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A Segunda Guerra Mundial desenrolou-se no período de 1939 a 1945. Para compreender os motivos
pelos quais esse conflito foi levado a cabo e de que forma se tornou tão grandioso, é preciso
conhecer seus aspectos principais.

Ao fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, houve uma completa redefinição do mapa geopolítico
mundial, a começar pela ruína de três grandes impérios: o Alemão, o Turco-Otomano e o Russo –
esse último não apenas como consequência da guerra, mas também por causa da Revolução Russa
que ocorreu em 1917. Sabemos que os motivos principais da Primeira Guerra estavam relacionados
com onacionalismo e com a busca desses impérios por expansão. Esses motivos também deram o
tom da Segunda Guerra, que, para diversos historiadores, foi, em grande parte, a continuidade da
Primeira.

A Alemanha saiu arruinada da Primeira Guerra Mundial. O peso das exigências do Tratado de
Versalhes, que a obrigava a pagar indenização aos países vencedores (como a França), ceder
territórios e não se rearmar, fez com que a situação desse país ficasse ainda mais complexa durante
os anos 1920 e 1930. Esse período ficou conhecido, na história dos alemães, como a República de
Weimar.

A realidade de outros países, como Itália e Espanha, também se tornou complexa nesse período.
Outro tipo de tensão era derivado do comunismo bem-sucedido na Rússia e da pretensão que
comunistas de outras nações tinham de realizar a revolução em outros solos. A situação no extremo
oriente, com o imperialismo japonês disputando regiões com a URSS, tais como a Manchúria,
também contribuía para a instalação de um cenário “explosivo”.

Mediante essas circunstâncias, durante essas duas décadas, 1920 e 1930, novos modelos de regimes
políticos ascenderam na Europa. Esses regimes tiveram um caráter absolutamente autoritário e
nacionalista com forte oposição ao modelo político típico do século XIX, o liberalismo. O fascismo, o
nazismo e, no caso específico da URSS, o stalinismofiguraram entre os principais representantes
desse novo tipo de proposta política, que ficou conhecida como totalitarismo.As características
principais desse tipo de política eram a concentração do poder na figura do ditador (cuja
personalidade era cultuada), a formação de uma economia de oligopólios, fortemente dirigida pelo
Estado, e a formação de uma sociedade de massas disciplinada e militarizada.

Entre as pretensões do totalitarismo político, os planos nazistas, idealizados e organizados pelo seu
líder, Adolf Hitler, foram, em grande parte, os principais responsáveis pelo desencadeamento do
conflito mundial. Hitler soube canalizar o ressentimento que a população alemã nutria desde o fim
da Primeira Guerra contra as nações vencedoras e transformá-lo em máquina de guerra. Em seus
planos, vários pontos confrontavam o Tratado de Versalhes, como remilitarização da Alemanha e o
projeto de construção do “espaço vital” para a raça ariana (branco) – fato que implicava a anexação
de países, como a Áustria, e a submissão de outros, como a Polônia e a Checoslováquia.

A partir de 1936, com os regimes totalitários já fortalecidos, começaram a surgir os primeiros traços
do que viria a ser a Segunda Grande Guerra. O auxílio prestado pelos nazistas ao general Francisco
Franco no contexto da Guerra CivilEspanhola demonstrou o poderio da máquina de guerra alemã.
Não demorou muito para que a Alemanha nazista impusesse seus anseios aos países mais próximos
de seu perímetro. De 1937 a 1939, os nazistas passaram a ocupar e a pressionar vários países:
Áustria, Checoslováquia, Polônia, Noruega etc. Mesmo com a tentativa diplomática da Liga
dasNações na época de dissuadir Hitler de seus empreendimentos autoritários, ele continuou seus
planos. A única resistência que Hitler considerava realmente importante era a da URSS. Por isso, em
1939, alemães e soviéticos assinaram o PactoGermano-Soviético de não agressão, que dava aos
nazistas a garantia de que, em um possível conflito da Alemanha contra Inglaterra ou França, a URSS
não interferiria.

Com a invasão da Polônia, em 1939, que tinha por objetivo estabelecer uma ligação direta com a
Prússia Oriental, a Alemanha deu o pontapé inicial para a guerra. Logo invadiu também a Bélgica e a
França, que resistiram, mas, tal como a Polônia, não conseguiram enfrentar por muito tempo o
sofisticado exército alemão. No caso da França, houve ainda a particularidade do governo de Vichy,
liderado pelo marechal Petáin, que apoiava os nazistas. Ainda em 1939 a Inglaterra declarou guerra
à Alemanha, e o conflito tomou rapidamente proporção continental.

A Itália fascista, liderada por Mussolini, apoiou a Alemanha e entrou na guerra em 1940, com forte
atuação no sul da Europa e no norte da África, onde havia colônias francesas. No extremo oriente, o
Japão, também autoritário e expansionista, aliou-se à Itália e à Alemanha, formando assim o Eixo
Roma-Berlim-Tóquio. Em 1941, o ataque japonês à base naval norte-americana de Pearl Harbor
mudou o cenário na guerra, projetando-a para todo o globo. O referido ataque japonês foi decisivo
para que os EUA entrassem com seu contingente militar na Europa contra as potências do
EixoRoma-Berlim-Tóquio. A entrada dos EUA na guerra promoveu a formação das potências aliadas,
isto é, Inglaterra, EUA, a resistência dos países que haviam sido invadidos, como a França, e outros
países que antes não se posicionavam contra a Alemanha nazista, mas que depois passaram a fazê-
lo, como URSS e o Brasil.

A principal operação comandada pelas potências aliadas foi o chamado dia D, em 6 de junho de
1944, que teve por objetivos: neutralizar o contingente militar alemão, libertar os países que
estavam sob o jugo nazista e capturar Hitler e a cúpula do partido nazista. A guerra estendeu-se no
continente europeu e no oceano Pacífico, contra o Japão, até 1945. Boa parte da cúpula de oficiais
nazistas foi capturada, julgada e condenada. Hitler cometeu suicídio, junto a sua esposa. Mussolini
foi fuzilado em praça pública.

O Japão, apesar de, em agosto de 1945, já estar com seu efetivo militar quase que completamente
obsoleto, sofreu o pior ataque da história da humanidade: o bombardeio com bombas atômicas nas
cidades de Hiroshima e Nagasaki empreendido pelos EUA. A rendição do Japão, após esse cenário
catastrófico, selou o fim da guerra e inaugurou um período de incerteza e de tensão extrema na
segunda metade do seculo XX, a Guerra Fria.

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Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945)


História, causas, principais Batalhas, Eixo contra Aliados, Ataque a Pearl
Harbor, participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, bombas atômicas
de Hiroshima e Nagazaki, Criação da ONU, economia, administração e
tratados, resumo
Dia D: Soldados aliados desembarcam na Normandia

Introdução: As causas da Segunda Guerra Mundial

Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos
dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e,
rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de


governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu
o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando
o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra.
Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o
Duce da Itália, com poderes sem limites.

Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da
década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos
governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de
indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).

Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios
vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e
formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas
elaborados em comum acordo.

O Início

O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De
imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política
de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados (liderados por
Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos) e Eixo (Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

- O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas
da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e
territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a
Albânia e territórios da Líbia.

- Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico
(Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos
entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

- De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos
alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo
que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas
frentes de batalhas.

- O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália (região de Monte Cassino) os


pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros
conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Consequências

Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da
Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um
forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de
Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de
cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Bomba Atômica explode na cidade japonesa de Hiroshima

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de


mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas
incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na
Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram
aproximadamente seis milhões de judeus.

Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo
objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período
conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União
Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo
soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em
conflitos armados.

Você sabia?

- O dia 8 de maio é o Dia Mundial em memória dos que morreram durante a Segunda
Guerra Mundial.

A Segunda Guerra Mundial, iniciada em setembro de 1939, foi a maior catástrofe


provocada pelo homem em toda a sua longa história. Envolveu setenta e duas
nações e foi travada em todos os continentes, de forma direta ou indiretamente.
O número de mortos superou os cinquenta milhões havendo ainda uns vinte e
oito milhões de mutilados.

É difícil de calcular quantos outros milhões saíram do conflito vivos, mas


completamente inutilizados devido aos traumatismos psíquicos a que foram
submetidos (bombardeios aéreos, torturas, fome e medo permanente). Outra de
suas características, talvez a mais brutal, foi a supressão da diferença entre
aqueles que combatem no fronte e a população civil na retaguarda. Essa guerra
foi total. Nenhum dos envolvidos selecionou seus objetivos militares excluindo os
civis.

Atacar a retaguarda do inimigo, suas cidades, suas indústrias, suas mulheres,


crianças e velhos passou a fazer parte daquilo que os estrategistas
eufemisticamente classificavam como "guerra psicológica" ou "guerra de
desgaste". Naturalmente que a evolução da aviação e das armas
autopropulsadas permitiu-lhes que a antiga separação entre linha de frente e
retaguarda fosse suprimida.

Se a Primeira Guerra Mundial provocou um custo de 208 bilhões de dólares, esta


atingiu a impressionante cifra de 1 trilhão e 500 bilhões de dólares, quantia que,
se investida no combate da miséria humana a teria suprimido da face da terra.
Aproximadamente 110 milhões de homens e mulheres foram mobilizados, dos
quais apenas 30% não sofreram morte ou ferimento.

Como em nenhuma outra, o engenho humano foi mobilizado integralmente para


criar instrumentos cada vez mais mortíferos, sendo empregados a bomba de
fósforo, a napalm e finalmente a bomba política de genocídio em massa,
construindo-se campos especiais para tal fim. Com disse o historiador R.A.C.
Parker:"O conceito que a humanidade tinha de si mesmo, nunca voltará a ser o
mesmo".

Enfim a Liga das Nações, órgão instituído para manter a paz entre as nações,
não conseguiu cumprir o seu papel, e esfacelou mediante a corrida militarista
preparada pelas nações inconformadas pela hegemonia política e militar exercida
pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial. Sem possuir uma única razão,
essa guerra foi consequência do exacerbado desenvolvimento industrial das
nações européias. De certa forma, levando em consideração suas
especificidades, a Segunda Guerra parecia uma continuidade dos problemas da
Primeira Guerra.

Desta forma, a Segunda Guerra é considerada como uma verdadeira guerra


mundial, sendo uma consequência de um conjunto de continuidades e questões
mal resolvidas pelos tratados de paz estabelecidos após a Primeira Guerra
Mundial. Os confrontos foram divididos entre duas grandes coalizões militares:
os Aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra, França e União Soviética; e
o Eixo, composto pela Itália, Alemanha e Japão. Em consequência de suas
maiores dimensões, os conflitos foram desenvolvidos na Europa, Norte da África
e países do Oceano Pacífico.

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CAUSAS

Podemos dizer que uma das principais causas da Segunda Grande Guerra foi o Tratado de Versalhes.

Esse Tratado, assinado em 1919 e que encerrou oficialmente a Primeira Grande Guerra, determinava
que a Alemanha assumisse a responsabilidade por ter causado a Primeira Guerra e obrigava o país a
pagar uma dívida aos países prejudicados, além de outras exigências como o impedimento de
formar um exército reforçado e o reconhecimento da independência da Áustria. Isso é claro, trouxe
revolta aos alemães, que consideraram estas obrigações uma verdadeira humilhação.

O INÍCIO DA GUERRA

Um conflito sangrento que deixou danos irreparáveis em toda a humanidade.

Uma guerra entre Aliados e as Potências do Eixo.

China, França, Grã-Bretanha, União Soviética e EUA formavam os Aliados, enquanto que Alemanha,
Japão e Itália formavam as Potências do Eixo.

Estes últimos tinham governos fascistas e tinham por objetivo dominar os povos, que na opinião
deles eram inferiores, e construir grandes impérios.

NOTA

Na Europa surgiram partidos políticos que pregavam a instalação de um regime autoritário. Esses
partidos formavam um movimento denominado Fascismo.
Os fascistas acreditavam que a democracia era um regime fraco e incapaz de resolver a crise
econômica. O país precisava de um líder com autoridade suficiente para acabar com a “bagunça”
instalada, promovida por grevistas, criminosos e desocupados.

PRINCIPAIS DITADORES FASCISTAS

- Benito Mussolini: Itália.


- Hitler: Alemanha (Os fascistas alemãs eram chamados de nazistas).
- Franco: Espanha.

PRINCIPAIS IDÉIAS FASCISTAS


- Anticomunismo
- Antiliberalismo (os fascistas defendiam um regime ditatorial)
- Totalitarismo (o indivíduo deve obedecer ao Estado)
- Militarismo e Culto à violência (a guerra era considerada a atividade mais nobre do homem).
- Nacionalismo xenófobo (xenofobia: ódio a tudo que é estrangeiro)
- Racismo

Na Alemanha, Hitler queria formar uma “raça ariana”, ou seja, uma raça superior a todas as outras.

O início da guerra se deu quando Hitler invadiu a Polônia em setembro de 1939.

A razão desta invasão foi o fato da Polônia ter conseguido (através do Tratado de Versalhes) a posse
do porto de Dantzig. Hitler não queria isso, ele queria que Dantzig fosse incorporada à Alemanha.

Nos primeiros anos da guerra, as Potências do Eixo levaram vantagem.

A Alemanha tomou a Polônia, Bélgica, Noruega, Dinamarca e Holanda.

Em 1940 a França se rendeu e em seguida foi a vez da Romênia, Grécia e Iugoslávia.

A Inglaterra foi bombardeada, porém resistiu.

Hungria, Bulgária e Romênia se uniram às Forças do Eixo.

Em 1941, o Japão atacou Pearl Harbor e partia para dominar a Ásia. Dias depois Hitler declarava
guerra aos EUA.

A entrada dos americanos na guerra reforçou o lado dos Aliados, pois os EUA possuíam uma
variedade de recursos bélicos.

Hitler já se achava vencedor, quando as coisas começaram a mudar.

O líder nazista achava que a URSS ainda era um país atrasado e cheio de analfabetos, ele não tinha
idéia que o país havia crescido e se tornado uma grande potência.

Ao ordenar o ataque à URSS, os nazistas se depararam com uma grande muralha ofensiva e pela 1ª
vez se sentiram acuados.

AS PERDAS NAZISTAS E O FIM DA GUERRA

O final da guerra começou quando Hitler deslocou suas tropas em direção ao Cáucaso, fonte de
petróleo da URSS, pois foi nessa região que aconteceu a Batalha de Stalingrado (entre setembro de
1942 e fevereiro de 1943), que deixou mais de um milhão de nazistas mortos. A Batalha de
Stalingrado é considerada a maior derrota alemã na guerra.
O Exército Vermelho Soviético foi vencendo e empurrando os nazistas de volta à Alemanha, como
vingança os nazistas queimavam e matavam tudo que viam pela frente.

A tentativa de ocupar Stalingrado foi frustrada e o restante do exército que lutava nessa frente
rendeu-se aos russos em 1943. Essa vitória trouxe novos rumos ao conflito. As Potências do Eixo
perderam 2 países (Marrocos e Argélia) e em junho de 43 os Aliados conquistaram a Sicília.

Todas estas vitórias trouxeram conflitos internos entre os fascistas e estas divergências acabaram
por afastar Mussolini do poder. O seu lugar foi assumido pelo Rei Vítor Emanuel que em 1943
assinou um armistício (trégua) com os Aliados e declarou guerra à Alemanha.

No dia 6 de junho de 1944 – chamado o Dia D – os aliados tomaram a Normandia e o cerco alemão
sobre a França foi vencido.

Em agosto os Aliados libertaram Paris.

A alta cúpula alemã já previa a derrota, mas Hitler não aceitava esta verdade.

No mesmo ano, querendo dar fim à guerra, oficiais nazistas tentaram matar Hitler num atentado a
bomba, mas falharam.

A guerra prosseguia com vários ataques dos aliados e os alemães já sentiam que o fim estava
próximo.

Em abril de 45, tropas aliadas – americanas, inglesas e russas - invadiram a Alemanha.

Mussolini foi capturado ao tentar fugir para a Suíça. Ele foi condenado ao fuzilamento. Sua morte se
deu no dia 28 de abril de 1945, 2 dias depois Hitler se suicida e no dia 8 de maio a Alemanha se
rende.

Embora a guerra tenha terminado na Europa, ela continuava no pacífico e na Ásia. O Japão sofria
derrotas diante dos EUA, já que não podia competir com os armamentos norte-americanos.Os
japoneses estavam quase se rendendo quando

no dia 6 de agosto de 45, os EUA jogaram uma bomba atômica em Hiroshima e 3 dias depois, foi a
vez de Nagasaki ser destruída pela bomba.

O lançamento das bombas causou a rendição dos japoneses.

O HOLOCAUSTO

Os nazistas eram anti-semitas. Eles odiavam judeus e queriam eliminá-los para garantir a
superioridade da raça ariana.

Os judeus foram enviados aos campos de concentração para serem mortos, que no total somavam
mais de 6 milhões. O mais famoso campo de concentração foi o de Auschwitz (localizado na
Polônia).

Não foram somente os judeus que foram perseguidos. Homossexuais e ciganos também sofreram
perseguições e passaram fome.

O BRASIL NA GUERRA

Milhares de soldados brasileiros foram lutar na guerra. Sua participação foi modesta, já que não
tínhamos um armamento igual ao dos americanos. Mas a participação dos pracinhas foi tão
importante que ao voltarem para o Brasil foram considerados heróis.
CONSEQUÊNCIAS DA GUERRA

A guerra terminou em 1945 e deixou para trás mais de 40 milhões de mortos e cidades em ruínas,
fora os que ficaram mutilados, sem moradia e sem família. Os Aliados instauraram o Tribunal de
Nuremberg para julgar os fascistas por crimes de guerra. Os nazistas responsáveis pela morte de
judeus ou civis foram condenados à morte ou à prisão perpétua.

Logo após a guerra foi fundada a ONU (Organização das Nações Unidas), localizada em Nova York.
Sempre que surge um conflito internacional, o Conselho de Segurança da ONU procura resolver o
problema com diálogos e cooperação. Um dos órgãos mais importantes da ONU é a Unicef.

Após a guerra o mundo iniciava uma nova fase histórica: a de reconstrução. Os EUA e a União
Soviética saíram do conflito como duas grandes potências mundiais.

Os EUA saíram da guerra como a maior potência mundial.

A URSS ficou em segundo lugar. O país teve 25 milhões de mortos e parte de suas construções sumiu
do mapa.

Uma das maiores consequências da Segunda Guerra foi a rivalidade entre esses 2 países, rivalidade
esta, que resultou na Guerra Fria.

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A IDEOLOGIA DO ESPAÇO VITAL

O descontentamento do povo alemão após a derrota na Primeira Guerra Mundial


tomou forma e vulto com a ação dos nazistas, que empreenderam um movimento para
anular as imposições feitas em Versalhes.

Hitler difundia a ideia de que a Alemanha havia sido derrotada na Primeira Guerra
Mundial devido a traições internas e acusava os judeus. A conquista do poder político foi o
primeiro passo para a realização de seus objetivos. O próximo passo, no plano externo,
seria a tomada de novos territórios. Difundindo a idéia de "espaço vital", Hitler uniu a parte
significativa dos alemães ao seu redor.

De acordo com a doutrina do espaço vital, as forças nazistas afirmavam que era
preciso integrar as comunidades alemãs dispersas na Europa (Áustria, Sudetos - região da
então Tchecoslováquia - e Dantzig - enclave alemão em território polonês) e conquistar a
Polônia e a Ucrânia, consideradas regiões "vitais" para o povo alemão. A Ucrânia, por
exemplo, vasta e fértil região pertencente à União Soviética, produzia trigo, minérios e
outras matérias-primas.

O INÍCIO DA GUERRA

O plano de expansão do governo alemão envolvia uma série de etapas. Em 1938,


com o apoio da maioria da população austríaca, o governo nazista anexou a Áustria. Em
seguida, reivindicou a integração das minorias germânicas que habitavam os Sudetos
(região montanhosa da Tchecoslováquia). Como esta não estava disposta a ceder, a guerra
parecia iminente. Foi então convocada uma conferência internacional em Munique.
Na conferência de Munique, em setembro de 1938, ingleses e franceses, seguindo a
política de apaziguamento, cederam à vontade de Hitler, concordando com a anexação dos
Sudetos.

A conferência de Munique prejudicou a Tchecoslováquia, criando mais tensões.

Apesar da promessa de não fazer novas exigências caso recebesse a região dos
Sudetos, Hitler ocupou o restante da Tchecoslováquia em 1939 e, em seguida, voltou-se
contra a Polônia. Passou a exigir então, a anexação à Alemanha do território de Dantzig e
da faixa territorial que dava à Polônia saída para o mar, tal como fora fixado no Tratado de
Versalhes.

Em 20 de agosto de 1939, o governo alemão e o governo soviético assinaram um


pacto de não agressão recíproca. Esse pacto previa a anexação de territórios poloneses
pela Alemanha e pela União Soviética e garantiu a Hitler a possibilidade de invadir a Polônia
sem ameaça de intervenção soviética.

Em 1º de setembro de 1939, a Alemanha invadiu a Polônia e a dominou após três


semanas.

A GUERRA NA EUROPA

O governo inglês, aliado ao da Polônia, declarou guerra à Alemanha. A França,


aliada da Inglaterra, fez o mesmo.

As tropas alemãs registraram muitas vitórias no começo da guerra. Seus


generais tinham desenvolvido a técnica de Blitzkrieg (guerra-relâmpago), que
consistia em ataques fulminantes. O exército alemão possuía tropas bem treinadas e
armamentos modernos. Com esses meios, os nazistas ocuparam rapidamente a
Bélgica, a Holanda, a Noruega, a Dinamarca e parte da França. Em 1940, a Itália
entrou na guerra, consolidando o já existente Eixo Roma-Berlim. Algum tempo depois
o Japão aliar-se-ia a esse bloco.

Na primavera de 1940, em apenas seis semanas, os alemães havia dominado


quase toda a França, tendo o governo francês abandonado Paris e se instalado em
Vichy, no sul da França.

Com o rápido avanço das tropas alemãs por terra, os exércitos ingleses e
franceses ficaram concentrados na praia de Dunquerque, no norte da França. Mas
conseguiram se retirar para a Inglaterra em navios, barcos pesqueiros e até
embarcações particulares que a marinha inglesa, com a ajuda dos Aliados, mobilizou
para esse fim. O episódio ficou conhecido como Retirada de Dunquerque.

No final de 1940, a Alemanha dominava quase toda a Europa. Dentre seus


adversários, a Inglaterra era o país que se encontrava em melhores condições de
continuar a resistência.

Em agosto daquele mesmo ano, o governo alemão começou os ataques


aéreos em massa contra a Inglaterra.
A aviação inglesa, com o auxílio de radares, conseguiu resistir, causando enormes
perdas à aviação alemã e levando Hitler a abandonar a ideia de invadir o território
inglês.

Derrotado na Inglaterra, Hitler voltou-se para seu grande projeto: conquistar a


União Soviética. Ele acreditava que com essa conquista a Alemanha se transformaria
num império invencível.

Antes, porém, de atacar a União Soviética, Hitler colaborou com Mussolini na


invasão da Grécia. Os alemães derrotaram os gregos e os iugoslavos.

Para a guerra contra a União Soviética, o governo nazista preparou um força


com cerca de 4 milhões de homens, 3.300 tanques e 5.000 aviões.

A GUERRA NO MUNDO

Em 1941, a guerra europeia se transformou em guerra mundial: a invasão da


União Soviética pela Alemanha e o ataque japonês, em dezembro, à base norte-
americana de Pearl Harbor, no Havaí, envolveram outros países no conflito.

A agressão japonesa a Pearl Harbor levou os Estados Unidos a entrarem


efetivamente na guerra. Até então, o país colaborava indiretamente com os Aliados.

Após esse ataque, o Japão realizou diversas conquistas: na China e na


Indochina, nas Filipinas e na Indonésia, passando a ameaçar, inclusive, a Austrália.
As conquistas japonesas indicavam o desejo de tornar o Pacífico um oceano japonês.

A Alemanha, aliada do Japão, declarou guerra aos Estados Unidos. Naquele


momento, porém, o objetivo mais importante para Hitler era a conquista do leste da
Europa, região importante para a expansão alemã. A guerra contra a União Soviética
era representada como uma luta contra o comunismo. Hitler declarou que as cidades
de Moscou e Leningrado, juntamente com sua população, deveriam ser destruídas;
dessa forma, segundo o ditador, não haveria necessidade de alimentá-las.

As instruções às tropas Alemãs que chegavam ao território soviético eram as


seguintes: "Utilizar meios ilimitados, quaisquer que sejam eles, inclusive contra
mulheres e crianças. Nenhum alemão que participe das operações deve ter
responsabilidade pelos atos de violência nem ser submetido a nenhuma medida
disciplinar."

A INVASÃO DA UNIÃO SOVIÉTICA

No dia 22 de junho de 1941, 150 divisões do exército nazista iniciaram a


invasão da União Soviética. Estava rompido o pacto de não agressão entre os dois
países, assinado em 1939 por Hitler e Stalin.

As tropas nazistas invadiram a União Soviética organizadas em três frentes:


um exército marchou em direção ao norte, para cercar Leningrado; outro, em direção
ao centro, com o objetivo de conquistar Moscou; e um terceiro rumou em direção ao
sul, com objetivo de apoderar-se dos campos de trigo da Ucrânia.

Atacado de surpresa, o exército soviético não conseguiu impedir o avanço das


tropas nazistas, que, em menos de um mês, já havia percorrido 750 quilômetros em
direção ao interior do país e se aproximavam cada vez mais da capital, Moscou.

O governante soviético Josef Stalin fez um pronunciamento convocando os


soviéticos à luta:

"O inimigo é cruel e implacável. Pretende tomar nossas terras regadas com o suor
dos nossos rostos; tomar nosso cereal, nosso petróleo, obtidos com o trabalho de nossas
mãos. Pretende restaurar o domínio dos latifundiários, restaurar o czarismo (...), germanizar
os povos da União Soviética e torná-los escravos de príncipes e barões alemães (...). Por
isso, o povo deve abandonar toda a benevolência (...), não pode haver clemência para o
inimigo (...). E (principalmente) em caso de retirada forçada (...), todo o material rodante tem
que ser evacuado. Ao inimigo não se deve deixar um único motor, um único quilo de cereal
ou galão de combustível (...). Todos os artigos de valor, inclusive metais, cereais,
combustível, que não puderem ser retirados, devem ser destruídos. Nas áreas ocupadas
pelo inimigo devem organizar-se guerrilhas, montadas e a pé; devem formar-se grupos de
sabotagem para combater o inimigo".

De julho a setembro de 1941, os nazistas avançaram ainda mais. Ao atingirem


Moscou, as tropas alemãs haviam tomado considerável parcela do território soviético. Ao
sul, toda a Ucrânia e sua capital, Kiev, haviam sido ocupadas. Ao norte, Leningrado estava
cercada.

Mas o que Hitler mais queria era a tomada de Moscou. Por isso, ordeno que as
forças militares fossem concentradas para um assalto definitivo. Um milhão de homens,
1.700 tanques e cerca de 1.000 aviões compunham os efetivos alemães.

No entanto, a resistência do exército soviético, com tanques e aviões, mostrava-se


muito eficiente na defesa. O exército soviético também soube tirar partido do rigoroso
inverno russo. Sem uniformes apropriados, dezenas de milhares de alemães morreram de
frio e os equipamentos militares perdiam eficiência. Percebendo a fragilidade do inimigo
diante do frio, as tropas soviéticas recuavam para regiões mais frias.

Como Moscou resistia, Hitler decidiu tentar a conquista do sul da União Soviética,
onde se situava a cidade de Stalingrado (hoje Volvogrado), centro de importante indústria e
com vias de acesso fácil aos pólos produtores de petróleo.

Quando Stalin soube do plano de Hitler, emitiu a seguinte ordem: "Exijo que tomem
as medidas para defender Stalingrado (...), Stalingrado não deve render-se ao inimigo, e a
parte dela que for capturada deve ser libertada".

Stalin determinou que três exércitos com 450 tanques e mais de 2.000 canhões se
dirigissem àquela cidade. Com isso, os alemães, que estavam sitiando Stalingrado,
acabaram cercados pelos soviéticos. Os reforços que os nazistas solicitavam pelo rádio não
conseguiam romper a barreira de aço e fogo montada pelos soviéticos. Diante da derrota
iminente, os nazistas se renderam.
A batalha de Stalingrado, uma das maiores da história, foi o início da derrota alemã.

AS DERROTAS NAZISTAS

A história militar da Segunda Guerra Mundial pode ser dividida em duas


partes: a primeira até 1942, marcada pela expansão vitoriosa das potências do Eixo
Roma-Berlim-Tóquio; e a segunda, a partir de 1942, marcada pela contra-ofensiva dos
Aliados.

Em 1942, as batalhas de Stalingrado, na União Soviética; de El Alamein, no


Egito; e de Midway, no Pacífico, foram fundamentais no processo de vitória dos
Aliados sobre o Eixo.

Na batalha de Stalingrado, os soviéticos impuseram a maior derrota ao


exército alemão. Essa vitória pôs fim ao mito da ivencibilidade alemã e representou o
início da contra-ofensiva soviética. De 5 a 12 de junho de 1943, os alemães foram
derrotados novamente pelos soviéticos na região de Kursk.

Essa batalha envolveu 1.500 tanques, 500 mil soldados alemães e 1 milhão de
soldados soviéticos. Depois de derrotados em Kursk, os alemães não foram capazes
de montar uma ofensiva em direção ao leste e recuaram até Berlim. Para muitos
estudiosos, foi na União Soviética que a Alemanha perdeu a guerra.

Na batalha de El Alamein, no Egito, os ingleses derrotaram os alemães e os


italianos. Ao mesmo tempo, uma expedição de americanos e ingleses desembarcou
no Marrocos e na Argélia, para dominar o norte da África e preparar as bases para o
posterior ataque ao sul da Europa.

Na batalha de Midway, os norte-americanos afundaram quatro grandes porta-


aviões japoneses, pondo fim também ao mito da invencibilidade nipônica.

A RENDIÇÃO DA ITÁLIA E DA ALEMANHA

Os Aliados controlaram o norte da África, invadiram a Sicília em julho de 1943


e, em seguida, desembarcaram na Itália, cujo governo assinou a rendição
incondicional (8 de setembro de 1943). Contudo, os alemães que ocupavam boa parte
do território italiano resistiram aos Aliados. Soldados brasileiros enviados para a
Itália lutaram nessas batalhas.

Roma foi libertada no dia 4 de junho de 1944. Em 2 de maio de 1945, as forças


alemãs na Itália renderam-se e, no dia 28, o ditador Mussolini foi fuzilado pelos
antifascistas italianos, quando tentava fugir para a Suíça. Seu corpo foi pendurado de
cabeça para baixo e exibido publicamente.
As forças da União Soviética, no início de 1944, já haviam retomado grande
parte do território ocupado pelos alemães e aguardavam pelo encontro com forças
ocidentais para libertar a França e tomar Berlim.

A 6 de junho de 1944, os Aliados desembarcaram na Normandia (costa norte


da França) com 2 milhões de homens, 4 mil navios e 10 mil aviões.

Nesse dia, que ficou conhecido como o Dia D, veículos, equipamentos e tropas
desembarcaram e montaram diversos núcleos que serviram de bases para o avanço
para o interior do continente. Em fins de julho, os Aliados haviam consolidado suas
posições na França. Em meados de agosto, Paris levantou-se contra a ocupação
alemã, sendo libertada logo em seguida.

A Alemanha, derrotada na frente oriental pelos soviéticos, tentava agora, na


frente ocidental, conter o avanço das tropas aliadas. No dia 16 de dezembro de 1944,
os alemães procuraram deter as forças americanas e inglesas na região belga das
Ardenas. Os Aliados apelaram então a Stalin para que reiniciasse a ofensiva contra as
forças alemãs, para dividi-las e, conseqüentemente, enfraquecê-las.

A ofensiva soviética foi reiniciada. Com isso, os alemães foram obrigados


novamente a enfrentas os soviéticos no leste; estes, em fevereiro de 1945, chegaram
a 150 quilômetros em Berlim. Nos dois meses seguintes, forças soviéticas e
americanas ocuparam toda a Alemanha.

No dia 30 de abril, Hitler, derrotado, escondeu-se num abrigo subterrâneo,


onde suicidou-se junto com sua mulher, Eva Braun.

No dia 7 de maio de 1945, o comando do exército alemão rendeu-se


incondicionalmente.

A RENDIÇÃO DO JAPÃO

Além das batalhas travadas no continente europeu, ocorreram outras no


oceano Pacífico e em suas inúmeras ilhas.

Na guerra no Pacifíco, as batalhas foram travadas principalmente pela aviação


e pela marinha.

Pilotos japoneses denominados kamikazes (palavra japonesa que significa


"vento divino") lançavam-se com seu avião carregado de bombas sobre os navios
norte-americanos, para destruí-los, numa atitude suicida.

"A flor de cerejeira é a primeira das flores, assim como o guerreiro é o primeiro dos
homens", afirmava um poema japonês, indicando o código de conduta do soldado nipônico,
treinado para lutar até a morte.

Em 6 de agosto de 1945, os americanos lançaram uma bomba atômica sobre


Hiroxima, causando a morte de cerca de 100 mil pessoas, ferindo outras 100 mil e
destruindo 60% das casas e prédios da cidade. No dia 9 foi a vez de Nagasáqui: mais de 60
mil mortos e 100 mil feridos.

Diante desse espetáculo de destruição, o Japão capitulou e assinou sua redição,


contrariando a idéia de que o país não se renderia.

O lançamento dessas duas bombas sobre o Japão tinha também como objetivo de
mostrar à União Soviética o poderio bélico norte-americano. Embora aliados contra a
Alemanha, Estados Unidos e União Soviética contituíam pólos políticos opostos.

CONSEQÜÊNCIAS DA GUERRA

O número de vítimas da Segunda Guerra Mundial foi sem precedentes.


Morreram aproximadamente 46 milhões de pessoas: cerca de 26 milhões de
soviéticos, 4 200 mil alemães, 4 320 mil poloneses (a maioria judeus), 2 milhões de
japoneses, 400 mil americanos e 370 mil ingleses.

Os custos materiais também foram espantosos: cidades em ruínas; pontes,


sistemas ferroviários, vias fluviais e portos destruídos; terras agrícolas abandonadas,
gado morto e minas de carvão desabadas. Muitas pessoas, famintas e sem lar,
vagando pelas ruas e estradas. A Europa tinha pela frente uma tarefa imensa de
reconstrução, que realizou com impressionante rapidez.

Politicamente, o final da guerra marca também o declínio do poder da Europa


ocidental no mundo. Os Estados Unidos e a União Soviética surgiram como as duas
únicas grandes potências políticas, econômicas e militares em torno das quais o
restante dos países do mundo se alinhou.

Outras conseqüências da Segunda Guerra Mundial foi o progressivo declínio


dos impérios coloniais europeus. Os Estados europeus, que lutaram contra o
imperialismo alemão, não tinham como justificar seu imperialismo sobre outros
povos.

A Segunda Guerra Mundial marcou também o início da era atômica. Em pouco


tempo, além dos Estados Unidos, a União Soviética e outros países passaram a
dispor de armas atômicas.

Ao final da guerra a Alemanha foi dividida em dois países (até 1990): República
Federal da Alemanha e república Democrática Alemã. Foi criada a ONU (Organização
das Nações Unidas), com o objetivo de evitar novos conflitos.

http://www.portalbrasil.net/historiageral_segundaguerramundial.htm

O Brasil na Segunda Guerra Mundial


A História da participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, resumo,
bibliografia

Neutralidade brasileira na primeira fase da guerra


Desde 1939, início do conflito, o Brasil assumiu uma posição neutra na Segunda Guerra
Mundial. O presidente do Brasil na época era Getúlio Vargas.

Ataques nazistas e entrada do Brasil na 2ª Guerra Mundial

Porém, esta posição de neutralidade acabou em 1942 quando algumas embarcações


brasileiras foram atingidas e afundadas por submarinos alemães no Oceano Atlântico. A
partir deste momento, Vargas fez um acordo com Roosevelt (presidente dos Estados
Unidos) e o Brasil entrou na guerra ao lado dos Aliados (Estados Unidos, Inglaterra, França,
União Soviética, entre outros). Era importante para os Aliados que o Brasil ficasse ao lado
deles, em função da posição geográfica estratégica de nosso país e de seu vasto litoral.

Participação efetiva no conflito

A participação militar brasileira foi importante na Segunda Guerra Mundial, pois somou
forças na luta contra os países do Eixo (Alemanha, Japão e Itália). O Brasil enviou para a
Itália (ocupada pelas forças nazistas), em julho de 1944, 25 mil militares da FEB (Força
Expedicionária Brasileira), 42 pilotos e 400 homens de apoio da FAB (Força Aérea Brasileira).

As dificuldades foram muitas, pois o clima era muito frio na região dos Montes Apeninos,
além do que os soldados brasileiros não eram acostumados com relevo montanhoso.

Vitórias

Os militares brasileiros da FEB (também conhecidos como pracinhas) conseguiram, ao lado


de soldados aliados, importantes vitórias. Após duras batalhas, os militares brasileiros
ajudaram na tomada de Monte Castelo, Turim, Montese e outras cidades.

Apesar das vitórias, centenas de soldados brasileiros morreram em combate. Na Batalha de


Monte Castelo (a mais difícil), cerca de 400 militares brasileiros foram mortos.

Outras formas de participação

Além de enviar tropas para as áreas de combate na Itália, o Brasil participou de outras
formas importantes. Vale lembrar que o Brasil forneceu matérias-primas, principalmente
borracha, para os países das forças aliadas.

O Brasil também cedeu bases militares aéreas e navais para os aliados. A principal foi a
base militar da cidade de Natal (Rio Grande do Norte) que serviu de local de abastecimento
para os aviões dos Estados Unidos.
Foi importante também a participação da marinha brasileira, que realizou o patrulhamento e
a proteção do litoral brasileiro, fazendo também a escolta de navios mercantes brasileiros
para garantir a proteção contra ataques de submarinos alemães.

Curiosidade:

- Durante as batalhas, que os militares brasileiros participaram na Segunda Guerra Mundial,


cerca de 14 mil soldados alemães se renderam aos brasileiros.

http://www.suapesquisa.com/segundaguerra/brasil.htm

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