Você está na página 1de 42

1

Faculdade de engenharias,
Arquitectura e Planeamento Físico

TEORIA
DAS
ESTRUTURAS
2

Capítulo IV

Estruturas Hiperestáticas
 Cálculo de estruturas hiperestáticas
 Estruturas isostaticas e hiperestáticas 3
 Exemplo introductivo
 Métodos fundamentais de cálculo
 Método de três Momentos
 Método dos três momentos
 Princípio do método
 Método das forças
 Método das forças
 Principio do método
 Sistema de base
 Equações canónicas
 Método dos deslocamentos
 Introdução
 Principio do método
 Determinação dos deslocamentos
Objectivos: 4
 Ao final deste capítulo, os estudantes devem ser capazes de:
 Fornecer os fundamentos da análise estrutural, do cálculo de esforços e deslocamentos
em estruturas;
 Formular e aplicar o método das forças e o método dos deslocamentos a análises de
estruturas;
 Interpretar fisicamente o significado das operações que envolvem calcular esforços,
deslocamentos e reações de apoios;
5

 Identificar soluções exactas e obter soluções estática e


cinematicamente admissíveis e calcular esforços, reacções de
apoios e deslocamento em sistemas de material elástico e
linear quando sujeitas a solicitações quase-estáticas;

 Identificar as funções que desempenham e formular


numericamente as condições de equilíbrio e de
compatibilidade e as relações constitutivas e representar as
acções e as condições de apoio
6
 Este capítulo abrange uma parte da mecânica que
também tem por objectivo o desenvolvimento de modelos
que permitam dimensionar as estrutturas.
 Estes modelos são elaborados na perspectiva de hipóteses
simplificadas. Eles constituem o primeiro nível do cálculo de
estruturas onde encontramos primordialmente dois sistemas
estruturais:

 Estruturas isostáticas ( estaticamente determinadas);


 Estruturas hiperestáticas (estaticamente indeterminadas).
7

 O interesse deste capitulo é movido pelos


calculos de estruturas hiperestaticas. e para tal
é obrigatorio o dominio e conhecimento dos
sistemas isostaticos.
8
 Na teoria de estruturas a análise se restringe ao
estudo de estruturas em barras, desenvolvendo
métodos e processos de determinação de
esforços seccionais, deslocamentos e reacções
de apoio, com ênfase nas estruturas
hiperestaticas ou estaticamente
indeterminadas ( que constituem a maioria das
estruturas concebidas no nosso quotidiano).
9
10
11
12
13
 Fig.2. temos 3 equaçoes independentes lineares (
σ 𝐹𝑥 = 0; σ 𝐹𝑦 = 0; σ 𝑀/𝑂 = 0), 4 incognitas (VA,BA,HA, e
MA) faltando uma equaçao para calcular as reacçoes
dos apoios. Neste caso, dizemos que a estruturas possui
1 grau de hiperestaticidade.
14

Assim definimos o grau de


hiperestaticidade de um sistema estrutural
como o valor que da o número de
incógnitas suplementares.
15

Métodos fundamentais de cálculo


de estruturas hiperestaticas
16

 Vimos precedentemete que um sistema é


hiperestático se o número de incógnitas é
superior ao número das equações da estática.
Essa diferença é deniminada grau de
hiperestaticidade do sistema.
17

 Para estudar e analisar uma estrutura de grau de


hiperestaticidade n, é necessário estabelecer n
equações suplementares (Denominadas
equaçoes de compatibilidade). Os métodos
consistem em escolher um sistema de base
apartir do qual determinamos um sistema
isostatico mais facil
18
Sistema
Isostatico
Sistema
Hiperestático

n equações
suplementares
para calcular
todas incógnitas
19

 Por razões de interdependência entre os


esforços e os deslocamentos, foram ao longo dos
anos juntamente com a evolução das TIC’s
desenvolvidos diversos métodos ou maneiras de
abordar o cálculo de estruturas Hiperestáticas,
das quais nos interessaremos aos seguintes:
20

 Método dos três momentos;


 Método das Forças;
 Método dos deslocamentos;
21

Método dos três momentos

que aplica-se à sistemas de vigas



continuas. Supõe-se o efeito do esforço
cortante nulo. O método consite em
determinar os momentos fletores em vigas
continuas.
Método das Forças 22

 também conhecido como método da flexibilidade e


método da compatibilidade, aplica-se a estruturas
hiperestaticas quando as ligaçoes sao rígidas e
perfeita. É baseado na escolha de um sistema de
base que permite identificar as reacçoes e também o
principio de superposiçao do sistema isostatico
simples com cargas reais e sistemas virtuais com uma
carga unitaria
23
Método dos deslocamentos

um dos métodos mais utilizados para


o calculo de sistemas onde as
deformações são as incógnitas
24
 NOTA:
 Constata-se que o calculo do grau de hiperestaticidade é
independente das cargas exteriores aplicadas no sistema.
Dependente necessariamente das condiçoes de apoio.

 Portanto, existem dois tipos de hiperestaticidade: uma


hiperestaticidade exterior e outra interior. Isto é, existem
incognitas suplementares ligadas aos apoios (reacções) e
outras incógnitas relacionadas aos esforços internos.
25
26

Método dos três Momentos


27

que aplica-se à sistemas de vigas


continuas. Supõe-se o efeito do
esforço cortante nulo. O método
consite em determinar os momentos
fletores em vigas continuas.
28
 O método e é válido apenas para:
• vigas que tenham inércia e módulo de elasticidade constantes,
ao longo do comprimento de toda a viga (mesma seção
transversal para todos os vãos);
• carregamentos atuantes só de forças verticais e que sejam
capazes de produzir binários cujo plano de rotação seja o mesmo
dessas forças;
• estruturas indeformáveis quanto ao esforço axial, ou seja, sem
atuação de forças horizontais. Desse modo, não se leva em
consideração as reações horizontais que os apoios possam
apresentar.
29

 Nesse modelo as incógnitas hiperestáticas a serem


determinadas serão os momentos atuantes nas seções
transversais situadas sobre os apoios internos, uma vez
que os apoios externos serão nulos ou facilmente
identificáveis caso exista algum balanço nas
extremidades.
30
31
32
O método calcula os momentos fletores
em 3 apoios (Xn-1, Xn e Xn+1)
sequenciais de uma viga, a partir dos
quais pode-se calcular os esforços
atuantes (cortante e momentos fletores),
em qualquer seção.
33

Adeterminação das incógnitas pelo


método de três momentos é regida por
uma formula geral:
34
35
36

 Os fatores de carga ( φig +φid)


37

 Os fatores de carga ( φig +φid), que aparecem


na Equação, representam a contribuição do
carregamento externo e dos momentos fletores
nas extremidades de cada viga (vão), através de
constantes provenientes das rotações no apoio
comum.
38

Essas constantes (fatores de carga)


podem ser obtidas através de alguns
métodos (Integração Direta e Teorema de
Castigliano). No entanto, para
simplificação do assunto, apresenta-se na
Tabela os valores dos fatores de carga
para alguns casos de carregamento
39
40
41
42

Você também pode gostar