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UNIGOIÁS
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Disciplina: Estética e História das Artes
Aluno: DANIELA CRISTINA ARDIGUEIRE DA SILVA
Orientadoras: Rejane Martins de Oliveira Nogueira
Título: Resumo sobre os estilos
1 – Rococó
Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do
barroco, mais leve e intimista que aquele e foi usado inicialmente em decoração
de interiores. Primeiramente, desenvolveu-se na França, no século XVIII, e
difundiu-se por toda a Europa. No Brasil, foi introduzido pelo colonizador
português e sua manifestação se deu principalmente no mobiliário, conhecido
por estilo ”Dom João V”. Na França, o rococó é também chamado estilo Luís XV
e Luís XVI.
Para alguns historiadores é um estilo que durou entre 1720 a 1780, ficou
vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de 1770, irradiou-se da
França para o resto da Europa, principalmente na parte católica na Alemanha,
na Prússia e em Portugal.
ARQUITETURA
Durante o Iluminismo, entre 1700 e 1780, o rococó foi a principal corrente da arte
e da arquitetura pós-barroca. Nos primeiros anos do século XVIII, o centro
artístico da Europa transferiu-se de Roma e para Paris. Na França surgiu com a
obra do decorador Pierre Lepautre.
Nas palavras de Edgar Allan Poe “a glória que foi a Grécia, e a grandeza que foi
Roma”.
O século XVIII tinha sido a Idade das Luzes, quando os filósofos pregavam o
evangelho da razão e da lógica. Essa fé na lógica levou à ordem e às virtudes
“enobrecedoras” da arte neoclássica.
ARQUITETURA
Os fundadores da jovem ciência da arqueologia proporcionaram as bases
documentais dessa nova arquitetura de formas clássicas.
O termo romântico foi empregue pela primeira vez na Inglaterra para definir o
tema das novelas pastoris e de cavalaria que existiam nessa época. Romântico
significava pitoresco: expressão de uma emoção que é definida e que foi
provocada pela visão de uma paisagem.
Características:
Construções Neogóticas
O novo edifício do parlamento inglês, que tomou lugar do antigo Palácio de
Westminster, destruído por um incêndio em 1834, é um testemunho de
revivalismo gótico e do entusiasmo dos ingleses por este estilo.
Em Paris temos a Igreja de Santa Clotilde que na sua construção foram utilizados
materiais modernos, exemplo disso é a abóboda central construída com vigas
de ferro e aço. A restauração da igreja de Notre-Dame de Paris, por Viollet-le-
Duc, também utilizou elementos de construção modernos.
Construções Neorromânicas
Um bom exemplo de construção Neorromânica são as muralhas da cidadela de
Carcassone, que teve a ocupação dos Celtas, Galo-romanos e Visigodos. No
final do século XIX, foi redescoberta por turistas ingleses, já em ruínas, foi, então,
encomendado o restauro do arquiteto Viollet-le-Duc.
Construções Neobarrocas
A Ópera de Paris tem seu edifício sobrecarregado e de uma vulgaridade luxuosa.
Reflete o gosto da classe criada pela Revolução Industrial, novos ricos que se
viam a si próprios como herdeiros da velha aristocracia e assim achavam os
estilos pré-revolucionários mais atraentes que o Clássico ou o Gótico.
Construções Neomedievais
O Castelo de Pierrefonds é original do século XII, no século XVII foi sitiado e
invadido pelas tropas de Richelieu e chegou ao século XIX em ruínas. Em 1810,
foi comprado por Napoleão Bonaparte por 3 mil francos. Em virtude da
redescoberta da arquitetura da Idade Média, em 1857, o Imperador Napoleão III
contrata o arquiteto Eugéne Viollet-le-Duc para a restauração do edifício. Era
para ser uma simples recuperação no estado das partes habitáveis, devendo
permanecer as ruínas como decoração, mas em 1861, o projeto ganha amplitude
e se faz dele uma residência imperial. Em 1885 os trabalhos foram paralisados
e a decoração das salas permaneceu inacabadas. O arquiteto não se baseou na
história do edifício, mas inventou e recriou, utilizando vários estilos (ecletismo),
exemplo disso são as galerias renascentistas e as pinturas policromas
medievais.
O homem desta época desenvolveu o gosto pelas viagens, dando asas ao seu
espírito romântico, irrequieto, sonhador e sempre insatisfeito. Utilizou a música
e a literatura para visualizar terras e ambientes desconhecidos. Havia o hábito
de colecionar estampas japonesas e coisas vindas do Oriente, através do
comércio intercontinental que começava a chegar ao Ocidente.
A sociedade desta época alimentou o gosto pelo exótico e raro, pois a alta
burguesia apoiava-se no seu dinheiro para cultivar a sua excentricidade,
demonstrada pelas viagens e pelo consumo da arte. Esta nova tendência utiliza
a arquitetura para recriar ambientes e cenários de outras culturas.
Assimetrias deliberadas e composições pitorescas permitiram aos arquitetos a
introdução de novos efeitos visuais, a demonstrar diferentes relações com a
natureza e originar sensações aprazíveis. Os arquitetos depararam-se com uma
diversidade formal que lhes permitia construir estruturas mais elaboradas e com
efeitos visuais completamente novos que originam uma nova tendência: o
Exotismo.
Construções Neoárabes
O Pavilhão Real, em Brighton na Inglaterra, apresenta cúpulas em forma de
cebola, derivam da arquitetura mongol, é uma metáfora exótica que representa
o Império Britânico. Chaminés disfarçadas de minaretes e grades trabalhadas
em formato de ferradura.
Em certo sentido o realismo tinha sempre feito parte da arte ocidental. Durante
a Renascença, os artistas superaram as limitações técnicas e representavam a
natureza com a acuidade fotográfica.
O cientificismo;
A valorização do objeto;
O sóbrio e o minucioso;
A expressão da realidade e dos aspectos descritivos.
ARQUITETURA
Os arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente às novas
necessidades urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem
mais ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações, ferroviárias,
armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias, tanto para os
operários quanto para a nova burguesia.
Em 1850, Joseph Paxton construiu o Palácio de Cristal que abrigou a 1ª Feira
Mundial em Londres, demonstrou as possibilidades estéticas do uso do ferro
fundido.
5 – Impressionismo
Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a
pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas
considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas
seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que
caracterizaram a pintura impressionista.
A primeira vez que o público teve contato com a obra dos impressionistas foi
numa exposição coletiva realizada em Paris, em abril de 1874. Mas, o público e
a crítica reagiram muito mal ao novo movimento, pois ainda se mantinham fiéis
aos princípios acadêmicos da pintura.
ESCULTURA
Assim como a pintura, a escultura trouxe uma grande inovação na sua
linguagem. Os três conceitos básicos dessa inovação foram:
6 – Simbolismo
Corrente artística de timbre espiritualista que floresce na França, nas décadas
de 1880 e 1890, o simbolismo encontra expressão nas mais variadas expressões
artísticas, pensadas em estreita relação umas com as outras. O objetivo último
das diferentes modalidades artísticas é a expressão da vida interior, da “alma
das coisas”, que a linguagem poética – mais do que qualquer outra – permite
alcançar, por detrás das aparências.
7 – Cubismo
Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a
pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e
cilindros. Para Cézanne, a pintura não podia desvincular-se da natureza,
tampouco copiava a natureza; de fato, a transformava. Ele dizia: “Mudo a água
em vinho, o mundo em pintura”. E era verdade. Em suas telas, a árvore da
paisagem ou a fruta da natureza morte não eram a árvore e a fruta que
conhecemos – eram pintura. Preservavam-se as referências exteriores que as
identificavam como árvore ou fruta, adquiriam outra substância: eram seres do
mundo pictórico e não do mundo natural. Por isso, é correto dizer que Cézanne
pintava numa zona limite, na fronteira da natureza e da arte.
9 – Bauhaus
Apesar das propostas de projetos radicais dos construtivistas na Rússia e
dos futuristas na Itália, por volta da I Guerra Mundial, o estilo que veio dominar
a arquitetura no mundo e definir o modernismo nasceu na Alemanha. A Bauhaus
(Casa da Construção), uma escola estatal fundada em 1º de abril de 1919, em
Weimar, que foi sucessivamente transferida para Dessau e Berlim, e, por fim, em
1933, foi fechada a mando de governo nazista.
O modernismo da Bauhaus foi um movimento, um método, não um estilo. Propôs
casas simples e modestas para trabalhadores que seriam eficientes, acessíveis
e bem projetadas. Somente componentes padronizados seriam viáveis para
atender à necessidade urgente de construção em larga escala de casas, com
rapidez e a baixo custo. Para isso, a produção em série era a chave.
Principais características
Uso de paredes lisas e, geralmente, brancas, abolindo a decoração;
Coberturas planas, transformadas em terraços;
Amplas janelas, em fita, ou fachadas de vidro;
Abolição das paredes internas, interiores de planta livre, como
nos lofts;
Uso de concreto, vidro e aço;
Uso de tubos brancos inflexíveis;
Valorização da máquina, da produção industrial e do desenho de
produtos;
Tudo deveria ser criado por princípios racionais ao invés de ser criado
por padrões herdados do passado;
Interligação com todo tipo de arte, até as consideradas artes menores,
como cerâmica, tecelagem e marcenaria;
Uso de novos materiais pré-fabricados;
Simplificação dos volumes, geometrização das formas e predomínio de
linhas retas;
Nascimento do design industrial.
10 – Abstracionismo
Abstracionismo foi um estilo artístico que começou a partir das vanguardas
europeias no século XX, que buscavam romper com a tradição cultural herdada
do passado, monopolizada pela academia, tradicionalista e que focava o “belo”
como principal característica.
As principais características das obras de arte desse estilo artístico podem ser
resumidas da seguinte forma:
- Abstrata e não representacional
- Subjetiva
- Cores e linhas simples
- Causavam diversas interpretações
- Expressavam as intuições e sentimentos dos artistas.
11 – Futurismo
O primeiro manifesto foi publicado no Le Fígaro de Paris, em fevereiro de 1909,
e nele, o poeta italiano Marinetti, dizendo que “o esplendor do mundo se
enriqueceu com uma nova beleza: a beleza da velocidade. Um automóvel de
carreira é mais belo que a Vitória de Samotrácia”. O segundo manifesto, de 1910,
resultou do encontro do poeta com os pintores Carlo Carra, Russolo, Severini,
Boccioni e Giacomo Balla.
formas geométricas;
purismo;
cores primárias;
planos retilíneos
Iluminação natural;
simplicidade dos espaços;
estruturas limpas;
pouca ornamentação;
formas geométricas simples;
uso de materiais para dar personalidade e gerar interesse visual;
o conceito de “less is more”.
13 – Performance
A performance é uma modalidade artística híbrida, isto é, que pode mesclar
diversas linguagens como teatro, música e artes visuais. Está relacionada
também ao happening e, muitas vezes, os termos são descritos como sendo a
mesma coisa.
Alguns estudiosos dizem que há uma pequena diferença entre os dois tipos de
manifestação artística.
No universo das artes, esse tipo de fazer artístico surge a partir da segunda
metade do século XX, em decorrência de desdobramentos da pop art e da arte
conceitual nos anos 60 e 70.
Mais tarde, com o Grupo Rex (1966-1967), os artistas Wesley Duke Lee (1931-
2010), Geraldo de Barros (1923-1998) e Nelson Leirner (1932) realizam
diversas ações artísticas, dentre elas, performances.
Há ainda outros nomes no Brasil, como Carlos Fajardo (1941), José
Resende (1945), Frederico Nasser (1945), além de Hélio Oiticica (1937-
1980).
14 – Instalação
O termo instalação foi incorporado ao vocabulário das artes visuais na década
de 1960, designado assemblage ou ambiente construído em espaços de galerias
e museus. Inicia-se com as primeiras experimentações modernistas
estabelecidas por Kurt Schwitters (Merzbau, 1923) e Marcel Duchamp (16 milhas
de fio, 1942). No mundo contemporâneo, sua força expressiva toma forma com
as linguagens da Land Art, Minimal Art, Work in Progress e Intervenções
Urbanas.
A Instalação é uma forma de arte que utiliza a ampliação de ambientes que são
transformados em cenários do tamanho de uma sala. Pintura, escultura e outros
materiais são usados conjuntamente para ativar o espaço arquitetônico. O
espectador participa ativamente da obra e, portanto, não se comporta somente
como apreciador.
Ela pode ter um caráter efêmero (só existir na hora da exposição) ou pode ser
desmontada e recriada em outro local. Diferentemente do que ocorre
tradicionalmente com as esculturas ou pinturas, a mão do artista não está
presente na obra como um item notável.
Essa questão do tempo é crucial na Instalação, fazendo com que a mesma seja
um espelho de seu próprio tempo, questionando assim o homem desse tempo e
sua interação com a própria obra.
Esta participação ativa em relação à obra faz com que a fruição da mesma se dê
de forma plena e arrebatadora, o que em muitos casos pode até mesmo tornar
esta experiência incômoda e perturbadora.
Desde que foi cunhado o nome instalação na arte, verificou-se uma dificuldade
em delimitar o que seria exatamente essa vertente. Isso ocorre, pois as obras se
mesclam a outros gêneros da arte contemporânea, como a escultura, os objetos
e a land art (arte feita em grandes territórios e que interagem com a natureza).
Além disso, o fato de as obras serem de grandes proporções, torna inviável que
sejam colecionáveis, nesse sentido há um questionamento ao mercado da arte.
15 – Grafiti
Grafite, grafito ou grafíti (do italiano graffiti, plural de graffito) é o nome dado às
inscrições feitas em paredes.
Definido por Norman Mailler como” uma rebelião tribal contra a opressora
civilização industrial” e, por outros, como “violação, anarquia social, destruição
moral, vandalismo puro e simples”, o Grafite saiu do seu gueto – o metrô – e das
ruas das galerias e museus de arte, instalando-se em coleções privadas e
cobrindo com seus rabiscos e signos os mais variados objetos de consumo.
Características gerais: