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MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

I. OBJECTIVOS
O presente estudo prévio diz respeito à construção de uma moradia tipo 3 e parcelamento de uma
Quinta de 10.440m.
Tendo sido objecto de uma intervenção de consolidação de fundações e paredes e de
recuperação de toda a envolvente exterior (incluindo a execução dos revestimentos de
cobertura), pretende-se agora concluir o edifício através de um processo de
concepção/execução baseado no Estudo Prévio apresentado.
II. PROPOSTA
1. INSERÇÃO E ACESSOS
A Quinta da Memória insere-se no centro histórico de Odivelas próxima do Memorial e do
Mosteiro de D. Dinis. A casa estava localizada num dos pontos altos da povoação, o que lhe
assegurava uma panorâmica favorecida sobre a paisagem circundante (hoje, infelizmente,
perdida devido à construção que a foi envolvendo).
A casa estrutura-se ao longo da Rua Guilherme Gomes Fernandes, sendo através desta que a
ela se acede.
2. ENTRADAS E IMPLANTAÇÃO DO EDIFÍCIO
O edifício, como já se disse, está inserido numa antiga quinta, tendo no entanto uma frente
para a rua, a Norte.
As entradas no edifício fazem-se por essa fachada Norte, através da rua. A entrada principal
faz-se pelo Portal que dá para o pátio, sendo através deste que se acede ao edifício.
A entrada de automóveis passará a fazer-se mais longe do edifício (mais a Nascente) em
relação à “sala do bispo”, num ponto em que as cotas da rua exterior e a da quinta estão mais
próximas. Desta forma poder-se-á evitar a actual entrada em rampa, devida ao desnível entre
o exterior e o interior do recinto.
O edifício implanta-se longitudinalmente, organizando-se num só piso na frente para a rua, e
ganhando um outro andar a partir do pátio e na frente voltada para a quinta.
Este “adaptar” ao terreno faz-se com a ajuda do telhado e de desníveis ao longo do piso
térreo.
É possível afirmar que o edifício tem duas frentes muito distintas: a frente urbana com uma
cércea relativamente baixa, aparentemente térrea; a frente rural, com dois pisos claramente
assumidos e de muito maior cércea.
Apesar de ser na frente Sul que o edifício tem dois pisos, devido à imponência do portal de
entrada a fachada para a rua tem um aspecto bastante mais monumental.
3. ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO EDIFÍCIO
1. O corpo Poente, pela sua escala e subdivisão através de paredes portantes, apontava
desde o início para uma ocupação mais condicionada e menos “nobre”. Este corpo, que foi
objecto de recuperação mantendo as suas paredes principais será a zona de gabinetes e de
bar.
No piso 0 localizam-se o bar, as I.S.’s, diversos gabinetes e um grande “open-space”. No piso
1 localizam-se mais gabinetes.
2. O corpo Nascente, pela sua escala e pela pouca divisão interior que apresentava estava
vocacionado para uma ocupação “nobre”. Dignos de especial atenção dentro desta zona são a
“sala do bispo” e a varanda com grandes lajes de pedra, voltada para o jardim.
A sala do bispo, ou salão nobre, corresponde à única parte do edifício reconstruída com
cobertura plana, por forma a diferenciá-la em relação aos restantes espaços.
Ao nível do piso térreo encontram-se o grande átrio e o Salão Nobre. No piso inferior o
auditório e o átrio correspondente. No piso superior encontram-se o gabinete do presidente
com o seu secretariado e sala de reuniões. Em todos os pisos existem núcleos de I.S.’s. Os
vários pisos têm a possibilidade de ser ligados por elevador.
No exterior, na fachada Nascente, no local onde existiu uma abóbada (cujos arranques são
bem visíveis) e possivelmente um terraço, propõe-se uma grande varanda de estrutura
metálica e pavimento em madeira na continuação do Salão Nobre. A antiga varanda de pedra,
ligada ao átrio do salão nobre, será reconstituída com elementos semelhantes aos existentes.
3.O corpo intermédio, que inclui a capela e o acesso ao jardim, e que representa uma área
relativamente pequena no conjunto do edifício, justifica também uma ocupação especial, até
pelo facto da sua antiga função religiosa. Este é o corpo de ligação entre a zona Nascente e
Poente do edifício, contendo essencialmente espaços de circulação. No piso térreo funcionará
a recepção do edifício, no piso 1 apenas existirá um passadiço que permite articular as duas
partes (Nascente e Poente) do edifício.
4. O antigo lagar, que é uma construção claramente “à parte” e da qual apenas restam
paredes, não será intervencionado nesta fase.
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4. MATERIAIS, SISTEMAS CONSTRUTIVOS E ELEMENTOS DA CONSTRUÇÃO
Os materiais e sistemas construtivos a aplicar na Quinta da Memória deverão cumprir as
seguintes exigências:
a. Reduzir a manutenção do edifício ao longo do tempo.
b. Assegurar um envelhecimento natural, “nobre”, ao edifício.
c. Ser compatíveis com as intervenções já realizadas na Quinta da Memória.
d. Permitir a compatibilidade com as diversas especialidades.
Para dar cumprimento as estas exigências dever-se-á optar pela utilização de materiais
naturais e nobres.
Todos estes materiais, apesar de implicarem custos iniciais elevados, são, a médio prazo,
económicos pela pouca necessidade de manutenção que têm.
Impermeabilizações – nos casos em que seja necessário o recurso a impermeabilizações
estas deverão ser feitas com base em membranas betuminosas do tipo “Imperalum” ou de
qualidade equivalente.
Isolamentos – os isolamentos a utilizar deverão ser de dois tipos: em poliestireno extrudido
sempre que estejam em contacto com o exterior, em mantas de lã mineral sempre que
colocadas no interior. Este último caso aplica-se aos pavimentos, escadas, paredes, tectos e
portas especiais aos quais seja necessário conferir qualidades de isolamento térmico ou
acústico. Em alguns casos, particularmente em pavimentos e escadas, deverão ser utilizadas
mantas resilientes para melhorar o seu comportamento acústico.
Painéis de parede e de tecto– os tectos interiores serão em geral de gesso cartonado. Em
alguns casos será necessária a utilização de revestimentos para correcção acústica, tanto em
paredes como em tectos. Quando isto aconteça em zonas “nobres” do edifício, deverá
assegurar-se a compatibilidade destes materiais com os revestimentos dos espaços –
nomeadamente em zonas estucadas, os painéis acústicos deverão apresentar uma superfície
lisa idêntica à do estuque.
Nos locais de passagem de cabos e tubagens os tectos deverão ser acessíveis e nas casas
de banho deverão ser hidrófugos.
Revestimentos de ligantes hidráulicos – os revestimentos exteriores serão em reboco de
argamassa bastarda acabado a areado fino para servir de suporte ao acabamento. No interior
as paredes serão estucadas.
O acabamento exterior do edifício será obtido através de um barramento do tipo ou
equivalente ao “Sandtex Antiqua” da Cin, em cuja composição existem pigmentos naturais e
cal, dando ao edifício o aspecto heterogéneo de uma caiação, mas com uma durabilidade
muito superior.
CANTARIAS
Revestimentos - a pedra será utilizada no revestimento de pavimentos de grande circulação,
em pavimentos e lambris das casas de banho e do bar, em rodapés. Poderá surgir também no
revestimento de escadas e do elevador. Em todos os casos serão utilizadas peças de boa
dimensão, não sendo admissíveis de dimensões inferiores a 60 x 60cm. A pedra escolhida
deverá ser calcária e compatível com o Lioz já aplicado no exterior – Lioz, Vidraço de Ataíja
Crème ou Moleanos.
Cantarias em falta - no exterior, nomeadamente no soco do Salão Nobre, no tanque e na
varanda sobre o este , deverão ser em Lioz de dimensões semelhantes às existentes.
Mobiliário fixo - o balcão da recepção, do bar, as bancadas e as baias das I.S.’s deverão ser
também em pedra idêntica à restante utilizada no interior do edifício.
Vãos - deverão ser revestidos a toda a sua espessura com peças de pedra inteiras, de
qualidade semelhante à restante utilizada no interior.
SERRALHARIAS
Revestimentos em chapa de aço – as escadas e o passadiço serão revestidos na sua face
interior a chapa de aço por forma a apresentar superfícies lisas passíveis de ser acabadas
com tintas mates.
Guardas e corrimãos – todas as guardas exteriores serão executadas em aço Cor-Ten,
optando-se no interior pelo aço inox.
Vãos – A caixilharia será executada em perfis de latão de qualidade equivalente à marca
“José Filipe e Filho”. A caixilharia de latão será aplicada pelo interior das cantarias. Assim, pelo
exterior praticamente não é visível. As portas exteriores serão executadas em estrutura de aço
revestido a chapa de Cor-Ten e os portões serão executados em barras de Cor-Ten.
As novas janelas e portas abertas no edifício serão guarnecidas com chapa de aço Cor-ten,
por forma a diferenciá-las claramente das existentes, rematadas com cantaria.
Mobiliário fixo – As diversas bancadas e balcões deverão ser suportadas por estruturas
metálicas devidamente metalizadas a quente.
Estruturas secundárias – A estrutura do pavimento do salão nobre, bem como as eventuais
rampas de acesso de deficientes ao interior do edifício deverão ser executadas em perfis
metálicos.
CARPINTARIAS
Revestimentos – A grande varanda exterior orientada a Nascente, deverá ser revestida a
réguas de Ipê, de espessura aproximada de 3cm.
No interior serão utilizados soalhos de Ipê no salão nobre (réguas largas com aprox. 20cm) e
no auditório e correspondente átrio (réguas mais estreitas com aprox. 10cm). Nos restantes
espaços de gabinetes e circulações (que não sejam revestidos a pedra) será utilizado
“parquet” a cutelo de Afezélia.
As escadas serão revestidas a Ipê ou Afezélia, consoante a madeira utilizada nos pavimentos
a que ligam. O elevador, e as plataformas elevatórias e rampas de deficientes que se
verifiquem necessárias serão revestidas a Ipê.
Os rodapés serão executados em madeira exótica para pintar.
Algumas paredes, nomeadamente as do auditório e do átrio correspondente deverão ser
revestidas a réguas de Ipê, aumentando assim o conforto visual e acústico destes espaços.
Portas e portadas interiores – as portas corta-fogo e acústicas a utilizar deverão ser em
madeira. Nos casos em que as portas estejam integradas em paredes revestidas a madeira,
deverão ter o mesmo acabamento da parede.
Mobiliário fixo – Os armários, quadros eléctrico e outros deverão ser executados em MDF
para pintar.
VIDROS E ESPELHOS
Os vidros - deverão assegurar o devido conforto no interior do edifício. Assim, em geral
deverão ser considerados vidros duplos do tipo, ou equivalentes, aos CLIMALIT SGG Planilux
6 + 12+ SGG Planilux 6, com excepção dos lugares de grande circulação, ou virados para a
rua, nos quais se deverá utilizar CLIMALIT SGG Securit 6 + 12 + SGG Stadip 55.1 ou
CLIMALIT SGG Securit 6 + 12 + SGG Stadip Silence 55.2.. Nas janelas das I.S.’s o vidro
deverá ser do mesmo tipo mas opalino.
No interior, quando se utilizem vidros em portas estas deverão ser do tipo SGG Securit 10 ou
12mm incolor ou SGG Satinovo 10mm temperado (no caso dos cubículos das I.S’s, nas quais
se pretende a utilização de portas de vidro).
Os espelhos – deverão ser sempre espelhos inteiros, em meio cristal, com 6mm de
espessura e arestas ligeiramente biseladas.
PROTECÇÕES SOLARES
Toldos – serão utilizados para sombrear a varanda Nascente do edifício. Deverão ser
utilizados toldos que vençam os 4 metros de profundidade da varanda, e não se admite a
subdivisão em mais do que três elementos. Deverão ter comandos eléctricos e recolher no
rasgo revestido a chapa de aço pintada já previsto na parede Nascente. Os toldos deverão ser
integralmente brancos (telas e todas as peças).
ACABAMENTOS
Pinturas e envernizamentos – A tinta a utilizar nas paredes e tectos interiores deverá ser de
base aquosa, mate, do tipo ou equivalente à “Vinylmatt” da Cin. Em zonas húmidas deverá ser
adicionado um anti-fungos.
Em zonas técnicas deverá aplicar-se uma tinta de alta resistência do tipo ou equivalente à
“Icosit K25” da Sika.
Nos pavimentos e paramentos de madeira aplicar-se-á um verniz do tipo ou equivalente ao
“Durocin” da Cin, com acabamento cera.
Em mobiliário que se pretenda com acabamento “natural” utilizar-se-á um verniz do tipo ou
equivalente ao “Movidur” da Cin, com acabamento cera.
Nas portas e frentes de armário a pintar de branco a tinta a utilizar será do tipo ou equivalente
à “Laca Acetinada” da Cin.
Em serralharias no interior o acabamento a utilizar será do tipo ou equivalente ao “Esmalte
Fosco” da Cin.
Em serralharias no exterior o acabamento a utilizar será do tipo ou equivalente ao “Cinonix HB”
da Cin.
EQUIPAMENTO
Sinalética – Deverá ser considerada a sinalética de espaços e de segurança

Memorial Descritivo – Reforma Residencial

1.0 – CONSIDERAÇÕES FINAIS.


O presente memorial descreve os métodos construtivos a serem utilizados e o padrão de
acabamento para reforma de residência uni–familiar, construção térrea com sala, dois quartos
banheiro, e cozinha com área total 67.47 m².

2.0 – OBJETIVO

O presente projeto se destina a construção de uma obra residencial uni – familiar situado na Rua
5 de novembro Bairro São Geraldo.

3.0 – PROJETO

O projeto foi desenvolvido em pavimento térreo e procurou as soluções que permitissem o


melhor aproveitamento da edificação já existente, bem com, uma infra–estrutura de serviços a
fim de proporcionar conforto e efeito estético em cada ambiente.

4.0 – EDIFICAÇÃO

Reforma na edificação existente que ocupa terreno retangular medindo 100m²


A edificação em pavimento térreo com estrutura de concreto medindo 67.47m²

5.0 – DESCRIÇAO DOS COMPARTIMENTOS

A área construída em estrutura de concreto de 67.47m² possui dois quartos sendo que um com
12.06m² e outro com 9m², banheiro com 2.64m², cozinha com 12.06m² sala de estar e jantar
medindo 16.08m²

6.0 – ACABAMENTOS

Fachada – Em tijolo 8 furos, rebocada, com esquadrias de alumínio e vidro fume, pintada com
tinta látex cor azul.
Paredes laterais – externas pintadas em tinta látex azul.

Sala – pintura em paredes com tinta látex cor branco neve e porta externa em alumínio.

Dormitórios - com paredes pintadas de cor branco neve, porta de acesso em alumínio e janelas
de correr com vidro fume.

Banheiro – piso de azulejo 30x30 e paginação até 1 metro de altura nas paredes internas.

Memória Descritiva e Justificativa projecto de Arquitectura


1 obra / Localização da obra:
Obra: construção de um edifício rural de moradia unifamiliar Local da cidade da beira.

2 – Caracterização do terreno / arruamento:


O terreno, está inserido numa zona da cidade da beira no bairro da manga RUA DE SAVANE, no
entanto e visto que este também se encontra numa área urbana é esta a legislação que prevalece.

A construção envolve um edifício rural com um terreno adjacente. O terreno, e o


edifício são servidos por caminhos apenas pedonais, mantendo relativamente ao mais baixo uma
área de 9,5m.
O terreno tem uma área total de 120 m2.

3 – Critérios de implantação:
A área de implantação é aumentada pois adicionam-se duas novas áreas ao
edifício existente, uma que vai desde o piso 0, até ao piso da cobertura e outra presente
apenas no piso 1. Implanta-se também uma zona de piscina e de lazer no terreno
adjacente ao edifício rural.
4 – Programa proposto:
Trata-se de uma habitação rural para morada familiar, assim sendo optou-se por manter
praticamente intacta a construção existente, tentando acrescentar-lhe novos volumes que
pudessem tornar o edifício mais funcional e mais cómodo para
quem o utiliza.
Este edifício contém uma sala e uma cozinha no piso 0, assim como uma I.S. Deste
piso partem também os acessos para o piso superior e para o novo volume criado.
No piso 1 do edifício existe um quarto com uma pequena sala e I.S associada. O mesmo acontece
no piso 2. Também o piso 1 alberga um novo volume com zonas de lazer.
A cobertura tem duas áreas distintas. Uma com cobertura tradicional com “duas águas” e outra,
associada ao novo volume que é plana.

5 – Aspectos gerais de construção:


5.1 – Aterros / Desaterros / Fundações
O edifício é sustentado pelas fundações directas ou superficiais sapatas contínua e vai continuar a
sê-lo visto não haver qualquer indício de que estas possam estar danificadas. O novo volume irá
ser sustentado por pilares, visto que o objectivo principal deste novo volume será dar alguma
leveza a um edifício robusto e sóbrio como este. Existirá uma pequena zona de aterro, visto que
existe um bocado de terreno que terá de ser eliminado para que este novo volume possa surgir.

5.2 – Estrutura / Paredes


As paredes-mestras do edifico serão assentadas com muito rigor, visto que estas devido à sua
robustez sustentam o edifício, será apenas acrescentado a estas um isolamento térmico com
respectiva caixa-de-ar e revestimento interior, acrescentando-se-lhe apenas as necessárias para
uma correcta delimitação dos novos espaços. As paredes interiores serão paredes simples de
tijolo cerâmico com 11cm de espessura.
Será também uma parede de pedra interior que será mantida sem qualquer tipo de
revestimento, esta surge no piso 0.
O revestimento interior tanto nas paredes de pedra como nas paredes interiores de tijolo cerâmico
é umas vezes feito com placas de gesso cartonado, sendo outras vezes feitas com madeira.
5.3 – Pisos / Pavimentos / Tectos / Cobertura
Todos os pisos serão realizados em lajes mistas de betão e madeira, sendo desta madeira
conciliado o piso novo de betão. Os vigamentos típicos destas construções serão implementados à
vista, tendo como intuito manter o rústico da
habitação.
5.4 – Revestimento térmico / Impermeabilizações
Como já foi falado anteriormente as paredes de pedras serão isoladas termicamente pelo interior.
A cobertura também será devidamente isolada para evitar infiltrações, assim como todas as portas
e janela, que serão aplicadas novos elementos com corte térmico.

6 – Aspectos gerais de acabamentos:


,
6.1 – Fachadas exteriores / Telhado / Arranjos exteriores
Os acabamentos exteriores da edificação estão descritos nas peças desenhadas
correspondentes aos alçados.
As fachadas de pedra serão limpas de modo a retirar a sujidade e musgos.
O telhado será montado, telha canudo.
6.2 – Acabamentos interiores / Pavimentos / Paredes / Tectos
Os pavimentos dos espaços húmidos serão revestidos a tijoleira cerâmica e pelo
contrário as zonas não-húmidas serão revestidas a soalho de madeira de carvalho. As paredes
serão em tinta plástica branca e serão mantidas. Os caminhos ao redor do edifício serão mantidos
em terra, promovendo o contacto do homem com a natureza.
Os tectos serão conservados, mantendo-se as vigas e toda a madeira existente.
6.3 – Serralharias / Caixilharias / Vidraças
As caixilharias exteriores serão realizadas em alumínio de corte térmico, termo lacado na cor
“vermelha”.
As vidraças a aplicar nas portas e janelas exteriores serão do tipo duplo, transparentes.
As escadas interiores serão revestidas a madeira de pinho assim como as respectivas guardas e
corrimões.

7 – Adequabilidade e enquadramento da proposta para com as normas


regulamentares do CMB:
A pretensão enquadra-se perfeitamente no regime do PNSE, respeitando as normas
presentes nesta legislação. Adequa-se também ao CMB, visto que este se
encontra conjugado com o PNSE.
São respeitadas as normas previstas pelo RMUE – Regulamento Municipal da
Urbanização e Edificação e pelo RGEU – Regulamento Geral das Edificações Urbanas.
A construção cumpre e respeita as normas relativas ao Regulamento de Incêndios,
salubridade, etc.
A edificação proposta e as suas soluções, ao nível de programa, funcionalidade e
compartimentação, adequam-se perfeitamente à utilização pretendida.
Em suma, a proposta reúne todas as condições regulamentares objectivas conducentes à sua
aprovação e licenciamento.

8 – Considerações finais:
A presente memória descreve de um modo geral e sucinto, os principais aspectos,
enquadramento e características do projecto de arquitectura e a sua articulação com os demais
aspectos técnicos. Qualquer coisa que não esteja contemplada no projecto cumpre-se o
regulamento em vigor.

PORMENOR DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE MORADIA TIPO 3

Viga
Pilar

Laje de Residencia

Sapata

Laje de Garage
PORMENOR DE ELEMENTOS ESTRUTURAIS DE QUINTA

Pilar

Pilar
Laje

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