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Nesta semana iremos analisar um texto de divulgação científica que foi apresentado no site da Fiocruz em
janeiro de 2018. Houve, depois disso, muito desmatamento no Brasil. Considere, portanto, que as informações
coletadas vão até o ano de 2017.
Olhando para trás, 2004 ficou marcado pelos 270.295 focos de incêndio em todo o país – o ápice do
número de queimadas no século XXI. Naquele ano, apenas no bioma Amazônia, que ocupa cerca de 40% do
território nacional foram 145.251 focos.
Em 2017, foram 275.120 focos de incêndio em todo o território
nacional, conforme dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais
(Inpe), um aumento de 1,78%. O bioma Amazônia no entanto, teve uma
pequena redução, com 132.296 focos. Contudo, não há muito o que
comemorar – segundo reportagem do jornal O Globo, “o fogo aumentou
em áreas de floresta natural, onde não chegava antes — afirma Alberto
Setzer, responsável pelo monitoramento de queimadas do Inpe”.
Respiração comprometida
Em um estudo de 2015, a doutora Beatriz Fátima Alves de Oliveira reafirma a preocupação dos
pesquisadores com os efeitos das queimadas. Sua pesquisa, que avaliou crianças e adolescentes de 5 a 17 anos,
residentes na Amazônia Brasileira, em especial a cidade de Porto Velho, teve como um de seus resultados o
seguinte: “que a poluição do ar está associada com diversos mecanismos, tais como inflamação das vias aéreas,
inflamação sistêmica e neuroinflamação, disfunção endotelial, coagulação, aterosclerose, alteração do sistema
nervoso autônomo, danos de DNA e desbalanço redox”.
Queimadas x câncer
Nos estudos, os pesquisadores dão evidências de que “as partículas das queimadas ao
entrarem nos pulmões aumentam a inflamação, o estresse oxidativo e causam danos genéticos nas células de
pulmão humano. O dano no DNA pode ser tão grave que a célula perde a capacidade de sobreviver e morre.
Ou esta célula perde o controle celular e começa a se reproduzir desordenadamente, evoluindo para
câncer de pulmão”, conforme relatado pela pesquisadora da USP, Nilmara de
Oliveira Alves.
Os efeitos na saúde da população na maioria das vezes não são imediatos, como afirma a
pesquisadora Sandra Hacon. Segundo ela, “dependerá da carga de emissão, qual é a concentração do
material particulado na atmosfera”.
Mudança necessária
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A poluição não escolhe
classe social, alerta Hacon, mas ela
ressalta que populações mais
vulneráveis acabam sendo as
maiores vítimas da poluição
ambiental: “porque se você tem uma
infecção respiratória, uma doença
infecciosa, como consequência de
uma exposição à poluição
atmosférica, esse quadro vai se
agravar à medida que, não há
ventilação nessa casa, que várias
pessoas dormem num mesmo
cômodo, que essa pessoa não tenha
acesso ao serviço de saúde – não só
porque mora longe, mas muitas
vezes, por não ter recursos para
chegar ao posto de saúde na capital,
onde teria mais recursos para ela – e
por conta das desigualdades sociais,
que são – a cada dia – maiores”.
A mídia e a sociedade civil
estão cada vez mais atentos a este
problema, que é novo e ameaçador.
Isso reforça a necessidade de se ter
instrumentos como o Observatório
Nacional de Clima e Saúde, que
permitam compartilhar com a
população, os gestores e outros
pesquisadores informações que
possam mudar essa realidade.
ATIVIDADES:
2) Textos como esse são chamados de textos de divulgação científica. Indique, entre os itens que seguem, aquele
que traduz melhor a finalidade desse tipo de texto.
3) O texto apresenta uma ideia principal – geralmente um conceito ou um ponto de vista sobre um conceito – e
procura fundamentá-la com “provas”, isto é, exemplos, comparações, resultados objetivos de pesquisas, dados
estatísticos, relações de causa e efeito etc. No texto “Entre o pulmão verde e a fumaça das queimadas”:
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4) Sobre a pesquisa feita por Beatriz Fátima Alves de Oliveira:
5) De acordo com a pesquisadora da USP, Nilmara de Oliveira Alves, como as queimadas podem prejudicar o
DNA humano?
7) De acordo com o texto, por que é importante haver instrumentos de pesquisa para compartilhar informação?
( ) no pretérito do indicativo.
( ) no presente do indicativo.
( ) no futuro do indicativo.
10) Observe a figura explicativa (página 2) ao longo do texto. Trata-se de um infográfico, que tem como
objetivo:
TIPOS DE PREDICADO
Caro estudante, nesta semana faremos atividades de revisão envolvendo as matérias de gramática vistas até o
momento: verbo de ligação e predicado nominal; verbo significativo (de ação) e predicado verbal; predicativo
do objeto e predicado verbo-nominal.
ATIVIDADES:
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a) A que termo Mafalda Mafalda se refere quando diz “o original”?
• Este mundo:
• é:
• bonito:
• Tipo de predicado:
a) A tira apresenta um exemplo da riqueza linguística do Brasil: aipim, mandioca e macaxeira são sinônimos.
Dependendo da região, o nome do alimento varia. Com base no contexto da tirinha, é correto afirmar que as
crianças não têm:
( ) noção da norma-padrão da língua portuguesa.
( ) preconceito linguístico.
( ) vergonha ao utilizar gírias na comunicação.
b) Releia: “eu aceito uma de mandioca, por favor”. Que palavra foi omitida desta frase por já ter sido mencionada
anteriormente?
• Eu:
• Adoro:
• Tipo de predicado: