R: Olá, sejam muito bem-vindos ao jornal da manhã.
Começamos esta emissão com uma notícia de última hora: Luís Vaz de Camões, ilustre escritor Português, visto esta madrugada em Famalicão. Sendo assim temos a anunciar que hoje faremos uma entrevista exclusiva com Camões! Fique desse lado.
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R: Antes de mais bom dia! Queríamos agradecer a sua presença. T: Bons dias...Ora essa, não tem de quê! R: Para começar queria-lhe fazer a seguinte pergunta: De toda a sua agitada infância qual foi o episodio que o marcou mais? T: Para lhe ser sincero, o episodio que me marcou mais foi quando tinha 3 anos e me mudei para Coimbra. Estávamos na época dos descobrimentos e durante uma epidemia de peste eu e os meus pais, por sermos ligados à nobreza, transferimo-nos com a corte e com o rei D. João lll para Coimbra, o que revelou para mim uma grande mudança do quotidiano. R: Quando é que ganhou essa paixão pela escrita? T: Então desde que comecei os meus estudos, tornei-me um profundo conhecedor de história, geografia e principalmente da literatura o que me levou a ter essa paixão pela escrita, que mais tarde se traduziu nas minhas obras. R: Já que pegou no assunto dos estudos, como foi a sua juventude? T: Se quer saber a minha juventude foi um misto de altos de baixos, encontrei o amor da minha vida, fui preso, fui perseguido, compus algumas das minha obras, enfim... E por isso mesmo, para fugir desta vida, resolvi embarcar, como soldado para Africa... R: E foi precisamente aí que perdeu o seu olho, estou certo? T: Certo...Mais especificamente perdi o meu olho direito numa batalha contra os Mouros. R: Sabemos que retornou a Lisboa e que continuou a ter uma vida desregrada, e que por isso vai novamente para trás das grades. O que fez durante esses dois anos preso? T: Durante esses dois longos anos, escrevi o primeiro canto da minha poesia, Os Lusíadas. R: E depois? Quando o meteram em liberdade o que aconteceu a seguir...?
T: Depois embarquei em várias expedições, fui nomeado provedor de Macau, e durante a minha estadia lá em Macau escrevi mais de 6 cantos do meu poema. Mas nem tudo correu como eu esperava... R: Ai é...? Então conte lá o que aconteceu ... T: Infelizmente, quando parti para Goa, a minha embarcação naufragou, mas consegui salvar os Lusíadas. R: E quando é que voltou para Portugal? T: Em 1569, voltei para Portugal, depois de 16 anos estava de volta à minha pátria. R: E foi nessa altura que publicou os Lusíadas? T: Sim! Mais ou menos passados 2 anos publiquei a minha obra Os Lusíadas, que celebra os efeitos marítimos e guerreiros de Portugal. R: Assim acabamos esta entrevista. Esperemos que tenha gostado!
Link da música: https://www.youtube.com/watch? v=d50qqPOoJIs Link publicidade : https://youtu.be/0DS1Sl6Zvxg