Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Págs. 117-118
LEITURA
3. O sacerdote sente-se incomodado com a linguagem imprópria e injuriosa do nauta, daí que,
de forma bem-humorada, o censure, afirmando que, já que perdia o dinheiro, ao jogo, pelo
menos, se contivesse na linguagem, para não ofender a Deus e resguardar a alma.
4. “E agora que se descobriu [...], há três anos, o caminho marítimo para a Índia” (ll. 97-99).
5. Este texto é ficcional pois não relata um acontecimento verdadeiro/real, mas baseia-se na
simulação da realidade. No século XVI, não se escreviam nem se publicavam artigos jornalísticos;
não havia, tão-pouco, repórteres ou comunicação social; em vez disso, escreviam-se diários de
bordo ou cartas (ex.: Carta do Achamento do Brasil, de Pêro Vaz de Caminha), dando
conhecimento das novas descobertas. A forma como se simula a realidade (e o próprio artigo
jornalístico) é bastante plausível (verosímil) – parece que a pessoa que escreveu o texto é
mesmo um repórter que viveu no século XVI.
GRAMÁTICA
c. Quem sabe se não as poderemos estabelecer. / Quem sabe se não poderemos estabelecê-las.
Pág. 119
ORALIDADE
1. Vasco da Gama foi um intrépido marinheiro que liderou a sua armada até ao Oriente, em
embarcações instáveis, por mares que não eram conhecidos. Este navegador ajudou a revelar
novos mundos ao mundo até aí conhecido.
2. Resposta pessoal.
– desde muito jovem defendeu os interesses da corte portuguesa e, quando partiu para tão
arriscada missão, ia imbuí do espírito de cruzada;
– contribuiu de forma decisiva para a construção do império ultramarino português, que chegou
aos confins da Ásia Oriental, e pôs em ligação e intercâmbio gentes, produtos, costumes,
culturas e línguas de todo o mundo;
– abriu caminho, no séc. XV, ao mundo global em que hoje vivemos: foi pioneiro da globalização.
3. Vasco da Gama agiu de forma extraordinária ao liderar a frota até à Índia numa viagem
dificílima, enfrentando correntes imprevisíveis num mar desconhecido. Depois desta viagem, as
naus, “a caminho da Índia ou da costa oriental de África", passariam a usar esta rota. Este
grande português possibilitou a ligação entre o Oriente e o Ocidente e, graças às suas
capacidades diplomáticas como embaixador, a criação de “uma aliança política e comercial com
Portugal” e, por isso, rotas comerciais duradouras. Assim, pode considerar-se este navegador
como “o pioneiro, para o melhor e para o pior, do que hoje conhecemos por globalização”.
4. Resposta pessoal.
Trabalho de pesquisa:
1.
2. Balestilha – Composta por duas peças (o virote e a soalha), possibilitava a medição, à noite,
da altura em graus que unia o horizonte ao astro.;
3. Bússola – Era o instrumento mais importante a bordo e indicava o norte. Foi inventada pelos
chineses e era mais conhecida por agulha.;
5. Sextante – Era muito utilizado na navegação estimada, sendo o método de marear que
determinava a posição da nau, cruzando a informação do mapa com um local já conhecido.
Permitia calcular a abertura angular de um astro e o horizonte, de forma a encontrar a posição
atual do navio.;
6. Ampulheta – Orientava a vida dos marinheiros e media o tempo através de um fio de areia.
Fazia-se o acerto ao meio-dia com o astrolábio.