Instrutor: Felipe Silva

SENAI Aureliano Chaves- Itajubá–MG

Telefone: (35) 3623-1788
E-mail: senaiitajuba@fiemg.com.br 1
2
Formas de transmissão de força
MECÂNICA HIDRÁULICA PNEUMÁTICA

• Boa força • Ótima força • Força limitada

• Ótimas velocidades
• Baixas velocidades • Boas velocidades
• Ótima precisão
• Boa precisão • Precisão limitada
O que é Pneumática?
• O termo pneumática, que é de origem grega (pneumos ou
pneuma), significa respiração, sopro.
• Em resumo a palavra significa “ar em movimento”.

• Utilização das propriedades do ar

para executar tarefas.

• É uma forma de transmissão de força

para realizar trabalhos.

4
Onde se usa a Pneumática?
A pneumática está presente, em diversos níveis, em praticamente
todos os ramos industriais.

•Alimentos e bebidas;
•Automotiva;
•Eletrônicos;
•Geração de Energia;
•Indústria pesada;
•Máquinas e equipamentos;
•Móveis;
•Petróleo e gás;
•Alimentos e bebidas;
•Automotiva;
•Eletrônicos;
•Geração de Energia;
•Indústria pesada;
•Máquinas e equipamentos;
•Móveis;
•Petróleo e gás;
Vantagens do Ar Comprimido
▪ Funcionamento seguro mesmo em situações térmicas extremas.
▪ Limpeza: Vazamentos eventuais não poluem o ambiente.
▪ Seguro: Não há riscos de explosão ou incêndio.
▪ Construção simples dos elementos.
▪ Altas velocidades de trabalho.
▪ Seguro contra sobrecarga.
▪ Quantidade ilimitada.
▪ Fácil armazenamento.
▪ Fácil transporte.
▪ Fácil regulagem.
Desvantagens do Ar Comprimido
▪ O ar comprimido é econômico entre 6 e 7 bar de pressão.

▪ Ruído: o escape do ar é ruidoso, porém, atualmente os sistemas já estão mais

confortáveis.

▪ Preparação: Impurezas e umidade causam desgaste

prematuro dos elementos pneumáticos.
▪ Compressibilidade: Não é possível manter constante as
velocidades dos atuadores.
▪ Custo: o ar comprimido é uma fonte de energia cara.
9
 Para que possamos obter ar comprimido, é necessária a combinação de
força e de pressão.
Mas, o que é ar comprimido? Como o nome já diz, é o ar atmosférico que
encontramos normalmente na natureza sobre pressão em um objeto confinado.
Comprimimos o ar em um objeto, que pode ser grande ou pequeno, para utilizar sua
força de várias maneiras.
Uma corneta, um frasco de desodorante spray, a
porta do ônibus, um amortecedor de carro, todos esses
objetos e equipamentos usam a força do ar que esta
confinado em reservatórios confinados. Usamos os
princípios da pneumática quando sopramos em uma
corneta, para gerar o som, utilizamos a força do ar que sai
dos nossos pulmões.
10
Apesar de insípido (sem gosto), inodoro (sem odor) e incolor (sem cor),
percebemos o ar através dos ventos, aviões e pássaros que nele flutuam e se
movimentam; sentimos também o seu impacto sobre o nosso corpo. Concluímos
facilmente que o ar tem existência real e concreta, ocupando lugar no espaço.

11
COMPRESSIBILIDADE
O ar, assim como todos os gases, tem a propriedade de
ocupar todo o volume de qualquer recipiente, adquirindo
seu formato, já que não tem forma própria. Assim,
podemos encerrá-lo num recipiente com volume
determinado e posteriormente provocar-lhe uma
redução de volume.

Podemos concluir que o ar permite reduzir o seu volume

quando sujeito à ação de uma força exterior.

O AR É COMPRESSÍVEL !
12
OBS: INCOMPRESSIBILIDADE

ÓLEO É INCOMPRESSÍVEL !
13
MANTER A COMPRESSIBILIDADE

Exemplo: cilindro de 1 m³

1m³ = 1000 litros

14
ELASTICIDADE

Propriedade que possibilita ao ar voltar ao seu volume inicial uma vez

extinto o efeito (força) responsável pela redução do volume.

15
DIFUSIBILIDADE
Propriedade do ar que lhe permite misturar-se homogeneamente com qualquer
meio gasoso que não esteja saturado.

16
EXPANSIBILIDADE

Propriedade do ar que lhe possibilita ocupar

totalmente o volume de qualquer recipiente,
adquirindo o seu formato.

17
PESO DO AR

Como toda matéria concreta, o ar tem peso. A experiência abaixo mostra a

existência do peso do ar. Temos dois balões idênticos, hermeticamente
fechados, contendo ar com a mesma pressão e temperatura. Colocando-os
numa balança de precisão, os pratos se equilibram.

Coloca-se outra vez o balão na balança (já sem o ar) e haverá o desequilíbrio causado
pela falta do ar. Um litro de ar, a 0°C e ao nível do mar, pesa 1,293 x 10-³kgf.
18
 O AR QUENTE É MAIS LEVE QUE O AR
FRIO
Uma experiência que mostra este fato é a seguinte:

Uma balança equilibra dois balões idênticos, abertos.

Expondo-se um dos balões em contato com uma

chama, o ar do seu interior se aquece, escapa pela
boca do balão, tornando-se assim, menos denso.

Consequentemente há um desequilíbrio na balança.

19
PRESSÃO ATMOSFÉRICA

Sabemos que o ar tem peso, portanto, vivemos sob esse peso.

A atmosfera exerce sobre nós uma força equivalente ao seu peso, mas não a
sentimos, pois ela atua em todos os sentidos e direções com a mesma
intensidade.

20
Variação da Pressão Atmosférica com Relação à Altitude

kgf = Quilograma Força

1 kgf = 9.8 Newtons

Exemplo:

15 kfg = 147 N -> m = 15 kg

21
25
 O CAMINHO QUE O AR
NATURAL PERCORRE ATE SE
TRANSFORMAR EM AR
COMPRIMIDO.
1. Compressor
2. Resfriador posterior ar/ar
3. Separador de condensados
4. Reservatório
5. Purgador automático
6. Pré - filtro coalescente
7. Secador
8. Purgador automático eletrônico
9. Pré - filltro coalescente grau x
10. Pré - filltro coalescente grau y
11. Pré - filltro coalescente z
12. Separador de água e óleo

26
27
COMPRESSORES
Ha vários tipos de compressores. Cada compressor deve ser
escolhido de acordo com as características do ambiente em
que será utilizado.
O compressor tem como principais funções:
a) transformar o ar em ar comprimido;
b)filtrar o ar;
c)armazenar o ar criando PRESSÃO.

28
COMPRESSORES

29
 O QUE É PRESSÃO
Pressão é uma medida da força exercida por unidade de
área nos limites de uma substância. A unidade padrão de
pressão no sistema SI é o Newton por metro quadrado ou
pascal (Pa) .

30
O que são manômetros?
é um instrumento utilizado para medir a pressão de fluidos contidos em recipientes
fechados.
Vamos treinar?

0,32 bar 1,28 bar

Vamos treinar?

120 bar 510 bar

1700 psi 7200 psi
BAIXA, MÉDIA E ALTA PRESSÃO

https://www.youtube.com/watch?v=PVuAs3UA5WM
34
35
36
37
COMPRESSOR DE PISTÃO

O compressor de pistão, leva o ar por meio do

movimento do pistão (para cima e para baixo),
comprimindo e descarregando o ar. Esses processos
são controlados por válvulas de entrada e de
descarga.

Os compressores de pistão podem ser construídos em

vários modelos e com diferentes posicionamentos dos
cilindros, como: vertical, horizontal, em V, em W ou
horizontalmente oposto.

38
39
Atualmente, este é o mais utilizado nas indústrias no geral, por ser
apropriado para baixas, médias e altas pressões.

É importante ressaltar que para compressão a pressões mais elevadas

são necessários compressores de vários estágios. Ou seja, deverá
haver mais câmaras comprimindo o gás, numa espécie de “associação
de compressores”.

Por exemplo, para pressões até 4 bar, é necessário um compressor de

êmbolo de um estágio.

Já para pressões acima de 15 bar, necessita-se de um compressor de

três ou mais estágios.

40
COMPRESSOR DE DIAFRAGMA

O compressor de diafragma usa eixos de ligação e

diafragmas elásticos para compressão. Ao contrario
do compressor de pistão, cujo pistão se move de um
lado para outro entre duas posições, o compressor
de diafragma e induzido a se mover em oscilações
não lineares. O diafragma e fixo por sua extremidade
e é movimentado pelo eixo de ligação, cujo
comprimento depende da deformação do diafragma.

43
COMPRESSOR DE DIAFRAGMA
Este por sua vez, é o favorito e mais utilizado em
indústrias químicas, farmacêuticas e alimentícias. Isso
porque, o ar não tem contato com as partes deslizantes e
dessa maneira fica sempre livre de resíduos de óleo.

Similar ao descrito anteriormente, se difere na vantagem

da não contaminação. Que ocorre por conta de uma
membrana, que separa o êmbolo da câmara de sucção e
compressão, evitando o contato com resíduos de óleo
presentes no êmbolo.

45
O COMPRESSOR TIPO PALHETA
Possui um rotor que gira excentricamente em relação a carcaça. Esse rotor possui
rasgos radiais que se prolongam por todo o seu comprimento e nos quais são
inseridas palhetas retangulares. Devido a excentricidade do rotor e as posições das
aberturas de sucção e descarga, os espaços entre as palhetas se reduzem,
diminuindo o volume ocupado pelo ar e aumentando sua pressão, liberando-o para
fora.

46
COMPRESSOR TIPO PARAFUSO
O compressor tipo parafuso possui dois rotores em forma de parafuso que giram em
sentido contrario, mantendo entre si uma condição de engrenamento. A conexão do
compressor com o sistema e feita por meio das aberturas de sucção e descarga
diretamente opostas. O ar entra pela abertura de sucção e ocupa os intervalos entre
os filetes dos rotores, o ar nele contido fica fechado entre o rotor e as paredes da
carcaça reduzindo o espaço disponível para o ar, aumentando a compressão e,
posteriormente, liberando a descarga.

47
COMPRESSOR TIPO PARAFUSO

48
COMPRESSOR DE LOBULO OU ROOTS
O compressor de lobulo ou roots possui dois rotores que giram em sentido
contrario, mantendo uma folga muito pequena no ponto de tangencia entre si e com
relação a carcaça. O ar penetra pela abertura de sucção e ocupa a câmara de
compressão, sendo conduzido ate a abertura de descarga pelos rotores.

50
COMPRESSOR DE ANEL LÍQUIDO
O compressor de anel liquido e um compressor de deslocamento rotativo. Um eixo
com laminas radiais rígidas, que correm dentro da carcaça excêntrica, faz o liquido
de vedação girar. Um anel liquido é formado e veda as áreas de funcionamento
entre as laminas e a carcaça. As mudanças de volume são causadas pela
excentricidade da rotação do eixo e, como resultado, o ar e levado para dentro e é
comprimido e descarregado. Normalmente, a agua e usada como liquido de
vedação.

52
53
COMPRESSOR RADIAL
O compressor radial é caracterizado pela entrada de ar que é dirigido para o centro
de uma roda de uma turbina. Conforme a força centrifuga, o ar e expulso para a
periferia e passa pelo difusor com a finalidade de aumentar a pressão. Com isso, a
energia cinética é convertida em pressão estática.

54
COMPRESSOR AXIAL
O compressor axial e aquele em que a compressão do ar ocorre na direção axial,
por meio de uma turbina rotativa, com laminas fixas..

55
56
COMPRESSORES INDUSTRIAIS
SEGURANÇA EM COMPRESSORES

58
SEGURANÇA EM COMPRESSORES

59
60
• Compressão,
• Redução da temperatura, PRODUÇÃO
• Remoção daumidade,
• Remoção das partículassólidas,
• Controle depressão DISTRIBUIÇÃO
• Adição delubrificante.

61
62
63
REDE DE DISTRIBUIÇÃO

A rede de distribuição de ar comprimido compreende todas as tubulações

que saem do reservatório, passando pelo secador e que, unidas, orientam
o ar comprimido ate os pontos individuais de utilização.

A rede possui duas funções básicas:

1. Comunicar a fonte produtora com os equipamentos consumidores;

2. Funcionar como um reservatório para atender as exigências locais.

64
Formato Aberto:
Quando não justifica fazer um anel, pode-se levar uma rede única que alimente os
pontos de consumo. Neste caso é importante que esta tubulação principal tenha uma
inclinação, no sentido do fluxo do comprimento da linha e no final; na parte inferior ,
colocar um dreno purgador manual ou automático. Se a tubulação é muito extensa,
recomenda-se colocar purgadores a cada 20 ou 30 metros

65
Formato Fechado:
Nas redes de circuito fechado, em anel, não é necessário dar inclinação já que o fluxo
muda de direção, de acordo com o consumo dos diferentes pontos de consumo .

66
INCLINAÇÃO

• As tubulações devem possuir uma determinada inclinação no sentido do

fluxo interior, pois, enquanto a temperatura de tubulação for maior do que
a temperatura de saída do ar, após os secadores, o ar sairá
praticamente seco.

• Se a temperatura da tubulação baixar, haverá surgimento de água.

• O valor da inclinação deve ser de 0,5 a 2% em função do comprimento

reto da tubulação na qual for executada.

67
Unidade Separadora de Água

68
 Cálculo da inclinação
Qual a inclinação para essa tubulação? (considerar 2%)

18 m
𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑥 100 𝑖 𝑥 𝑏𝑎𝑠𝑒 2 𝑥 18 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 = 0,36 𝑚
𝑖= 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝐴𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 =
𝑏𝑎𝑠𝑒 100 100
𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 0,36
𝑡𝑔−1
altura

𝑡𝑔(𝛼) = 𝛼 = 𝑡𝑔−1 𝛼=
𝑏𝑎𝑠𝑒 𝑏𝑎𝑠𝑒 18
𝛼
base 𝛼 = 1,15°
69
CORES TÉCNICAS

Um circuito pneumático ou hidráulico pode ser identificado

quando são utilizadas as “cores técnicas”, colorindo as linhas
de fluxo, com o objetivo de identificar o que esta ocorrendo ou
qual função o fluxo desenvolverá.

As cores utilizadas para este fim são normatizadas, porem existe

uma diversificação em função da norma seguida.

70
CORES TÉCNICAS

71
MANGUEIRAS PNEUMÁTICAS FLEXÍVEL

• As mangueiras são utilizadas em uma automação

pneumática para conectar um componente pneumático
a outro, conectando uma válvula a um cilindro
pneumático e o cilindro a um filtro/regulador.
• As mangueiras ou tubos pneumáticos são
especificados pelo diâmetro externo do tubo. Pode ser
em mm ou polegadas, sendo muito mais comum no
Brasil o uso de medidas em milímetros.
• Os tamanhos mais comuns em sistemas pneumáticos
são as mangueiras de 4, 6, 8, 10 e 12mm de diâmetro
externo.

72
1” = 1 in = 1 pol = 25,4 mm

2” = 50,8 mm

1 ½” = 25,4 + 12,7 = 38,1 mm

MANGUEIRAS PNEUMÁTICAS FLEXÍVEL

• As mangueiras podem vir em diferentes materiais,

sendo que os materiais mais comuns são o poliuretano
e o nylon (poliamida). O tubo de poliuretano é a versão
mais econômica e adequada para a grande maioria das
aplicações. O nylon é usado quando se precisa um
pouco mais de resistência para o tubo. Também
existem mangueiras com proteção especial, por
exemplo contra raios UV ou contra chama.

74
MANGUEIRAS PNEUMÁTICAS FLEXÍVEL

Mangueira Lisa Mangueira Espiral

75
TUBULAÇÃO RÍGIDA PNEUMÁTICAS

76
TIPOS DE CONEXÕES
PRINCIPAIS VÁLVULAS

Válvula de Esfera Pistola de Ar

79
Após passar por todo o processo de produção, tratamento e distribuição, o ar
comprimido deve sofrer um último condicionamento antes de ser colocado para
trabalhar, a fim de produzir melhores desempenhos. Para isto, existem
componentes de tratamento preliminar do ar comprimido após a rede primaria de
ar.

• Esses componentes reunidos formam a

unidade de conservação ou Lubrifil.
80
 LUBRIFIL
LUBRIFICA FILTRA

81
82
FILTRAGEM DE AR:

83
84
FILTROS COALESCENTES:

85
REGULADOR:

86
FILTRO + REGULADOR:

87
LUBRIFICADOR:

88
 QUE TIPO DE ÓLEO UTILIZAR EM UM
LUBRIFIL?

Pode-se colocar óleo comum SA10 para lubrificar

o sistema de ar comprimido. Esse é um
lubrificante de baixa viscosidade e facilmente
encontrado no mercado.

89
Porque devemos usar Conjunto Lubrifil?

90