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Nº 25 – abril/2022

2 anos de Informe.SDA!

O Informe tá de parabéns, mas quem recebe o presente é você com uma edição recheada de notícias da
Defesa Agropecuária! Acompanhe sobre o ações de fiscalizações, reuniões de alinhamento e os progressos
realizados para garantir cada vez mais segurança à agropecuária brasileira.

Para participar do Informe.SDA, envie um e-mail para ccr.sda@agro.gov.br, até o dia 23/05, com a sua sugestão de pauta
e divulgue seu trabalho.

No dia 1º de maio, inicia a primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a febre aftosa de 2022. Nesta fase, deverão ser
vacinados bovinos e bubalinos de todas as idades, para a maioria dos estados brasileiros, conforme o calendário nacional de vacinação.
A exceção fica apenas para 11 unidades da Federação - Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso,
Rio de Janeiro, Sergipe, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal.
Para essa etapa, a expectativa é de imunizar cerca de 107 milhões de animais em todo território brasileiro.
As vacinas devem ser adquiridas nas revendas autorizadas e mantidas entre 2°C e 8°C, desde a aquisição até o momento da utilização
– incluindo o transporte e a aplicação, já na fazenda. Devem ser usadas agulhas novas para aplicação da dose de 2 mL na tábua do
pescoço de cada animal, preferindo as horas mais frescas do dia, para fazer a contenção adequada dos animais e a aplicação da vacina.
Além de vacinar o rebanho, o produtor deve também declarar ao órgão de defesa sanitária animal de seu estado. A declaração de
vacinação deve ser realizada de forma online ou, quando não for possível, presencialmente nos postos designados pelo serviço
veterinário estadual nos prazos estipulados.
Em caso de dúvidas, a orientação é para que procurem o órgão de defesa sanitária animal de seu estado.

Inversão nas etapas


Em abril, o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa) anunciou uma inversão das
estratégias de vacinação para os estados que compõem
o Bloco IV do Plano Estratégico do Programa Nacional de
Vigilância da Febre Aftosa (PE-PNEFA), com exceção do
Espírito Santo, onde a vacinação já é invertida.
Desta forma, para 10 estados e o Distrito Federal (BA, ES,
GO, MG, MS, MT, RJ, SE, SP, TO e DF) a 1ª etapa a ser
realizada em maio será destinada aos bovinos e
bubalinos de até 24 meses, enquanto a 2ª etapa, em
novembro, para todo o rebanho.
A medida adotada visa equacionar a demanda de vacinas
contra febre aftosa com o cronograma previsto de
produção da indústria.
Os estados que compõem o Bloco IV do PE-PNEFA
totalizam aproximadamente 61,3 milhões de bovinos e
bubalinos de zero a 24 meses que deverão ser
imunizados agora no mês de maio de 2022.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirma que a Cervejaria Backer foi autorizada, no início de abril, para
retomar a produção e comercialização de cerveja na fábrica. Essa liberação foi concedida de forma parcial para duas adegas no parque
industrial da empresa.
O Mapa esclarece que a empresa atendeu às exigências feitas para garantir a segurança dos produtos, referentes às condições dos
tanques de fermentação e equipamentos que serão utilizados neste retorno. A cervejaria ainda substituiu em seu processo o fluido
refrigerante por solução hidroalcoólica - solução que contém água e álcool.

O processo de produção de cerveja no parque fabril vem ocorrendo desde


novembro de 2021, após vistoria executada por auditores fiscais federais
agropecuários do Mapa. Os produtos produzidos foram informados
semanalmente ao Ministério que realizou a coleta de cada lote e dos fluidos
refrigerantes. Com a aprovação das análises, fica a Cervejaria Backer autorizada a
comercializar seus produtos.
Já em relação ao funcionamento do restaurante, anexo à planta fabril,
informamos que este é de competência dos órgãos de vigilância sanitária. A
comercialização de bebidas no estabelecimento pode ocorrer se os produtos
estiverem devidamente registrados no Mapa, como é o caso da cervejaria Backer.
Em janeiro de 2020, o Mapa interditou a cervejaria e determinou o recolhimento
de todos os produtos, após a ocorrência de casos de contaminação.
Análises identificaram a presença de contaminante dietilenoglicol em diversos
lotes de cervejas da Backer.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou, em abril, o descarte de 64.186,88 litros de suco de maçã e 4.660
quilos de suco concentrado de maçã fraudados. A ação ocorreu no aterro sanitário na mesorregião da Zona da Mata, em Minas Gerais.
A equipe de fiscalização do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov-MG), composta por auditores fiscais federais
agropecuários, identificou a fraude após ter sido detectado supressão de matéria-prima em sua composição. A detecção foi realizada por
meio de análises de razão isotópica de carbono C3, que indicou a utilização de açúcar proveniente de cana-de-açúcar e água no produto.
“O Regulamento da Lei nº 8.918/94, aprovado pelo Decreto nº 6.871/09, estabelece que as bebidas devem ter qualidade e quantidade
dos componentes próprios de sua natureza ou composição, bem como deverão atender aos seus respectivos padrões de identidade e
qualidade. Logo, a bebida fraudada não atende a estes requisitos, sendo considerada imprópria para o consumo. Em consequência, sua
comercialização é impedida”, diz o coordenador de Fiscalização de Vinhos e Bebidas, Marcelo Mota.
Quando confirmadas as fraudes, os estabelecimentos são autuados, conforme o Decreto nº 6.871/09, e estão sujeitos à sanção de
multa que pode chegar a R$ 117.051,00 por lote fraudado, além da inutilização das bebidas.
A ação faz parte do programa de combate à fraude em bebidas realizada pelo Mapa em todo o Brasil.
Uma lista com 83 pragas consideradas como de maior risco fitossanitário para o Brasil foi definida pelo Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), como resultado de um processo de sistematização e hierarquização coordenado pelo Departamento
de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária.
A listagem foi obtida por meio da aplicação do método Analytic Hierarchy Process (AHP), realizada em parceria com o Comitê Gestor do
Portfólio de Sanidade Vegetal da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com o objetivo de subsidiar a priorização das
análises das demandas de registro de produtos e tecnologias de controle de pragas, assim como de identificar os temas fitossanitários
prioritários com vistas ao direcionamento dos esforços institucionais de regulação e pesquisa, no âmbito federal.
As pragas foram avaliadas e ranqueadas com base em critérios e respectivos pesos e indicadores, definidos por grupo de
especialistas composto por representantes do Mapa, Embrapa, Órgãos Estaduais de Defesa Agropecuária, Anvisa, Ibama, Anater e das
Sociedades Brasileiras de Controle de Plantas Daninhas, Entomologia, Fitopatologia e Nematologia.
A partir da análise estatística dos resultados obtidos, foi possível classificá-las em três categorias de risco: muito alto, alto e médio.
A relação de pragas definida para cada um dos diferentes grupos de risco foi estruturada considerando-se a impossibilidade de se
realizar uma distinção entre o nível de importância ou maior risco de um determinado organismo com relação ao outro.
“A relação de pragas hierarquizadas de maior risco fitossanitário materializa o
retrato atual dos principais problemas fitossanitários que afligem os produtores
nacionais”, destaca a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de
Castro. Segundo ela, devido à complexidade de fatores envolvidos, os resultados
não devem ser considerados como um ranking único, sem o devido
aprofundamento com relação aos diferentes critérios específicos e seus
respectivos pesos e correlações.
Além da priorização dos processos de registro de agrotóxicos e afins, o resultado
deste trabalho será utilizado como subsídio à tomadas de decisão particularizadas
em função dos diferentes objetivos institucionais envolvidos tais como a revisão
dos atuais programas oficiais de prevenção e controle de pragas, a atualização dos
parâmetros fitossanitários relativos aos padrões de qualidade de sementes e
mudas e o realinhamento com relação às prioridades de pesquisa científica.
A publicação sobre a prioridade dos registros de agrotóxicos se fará por meio de
ato normativo da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) nos próximos dias.
Veja a Nota Técnica completa.

Lista com a hierarquização das pragas de maior risco fitossanitário do Brasil:

Categoria do risco Praga

Amaranthus palmeri
Schizotetranychus hindustanicus Spodoptera frugiperda
Bemisia tabaci
Ceratitis capitata Tetranychus urticae
MUITO ALTO Xanthomonas citri
Bactrocera carambolae Botrytis cinerea
Ralstonia solanacearum raça 2
Helicoverpa armigera Xanthomonas campestris pv. viticola
Candidatus Liberibacter asiaticus

Raphanus sativus Euphorbia heterophylla


Diabrotica speciosa
Sclerotinia sclerotiorum Meloidogyne incognita
Phyllosticta citricarpa
Anastrepha fraterculus Eleusine indica
Rhopalosiphum padi
Oryza sativa Echinochloa crus-galli
Digitaria insularis
Tuta absoluta Frankliniella schultzei
Neonectria ditissima
Pyricularia oryzae Sida santaremnensis
Atta ou Acromyrmex
Costalimaita ferruginea vulgata Liriomysa huidobrensis
Diaphorina citri
ALTO Oncideres impluviata Gyropsylla spegazziniana
Digitaria horizontalis
Anastrepha obliqua Cenchrus echinatus
Pseudocercospora fijiensis
Lasiodiplodia theobromae Sternochetus mangiferae
Hypothenemus hampei
Myzus persicae Gonipterus scutellatus
Euschistus heros
Anastrepha grandis Lolium perene ssp. multiflorum
Ceratocystis paradoxa
Commelina benghalensis Senna occidentalis
Phakopsora pachyrhizi
Brevipalpus phoenicis Fusarium graminearum
Leptopharsa heveae
Sporisorium scitamineum Polyphagotarsonemus latus

Empoasca kraemeri Hemileia vastatrix


Phaeosphaeria maydis
Fusarium oxysporum f. sp. cubense Erinnyis ello
Sphenophorus levis
Cosmopolites sordidus Glycaspis brimblecombei
Moniliophthora perniciosa
Leucoptera coffeella Fusicladium effusum
Blumeria graminis f. sp. tritici
MÉDIO Hedypathes betulinus Plasmopara viticola
Puccinia triticina
Tecoma stans Anthonomus grandis
Aceria litchii
Dalbulus maidis Aceria guerreronis
Peronospora sparsa
Anthonomus tomentosus Pyrenophora teres
Ramularia areola
Dichelops melacanthus Mycosphaerella musicola
Representantes da Secretaria de Defesa Agropecuária participaram do XXVII Congresso Brasileiro de Fruticultura, em Florianópolis
(SC). Esse é o maior e mais tradicional evento de fruticultura no país, que neste ano comemora 50 anos da primeira edição, e teve
como tema a valorização da ciência brasileira para a produção de frutas.
Na oportunidade, a coordenadora-geral de Proteção de Plantas, Graciane de Castro, apresentou uma palestra sobre a "Priorização de
pragas como ferramenta de otimização de esforços nas ações de Sanidade Vegetal", durante o Fórum Defesa Vegetal. A
apresentação fez parte da programação técnica do Congresso.
O Fórum, que teve como tema "Defesa Sanitária Vegetal: estamos fazendo o suficiente? Construindo estratégias integradas frente
aos desafios da saúde de plantas contra pragas prioritárias para o Brasil", foi idealizado pela Companhia Integrada de Desenvolvimento
Agrícola de Santa Catarina (Cidasc), em parceria com a organização do congresso.

“Durante o evento foram discutidos alguns dos principais desafios relacionados


à Defesa Sanitária Vegetal, a partir da visão das diversas instituições, públicas e
privadas, relacionadas ao tema”, ressaltou Graciane.
Na ocasião, os representantes da SDA também participaram da reunião da
Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Fruticultura, realizada durante o
Congresso, com apresentações das ações oficiais relativas ao monitoramento
preventivo da praga quarentenária Bactrocera Carambolae (Mosca-da-
Carambola) e impactos nas exportações de frutas do país; e da nova
modalidade de Certificação Voluntária, que garante a conformidade (qualidade
e segurança) de produtos de origem vegetal.
O XXVII Congresso Brasileiro de Fruticultura é realizado pela Epagri em
conjunto com a UDESC (Universidade do Estado de Santa Catarina), UFSC
(Universidade Federal de Santa Catarina), Embrapa (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária) e Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF).

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria nº 562 que submete à consulta pública, pelo prazo de
90 dias, a proposta de minuta do Regulamento da Lei nº 8.918, de 14 de Julho de 1994 (Lei de Bebidas) que dispõe sobre a
padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas.
A proposta do novo regulamento da Lei de Bebidas tem como foco os requisitos de identidade e qualidade, que envolvem a
composição e rotulagem das bebidas; os requisitos tecnológicos, que envolvem os controles dos processos dos estabelecimentos para
oferta de produtos com qualidade e segurança; e nos procedimentos administrativos, que envolvem a fiscalização e registros
executados pelo Mapa.
Entre as principais alterações, está a criação e revisão de dispositivos para possibilitar a melhoria do ambiente institucional para
promoção das inovações de produtos na área de bebidas, a previsão da modernização dos sistemas de controle e de registro, com
aplicação da análise de risco, harmonização de procedimentos administrativos como previsto em outras leis da inspeção vegetal e
revisão dos procedimentos de fiscalização para incorporação dos conceitos de auditoria e autocontrole.
“A produção de bebidas se insere em um contexto de constante evolução tecnológica e socioeconômica, que exige correspondente
evolução da legislação, de modo que a mesma estabeleça um ambiente regulatório propício à inovação e que ao mesmo tempo
promova produtos de qualidade e seguros, com especial atenção às informações que são disponibilizadas ao consumidor”, destaca o
coordenador de Regulamentação de Vinhos e Bebidas, Marlos Vicenzi.

Pela proposta, será revogado o Decreto 6.871/09, que regulamenta a Lei de


Bebidas; e os demais Decretos - 9.902/19; 8.592/15; 7.968/13; e 9.799/19 -
que fizeram alterações pontuais e foram incorporadas na nova normativa.
“Esperamos contar com uma ampla participação do setor, visto que essa é uma
norma que abrange grande número de produtos”, diz o diretor do Departamento
de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal, Glauco Bertoldo.
As sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do
Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), da Secretaria de Defesa
Agropecuária, por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/. Para
ter acesso ao Sisman, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de
Solicitação de Acesso (SOLICITA), por meio do
link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) publicou a Portaria nº 560, que possibilita dispensar as empresas
fabricantes de produtos biológicos de uso veterinário, como as vacinas veterinárias, da realização de testes com o uso de animais para
a liberação de lotes comerciais.
A medida está alinhada com as mais modernas diretrizes regulatórias mundiais. Além de preservar o bem-estar animal, evitando o
sofrimento e sacrifício na realização dos testes, a norma reduz custos e burocracia para empresas e autoridades, e garante um alto
padrão de qualidade e segurança de medicamentos veterinários no Brasil.
Os testes em animais impactados pela nova regulamentação brasileira são conhecidos como teste de inocuidade, em inglês TABST e
LABST (Target and Laboratory Animal Batch Safety Tests), e foram desenvolvidos há quase um século. Esses testes utilizam uma
grande quantidade de camundongos, cobaias, aves e animais de grande porte.

A dispensa desses testes em animais para controle de qualidade de produtos


veterinários se dá pela melhoria do processo de fabricação desses produtos, que
percorreu um longo caminho nas últimas décadas, introduzindo controles rígidos
sobre os materiais de partida e a implementação de Boas Práticas de Fabricação
(BPF), de garantia e controle de qualidade e sistemas de farmacovigilância.
“Esses avanços contribuíram para a criação de um ambiente seguro no qual a
dispensa desses testes se tornou uma possibilidade viável e segura. Além disso,
possibilitará a harmonização regulatória necessária para desburocratizar o registro
de produtos veterinários os quais são de extrema relevância para a saúde animal e
para o desenvolvimento do nosso país”, destaca o diretor do Departamento de
Saúde Animal, Geraldo Moraes.
Com o novo regulamento, o Brasil se iguala a outros países como os Estados
Unidos, Europa, Japão e outras grandes economias que também já haviam aderido a
essa dispensa por meio de regulamentos próprios.

O Ato n° 18 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado no Diário
Oficial da União, traz o registro de 28 defensivos agrícolas formulados, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para
uso pelos agricultores. Desses, dois são de ingredientes ativos inéditos, sendo um deles considerado de baixo impacto.
Entre os produtos químicos registrados, pela primeira vez um produto formulado à base do ingrediente ativo Bistriflurom será ofertado
aos agricultores. Trata-se de um inseticida fisiológico para o controle de lagartas importantes, com indicação de uso nas culturas do
algodão, citros, milho e soja. Segundo a classificação da Anvisa, este é um produto Classe V, ou seja, improvável de causar dano agudo.
Para o controle da ferrugem-asiática e da mancha-alvo na soja, novamente será ofertado um fungicida à base de Impirfluxam, o
terceiro registrado em 2022.
A novidade dos biológicos fica por conta do primeiro registro da vespinha Trichospilus diatraeae com uso aprovado para a agricultura
orgânica. As larvas dessa vespinha parasitam as pupas das lagartas, sendo nesse registro específico, indicada para controle da lagarta
dos eucaliptos e da broca da cana-de-açúcar.
Além disso, outros quatro produtos foram registrados com uso aprovado para a agricultura orgânica. Uma vespinha, Palmistichus
elaeisis, um isolado de Beauveria bassiana, um Metarhizium anisopliae e um outro com o óleo de neem.
Outros três produtos de baixo impacto divulgados no Ato são hormônios vegetais, que embora não tenham efeito tóxico para pragas
são registrados com base na mesma Lei dos agrotóxicos.
Os produtos de baixo impacto são importantes para a agricultura não apenas pelos
aspectos toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de
suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por
pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura.
Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no
país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração
do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e
em menores custos de produção para a agricultura brasileira.
Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos
responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios
científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.
Uma ação de fiscalização conjunta entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (Mapa), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Instituto Brasileiro do
Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto de
Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea-MT) apreendeu cerca de
20 mil litros de defensivos agrícolas e 600 quilos de agrotóxicos fraudados.
A operação aconteceu no Estado do Mato Grosso e teve como objetivo fiscalizar
propriedades rurais e operadores aeroagrícolas quanto às atividades de aviação
agrícola e uso de agrotóxicos. “Além da apreensão de agrotóxicos sem registro, a
força-tarefa também focou em buscar operadores clandestinos, ou seja, que
operam as aeronaves sem registro no Mapa”, destaca a chefe da Divisão de
Aviação Agrícola da Secretaria de Defesa Agropecuária, Uéllen Lisoski.
Durante a fiscalização, o Mapa verificou se os operadores aeroagrícolas estão
atuando em conformidade com normas de trabalho da aviação agrícola e dentro
dos padrões técnicos operacionais e de segurança legalmente definidos. São
conferidos os documentos referentes às aeronaves e à equipe responsável pelas
operações (responsável técnico e técnico executor).
“Caso as normas da aviação agrícola não sejam cumpridas, os operadores estarão
sujeitos a penalidades administrativas que englobam multas, suspensão ou
cancelamento do registro da empresa, além de penas cível e criminal, em caso de
crime ambiental”, explica.
Ao todo, o Mapa emitiu 25 autos de infração sobre as atividades de aviação
agrícola, além de outras autuações feitas pelo Indea-MT e Ibama, relacionadas às
apreensões e às questões ambientais.
Entre as equipes de fiscalização, participaram da ação sete auditores fiscais
federais agropecuários de várias unidades da Federação.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) participou, nos dias 12 e 13 de abril, da III Missão de Supervisão do Programa de
Modernização e Fortalecimento da Defesa Agropecuária (ProDefesa). A reunião anual, realizada junto ao Banco Interamericano de
Desenvolvimento (BID), tem como objetivo apresentar e debater os resultados obtidos pelo programa durante o último ano.
Os resultados esperados para o período foram alcançados em sua maioria, inclusive com superação de metas. Apenas para os serviços
de exportação e importação de produtos agropecuários a meta não foi alcançada. Entretanto, o gargalo foi identificado e ações
corretivas já estão em andamento.
Entre os destaques da Missão, está o relatório de
consultoria que estimou os benefícios econômicos
advindos da melhoria na eficiência de serviços da
defesa agropecuária, tendo alcançado valores na
ordem de R$ 43,2 milhões entre 2019 e 2020. Ao
final do Programa, deverão ser feitos novos estudos
sobre os benefícios econômicos.

O ProDefesa visa contribuir para o aumento da


produtividade agropecuária e para o acesso a
mercados nacionais e internacionais por meio do
fortalecimento dos serviços de Defesa Agropecuária
do país. O programa financia atividades que podem
ser agrupadas em quatro componentes: melhoria da
eficiência dos serviços de defesa agropecuária;
controle e erradicação de pragas e de doenças;
conhecimento e inovação para a defesa
agropecuária do futuro; e o acompanhamento,
avaliação e aprendizagem.
A Secretaria de Defesa Agropecuária publicou a Portaria nº 556, que trata da alteração
da IN 34/2018. Segundo a normativa, a partir de 02 de maio, será dispensada a
obrigatoriedade de emissão de parecer de saúde animal nas Licenças de Importação de
produtos de origem animal comestíveis, retirando, assim, dos auditores ficais federais
agropecuários lotados nos Serviços de Fiscalização de Insumos e Saúde Animal
(SISA/SFA) a tarefa de atuar nesses processos.
A medida, que não traz prejuízo sanitário, irá permitir o aproveitamento do tempo
desses servidores em outras atividades, bem como propiciará aos importadores
desburocratização e redução nos prazos de análises de pedidos de importação de
produtos de origem animal comestíveis.
A internalização das cargas permanece condicionada ao atendimento dos requisitos de
saúde animal, que estão disponibilizados no Painel de Exigências para Importação de
Produtos de Origem Animal, sendo responsabilidade do importador a consulta prévia ao
Painel a fim de verificar se a certificação sanitária internacional que acompanhará a
mercadoria cumpre tais requisitos.

Auditores fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e


Abastecimento (Mapa) realizam até julho um monitoramento dos resíduos de
agrotóxico da atual safra de maçãs em Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
regiões onde se concentra a produção da fruta. A ação faz parte do Plano
Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem
Vegetal (PNCRC/Vegetal) e tem como objetivo manter a fruta em níveis seguros
para consumo da sociedade.
Até o momento, as equipes estiveram nos municípios de Vacaria (RS), Fraiburgo
(SC) e São Joaquim (SC) e coletaram 92 amostras de lotes que representam
24.602 toneladas da fruta, que serão analisadas e destinadas tanto para
exportação quanto para o mercado interno.
De acordo com o sistema Agrostat do Mapa, a maçã é uma das principais frutas
exportadas pelo Brasil, com faturamento de US$ 73,8 milhões em 2021. Os
principais destinos são Índia, Bangladesh, Rússia, União Europeia e Reino Unido.
A fiscalização e a amostragem das maçãs está sendo feita na fase anterior ao comércio, ou seja, nas classificadoras e empacotadoras da fruta.
“Caso o Mapa constate excesso de resíduos ou mesmo agrotóxicos não permitidos para a cultura, as empresas responsáveis pelo
produto serão intimadas para a suspensão imediata da comercialização das cargas. Isso fará com que maçãs eventualmente
contaminadas não cheguem aos consumidores”, explica o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Tiago Dokonal.
Segundo levantamento realizado no PNCRC Vegetal, desde 2016, a produção de maça vem apresentando conformidade de 97,3%, o
que significa que o produto comercializado é seguro para o consumo.

PNCRC Vegetal
O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Vegetal
(PNCRC/Vegetal) tem como objetivo monitorar e fiscalizar os resíduos de defensivos
agrícolas e de contaminantes químicos e biológicos em produtos de origem vegetal.
Executado pelo Mapa desde 2008, o plano passou a ter caráter fiscalizatório em 2019 com
a lavratura de autos de infração contra os responsáveis pelo produto contaminado. Desde
então, já foram aplicadas multas pelas irregularidades que somam mais de R$ 4 milhões.
Ao constatar produtos vegetais com excesso de resíduos de agrotóxicos o Mapa autua os
responsáveis com multas que podem chegar a R$ 532 mil reais por lote.
Durante o ano de 2022, também serão analisadas outras culturas como laranja, banana,
tomate, alface, batata doce e feijões. O PNCRC tem seus resultados divulgados anualmente
pelo Ministério e podem ser consultados aqui.
Criada para garantir os direitos dos obtentores de novas variedades vegetais, a Lei nº
9.456/1997 sobre proteção de cultivares completou 25 anos neste mês de abril. A Lei também
criou o Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC) que é o órgão competente por aprovar
e disponibilizar os instrumentos necessários à solicitação ou protocolização dos pedidos de
proteção junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
A Proteção de Cultivares é uma forma de propriedade intelectual pela qual os melhoristas de
plantas podem proteger suas novas cultivares, adquirindo determinados direitos exclusivos sobre
elas. A proteção é concedida por um período de 18 anos para cultivares de espécies arbóreas e
videiras e por 15 anos para as demais espécies, contados a partir da concessão do Certificado
Provisório de Proteção.

Desde o surgimento do SNPC, o Brasil tem registrado um número crescente de pedidos de proteção de novas variedades vegetais dos
mais diferentes gêneros e espécies. Nos últimos 10 anos, o número de pedidos de proteção tem variado entre 300 e 350 ao ano,
mantendo o Brasil entre os países com mais pedidos de proteção de cultivares na União Internacional para Proteção das Obtenções
Vegetais (UPOV).

Número de pedidos de proteção entre 1997 e 2021

Outro número crescente é o de títulos de proteção concedidos ao longo desses anos, superando a marca de 250 títulos ao ano desde
2015. Ou seja, são 250 novas variedades introduzidas na agricultura brasileira anualmente, estimulando a produção agrícola e
promovendo a segurança alimentar.

Número de pedidos de proteção entre 1997 e 2021

Para a coordenadora do Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, Stefânia Araujo, “ o alcance desses números foi possível porque ao longo
desses anos o SNPC passou por mudanças que implicaram na modernização de seus processos e sistemas, culminando na digitização de
todos os trâmites administrativos que envolvem a proteção de uma nova cultivar, do pedido até a emissão do certificado de proteção”.
Os benefícios do trabalho desenvolvido pelo SNPC são observados desde o campo à mesa, com o aumento expressivo da produtividade na
lavoura, a diversificação da produção agrícola, o investimento na agricultura, o estímulo à inovação e a maior oferta e qualidade dos alimentos.
A peste suína africana é uma doença contagiosa que devastou rebanhos
na China, em outros países asiáticos e na União Europeia. Não tem cura
nem tratamento e, quando diagnosticada, exige o sacrifício de todos os
animais contaminados. A chamada PSA ainda não chegou ao Brasil nessa
onda mais recente, mas casos foram confirmados no ano passado na
República Dominicana e no Haiti.
Para proteger o rebanho suíno nacional, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa) implementou medidas rigorosas de
controle nas fronteiras, incluindo a fiscalização em aeroportos
internacionais. Agora, acaba de publicar um material de caráter preventivo:
o livro “Diálogos para a prevenção da peste suína africana” foi organizado
pela Comissão de Educação Sanitária (CES), vinculada à Superintendência
Federal de Agricultura de São Paulo (SFA-SP), a representação do
ministério no estado.

O conjunto de material didático inclui cartazes, mensagens de voz,


infográficos, mensagens de texto e postagens para redes sociais. O
arranjo multimídia foi utilizado com sucesso anteriormente, nos diálogos
sobre a fusariose da bananeira e sobre as boas práticas no uso de
produtos veterinários. Essas duas obras foram lançadas no ano passado
pela CES.
A comissão de educação sanitária reúne médicos veterinários,
zootecnistas, engenheiros e jornalistas de instituições públicas e da
iniciativa privada. O papel dessa comissão é estimular ações preventivas
em torno da saúde única, um conceito que agrega a saúde animal, humana
e ambiental com foco no desenvolvimento de políticas públicas que
favoreçam o controle de enfermidades.
Além de orientações sobre a prevenção da doença, o livro traz um
histórico sobre a PSA no mundo. O Brasil, por exemplo, já teve casos
registrados entre 1978 e 1981. “O vírus foi introduzido por resíduos de
alimentos de uma aeronave proveniente da região ibérica”, conta Juliana
do Amaral Moreira Vaz, auditora fiscal federal agropecuária, coordenadora
da CES e uma das autoras do livro. Ao todo, foram 224 focos no país, com
66.966 animais sacrificados e indenização de US$ 2,11 milhões. A
declaração de país livre da doença só ocorreu em dezembro de 1984.
No prefácio, a superintendente federal de Agricultura de São Paulo,
Andréa Figueiredo Procópio de Moura, lembra que é essencial a
sensibilização de todos os atores envolvidos nesse processo. “A ideia é
utilizar de forma didática a ferramenta mais poderosa e eficaz para o
controle da doença no país: a informação.”
Para o professor Luís Fernando Zuin, da Universidade de São Paulo (USP),
garantir a saúde única nos processos produtivos no campo será um dos
elementos chave para a produção sustentável de um novo rural. “Este
livro, com suas ações pedagógicas e materiais didáticos, vai ao encontro
da concretização na prática pela busca diária deste novo rural. Com essa
obra, buscamos prevenir a chegada da PSA no Brasil e nas suas
propriedades rurais. É uma doença que tanto tememos por causa do seu
enorme potencial de causar prejuízos financeiros e ambientais”, disse ele,
que é um dos autores a idealizadores da coleção “Diálogos”.
Guilherme Zaha Takeda, chefe da Divisão de Sanidade dos Suídeos da
Secretaria de Defesa Agropecuária do Mapa, lembra que a carne suína é
uma das mais consumidas em todo o mundo e o Brasil se consolidou como
um dos maiores produtores globais dessa proteína. “A peste suína
africana ameaça a segurança alimentar de parcela da população que tem
na criação de suínos uma alternativa de fonte alimentar e de renda”,
afirmou. Para ele, o livro traz informações importantes para toda
sociedade brasileira.
O livro está disponível neste link.
A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) abriu consulta pública pelo prazo
de 75 dias para receber contribuições relativas à proposta de ato normativo que aprova os Procedimentos para a Adesão dos
Abatedouros Frigoríficos registrados junto ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) ao Sistema de
Inspeção com Base em Risco aplicável à frangos de corte.
A proposta busca adequar os procedimentos de inspeção ante e post mortem no âmbito dos abatedouros frigoríficos sob o Serviço de
Inspeção Federal (SIF) de forma a atender às questões de saúde pública e vigilância em saúde animal, com a responsabilidade
compartilhada entre governo e indústria.

“No sistema de inspeção com base em risco, os exames de inspeção ante


mortem serão integralmente realizados pelos Médicos Veterinários Oficiais
localizados no SIF, atendendo aos procedimentos e as destinações previstas nos
regulamentos aplicáveis, não havendo prejuízo na certificação sanitária animal.
Já os exames de inspeção post mortem passam a ser executados mediante a
atuação conjunta do Serviço oficial e do autocontrole”, explica a diretora do
Dipoa, Ana Lúcia Viana.
A carne de frango é considerada a fonte de proteína animal mais produzida e
consumida no Brasil. Segundo dados do IBGE 2022, no ano de 2021 foram
produzidas 14,755 milhões de toneladas, sendo que 4,231 milhões de toneladas
foram destinadas ao mercado externo e o restante, 9,614 milhões de toneladas,
foram destinadas ao mercado interno.
As sugestões tecnicamente fundamentadas deverão ser encaminhadas por meio do
Sistema de Monitoramento de Atos Normativos (Sisman), da Secretaria de Defesa
Agropecuária, por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/sisman/. Para ter
acesso ao Sisman, o usuário deverá efetuar cadastro prévio no Sistema de Solicitação
de Acesso (SOLICITA), por meio do link: https://sistemasweb.agricultura.gov.br/solicita/.

Mais 51 representantes foram qualificados com a realização de duas oficinas sobre a metodologia OKR (Objective Key Results -
Objetivos e Resultados-Chave). As reuniões fazem parte do projeto piloto que objetiva a institucionalização do Plano Plurianual do
Sistema de Atenção à Sanidade Agropecuária (PPA-Suasa) e contou com participantes de Órgãos Estaduais de Sanidade Agropecuária
(OESA) e das unidades de planejamento dos estados de Roraima, Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo e Paraná.
Focada em resultados, a metodologia OKR é uma ferramenta de gestão de desempenho organizacional, que possibilita o aprendizado
prático e teórico. As oficinas capacitam seus participantes para a construção de objetivos, seus respectivos resultados-chave e o
alinhamento com os objetivos estratégicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), além da troca de
experiências vividas por cada estado.
Para o chefe de Divisão de Governança e Atendimento Setorial do Suasa, Alexander Dornelles, “o avanço da gestão pública nos leva a
perceber que, sem organizar o planejamento, dificilmente as atividades operacionais e finalísticas vão acontecer da maneira que a
sociedade espera como retorno do recurso público utilizado”.

Desde outubro de 2021, foram realizadas quatro oficinas


que somam 99 representantes capacitados distribuídos
por 19 unidades Federativas. A partir deste ano, a
ferramenta também será utilizada no âmbito da Secretaria
de Defesa Agropecuária, para o acompanhamento de
ações estratégicas negociadas com o secretário.
“Eu sentia um vazio em relação a esse tipo de
planejamento. Para mim, como pessoa e como Defesa,
essa oficina foi extremamente feliz, sentimos
pertencimento e que somos úteis para a sociedade”, disse
a engenheira agrônoma da Agência Goiana de Defesa
Agropecuária, Fernada Sillos.
A Secretaria de Defesa Agropecuária apresentou, para cerca de 475 servidores das Superintendências Federais de Agricultura (SFA) e
dos Órgãos Estaduais de Defesa Sanitária Vegetal (OEDSV), o Plano Nacional de Educação Fitossanitária para prevenir a dispersão da
praga Bactrocera carambolae (Mosca-da-Carambola) no Brasil. O documento foi elaborado por meio de uma consultoria no âmbito do
Projeto de Cooperação Técnica do ProDefesa, com apoio do Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
A mosca-da-carambola é caracterizada como praga quarentenária presente no Brasil, e sua dispersão pode causar grandes prejuízos
econômicos. A praga causa danos não apenas na carambola, mas em diversas outras frutas como goiaba, acerola, tangerina, caju,
pitanga, entre outras.
Para conter a mosca-da-carambola são necessárias ações efetivas de controle visando sua erradicação, as quais o Ministério da
Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e os OEDSV realizam desde os primeiros focos, com a aplicação de protocolo sanitário.
Além disso, são feitas fiscalizações do trânsito de frutos hospedeiros e atividades de educação sanitária nas regiões em que a praga é
detectada.
Atualmente, a mosca-da-carambola encontra-se restrita em parte dos estados do Pará e Roraima e em todo estado do Amapá. Nesses
estados, são realizadas ações de educação sanitária para evitar sua dispersão. O objetivo é informar consumidores, produtores rurais,
comerciantes e a população sobre a biologia da praga, seus efeitos e impactos de sua ocorrência na economia local e nacional.

“A conscientização da participação de todos os cidadãos no processo da prevenção de


dispersão da praga é de suma importância para que haja mudanças no comportamento e,
assim, diminua o risco. Neste contexto, elaboramos o plano para que essas atividades de
educação sanitária ocorram de forma padronizada e continuada”, explica a chefe da Divisão
de Prevenção e Vigilância de Pragas, Juliana Alexandre.
Uma das novidades trazidas no plano nacional é a criação de núcleos de educação sanitária,
instituídos nas unidades da Federação com a presença da praga e naquelas classificadas
como de alto risco de dispersão. Os núcleos de educação sanitária, sob coordenação do
Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, elaborarão plano de trabalho de
acordo com as diretrizes estabelecidas na Instrução Normativa nº 28/08.
A apresentação do Plano Nacional de Educação Fitossanitária foi realizada pela consultora
e engenheira agrônoma, Wilda Silveira Pinto, e mediada pela Coordenação Geral de
Proteção de Plantas.

A , submete A ,
à Consulta Pública, pelo prazo de 75 dias, a Minuta de reconhece o Sistema de Mitigação de Risco para a praga
Portaria que Aprova o Programa Nacional de Moluscos Anastrepha grandis em cultivos de cucurbitáceas nos
Bivalves Seguros - MoluBiS, estabelece os procedimentos municípios de Rubiataba e Porangatu, no Estado de Goiás.
para a sua execução e dá outras providências. Esta Portaria entra em vigor em 02 de maio.

A , A , altera o
estabelece os requisitos fitossanitários para a importação período de vazio sanitário para a cultura da soja, no Estado
de frutos secos de Tâmara (Phoenix dactylifera), Categoria de Roraima, constante no Anexo da Portaria SDA nº 516, de
2, Classe 10, produzidos nos Emirados Árabes Unidos. Esta 1º de fevereiro de 2022, que passa a vigorar com a seguinte
Portaria entra em vigor em 02 de maio. redação: "19 de dezembro de 2021 a 18 de março de 2022".

A , aprova
os procedimentos de registro, alteração, auditoria e
cancelamento de registro de produtos de origem animal
A , altera o
comestíveis, fabricados por estabelecimentos registrados no
Anexo da Portaria SDA nº 506, de 29 de dezembro de 2021.
Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal e
por estabelecimentos estrangeiros habilitados a exportar
para o Brasil. Esta Portaria entra em vigor em 02 de maio.
A , incorpora
A ,
ao ordenamento jurídico nacional os "Requisitos
estabelece os requisitos fitossanitários para a importação
Zoossanitários dos Estados Partes para a importação de
de sementes (Categoria 4) de impatiens (Impatiens
suínos domésticos com a finalidade de animal de companhia,
walleriana) produzidas na Costa Rica. Esta Portaria entra em
aprovados pela Resolução MERCOSUL/GMC nº 21/20. Esta
vigor em 02 de maio.
Portaria entra em vigor em 02 de maio.

A , convida órgãos,
entidades ou pessoas interessadas em participar da Tomada A , prorroga,
Pública de Subsídios para fomentar a discussão sobre a proposta por mais 30 dias, o prazo da Consulta Pública estabelecida
de regulamentação de revisão e atualização de atos normativos pela Portaria SDA n° 515, de 1º de fevereiro de 2022, que
que estabelecem os procedimentos para registro e fiscalização de dispõe sobre os procedimentos de abate e de inspeção ante
estabelecimentos que processam e comercializam sêmen e e post mortem de bovídeos.
embriões de animais domésticos.

A , Incorpora
ao ordenamento jurídico nacional o Regulamento Técnico
MERCOSUL de Identidade e Qualidade da Cebola, aprovado
pela Resolução GMC - MERCOSUL nº 04/21 e revoga ato
normativo vigente sobre a matéria. Esta Portaria entra em
vigor em 1º de junho.

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