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A figura de uma bola, a bola real e o som vocal “bola” tem o mesmo
significado para uma criança que já formou uma classe de estímulos
equivalentes . Se alguém falar para ela “bola”, mostrar uma bola real ou uma
foto de uma bola, as respostas evocadas serão as mesmas, porque ela
aprendeu a estabelecer relações equivalentes entre estes estímulos e, a
partir desse aprendizado, eles passam a fazer parte da mesma classe de
estímulos.
Essas relações simbólicas são arbitrárias pois os símbolos não
apresentam similaridades físicas entre si. São estabelecidas
portanto por contingências sociais (comunidade verbal).
Os estudos acerca da equivalência de estímulos têm
mostrado que após o treino de algumas relações entre
estímulos, outras relações não treinadas emergem sem treino
direto. As relações diretamente ensinadas e as relações
emergentes formam classes de estímulos equivalentes caso
atendam às propriedades de reflexividade, de simetria e de
transitividade.
A reflexividade pode ser verificada quando o aprendiz é capaz
de, frente a um estímulo A, selecionar um estímulo idêntico
A, sem ter sido diretamente ensinado.
A simetria pode ser verificada quando se ensina uma relação,
como A-B, e a relação inversa B-A emerge sem ensino direto.
A transitividade pode ser verificada quando, após o ensino de relações
que possuem um estímulo em comum como no caso das relações A-B e
A-C, que apresentam o estímulo A em comum, verifica-se a emergência
da relação condicional B-C, sem que essa tenha sido diretamente
ensinada (SIDMAN; TAILBY, 1982).