisão, parte da energia cinética dos elétrons é transferida
para os átomos do resistor, provocando o aumento de sua vibração. Consequentemente,
ocorre o aumento da temperatura, conhecido como efeito Joule. Assim, de acordo com o
efeito Joule, podemos afirmar que parte da energia elétrica é transformada em energia térmica.
O motor elétrico
Os dispositivos que precisam gerar movimento frequentemente utilizam algum tipo de motor.
No caso de alguns equipamentos industriais e dos eletrodomésticos, o motor elétrico, criado
em 1821 pelo cientista Michael Faraday, é o responsável pela conversão de energia elétrica
em cinética. A corrente elétrica passa por dentro de bobinas, o que cria um campo magnético
que faz com que ímãs se movam dentro do motor. Isso gera rotação capaz de realizar trabalho
quando associada a outras peças. O giro do motor pode mover as pás de um ventilador, as
lâminas de um liquidificador ou a turbina de um aspirador de pó, por exemplo, criando uma
corrente de ar.
Eletromagnetismo
Em 1820, o físico dinamarquês Hans Christian Oersted (1777-1851), ao preparar os
equipamentos para a apresentação de uma aula, observou que a agulha de uma bússola se
desviava quando havia passagem de corrente elétrica no circuito elétrico. Ao desligar o
circuito, a agulha voltava a apontar a direção norte-sul magnética. Para Oersted, isso
indicava que havia uma relação entre eletricidade e magnetismo, relação essa que não era
explorada por outros cientistas na época. Oersted continuou seus experimentos sobre o fato
observado e, alguns meses depois, publicou os resultados de sua pesquisa, que
comprovavam qualitativamente que a corrente elétrica produz campo magnético, fazendo com
que a agulha da bússola fosse desviada de sua direção inicial.
Assim, foi observado pela primeira vez que correntes elétricas geram campos magnéticos ao
seu redor. A essa correlação entre eletricidade e magnetismo deu-se o nome
de eletromagnetismo. Não se pode afirmar que a descoberta desse fenômeno tenha sido
acidental, mas, certamente, ela não teria acontecido naquela época se Oersted não estivesse
atento às ferramentas que tinha em seu laboratório.
O físico inglês Michael Faraday (1791-1867), em 1831, por meio de estudos experimentais,
descreveu o fenômeno da indução eletromagnética, ou seja, a ocorrência de uma corrente
elétrica pela variação de um campo magnético: quando um ímã se aproxima ou se afasta de
uma bobina, surge nessa bobina uma corrente elétrica. Uma vez cessado o movimento do
ímã, a corrente elétrica deixa de existir.
As descobertas de Oersted e Faraday foram responsáveis por fazer com que a eletricidade e
o magnetismo passassem de meras curiosidades para tecnologias fundamentais do dia a dia,
por meio da geração de energia elétrica e sua conversão em movimento.
Tópicos:
Subtópicos:
Conteúdo:
Atividades:
Tópicos:
Conteúdo:
Atividades:
Tópicos:
Uso de biocombustíveis;
Tecnologias de eficiência energética em veículos e indústrias.
Conteúdo:
Conteúdo:
Atividades:
Tópicos:
Conteúdo:
Atividades:
Anexos Módulo 3
A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) abriu nesta terça-feira (22) uma
audiência pública sobre proposta que prevê mudanças a partir de 2020 nas regras da chamada
geração distribuída, modelo em que consumidores têm sua demanda atendida por painéis
solares ou outras formas de geração própria.
O objetivo, segundo Limp, seria permitir que a tecnologia se consolide antes da aplicação das
regras mais severas – ele afirmou que deve ser possível ao Brasil chegar a 3,365 gigawatts em
capacidade em sistemas de geração em telhados e 1,25 gigawatt em sistemas remotos antes
de qualquer mudança prática.
Investidores do setor de energia solar pediam que não houvesse qualquer alteração nas
normas, mas o diretor defendeu que manter o atual regulamento no longo prazo geraria custos
bilionários para os consumidores que não possuem geração própria.
[...]
Os diretores da Aneel também ressaltaram que eventuais mudanças não impactarão clientes
que já instalaram sistemas de geração distribuída, mas apenas para aqueles que o fizerem
após a formalização das novas regras, a partir de 2020.
Aneel avalia reduzir benefícios à produção de energia solar em casa a partir de 2020. Folha de
S.Paulo, 22 jan. 2019. Disponível em: http://sieduc.digital/ZgVZ1. Acesso em: maio 2019.
De tempos em tempos surgem novas tecnologias que tendem a substituir as antigas. As
mudanças, muitas vezes lentas e graduais, encontram resistência de alguns setores da
sociedade.
Escreva uma carta para a Aneel na qual você explicita e defende seu ponto de vista
sobre a proposta feita. Lembre-se de argumentar com base em seus conhecimentos
sobre os diferentes tipos de matrizes energéticas.
[...]
Seu feito mais concreto, entre tantos, foi ter desbancado o sistema de corrente direta (DC) de
distribuição de eletricidade advogado por Thomas Edison com a corrente alternada (AC), que
sairia vencedora na disputa de padrão, viabilizando o fornecimento de energia proveniente de
fontes remotas – seria extremamente complicado, por exemplo, levar energia de Itaipu para a
costa brasileira se não fosse a corrente alternada.
“Seu nome se tornou sinônimo de magia nos mundos intelectual, científico, social e de
engenharia, e ele foi reconhecido como um inventor e descobridor de grandeza sem paralelo”,
disse James J. O’Neill, amigo e biógrafo de Tesla.
Sérvio de nascimento, foi nos Estados Unidos que ele desenvolveu suas ideias mais fabulosas.
Seu primeiro emprego no país foi justamente sob o comando de Edison. E foi lá que nasceram
os desentendimentos entre ambos que levaram à “guerra das correntes”.
Em 1885, Tesla disse a Edison que podia redesenhar seus motores e geradores ineficientes,
melhorando o desempenho. O patrão teria respondido: “Há 50 mil dólares nisso para você – se
conseguir”. A empresa nem tinha um montante desses (equivalente a US$ 1,2 milhão de hoje),
mas Tesla levou a sério. Quando concluiu o trabalho e foi cobrar, o chefe disse que estava
brincando. “Tesla, você não entende nosso humor americano.” Deu um aumento a ele e tocou
a vida. O sérvio ficou fulo e pediu demissão.
Se para Edison a genialidade era 99% transpiração e 1% inspiração, para Tesla era o
contrário. Hábil com a ciência por trás dos fenômenos, ele dependia menos da prática para
produzir invenções. Por isso, até ganhou a fama de futurista.
O inventor desenvolveu meios de transmitir eletricidade sem fio a dispositivos, pensou num
veículo aéreo movido a propulsão iônica e foi precursor do rádio e da robótica, entre outros
feitos.
Faça uma breve pesquisa e cite algumas das principais contribuições das pesquisas
realizadas por Nikola Tesla.
Na corrente direta — sistema favorecido por Thomas Edison —, o fluxo de elétrons ocorre em um único sentido.
Já na corrente alternada, o sentido do fluxo de elétrons se inverte constantemente. A tecnologia de CA, sistema
patenteado por Tesla, permitiu que a eletricidade pudesse ser distribuída a longas distâncias.
Variação da intensidade da corrente elétrica (I) e a tensão elétrica (V) por tempo (t), nos circuitos com corrente
direta e corrente alternada.
Apesar de não ser o sistema utilizado para a distribuição de energia elétrica a grandes
distâncias, a corrente direta ainda continua a ser utilizada. Faça uma pesquisa e liste
alguns equipamentos modernos que utilizam esse tipo de corrente.
Atividade prática
Objetivo
Reconhecer os fatores que influenciam no funcionamento de um motor elétrico.
Material
1 ímã
2 pedaços de fio “cabinho” (0,5 mm de diâmetro) com cerca de 20 cm de comprimento e com as
pontas (2,5 cm) desencapadas
1 pedaço de fio fino de cobre esmaltado com cerca de 50 cm
2 pedaços de 15 cm de fio de cobre nu (1 mm de diâmetro)
1 pedaço de madeira de 10 cm × 5 cm × 1,5 cm
1 pilha média comum
1 lixa de unha
2 percevejos
Procedimento
Preparação da bobina
1. Construa uma bobina, enrolando o fio de cobre esmaltado em dois dedos da mão (figura
1). Em cada uma das extremidades do fio deixe, aproximadamente, 5 cm.
2. Utilizando a lixa, retire todo o esmalte de apenas uma das extremidades do fio de cobre.
Da outra extremidade, porém, remova apenas parte do esmalte.
Responda:
1. O que você observou? Proponha uma explicação para o funcionamento desse modelo.
Ele pode ser considerado um modelo de motor elétrico?
2. O modelo funciona sem o ímã?
3. O modelo funciona se o circuito elétrico for interrompido?
4. O funcionamento do modelo depende da posição do ímã? E da distância entre a bobina
e o ímã?
5. O que acontece com o sentido de rotação da bobina quando se invertem os polos do
ímã?
6. O que acontece com o sentido de rotação da bobina quando se invertem as ligações nos
polos da pilha?
7. Imagine que o modelo que você construiu pudesse fazer duas pequenas rodas se
moverem. Como você faria a conexão entre o modelo e as rodas?
Subtemas sugeridos para projeto final:
Objetos avaliativos:
• Matrizes energéticas
• Matrizes elétricas no Brasil e no mundo
• Outras fontes e formas de consumo de energia
• Circuito elétrico simples
• Circuito elétrico em série ou em paralelo
• Tipos de transformação de energia
• Usinas de geração de energia elétrica
• Impactos socioambientais
b) Qual é o componente que normalmente está presente nesse tipo de dispositivo, mas que não
aparece na imagem? Qual é a função dele?
6. Explique a transformação de energia que ocorre quando uma lâmpada acende em um circuito
elétrico simples alimentado por uma pilha, como na imagem da atividade 5.
E
A
F
C
E
B
A
D
Imagem
CSA-PRINTSTOCK/DIGITALVISION
VECTORS/GETTY IMAGES
CSA IMAGES/GETTY IMAGES WESTEND61/GETTY IMAGES
FRANK RAMSPOTT/DIGITALVISION
Objetos avaliativos:
• Matrizes energéticas
• Matrizes elétricas no Brasil e no mundo
• Outras fontes e formas de consumo de energia
• Circuito elétrico simples
• Circuito elétrico em série ou em paralelo
• Tipos de transformação de energia
• Usinas de geração de energia elétrica
• Impactos socioambientais
1. O que significa sustentabilidade do ponto de vista ecológico? Qual é a importância de valorizar esse
conceito?
Sustentabilidade é um conceito que promove o desenvolvimento humano sob um uso consciente, equilibrado e renovável dos
recursos naturais. É importante valorizar essa perspectiva para que as futuras gerações humanas e as demais formas de vida
da Terra não sofram com a exploração exagerada de recursos.
2. Leia as frases a seguir e assinale-as como verdadeiras (V) ou falsas (F).
( V ) A produção de energia é fundamental para o desenvolvimento de um país e, portanto, é
necessário explorar diferentes recursos naturais. Matriz energética é o nome que se dá ao
conjunto de fontes disponíveis de energia.
( V ) A matriz elétrica pode ser compreendida como o conjunto de fontes de energia que são
capazes de produzir energia elétrica. São exemplos de fontes a energia eólica e a energia
hidrelétrica.
( F ) O Sol é uma importante fonte de energia, mas não é possível aproveitá-la para a realização de
atividades humanas. Apenas as plantas são capazes de utilizar esse tipo de energia.
( V ) Considerando que o interior da Terra é mais quente que sua superfície, é possível utilizar a
energia térmica do interior terrestre como fonte de energia. Para isso, foram construídas as
usinas geotérmicas.
( V ) Apesar dos estudos para a utilização de fontes alternativas de energia, ainda são muito
utilizados como fonte de energia os recursos naturais de origem fóssil e vegetal.
Na letra A, estão as pilhas cuja função é prover a corrente elétrica para o circuito. Na letra B, estão os fios cuja função é conduzir
a corrente elétrica.
b. Qual é o componente que normalmente está presente nesse tipo de dispositivo, mas que não
aparece na imagem? Qual é a função dele?
O componente que não aparece na imagem é o interruptor. A função dele é abrir o circuito, permitindo a condução da corrente
elétrica para acender a lâmpada, ou fechar o circuito e interromper a condução da corrente elétrica, mantendo a lâmpada
desligada.
6. Explique a transformação de energia que ocorre quando uma lâmpada acende em um circuito
elétrico simples alimentado por uma pilha, como na imagem da atividade 5.
A pilha transforma energia química em energia elétrica, fazendo com que os elétrons livres se ordenem e percorram o fio condutor.
Quando a corrente elétrica passa pelo filamento da lâmpada, este é aquecido e torna-se incandescente, emitindo luz e calor.
de energia. Assim, quanto maior for a transformação da energia inicial para a energia que se
deseja como final, maior será a eficiência do processo.
c. A quantidade de energia de um dado sistema é medida em joules .
8. Observe as imagens e preencha a tabela a seguir, identificando o que é solicitado para cada caso.
A B
CSA-PRINTSTOCK/DIGITALVISION
FRANK RAMSPOTT/DIGITALVISION
WESTEND61/GETTY IMAGES
VECTORS/GETTY IMAGES
E F
CSA IMAGES/GETTY IMAGES
FJMOURA/DIGITALVISION
VECTORS/GETTY IMAGES
A energia solar (imagem D) causa menos impacto, pois é não poluente e sempre renovável, enquanto a energia química dos
combustíveis automotores (imagem E) é poluente e geralmente não renovável.