Procedimentos de reforço diferencial, enquanto esquemas complexos de
reforçamento, têm sido usados na redução dos comportamentos inadequados, podendo incluir treino de repertório adequado (FORNAZARI, 2005). De acordo com Fornazari (2009), o procedimento de DRA mostra resultados relevantes na redução de comportamentos inadequados para pessoas com necessidades educacionais especiais, já que permite a instalação de comportamentos considerados adequados. Segundo Saunders e Saunders (1995) citado por Fornazari (2009), existem quatro tipos de procedimentos de reforço diferencial, à saber: Reforço diferencial de outros comportamentos (DRO)
Consiste na liberação do reforço após um determinado
intervalo de tempo no qual o comportamento inadequado não é emitido, reforçando-se assim a ocorrência de qualquer outro comportamento que não aquele que se pretende reduzir a freqüência ou extinguir; Reforço diferencial de baixos índices do comportamento (DRL)
Onde o reforço é liberado depois de um intervalo fixo durante o
qual o comportamento indesejado é emitido em número igual ou inferior a um índice pré-determinado. Reforço diferencial de comportamentos incompatíveis (DRI)
Consiste na liberação do reforço depois de uma ou mais
ocorrências de um comportamento que seja topograficamente incompatível com o comportamento inadequado. Reforço diferencial de comportamentos alternativos (DRA)
O reforço é liberado depois de uma ou mais ocorrências de um
comportamento particular, que seja ensinado ou treinado, e que não necessariamente seja incompatível com o comportamento indesejado. *Reforço não contingente
Disponibilizar consequências avaliadas como reforçadoras
(após levantamento de linha de base via análise funcional experimental) independente da resposta do indivíduo.