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contrato social é uma metáfora usada pelos filósofos contratualistas para explicar a relação entre os
seres humanos e o Estado.
Esta figura de linguagem foi utilizada especialmente por Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques
Rousseau.

Contratualistas
Os chamados "contratualistas" são os filósofos que defendiam que o homem e o Estado fizeram uma
espécie de acordo - um contrato - a fim de garantir a sobrevivência.

O ser humano, segundo os contratualistas, vivia no chamado Estado Natural (ou estado de natureza),
onde não conhecia nenhuma organização política.

A partir do momento em que o ser humano se sente ameaçado, passa a ter necessidade de se proteger.
Para isso, vai precisar de alguém maior e imparcial, que possa garantir seus direitos naturais.

Assim, o ser humano aceita abdicar sua liberdade para se submeter às leis da sociedade e do Estado. Por
sua parte, o Estado se compromete em defender o homem, o bem comum e dar condições para que ele
se desenvolva. Esta relação entre o indivíduo e o Estado é chamado de contrato social.

Vamos ver agora como os principais autores contratualistas pensavam esta questão.

Contrato Social segundo Thomas Hobbes

Ilustração feita por Thomas Hobbes para a obra "Leviatã", personificando o Estado como a união de
indivíduos que formam o corpo do rei
Thomas Hobbes nasceu em 1588 e faleceu em 1679, na Inglaterra. Assim pôde testemunhar as mudanças
políticas inglesa durante as revoluções burguesas.

Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior resultava
na guerra. O ser humano, que é egoísta, se submetia a um poder maior, somente para que pudesse viver
em paz e ter condição de prosperar.

Não por acaso, Hobbes chama o "Estado" de Leviatã, um dos nomes que o diabo recebe na Bíblia, com o
propósito de reforçar que é a natureza perversa do homem que o faz buscar a união com outros homens.

O Estado, por sua parte, terá o dever de evitar conflitos entre os seres humanos, velar pela segurança e
preservar a propriedade privada.

Desta maneira, somente o rei, que concentra o poder das armas e da religião, poderia garantir que os
homens vivessem em harmonia.

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