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Saúde Mental

Anorexia também é um
problema entre os homens
Por Redação Doutíssima 19/12/2013

Se engana quem pensa que o problema atinge apenas

em mulheres. Embora seja mais comum entre elas, o
número cresce de casos de homens com anorexia. O
Ambulatório de Transtornos Alimentares (Ambulim), do
Hospital das Clínicas (São Paulo), recebe em média 25
novos casos de homens por mês e cerca de 70 de
mulheres. Desses homens 50% tiveram problemas de
obesidade na infância. Geralmente a anorexia entre
homens ocorre aos 14 a 18 anos de idade e os sintomas
são semelhantes aos que acontecem com as mulheres.

Consequências
Ela costuma agir silenciosamente no organismo e
provocam danos intensos. A doença pode
comprometer diversas funções vitais, tais como o
funcionamento do intestino e do estômago, anemia,
problemas cardíacos e, em casos mais graves, levam à
morte. As consequências da anorexia nervosa no
organismo dependem dos meios que a pessoa usa para
alcançar seu objetivo de perder peso. Se a pessoa toma
muito laxante, terá problemas no intestino ou se faz
exercícios em excesso, pode perder massa muscular. A
falta de alimentação é um problema para qualquer
organismo.

Mas quais são as causas?

As causas ainda são desconhecidas, pois são casos que
envolvem muitos fatores sociais, acredita-se que a
anorexia nervosa é motivada por fatores genéticos
associados a fatores como pressão social, problemas
emocionais e motivações estéticas. Porém, deve-se
frisar que a questão da estética, ao contrário do que se
divulga, não é a principal causa da doença e sim um
fator desencadeante em pessoas com pré- disposição
genética ou outros problemas emocionais.

Cerca de 90% dos casos de anorexia atingem os

adolescentes. Normalmente, são jovens que têm um
histórico de obesidade, de baixa auto-estima, timidez ou
sofrem algum tipo de repressão de pais e familiares. Os
jovens são mais suscetíveis às pressões externas e se
sentem na obrigação de agradar. Como vivemos em um
a sociedade que valoriza a estética, o corpo faz toda a
diferença na hora de se relacionar socialmente, daí o
aumento do número de casos.

Tratamento
Os médicos ainda aconselham aos familiares e doentes
a procurarem ajuda para se orientarem sobre o
tratamento, que é multidisciplinar, pois necessita de
psiquiatra, nutricionista e clínico geral. Acredita-se que
ainda é fundamental para a superação da doença
trabalhar a autoestima e recuperar o peso normal:
“quando a paciente está fora do peso, não processa
direito informações e tende a diminuir sua percepção
das coisas. Recuperar o peso e a autoestima é
fundamental para salvar estes pacientes.

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