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CONCEITOS
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Especialização em Educação a Distância
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Especialização em Educação a Distância
gerenciada por um software que possibilite a interação entre pessoas através de imagens e
sons. Dessa forma, o professor pode apresentar sua aula em um estúdio de geração, em
um computador pessoal ou mesmo em sua casa. Os alunos, por sua vez, podem participar
da aula em qualquer localidade por meio de computadores com acesso à Internet e
recursos de áudio e vídeo. A webconferência é indicada para pequeno número de alunos.
O mesmo não ocorre com a conferência por meio de computadores e Internet, pois até o
momento não existe padrão de comunicação estipulado para a webconferência. Nesse
caso, cada software, gerenciador da interação, baseia-se em determinado conjunto de
normas tecnológicas, o que dificulta a compatibilidade entre os sistemas de webconferência.
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A partir deste ponto do texto, para nos referirmos tanto à vídeo como à webconferência,
utilizaremos somente o vocábulo “videoconferência”, dispensando a diferenciação de
nomenclaturas entre esses termos.
PANORAMA HISTÓRICO
Seguindo essa evolução, com a descoberta da eletricidade foi possível perceber que os
sinais elétricos poderiam ser os transmissores das informações, dando início ao que
denominamos telecomunicações. Isso desencadeou a invenção do telégrafo e da telefonia.
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Com o advento e a expansão da Internet, bem como dos meios para acesso a essa rede, a
webconferência vem sendo amplamente utilizada em processos educacionais a distância.
ASPECTOS PEDAGÓGICOS
Apesar da afirmação de Cruz (2008) que essa é a mídia que mais aproxima a EAD do
modelo de aula presencial, ela demanda do professor diferentes competências, como, por
exemplo, o envolvimento dos alunos e o favorecimento da interação nesses ambientes.
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O domínio técnico e didático do professor é fundamental, inclusive, para que ele oriente os
participantes durante a sessão, pois existem tempos a serem respeitados para a
consecução de uma comunicação efetiva.
Uma variável tecnológica é a qualidade dos meios físicos que conectam os equipamentos
que compõem o sistema. Um meio físico que permite o tráfego de grandes quantidades de
informações a uma velocidade alta irá garantir alta qualidade na imagem e sons recebidos
durante a sessão.
A qualidade das câmeras e dos microfones utilizados também irá definir a qualidade do
processo de comunicação que será desencadeado.
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Conferência ponto-a-ponto - é
uma conexão entre dois pontos,
na qual cada um deve rodar um
software em seu equipamento que
viabilize a videoconferência,
podendo estabelecer a conexão
através da Internet ou de outra
rede qualquer de computadores;
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EXEMPLOS
Podemos citar algumas aplicações para ilustrar a prática do uso dessas mídias em EAD.
Rede SESC-SENAC
[...] A Rede conta com cerca de 400 salas e auditórios espalhados por
todos os estados brasileiros. Equipados com infra-estrutura moderna
possibilitando que o público interaja com os debatedores por meio de
e-mail, fax ou telefone. O público das teleconferências da Rede é
amplo e bastante heterogêneo e, por isso, todos os programas
contam com um intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras).
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REDE DO SABER
Conheça um pouco mais sobre a Rede do Saber acessando o site: Disponível em:
http://www.rededosaber.sp.gov.br/ (Acesso em 19/11/2008).
Além das aplicações em EAD, esses meios são largamente utilizados em empresas para a
realização de reuniões virtuais, seminários virtuais, reuniões de negócios, entrevistas,
palestras. Esses recursos são também utilizados em diferentes áreas, como na área médica
(telemedicina) e na área jurídica.
Segundo Montes e Molina (2001), existem algumas características que são desejáveis para
a qualidade de uma aula por meio de videoconferência:
Quantidade de aulas e alunos que irão interagir – quanto maiores esses dois
parâmetros, mais esforços serão empregados na realização da aula
(movimentações de câmera, ativação de microfones etc.), para isso, deve-se contar
com uma equipe técnica especializada.
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Conheça um pouco mais sobre as qualidades desejáveis de uma aula por meio de
videoconferência, segundo Montes e Molina, acessando o site: Disponível em:
http://www.sav.us.es/pixelbit/pixelbit/articulos/n17/n17art/art173.htm (Acesso em
20/10/2008).
PLANEJAMENTO DIDÁTICO
Cabe ressaltar que o roteiro didático deve ser flexível de forma a favorecer a participação
dos alunos.
Preparar um documento de roteiro como o apresentado no exemplo a seguir pode ser muito
útil para a organização da videoconferência.
Roteiro de Videoconferência
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Salas participantes
Observações
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Abrir a sessão.
Prover feedback.
Vestimentas
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Fonte: Distance learning: Texas State Library and Archives Commission. Disponível em:
http://www.tsl.state.tx.us/distancelearning/videoconferencing/tips.html (Acesso em 19/11/2008).
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PREPARO DE WEBCONFERÊNCIAS
Cabe ressaltar que a formação do(s) professor(s) para o uso desses recursos de forma
simultânea é fundamental, pois ao mesmo tempo em que fala ao microfone e apresenta um
arquivo, o professor poderá também desenvolver estratégias para atender aos alunos no
Chat e viabilizar a participação dos alunos por meio de voz.
Conheça bem o software que será utilizado para melhor aproveitamento de seus
recursos.
A GESTÃO DA VIDEOCONFERÊNCIA
Falar em gestão de uma mídia em EAD, segundo Kenski (2006), implica discutir aspectos
relativos aos custos, à complexidade e ao tempo de implantação, à necessidade de
formação de uma equipe de apoio e necessidade de formação de professores e alunos.
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Outro diferencial de custo reside nos meios de conexão para as comunicações, pois a
Internet usada nas webconferências tem custo relativamente baixo.
Para a maioria das aplicações em EAD, basta um computador equipado com uma simples
câmera, um microfone e conexão de banda larga com a Internet, viabilizando uma
webconferência, com acesso a um software comum que permita o gerenciamento e o
desenvolvimento da comunicação.
Portanto, deve-se estudar as necessidades de aplicação para que se defina qual o tipo de
conexão e de equipamentos que se farão necessários, objetivando otimizar os
investimentos e evitando despesas com aquisições de recursos desnecessários.
O tempo de implantação também irá variar de acordo com o tipo de equipamentos, recursos
e infra-estrutura determinados pela demanda. Porém, uma vez adquiridos os equipamentos
e definidos os locais para instalação, esse tempo é pouco significativo, no cronograma de
projeto e desenvolvimento de um curso em EAD por videoconferência, pois pode acontecer
paralelamente às atividades de construção do conteúdo do curso e do planejamento das
atividades.
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POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES
Nem todas as pessoas sentem-se confortáveis diante de câmeras e microfones. Outras, por
mais confortáveis que possam se sentir, têm dificuldade de comunicação ou não estão
suficientemente preparadas para realizar o processo de comunicação através da utilização
dos microfones e câmeras. Além disso, existe a necessidade de capacitar o professor e,
eventualmente, os alunos, para que possam operar os aparatos tecnológicos, sobretudo
diante de situações adversas ou de pane.
Por fim, o tráfego de vídeos e imagens por uma rede de computadores exige uma conexão
capaz de permitir o trânsito de grandes quantidades de dados em uma velocidade alta.
Portanto, os “links” com a Internet devem ser adequados a essa demanda tecnológica.
Possibilidades Limitações
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, Dulce Márcia. Aprendizagem por Videoconferência. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M.
M. M. (orgs.) Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do
Brasil, 2008.
MONTES, José Luis Isla; MOLINA, Francisco Damián Ortega. Consideraciones para la
Videoconferencia en el Aula. Revista Pixel-Bit - Revista de los medios de comunicación,
Número 17. Junho2001. Universidade de Sevilla.
MOORE, M. G.; KEARSLEY, G. Educação a Distância: uma visão integrada. São Paulo:
Thomson Learning, 2007.
PEÑA, Maria de los Dolores Jimenez; ALLEGRETTI, Sonia. Ação docente, tecnologia e
ambiente virtual de videoconferência. In: Anais Virtual Educa Brasil 2007, Universidade do
Vale do Paraíba, 2007. Disponível em:
http://aveb.univap.br/opencms/opencms/sites/ve2007neo/pt-BR/imagens/27-06-
07/Cognitivas/trabalho_110_mariadelosdolores_anais.pdf (Acesso em: 19/11/08)
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