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ESCOLA SECUNDÁRIA SEBASTIÃO E SILVA

Biologia e Geologia – 11º ano


Domínio 2 – Sedimentação e Rochas Sedimentares
Resolução Ficha nº24: Meteorização Física Profª Sarah Musgrave

APRENDIZAGENS ESSENCIAIS:
 Explicar características litológicas e texturais de rochas sedimentares com base nas suas condições de génese.

Meteorização
Fragmentação das rochas na superfície por ação física ou química. Alteração química e/ou física das rochas. Ocorre
quando estas, à superfície, estão sujeitas à ação dos fatores climáticos e a condições de pressão e temperatura
diferentes das que presidiram à sua formação.

Grupo I- Meteorização do granito

1. Ocorre pelas diaclases.


2. Meteorização física ou mecânica
3. As diáclases aumentam a área de contacto entre a rocha e os fluidos de circulação.
4. Ocorre nas diáclases, arestas e vértices.
5. Biotite, magnetite e feldspato.
6. Os mais frágeis, mais pequenos e mais leves.
7. Quando ocorre a meteorização química, p.ex. por ação da água, ocorre a destruição de minerais
da rocha/transformação de minerais originando outros, essas zonas ficam mais frágeis, por isso
mais facilmente sujeitas a meteorização física provocando fraturas ou alargando outras já pré-
existentes. Por isso a meteorização química e física complementam-se.
8. A meteorização física promove a formação/alargamento de fraturas, diáclases. Estas diáclases
fazem aumentar a área de contacto entre os constituintes da rocha, aumentando a meteorização
física e a química. Estruturas que antes tinham o aspeto de cubos, vão arredondando, pois as
arestas e vértices, ficam mais facilmente sujeitas a meteorização e fragilidade, formando por fim, as
estruturas arredondadas, o caos de blocos.
9. De uma maneira geral é resistente, pois é rico em quartzo, mineral que não sofre facilmente
alterações, mas quando fraturado em meio aquático, sofre facilmente meteorização química,
tornando-se menos resistente.
10. A meteorização física, fratura as rochas e a química altera os minerais constituintes, tornando
menos resistente à posterior meteorização física e erosão, formando detritos que vão constituir o
solo.

Grupo II - Meteorização física


1. Temperatura e água congelada.
2. Termoclastia: a temperatura faz dilatar a rocha durante o dia (temperatura mais alta) e à noite
encolher (temperatura mais baixa). Neste processo a rocha fratura, meteorização física.
Crioclastia: Durante o dia, a água no estado líquido infiltra-se através das diaclases. Durante a noite
congela. Neste processo, como o gelo aumenta o volume, ocorre o alargamento das fraturas,
meteorização física.

3. Sim.
3.1. Meteorização física ou mecânica: as raízes das plantas, patas da raposa e concha dos
mexilhões, podem fraturar as rochas, mas a principal meteorização é a química, em que as
substâncias libertadas por estes seres vivos, alteram quimicamente os minerais.
4. Urina. A urina destrói/altera quimicamente os minerais constituintes das rochas.
5. Haloclastia.

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6. A água salgada penetra nas fraturas. Quando a água começa a desaparecer, ocorre a precipitação
de sais, principalmente cloreto de sódio que aumentando em quantidade, provocando o alargamento
das fraturas.
7. Alívio de pressão: disjunção esferoidal.
8. A rocha formada em profundidade, começa a ascender, por erosão das camadas superiores, ou
por movimentos tectónicos. Nesta ascensão, ocorre diminuição de pressão a que a rocha estava
sujeita, provocando a dilatação da mesma e a ocorrência de fraturas, que neste caso formam
camadas concêntricas fazendo lembrar as camadas de cebola, disjunção esferoidal.
9. Crioclastia, haloclastia, termoclastia, ação de seres vivos, alívio de pressão.

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