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/Tiago Guimarães nº 20 turma 9º13

Prof. Maria Olema Pereira

//VASCO DA GAMA

/
PASSO 1
Seleciona uma figura histórica ou mitológica presente na obra de Luís de Camões, Os Lusíadas.
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PASSO 2
Indica o nome da figura histórica ou mitológica escolhida à tua professora até ao dia 22 de
janeiro.
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PASSO 3
/Pesquisa / recolhe informação acerca da figura histórica ou mitológica escolhida.

/PASSO 4
Seleciona uma imagem relativa à figura histórica ou mitológica escolhida.
/
PASSO 5 (Avaliação Formativa)
Envia ao teu professor de português o resultado da tua pesquisa e a imagem selecionada até
ao final do mês de janeiro.
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PASSO 6
Seleciona um poema ou um excerto de uma obra alusivo à figura histórica ou mitológica
escolhida.
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PASSO 7
Planifica / constrói a tua apresentação oral.
/
PASSO 8
Memoriza / prepara a tua apresentação oral. Esta, como sabes, deverá integrar uma
introdução, um desenvolvimento e uma conclusão.
/
PASSO 9 (Avaliação Sumativa)
Lembra-te: o dia sorteado para a tua apresentação pode ser diferente do dos teus colegas.

Planificação geral:

1. Introdução, Índice
2. Contextualização histórica
3. Quem foi vasco da Gama
4. Viagens (vídeo?)
5. Títulos que recebeu
6. Legado
7. Textos, livros, poemas
8. Relacionar com os lusíadas
/Tiago Guimarães nº 20 turma 9º13
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9. /Curiosidades, Jogos, Fim e webgrafia

Introdução
Olá a todos, antes de mais bom dia! Hoje, nesta apresentação irei falar sobre Vasco da Gama,
ilustre navegador português que todos vocês já ouviram falar, quase de certeza!

Índice
Começarei, então, por dar uma pequena contextualização histórica… De seguida irei falar
sobre Vasco da Gama: quem foi, viagens que fez, títulos que recebeu, entre outras
informações…

Depois, vou mostrar-vos 2 excertos de 2 obras alusivos à figura histórica que escolhi… E
Finalizarei a minha exposição através de uma atividade interativa, no caso, um pequeno quizz.
Espero que gostem!

Introdução 2
Como já tinha dito, Vasco da Gama foi um navegador e explorador português. Destacou-se
principalmente na Era dos Descobrimentos por ter sido o comandante dos primeiros navios a
navegar da Europa à Índia, na mais longa viagem oceânica até então realizada.

Nesta exposição vão ficar a conhecer melhor este senhor… Um homem determinado, audaz,
mas acima de tudo, corajoso. Vou começar, então, por dar uma pequena contextualização
histórica…

Contextualização histórica

Desde o início do século XV, impulsionados pelo Infante D. Henrique, os portugueses vinham
aprofundando o conhecimento sobre o litoral africano.

A partir de 1460, durante o reinado de D. João ll, o grande objetivo da coroa portuguesa era
conseguir contornar a extremidade sul do continente africano, para assim aceder às grandes
riquezas da Índia, estabelecendo uma rota marítima de confiança.

O que é certo, é que D. João ll morreu em 1495 sem deixar herdeiros legítimos e sem cumprir
o seu grande desejo, chegar à Índia… Com isto, quem acabou por subir ao trono foi D. Manuel
l, O Venturoso… Ao assumir o trono, este teve acesso a documentos e mapas secretos do seu
antecessor que continham os planos para a chegada ao território Asiático através da via
marítima… Com isto, D. Manuel l decidiu que seria ele o conquistador da Índia, fazendo de
tudo para cumprir o seu grande objetivo!

Quem foi Vasco da Gama

É então nesta época que nasce Vasco da Gama…

Isso mesmo, Vasco nasceu em meados de 1469, em Sines, na costa sudoeste de Portugal.
Sines, um dos poucos portos da costa alentejana, era então uma pequena povoação habitada
maioritariamente por pescadores.

Vasco era o terceiro filho de Estevão da Gama e Dona Isabel Sodré, um casal que viria a ter ao
todo 6 filhos, 5 rapazes e 1 rapariga: Paulo, João, Vasco, Pedro, Aires e Teresa.
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Como já referi, seu pai era Estêvão da Gama, cavaleiro da casa de D. Fernando de Portugal,
Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Cristo. Além disso, Estevão, foi também navegador do
século XV.

Acerca de Dona Isabel, não encontrei muita informação, mas pelo que li, é de descendência
inglesa.

Muito bem, a infância e juventude deste navegador foi marcada por uma/pela decisão que
viria a mudar o rumo da sua vida… E digo isto, pois Vasco foi inicialmente destinado à vida
eclesiástica, mas preferiu trocá-la pela carreira militar e pela navegação.

Segundo alguns navegadores e biógrafos, Vasco da Gama teve uma preparação náutica desde
a adolescência, e aprendeu noções de matemática, astronomia e cosmografia, bem como a
manusear a bússola e o astrolábio, imprescindíveis na navegação. É referida a sua
personalidade forte, tenacidade e grande poder de decisão. Aqui queria destacar o comentário
feito por Teixeira de Aragão sobre Vasco da Gama, presente num dos seus livros, que mostra
realmente

Na verdade, pouco se sabe sobre a Vida deste explorador antes de ser nomeado capitão-mor
da frota que descobriria o caminho marítimo para a Índia. Aliás, a nomeação cabia ao seu
irmão mais velho, Paulo, que lhe cedeu o lugar, contentando-se em comandar uma das
embarcações da esquadra.

Viagens

E vou, então, passar para a 2º parte da minha apresentação… As viagens! Sendo assim, tenho
um pequeno vídeo para vos mostrar sobre a descoberta do caminho marítimo para a Índia,
espero que gostem!

Texto do vídeo

Depois de Bartolomeu Dias descobrir a passagem para o Índico, em 1488, Vasco da Gama
pretendia estabelecer a rota direta para a Índia, o que conseguiu, 10 anos depois, a 20 de maio
de 1498.

1497 (8 julho) – Vasco da Gama larga rumo às ilhas de Cabo Verde.

É então, a 8 de julho de 1497, que a frota comandada por Vasco zarpa de Belém rumo às Ilhas
de Cabo Verde. Cento e setenta homens, entre marinheiros, soldados e religiosos, estão então
distribuídos por três embarcações: as Naus São Gabriel e São Rafael, e a caravela Bérrio… Além
disso, a frota é também composta por uma nau de mantimentos, a São Miguel…

1497 (27 julho) – Chegada às Ilhas de Cabo Verde.

Após 19 dias de viagem, chegam às Ilhas de Cabo Verde…. Aqui, a armada mantém-se alguns
dias; reabastece-se de carne, água e lenha, e levam-se a cabo pequenos arranjos nos navios.

1497 (3 agosto) – Saída de Cabo Verde, rumo a Sul. Navegam durante 3 meses sem avistarem
a costa Africana.

A 3 de agosto, de 1497, partem rumo a Sul. Após atingir a costa da atual Serra Leoa, a frota
portuguesa desvia-se para sul em mar aberto, cruzando a linha do Equador… Esta manobra
delicada, em pleno oceano, conduz a armada diretamente ao extremo meridional do
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continente africano… Assim, um pequeno erro na crucial manobra pode ser fatal para a
expedição!

1497 (7 novembro) – Finalmente com terra à vista, fundearam junto à costa africana, na
Angra de Santa Helena.

O que é certo, é que a manobra foi bem-sucedida e, a 4 de novembro de 1497, a expedição


atinge novamente o litoral africano, sendo que é a 7 de novembro que fundeam junto à Costa
africana, na Angra de Santa Helena. Após mais de três meses, os navios tinham navegado mais
de 6 000 quilómetros em mar aberto, a viagem mais longa até então realizada em alto mar.

1497 (22 novembro) – Passagem do Cabo da Boa Esperança.

A 16 de novembro fazem-se de novo ao mar, a caminho do cabo da boa esperança. Dois dias
depois, no sábado, dia 18, avistam finalmente o cabo. Para o alcançarem são necessários 4
dias, pelo que foi a 22 de novembro de 1497 que se deu a passagem.

1497 (25 novembro) – Chegam a Angra de São Brás.

Após a passagem do Cabo da Boa Esperança, os portugueses deixam o oceano Atlântico e


entram no oceano Índico. No dia 25 de novembro, fundeiam numa pequena baía, a Angra de
São Brás, onde permanecem quase duas semanas.

1497 (16 dezembro) – Passagem pelo último padrão deixado por Bartolomeu Dias.

Continuam a viagem rumo à Índia, e a 16 de dezembro de 1597, passam pelo último padrão
deixado por Bartolomeu Dias, em 1488. A partir daqui a viagem é muito atribulada, marcada
pelo aparecimento de doenças, entre a tripulação, e pelas grandes e constantes tempestades.

1498 (25 janeiro) – Passagem em Quelimane para reabastecimento e manutenção.

A armada portuguesa chega à província Moçambicana, Quelimane, a 25 de janeiro de 1498…


Inicialmente, nesta paragem são bem tratados, mas depois, quando os locais descobrem que
os portugueses são cristãos, preparam-se para os aprisionar e matar. Com isto, os lusos
partem dia 4 de abril para Mombaça.

1498 (7 abril) – Chegam a Mombaça, com o apoio de pilotos árabes.

Chegam então passados 3 dias, com o apoio de pilotos árabes… Pensavam que em Mombaça
iam ser bem recebidos, mas não foi o que aconteceu, já que o povo muçulmano era muito
desconfiado e pouco amigável…

1498 (24 abril) – Saída de Melinde, apoiados por um piloto com o objetivo de atravessar o
oceano Índico.

Assim, a 13 de abril, partem de novo, desta vez a caminho de Melinde, onde chegam no dia
seguinte, ao pôr do sol… Foram muito bem acolhidos pela população local, o que contrasta
com o que se passara em Quelimane e em Mombaça. Passados 10 dias, a 24 de abril de 1498,
com a ajuda de um piloto árabe, atravessam o oceano Índico.

1498 (20 maio) – Chegada a Calecute. Estava finalmente descoberto o Caminho Marítimo
para a Índia!
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O objetivo de toda a viagem estava cumprido… A 20 de maio de 1498, os portugueses chegam


a Calecute, na Índia. Estava finalmente descoberto o Caminho Marítimo para a Índia.

Muito bem, além desta memorável viagem da descoberta do caminho marítimo para a India,
este navegador, comandou mais duas expedições rumo ao território asiático, uma em 1502 e
outra em 1524, e basicamente estas 3 viagens foram, digamos assim, as principais de Vasco de
Gama, estando relatadas com pormenor, no romance histórico "Indias", de João Morgado.

Títulos e Honrarias

Sendo este navegador uma figura tão importante na história do nosso país, ainda em vida após
a grande expedição da Índia, Vasco, recebeu uma serie de títulos e honrarias das quais eu
destaco as mais importantes:

 A 10 de janeiro de 1500, D. Manuel concedeu-lhe o título de Dom, extensivo a toda a


sua descendência e a seus irmãos.
 Em 1519, também pelo rei D. Manuel l, foi nomeado 1.º Senhor das Vilas da Vidigueira
e da Vila de Frades com o título de 1.º Conde da Vidigueira.
 Após a sua memorável viagem, foi também intitulado 1.º Almirante-Mor dos Mares da
Índia.
 Além de tudo isto, foi eleito 2.º 6.º Governador da Índia em 1524.

Morte e excerto de obra


E foi também em 1524 que esta tão afamada personagem morreu… Para ser mais exato, Vasco
morreu nas Índias, além-mar/ em Cochim, na véspera de Natal, a 24 de dezembro de 1524.

Morrera então, um dos heróis do nosso Portugal!

“Vasco da Gama viveu há cinco séculos. Dentro de um ano, comemoram-se os 500 anos da sua
chegada à Índia. Serão certamente muitas e variadas as opiniões que a seu respeito iremos
ouvir; e diferentes sensibilidades vão exigir o direito de se manifestar. É compreensível. É sinal
que, no fundo de todos nós, Vasco da Gama não morreu. Continua vivo, capaz de mobilizar
inteligências e vontades. Aproveitemos a oportunidade. Há algo que se não pode negar: a
herança. Todos, embora cada um de modo diferente, somos herdeiros. E é na aceitação
generosa desta circunstância que os herdeiros se reconhecem. Teremos, então, encontrado
fundamento para recordar em conjunto, o motor de toda a comemoração.”

--- Luís Adão da Fonseca, in Vasco da Gama. O homem, a viagem, a época (1997)

Este foi o excerto que escolhi da obra “Vasco da Gama. O homem, a viagem, a época”, de Luís
Adão da Fonseca, e daqui queria retirar apenas uma palavra: “herança”.

Herança foi o que Vasco da Gama nos deixou, e isso vê-se nas diversas obras que foram feitas
inspiradas nesta personagem…

Desde o poema épico “Os Lusíadas” de Luís Vaz da Camões, ao poema narrativo “Gama” de
José Agostinho de Macedo, ou até a ópera “L’Africaine”, composta por Giacomo Meyerbeer e
Euguène Scribe… Enfim, todas estas obras têm Vasco como uma das personagens principais, e
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também todas, são de certa forma, inspiradas nas aventuras, digamos assim, desta
personagem!

Concentrando-me, agora, na obra “Os Lusíadas” de Camões, como vocês sabem, são várias as
referências a Vasco da Gama, até porque esta tem como ação central a descoberta do caminho
marítimo para a Índia. /retrata em grande parte a descoberta do caminho marítimo FALTA
ALGUMA COISA

Quero apenas destacar a primeira menção de Vasco da Gama no poema épico “Os Lusíadas”…
Essa primeira referência, está presente no canto 1, estância 44… Passo a citar:

Vasco da Gama, o forte Capitão,


Que a tamanhas empresas se oferece,
De soberbo e de altivo coração,
A quem Fortuna sempre favorece,
Pêra se aqui deter não vê razão,
Que inabitada a terra lhe parece.
Por diante passar determinava,
Mas não lhe sucedeu como cuidava.
FALAR UM BOCADO SOBRE O QUE É DITO

Curiosidades, Jogos, Fim e webgrafia

Antes de acabar a minha exposição pedia que retirassem os vossos telemóveis, já que fiz um
quizz para testar a vossa atenção!!

E pronto, cheguei ao fim da minha apresentação, espero que tenham gostado. Resto de um
bom dia para todos!!

Webgrafia

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