O documento discute a importância da ciência, tecnologia e inovação no Brasil após 200 anos de independência. Aponta que o governo deve combater o descaso com a ciência e o negacionismo investindo mais em pesquisa e promovendo campanhas educativas para informar a população sobre os benefícios do avanço científico.
O documento discute a importância da ciência, tecnologia e inovação no Brasil após 200 anos de independência. Aponta que o governo deve combater o descaso com a ciência e o negacionismo investindo mais em pesquisa e promovendo campanhas educativas para informar a população sobre os benefícios do avanço científico.
O documento discute a importância da ciência, tecnologia e inovação no Brasil após 200 anos de independência. Aponta que o governo deve combater o descaso com a ciência e o negacionismo investindo mais em pesquisa e promovendo campanhas educativas para informar a população sobre os benefícios do avanço científico.
NOTA: 960 Em 1951 foi criado no Brasil o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico que tem como função incentivar e financiar pesquisas. Todavia, é notório que essa responsabilidade não está sendo cumprida em sua totalidade, visto que são inúmeros os desafios enfrentados nessa área, mesmo depois do bicentenário da Independência, evidenciando a necessidade de iniciativas para o incentivo e crescimento da Ciência, Tecnologia e Inovação. Dessa maneira, em se tratando de um país que abrigou em suas terras a corte real portuguesa, episódio que foi crucial para o surgimento das primeiras instituições científicas, é preciso combater dois problemas ainda existentes: a desvalorização da ciência brasileira por falta de informação e a falta de investimentos em pesquisa Nesse viés, vê-se que existe uma desvalorização da ciência devido à falta de conhecimento da população em relação aos trabalhos científicos desenvolvidos. Nessa direção, é plausível recordarmos o episódio da Revolta da Vacina que ocorreu durante a Primeira República, em 1904, no Rio de Janeiro. Na ocasião, a população se rebelou contra a vacina obrigatória por não terem acesso a informações sobre a importância da vacinação, o que deu espaço para que uma série de comentários se espalhassem. Dessa forma, observa-se que a desinformação contribui para a desvalorização da ciência brasileira. Contudo, parafraseando o cientista Carl Sagan, fica claro que a sociedade é extremamente dependente da tecnologia e dos conhecimentos científicos, porém quase ninguém sabe sobre isto. Logo, é primordial para o crescimento da nação que nossa sociedade esteja bem informada. Outrossim, a falta de investimentos em pesquisas científicas dificulta o desenvolvimento da temática em questão. Segundoo mapa divulgado pela HypeScience, site que trabalha com informações sobre ciência, considerando a quantidade de trabalhos científicos realizados em cada país, o hemisfério sul (Brasil incluído) quase não aparece no mapa, enquanto o hemisfério norte aparece quase que totalmente. Dessa maneira, percebe-se que as potências mundiais sabem reconhecer o valor que a produção do conhecimento possui e, a priori, investem no seu crescimento. Consequentemente, destaca-se a importância de investir nesse setor para o desenvolvimento do nosso território, mesmo após 200 anos de independência. Portanto, de acordo com os fatos supracitados, o Governo, órgão que promove políticas públicas, deve elaborar medidas e projetos para mitigar esta situação, através de campanhas educativas, afim de informar toda a sociedade sobre a importância da Ciência, Tecnologia e Inovação. Além disso, o Governo deve aumentar os recursos destinados às pesquisas científicas, valorizando cada vez mais este setor. Assim, o objetivo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico será finalmente cumprido. TEXTOS DESTAQUE: CONCURSO ZARINHA - 2022
“Bicentenário da Independência: 200 anos de
Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil”,
Gabriel Lins Fertonani
NOTA: 920 A terceira revolução industrial foi um período iniciado em meados do século XX, em que houve grandes avanços tecnológicos e científicos por todo o globo terrestre. Nesse sentido, as invenções da ciência trouxeram, em sua maioria, consequências benéficas para a sociedade daquele momento. Analogamente à época abordada, na conjuntura social atual do Brasil, também são notáveis os progressos do conhecimento sapiente, tendo em vista os efeitos do bicentenário da Independência brasileira, com um acervo de 200 anos de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. Diante deste cenário, vê-se que o caminho para a proliferação do saber científico em âmbito nacional se baseia no enfrentamento de dois nefastos problemas ainda persistentes em nossa sociedade: o descaso governamental e negacionismo em relação à ciência. Sob essa perspectiva, é importante salientar que a negligência por parte do governo contribui para o descaso com o cenário científico no corpo social do Brasil. Em 2018, por causa da falta de verbas e manutenção necessárias, a sede do museu nacional, patrimônio histórico do Brasil, sofreu um incêndio, ocasionando danos irreparáveis para a pesquisa e ciência brasileira. Nesse viés, nota-se que, infelizmente, tal tragédia evidencia o eminente descaso que o Estado tem para com às inovações científicas brasileira, uma vez que por falta de investimento e cuidados adequados, a ciência em âmbito nacional vem sofrendo com diversos entraves e problemas ocasionados por falhas estatais o que, por sua vez, resulta em uma estagnação dos avanços tecnológicos brasileiros. Logo, é inaceitável que tal cenário crítico continue a perdurar no Brasil. Ademais, é necessário ressaltar que o negacionismo em relação à ciência impede que as inovações tecnológicas se propaguem na sociedade brasileira. No filme “O menino que descobriu o vento” é mostrado que pessoas de um vilarejo na África optaram por continuar vivendo em uma péssima qualidade de vida a qual estavam submetidas do que acreditar e dar uma chance a proposta de inovação trazida pela ciência que, posteriormente, tiraria aquele povo do sofrimento. Fora do longa metragem, no contexto do corpo social brasileiro atual, observa-se que, tristemente, pessoas também negam e contestam os avanços científicos modernos, visto que, por falta de conhecimento e ignorância, parte da população prefere repudiar e atacar o que é novo demais em suas percepções mesmo que o “novo” traga benefícios para essas pessoas, como a tecnologia e suas inovações. Por conseguinte, observa-se que devem haver medidas imediatas para mitigar o empecilho supracitado. Portanto, urge que o Governo Federal junto com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, órgão responsável por gerenciar os avanços científicos em âmbito nacional, crie um projeto de maior investimento de verbas para a criação e disseminação social de diversos programas tecnológicos e inovadores em todo o Brasil, por meio de políticas públicas, a fim de aumentar ainda mais os avanços e inovações da ciência brasileira, demostrando para a nação a real importância que a ciência tem para um povo. Assim, o conhecimento científico irá revolucionar o Brasil como a terceira revolução industrial revolucionou o mundo e a negação retratada em “O menino que descobriu o vento” não sairá das telas do cinema.