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NÃO É FRESCURA!

Menos Preconceito

Mais Amor
NÃO COMPARE
SOFRIMENTOS.

1 Morte a cada
40 segundos!

10/09 dia mundial do suicídio.

Ninguém escolhe ter transtornos mentais!

Onde procurar ajuda:


✓ CVV (Centro de valorização da vida),
disque: 188
✓ Disque: 192
✓ Caps da sua cidade
✓ UBS (Unidades Básicas de Saúde)
Setembro
AMARelo
Mês da prevenção ao suicídio.
De acordo com o Data SUS, nos últimos 20
anos os suicídios subiram de 7 mil para 14 mil,
sem contar os casos não identificados.

Todos os anos mais pessoas morrem pelo


suicídio do que por HIV, malária, câncer de
mama, acidentes de moto e homicídios.

O suicídio é um grave problema de saúde


pública que pode acometer pessoas de
diferentes raças, classes sociais, idades,
orientações sexuais e identidade de gênero.

Em 2021, o ministério da saúde apontou que


11,3% dos brasileiros foram diagnosticados com
depressão.

Segundo a OMS, 90% dos casos de suicídio


poderiam ter sido evitados.
É importante a abertura para se falar sobre
doenças mentais, esta também é uma maneira
de evitar o suicídio.

Nos serviços de saúde, a atuação das equipes


na verificação de fatores de risco para o
suicídio, bem como a utilização de estratégias
preventivas para essa condição, pode
promover maior eficácia no que diz respeito à
prevenção do suicídio.

Mais de 75% das vítimas de suicídio


procuraram um serviço de atenção primária à
saúde no ano de sua morte e, entre esse grupo
de pessoas, 45% delas procuraram as UBSs no
mesmo mês em que cometeram suicídio.
JAMAIS ignorem frases como:

▪ "Tenho certeza de que, se eu morrer, ninguém


vai sentir minha falta."
▪ "Queria nunca mais acordar."
▪ "Eu preferia estar morto."
▪ "Eu sou um peso na vida do outro."
▪ "Os outro vão ser mais felizes sem mim."

Os “4 D”

1. DEPRESSAO
2. DESESPERANÇA
3. DESAMPARO
4. DESESPERO
ATENÇÃO!!

Abaixo, citamos alguns fatores de risco, que podem


levar ao suicídio:

▪ Embotamento afetivo
▪ Doença psiquiátrica
▪ Dependência química e alcoolismo
▪ Ansiedade ou pânico
▪ Mudança na personalidade, irritabilidade,
pessimismo, depressão ou apatia
▪ Mudança no hábito alimentar e de sono
▪ Odiar-se, sentimento de culpa, de se sentir sem
valor ou com vergonha
▪ Uma perda recente importante – morte, divórcio,
separação, etc.
▪ História familiar de suicídio
▪ Desejo súbito de concluir os afazeres pessoais,
organizar documentos, escrever um testamento,
etc.
▪ Sentimentos de solidão, impotência, desesperança.
▪ Doença física
▪ Menção repetida de morte ou suicídio
# FICA A DICA!

Não diga: “Existem pessoas com problemas maiores.”


Prefira: “Só você conhece sua dor, não se compare a ninguém.”
Não diga: “Você precisa procurar ajuda.”
Prefira: “Posso te ajudar a buscar ajuda especializada? Eu vou com
você.”
Não diga: “Como isso foi acontecer com você?”
Prefira: “Poderia acontecer com qualquer pessoa.”
Não diga: “Até quando você vai ficar assim?”
Prefira: “Nós vamos ajudá-lo pelo tempo que for preciso, até você
melhorar.”
Não diga: “Ah, para! As coisas não estão tão ruins assim.”
Prefira: “Eu imagino que não deva estar sendo fácil pra você.”
Não diga: “Você tem que se esforçar.”
Prefira: “Vamos enfrentar isso juntos!”
Não diga: “Você tem que ter fé na cura.”
Prefira: “Sua fé pode ajudar, mas vamos buscar ajuda profissional
também.”
Não diga: “É só uma fase, logo passa.”
Prefira: “Leve o tempo que precisar, estarei com você a cada
etapa.”
COMO DEVEMOS AGIR:

▪ Ouvir atentamente, livre de julgamentos,


mostrar empatia, e ficar calmo;
▪ Ser afetuoso e dar apoio;
▪ Leve a situação a sério e verifique o grau de
risco;
▪ Pergunte sobre tentativas anteriores;
▪ Explore as outras saídas, além do suicídio;
▪ Pergunte sobre o plano de suicídio;
▪ Ganhe tempo – faça um pacto com o paciente;
▪ Identifique outras formas de dar apoio
emocional;
▪ Remova, se possível, os medicamentos, facas ou
armas que sejam de risco ao paciente;
▪ Tome atitudes, conte a outros, consiga ajuda;
▪ Se o risco é grande, fique com a pessoa.
Escola Centena Disciplina: Saúde Mental.
Curso: Técnico em Enfermagem Turma 17
Alunos: Camilla Santos Chrismann
Glaucy Keller Borher da Silva
Lucas
Paulo
Vivian

REFERÊNCIAS:

Ministério da Saúde (BR) Secretaria de Atenção à Saúde Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de
Atenção Básica. Brasília: Ministério da Saúde; 2012.

Ministério da Saúde (BR). Prevenção do suicídio: manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental
[Internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.

Organização Mundial da Saúde (OMS). Prevenção do Suicídio: um manual para profissionais de saúde em atenção
primária. Genebra: OMS; 2000.

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