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500 anos da Reforma Protestante:

Uma história também brasileira, uma história Tupinambás

500 anos da Reforma Protestante: celebrando a interação


entre a cosmovisão cristã e o povo brasileiro.

A Universidade Presbiteriana Mackenzie, em acolhimento


aos ideais de seus fundadores, bem como o cumprimento dos
eminentes objetivos institucionais estabelecidos por seu
Associado Vitalício, entrega à comunidade acadêmica a Carta de
Princípios de 2017.

O assunto é a Reforma Protestante do séc. XVI, que completa


500 anos no corrente ano. O objetivo mais específico, entretanto,
será indicar algumas implicações do pensamento da Reforma
Protestante manifestadas na interação entre europeus
protestantes e nativos brasileiros, ocorrida em período
relativamente próximo aos fatos que marcaram o ano de 1517,
qual seja, um intercâmbio cultural, religioso e social associado ao
ano de 1556 e à figura do eminente reformador genebrino, João
Calvino (1509-1564).

O episódio poderia, a princípio, aparentar ser apenas mais uma


instância do eurocentrismo, criticado em muito da historiografia
sobre o período das “grandes descobertas”. Como na suposta
regra geral, esse encontro entre brasileiros e europeus deveria,
então, também ser entendido, primariamente, do ponto de vista
negativo, enfatizando aspectos invasivos, imperialistas,
intolerantes e, afinal, de imposição religiosa, cultural e racial.

O encontro entre culturas tem intercorrências deveras negativas,


bem como positivas, especialmente culturas significativamente
diferentes ou em condições de desigualdade – há sempre algum
choque entre as cosmovisões, o qual deixa marcas profundas.
Todavia, a troca de experiências culturais é também importante
para o próprio desenvolvimento civilizatório. Como, entretanto,
refletir de forma também positiva, quando se tem à frente uma
cultura radicalmente diferente daquele que a confronta?

Vale lembrar que nenhuma narrativa histórica pode ser


verdadeiramente neutra e objetiva: a própria ideia de “narrativa”
implica uma linha, um cordão, no qual são amarrados uma
sequência de fatos.

Os fatos e a própria coleção e arranjo deles sempre envolvem


variados graus de interpretação e discernimento (que,
curiosamente, também têm como sinônimo “discriminação”, além
de “reconhecimento” ou “estimação”). A historiografia não
procede livre de pressupostos. Antes, as narrativas são, muitas
vezes, excelentes testes para a adequação dos pressupostos dos
quais elas decorrem.

Os cinco séculos da história após a Reforma Protestante


coincidem com os cinco séculos da história do Brasil. Em ambos
os casos, uma simples análise poderia facilmente destacar
exemplos críticos e criticáveis do ponto de vista até mesmo dos
pressupostos bíblicos, protestantes e calvinistas que norteiam a
identidade institucional da Universidade Presbiteriana Mackenzie.
Muito mais proveitoso para o momento, porém, é identificar a
extraordinária história de nosso país também aponta europeus
que vieram a esta terra com propósitos construtivos, de elevada
construtivos, de elevada nobreza, e inusitadamente alinhados
com valores que a Reforma Protestante do século XVI legou à
civilização moderna. Pessoas desinteressadas e altruístas que
traziam na bagagem um Novo Mundo envolto em paz e sem
perseguições religiosas. Um lugar para o exercício da fé cristã e
para integração cultural.

Esse lugar de tolerância e verdadeira solidariedade estava no


ideário do viajante Jean de Léry. Esse jovem não desembarcou
no Brasil Colônia para enriquecer às custas de nossos recursos
naturais ou subjugar os nativos; antes, veio por causa dos ideais
da Reforma Protestante, como um missionário sapateiro e
estudante de teologia. Sua vinda e convivência entre os
indígenas brasileiros veio a ser um ensejo e um útil instrumento
para apresentar, aos demais europeus, um povo brasileiro que,
de fato, eles não conheciam. Para tanto, Jean de Léry lançou
mão da perspicácia de observador antropólogo, e o fez através
das lentes de uma cosmovisão cristã, fruto de sua fé reformada.

Jean de Léry: o predecessor da antropologia moderna

Jean de Léry (1534-1611) nasceu em Lamargelle, Côte-


d'Or, França. Como profissão tonou-se sapateiro, uma tarefa que
exigia dedicação e habilidade de um artesão. Todavia, seu
encontro com a fé cristã reformada o destinou a tomar um rumo
inesperado em sua vida.

A Europa havia experimentado um singular avivamento religioso,


reverberando nas esferas social e política. As igrejas
protestantes, por sua vez, cresciam e agregavam adeptos.
Pessoas que encontraram na fé cristã reformada um modo de
vida abrangente, de forma que o cristianismo podia ser
eficazmente aplicado a todas as áreas da existência humana. A
teologia calvinista promovia transformações diversas, inclusive de
cunho acadêmico-científico. Na verdade, o Ocidente não seria o
mesmo após a propagação da cosmovisão cristã que emanou da
Reforma Protestante. Todos esses resultados foram recebidos
como uma ameaça à religião dominante europeia e, assim,
acirraram-se os ânimos e as disputas entre romanistas e
protestantes.

Nesse afã, Lery associou-se à Igreja Reformada de Genebra, na


Suíça, cujo pastor era João Calvino (1509-1564). Com isto, além
de sapateiro, começou a preparar-se para o ofício pastoral,
tornando-se seminarista. No entanto, aumentavam as
perseguições contra os adeptos da Reforma, e aqueles que
defendiam outra posição religiosa partiram para a ofensiva,
inclusive armada. Com efeito, países como a França passaram a
perseguir ferrenhamente os cristãos reformados, chamados de
huguenotes. Nesse tempo, Léry deparou-se com a oportunidade
de acompanhar alguns de seus irmãos de fé numa viagem à
França Antártica (atualmente, Baía da Guanabara, na cidade do
Rio de Janeiro ). A Igreja de Genebra recebera um pedido
especial de ajuda, vindo da França Antártica, do comandante
Villegaignon (1510-1571), solicitando que pastores cristãos
reformados fossem enviados à colônia para estabelecer uma
igreja reformada.

Certamente, Léry não sabia o que o esperava no Brasil, mas ele


estava destinado a trazer não somente a fé cristã reformada à
América, mas fazer uma pioneira apresentação antropológica e
etnográfica de nosso povo original. A partir desse encontro
singular, os brasileiros seriam apresentados aos europeus,
através das lentes da cosmovisão cristã. Seriam os nativos
brasileiros canibais selvagens e desprovidos de qualquer valor?
Léry mostraria quais são as verdadeiras respostas para tal
indagação.

A viagem de partida aconteceu em 19 novembro de 1556,


sob a aprovação e o incentivo do pastor genebrino, Calvino, e as
autoridades de Genebra, com o apadrinhamento do grande
Almirante Gapas de Coligny (1519-1572). A missão genebrina
chegou ao Brasil em 10 março de 1557, acompanhada de
grandes esperanças. O Novo Mundo parecia um lugar ideal para
estender os braços da Reforma e, ainda, criar na colônia um
refúgio para milhares de huguenotes desejosos de escapar às
violentas perseguições que sofriam na França. Com a Chegada
dos cristãos calvinistas, aconteceu o primeiro culto protestante a
Deus em solo brasileiro e americano.

Entretanto, as expectativas de dias melhores foram frustradas


quando Nicolas Durand de Villegaignon, militar vice-almirante da
Bretanha e o principal responsável pela fundação da França
Antártica (1555), mudou seu comportamento. A promessa de
Villegaignon aos viajantes cristãos europeus era a de liberdade
religiosa. Em uma Europa manchada com o sangue da
intolerância religiosa, o Novo Mundo apresentava-se como um
vislumbre de uma vida renovada. Todavia, Villegaignon mudou de
ideia após oito meses da chegada deles, e os missionários
protestantes percebiam tanto as crescentes tensões quanto o
perigo iminente. Expulsos, eles deixaram a Ilha e foram rumo ao
desconhecido no Continente. Finalmente, a perseguição havia
chegado também à terra do Brasil. Léry e seus companheiros não
tiveram alternativa senão procurar abrigo na floresta continental.

É nesse momento que a Reforma Protestante e o povo brasileiro


promovem um encontro inesquecível e inestimável. Contra todas
as expectativas, Léry e seus amigos foram acolhidos pelo povo
Tupinambá – o lugar de refúgio, verdadeiramente, veio a ser
entre os nativos brasileiros. Léry, por sua vez, enfrentou a fome e
as privações da floresta impiedosa, mas permaneceu com os
tupinambás no Continente até conseguir uma forma de retornar à
Europa.

Quando finalmente foi assegurada passagem de retorno à


Europa, as condições da nau não permitiram que todos
embarcassem. Léry permaneceu na embarcação e salvou-se,
mas cinco de seus companheiros não puderam embarcar e
retornaram ao arraial francês. Destes, um conseguiu fugir para o
Continente, mas os quatro foram aprisionados por Villegaignon,
acusados de heresia. Eles produziram uma sólida e coerente
confissão de fé (a Confissão de Fé da Guanabara). Não obstante,
três deles (Jean du Bordel, Matthieu Vernuil, Pierro Bourdon)
foram brutalmente mortos por Villegaignon. Jacques Le Balleur
havia conseguido fugir, mas, possivelmente, foi executado pelos
portugueses quando capturado mais tarde. Já Andre La Fon teria
renegado sua confissão e sido poupado.

A experiência do tempo entre os Tupinambás, que durou


dois meses, foi registrada e, posteriormente, reunida em um livro,
a saber: Viagem à terra do Brasil (LÉRY, 2007), que se tornou um
clássico da literatura francesa e uma das obras mais importantes
da Antropologia do século XVI, publicada pela primeira vez em
1578.

O autor narrou a saída da Europa, o percurso realizado de


navio e a chegada ao Brasil. Ele também descreveu o Brasil em
suas paisagens, fauna e flora. Além disso, e o mais interessante,
é a descrição do povo Tupinambá, que ocupa mais da metade de
seu livro. Lévy narra o modo de vida, os costumes e inclusive o
canibalismo (antropofagia) praticado pelos tupinambás. Por
último, ele expõe as intempéries e vicissitudes da tumultuada
viagem de retorno à Europa (1558)

Finalmente, a oportunidade ímpar que recebeu de habitar


entre os nativos brasileiros concedeu a Léry a inusitada chance
de mostrar para os europeus quem era de fato o povo
Tupinambá, porém, através dos pressupostos das Escrituras.
Assim, é adequado identificar as narrativas de Léry como sendo
um olhar para o outro guiado pela cosmovisão cristão.

O olhar de Léry guiado pela cosmovisão cristã

Uma vez que os tupinambás acolheram Léry e os demais


cristãos protestantes, o que veio a seguir ficou conhecido como
os primeiros passos da Antropologia moderna. Léry registrou
detalhadamente o que viu e experimentou. Nesse ponto, não é
possível discordar que o missionário tenha sido um excepcional
precursor da Antropologia. Por isso, ele tem a seu favor o
testemunho do pai da Antropologia moderna. Claude Lévi-Strauss
(1908-2009), registrou em um de seus ensaios (Tristes
Trópicos,1955) que, ao chegar ao Brasil, trazia em seu bolso o
“breviário do antropologista Jean de Léry”. Em outro lugar, Lévi-
Strauss agradece a Léry por sua perspicácia antropológica e
etnográfica, que produziu uma visão peculiar do povo Tupinambá.
Sobretudo, Lévi-Strauss reconhece a habilidade de Léry ao
comparar e contrapor esses brasileiros nativos com o povo
europeu, civilizado. Lévi-Strauss, ainda admite com apreço que a
acuidade de Léry foi de grande valor para a emancipação da
Antropologia. Outro vulto entre os grandes pensadores que foi
influenciado pelo texto de Léry é Michel de Montaigne (1533-
1592).
Em poucas palavras, Léry não se limitou a interpretar os
Tupinambás como selvagens, incrustados em uma forma de
“tábula rasa”, quase nada diferentes de animais e, assim, sem lei,
sem conhecimento, sem um rei, sem senso moral e, ao mesmo
tempo, sem fé. Essa visão exigiria que os habitantes das terras
do Brasil fossem forçadamente convertidos e civilizados. Em
contrapartida, havia outra percepção comum nos dias de Léry.
Alguns percebiam os povos ameríndios como possuidores de
uma cultura amaldiçoada e bárbara. Logo, a conversão e a
civilização seriam possíveis, mas somente depois de uma
anulação total de seu modo de ser. Ao contrário dessas duas
interpretações, Léry concebeu o que os demais não conseguiram
enxergar no povo Tupinambá.

Primeiramente, Léry se aproximou dos tupinambás com um


olhar simpático e sensível e marcado por alteridade. A partir
disso, o missionário retrata o povo Tupinambá como sendo
generoso, leal, dado à hospitalidade e capaz de receber o
Evangelho. Em segundo lugar, Léry considera com seriedade a
cultura tupinambá, sem preconceito; antes, percebendo
humanidade, dignidade e, em muitas instâncias igualdade, e, por
fim, até mesmo superioridade diante da civilização europeia.
Nesse ponto, vale ressaltar que ele chegou a registrar algumas
canções entoadas pelos tupinambás. De fato, Léry percebeu que,
diferente dos europeus, os tupinambás tinham uma clareza muito
maior sobre a brevidade dos bens materiais e os perigos da
avareza. Em alguns de seus diálogos com os nativos, Léry
destaca o espanto deles ao saber que os europeus arriscam suas
vidas no mar para tomar madeira e outros produtos, e vende-los
na Europa com o único fim de ficarem ricos.

Não obstante, a percepção de Léry também é diferenciada


até mesmo ao identificar procedimentos que atentavam contra a
vida humana, como a antropofagia praticada pelos tupinambás.
Contudo, ele reconheceu que essa prática era motivada pela falta
de conhecimento das leis de Deus reveladas nas Escrituras.
Os tupinambás eram canibais não por serem movidos por
um desejo sórdido e macabro, mas pelo ritual e pelo simbolismo
que envolviam a prática. Nesse afã, é interessante que o
missionário compare as ações dos tupinambás com as dos
europeus que, ao contrário, possuíam as Escrituras e se
envolviam em “pecados semelhantes”, porém com conhecimento
de causa. Posteriormente, Léry usou esse mesmo argumento por
ocasião do massacre da Noite de São Bartolomeu (agosto de
1572), quando milhares de protestantes foram covarde e
brutalmente assassinados por seus rivais religiosos, dando início
a uma sangrenta guerra civil.

Diante disto, cabe uma indagação: Afinal, por que Léry


percebeu e identificou tais qualidades nos Tupinambás? A
resposta está no pressuposto interpretativo que emana da
cosmovisão cristã. Como um adepto da teologia reformada
calvinista, usou os fundamentos das Escrituras para interpretar e
descrever o povo brasileiro. Ele queria enxergar a realidade
Tupinambá através dos olhos de Deus, o que lhe proporcionava
um ponto de vista que transcendia as meras relações humanas e
convenções culturais. Por conseguinte, deixou um legado
intelectual-acadêmico que merece atenção de nossa parte pois
somos uma universidade que tem a mesma identidade cristã
reformada.

O legado da cosmovisão calvinista

Caso seja verdadeira a máxima que devemos aprender com


o passado para evitar os mesmos desacertos no presente, as
experiências e as percepções de Léry devem alterar nosso olhar
sobre a realidade, sobre as pessoas e, sobretudo, a respeito das
culturas. Então, o relacionamento com o desconhecido e com o
outro assumem um sentido diferente, uma vez que, à semelhança
de Léry, temos à nossa disposição o olhar transcendente das
lentes das Escrituras Sagradas.
Não obstante o fato de que pela própria lei divina a
antropofagia seria condenada, o missionário protestante viu o
canibalismo com outros olhos, procurando entender a dinâmica e
seu significado, de tal modo que conduziu Léviu-Strauss a afirmar
em um de seus textos que, sem a percepção de Léry, não
poderíamos entender os insights que a cultura desses povos e
suas práticas poderiam nos oferecer quanto à própria realidade
humana, mesmo aquelas que são muitos distantes das práticas
europeias.

No final, sabendo que Léry era calvinista, entendemos que


ele fez antropologia a partir do pressuposto da criação, queda e
redenção, a mesma cosmovisão que sustenta a
confessionalidade do Mackenzie. Ele reconheceu que os
tupinambás eram pessoas criadas por Deus e, por isso, feitas à
sua imagem, dotadas de dignidade intrínseca. Como tal,
apresentavam momentos em sua cultura que refletiam as
verdades do Criador, mesmo que inconsciente ou institivamente.
Todavia, também estavam sob os efeitos da queda. Sejam
europeus ou ameríndios, todos os seres humanos sofrem os
efeitos da queda. Afinal, não há cultura, povo ou nação que
escape dessa realidade ou dessa poeira de morte. Sob os efeitos
da queda, e na ânsia de saciar a sede do coração, os povos
tupinambás praticavam rituais que acreditava trazer sentido para
sua existência, até mesmo algo tão sombrio como se alimentar
da carne dos inimigos derrotados. No entanto, havia esperança
para esses povos, como para todos os demais, pois sempre há
um caminho de redenção.

Portanto, nos 500 anos da Reforma Protestante temos a


oportunidade de olhar para trás e descobrir o que está gravado
na nossa história. Perceber que a Reforma não é um evento
estritamente europeu e sem reflexos em nossa nação. Não é a
imposição de uma cultura mais elevada sobre outras inferiores e,
sim, o anseio por olhar para todas as culturas humanas de uma
perspectiva que transcende a elas e assim oferece uma unidade
analítica. Ao mesmo tempo, esse momento abre os nossos olhos
para enxergarmos um futuro melhor, no qual criação, queda e
redenção nos fazem ver as pessoas e suas culturas com respeito
e dignidade, porém, sem ingenuidade, e, finalmente, com
verdadeira esperança

Texto produzido pela Capelania Universitária Mackenzie, sob a


idealização e direção do Chanceler da Universidade Presbiteriana
Mackenzie, Rev. Dr. Davi Charles Gomes, baseado em seu
trabalho: The Huguenot Experience in the Guanabara
Bay: Crucial Lessons for Apologetics
(Philadelhia: Westminster Theological Seminary, 1996).

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Para mais leituras:

CRESPIN, Jean. A tragédia da Guanabara. São Paulo: Cultura


Cristã, 2007.

DAHER, Andréa. A viagem de Jean de Léry e a missão de


Claude d’Abbeville no Brasil (Séc. XVI e XVII). In: COSTIGAN,
Lúcia Helena (Org.). Diálogos da conversão: missionários,
negros, índios e judeus no contexto ibero-americano do período
barroco. Campinas: Unicamp, 2005.

GOMES, Davi Charles. The Huguenot Experience in the


Guanabara Bay: Crucial Lessons for Apologetics. Philadelphia:
Westminster Theological Seminary, 1996.

LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia,


2007, 303 p.

MEDEIROS, Christian Brially de. Jean de Léry e a escrita da


história: uma heterologia calvinista. 2012. Tese (Doutorado em
Ciências da Religião) – Universidade Metodista de São Paulo,
2212

Disponível em: <https://www.mackenzie.br/chancelaria/artigos/arquivo/n/a/i/500-anos-da-


reforma-protestante0/>, capturado 22/04/2020.

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