FICHA DE LEITURA

Nome do aluno: Sabrina Stela Alves

Orientações:
Efetuar uma primeira leitura, marcar o que vocês achar mais importante, anotar as citações
que entender relevante e só depois, na segunda leitura, preencher o quadro
1- Explicações sobre o autor discutido
2 - Selecionar as palavras chaves (importantes) e explicar;
3 - Determinar o tema/assunto fazendo um resumo da ideia do autor
4 - Comentários.
(Máximo 2 folhas; Fonte: Times New Roman - 12, Espaço: simples; Prazo de entrega: conforme
as regras da plataforma)

Título Hobbes: o medo e a esperança

Referências completas do Ribeiro, Renato Janine. Hobbes: o medo e a esperança, in
material lido (ABNT Weffort, Francisco, Os Clássicos da Política, 1º vol. São
Paulo: Ática, 2001.

1. Thomas Hobbes foi um filósofo e teórico político e matemático inglês.

Nascido em 5 de abril de 1588, em Westport.Hobbes ingressou aos 15 anos na
Universidade de Oxford onde aprendeu lógica e filosofia. Sua principal obra é
Leviatã em que lançou em 1651. A ideia que defendia, era que os seres
humanos, viviam em conflito e competição, resultando em uma condição de
guerra, os indivíduos concordavam em transferir parte de seus direitos naturais
para uma autoridade central, formando assim um governo soberano. Que tem
como objetivo a paz e a ordem através do poder absoluto, promover a
segurança dos cidadãos.Faleceu em 4 de dezembro de 1679 em Hardwick
Hall, Inglaterra.

2. Palavras chaves e o significado de acordo com Hobbes.

Natureza do homem - As principais para Hobbes são: competição, condição de guerra

por natureza e gloria.

Lex Naturalis -Lei da Natureza. É um preceito ou regra estabelecida pela razão,

mediante a qual se proíbe a um homem fazer tudo o que possa destruir sua vida.

Jus Naturale - O Direito de natureza. Para Hobbes, o homem possui de usar seu
próprio poder, da maneira que quiser. Todo homem tem o direito a tudo.

Contratualismo - Hobbes enquadra que para ele é a passagem do estado de natureza

ao estado civil através de convenções.

Poder - Capacidade do homem de controlar ou influenciar. Para Thomas Hobbes,

manter o poder nas mãos de um homem, ou uma assembleia de homens, é o princípio
básico para a existência de uma sociedade.

Estado - Uma multidão de homens que concordam e pactuam, cada um com cada um,
mediante a um soberano.

Homem lobo do homem - Todos contra todos. É a ideia de que se não houver um
Estado, para regulamentar a relações humanas, prevaleceria a lei do mais forte.

Soberano - Aquele que exerce o poder supremo.

Zoon Politikon - É uma expressão em grego que significa animal política, foi criada
para descrever a natureza social dos seres humanos.

Civitas - É uma palavra latina que se refere a uma comunidade política ou

cidade/estado na antiga Roma.

Teoria Contratualista – Sugere que as pessoas concordam em viver sobre certas regras
de instituições políticas em troca de proteção e benefícios mútuos.

Sui Generis – Derivado do latin, significa de seu próprio ou único em sua espécie, é
usada para descrever algo que é incomum

Liberdade – Ausência de oposição. Para Hobbes, só a liberdade ao que ainda não foi
regulado.

Individuo Hobbesiano- Homem que não almeja bens, mas a honra.

Medo – O medo não é um estado de natureza para Hobbes, mas necessário para que o
indivíduo abra mão de toda a liberdade que tem naturalmente.

3- Determinar o tema/assunto fazendo um resumo da ideia do autor.

Para entendermos a visão do filósofo Thomas Hobbes é necessário entender a visão

dele ao estado natural do homem, que consiste em serem tão iguais uns aos outros em
suas capacidades e sentimentos, sendo desejo ou medo, que estão sempre dispostos a
guerrear para atingir sua conquista. Está ideia vai em choque com a ideia Aristotélica
de animal social em que o ser humano é sociável ao ponto de gostar e necessitar
conviver em sociedade, está diferença é essencial para o estudo do contrato social.
Assim, sendo o homem o lobo do homem, é necessário que haja um contrato entre
eles para que consigam viver em sociedade. Não existe primeiro a sociedade e depois
o estado, pois se há um governo, é justamente para que haja paz. Sem o governo so
prevaleceriam as guerras. Nesta ótica, nasce a ideia de contratualismo do sociólogo,
que consiste em um contrato estabelecido entre as partes para que os proíbem de agir
em sua forma natural. Entretanto, não basta somente o pacto, é necessário o Estado,
conjunto de indivíduos centralizados em uma só pessoa, na qual detém todo o poder
para reprimir e controlar a sociedade.

Neste contrato, todos devem se esforçar para manter a paz renunciando suas forças
para seguir as regras, e o Estado deve honrar essas pessoas, logo caso haja algum
descumprimento, deverá agir em detrimento da sociedade seja para qualquer tipo de
punição prevista. A propriedade também caberá ao governo, assim a distribuição e a
autorização dos produtos para comércio. Embora o Estado tenha a força máxima, caso
não cumpra com suas obrigações, o homem tem o direito de não sujeição, de se opor
ao governo, existem algumas formas legais para o mesmo como eleições, protestos
pacíficos, ações judiciais etc.

4- Comentários

Thomas hobbes discute o medo e a esperança na política e na sociedade, ele aponta

que os seres humanos buscam garantir a sua segurança e evitar o estado de guerra
através de um contrato social, atrás da criação de um poder soberano, o Estado.
O Estado tem o poder e o dever de manter a ordem, a paz social, garantindo o bem
estar dos cidadãos, e também tem o poder de punir.
Os homens abdicaram do seu poder de fazer justiça com as próprias mãos para o
Estado.
Essa análise continua relevante nos dias de hoje, pois enfretamos conflitos políticos e
sociais.
Se não houvesse o Estado estaríamos em estado de guerra.