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FACULDADE ANÍSIO TEIXEIRA

RODRIGO ALMEIDA OLIVEIRA

THOMAS HOBBES
HOBBES E O LEVIATÃ

Feira de Santana / BA
2023
Hobbes e o Leviatã. p. 51-77

O livro "Hobbes e o Leviatã", escrito pelo filósofo Thomas Hobbes, é uma obra
fundamental para entender as teorias políticas modernas. Nas páginas 51 a 77,
Hobbes aborda a natureza humana e como ela influencia a organização da
sociedade.

Hobbes começa explicando que, na natureza, os seres humanos são egoístas e


competitivos, e que a guerra é a condição natural da humanidade. Essa visão
pessimista do homem é um ponto crucial na teoria política de Hobbes, pois a partir
dela, ele defende a necessidade de um Estado forte e autoritário que possa impor a
ordem e garantir a paz social.

Segundo Hobbes, a única maneira de sair da condição de guerra é por meio de um


contrato social, no qual os indivíduos abrem mão de parte de sua liberdade em troca
da proteção do Estado. Esse Estado é personificado pelo Leviatã, uma figura
poderosa e soberana que representa a autoridade absoluta.

Hobbes defende que o Leviatã deve ter o monopólio da força e ter o poder de fazer
as leis e aplicá-las, sem a necessidade de consultar a vontade dos governados. Isso
garante a eficácia do Estado e a segurança dos cidadãos. Além disso, o filósofo
argumenta que o Estado deve ser capaz de controlar a religião, pois ela pode ser
uma fonte de discórdia e conflito.

O autor também critica a idéia de que os indivíduos têm direitos naturais e que o
Estado deve respeitá-los. Para Hobbes, esses direitos são ilusórios, pois sem um
Estado forte e autoritário, eles não podem ser garantidos. Assim, a liberdade é vista
como algo que deve ser conquistado por meio do contrato social, e não como um
direito inato do indivíduo.

Em suma, as páginas 51 a 77 do livro "Hobbes e o Leviatã" são fundamentais para


entender a teoria política hobbesiana. O filósofo defende que a natureza humana é
egoísta e competitiva, e que a única maneira de garantir a paz social é por meio de
um Estado forte e autoritário. O Leviatã representa essa autoridade absoluta, que
deve controlar a religião e ter o monopólio da força. Para Hobbes, a liberdade não é
um direito natural do indivíduo, mas algo que deve ser conquistado por meio do
contrato social.

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