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Universidade Federal de Juiz de Fora

Faculdade de Engenharia

Engenharia Elétrica

Departamento de Circuitos Elétricos

CEL037 - Laboratório de Eletrônica

Prática 5

Amplificadores com Transistores MOS

Danilo Brinati Vieira

Gabriel Froeder Arcuri


Pedro Santos Almeida

27/04/2009
1 - Objetivo

Montagem, medição e cálculos das características terminais básicas de


amplificadores com transistores MOS (JFET) nas configurações fonte comum e seguidor
de emissor.

2 - Trabalho Preparatório

Foram simulados e montados os circuitos das figuras abaixo, com os dados


recolhidos organizados nas tabelas mais adiante.

Figura 1 – Fonte-Comum

Figura 2 – Dreno Comum


3 - Execução

Para o circuito fonte comum da figura 1, foram obtidos os seguintes dados:

Tensões CC
Valores Simulados (V) Valores Medidos (V)
VG VD VS VG VD VS
0 14,07 0,926 0 14,1 1,0
Tabela 1 – Valores CC para o amplificador FC

Tensões CA
Valores Simulados (mV) Valores Medidos (mV)
Vg (pp) Vd (pp) Vs (pp) Vg (pp) Vd (pp) VS (pp)
99,054 550,738 0,4 100 336 16
Tabela 2 – Valores CA para o amplificador FC

Valores Simulados
Carga – RL Tensão de Entrada, Tensão de Saída,
Vi (pp) Vo (pp)
Aberto 99,53 mV 550 mV
1kΩ 99,53 mV 137,688 mV
3,9 kΩ 99,53 mV 226,274 mV
10 kΩ 99,53 mV 273,167 mV
Valores Medidos
Carga – RL Tensão de Entrada, Tensão de Saída,
Vi (pp) Vo (pp)
Aberto 100 mV 328 mV
1kΩ 100 mV 110 mV
3,9 kΩ 100 mV 212 mV
10 kΩ 100 mV 266 mV
Tabela 3 – Valores das Tensões de Entrada e Saída para diversas cargas

Os valores de potência entregue à carga e o ganho de tensão final


desenvolvido para esta configuração estão na tabela 4 abaixo:

Ganho de Potência
Carga
Tensão entregue à carga
Simulado
Aberto 5,5 V/V 0
1k 1,4 V/V 9,5 μW
3,9 k 2,6 V/V 9,1 μW
10 k 2,7 V/V 3,7 μW
Medido
Aberto 5,5 V/V 0
1k 1,4 V/V 6,0 μW
3,9 k 2,6 V/V 5,8 μW
10 k 2,7 V/V 3,5 μW
Tabela 4 – Potência entregue à carga e ganho de tensão final

As formas de onda simuladas para este circuito são mostradas abaixo:


400mV

200mV

0V

- 200mV

- 400mV
0s 1. 0ms 2. 0ms 3. 0ms 4. 0ms 5. 0ms 6. 0ms
V( R2: 2) V( R4: 2)
Ti me
Figura 3 - Sem Carga

100mV

50mV

0V

- 50mV

- 100mV
0s 1. 0ms 2. 0ms 3. 0ms 4. 0ms 5. 0ms 6. 0ms
V( R2: 2) V( R4: 2)
Ti me
Figura 4 - Carga de 1k

200mV

100mV

0V

- 100mV

- 200mV
0s 1. 0ms 2. 0ms 3. 0ms 4. 0ms 5. 0ms 6. 0ms
V( R2: 2) V( R4: 2)
Ti me
Figura 5 - Carga de 3,9k
400mV

200mV

0V

- 200mV

- 400mV
0s 1. 0ms 2. 0ms 3. 0ms 4. 0ms 5. 0ms 6. 0ms
V( R2: 2) V( R4: 2)
Ti me
Figura 6 - Carga de 10k

É possível ver que, neste circuito, tanto experimentalmente quanto nas formas
de onda simuladas nota-se a inversão da forma de onda.

O circuito ideal equivalente para o amplificador fonte comum pode ser


representado da seguinte forma:

2,2k
220k +

- -5,5 V/V

Figura 7 – Circuito equivalente

Para o segundo circuito, amplificador dreno comum, da figura 2, foram obtidos


os dados que constam nas tabelas 5, 6 e 7:

Tensões CC
Valores Simulados Valores Medidos
VG VD VS VG VD VS
0 15 0,927 0 15 0,985
Tabela 5 – Valores CC para o amplificador DC

Tensões CA
Valores Simulados (mV) Valores Medidos (mV)
VG VD VS VG VD VS
99,5 0 78,9 99,2 6 78
Tabela 6 – Valores CA para o amplificador DC
Valores Simulados
Carga – RL Tensão de Entrada, Tensão de Saída,
Vi (pp) Vo (pp)
Aberto 99,52 mV 78,9 mV
1kΩ 99,52 mV 54,3 mV
3,9 kΩ 99,52 mV 70,6 mV
10 kΩ 99,52 mV 75,5 mV
Valores Medidos
Carga – RL Tensão de Entrada, Tensão de Saída,
Vi (pp) Vo (pp)
Aberto 98,4 mV 78,0 mV
1kΩ 98,4 mV 51,6 mV
3,9 kΩ 98,4 mV 68,8 mV
10 kΩ 98,4 mV 74,0 mV
Tabela 7 – Valores das Tensões de Entrada e Saída para diversas cargas

Os valores de potência entregue à carga e o ganho de tensão final


desenvolvido para esta configuração estão na tabela 8 abaixo:

Ganho de Potência
Carga
Tensão entregue à carga
Simulado
Aberto 0,8 V/V 0
1k 0,5 V/V 1,5 μW
3,9 k 0,7 V/V 0,6 μW
10 k 0,8 V/V 0,3 μW
Medido
Aberto 0,8 V/V 0
1k 0,5 V/V 1,3 μW
3,9 k 0,7 V/V 0,6 μW
10 k 0,8 V/V 0,3 μW
Tabela 8 - Potência entregue à carga e ganho de tensão final

As formas de onda simuladas do amplificador dreno comum estão


apresentadas abaixo:
50mV

0V

- 50mV
0s 1. 0ms 2. 0ms 3. 0ms 4. 0ms 5. 0ms 6. 0ms
V( R1: 2) V( R4: 2)
Ti me
Figura 8 - Sem carga
50mV

0V

- 50mV
0s 1. 0ms 2. 0ms 3. 0ms 4. 0ms 5. 0ms 6. 0ms
V( R1: 2) V( R4: 2)
Ti me
Figura 9 - Carga de 1k

50mV

0V

- 50mV
0s 1. 0ms 2. 0ms 3. 0ms 4. 0ms 5. 0ms 6. 0ms
V( R1: 2) V( R4: 2)
Ti me
Figura 10 - Carga de 3,9k

50mV

0V

- 50mV
0s 1. 0ms 2. 0ms 3. 0ms 4. 0ms 5. 0ms 6. 0ms
V( R1: 2) V( R4: 2)
Ti me
Figura 11 - Carga de 10k
O circuito ideal equivalente para este amplificador pôde ser modelado como a
seguir:

453Ω
220k +

- 0,8 V/V

Figura 12 – Circuito equivalente

É notado que não há inversão de fase neste amplificador, e que ele funciona
como um buffer de tensão, ou seja, tem ganho aproximadamente unitário, sendo na
prática ligeiramente menor que isto, além de possuir pequena impedância de saída.

4 – Conclusões:
Em vista das polarizações testadas experimentalmente, podemos afirmar que a
terceira, usando um divisor de tensão na base e resistor de degeneração de emissor
como realimentação negativa, fornece o modo mais estável de se trabalhar na região
linear do transistor bipolar.

A primeira polarização, usando corrente constante de base, faz a corrente de


coletor totalmente dependente de beta. Desta forma, é possível notar grandes variações
de correntes e tensões para diferentes transistores.

A segunda polarização usa um híbrido da polarização com corrente constante e


realimentação de emissor. Desta forma, resultou numa estabilidade não muito diferente
da primeira polarização, mas um pouco melhor.

O fator de variação da corrente de coletor em função da variação de beta é um


indicador que deve ser tão menor quanto possível, já que grandes variações de beta
implicam pequenas variações de corrente de coletor em uma polarização estável. Os
valores calculados para este fator indicaram que realmente a polarização do circuito da
figura 3 é o mais estável, pois resultou em fatores muito pequenos.

Os valores calculados e simulados para as polarizações coincidem de melhor


forma com o experimental nesta última, já que é a mais estável. Isto indica sua
insensibilidade às variações de beta, temperatura, valor considerado para cálculo e
diferenças de componentes.

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