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CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

DISCIPLINA: ANTROPOLOGIA CULTURAL


CARGA HORÁRIA: 60H
PROFESSOR: ME. ELTON OLIVEIRA DA SILVA
DISCENTE: KAYKE HUMBERTO TRAJANO MACÊDO
PERÍODO: 2022.1 – NOTURNO

Atividade dirigida

1. Faça um pequeno resumo do filme “O último Neandertal” ressaltando os


seguintes aspectos: características físicas, diferenças culturais e relação com
outros grupos humanos de outras espécies.
A obra se passa na Europa onde os homens de Neandertal são dominantes
durante mais de 300 mil anos. Ao é um dos últimos homens de Neandertal. Ele
deixa sua natal e percorre diversos caminhos até descobrir um mundo novo.
Antes disso, ele perde todo seu clã para os Homo Sapiens, além de Ao o único
sobrevivente é Oa, irmão gêmeo de Ao, então Ao parte a procura de seu irmão o
qual foi separado aos 9 anos de idade. Durante a procura, Ao passa sobrevive a
diversos conflitos que podem extinguir a sua própria existência, ele conhece
diversos povos de outras espécies e não é bem-acolhido, apenas por ser
diferente. Durante essa jornada em busca de Oa ele conhece Aki ele presencia
ela dá a luz, então ele idealiza de que as forças divinas estão lhe devolvendo uma
família. Nos primeiros momentos, esse contato não é bem visto por parte Aki.
Os dois não se entendiam, por esse motivo, Ao, sequestra a criança e continua a
busca por Oa. Entretanto, Ao percebe que não tem como alimentar a criança,
pois, ela precisa exclusivamente do leite materno para sobreviver. Na trajetória
do último Neandertal, podem ser percebidas diversas perseguições de outros
povos. A ideia de "não pertencer ao mesmo clã" é imperdoável. O desacordo é
um pré-requisito para o início de um duelo. Durante uma briga com alguém de
outro clã, Ao teve a criança que ele sequestrou. Nesse momento, Aki reaparece
em busca de sua filha, e os dois unem forças para deter o inimigo. Aki e Ao
vencem a batalha. Desde então, eles começaram a caminhar juntos em direção a
um clã de origem Neandertal. Este é o pano de fundo deste filme, que apresenta
o momento atual da vida humana, e vários aspectos merecem destaque. Ao
mesmo tempo, o ângulo de diferença pode ser considerado. Curiosamente, nesse
ponto, o desconhecido tornou-se objeto de debate, julgamento e preconceito que
desencadeia o confronto. Hoje, a situação continua a mesma. As manchetes dos
jornais nos dizem todos os dias que a ideia de ser “diferente” ainda é
assustadora. Em nossa sociedade, ser diferente ainda é um problema. Mas ser
diferente não é um problema em si. O problema é que as pessoas pré-históricas
que aparecem no filme não estão mortas. O homem que espalhou ódio por toda
parte e causou destruição ainda está lá. As pessoas se odeiam porque são de
religiões diferentes e porque são de esquerda ou de direita. É mais fácil
encontrar ódio gratuito entre humanos do que encontrar a palavra "amor" em um
caça-palavras de duas linhas e duas colunas. E com a tecnologia, é possível odiar
alguém mesmo que você não o conheça, e você pode odiá-lo nas redes sociais.
Nos dias de hoje em que vivemos, uma foto no Instagram é suficiente. Postagens
no Facebook ou mensagens incompreendidas do WhatsApp tornaram-se motivos
legítimos para se xingarem até a terceira geração. Em suma, as pessoas de hoje
ainda são as pessoas de 10.000 anos atrás. Somos todos aqueles homem pré-
histórico. Dormente às vezes, mas o suficiente para despertar nossos instintos
primitivos e permitir que os Neandertais reapareçam em nós. O ambiente
mudou, os atores mudaram, mas o roteiro continua o mesmo.

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