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TRABALHO PRÁTICO 1
Belo Horizonte
2020
TRABALHO PRÁTICO 1
Belo Horizonte
2020
Escolha cinco detalhes desta obra, identifique-os e faça uma descrição sucinta, abordando
suas características mais marcantes. Estes detalhes podem ser elementos que foram
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apresentados nas aulas de Sistemas Construtivos Tradicionais, como o tipo de janela, a
solução do telhado, sistema estrutural, elementos decorativos, escadas, etc.
Estes detalhes também podem estar relacionados às funções da edificação, analisadas na aula
de Arquitetura Oficial – Casas de Câmara e Cadeia.
Janelas:
Janelas voltadas para a rua principal, emolduradas em pedra com a sobreverga em formato
arco alteada, a verga, o peitoril e as ombreiras abatidas. As janelas superiores possuem
parapeito sacado e postigo com balaústres de ferro e o fechamento em madeira com caixilhos
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envidraçados fixados nas duas folhas e abertura vertical para o interior. As janelas inferiores
e laterais possuem gradil de ferro e duas folhas em formato guilhotina com caixilhos de vidro
que deslizam para cima.
Portas:
A entrada com tendência clássica possui duas portas de madeira de grande porte com duas
folhas, uma almofada vertical simples e abertura deslizante para o interior, os vãos são
coroados por um frontão triangular que trazem elementos do barroco e rococó, e é
enquadrada por um pórtico com três colunas jônicas, ambas lapidadas em pedra e com traços
do neoclassicismo.
Torre:
A torre feita em estrutura vernacular emoldurado por pedras retangulares, pináculos que
rodeiam a torre e um coruchéu ao topo. O vão onde está inserida é vão emoldurado em pedra
em formato de arco abatido, abaixo a um grande relógio com ornamentos em seu entorno que
trazem elementos do barroco e um arco alteado moldado em pedra.
Estrutura:
Paredes estruturais feitas de taipa de pilão e pau a pique para a vedação e com o
embasamento de pedra com requinte artístico colocado uma sobre a outra emparelhada com
formas retangulares e usadas nas laterais como vigas para dar mais estrutura.
Telhado e Platibanda:
Telhado colonial de quatro águas contornados por uma platibanda constituída por uma
balaustrada, rodeada por um beiral talhado em pedra e figuras de pedra-sabão nos quatro
cantos do edifício que representam as virtudes cardeais.
2.1. Com base nas aulas sobre Arquitetura Rural nas Minas Gerais, o grupo identificou as
seguintes características arquitetônicas mais marcantes presentes nas sedes de fazendas
mineiras:
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A casa grande era a sede das fazendas que abrigava o senhor de engenho, sua família seus
agregados e hóspedes. Diferentemente dos outros tipos construtivos, a casa grande podia
variar muito quanta forma.As sedes ainda possuem pequenas dimensões compostas pelo
sistema construtivo, taipa de pilão e alvenaria de pedra. Essas fazendas tinham em grande
parte a faixa fronteira composta pela varanda entalada entre capela e quarto de hóspedes.
As janelas de peitoril tinham arco rebaixado, a verga era um material bastante resistente, e as
folhas escuras no século XVIII abriam para dentro.Na colônia o que difere o nobre da realeza
é o detalhamento das folhas.
As sedes já são de dimensões médias, e muitas permanecem com suas faixas fronteiras, e
eventualmente seus primeiros corredores. Eram casas térreas com pé direito mais baixo
(dentro do espírito bandeirista).
As sedes vão receber em seu interior os templos domésticos que são divididos em três
categorias:
•Oratórios
•Ermidas
•E Capelas
As capelas eram exclusivas à família,precisava estar separado do resto da casa e existia uma
licença que limitava o número de beneficiados (Ad Personam: somente os inscritos na
licença, poderiam se beneficiar do culto, como a família, os criados que habitavam a casa e os
serviam, parentes consanguíneos e hóspedes nobres).
Quando essa licença era expandida, era obrigatório a colocação do sino na varanda (utensílio
usado para chamar os vizinhos para o momento do culto).
Era identificado como capela seu volume maior (Nave), volume mais baixo nos fundos
(Capela Mor), e a sacristia lateral. O aspecto marcante eram a alpendre com telhado de três
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águas (Copiar),uma ornamentação detalhada no acesso ao coro elevado, como o púlpito
interno, frontão triangular, uma forma pesada, janelas de couro, e as coberturas das torres
(representação de poder, pois poderiam ser construídas sob licença do rei) em telha cerâmica,
criando um telhado piramidal (um ar oriental para a arquitetura mineira), e linhas retas que
contrastavam com o interior da capela (Rococó mineiro).
As capelas domésticas poderiam montar sua corte celeste privativa, com santos de maior
devoção como destaque, isso era uma decoração interna chamado de iconografia (estudo do
significado das imagens). Os adereços foram ficando mais singelos no século XIX, sendo
composta por mobiliário mais diversificado.
As casas ficaram mais afastadas dos núcleos de mineração. No final do século XVIII e pelo
menos a metade do século XIX a mineração já deixou de ser a principal atividade econômica
das Minas Gerais, e então já se percebe o comércio e as atividades agropecuárias assumindo a
liderança, por isso as sedes serão mais desenvolvidas, alcançando grandes proporções e
consolidam fortunas alcançadas com a mineração.
A faixa fronteira tende a desaparecer (algumas ainda preservam a varanda entalada entre a
capela e quarto de hóspedes). Influências neoclássicas e da corte são instaladas no Rio de
Janeiro.
O mobiliário será mais diversificado, a decoração interna vai contar com um tabuado corrido,
forro de esteira de taquara trançada muito usado nas varandas frontais e de fundo das
fazendas, e janelas com seus balaústres de seção quadrada (influência dos bandeirantes
paulistas), as portas terão suas almofadas.
Os forros além da forma plana poderiam possuir a forma abobadada muito comum das
igrejas, ou a chamada forma de esquife caixão, ou gamela no forro abobadado. São feitas
cambotas auxiliares encurvadas na forma final da forração. É muito comum que se utilizem
as mesmas peças do madeiramento do telhado. O forro compõe-se de cinco painéis, quatro
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deles inclinados e o último plano. Em construções mais luxuosas os forros poderiam formar
painéis emoldurados. Neste caso as molduras tinha altura de cerca de 15 cm e eram feitas de
caixões de madeira. Os forros eram geralmente pintados ou em uma cor somente, ou
decorada com pintura abstrata. Era comum a pintura faiscada, isto é, imitando madeira ou
pedra.
Os forros mais comuns eram de tábuas de madeira, planos, assentes diretamente na estrutura
dos telhados, ou em um barroteamento complementar. As tábuas tinham geralmente largura
aproximada de um palmo.
As folhas das portas e janelas eram sempre de madeira e não diferiam muito conceitualmente
de nossas práticas atuais. As diferenças ficam por conta das disponibilidades técnicas e
características acessórias. As folhas podiam ser de réguas, de almofadas, de treliças
(urupemas) ou rendas de madeira.
Nos primeiros séculos o vidro é artigo de luxo, os mais custosos ornamentos no interior do
Brasil.
Era comum nas janelas o uso de postigos, pequenas portinholas fixadas nas folhas principais
para auxiliar na iluminação e mesmo para o vigia.
O funcionamento designava pela abertura à francesa para as janelas e portas, acionados por
dobradiças de eixo vertical.Utilizamos rótula, seguindo uso consagrado para janelas de eixo
horizontal. Adotamos gelosia como sinônimo de rótula, embora possa também designar o
enchimento do quadro da janelas com treliças.
Já no século XVIII tornou-se comuns as janelas de guilhotina ou abertura à inglêsa.
O muxarabi que significava local fresco, composto por um balcão fechado por treliças
chamados também de urupemas, geralmente com janelas de rótula. As frasquias que se
formavam as urupemas tinham dimensões bem pequenas em torno de 15 mm, e eram
sobrepostas formando uma malha bem delicada.Os muxarabis eram construídos sobre as
sacadas.
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As aldabras, ou aldravas eram pequenas argolas ou maças metálicas fixadas em um eixo, para
o visitante bater na porta; servia em outros casos para acionar uma tranqueta e assim abrir a
porta pelo lado de fora.
As portas eram de tábuas de madeira o piso de terra batida e sem forro ou outra abertura.
As sacadas e balcões tinham, na parte interior um reforço estrutural, que poderia ser de
madeira ou de pedra, chamado cão, cachorro, ou consolo. Estes consolos suportavam o piso
da sacada, uma peça de pedra _ a bacia.
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O acabamento das janelas poderia ser de madeira, ou nas construções mais sofisticadas, de
cantaria de pedra, material que a partir do século XIX se consagrou. Quando de cantaria, as
vergas podiam receber cornijas.
era um galpão usado para armazenar o café depois que passava pela secagem, e uma pequena
construção do engenho de moer cana, para produção de cachaças ou possível produção local
de açúcar.
Com a utilização da linguagem neoclássica na arquitetura, com avanço do século XIX, evita-
se então beirais, e é implantado uso das platibandas com o seus acrotérios que serviam para
esses ornamentos: estátuas, vasos, pinhas, compoteiras e pilastras adossadas com seus
capitéis jônicos,coríntios e dóricos.
A platibanda começa a ser usada primeiro na cidades para evitar que as águas das chuvas
sejam jogadas para as ruas. A chegada das calhas chegou primeiro na cidade depois no
campo.
Sobre as janelas temos uma linguagem mais erudita, com seus frontões, duas mísolas e dois
consolos abaixo do peitoril. Há uma tropicalização da arquitetura neoclássica, a janela ainda
com feição colonial, com as folhas em escuro se abrindo para dentro, e os vidros que chegam
posteriormente do lado de fora, na forma de uma guilhotina, e ainda tem uma verga em arco
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pleno ou a verga reta. Algumas janelas também irão receber uma bandeira em vidro colorido,
importada.
Nas fazendas de café foram identificadas cinco tipologias básicas que se repetem quase o
tempo inteiro nas fazendas de café.
1º) A primeira tipologia é o módulo que vem do engenho do século XVIII, que ainda guarda
todas as características tipicamente rurais da faixa fronteira, e da varanda.
2º) A segunda tipologia é a casa térrea, um sobrado no centro com dois pavimentos somente
na área central da casa.
3º) A terceira tipologia temos a casa terrea, sobre porão elevado, grande casarão térreo,
mas com aspecto de sobrado. Mora-se no andar de cima, e o andar debaixo é reservado
para área de serviço, estocagem de mantimentos, e senzalas. Por isso a necessidade de uma
grande escadaria ao acesso nobre.
4º) A quarta tipologia é o casarão com muitas portas e janelas, e já vai acontecer uma
grande ruptura nos hábitos de morar, porque se tratando de um sobrado, o andar nobre não
vai ser simplesmente o segundo pavimento como vinha acontecendo sistematicamente na
colônia, a residência vai ocupar os dois provimentos. O primeiro andar com salas de
música, sala de estar, cozinha, sala de jantar, e no segundo pavimento um grande número de
quartos.
5º) A quinta tipologia conta com a casa térrea, sob embasamento compacto e a varanda
ocupando toda a frente.
O século XIX traz uma melhoria qualitativa como portas com bandeiras fixas, papel de
parede, pé-direito mais alto, piso envernizado, pinturas ilusionistas em painéis nas paredes no
interior da residência, principalmente na sala de jantar que precisava ser bastante generosa,
pois as famílias faziam grandes banquetes, as pinturas retratavam paisagens e exotismos
vindo da ásia, o mobiliário era cada vez mais detalhado, tendo peças importadas da europa
como louças e lustres com a abertura dos portos.
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A capela era muito mais simples do que as das fazendas mineiras, dentro do espírito
neoclássico, da singeleza das formas, das linhas mais retas, e arcos plenos. Evita-se todo
aquele rebuscamento do barroco e do rococó. As torres sineiras com aspecto da europa
central e beirais ganham seus lambrequins retalhados feito em madeira.
As portas de entrada terá a verga em arco pleno, bem típico do neoclássico e o arco pleno se
repete no interior da casa com uma bandeira fixa também.
Nos final do século XIX a janelas não se abrem mais para dentro, agora as folhas se abrem
para fora e não são folhas de escuro e sim venezianas, o vidro agora aparece na parte interna.
As casas não possuem corredores por isso vão ter uma sequência de salas, e o mobiliário fica
bastante diversificado, as cadeiras terão encosto de palhinha e assento de veludo, dispostos
na sala (em alguns casos o acento costuma ser de palhinha), e lustres de cristal.
Sim. Como exemplo pode-se alegar o muro (alvenaria de pedra, coberto por telhas cerâmicas
que vem do norte de portugal, o jardim planejado com a inserção do chafariz no pátio frontal
(exemplo Fazenda Boa Esperança -Belo Vale/MG),com uma representação baseada na
aparência dos jardins franceses, e o muxarabi que é um dos elementos mais característicos da
nossa arquitetura colonial, uma das mais persistentes influências da arquitetura árabe.
2.2. Dentro da mesma temática, observe a Imagem 2. Ela apresenta dois croquis feitos pelo
Prof. Sylvio de Vasconcellos. O primeiro mostra um esquema de arquitetura rural mineira
tradicional e o segundo, um esquema, desenvolvido pelo próprio Sylvio de Vasconcellos,
como um modelo para residências modernistas dos anos 40, 50 e 60. Seria possível
estabelecer uma possível relação (utilização de uma linguagem vernácula) entre estes dois
momentos da história de Minas Gerais? Justifique.
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Sim, é possível estabelecer uma relação entre estes dois momentos da história de Minas
Gerais.
A primeira imagem à esquerda seria um esquema de fachada de uma casa de fazenda com a
sua faixa fronteira no andar superior, um quarto de hóspedes e uma varanda, e o primeiro
pavimento com as palafitas de esteio.
A solução modernista na segunda imagem, traz uma reutilização de uma linguagem bem
próxima da arquitetura vernacular do Brasil.
A imagem 3 mostra as plantas dos dois pavimentos de um típico sobrado urbano colonial. A
partir deste desenho, descreva, de modo sucinto, as características espaciais presentes nos
dois pavimentos, levando em consideração os hábitos da vida cotidiana na Colônia.
Identifique os detalhes construtivos e as características arquitetônicas que considerar mais
relevantes.
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A imagem mostra um esquema básico do sobrado urbano colonial muito semelhante à casa
térrea, mas a grande diferença é que o primeiro pavimento era todo destinado a área de
serviço ou então ao uso comercial, que era do próprio morador da casa, nele tem um corredor
que faz então o contato direto entre a rua e os fundos para os dois quintais.
As salas de frente e as lojas aproveitam as aberturas, tornando as aberturas dos fundos para a
iluminação dos cômodos de permanência das mulheres e locais de trabalho.
Neste corredor do primeiro pavimento dispõe um lance de escada que dá acesso ao segundo
pavimento que se assemelha muito com a casa térrea, onde existe uma sala na parte frontal
pouco utilizada, apenas quando tinha-se visitas, principalmente no século XVIII, onde a
família portuguesa tinha um comportamento bastante mourisco. As janelas são voltadas para
a rua, e os moradores precisam estar escondidos da vista de quem estava passando ali do lado
de fora. Devido a isso, os quartos não possuem janelas, e são chamados de alcovas, e ocupam
o núcleo central da construção, durante o dia essas alcovas recebem a luz natural e á noite
Nos fundos tem uma sala de viver, que poderia ter junto uma cozinha ou eventualmente uma
senzala.
Nessa época os moradores queriam uma frente voltada para a rua, por isso que o lote colonial
é muito estreito, não permitindo um afastamento lateral,muito menos o afastamento frontal.
Essa transformação do lote brasileiro, só vai acontecer na metade do século XIX, quando não
está mais na colônia, no império, já passou pelos primeiros anos da república, e acontece
uma grande transformação nos modos de viver.
Se a ideia das cidades eram evitar qualquer aspecto rural, os fundos da casa reproduz de
alguma maneira o que se tinha nas fazendas, porque ali o proprietário da casa poderá cultivar
sua horta, criar animais, onde terá a cozinha, caso ele tenha algum escravo, ali que irá dormir,
então os fundos das casas ainda traz uma lembrança da tradição rural.
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•Detalhes construtivos e as características arquitetônicas:
-As coberturas eram de telha cerâmica sobre madeiramento que raramente incluía tesouras,
sendo mais comum apenas terças e caibros.
-O piso intermediário era sempre de frisos de madeira sobre peças transversais, em alguns
casos fazia-se um piso suplementar ocupando todo o espaço disponível ou apenas parte dele.
-As portas dispunham-se com folhas de pinásio em grande parte, e suas almofadas fixas.
- As janelas tinham uma variedade de vergas, em sua tipologia. Algumas eram de verga reta,
vergas ogivais, vergas em arco de círculo, vergas redonda ou em arco pleno e também vergas
triangulares.
-A técnica construtiva destes sobrados é a mais simples do período colonial, utilizando-se nas
paredes o pau-a-pique, a taipa de pilão ou alvenaria de adobe, ou tijolos cerâmicos
dependendo do local.
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Referências Bibliográficas:
•https://www.passeidireto.com/arquivo/57443775/casa-de-camara-e-cadeia-de-vila-rica
•https://www.passeidireto.com/arquivo/46122296/aula-05-sistemas-construtivos
•http://ilumineoprojeto.com/museu-da-inconfidencia-em-ouro-preto-minas-gerais-parte-i/
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