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LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA

PRÁTICA 10
Aplicações não lineares do
amplificador operacional

NOME: Matheus Andrade 201170026


Othon Ávila 201170029
Jefferson Aguiar 201170016

TURMA: D
Introdução
Nessa prática estudou-se um circuito de acionamento de uma iluminação
artificial, baseado na luminosidade ambiente, no qual esse circuito foi montado de
duas maneiras: um com comparador sem histerese e outro com um comparador com
histerese.
A histerese é a tendência de um material ou sistema de conservar suas
propriedades na ausência de um estímulo que as gerou, neste caso o estímulo é a luz
ambiente.
Esse estímulo, luz ambiente, é capturado utilizando um sensor LDR (light
dependent resistor), que aumenta sua resistência quando exposto a menos luz e
diminui sua resistência quando exposto a mais luz, ou seja, um componente onde uma
variação na luminosidade que incide sobre ele resulta numa variação na sua
resistência.
Fundamentos Teóricos

Comparador com histerese (Schmitt-trigger)

Também chamado circuito disparador de Schmitt (Schmitt Trigger), este é um


circuito com realimentação positiva. Ao invés de se fazer a comparação simples entre
dois sinais, acrescenta-se um limite a mais ou a menos em torno de um dos sinais. O
acréscimo ou decréscimo depende do estado atual da saída.
Esse comportamento é útil quando queremos comparar dois sinais ruidosos.
Se não utilizássemos a janela de histerese na comparação, o circuito chavearia o
estado da saída rapidamente quando os níveis dos sinais estivessem próximos um do
outro. Temos então duas tensões a serem comparadas.

Comparador sem histerese

Comparadores sem histerese são compostos por amplificadores operacionais


tanto na configuração inversora quanto na não inversora. São utilizados para fazer a
comparação entre dois sinais, sendo um deles o sinal de referência.

Nesse circuito qualquer ruído presente na entrada faria o disparador Schmitt


saltar aleatoriamente do estado baixo para o alto, e vice-versa, ou seja, pequenos
ruídos no sinal de entrada podem impedir o correto funcionamento do circuito. Para
lidar com tal empecilho, aplicam-se filtros no sinal de entrada.
MONTAGEM
A prática 10 se resume em realizar um dispositivo que permite obter um sinal
positivo ou negativo à partir de um sinal proveniente de um sensor LDR. Para isso é
necessário um amplificador operacional, um sensor LDR e diversos resistores. Com 2
resistores geramos uma referencia para o amplificador comparar com o sinal variante
do LDR. Se a diferença entre a entrada não inversora e a entrada inversora for
positiva, o sinal amplificado será positivo e então chegara uma tensão positiva na base
do transistor NPN, sendo assim, se a tensão na base do transistor for suficiente para
polarizá-lo a corrente fluirá pela lâmpada e pelo transistor, assim acendendo a
lâmpada. Caso a diferença entre a porta não inversora e a porta inversora for negativa,
o sinal amplificado será negativo e a base do transistor receberá um sinal negativo,
por ser NPN ele não irá se polarizar afinal o emissor está aterrado.

O circuito abaixo tem a função de acender a lâmpada X1 quando o ambiente


está com pouca iluminação. Quando temos pouca iluminação a resistência do LDR
aumenta e assim a tensão na porta inversora do amplificador é mais próxima de 0V.
Assim a diferença tende a ser positiva polarizando o transistor. Quando o ambiente
está muito iluminado a resistência do LDR diminui e então a tensão na porta inversora
se aproxima mais de 12V, a porta não inversora esta fixada em 6V, e portanto a
diferença neste caso será negativa, não polarizando o transistor.

Simulado

Luz Acesa Luz Apagada


Tensão na Porta 3 5,99 6,00
Tensão na Porta 2 5,72 6,31
Executado

Luz Acesa Luz Apagada


Tensão na Porta 3 6,09 6,10
Tensão na Porta 2 4,47 5,37

COM HISTERESE

Simulado

Luz Acesa Luz Apagada


Tensão na Porta 3 992mV 989mV
Tensão na Porta 2 1,648V 8,54V

Executado

Luz Acesa Luz Apagada


Tensão na Porta 3 979mV 728mV
Tensão na Porta 2 1,532V 9,617V
Conclusão
Esses circuitos são dispositivos que convertem a luz em sinal elétrico. São
utilizados em aparelhos de medição como luxímetros e em transmissão de sinais por
meios óticos (fibra ótica). Podem ainda, ser específicos para uma determinada região
do espectro, inclusive o infravermelho, que é a faixa de região das ondas de calor, que
são utilizadas nos pirômetros à distância ou infravermelhos. Com isso observa-se a
grande utilidade desses circuitos em nossa vida, ou seja, esse equipamento é
considerado satisfatório para o fim ao qual se destina, podendo-se ampliar sua
aplicabilidade.
Bibliografia

http://www.abenge.org.br/CobengeAnteriores/2004/artigos/01_135.pdf

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