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Por fim, o rato, que antes era um estímulo neutro, passou a ser condicionado, porque só em ver o
animal (sem o som da martelada) Albert já demonstrava medo. Todos os animais apresentados
tinham os pêlos brancos e Albert acabou generalizado o seu medo para todos os animais que ti
vessem os pelos dessa cor como, também, de pessoas que se vestissem de branco. Tal fenômeno
é chamado de “Generalização do Estímulo”.
Generalização é quando a resposta é dada para objetos semelhantes ao estímulo
condicionado.
Condicionamento Operante
O reforço positivo é um tipo de premiação que é ofertada, algo que traga prazer, que tem o
objetivo de aumentar a possibilidade do comportamento se repetir outras vezes.
O reforço negativo remove um estímulo aversivo para fortalecer um comportamento desejado.
Por exemplo, um garoto tem a incumbência de lavar os pratos do almoço todos os dias, tarefa que
ele detesta. A mãe, querendo reforçar o comportamento que deseja remove a tarefa do filho de
lavar os pratos, mas impõe que o quarto esteja sempre limpo e arrumado.
Punição positiva. Acrescenta-se algo como meio de punir um comportamento indesejável. Por
exemplo, a professora passa uma tarefa de casa para uma aluna, mas a mesma não faz. Como
punição a professora passa a tarefa do dia e acrescenta mais uma como forma de punir a aluna.
Neste caso, a aluna terá que responder agora 3 tarefas, a anterior, a que foi acrescentada como
punição e a do dia.
Punição negativa. Na punição negativa retira-se algo importante para a pessoa. Por exemplo, o
filho está tirando notas baixas pelo uso excessivo do celular e por acessar as redes sociais. Os
pais então retiram o celular só devolvendo após o rendimento do filho aumentar.
Extinção. A diminuição gradual do reforço ao ponto de o comportamento voltar o que era antes
do condicionamento.
Teoria da Motivação de Maslow
Necessidades fisiológicas
As necessidades fisiológicas são as mais básicas, mas importantes para a sobrevivência
e desenvolvimento saudável da pessoa, que incluem comida, água, oxigênio, sono, manutenção
da temperatura, entre outras. Quando as pessoas não conseguem satisfazer tais necessidades
elas vivem essencialmente para tentar satisfazê-las.
As necessidades fisiológicas diferem das outras necessidades pelo menos por dois
aspectos: é uma necessidade que precisa ser satisfeita por completo. Por exemplo, quem tem
fome precisa saciar a fome por completo. O outro aspecto é que com o passar das horas a pessoa
sentirá fome outra vez. Assim, trata-se de uma necessidade que está constantemente se
renovando, diferentemente das demais.
Necessidades de segurança
As necessidades de segurança se seguiria logo após das necessidades fisiológicas.
Para Maslow, todo ser humano tem necessidade de ter segurança física, estabilidade (emocional,
financeira, etc.), sentir-se seguro e livre, sem perigo de guerra, incêndio, enchentes, etc. Quando
a pessoa convive com ameaças tendo a sua necessidade de segurança quebrada isso pode gerar,
segundo Maslow, uma ansiedade básica.
A ansiedade básica levaria a pessoa a sentir medo e insegurança de se relacionar com
as outras pessoas. As necessidades fisiológicas diferem das outras necessidades pelo menos por
dois aspectos: é uma necessidade que precisa ser satisfeita por completo. Por exemplo, quem
tem fome precisa saciar a fome por completo.
Necessidades sociais ou de amor e pertencimento
Satisfeitas as necessidades de segurança a pessoa é motivada a preencher a
necessidade de pertencer a um ou mais grupos sociais, assim como de encontrar um grande amor.
Essas duas condições: amor e pertencimento também incluiriam a necessidade do contato físico,
do sexo e de dar e receber amor. A pessoa que têm satisfeitas as necessidades de amor e de
pertencimento desde uma idade precoce não se desesperam quando o amor é negado, pois a
base de sua personalidade foi construída com esses referenciais, ou seja, de que é amada por
pessoas que são de fato importantes para ela. A rejeição mesmo que seja sentida não é um
acontecimento desestruturante, ou seja, que desestrutura o seu emocional.
O segundo grupo de pessoas envolve aquelas que nunca experimentaram o amor e o
sentimento de pertencimento. Essas pessoas raramente foram abraçadas, acariciadas, beijadas
ou experimentaram qualquer forma de amor verbal. Geralmente essas pessoas ao se tornarem
adultas serão incapazes de amar. Elas acabam aprendendo a desvalorizar o amor achando natural
a ausência dele.
Necessidades de autoestima
Faz parte da necessidade de autoestima o autorrespeito, a confiança e o conhecimento
de que os outros têm a pessoa em alta conta. Maslow identificou alguns níveis de necessidade de
autoestima, dentre eles a reputação ou prestígio, competência, confiança, domínio, etc. Dito com
outras palavras, a autoestima está baseada na competência real e não meramente na opinião dos
outros. É preciso que a pessoa reconheça seu potencial e não apenas que ouça dos outros que
tem.
Necessidades de autorrealização
As necessidades de autorrealização estão intimamente ligadas as necessidades de
autoestima. Esta última forneceriam as bases necessárias para a pessoa buscar a primeira. As
necessidades de autorrealização podem transitar das necessidades estéticas, da busca da beleza
estética, até a realização de um sonho profissional ou amoroso, como casar-se e construir uma
família. Segundo Maslow, as pessoas que se sente realizadas são mais motivadas e esse estado
de ânimo refletiria na saúde mental da pessoa.
Partindo desse entendimento, ele compreendeu que o ego não é totalmente consciente
e uma parte dele seria inconsciente. A resistência se comporta de modo semelhante a uma
representação recalcada, demandando certo trabalho para se tornar consciente, isto é, para que
o paciente reconheça que estava empregando tais defesas.
Nesta segunda tópica, Freud divide o aparelho psíquico também em 3 partes: “ego,
superego e id”. Ao contrário da primeira tópica que sugere uma condição mais passiva para o
aparelho mental, nesta, ele defende um aparelho ativo e extremamente dinâmico. O ego é descrito
como uma instância que nasce com o contato com o mundo externo, pela identificação com o
outro (s) e pelo investimento libidinal que recebe. O ego surgiria do contato do id com o mundo
externo.
Freud menciona o bebê por ser movido pelo princípio do prazer, pela busca da
gratificação imediata de suas necessidades e desejos, o bebê está sob o controle do id. São com
as exigências da realidade, com os intervalos de tempo que a mãe leva para atende-lo, que com
o passar do tempo aumenta pouco a pouco, pela repetição das ações do outro e dele mesmo, que
as coisas vão formando sentido e a percepção da criança em relação a si vai se construindo
fazendo com que ela adentre a linguagem.
Características do ego:
O ego possui o papel mediador, integrador e harmonizador entre as exigências do
id e um censo de cobrança exagerado do superego.
O ego pode atender as demandas do id desde que elas estejam dentro do limite
que a cultura estabelece.
O ego é que integra as funções cognitivas e que dá vasão aos conteúdos
inconscientes.
O ego também é uma instância defensiva que se utiliza da censura para afastar
aquilo que lhe traga mal-estar e sofrimento.
O ego também pode ser visto como único objeto de seu próprio amor (narcisismo).
O superego é visto como a nossa consciência moral, os nossos valores morais, éticos,
ideias, preconceitos e crenças ditadas pela cultura na qual o sujeito está inserido. O superego é
construído pelas introjeções e identificações que a criança em relação as qualidades dos pais,
como: padrões de conduta bem, também, pela qualidade do relacionamento com os pais.
Características do superego:
O superego é considerado o censor ou o juiz do ego.
O superego visa impedir a realização e a tomada de consciência dos desejos não
aceitos pela sociedade.
Geralmente, ele está associado ao luto patológico quando este envolve um
sentimento de culpa.
Um superego severo é extremamente crítico e interditor.
Classicamente, o superego é definido como o herdeiro do complexos de Édipo.
Já, o id, é descrito por Freud como o reservatório da energia psíquica, o pólo pulsional
da personalidade. Sendo por um lado herdado e inato e, por outro, recalcado. Por causa de sua
própria natureza pulsional, ou seja, de querer que suas necessidades e desejos sejam logo
realizados estará sempre entrando em conflito com o ego e superego. É graça a sua relação com
o ego e o superego, que o id não exerce o que deseja, sua total satisfação.
O evento traumático poderá ocorrer precocemente durante a gestação ou nos primeiros
anos de vida, ou a qualquer momento da vida. Traumas emocionais decorrentes da infância –
período da formação da personalidade – quase sempre acarretam consequências mais nocivas
podendo gerar sérios adoecimentos psicológicos. Eventos traumáticos na infância nem sempre
são facilmente lembrados, mas nem por isso deixará de repercutir de alguma maneira no
psicológico da pessoa. Situações potencialmente traumáticas na infância podem ocorrer: