Referencial Comum Curricular Municipal NV

1
ESTADO DE SANTA CATARINA

MUNICÍPIO DE NOVA VENEZA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
REFERENCIAL COMUM CURRICULAR MUNICIPAL DA

REDE PÚBLICA DE ENSINO DE NOVA VENEZA
NOVA VENEZA (SC), DEZEMBRO DE 2020.

2
ESTADO DE SANTA CATARINA

MUNICÍPIO DE NOVA VENEZA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
REFERENCIAL COMUM CURRICULAR MUNICIPAL DA

REDE PÚBLICA DE ENSINO DE NOVA VENEZA
Documento produzido de forma participativa, como parte

do processo de formação continuada, por meio de
estudos e pesquisa de natureza colaborativa, envolvendo
docentes, auxiliares de ensino da Educação Infantil,
estagiários, gestores, especialistas em assuntos
educacionais e demais funcionários da Secretaria
Municipal de Educação, nos meses de fevereiro de 2019
a dezembro de 2020.
NOVA VENEZA (SC), DEZEMBRO DE 2020.

3
PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA VENEZA

Rogério José Frigo
VICE-PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA VENEZA

Sergio Alberto Spillere
SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Teresinha Spilere Marangoni
PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Ivone Zocche
ORIENTADORA EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Alícia Semira Pasquali Panato
ORIENTADORA EDUCACIONAL DO ENSINO FUNDAMENTAL

Soráia Aparecida dos Santos Bortolotto
AUXILIAR DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

Ricardo Mazzorana Albuquerque dos Santos
DIRETOR DE DEPARTAMENTO
Ivone Zocche
CONSULTORA EXTERNA DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS

Fábia Liliã Luciano.
4
SERVIDORES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Fonoaudióloga:
Bibianna Martins Marinho
Nutricionista:
Natália Zanoni Furlan
Psicóloga:
Patrícia Bristot de Bem
Psicopedagoga:
Scheila Arigoni Pizzolo Mondardo
Responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE):
Migaldi Miguel Gonçalves
Recepcionista:
Josiane Bunn Onofre Macedo
Chefe de Divisão:
Renan Dal Pont Boeira
José Luís Topanotti Ghisleri
Motoristas:
Américo da Silva
Valdecir Bongiolo.
5
RELAÇÃO DE DIRETORES ESCOLARES
Bruna Spillere Barchiski

Jaqueline Antunes
Jussara Laide Savio
Lisiane Mondardo
Maria de Fátima Nazário Daniel
Marlene da Silva
Neice da Silva Back
Renata Panato Ronconi
Roseli Vitali
Silvana Milanez Steiner
Suzana Catarina Piazza Conti
Suzana Marilda Correa da Silva
Tanise Daminelli Ghisleri.
6
RELAÇÃO DAS ESCOLAS PARTICIPANTES
Escola Básica Municipal “Bairro Bortolotto” – Bairro Bortolotto
Escola Básica Municipal “Líbero Ugioni” – São Francisco
Escola Municipal “Vítor Savi” – Jardim Florença
Escola Municipal “Caravaggio” – Caravaggio
Escola Municipal “Augusto Mondardo” – São Bento Alto
Centro Educacional “Ítalo Amboni” – Rio Cedro Médio
Centro Educacional “Chapeuzinho Vermelho” – São Bento Baixo
Centro Educacional “Pequeno Príncipe” – Caravaggio
Centro Educacional “Pingo de Gente” – Centro
Centro Educacional “Bairro Bortolotto” – Bairro Bortolotto
Centro Educacional “Antônio de Césaro Cavaler” – São Bento Baixo
Centro Educacional “Nonna Angelina Nazari” – Bairro Bortolotto
Centro Educacional “Terezinha Paseto Spillere” – Caravaggio.

7
RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS PARTICIPANTES DA SECRETARIA

MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Adriana Brunelli Ghisi Ubiali

Adriana Moura de Morais
Adrieli Brígido Vitali
Alexandra Ranacoski
Aline Piazza
Alini Frasseto
Ana Débora Olivo Panciera
Ana Lúcia Neotti
Ana Paula Gerber
Ana Verginia Fernandes Scandolara
Anderson de Oliveira
Andréia Grais Müller
Andressa da Luz
Andressa Warmling Preve
Andreza Teixeira
Angela Carradore Coral
Angélica Pizzolo Pezente
Ariane Suzin de Castro Zanoni
Audrie Costa Soccol
Bárbara Baroni Warmling
Bruna Domingos Bortolotto
Carina Alves Junkes
Carla Alves Maravai
Carla José Serafim
Carla Medeiros Milanez
Carmen Lair Malgarise
Carmilena Gonçalves da Silva Machado
Carolini Maria Ghisleri Ghellere Uggioni
Catiana Fontana
8
Cecília Lucas da Silva Scarpari

Celia Regina Savio Gava
Cibele Aparecida David Simão
Cintia Zanoni Furlan
Cristina dos Santos Araujo
Daiane Trombin Duminelli Scarpari
Daniel Galvão Amides
Daniela Leopoldo Elias Tomasi
Darlene Colombo Sávio
Denilse Norberta Dondossola Figueredo
Edenéia Maria Preis
Edicléia Aparecida Florêncio Martins
Edilaine Cechinel Torquato Warmling
Edilene Ferreira
Edinara da Silva Bortoluzzi Bristot
Edinéia Tomasi Junkes
Edna Casagrande Bonetti
Edna Mazzuco Mondardo
Edna Vieira Alves
Edna Waterkemper Fernandes
Elice Panato
Elis Cristina Ghislandi
Elisabete Teresa Bortolotto
Elisângela de Mattia
Elisete Panatto
Elizângela Luiz Genuino
Elizangela Vitorino Brunel
Erica Cividini Scardueli Tramontin
Erica Mondardo Morelli
Eronilse de Fátima Campos
Fabiana Possamai Demo
Fátima Gracilene Moro Campos
Fernando Farias Topanotti
Gabriela Zanette Bonfante
9
Geneci Pazini Policarpi

Geslane Spilere Baroni
Girleni de Faveri Cravo
Gisele Garcia Bortolotto
Giseli Felisberto Manique Barreto Martins
Glaci Pereira Campos
Graziela de Luca Formigoni
Helena Mendes Abelaira
Iandra Marcolino da Silva
Inês Terezinha Minatto Piucco
Ivan Carlos Daniel
Ivana Gonçalves Pereira
Janete Macarini Machado
Jaqueline dos Santos Marques
Jaqueline Ricardo da Rocha Maximiano
Jéssica Arns Sehnem
Josiane Silva Hoeller Salles
Josiele Bonfante Visentin
Jucemara da Luz Viola
Jucemara Ladriana Savio Zuchinalli
Juliana Buzanelo Milanez Mezari
Juliana Nuernberg Sachet Cunico
Jussara Camargo Ribeiro
Katia Alves Rampinelli Vitali
Katia Zampolli Philippi
Kelen Fragnani Mazzucco Amboni
Lais Gava Savio
Leanir Pasini
Luana Simão Laurindo Boaroli
Lucia Terezinha Preis Tomasi
Luciana de Oliveira Leandro
Luciane Cechinel Zanette
Luciane Topanotti Moretto
Maiana Silva Citadin
10
Maiane Silva Preis Aléssio

Marcia Regina Lopes dos Santos
Maria Alcionéia Spillere Frasseto
Maria Aparecida Mota Steiner
Maria Aparecida Pereira Nunes Marques
Maria Bernardete May Schmitz
Maria Ivonete de Souza Pacheco
Mariane Rodrigues Albano
Marilene Dimenes
Marina Daminelli Zanette
Marizele Guidarini Mendes Milanesi
Marlene da Silva Miranda
Marli Damiani Antônio
Mayara Valnier Hahn Pizzolo
Melissa dos Passos da Silva
Morgana Baldessar Zanardo
Neusa Milanez
Patrícia Rocha dos Santos
Paula de Goes Nunes
Paulo Ricardo Lopes Costa
Pricila Nola Guidarini
Raquel Aparecida de Souza Della
Raquel Delfino Dondossola
Regilane Picolo Possamai Mondardo
Renata Nuernberg Warmling Reis
Rosane Figueredo Roque
Rose Cristiane Marcelino Motta Marangoni
Rosemelia de Lourdes Mezari Ghisleri
Rosilaine Furlaneto Bozello Moro
Rosinei Teresinha Margotti Darella Lorenzin Fernandes
Rubia Macarini Souza Spilere
Rute Pereira Frassetto
Samara Pasini Moretto
Sandra Maria de Amorim
11
Sibila Anita Frigo Mondardo

Silvana Waterkemper Pacheco
Silvia de Mattia Romagna Brina
Simone Crepaldi Ugioni
Simone Freitas Pazetto
Simone Gava Colombo
Simone Moro Pereira
Sinara Vieira Banhara
Sinclair Peruchi
Sonir Nascimenta da Silva Fenilli
Suzana Spillere Ronchi
Suzana Velho Rissi
Taise Re
Tamiris Zanete Damiani
Tanise Daminelli Ghisleri
Vanei Maia Nunes
Vanessa Carradore da Silva
Vera Lucia Milanesi Bongiolo
Veridiana da Silva Hermenegildo Alexandre
Vienir Luiza Spillere Viana
Viviane Bortolotto
Wagner Pazetto Martinello
Zuliane Tosatti.
12
RELAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS(AS) ESCOLARES
Alexandre Rodrigues Godoy Leal

Amanda Barbosa Marangoni
Ana Flávia Locatelli Duminelli
Ana Julia Gava Trichês
Ana Julia Simiano Rufino
Ana Laura Brolesi Anacleto
Ana Laura Just Mondardo
Bruna Colombo Minatto
Bruna de Souza Oliveira
Clainá de Sema Rodrigues
Débora Wessler Marangni
Dominique Marcelino da Silva
Eduarda Gava Stanger
Gabrieli Scarsi de Souza
Gislaine Gregório da Rosa
Helena Pazetto Constantino
Isabela Santana Serafim
Isadora Damiani Capelari
Isadora Venturini
João Pedro Fretta Pacheco
José Henrique Duminelli Cardoso
Julia de Jesus Estevam
Júlia Fernanda Sachet
Karoline Beluco Martins
Laiza Maria de Oliveira Alves
Lana Jakabson Lavezzo
Larissa de Camargo Trombin
Larissa Rodrigues Maximiano
Leandro Barbosa Ghisleri
13
Lívia Christine Batista Lopes Colossi

Loislene Barbosa
Maria Fernanda Rocha Luz
Maria Laura Gava Stanger
Milena Perico da Rosa
Nicole Machado Nazário
Priscila Araújo Lucio
Samara Borges Velho de Almeida
Samara Tenório dos Santos
Sullivan Cavaler de Barros
Tailene Zocche Demo
Thalia Araújo Cavanhi
Tuani Coneia Griggio
Valentina Malgarise de Oliveira
Vanessa da Silva Presa
Vanessa de Oliveira Soares
Vanessa Ribeiro de Souza
Vitoria Vieira Michels
Viviane Marian de Souza.
14
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Centro Educacional “Pingo de Gente”..................................... 38

Figura 2 - Escola Básica Municipal “Bairro Bortolotto”............................ 39
Figura 3 - Centro Educacional “Pequeno Príncipe”................................. 42
Figura 4 - Centro Educacional “Nona Angelina Nazari”.......................... 43
Figura 5 - Escola Municipal “Caravaggio”............................................... 48
Figura 6 - Escola Municipal “Vitor Savi”.................................................. 59
Figura 7 - Centro Educacional “Chapeuzinho Vermelho”........................ 60
Figura 8 - Escola Básica Municipal “Líbero Ugioni”................................. 61
Figura 9 - Escola Municipal “Ítalo Amboni”.............................................. 63
Figura 10 - Centro Educacional “Bairro Bortolotto”.................................. 74
Figura 11 - Organização Curricular da Educação Infantil........................ 77
Figura 12 - Organização Curricular do Ensino Fundamental................... 125
Figura 13 - Escola Municipal “Augusto Mondardo”.................................. 475
Figura 14 - Competências Gerais da Base Nacional Comum
Curricular.................................................................................................. 478
Figura 15 - Centro Educacional “Antônio de Césaro Cavaler”................. 480
Figura 16 - Centro Educacional “Terezinha Paseto Spillere”................... 482
Figura 17 - Aportes Tecnológicos Na Educação..................................... 484
15
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - O Eu, o Outro e o Nós................................................................... 78

Quadro 2 - Corpo, Gestos e Movimentos........................................................ 81
Quadro 3 - Traços, Sons, Cores e Formas...................................................... 85
Quadro 4 - Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação...................................... 87
Quadro 5 - Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações..... 91
Quadro 6 - Organizador Curricular - Alfabetização - 1º Ano............................ 156
Quadro 7 - Organizador Curricular - Alfabetização - 1º e 2º Anos................ 167
Quadro 8 - Organizador Curricular - Alfabetização - 2º Ano......................... 179
Quadro 9 - Organizador Curricular - Língua Portuguesa - 1º e 2º Anos.......... 195
Quadro 10 - Organizador Curricular - Língua Portuguesa - 3º ao 5º Ano........ 200
Quadro 11 - Organizador Curricular - Artes Visuais - 1º e 2º Anos................. 208
Quadro 12 - Organizador Curricular - Artes Visuais - 3º ao 5º Ano................. 209
Quadro 13 - Organizador Curricular - Dança - 1º e 2º Anos............................ 210
Quadro 14 - Organizador Curricular - Dança - 3º ao 5º Ano............................ 211
Quadro 15 - Organizador Curricular - Música - 1º e 2º Anos........................... 212
Quadro 16 - Organizador Curricular - Música - 3º ao 5º Ano........................... 213
Quadro 17 - Organizador Curricular - Teatro - 1º e 2º Anos............................ 214
Quadro 18 - Organizador Curricular - Teatro - 3º ao 5º Ano............................ 215
Quadro 19 - Organizador Curricular - Artes Integradas - 1º ao 5º Ano............ 216
Quadro 20 - Organizador Curricular - Educação Física - 1º e 2º Anos............ 217
Quadro 21 - Organizador Curricular - Educação Física - 3º ao 5º Ano............ 220
Quadro 22 - Organizador Curricular - Língua Italiana - 1º Ano........................ 225
Quadro 27 - Organizador Curricular - Língua Inglesa - 1º Ano........................ 247
16
Quadro 32 - Organizador Curricular - Matemática - 1º Ano.......................... 268

Quadro 37 - Organizador Curricular - Ciências - 1º Ano............................... 283
Quadro 42 - Organizador Curricular - Geografia - 1º Ano............................. 293
Quadro 47 - Organizador Curricular - História - 1º Ano................................ 304
Quadro 52 - Organizador Curricular - Ensino Religioso - 1º Ano.................. 316
Quadro 51 - Organizador Curricular - Língua Portuguesa - 6º e 7º
Anos................................................................................................................. 321
Quadro 58 - Organizador Curricular - Língua Portuguesa - 8º e 9º
Anos................................................................................................................. 332
Quadro 59 - Componentes Curriculares - Artes Visuais - 6º e 7º Anos........ 346
Quadro 60 - Componentes Curriculares - Artes - 8º e 9º Anos..................... 347
Quadro 61 - Componentes Curriculares - Dança - 6º e 7º Anos................... 348
Quadro 62 - Componentes Curriculares - Dança - 8º e 9º Anos................... 349
Quadro 63 - Componentes Curriculares - Música - 6º e 7º Anos................ 350
Quadro 64 - Componentes Curriculares - Música - 8º e 9º Anos................ 351
17
Quadro 65 - Componentes Curriculares - Teatro - 6º e 7º Anos................. 352

Quadro 66 - Componentes Curriculares - Teatro - 8º e 9º Anos................... 353
Quadro 67 - Componentes Curriculares - Artes Integradas - 6º ao 9º
Anos................................................................................................................. 354
Quadro 68 - Organizador Curricular - Educação Física - 6º e 7º Anos......... 356
Quadro 69 - Organizador Curricular - Educação Física - 8º e 9º Anos......... 362
Quadro 70 - Organizador Curricular - Língua Inglesa - 6º Ano..................... 367
Quadro 92 - Organizador Curricular - História - 8º Ano................................. 456
Quadro 94 - Organizador Curricular - Ensino Religioso - 6º Ano................... 468
Quadro 96 - Organizador Curricular - Ensino Religioso - 8º Ano.................... 471
18
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................... 23
1. FORMAÇÃO INTEGRAL (BNCC) E DIVERSIDADE (CBTC) COMO

PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA REDE
PÚBLICA DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE NOVA
VENEZA............................................................................................... 25
1.1 Pressupostos Epistemológicos e Filosóficos Adotados pela Rede
Pública de Ensino Municipal de Nova Veneza...................................... 28
1.1.1 Concepção de Sociedade............................................................ 30
1.1.2 Concepção de Educação............................................................. 31
1.1.3 Concepção de Escola................................................................... 32
1.1.4 Concepção de Currículo............................................................... 33
1.1.5 Concepção de Professor(a).......................................................... 34
1.1.6 Concepção de Aluno(a)................................................................ 35
1.1.7 Concepção de Criança e Infância................................................ 36
1.1.8 Concepção das Etapas: Educação Infantil e Ensino Fundamental
Anos Iniciais..................................................................... 37
1.1.9 Concepção de Adolescente e Adolescência................................ 39
1.1.10 Concepção de Ensino Fundamental Anos Finais...................... 40
1.2 Atribuições Profissionais, Compromisso Pedagógico e o Currículo
Escolar da Rede Pública de Ensino Municipal de Nova
Veneza................................................................................................. 41
1.2.1 Professor(a).................................................................................. 41
1.2.2 Auxiliar de Ensino da Educação Infantil......................................... 43
1.2.3 Especialista em Educação............................................................ 44
1.2.4 Diretor(as)................................................................................. 45
1.2.5 Assessor(a) de Direção Escolar..................................................... 50
1.2.6 Auxiliar de Biblioteca...................................................................... 51
1.2.7 Auxiliar de Serviço Geral I.............................................................. 51
1.2.8 Motorista I....................................................................................... 53
1.2.9 Motorista II...................................................................................... 53
19
1.2.10 Nutricionista.................................................................................. 54
1.2.11 Psicólogo...................................................................................... 55
1.2.12 Fonoaudiólogo.............................................................................. 56
1.2.13 Auxiliar de Serviços Administrativos............................................. 57
1.3 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Currículo Escolar da
Rede Pública de Ensino Municipal de Nova Veneza............................. 58
1.3.1 Philippe Perrenoud e a Teoria das Competências....................... 59
1.3.2 Teoria Sociointeracionista de Vygotsky........................................ 62
1.4 A Modalidade de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da
Rede Pública de Ensino Municipal de Nova Veneza.............................. 64
1.5 A Modalidade de Educação Escolar Indígena na Rede Pública de
Ensino Municipal de Nova Veneza.......................................................... 65
1.6 A Modalidade de Educação Escolar Quilombola na Rede Pública
de Ensino Municipal de Nova Veneza..................................................... 66
1.7 A Modalidade de Educação do Campo na Rede Pública de Ensino
Municipal de Nova Veneza...................................................................... 67
1.8 A Modalidade de Educação de Jovens e Adultos na Rede Pública
1.9 A Educação Ambiental como Tema Transversal na Rede Pública
2. O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA REDE PÚBLICA DE

ENSINO MUNICIPAL DE NOVA VENEZA....................................... 71
2.1 Direitos de Aprendizagens.............................................................. 72
2.2 Campos de Experiências................................................................. 73
2.3 Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento à Educação
Infantil..................................................................................................... 74
2.4 Transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental Anos
Inciais................................................................................................ 75
2.5 Quadro Aplicado dos Componentes Curriculares e Metodológicos
da Educação Infantil.............................................................................. 77
20
3. O CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS 122

INICIAIS E FINAIS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE NOVA
VENEZA................................................................................................
3.1 Áreas de Conhecimento.................................................................. 124
3.1.1 Área de Linguagens...................................................................... 125
3.1.2 Área de Matemática...................................................................... 127
3.1.3 Área de Ciências da Natureza...................................................... 129
3.1.4 Área de Ciências Humanas.......................................................... 131
3.1.5 Área de Ensino Religioso.............................................................. 133
3.2 Componentes Curriculares.............................................................. 134
3.2.1 Linguagens no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais.......... 134
3.2.1.1 Língua Portuguesa..................................................................... 135
3.2.1.2 Arte............................................................................................. 136
3.2.1.3 Educação Física........................................................................ 137
3.2.1.4 Língua Inglesa e Língua Italiana................................................ 139
3.2.2 Matemática no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais.......... 140
3.2.2.1 Matemática................................................................................ 140
3.2.3 Ciências da Natureza no Ensino Fundamental Anos Iniciais e
Finais...................................................................................................... 142
3.2.3.1 Ciências..................................................................................... 142
3.2.4 Ciências Humanas no Ensino Fundamental Anos Iniciais e
Finais....................................................................................................... 143
3.2.4.1 Geografia.................................................................................... 145
3.2.4.2 História........................................................................................ 146
3.2.5 Ensino Religioso no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais.. 148
3.3 Transição das Etapas do Ensino Fundamental Anos Iniciais para
os Anos Finais................................................................................ 149
3.3.1 Transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais: Proposta de
Ações....................................................................................................... 150
3.3.2 Transição dos Anos Finais para o Ensino Médio: Proposta de
Ações....................................................................................................... 153
do Ensino Fundamental nos Anos Iniciais.............................................. 155
21

do Ensino Fundamental nos Anos Finais.............................................. 321
4. AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR NA REDE PÚBLICA

MUNICIPAL DE NOVA VENEZA........................................................... 475
4.1 O Processo de Avaliação na Educação Infantil................................ 478
4.2 O Processo de Avaliação no Ensino Fundamental Anos Iniciais e
Finais......................................................................................................
479
5. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E OS PARÂMETROS NACIONAIS:

POSSIBILIDADE E DESAFIOS............................................................. 485
REFERÊNCIAS..................................................................................... 486
22
APRESENTAÇÃO
A Secretaria Municipal de Educação, com apoio do Governo Municipal,

tem a honra de apresentar o Referencial Comum Curricular da Rede Pública
Municipal de Ensino de Nova Veneza, um documento construído coletivamente
por todos os setores que participaram desse processo, sob a orientação da
Professora Drª. Fábia Liliã Luciano, com destaque à equipe pedagógica, ao
corpo técnico e administrativo, diretores e equipe administrativa da escola,
professores e auxiliares de ensino da Educação Infantil e demais
colaboradores envolvidos em toda essa discussão, que, de forma colaborativa,
propiciaram a conclusão desse trabalho.
Destacamos que o referido documento tem fundamento na Base
Nacional Comum Curricular e também no Currículo Base do Território
Catarinense e será o grande norteador de toda a prática pedagógica das
etapas de ensino oferecidas pelo município: Educação Infantil e Ensino
Fundamental.
Assim seguimos nossa caminhada na Educação, buscando assegurar as
aprendizagens essenciais que todos os alunos devem construir no curso
percorrido na Educação Básica, garantindo seus direitos de aprendizagem, em
conformidade com o Plano Nacional de Educação, com a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional e com as Diretrizes Curriculares Nacionais da
Educação Básica, que propõem a formação integral da pessoa humana para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Com a máxima de que tudo começa pelo respeito, é exatamente dessa
forma que queremos começar essa nova etapa: respeitando cada criança que
está matriculada na Rede Municipal de Ensino com uma educação que lhe
permita acesso ao conhecimento historicamente produzido, assim como os
valores necessários para uma vida socialmente digna, respeitando, desse
modo, também, todas as famílias que confiaram a essa rede de ensino, a
formação de seus filhos.
TERESINHA SPILERE MARANGONI

Secretária Municipal de Educação.
23
INTRODUÇÃO
Para compreender a origem, o significado e abrangência do Referencial

Comum Curricular da Rede Pública de Ensino Municipal de Nova Veneza se
faz imprescindível reconstituir a história da sua construção. Registra-se que o
marco da sua deflagração foi a publicação da Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), em 20 de dezembro de 2017, com previsão de implantação até o final
do ano de 2020.
Em fevereiro de 2019, a Secretaria de Educação do Município de Nova
Veneza, acompanhando o calendário de estudos da BNCC da Secretaria da
Educação do Estado de Santa Catarina na reformulação da “Proposta
Curricular da Educação Básica”, ação que resultou no “Currículo Base da
Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense”,
conhecida como Currículo Base do Território Catarinense (CBTC), definiu
agenda específica, de “formação continuada”, visando elaborar o próprio
documento norteador.
Neste sentido, o RCCM é um documento normativo que define as
aprendizagens essenciais que todos os alunos da Rede Pública Municipal de
Nova Veneza devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da
Educação Básica.
No que se refere a trajetória da sua construção, informa-se que foi
produzido de forma participativa, em processo de formação continuada, por
meio de estudos e pesquisa de natureza colaborativa, envolvendo docentes,
auxiliares de ensino da Educação Infantil, estagiários, diretores e equipe
administrativa escolar, especialistas em assuntos educacionais e demais
funcionários da Secretaria Municipal de Educação, nos meses de fevereiro de
2019 a dezembro de 2020. Explica-se que a referida produção foi elaborada,
obedecendo aos marcos legal, nas diversas esferas político-administrativas.
Em âmbito federal, buscou seus fundamentos na Constituição Federal,
Lei nº 9.394/96, no Plano Nacional de Educação (PNE) e Base Nacional
Comum Curricular (BNCC). O Currículo Base do Território Catarinense (CBTC)
foi o principal fundamento em âmbito estadual enquanto o Projeto Político
Pedagógico (PPP) e as demais legislações que ensejam a Educação local
foram os seus alicerces, em âmbito municipal.
24
Salienta-se, no entanto, que o RCCM está pautado nos princípios da

diversidade, igualdade e equidade, cujo foco reside no desenvolvimento
integral dos alunos, com vistas as dimensões intelectual, física, emocional,
social e cultural da pessoa humana. Para tanto, assegurar os direitos de
aprendizagem das crianças da educação infantil e dos(as) alunos (as) do
ensino fundamental nos anos iniciais e finais da rede pública municipal, no
sentido do seu desenvolvimento e sua formação integral são os principais
objetivos desse documento curricular. Destaca-se, entretanto, que dentre as
suas características se encontram a normatividade do seu teor, definindo as
aprendizagens essenciais que todos(as) os(as) alunos(as) devem desenvolver
ao longo das etapas e modalidades da educação básica, em conformidade com
o que preceitua o plano nacional de educação.
Recorre-se, desta forma, a dois conceitos necessários à compreensão,
em direção ao trabalho pedagógico. Trata-se das “aprendizagens essenciais”,
explicadas como os saberes produzidos nos diferentes espaços e tempos, com
fundamento na ciência e nas diversidades humanas e na “competência”,
reconhecida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e
procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e
valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana e do pleno
exercício da cidadania.
Nesta direção, cabe esclarecer que a Base Nacional Comum Curricular
é referencial que visa o estabelecimento de um núcleo comum e obrigatório de
aprendizagens para todos(as) os(as) estudantes enquanto o currículo é o
caminho escolhido para garantir as propostas tanto da BNCC quanto do CBTC,
apresentando assim, seus marcos conceituais e premissas para organização
do cotidiano e de práticas pedagógicas, considerando as especificidades
locais.
Quanto aos procedimentos metodológicos adotados, informa-se que o
RCCM foi construído de modo participativo, constituindo-se objeto e objetivo da
formação docente que se apresenta como processo permanente e contínuo. A
sua viabilização ocorreu com estudos dos pressupostos teóricos, além de
pesquisa de natureza colaborativa, explicada como a prática conjunta entre o
pesquisador e o professor que busca o desenvolvimento profissional, por meio
da reflexão e problematização da sua formação, visando a prática pedagógica.
25
Docentes, auxiliares de classe, estagiários, especialistas, diretores e

equipe administrativa escolar, coordenadores pedagógicos e demais
funcionários da Secretaria Municipal de Educação foram os sujeitos envolvidos
na produção do referido Documento, que tem características normativas e
institucionais. Nesta perspectiva, são esperadas do RCCM de Nova Veneza as
seguintes implicações:
a) Ação interdisciplinar entre os campos de experiências, direitos de
aprendizagem para o desenvolvimento das competências gerais da Educação
Básica;
b) Ênfase no percurso formativo com vistas à educação integral;
c) Foco na aprendizagem, que se constitui parte central do processo,
privilegiando as metodologias ativas;
d) Utilização das tecnologias tanto como meio pedagógico quanto fim
(função) da ação educativa.
No que tange à estrutura, o RCCM foi organizado em cinco (5) partes,
assim descrito:
A primeira apresenta a “Formação Integral”, extraída da BNCC e a
“Diversidade”, cotejada com o CBTC, como alicerces e “princípios norteadores
da Educação Básica da Rede Pública Municipal de Nova Veneza”.
“O Currículo da Educação Infantil da Rede Pública Municipal de Nova
Veneza” foi produto das reflexões desenvolvidas pela comunidade pedagógica,
constituindo-se conteúdo da segunda parte.
A discussão entre os pares da Educação Básica implicou no “Currículo
do Ensino Fundamental nos Anos Iniciais e Finais da Rede Pública Municipal
de Nova Veneza”, caracterizando-se na terceira parte.
“Avaliação do Currículo Escolar na Rede Pública Municipal de Nova
Veneza” foi o quarto tema desse documento.
O quinto capítulo se debruçou sobre a temática da “Avaliação
Institucional e os Parâmetros Nacionais”, considerando as suas possibilidades
e os seus desafios. Por fim, apresentam-se as fontes adotadas, devidamente
referenciadas.
FÁBIA LILIÃ LUCIANO

Consultora Externa de Assuntos Educacionais.
26
1. FORMAÇÃO INTEGRAL (BNCC) E DIVERSIDADE (CBTC) COMO

PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DA REDE PÚBLICA
DE ENSINO DO MUNICÍPIO DE NOVA VENEZA
O Referencial Comum Curricular Municipal de Nova Veneza (RCCM)

está fundamentado nos princípios da formação integral, extraída da Base
Nacional Comum Curricular (BNCC), cujo foco reside no desenvolvimento
pleno das crianças, na Educação Infantil e dos(as) alunos(as) do Ensino
Fundamental, com vistas às dimensões intelectual, física, emocional, social e
cultural da pessoa humana, além de primar pela diversidade, pinçada no
Currículo Base do Território Catarinense (CBTC), com o intuito de proteger
tanto a “igualdade” quanto a “equidade”.
Salienta-se que formação integral é o processo que privilegia as
diferentes dimensões da humanidade, tais como, a parte cognitiva (intelectual),
afetiva (emocional), social (coletividade), política (cidadania), entre outras. É,
portanto, a formação do ser na sua plenitude, desenvolvida no itinerário
pedagógico.
Na intenção de atingir esses propósitos, cabe à escola considerar a
possibilidade concreta de ultrapassar as fronteiras do conhecimento e dos
saberes, pautando seus projetos, em movimentos curriculares mais
integradores, com vistas a:
a) Superação da fragmentação do currículo, na defesa de uma ação
pedagógica plena de valores e significados;
b) Promoção do diálogo entre os campos de experiências e as diferentes
áreas do conhecimento, sem deixar de considerar as especificidades
dos seus respectivos componentes curriculares;
c) Escolhas teórico-metodológicas, de experiências e conhecimentos
significativos para compor o percurso formativo e que mobilizem os sujeitos
para a aprendizagem;
d) Reconhecimento da diversidade de identidades e de saberes como
condição político-pedagógica para o desenvolvimento educativo;
e) Ampliação de espaços de autonomia intelectual e política dos sujeitos
envolvidos nas diversas etapas da Educação Básica;
27
f) Exploração das interfaces entre os saberes, das redes e espaços de

coletividades como lócus geradores de conhecimento;
g) Democratização da gestão dos processos educativos pela valorização
e fortalecimento do trabalho coletivo.
Adverte-se, para tanto, que a ideia de formação integral precisa ser
incorporada de fato aos campos de experiências da Educação Infantil e aos
componentes curriculares de cada área do conhecimento, assim como, na sua
articulação, com base nas áreas de Linguagens, Ciências Humanas, Ciências
da Natureza, Matemática e Ensino Religioso.
Ratifica-se que a diversidade é parte da humanidade, portanto, é norma
da espécie humana. Logo, os seres humanos são diversos em suas
experiências culturais, são únicos em suas personalidades e são também,
diversos em suas formas de perceber o mundo.
Explica-se que a diversidade, além de princípio norteador é elemento
fundante desta reformulação curricular, que atende sob a denominação de
RCCM, o qual explicita a necessidade de uma Educação Básica que reconheça
e assuma a formação integral e diversidade como fundamento para alicerçar
o currículo escolar da rede pública municipal de Nova Veneza.
Todavia, é conveniente esclarecer que, diversidade é um conceito
polissêmico e heterogêneo, podendo ser entendido como a construção
histórica, cultural e social das diferenças. Desta forma, infere-se que a
diferença é inerente à humanidade, uma vez que a diferença está em nós. Por
conseguinte, somos pessoas únicas e em constante transformação.
Ressalta-se que os sujeitos da diversidade são todas as pessoas, ou
seja, somos nós, incluindo os grupos expostos ao preconceito e discriminação,
no curso da sua trajetória formativa, especialmente os povos indígenas,
quilombolas, os que vivem no campo e as “minorias”, que ao contrário do que
sugere o vocábulo, não tem relação com a “menor quantidade”, mas com
equidade e justiça social.
Nesta direção, destacam-se os sujeitos da Educação Especial e para
aqueles que se reconstroem em seus direitos e identidades, nos movimentos
de direitos humanos, nas relações de gênero e na diversidade sexual.
28
Para as políticas públicas educacionais, o reconhecimento e a acolhida

da “diversidade” podem ser vistos, como uma indiscutível questão de direito e
de cidadania plena.
Entretanto, definir a diversidade como princípio formativo significa
redefinir o modo pelo qual a Educação e as instituições escolares são
significadas, pensadas, organizadas e planejadas.
Nesta perspectiva, o referido preceito repercute, necessariamente, nos
conteúdos, na organização curricular, nos espaços e tempos escolares, no
modelo de gestão, na avaliação, nos materiais didáticos, na formação inicial e
continuada, nas relações humanas, no sujeito da educação e no modelo de
sociedade que a Escola ajuda a construir.
Contudo, acrescenta-se que o RCCM, para assegurar o reconhecimento
da diversidade humana à formação integral demandou a explicitação e adoção
de pressupostos epistemológicos e filosóficos, pela rede pública de ensino
municipal de Nova Veneza, na intenção da construção de uma prática
pedagógica democrática, justa, equitativa e igualitária.
1.1 Pressupostos Epistemológicos e Filosóficos Adotados pela Rede

Pública de Ensino Municipal de Nova Veneza
Do ponto de vista epistemológico, evidencia-se o compromisso com a

ciência e a difusão do conhecimento científico. No que se refere aos aspectos
filosóficos, o documento está pautado nas concepções de sociedade,
educação, escola, currículo, professor(a), alunos(as), criança e infância,
associado ao entendimento das etapas da Educação Infantil e do Ensino
Fundamental Anos Iniciais, acompanhado da concepção de adolescente e
adolescência, voltado à concepção de Ensino Fundamental Anos Finais.
Nesta direção, o referencial comum curricular da rede pública de ensino
municipal de Nova Veneza recorreu aos “princípios e fins da educação
nacional”, explicitados no artigo 2º da lei nº 9.394/96, cuja redação aduz:
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de

liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o
pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
29
Para compor os pressupostos filosóficos do RCCM foi necessário evocar

parte do Plano de Cargos e Salários do Magistério Público Municipal, da
Secretaria de Estado de Educação do município de Nova Veneza, no tocante
aos princípios e finalidades da Escola, cuja redação inspira o compromisso de:
[...] construir a cidadania é garantir a todas as crianças, em especial

àquelas mais vulneráveis à escolarização, como as provenientes de
família de baixa renda, as que necessitam trabalhar, as de rua, as do
meio rural e as portadoras de necessidades especiais, o acesso ao
ensino, assegurando a sua permanência na escola.
Dentre os pressupostos epistemológicos incorporados pela Rede Pública

de Ensino Municipal de Nova Veneza se encontram dois (2) fundamentos
pedagógicos, os quais foram extraídos da Base Nacional Comum Curricular.
O primeiro diz respeito ao “desenvolvimento das competências”, que tem
por conceito “a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos),
habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para
resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da
cidadania e do mundo do trabalho”.
À luz da Lei nº 9.394/96, em consonância com a Constituição Federal de
1988, estabelece a relação entre o que é básico-comum e o que é diverso, em
matéria curricular, podendo-se inferir que competências e diretrizes são
comuns enquanto os currículos são diversos.
O segundo fundamento está voltado ao compromisso com a “formação
integral”, reconhecendo que a Educação Básica visa o desenvolvimento
humano global, implicando na compreensão da sua complexidade e a não
linearidade desse desenvolvimento, rompendo com a supremacia do campo
intelectual em detrimento da dimensão afetiva e social.
Contudo, tanto a BNCC, documento normativo, na esfera federal, quanto
o CBTC, normativa, em âmbito estadual, propõem a superação da
fragmentação disciplinar do conhecimento, por meio do estímulo à aplicação na
vida real e do protagonismo do(a) estudante em sua aprendizagem e na
construção de seu projeto de vida.
Desta forma, na composição do RCCM de Nova Veneza foi necessário
um conjunto de concepções inerentes ao processo educativo, que seguem
abaixo, assim descritos:
30
1.1.1 Concepção de Sociedade
Em sentido amplo, sociedade é o coletivo de pessoas, cuja convivência

ocorre por meio de leis, normas, regras e convenções. Deste modo, pode ser
explicada como um sistema de interações humanas, culturalmente
padronizadas a partir do seu papel político, social ou econômico do indivíduo,
que se constitui único e singular. Na ótica política, são indivíduos que convivem
entre si e com a natureza, além de possuir organização social/regras (direitos e
deveres). Do ponto de vista educacional, pode-se entendê-la como processo
de interligação entre os indivíduos e seus saberes. É um grupo de indivíduos
que tem crenças, valores, aprendizados desde seu nascimento.
Na perspectiva social, caracteriza-se como um grupo de pessoas que
vivem em interação com diferentes culturas, em espaços privados (restritos) e
públicos (comuns), tendo que se submeter e respeitar um conjunto de regras e
normas pré-estabelecidas. Portanto, um grupo de pessoas, com diretrizes e
regras em favor de um bem comum.
Considerando a sociedade como um grupo de indivíduos que vivem em
um determinado lugar, regido por regras e normas estabelecidas é possível
conceber que esse grupo de pessoas possam ser pensadores, críticos, que
saibam compartilhar de um sistema plural de forma reflexiva, contribuindo para
o desenvolvimento das habilidades ou competências para discernir o certo, de
maneira justa, no exercício de sua cidadania.
Na visão antropológica, a sociedade é o conjunto de indivíduos de
diferentes raças, gêneros, culturas, entre outros. Pode ser também, meio de
convívio de direitos e deveres iguais ou um grupo de pessoas integradas e
organizadas em um sistema padronizado econômico, político, cultural e
socialmente, que estabelecem diferentes relações entre si. Enfim, são sujeitos
que compartilham costumes, gostos, preocupações e que interagem.
Do ponto de vista geopolítico, pode-se explicar como um todo, ou seja, a
“totalidade”, assim como um país, que é subdividido em estados que seguem
regras, leis, embora com costumes diferentes, seguem regras comuns, para
que haja harmonia no convívio social. O regramento pode ser de tanto de
natureza ética e moral quanto legal, imposta por um conjunto de leis, estatutos
e códigos.
31
1.1.2 Concepção de Educação
Em sentido lato, educação é um processo constante e dinâmico que se

manifesta nas relações de aprendizagens do indivíduo, por meio das vivências
em sociedade. Sua finalidade é levar o indivíduo a condição de agente ativo de
transformação social, para formar uma consciência crítica diante das realidades
sociais. Nesta direção, são todas as experiências que geram conhecimentos e
desenvolvimento das capacidades humanas. É, por consequência, o ato de
educar e instruir que acontece entre pais e filhos, por meio de hábitos e
costumes, transmitindo valores e saberes de geração para geração.
Etimologicamente, educação é o ato de ensinar e aprender, que se
configura no dever da família, ou seja, são valores transmitidos de geração em
geração. Portanto, é um processo contínuo, que demanda prática, que tem o
ser humano como protagonista e sendo que esta prática vai além da Escola,
preparando o indivíduo para viver em sociedade.
Na perspectiva filosófica, a educação é a constante transformação e
mudança do indivíduo para viver e atuar em sociedade. Deve ser baseada nas
necessidades que existem e nas novas que estão surgindo no mundo atual e
contemporâneo, aprimorando princípios de união, partilha, de solidariedade e
respeito ao outro, em uma constante busca do conhecimento.
Sob a ótica política, é um direito subjetivo, inerente aos brasileiros,
visando à formação de cidadãos críticos, capazes de viver socialmente.
Entende-se como um sistema pré-estabelecido que pode variar, levando em
consideração a ideologia, economia e a cultura de um determinado lugar.
Explica-se que, este sistema garante ao cidadão, o conhecimento curricular,
compatibilizando idade cronológica com o nível de escolarização, com vistas ao
ensino e a sua formação integral e plena.
Do ponto de vista pedagógico, educação é direito de todos, com vistas à
aprendizagem e o acesso ao conhecimento de qualidade, interação e
integração com os outros, formação de cidadãos críticos, capazes de mudar a
sociedade, transformando-a de forma justa, democrática e igualitária.
Por último, educação é a ferramenta transformadora do indivíduo para
ser preparado para o convívio social e para o trabalho.
32
1.1.3 Concepção de Escola
Espaço que oportuniza ao indivíduo, o desenvolvimento de diversas

habilidades à convivência em sociedade de forma que possa se sentir inserido
socialmente. Cabe, porém, à escola modificar-se para oferecer aos alunos as
ferramentas necessárias para um desenvolvimento humano e profissional.
Pode ainda, ser um lugar reservado a troca de diferentes saberes. Portanto, é o
lugar, por excelência, onde o senso comum se transforma em conhecimento
científico, podendo ser explicado como um ambiente onde se dá a construção
do conhecimento dentro de diversas áreas. Trabalhando a realidade do aluno
para ter discernimento, poder de análise e crítica.
Do ponto de vista sociológico, a Escola é concebida como uma
instituição social, onde se deve propiciar ao cidadão, o desenvolvimento
cognitivo, físico e social, com a finalidade de que as habilidades possam ser
desenvolvidas, garantindo assim, os conhecimentos, nas suas múltiplas
dimensões, com vistas à formação de cidadãos críticos, autônomos capazes de
interferir no meio em que vivem. Neste contexto, pode ser ainda, entendida,
como ambiente socializador que propicia o desenvolvimento intelectual e
social. Reitera-se, no entanto, que a Escola é composta por pessoas
preparadas para o trabalho educativo, visando não apenas as habilidades
cognitivas, mas a educação plena e integral do ser.
Considerando que a instituição escolar é espaço e tempo de convivência
de diferentes saberes para aquisição de conhecimentos formais e informais,
que atendam às necessidades do indivíduo que ao mesmo tempo, singular e
plural por natureza. Assinala-se, ainda, que em um país com acentuada
diversidade cultural e profundas desigualdades sociais, é competência da
Escola, a elaboração de propostas pedagógicas que considerem as
necessidades, as possibilidades e os interesses do corpo discente, levando em
conta as suas identidades linguísticas, étnicas e culturais.
Contudo, é neste cenário, que o RCCM de Nova Veneza à luz da BNCC
e do CBTC, assume compromisso com as aprendizagens essenciais de todos
os alunos e com o desenvolvimento da “igualdade educacional sobre a qual as
singularidades”, buscam a superação das desigualdades, com foco na
equidade.
33
1.1.4 Concepção de Currículo
São diretrizes que regulamentam, orientam e norteiam a organização do

conhecimento pedagógico, desde os aspectos básicos que envolvem os
fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos
em referenciais técnicos e tecnológicos que o concretizam na sala de aula.
Esses, portanto se relacionam aos princípios e a operacionalização entre a
teoria e a sua prática, sem deixar de lado o planejamento e sua consequente
ação. Acrescenta-se que o currículo pode ser concebido como eixo que norteia
a educação enquanto se constitui na seleção cultural de determinado
conhecimento e práticas de ensino-aprendizagem, que são produzidos em
contextos históricos determinados, com a intenção de garantir ao educando, o
acesso ao conhecimento produzido socialmente.
Evidencia-se, para tanto, que o documento que está organizado para
orientar os diversos níveis de ensino e as ações do professor, apresenta-se
como um dever à organização de cada instituição escolar, conhecido como
Projeto Político Pedagógico (PPP) e tem por finalidade, orientar as atividades
educativas na sua execução, levando em consideração, a avaliação como
parte do processo de ensino e aprendizagem. Todavia, há quem explique o
currículo como, um conjunto de conteúdos que organizam a prática de ensino
aprendizagem, que serão oferecidos aos educandos enquanto para outros, é
um coletivo de normas e diretrizes previamente estabelecidas, de acordo com
cada área do conhecimento, com o propósito da organização dos conteúdos
educativos.
Nesta direção, pode-se entender como a sistematização das áreas de
conhecimento, além de considerar o currículo um documento norteador para o
processo de ensino e aprendizagem. É, portanto, a construção social que
orienta e dialoga com a nossa teoria e prática pedagógica.
Explicita-se, ao final, que o currículo é mais do que um documento
normativo, é uma direção para o trabalho educativo de alunos(as) e
professores (as), mediado pelas diferenças individuais, particularidades
regionais e locais, sem perder de vista a flexibilidade do processo pedagógico,
que prescinde de reflexão, análise e respeito à construção social e histórica de
cada indivíduo, que é singular e plural, na sua essência.
34
1.1.5 Concepção de Professor(a)
Considerando que formação integral e diversidade são os preceitos

fundantes do RCCM de Nova Veneza se faz necessário explicar que em
respeito ao múltiplo e diverso, a redação do presente documento contemplará o
gênero em sua escrita, para ser coerente com os seus pressupostos e não
perder de vista, os princípios de igualdade, equidade e justiça social.
Desta forma, pode-se dizer que é o sujeito que estabelece a mediação
dos conhecimentos, por meio do processo educativo. No entanto, há que se
lembrar da ambivalência que pode se manifestar na relação pedagógica,
considerando que quem ensina pode aprender e de igual forma, quem aprende
é capaz de ensinar. Não obstante, ser professor(a) vai além do exercício de
uma profissão, que requer compromisso, responsabilidade, dedicação e
comprometimento, podendo-se explicá-lo(a) como um(a) agente mediador(a)
do saber. É possível concebê-lo(a) como sujeito responsável por mediar e
orientar, auxiliando o(a) aluno(a) no processo de ensino aprendizagem,
tomando como base o currículo e o PPP, além de contribuir na formação de um
cidadão consciente e participativo.
Nesta perspectiva, como mediador(a) entre conhecimento e o(a)
aluno(a), o seu papel fundamental é o de colocar em ação/prática o currículo,
sem perder de vista a missão educacional de formar pessoas críticas, ativas e
autônomas. Portanto, pesquisar e identificar a melhor maneira de desenvolver
as habilidades dos(as) alunos é nosso compromisso.
Em suma, é o(a) agente mediador(a) e transformador(a) do processo de
preparação e orientação do(a) educando(a) ao ensinar de forma significativa no
processo da aquisição do conhecimento, sendo criativo(a) na busca de
soluções que contribuam para novas exigências, além de ser cooperativo(a),
ético(a), cidadão, saber trabalhar em equipe e comprometido(a) com sua
prática.
Ser professor(a), contudo, demanda responsabilidades, dedicação,
comprometimento e, sobretudo, empenho na sua formação, fazendo-se
necessário recorrer a práticas entusiasmadas, aliadas às diversas ferramentas
tecnológicas. O(A) professor(a) precisa se reinventar periodicamente, aberto
para novos conhecimentos e carregar consigo o “amor”.
35
1.1.6 Concepção de Aluno(a)
Indivíduo em processo de construção, por meio das suas experiências e

vivências. Pode ser explicado(a) também, como um ser que está em busca do
conhecimento para integração na vida social, tornando-o(a) um ser crítico,
defendendo seus ideais e objetivos. Ser aluno(a) é ir além do que lhe é
ensinado(a) é ter responsabilidade em seu aprendizado científico.
Desta forma, considera-se um indivíduo em formação, agente do seu
próprio conhecimento que a partir da interação e da estimulação com outras
pessoas se constrói, estabelecendo conexões com o mundo ao seu redor. Por
conseguinte, é um sujeito com experiência histórico-cultural que integra o
ambiente escolar, na intenção de não somente buscar, mas ampliar o seu
aprendizado, para protagonizar sua própria história e se desenvolver como
cidadão responsável e ativo socialmente.
Afirma-se que o(a) aluno(a) é um sujeito em desenvolvimento das suas
múltiplas dimensões, podendo-se citar, físico, cognitivo, intelectual, emocional,
afetivo, político e social, transformando-se em protagonista tanto do processo
educativo quanto pedagógico. No que tange o processo ensino-aprendizagem,
ressalta-se que o(a) aluno(a) traz consigo um conhecimento, que deve ser
considerado e articulado com o conhecimento científico, que em regra, são
mediados pelo(a) professor(a). Nesta direção, comunga-se da percepção de
que o(a) aluno(a) é um sujeito em transformação, portanto, curioso, crítico, com
sua própria identidade e que precisa ser respeitado e valorizado.
Considerando-o(a) como indivíduo singular e único, com particularidades
que merecem ser manifestadas, ouvidas e preservadas, o Referencial Comum
Curricular Municipal de Nova Veneza, registra o entendimento de que o(a)
aluno(a) é um sujeito de direitos e deveres.
Nesta direção, salienta-se que ao fazer referência ao aluno se faz
necessário remeter a pessoa do professor(a), como aquele(a) que assume o
papel de mediador(a) de conhecimento no processo de ensino e
aprendizagem.
Contudo, aproveita-se o momento, para acrescentar que, tanto o(a)
aluno(a) quanto o(a) professor(a) é um norte e referencial, além de se constituir
na principal razão do trabalho educativo.
36
1.1.7 Concepção de Criança e Infância
Infância é a fase do desenvolvimento humano vivenciada pela criança,

que por consequência, é o sujeito da infância. A infância ocorre do zero aos 12
anos e consoante à Psicologia do Desenvolvimento, três são os seus estágios.
A primeira infância é o período que compreende do zero aos 04 anos de idade,
sendo responsável pelo nascimento da inteligência, valores e dos princípios. O
segundo estágio, dos 04 aos 06 anos, é o momento em que se processa a
identidade da criança, culminando com a formação da sua personalidade. O
terceiro ocorre aos 06 anos, quando a criança ingressa no Ensino
Fundamental, cujo currículo está voltado à formação integral. Acrescenta-se
que à luz do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a infância se encerra
aos 12 anos completos, assinalando o início da adolescência.
Não obstante, a infância é o primeiro estágio em que a criança se
depara com o aprendizado do lúdico, faz de conta, imitação, vivências e das
interações. Desta forma, é nesta fase, que a brincadeira e o brincar se
manifestam, contribuindo para a construção dos conhecimentos cognitivos,
afetivos e motores, além de promover o pleno desenvolvimento das dimensões
biológicas, psicológicos e sociais. Destaca-se que é na infância, que a criança
necessita ser “cuidada” e “educada”, binômio essencial da primeira etapa da
Educação Básica. Do ponto de vista político, a infância se encontra amparada
pela Constituição Federal e preceituada pelo ECA, que fundamenta a defesa
pela criança e infância, por meio de dois princípios fundamentais, “proteção
integral” e “prioridade absoluta”.
Sob a ótica pedagógica, a criança e a infância são caracterizadas por
etapas distintas no desenvolvimento das suas múltiplas dimensões, como é o
caso da Educação Infantil, contemplando a faixa etária do zero aos 05 anos e
onze meses. Porém, aos 06 anos, a criança ingressará no Ensino Fundamental
Anos Iniciais e, tão logo, obtenha a sua conclusão passará a frequentar o
Ensino Fundamental Anos Finais. Ademais, o Referencial Comum Curricular da
Rede Pública de Ensino Municipal de Nova Veneza alinhou a indissociabilidade
dos termos, entendendo que infância é o estágio de desenvolvimento da
criança, que é sujeito de direitos e prioridade absoluta para os pais, a escola,
sociedade e o Estado.
37
1.1.8 Concepção das Etapas de Educação Infantil e do Ensino

Fundamental Anos Iniciais
Explica-se que a Educação Infantil demanda a indissociabilidade entre o

“cuidar” e o “educar”, possibilitando à criança um ambiente seguro e oportuno
para o seu desenvolvimento. Desta forma, a Educação infantil é a primeira
etapa da Educação Básica, objetivando o processo de socialização da criança,
por intermédio da interação associada ao desenvolvimento das dimensões
cognitivas, afetivas e psicomotoras.
Por consequência, a proposta pedagógica nesta fase visa aliar o cuidar
procurando atender a criança de forma integral, com a base curricular pré-
estabelecida para este nível de ensino.
A prática pedagógica nesta primeira etapa da Educação Básica ocorre,
por meio de ações lúdicas, onde o brinquedo e as brincadeiras são constantes,
exigindo do(a) professor(a) planejamento e organização de metodologias que
possam garantir os direitos de aprendizagem e o desenvolvimento das
crianças. Neste sentido, conforme a BNCC, “conviver, brincar, participar,
explorar, expressar e conhecer-se” são “Direitos de Aprendizagem e
Desenvolvimento”.
Para tanto, a Educação Infantil se constitui base da formação escolar,
pois é nesta etapa que ocorre o desenvolvimento cognitivo, intelectual e social,
em parceria com a família, com ênfase nas relações humanas e na valorização
da afetividade, por meio dos campos de experiências, abaixo relacionados:
1. O Eu, o Outro e o Nós;

2. Corpo, Gestos e Movimentos;
3. Traços, Sons, Cores e Formas;
4. Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação;
5. Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações.
A segunda etapa da Educação Básica é o Ensino Fundamental Anos

Iniciais, compreendendo a escolarização do 1º ao 5º ano, podendo ser
explicado como um processo de complementação, no sentido de a criança
construir e aprimorar os conceitos científicos.
38
Salienta-se que esta etapa se caracteriza pela transição da Educação

Infantil para o Ensino Fundamental, na qual os(as) alunos(as) serão expostos
ao rigor da leitura, escrita, interpretação, operações matemáticas, além do
desenvolvimento das competências, habilidades, atitudes e valores.
É nesta etapa da Educação, que o currículo se torna mais específico,
organizado em áreas de conhecimento e componentes curriculares. Dentre as
áreas do conhecimento se encontram, “Linguagens”, “Ciências Humanas”,
“Ciências da Natureza”, “Matemática” e “Educação Religiosa”.
Quanto aos componentes curriculares, é possível a sua respectiva
indicação, tal como na área das Linguagens, cujos componentes curriculares
são: Língua Portuguesa, Língua Estrangeira (Inglês/Italiano), Educação
Artística e Educação Física.
No campo das Ciências Humanas, seus componentes curriculares são:
História e Geografia.
Nas Ciências da Natureza, seu componente curricular é a própria
Ciência.
Da mesma forma, a Matemática tem por componente curricular, a
própria Matemática. E, por último, o Ensino Religioso, que tem por componente
curricular, o próprio Ensino Religioso.
Figura 1 - Centro Educacional “Pingo de Gente”
Fonte: Acervo da Secretaria de Educação Municipal de Nova Veneza, 2020.

39
1.1.9 Concepção de Adolescente e Adolescência
A adolescência se constitui fase de descobertas, dúvidas,

autoafirmação, incertezas e razão de conflitos de diferentes ordens. Portanto, é
fato que essa é uma etapa natural da humanidade, como parte da sua
condição. Do ponto de vista emocional e afetivo, pode ser explicado como um
período de transição, sobretudo, pelas aceleradas mudanças físicas e
psíquicas.
É, no entanto, a transição da infância para a fase adulta, assinalada pela
construção das próprias visões, percepções e concepções de mundo. Reitera-
se, porém, que adolescente é o sujeito dotado de uma personalidade marcante,
inquietante, desafiadora, que tudo questiona que tem sede pelo saber e possui
valioso conhecimento tecnológico, podendo, muitas vezes, ser um aliado(a) no
seu processo tanto educativo quanto pedagógico.
Figura 2 - Escola Básica Municipal “Bairro Bortolotto”
Acrescenta-se, ainda, que esta etapa do desenvolvimento humano é

considerada por muitos estudiosos da área, como um momento de indefinição,
busca e conquista por uma identidade.
40
Deste modo, as mediações feitas pelos educadores contribuirão

sensivelmente, no percurso de transformação do adolescente em cidadão,
responsável e consciente de seus direitos e deveres.
1.1.10 Concepção de Ensino Fundamental Anos Finais
É a etapa que, em tese, compreende os(as) alunos(as) que frequentarão

a segunda fase do Ensino Fundamental, do 6º ao 9º ano.
Sob esta ótica, os quatro anos finais dessa etapa tendem a retomada e o
aprofundamento de conhecimentos tanto disciplinares quanto interdisciplinares,
que foram trabalhados nos anos antecedentes do Ensino Fundamental, pelas
normativas educacionais, chamados de “anos iniciais” que se reportam do 1º
ao 5º ano.
Para tanto, é atribuição do Ensino Fundamental Anos Finais, estimular
os(as) adolescentes na aplicação de conhecimentos, nas suas múltiplas
situações, de modo a expandir o espaço de aprendizagem da escola.
Explica-se que o Ensino Fundamental Anos Finais visa complementar as
etapas do Ensino Fundamental Anos Iniciais e da Educação Infantil.
No tocante aos anos finais, informa-se que é a última etapa do Ensino
Fundamental, requerendo maior complexidade dos conteúdos programáticos,
além da retomada e do aprofundamento de conhecimentos das etapas
anteriores, visando assim, o aumento do repertório científico nas diferentes
áreas do conhecimento.
Desta forma, é nesta etapa que o indivíduo manifesta a sua capacidade
de fazer escolhas, das quais serão determinantes na sequência da próxima
etapa, por meio do incentivo e da atenção que se exige, no campo profissional
em direção ao mundo do trabalho.
Salienta-se que o Referencial Comum Curricular Municipal (RCCM) de
Nova Veneza se compromete com a passagem da etapa final do Ensino
Fundamental da sua rede de ensino, ciente da sua garantia, como direito
público e subjetivo, bem como, da necessidade da universalização, para
responder às demandas e aspirações presentes e futuras, assumindo o
compromisso com a sua transição para o Ensino Médio, que se caracteriza,
como sendo a última etapa da Educação Básica.
41
Contudo, acrescenta-se que a referida transição será viabilizada, por

meio de um conjunto de ações próprias, específicas e indicadas, a ser mais
adiante, apresentada em detalhes.
1.2 Atribuições Profissionais, Compromisso Pedagógico e o Currículo

Escolar da Rede Pública de Ensino Municipal de Nova Veneza
O texto a seguir, descreve as atribuições de cada pessoa, investida na

função de servidor(a) público(a), que está diretamente implicado(a) no
processo pedagógico, voltado à Educação Infantil (Creche e Pré-Escola) e ao
Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais, conforme as legislações
específicas, indicando assim, as suas respectivas funções.
1.2.1 Professor(a)
De acordo com a Lei nº 1.416, de 29 de dezembro de 1999, que

regulamenta o “Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério
Público Municipal”, são atribuições docentes:
Participar da elaboração do Regimento Escolar e da proposta
Pedagógica da escola;
Planejar, ministrar aulas e orientar a aprendizagem;
Participar do processo de planejamento das atividades da escola;
Contribuir para o aprimoramento da qualidade de ensino;
Elaborar programas, planos de curso, atendendo o avanço da tecnologia
educacional e as diretrizes do ensino.
Executar o trabalho docente em consonância com o plano curricular da
escola;
Colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e
a comunidade;
Avaliar o desempenho dos alunos de acordo com o regimento escolar,
nos prazos estabelecidos;
Estabelecer formas alternativas de recuperação para alunos que
apresentarem menor rendimento;
Atualizar-se em sua área de conhecimento;
42
Cooperar com os serviços de administração escolar, planejamento,

inspeção, supervisão e orientação educacional;
Zelar pela aprendizagem do aluno;
Manter-se atualizado sobre legislação de ensino.
Figura 3 - Centro Educacional “Pequeno Príncipe”
Participar de reuniões, encontros, atividades cívicas, culturais e conselho

de classe;
Levantar, interpretar e formar dados relativos à realidade de sua classe;
Seguir diretrizes do ensino, emanados do Órgão Superior Competente;
Constatar necessidades e encaminhar os alunos aos setores específicos
de atendimento;
Zelar pela disciplina e pelo material docente;
Executar, outras atividades afins e compatíveis com o cargo.
43
1.2.2 Auxiliar de Ensino da Educação Infantil
À luz da Lei nº 1.416, de 29 de dezembro de 1999, que regulamenta o

“Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Municipal”,
são atribuições do Auxiliar de Ensino da Educação Infantil:
Executar trabalhos de auxílio aos docentes do Ensino de Educação
Infantil no tocante a: Recepcionar as crianças na entrada e saída do horário
escolar;
Realizar tarefas de banho e higiene das crianças;
Fornecer alimentação das crianças nos horários determinados;
Manter vigilância permanente das crianças no tocante à saúde e
alimentação;
Zelar pela higiene e conservação da sala, objetos e materiais
pertencentes às crianças;
Auxiliar na recreação e atividades de coordenação psicomotora das
crianças.
Figura 4 - Centro Educacional “Nona Angelina Nazari”
Executar toda e qualquer tarefa compatível com o seu cargo, bem como,
aquelas que lhe forem atribuídas pela Secretaria Municipal de Educação.
44
1.2.3 Especialista em Educação
O cargo de Especialista em Educação se encontra definido na Lei nº

2.585, de 28 de setembro de 2017, ao passo que a Lei nº 1.416, de 29 de
dezembro de 1999, que regulamenta o “Plano de Cargos, Carreiras e
Remuneração do Magistério Público Municipal”, define as suas atribuições,
abaixo relacionadas:
Articular as diferentes tendências relacionadas ao processo pedagógico,
buscando unidade de ação, com vistas às finalidades da educação;
Acompanhar o trabalho da escola assessorando a direção no
diagnóstico, no planejamento e na avaliação de resultados, na perspectiva de
um trabalho coletivo e interdisciplinar;
Buscar atualização permanentemente;
Ajudar a implantar e manter formas de atuação, estabelecidas com o
propósito de assegurar as metas e objetivos traçados para garantir a função
social da escola;
Coletar, organizar e socializar a legislação de ensino e de administração
de pessoal;
Colaborar com a direção da escola no sentido de organizar e distribuir
recursos físicos e humanos, necessários à viabilização do projeto político-
pedagógico da escola;
Coordenar o processo de elaboração e atualização do Regime Escolar,
garantindo o seu cumprimento;
Colaborar na elaboração de diretrizes científicas e unificadoras do
processo administrativo, que levem à consecução da filosofia e da política
educacional;
Coordenar a orientação vocacional e o aconselhamento
psicopedagógico do educando;
Orientar os professores na identificação de comportamentos divergentes
dos alunos, bem como de propostas alternativas de solução;
Subsidiar os professores quanto à utilização de recursos
psicopedagógicos;
Promover o aconselhamento psicopedagógico dos alunos, individual ou
em grupo, aplicando os procedimentos adequados;
45
Participar na construção do projeto político-pedagógico;

Participar no diagnóstico da escola junto à comunidade escolar,
identificando o contexto socioeconômico e cultural em que o aluno vive;
Estimular a reflexão coletiva de valores morais e éticos, visando a
construção da cidadania;
Colaborar na construção da autoestima do aluno, visando a
aprendizagem do mesmo, bem como à construção de sua identidade pessoal e
social;
Influir para que o corpo diretivo e docente se comprometam com o
atendimento as reais necessidades dos alunos;
Avaliar o desempenho da Escola, como um todo, de forma a caracterizar
suas reais possibilidades e necessidades, seus níveis de desempenho no
processo de desenvolvimento do currículo e oportunizar tomadas de decisões,
embasadas na realidade;
Apresentar propostas que visem a melhoria da qualidade de ensino e o
alcance das metas estabelecidas para esse fim;
Coordenar a elaboração do planejamento de ensino e de currículo;
Orientar e supervisionar atividades visando o pleno rendimento escolar;
Assessorar o trabalho docente quanto a métodos e trabalho de ensino e
colaborar na busca de soluções para os problemas de repetência, evasão e
reprovação escolar;
Promover o aperfeiçoamento dos professores através de encontro de
estudo ou reuniões pedagógicas;
Colaborar com as atividades de articulação da escola-família-
comunidade; executar outras atividades afins.
1.2.4 Diretor(a) Escolar
O cargo de Diretor Escolar se encontra definido na Lei nº 2.816, de 04

de setembro de 2020, assim como estão relacionadas as atribuições das suas
funções, organizadas em duas categorias, uma de natureza administrativa e a
segunda, de caráter pedagógico, conforme indicação a seguir:
São suas atribuições administrativas:
Responsabilizar-se legal e pedagogicamente pela instituição de ensino;
46
Representar a escola perante as autoridades municipais, estaduais e

federais;
Implementar as políticas públicas e diretrizes estabelecidas por órgãos
governamentais;
Conhecer a legislação da Educação brasileira e as normas da Secretaria
de Educação;
Cumprir as Leis de Ensino e as determinações legais, na esfera de suas
atribuições;
Garantir o cumprimento do calendário escolar municipal;
Respeitar o limite para matrícula e número de turmas, viabilizando o
aproveitamento máximo da capacidade física da escola;
Articular com a comunidade escolar (interna e externa) para arrecadar
recursos financeiros e integrar as pessoas na rotina escolar;
Garantir uma gestão transparente e democrática;
Definir junto à Secretaria de Educação, as necessidades de pessoal,
equipamentos, material de expediente, itens de material escolar para o
estudante, itens da merenda escolar e outros recursos necessários ao pleno
funcionamento da escola;
Determinar e supervisionar os serviços administrativos no que lhe
couber;
Ser pontual, vestir-se adequadamente, tratar a todos igualmente, ser
acessível, respeitador, motivador, mediador, manter o ambiente silencioso e
ordeiro, ser presente e atuante em sua prática escolar;
Organizar os trabalhos escolares (cotidianos) de todos os funcionários e
professores;
Comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos (APONT) e
reiteração de faltas injustificadas dos alunos (APOIA);
Comunicar ao RH da Secretaria Municipal de Educação as ausências dos
servidores públicos da sua escola bem como, no livro ponto, fazer observações
devidas;
Organizar seu plano de ação na instituição de ensino, estabelecendo
com clareza metas/objetivos/prazos, em conformidade com as necessidades
da instituição;
Visar, abrir, encerrar e rubricar os livros de escrituração escolar;
47
Responsabilizar-se por meio de assinatura, de todos os documentos

oficiais emitidos pela instituição de ensino;
Administrar e responsabilizar-se pelo patrimônio escolar adquirido por
meio da Secretaria de Educação, APP, PDDE e/ou qualquer outra forma de
aquisição, registrando-o ou dando baixa ao órgão competente;
Realizar a coleta dos dados escolares e informá-los corretamente ao
governo federal, por meio do Censo Escolar anual, arquivando o recibo final
devidamente assinado, assim como, os demais anexos comprobatórios;
Zelar por todo o patrimônio e pelas condições materiais de ordem,
limpeza, conservação e higiene de todos os espaços escolares;
Propor à Secretaria Municipal de Educação, reformas e ampliações dos
bens móveis e imóveis da escola, informando ao patrimônio toda alteração,
mudança, reforma ou conserto dos bens do patrimônio;
Fornecer informações e dados estatísticos precisos, solicitados pela
Secretaria Municipal de Educação, respeitando datas e prazos estabelecidos;
Aplicar penalidades disciplinares aos discentes, docentes e demais
funcionários que estejam sob sua coordenação e responsabilidade de acordo
com o disposto no PPP, regimento escolar e a legislação vigente;
Assinar certificados e outros documentos expedidos pela escola e, na
sua ausência, profissional legalmente designado;
Garantir a segurança da escola mantendo a integridade física de toda
comunidade escolar, como também a manutenção dos ambientes quanto aos
objetos e equipamentos;
48
Figura 5 - Escola Municipal “Caravaggio”
Prezar pela organização, conservação e limpeza de todos os espaços

da instituição escolar;
Acompanhar o trabalho efetivo dos profissionais da merenda escolar,
prezando sempre pela qualidade e melhoria dos alimentos e seu preparo.
São suas atribuições pedagógicas:
Representar a instituição de ensino sempre que solicitada perante a
sociedade;
Conduzir a (re)elaboração do Projeto Político Pedagógico (PPP) e
supervisioná-lo no seu cumprimento sempre com a ciência da Secretaria
Municipal de Educação;
Efetuar avaliação das atividades da sua escola, especialmente
daquelas solicitadas pela Secretaria Municipal de Educação;
Analisar, aplicar e propor alterações no Regimento Escolar com a
ciência da Secretaria Municipal de Educação;
Desenvolver habilidades no uso das tecnologias, atualizando-se
constantemente;
49
Participar da comunidade onde a instituição de ensino está localizada,

oportunizando a inserção da escola em atividades cooperativas da
comunidade;
Prezar pelo bom relacionamento entre os membros da equipe escolar,
garantindo um ambiente agradável de convivência e permanência;
Promover a formação plena dos educandos, por meio de palestras e
conferências, aplicando os projetos da Secretaria Municipal de Educação à
escola e alunos, intercâmbio esportivo, sessões cívicas, reuniões de Pais e
Educadores, participar de exposições, avaliações externas educacionais e
outras atividades extraclasse;
Estabelecer diálogo com os pais, responsáveis e familiares dos
estudantes de forma presencial, por escrito ou outras formas de comunicação
mais adequadas à situação, registrando-as;
Realizar reuniões com professores, coordenadores, orientadores,
psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos, nutricionistas e outros
profissionais necessários para entender as necessidades de seus estudantes e
encontrar a solução para as dificuldades de ensino e aprendizagem e,
imprevistos que possam ocorrer;
Prezar pela qualidade do fazer pedagógico da instituição educacional
que dirige;
Coordenar e participar do Conselho de Classe, das reuniões
pedagógicas e de pais e professores;
Prezar pela imagem da instituição escolar com relação a boa conduta
moral e ética;
Planejar e organizar os eventos escolares principalmente os propostos
no calendário escolar;
Incentivar, apoiar e acompanhar a implantação de projetos e iniciativas
inovadoras, provendo os materiais e o espaço necessário para o
desenvolvimento destes.
Participar de cursos, seminários, simpósios e outras formas de
formação continuada realizadas ou designadas pela Secretaria Municipal de
Educação, bem como eventos promovidos por outras Secretarias do Município
quando for convidado ou convocado;
50
Solicitar à equipe técnica da Secretaria Municipal de Educação apoio,

sempre que necessário.
1.2.5 Assessor(a) de Direção Escolar
A Lei nº 2.606, de 14 de fevereiro de 2018, cria o cargo de Assessor de

Direção Escolar, define as atribuições específicas para a sua função, a seguir
descritas:
Substituir o Diretor em seus impedimentos;
Assessorar as decisões e projetos de caráter pedagógico;
Acompanhar a elaboração e execução do Projeto Político Pedagógico da
Unidade Escolar;
Assessorar a direção na elaboração do calendário anual da Unidade
Escolar;
Assegurar, através do acompanhamento e controle, o desenvolvimento
da programação curricular;
Assessorar e apoiar o trabalho dos Especialistas em Assuntos
Educacionais;
Participar da elaboração do Regime Escolar;
Acompanhar a frequente atualização e educação continuada dos
professores;
Coordenar, juntamente com os especialistas, o planejamento, execução
e avaliação das reuniões pedagógicas;
Avaliar o produto do processo de ensino e aprendizagem;
Participar de reuniões na Secretaria Municipal de Educação e outras que
surgirem;
Dinamizar as atividades pedagógicas para o cumprimento dos objetivos
da Unidade Escolar, avaliando a eficiência eficácia do desenvolvimento do
corpo técnico docente e do aproveitamento dos alunos.
51
1.2.6 Auxiliar de Biblioteca
A Lei nº 1.416, de 29 de dezembro de 1999, que regulamenta o “Plano

de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério Público Municipal”, define
tanto o cargo quanto as atribuições do Auxiliar de Biblioteca, abaixo indicadas:
Receber e fazer registro e cadastrar livros, folhetos, revistas, periódicos
e outros;
Controlar o fichário de requisição bibliográfica, acompanhando o seu
andamento;
Preparar o acervo bibliográfico a ser colocado à disposição dos alunos e
professores;
Atender os usuários da biblioteca, informando-os obre o uso de acervo
bibliográfico e disposição dos mesmos nas estantes;
Prestar informações a respeito do acervo da biblioteca da unidade
escolar.
Retirar e recolocar o acervo bibliográfico nas estantes;
Distribuir os livros, folhetos ou periódicos e outras publicações, através
de controle em fichário próprio;
Zelar pela conservação do acervo bibliográfico e de mais pertencentes
da biblioteca;
Receber, ordenar e controlar correspondências;
Manter em dia e em ordem os arquivos da biblioteca;
Fornecer os elementos para os relatórios dos dados referentes à
biblioteca, relativos à catalogação, classificação, movimentação, entre outras;
Executar outras atividades compatíveis com o cargo.
1.2.7 Auxiliar de Serviço Geral I
O cargo de Auxiliar de Serviço Geral I se encontra definido na Lei

Complementar nº 2, de 03 de abril de 2012, assim como as funções específicas
das respectivas atribuições, que seguem descritas:
Executar trabalhos rotineiros de limpeza em geral;
Ajudar na remoção ou arrumação de móveis e utensílios;
Auxiliar nos serviços de cozinha e servir alimentos;
52
Preparar, cozinhar e servir alimentos;

Supervisionar, coordenar e responsabilizar-se pela cozinha nas
unidades escolares;
Fazer o serviço de faxina em geral;
Remover o pó de móveis, paredes, tetos, portas, janelas e
equipamentos;
Limpar escadas, pisos, passadeiras, tapetes e utensílios;
Limpar banheiros e toaletes;
Arrumar e trocar a roupa de cama;
Lavar e encerar assoalhos;
Lavar e passar vestuários e roupas de cama, mesa e banho;
Coletar lixo dos depósitos, colocando-os nos recipientes apropriados;
Lavar vidros, espelhos e persianas;
Varrer pátios;
Preparar e servir café e similares;
Auxiliar nos serviços de cozinha em geral;
Fechar portas, janelas e vias de acesso; eventualmente, auxiliar na
carga, descarga de veículos, montagem de móveis e equipamentos;
Responsabilizar-se pelos trabalhos da cozinha, zelando pela higiene e
qualidade dos alimentos;
Preparar dietas e refeições de acordo com cardápios;
Preparar lanches, café, suco, chá e outros;
Encarregar-se de todos os tipos de cozimento em larga escala, tais
como: vegetais, cereais, legumes e carnes de variadas espécies;
eventualmente fazer pães, biscoitos, sorvetes e artigos de pastelaria em geral;
Servir os alimentos nos horários determinados;
Encarregar-se da guarda e conservação dos alimentos;
Fazer o pedido e controle de suprimentos de material necessário à
cozinha e à preparação dos alimentos;
Operar diversos tipos de fogão, aparelhos e demais equipamentos de
cozinha;
Lavar louças e utensílios de cozinha;
Supervisionar os serviços de limpeza, zelando pela conservação e
higiene dos equipamentos e instrumentos de cozinha;
53
Realizar outras atividades de limpeza e organização; outras atividades

correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.
1.2.8 Motorista I
O cargo de Motorista está definido na Lei Complementar nº 2, de 03 de

abril de 2012, assim como as funções específicas das respectivas atribuições,
abaixo apresentadas:
Conduzir e zelar pela conservação de veículos automotores em geral;
Conduzir veículos automotores destinados ao transporte de passageiros
e cargas;
Recolher o veículo à garagem ou local destinado quando concluída a
jornada do dia, comunicando qualquer defeito porventura existente;
Manter os veículos em perfeitas condições de funcionamento;
Fazer reparos de emergência;
Zelar pela conservação do veículo que lhe for entregue;
Encarregar-se do transporte e entrega de correspondência ou carga que
lhe for confiada;
Promover o abastecimento de combustíveis, água e óleo;
Verificar o funcionamento do sistema elétrico, lâmpadas, faróis,
sinaleiras, buzinas e indicadores de direção;
Providenciar a lubrificação quando indicada;
Verificar o grau de densidade e nível da água da bateria, bem como a
calibração dos pneus; outras atividades correlatas e/ou que lhe forem
atribuídas.
1.2.9 Motorista II
O cargo de Motorista II se encontra definido na Lei Complementar nº 2,

de 03 de abril de 2012, cujas atribuições, seguem abaixo relacionadas:
Conduzir e zelar pela conservação de veículos automotores em geral;
Conduzir veículos automotores destinados ao transporte de passageiros;
Recolher o veículo à garagem ou local destinado quando concluída a
jornada do dia, comunicando qualquer defeito porventura existente;
54
Manter os veículos em perfeitas condições de funcionamento;

Fazer reparos de emergência;
Zelar pela conservação do veículo que lhe for entregue;
Zelar pela segurança e comodidade dos usuários do transporte;
Promover o abastecimento de combustíveis, água e óleo;
Verificar o funcionamento do sistema elétrico, lâmpadas, faróis,
sinaleiras, buzinas e indicadores de direção;
Providenciar a lubrificação quando indicada; verificar o grau de
densidade e nível da água da bateria, bem como a calibração dos pneus;
Outras atividades correlatas e/ou que lhe forem atribuídas.
1.2.10 Nutricionista
O cargo de Nutricionista está previsto na Lei Complementar nº2, de 03

de abril de 2012, bem como a definição das suas atribuições:
Planejar e executar serviços ou programas de nutrição e de
alimentação em estabelecimentos do município;
Planejar serviços ou programas de nutrição nos campos de saúde
pública, educação e de outros similares;
Organizar cardápios e elaborar dietas;
Controlar a estocagem, preparação, conservação e distribuição dos
alimentos a fim de contribuir para a melhoria proteica, racionalidade e
economicidade dos regimes alimentares;
Planejar e ministrar cursos de educação alimentar;
Prestar orientação dietética;
Responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das
atividades próprias do cargo;
Executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento
da profissão;
Elaborar e manter banco de dados da área de sua competência;
55
1.2.11 Psicólogo
A Lei Complementar nº2, de 03 de abril de 2012, define o cargo de

Psicólogo, assim como as suas respectivas atribuições:
Planejar e executar atividades, utilizando as técnicas psicológicas
aplicadas ao trabalho e às áreas escolares, educativas, assistenciais e de
saúde, com nas diversas unidades municipais e em clínica psicológica;
Realizar psicodiagnósticos para fins de ingresso, readaptação e
avaliação das condições pessoais do servidor; proceder a análise de funções
sob ponto de vista psicológico;
Proceder ao estudo e avaliação dos mecanismos de comportamentos
humanos para possibilitar a orientação, a seleção e o treinamento atitudinal no
campo profissional e o diagnóstico e terapia clínicos;
Fazer psicoterapia breve, ludoterapia individual e grupal, com
acompanhamento clínico;
Fazer exames de seleção em crianças, para fins de ingresso em
instituições assistenciais, bem como para contemplação em bolsas de estudo;
Prestar atendimento breve a pacientes em crise e a seus familiares, bem
como a alcoólicos e toxicômanos;
Atender crianças excepcionais, com problemas de deficiência mental e
sensorial, ou portadoras de desajustes familiares ou escolares, encaminhando-
as para escolas ou classes especiais;
Formular hipóteses de trabalho para orientar as explorações
psicológicas, médicas e educacionais;
Realizar pesquisas psicopedagógicas, confeccionando e selecionando o
material psicopedagógico e psicológico necessário ao estudo dos casos;
Realizar perícias e elaborar pareceres;
Prestar atendimento a gestantes, as mães e crianças até a idade escolar
e a grupos de adolescentes em instituições comunitárias do município;
Manter atualizado o prontuário de cada caso estudado;
Responsabilizar-se por equipes auxiliares necessárias à execução das
atividades próprias do cargo;
Executar tarefas afins, inclusive as editadas no respectivo regulamento
da profissão;
56
Elaborar e manter banco de dados da área de sua competência;

1.2.12 Fonoaudiólogo
O cargo de Fonoaudiólogo está definido na Lei Complementar nº2, de 03

de abril de 2012, a exemplo das suas atribuições:
Atividades de nível superior, de grande complexidade, envolvendo a
execução de trabalhos relativos à utilização de métodos e técnicas de
fonoaudiologia e terapias específicas para a reabilitação dos distúrbios da fala
e distúrbios correlacionados do indivíduo.
Executar métodos e técnicas prescritas pela medicina específica, com a
finalidade de auxiliar na restauração da capacidade da fala diminuída por
doenças ou lesões, doenças degenerativas e congênitas.
A execução compreende a efetivação da prescrição médica nos seus
diversos aspectos e a aplicação de técnicas próprias da formação profissional;
manipulação de aparelhos e supervisão de exercícios;
Executar métodos e técnicas de fonoaudiologia prescritas e
conhecimentos técnicos da profissão, com a finalidade de conservar ou
desenvolver a capacidade do paciente, esses métodos são executados em
pacientes com lesões da fala em fase de recuperação ou pacientes que
necessitem terapia fonoaudiológica, juntamente com outras formas de terapia;
estes serviços serão executados em unidades ambulatórios, escoladas e
secções próprias;
Informar o paciente ou responsável, bem como o requisitante, sobre
qualquer manifestação que se acrescente ao quadro inicial sobre a evolução
eventualmente desfavorável no caso ou qualquer aspecto que não se inclua na
sua competência; participar de reuniões de equipe relatando o tratamento
executado e a evolução observada; dar assessoria quanto a questões relativas
à sua competência; executar outras tarefas semelhantes.
57
1.2.13 Auxiliar de Serviços Administrativos
Este cargo está definido na Lei nº 1.416, de 29 de dezembro de 1999,

que regulamenta o “Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração do Magistério
Público Municipal”, além de apontar as suas respectivas atribuições, a seguir
apresentadas:
Coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e
atualização de arquivos e fichários;
Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos;
Organizar e manter atualizada a coletânea de leis, regulamentos,
diretrizes, ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
Redigir, revisar, organizar, digitar expediente a ser submetido ao diretor
da unidade;
Elaborar relatórios e processos a serem encaminhados às autoridades
superiores;
Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso;
Comunicar ao diretor da unidade escolar toda irregularidade que venha a
ocorrer no órgão;
Auxiliar na aquisição e suprimento de material permanente e de
consumo;
Coordenar, controlar e executar o cadastramento dos bens de caráter
permanente da unidade escolar;
Executar trabalhos referentes a registro e controle de serviços contábeis
e estatísticos;
Expedir registros, históricos escolares e outros documentos, sob
orientação do diretor da unidade escolar;
Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência
técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-
aprendizagem;
Colaborar, no que for da sua área de atuação, na execução de
programas e projetos educacionais;
58
Atuar, nas atividades relacionadas à disciplina, no âmbito da unidade

escolar;
Colaborar com os professores, promovendo atividades para o bom
relacionamento dos alunos com todos os segmentos da unidade escolar;
Promover a sociabilidade entre alunos, professores e direção da unidade
escolar;
Manter contatos constantes com alunos e professores no que diz
respeito à integração dos mesmos nos grêmios, associações, etc.;
Atuar no controle da frequência dos alunos e professores;
Auxiliara direção da unidade escolar no que se refere às atividades de
administração de pessoal; controle de férias, distribuição de folha de
pagamento e instrução de processos relativos à solicitação de benefícios, etc.;
Auxiliar no controle de estoques, classificando, codificando e controlando
o material permanente e de consumo;
Auxiliar na área de coleta e processamento de dados utilizando sistemas
manuais e mecanizados;
Coletar, registrar e transmitir dados relativos às atividades da unidade
escolar;
Atuar, em qualquer caso, nas tarefas administrativas compatíveis com
sua área de atuação e mediantes as necessidades da escola;
Aplicar as técnicas administrativas de formação no âmbito da unidade
escolar, quando for o caso;
Executar eventualmente outras tarefas correlatas.
1.3 Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Currículo Escolar da Rede

Para fundamentar teórica e metodologicamente, o currículo escolar

proposto no Referencial Comum Curricular Municipal de Nova Veneza se
encontra pautado na Teoria das Competências, de Philippe Perrenoud,
acompanhada da Teoria Sociointeracionista de Lev Semenovitch Vygotsky.
59
1.3.1 Philippe Perrenoud e a Teoria das Competências
Para Philippe Perrenoud (1999, p.45), "competência é a faculdade de

mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades,
informações, entre outras) para solucionar, com eficácia e pertinência, uma
série de situações".
Para tanto, competência é a capacidade de agir eficazmente em
determinado tipo de situação, apoiada em conhecimentos, mas sem se limitar,
sendo necessário que alunos e professores se conscientizem das suas
capacidades individuais, em favor do processo ensino-aprendizagem.
Figura 6 - Escola Municipal “Vitor Savi”
Considera-se fundamental diferenciar competência de habilidade,

podendo-se dizer que a competência orquestra um conjunto de esquemas de
percepção, pensamento, avaliação e ação enquanto a habilidade é menos
ampla e pode servir a várias competências.
À luz desta concepção, do sociólogo suíço (1999, p.48), "para enfrentar
uma situação da melhor maneira possível deve-se, de regra, pôr em ação e em
sinergia vários recursos cognitivos complementares, entre os quais estão os
conhecimentos”.
60
Nesta direção, a construção de competências é inseparável da formação

dos esquemas mentais que mobilizam os conhecimentos adquiridos, em
determinado tempo ou circunstância, cuja mobilização dos recursos cognitivos
se assegura pela experiência vivenciada. Portanto, o sujeito não consegue
desenvolvê-la, apenas com interiorização do conhecimento, mas é preciso
internalizá-la, buscando uma postura reflexiva, para torná-la uma prática eficaz.
Figura 7 - Centro Educacional “Chapeuzinho Vermelho”
Ressalta-se que o conhecimento é uma construção coletiva, sendo que

a aprendizagem mobiliza afetos, emoções e relações com seus pares, além
das cognições e habilidades intelectuais.
Este fato nos possibilita, então, propor o desafio de construir
competências e habilidades, situação que indica “o aprender a aprender a
pensar”, bem como, o relacionar o conhecimento com dados da experiência
cotidiana, dar significado ao aprendido e captar o significado do mundo,
estabelecendo assim, a ponte entre teoria e prática, com vistas à
fundamentação crítica e argumentação com base em fatos e sentimentos que a
aprendizagem desperta.
61
Figura 8 - Escola Básica Municipal “Líbero Ugioni”
A discussão das competências requer reflexão do currículo escolar, cuja

proposta pedagógica demanda debate, pois em regra, não há preocupação
com as competências ensinadas e aprendidas na escola, uma vez que esta
questão se constitui um tema muito recente.
O desenvolvimento das competências exige dos envolvidos na ação
pedagógica, mudança de postura e, permanente trabalho pedagógico
integrado, em que as práticas sejam apreciadas em um processo contínuo de
avaliação.
Nesta perspectiva, o currículo deve necessariamente, expressar e
oportunizar a relação entre a construção do conhecimento e sua reflexão com a
realidade, acompanhado da recomendação de a escola repensar suas formas
de trabalho, buscando entender como desenvolver as competências.
Paola Gentile e Roberta Benício (2000) elucida que a abordagem por
competências é uma maneira de levar a sério um problema antigo, o de
transferir conhecimentos, sem esquecer que durante a escolaridade básica,
aprende-se a ler, escrever, contar, além de raciocinar, explicar, resumir,
observar, comparar, desenhar entre outras capacidades gerais.
62
Assimilam-se conhecimentos disciplinares, como Matemática, História,

Ciências, Geografia, entre outras. Sob esta perspectiva, Philippe Perrenoud
(1999, p. 52) evidencia que:
[...] a escola não tem a preocupação de ligar esses recursos a

situações da vida. Quando se pergunta por que se ensina isso ou
aquilo, a justificativa é geralmente baseada nas exigências da
sequência do curso: ensina-se a contar para resolver problemas;
aprende-se gramática para redigir um texto. Quando se faz referência
à vida, apresenta-se um lado muito global: aprende-se para se tornar
um cidadão, para se virar na vida, ter um bom trabalho, cuidar da
saúde. A transferência e a mobilização das capacidades e dos
conhecimentos não caem do céu. É preciso trabalhá-las e treiná-las,
e isso exige tempo, etapas didáticas e situações apropriadas, que
hoje não existem.
Visando à formação dos(as) educadores(as) no desenvolvimento das

competências no processo de ensino-aprendizagem, o momento é ímpar no
que tange a potencialização das competências. Sendo assim, rever práticas e
ampliar as competências, nas diversas áreas do processo educativo é
fundamental para se atingir uma ampla formação educacional.
Preocupado com o atual cenário educacional, Philippe Perrenoud sugere
o debate sobre as competências dos(as) educadores(as), apresentando um
sólido referencial teórico e propondo uma lista de competências, agrupadas em
categorias, na intenção do desempenho qualitativo das ações docentes.
1.3.2 Teoria Sociointeracionista de Vygotsky
Alicerçada no meio, o “Sociointeracionismo” privilegia a interação. Nesta

perspectiva, conforme Marta Kohl de Oliveira (2001, p.14-15), três são as
ideias centrais do pensamento Vygotskiano, as “funções psicológicas, produto
da atividade cerebral”; o “funcionamento psicológico”, fundamentado nas
relações sociais entre o indivíduo e o mundo exterior, desenvolvido no
processo histórico e na “relação homem/mundo, mediada por sistemas
simbólicos”.
63
Figura 9 - Escola Municipal “Ítalo Amboni”
Nesta direção, o(a) professor(a) é o(a) principal mediador(a) devendo

ficar atento, para que todos se apropriem do conhecimento e,
consequentemente, alcancem as funções superiores da consciência, pois é a
aprendizagem que determinará o desenvolvimento.
Na sequência, enfatiza-se a relevância do lúdico e o valor do brinquedo,
como elementos responsáveis por criar uma zona de desenvolvimento proximal
(ZDP), pelo seu caráter imaginário.
Marta Kohl de Oliveira (2001), acrescenta que a relação entre linguagem
e pensamento, possibilita o pensamento de forma a promover a generalização
e a abstração, somente possível pela linguagem humana.
Enfatiza-se, contudo, que o Referencial Comum Curricular da Rede
Pública de Ensino Municipal de Nova Veneza reconhece e valoriza o ser
humano tanto na sua unidade quanto na sua totalidade, comprometendo-se em
respeitar a criança da Educação Infantil e o(a) aluno(a) do Ensino Fundamental
Anos Iniciais e Anos Finais, como um ser multideterminado, portanto, plural nas
suas dimensões, seja de natureza física, biológica, social, política, educacional,
cultural, histórica, entre outras, bem como perceber, incentivar, garantir o seu
protagonismo pedagógico e a sua condição de sujeito participante e partícipe
do processo educativo.
64
1.4 A Modalidade de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva da Rede

O Referencial Comum Curricular da Rede Pública de Ensino Municipal

de Nova Veneza ao aderir a proposta do “Currículo Base da Educação Infantil e
do Ensino Fundamental do Território Catarinense” reconhece a Educação
Especial, como modalidade do Sistema Nacional de Educação, que adquiriu
contorno diferenciado, após aprovação da Lei nº 9.394/96, determinando que
seria “oferecida preferencialmente, na rede regular de ensino, para educandos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação”. A sua expansão foi consolidada no contexto nacional a partir de
2008, com o advento da Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI), regulamentada pela Resolução
nº 04/2009 e pelo Decreto nº 7.611/2011, com ênfase às necessidades
educacionais específicas dos estudantes considerados público-alvo da
Educação Especial, mediante o Atendimento Educacional Especializado (AEE).
Em linhas gerais, a política educacional curricular catarinense se
encontra subsidiada pelas políticas curriculares nacionais e reiteram a
escolarização dos alunos com necessidades educacionais específicas, de
forma a complementar ou suplementar os percursos formativos, regulamentada
pela Política de Educação Especial de Santa Catarina, explicitada na Proposta
Curricular de Santa Catarina (2014) e na Resolução nº 100/2016. Portanto,
reconhecer as peculiaridades e as potencialidades desses sujeitos no contexto
da Educação Básica torna-se relevante para o momento histórico que se vive,
ao definir uma base curricular catarinense, que assegure a educação de todos
os estudantes com “equidade”, independentemente de suas características
individuais, como um princípio democrático e de direito à diversidade presente
nos sistemas de ensino.
Nesta direção, o RCCM de Nova Veneza comunga com a concepção
expressa no CBTC (2019) de que a Educação Especial é “uma parte
indissociável da Educação Básica, que, a partir das suas especificidades, pode
contribuir para o contexto da escola em suas práticas e repertórios cada vez
mais diferenciados para tornar o conhecimento acessível a todos”.
65
1.5 A Modalidade de Educação Escolar Indígena na Rede Pública de

Ensino Municipal de Nova Veneza
Os povos indígenas foram historicamente negligenciados,

principalmente, como produtores de conhecimentos, embora a recente
descoberta das suas tecnologias são exemplos de preservação do ambiente e
do planeta. Nesta perspectiva, os saberes indígenas passaram a ser
considerados, especialmente em relação ao cuidado com a natureza. No
entanto, a cultura dos indígenas continua homogeneizada e compactada em
suas diferenças.
Explica-se, para tanto, que a Educação Escolar Indígena é fruto da
Constituição Federal de 1988, quando os povos indígenas conquistaram o
direito à uma educação específica, diferenciada, intercultural, bilíngue,
multilíngue e comunitária. O artigo 210 da Constituição Federal, “assegura aos
indígenas o uso de suas línguas maternas e processos próprios de
aprendizagem, cabendo ao Estado proteger as manifestações das culturas
indígenas”. A coordenação nacional das políticas de Educação Escolar
Indígena é de competência do Ministério da Educação (MEC), cabendo aos
Estados-Membros e Municípios, a execução para a garantia deste direito dos
povos indígenas. Nesta perspectiva, o RCCM de Nova Veneza ao aderir a
proposta do “Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do
Território Catarinense” (2019), reconhece que os princípios da Educação
Escolar Indígena estão fundamentados na promoção da construção social,
econômica, cultural e humana, tendo em vista:
a) Uma visão de sociedade que transcende as relações entre
humanos e admite diversos “seres” e forças da natureza, com os quais
estabelecem relações de cooperação e intercâmbio.
b) Valores e procedimentos próprios de sociedades originalmente
orais, marcadas por profundas desigualdades internas, mais articuladas
pela obrigação da reciprocidade entre os grupos que as integram.
c) Noções próprias, culturalmente formuladas da pessoa humana e
dos seus atributos, capacidades e qualidades.
d) Formação de crianças e jovens como processo integrado, cuja
experiência cognitiva e afetiva possui múltiplos significados.
66
1.6 A Modalidade de Educação Escolar Quilombola na Rede Pública de

A Educação Escolar Quilombola se constitui uma das modalidades que

integra o Sistema Nacional de Educação, cujo caráter histórico e político se
encontram evidenciados na Lei nº 9.394/96.
Ressalta-se que a história dos negros teve início quando foram retirados
da África à força e transportadas como mercadorias. Desta forma, os Africanos
chegaram ao Brasil na condição de escravizados, dando início a uma trajetória
de exclusão social e invisibilidade, que, na prática, negou direitos aos negros e
desconsiderou os territórios quilombolas na estrutura agrária brasileira,
ignorando os seus laços de pertencimento e que se encontram ligados a
remanescência quilombola.
Contudo, o RCCM de Nova Veneza ao aderir a proposta do “Currículo
Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense”
(2019), assume o compromisso de que os diferentes componentes curriculares
e o Projeto Político Pedagógico das unidades escolares da sua rede de ensino
contemplem os seguintes aspectos:
a) As diferentes formas de racismo, inclusive estrutural;
b) Contextualizar o racismo na sua base teórica histórica, compreender que
há uma necessidade em abordar políticas de direito por reparação
histórica; fomentar o protagonismo negro nas diferentes esferas da
sociedade, atendendo às disposições da Lei nº 12.711/2012;
c) Ressignificação de quilombo com base no Decreto nº 4.887/2003,
complementado pela Convenção nº 169, da Organização Internacional do
Trabalho (OIT), pela Lei nº 9.394/1996 e pelo caderno de políticas públicas
de “Educação Quilombola de Santa Catarina” (2018);
d) O reconhecimento e a valorização da cultura africana como berço da
humanidade devem ser ressaltados.
A remanescência e o processo de identificação, localização, certificação
e de titulação das comunidades quilombolas catarinenses devem aparecer nos
currículos, sendo a cultura e a ancestralidade ressignificados, considerando-a
como forma de reparação histórica.
67
1.7 A Modalidade de Educação do Campo na Rede Pública de Ensino

Municipal de Nova Veneza
Esta modalidade de educação é também conhecida, como “educação

rural” e contemplando a floresta, pecuária, das minas, agricultura, espaços
pesqueiros, caiçaras, extrativistas e ribeirinhos. A sua compreensão contempla
algo “a mais do que um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades
que dinamizam a ligação dos seres humanos com a própria produção das
condições da existência social e com as realizações da sociedade humana”
(BRASIL, 2001, p.1).
Nesta perspectiva, o RCCM de Nova Veneza, assim como, em Santa
Catarina assumiu compromisso com as Políticas de Educação do Campo,
cujos indicativos e aportes, levam em consideração a sua concepção de
Educação, construída por sujeitos legítimos, nas diversas fases, etapas e
modalidades da Educação Básica, nas escolas definidas como do campo.
Ademais, para que possa de fato ocorrer na Escola Básica, deve-se
considerar, nas áreas do conhecimento da organização curricular, os seus
princípios essenciais, tais como:
a) Ressignificação e recriação da cultura herdada, considerando,
particularmente, a presença ou a ausência das organizações e dos movimentos
sociais no contexto histórico;
b) Interdisciplinaridade no trato dos objetos das áreas do conhecimento;
c) Acesso dos educandos aos avanços no universo científico e tecnológico
e respectivas contribuições para a melhoria das condições de vida e a
fidelidade aos princípios éticos que norteiam a convivência solidária e
colaborativa nas sociedades democráticas;
d) Respeito e valorização da heterogeneidade de ritmos e do capital
cultural inerente às origens dos educandos nos processos de ensino-
aprendizagem, de modo que, por exemplo, uma sala “multisseriada” possa ser
reinventada como espaço privilegiado de troca de saberes, em que o diferente
aprende com o diferente;
e) Respeito ao efetivo protagonismo dos educandos crianças, jovens e
adultos do campo na construção dos processos de ensino-aprendizagem, entre
outros.
68
1.8 A Modalidade de Educação de Jovens e Adultos na Rede Pública de

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é também, compromisso

assumido pela rede pública de ensino deste município, ao garantir o espaço
desta modalidade educacional no Referencial Comum Curricular Municipal de
Nova Veneza (2020), considerando as reflexões e os pressupostos da Base
Comum Curricular de Santa Catarina (2019), que aponta o contexto da oferta e
do currículo da EJA, no território catarinense, objetivando ações de ensino,
privilegiando o diálogo e os sujeitos como princípios fundamentais.
Nesta perspectiva, o CBTC (2019) recomenda um conjunto de
sugestões para a elaboração das diretrizes curriculares e de seus aspectos
teórico-metodológicas e operacionais, indicando:
a) A compreensão dos fundamentos teórico-metodológicos da Educação de
Jovens, Adultos(as) e Idosos(as) como uma modalidade da Educação Básica.
Tal compreensão busca, em sua organização curricular, ações de Integração
curricular orientada pelos princípios do trabalho, das questões sociais e da
diversidade como percurso formativo;
b) O enfoque maior, por parte do(a) professor(a), nas experiências concretas
dos(as) jovens e adultos(as), em sua maioria, trabalhadores(as) como
elementos fundantes para o desenvolvimento dos processos de ensino e de
aprendizagem;
c) A incorporação nas propostas curriculares dos seguintes componentes
pedagógicos: avaliação diagnóstica e formativa, planejamento participativo com
toda a comunidade escolar;
d) A autonomia das diferentes redes de ensino na construção de matrizes
curriculares a partir das especificidades dos/das estudantes jovens, adultos(as)
e idosos(as) no diálogo com as equipes pedagógicas;
e) A necessidade de acompanhamento pedagógico dos cursos e dos(as)
estudantes na busca de estratégias de acesso, permanência e continuidade de
estudos;
f) A promoção de chamadas públicas para a Educação de jovens, adultos(as) e
idosos(as) como direito subjetivo e constitucional por parte das redes de
ensino;
69
g) A elaboração de materiais didáticos por parte das redes de ensino,

conjuntamente aos seus/suas docentes fundamentados em diretrizes
específicas para a EJA;
h) A construção de indicativos para a formação docente que atenda ao caráter
crítico reflexivo e que compreenda as especificidades da EJA;
i) As garantias por parte das redes de ensino condições materiais, de estrutura
pedagógica e financeira aos docentes e às discentes da EJA e a constituição
de documentos legais e de orientação para a EJA nos diferentes Conselhos
Municipais de Educação;
j) Os programas de alfabetização de jovens, adultos(as) e idosos(as) precisam
ser pensados como processos iniciais de escolarização e é preciso que seja
garantida a oferta para a continuidade dos processos de escolarização
desses(as) estudantes.
k) A criação de políticas de valorização dos profissionais da Educação de
Jovens, adultos(as) e idosos(as), incluindo quadros efetivos de docentes.
l) As perspectivas de possibilidades de inserção social de apostas na
diversidade como percurso formativo mediante os elementos que constituem
este documento.
Nesta perspectiva, cumpre esclarecer que os percursos formativos
dessa Educação compreendem os processos e as trajetórias de formação, que
estão ou deveriam estar presentes nas práticas pedagógicas da educação de
pessoas jovens e adultas, incluindo as idosas. Portanto, fazer menção ao
percurso formativo na EJA é se reportar à identidade da própria modalidade
educacional, referindo-se diretamente aos seus sujeitos, que de acordo com
Miguel Arroyo (2013), demandam outras pedagogias e outra docência.
Desta forma, o RCCM (2020) alinhado com o CBTC (2019, p.63),
defende um modelo pedagógico próprio para a Educação de Jovens e Adultos,
“alicerçado nos princípios de igualdade, respeito e reciprocidade, pautada no
trabalho, seja formal ou informal, constituindo-se uma marca na vida dos seus
protagonistas”. Contudo, faz-se necessário reconhecer a necessidade de uma
educação que possa atender e contemplar as “relações com o mundo do
trabalho, com os saberes produzidos nas práticas sociais cotidianas, e o
envolvimento de todos os sujeitos com esse mundo e seus saberes, seja como
trabalhadores(as), como empregados(as) ou como desempregados(as)”.
70
1.9 A Educação Ambiental como Tema Transversal na Rede Pública de

De acordo com a Base Comum Curricular de Santa Catarina (2019,

p.30), a Educação Ambiental está contemplada tanto nos pressupostos teóricos
quanto metodológicos dos componentes curriculares de cada área do
conhecimento, cujo foco reside no reconhecimento do aluno como sujeito
crítico e ativo, para que possa “compreender a realidade catarinense, a sua
relação e a do outro como agentes do ambiente, na construção de valores e
atitudes socioambientais para a sustentabilidade”.
Para tanto, “as temáticas são variadas, mas conectadas aos fenômenos
sociais e naturais próximas da realidade do estudante e, consequentemente,
das demais escalas espaciais”, podendo-se destacar “as consequências dos
eventos climáticos extremos, a segurança alimentar e nutricional”.
Reitera-se que a Educação Ambiental é um tema transversal a ser
desenvolvido pelas diferentes etapas da Educação Básica, dentre os aspectos
a ser discutido pelo currículo se encontram a “cultura do consumo, a moda do
consumo e a sustentabilidade”. Nesta direção, a BNCC (2017), destaca ações
e programas governamentais, indicadas nos “Cadernos de Educação
Ambiental: Políticas e Práticas Pedagógicas”, além de projetos pedagógicos.
Adverte-se que a capacidade do planeta em acolher a população
mundial demanda criatividade, sustentabilidade e uma educação democrática.
Portanto, “a Carta da Terra lembra que os desafios para o futuro são os do
presente, e a educação pode ser de todos, sustentável e pacífica”.
Logo, a escola é o espaço habitado por diferentes pessoas, além de ser
o local onde acontecem as reflexões, as transformações sociais e coletivas,
visando promover atitudes, valores e mudanças socioambientais, na
perspectiva de que cada ser humano se conheça e se reconheça como parte
integrante do ambiente em que está inserido.
No que se refere ao espaço escolar, o Referencial Comum Curricular
Municipal de Nova Veneza (2020), reconhece, contudo, que as questões
socioambientais perpassam os diversos níveis de conhecimento, e que,
quando o “saber e o “saber fazer” acontecem, o processo educacional se
efetiva com o propósito da manutenção de toda forma de vida.
71
2. O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA REDE PÚBLICA DE

ENSINO MUNICIPAL DE NOVA VENEZA
Agora, vamos dar uma palavrinha à primeira etapa da Educação Básica,

etapa de tamanha importância e valor, uma vez que é do zero aos seis anos de
idade que a criança recebe sua primeira formação e estrutura sua
personalidade, o que aumenta, consideravelmente, a responsabilidade e a
competência do(a) educador(a) que trabalha com essa faixa etária.
A BNCC, levando em conta muito dos fundamentos das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Infantil, veio dar maior respeito à
criança, entendendo que a educação dos diversos grupos etários da primeira
infância deve ter intencionalidade pedagógica, associando dois aspectos
essenciais na sua formação, como condições necessárias ao desenvolvimento
e aprendizagem: o cuidar e o educar.
E prossegue, estabelecendo seis direitos de aprendizagem que devem
ser assegurados as nossas crianças e que representam muito de seu universo:
conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. E para que as
crianças sejam atendidas de acordo com as características correspondentes a
sua idade e individualidade, definiu objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento em dois grupos: Creche e Pré-Escola, que foram divididos em
grupos e por faixa etária. Assim aos cuidados da Creche ficou o grupo dos
“Bebês” e o grupo das “Crianças Bem Pequenas” e aos cuidados da Pré-
Escola, o grupo das “Crianças Pequenas”. Depois, para fazer o
encaminhamento do trabalho pedagógico, apontou cinco campos de
experiências para serem explorados e a seguir descritos.
E, agora, de posse de todos esses elementos que norteiam o trabalho
da Educação Infantil de Norte ao Sul do país, Nova Veneza segue, trabalhando
com os(as) educadores(as) que compõem esse segmento, na Rede Municipal
de Ensino, com seu próprio Referencial, que nasceu do encontro do documento
nacional, estadual e dos diversos sujeitos e peculiaridades locais que deram
rosto e vida ao documento municipal que passará a reger nossa conduta e
nossa linha pedagógica.
ALÍCIA SEMIRA PASQUALI PANATO
Orientadora Pedagógica da Educação Infantil.
72
2.1 Direitos de Aprendizagens
Os direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação Infantil,

seguem abaixo descritos:
Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,

utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempos,

com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu
acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua
criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas,
cognitivas, sociais e relacionais.
Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do planejamento

da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto da
realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das
brincadeiras, materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens
e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,

emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em
suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
Expressar como sujeito dialógico, criativo, autônomo e sensível, demonstrando

as suas necessidades, emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses,
descobertas, opiniões, questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural, constituindo

uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas diversas
experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas na
instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário.
73
2.2 Campos de Experiências
À luz dos eixos estruturantes (interações e brincadeiras) das práticas

pedagógicas na Educação Infantil, que assegura os direitos de aprendizagem,
a sua organização curricular se estrutura em campos de experiências, dos
quais são definidos os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Explica-se, no entanto, que os campos de experiências constituem um
“arranjo curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida
cotidiana das crianças e seus saberes, entrelaçando-os aos conhecimentos
que fazem parte do patrimônio cultural” (BNCC, 2017, p.40).
Alude-se que os campos de experiências atendem ao disposto nas
Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI), preservadas
tanto na BNCC quanto no CBTC e no RCMM, em relação aos saberes e
conhecimentos a ser propiciados às crianças.
Por conseguinte, os referidos campos de experiências, seguem abaixo:
O Eu, o Outro e o Nós: Visa o desenvolvimento da interação e a formação

interpessoal, intrapessoal, além do autoconhecimento, heteroconhecimento,
autonomia e da heteronomia humana.
Corpo, Gestos e Movimentos: Busca desenvolver a corporeidade, dos gestos

e dos movimentos, por meio da expressão das diferentes linguagens.
Traços, Sons, Cores e Formas: Preocupa-se em desenvolver a sensibilidade,

expressão pessoal e criatividade, potencializando as suas singularidades.
Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação: Está voltado à promoção de

experiências, nas quais a criança possa falar e ouvir, potencializando a sua
participação na cultura oral e a construção da sua concepção de língua escrita.
Espaço, Tempo, Quantidades, Relações e Transformações: Preocupa-se

com o desenvolvimento das noções de espaço e tempo, considerando a sua
curiosidade com os fenômenos naturais, socioculturais e matemáticos, por
meio de observações, manipulação de objetos, exploração e investigação do
seu entorno na busca de respostas às curiosidades e indagações.
74
2.3 Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento à Educação Infantil
Ressalta-se que na Educação Infantil, as aprendizagens essenciais

compreendem comportamentos, habilidades e conhecimentos, além de
vivências que promovem aprendizagem e desenvolvimento nos diversos
campos de experiências, levando em consideração as interações e a
brincadeira como eixos estruturantes.
Desta forma, são essas aprendizagens, portanto, que se constituem nos
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento.
Reconhecendo as especificidades dos diferentes grupos etários que
constituem a etapa da Educação Infantil, os objetivos de aprendizagem e
desenvolvimento estão sequencialmente organizados em três (3) grupos por
faixa etária, que correspondem, aproximadamente, às possibilidades de
aprendizagem e às características do desenvolvimento das crianças.
Contudo, adverte-se para o cuidado na formação desses grupos,
recomendando que esses não podem ser considerados de forma rígida, uma
vez que há diferenças de ritmo na aprendizagem e no desenvolvimento das
crianças, fato que demanda atenção do(a) professor(a) na prática pedagógica.
Figura 10 - Centro Educacional “Bairro Bortolotto”

75
2.4 Transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental Anos

Iniciais
Segundo o CBTC (2019, p.109), a passagem da primeira etapa da

Educação Básica requer muita atenção, sobretudo, “no que se refere a
integração e continuidade dos processos de aprendizagens das crianças,
respeitando suas singularidades e as diferentes relações que se estabelecem
com os conhecimentos e as mediações na Educação Infantil”.
Nesta direção, é necessário estabelecer estratégias de acolhimento e
adaptação tanto para as crianças quanto para os(as) professores(as), na
intenção de que a etapa seguinte se “construa com base no que a criança sabe
e é capaz de fazer, em uma perspectiva de continuidade de seu percurso
educativo” (BNCC, 2017, p.53).
Todavia, é imprescindível compreender as etapas do desenvolvimento
infantil para então, planejar intervenções que facilitem a transição da Educação
Infantil para o Ensino Fundamental Anos Iniciais, oportunizando que a criança
se sinta acolhida na nova etapa escolar. Para a transição da 1ª para a 2ª etapa
da Educação Básica, segue a indicação de ações, com vistas a sua
consecução:
a) Propor diálogos com as crianças, por meio de rodas de conversa, para

saber os seus medos e suas expectativas em relação ao novo espaço de
aprendizagem;
b) Promover visitas às escolas de Ensino Fundamental Anos Iniciais,
durante o ano letivo, visando o reconhecimento dos espaços físicos e dos
profissionais que trabalham com as turmas de 1º ano;
c) Mudar a rotina da sala semanalmente, diferenciando a disposição do
mobiliário (mesa, carteiras, entre outros);
d) Propiciar um dia diferente com outros professores, trabalhando a ideia
que terá mais de um professor, porém de forma lúdica;
e) Fazer um levantamento das escolas escolhidas pelos pais, para a
matrícula dos seus filhos, criando um calendário de visitação;
76
f) Acompanhar o processo de adaptação/socialização das crianças na

Escola de Ensino Fundamental Anos Iniciais, por meio do diálogo entre as
instituições educacionais;
g) Realizar avaliação diagnóstica, por meio de exercício/sondagem dos
conhecimentos relacionados ao desenvolvimento da criança;
h) Respeitar a infância na adaptação da criança na alfabetização, com
auxílio de atividades lúdicas, brinquedos e jogos;
i) Priorizar autonomia dos alunos, incentivando-os a ser independente, por
meio de elogios e incentivos individuais e/ou coletivos.
j) Organizar reunião com pais, no último trimestre do ano letivo, para
prepará-los e conscientizá-los do valor da transição (passagem) de uma etapa
para outra, na intenção de que possam dar apoio e suporte às crianças;
k) Trabalhar as regras de organização, por meio das rotinas diárias, para
que a criança desenvolva autonomia e responsabilidade, distribuindo e
delegando tarefas aos ajudantes do dia, com o cuidado de garantir o
revezamento entre todos;
l) Desenvolver a autonomia da criança, em conjunto com a família, por
meio de tarefas compartilhadas, por exemplo, “leitura em família” (Literacia);
m) Reservar um tempo diário, para dialogar sobre as diferenças da
Educação Infantil e do Ensino Fundamental Anos Iniciais, incluindo o sinal, os
momentos de estudo, as brincadeiras, a entrada e saída no ambiente da
instituição;
n) Garantir que a transição entre a Educação Infantil e o Fundamental Anos
Iniciais aconteça com tranquilidade, solicitando a parceria dos pais, em
especial, nas primeiras semanas de aula;
o) Adaptar os currículos, ou seja, pensar a organização de um trabalho
unificado e de qualidade, por meio de uma ação coletiva sob a organização da
Equipe Gestora;
p) Fixar a obrigatoriedade da cópia das avaliações e/ou portfólios da
Educação Infantil, no ato da matrícula para o 1º ano do Ensino Fundamental
Anos Iniciais, oportunizando aos professores o seu acesso e conhecimento,
para um diagnóstico mais apurado das futuras turmas e o contato prévio, com
uma parte da história das crianças;
77
q) Reservar nas reuniões pedagógicas e de planejamento escolar, um

tempo destinado à integração dos(as) professores(as) de Educação Infantil e
do Ensino Fundamental Anos Iniciais, na intenção de estimular e promover a
comunicação, o diálogo, a troca de experiências e a reciprocidade profissional.
Acrescenta-se que a transição da etapa da Educação Infantil para o
Ensino Fundamental Anos Iniciais se constitui uma passagem singular na vida
das crianças, além de continuidade do processo de aprendizagem, integração
e acolhimento da nova escola, na pessoa dos(as) gestores, docentes,
estagiários, auxiliares e demais funcionários(as) da instituição escolar.
Destaca-se, contudo, o valor da interação entre os(as) profissionais da
Educação Básica, todos(as) imbuídos do mesmo propósito, que tem início na
Educação Infantil, consolidando-se com as etapas do Ensino Fundamental
Anos Iniciais e, posteriormente, Anos Finais.
2.5 Quadro Aplicado dos Componentes Curriculares e Metodológicos da

Educação Infantil
Os componentes curriculares e metodológicos da Educação Infantil nos

quadros, seguem organizados pela descrição dos direitos de aprendizagem,
campos de experiências, objetivos de aprendizagem e desenvolvimento,
respeitando a faixa etária, conforme a figura abaixo:
Figura 11 - Organização Curricular da Educação Infantil
Fonte: BRASIL, MEC. Base Nacional Comum Curricular, 2017, p.25.

78
Na sequência seguem descritas as indicações metodológicas,

apontando-se algumas sugestões para pensar o planejamento e a prática
pedagógica.
Quadro 1 - O Eu, o Outro e o Nós

Descrição do Campo de Experiência:
É na interação com os pares e com adultos que as crianças vão constituindo um modo próprio
de agir, de sentir, de pensar e vão descobrindo que existem outros modos de vida, pessoas
diferentes e com outros pontos de vista. Conforme vivem suas primeiras experiências sociais
(na família, na instituição escolar, na coletividade), constroem percepções e questionamentos
sobre si e sobre os outros, diferenciando-se e, simultaneamente, identificando-se como seres
individuais e sociais. Ao participar de relações sociais e de cuidados pessoais, as crianças
constroem sua autonomia e senso de autocuidado, de reciprocidade e de interdependência
com o meio. Nesse sentido, a Educação Infantil precisa criar oportunidades para que as
crianças entrem em contato com outros grupos sociais e culturais. Nessas experiências, as
crianças ampliam o modo de perceber a si mesma e ao outro, valorizar sua identidade,
respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como seres humanos
(BRASIL, 2017).
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO
DIREITOS BEBÊS CRIANÇAS BEM CRIANÇAS

(Zero a 1 ano e 6 PEQUENAS PEQUENAS
meses) (1 Ano e 7 meses a 3 (4 Anos a 5 anos e
anos e 11 meses) 11 meses)
Perceber que suas Demonstrar atitudes Demonstrar empatia
ações têm efeitos nas de cuidado e pelos outros,
outras crianças e nos solidariedade na percebendo que as
adultos. interação com pessoas têm
crianças, adultos e diferentes
demais seres vivos. sentimentos,
necessidades e
maneiras de pensar e
agir.
CONVIVER Perceber as Demonstrar imagem Agir de maneira

possibilidades e os positiva de si e independente, com
limites de seu corpo confiança em sua confiança em suas
nas brincadeiras e capacidade para capacidades,
interações das quais enfrentar dificuldades reconhecendo suas
participa. e desafios. conquistas e
limitações.
Interagir com crianças Compartilhar os Ampliar as relações
da mesma faixa etária, objetos e os espaços interpessoais,
de outras faixas internos e externos desenvolvendo
etárias e adultos ao com crianças da atitudes de
explorar espaços mesma faixa etária, participação e
internos e externos, de outras faixas cooperação.
materiais, objetos, etárias e adultos.
brinquedos.
Comunicar Comunicar-se com os Comunicar suas
BRINCAR necessidades, desejos colegas e os adultos, ideias e sentimentos a
e emoções, utilizando buscando pessoas e grupos
gestos, balbucios, compreendê-los e diversos.
palavras. fazendo-se
compreender.
79

Reconhecer seu corpo Perceber que as Demonstrar
e expressar suas pessoas têm valorização das
sensações em características físicas características de seu
momentos de diferentes, corpo e respeitar as
alimentação, higiene, respeitando essas características dos
brincadeira e diferenças. outros (crianças e
descanso. adultos) com os quais
convive.
Interagir com outras Respeitar regras Manifestar interesse e
PARTICIPAR crianças da mesma básicas de convívio respeito por diferentes
faixa etária e adultos, social nas interações culturas (locais e
EXPLORAR adaptando-se ao e brincadeiras. regionais) e modos de
convívio social. vida.
EXPRESSAR
CONHECER-SE
Resolver conflitos nas Usar estratégias

interações e pautadas no respeito
brincadeiras, com a mútuo para lidar com
orientação de um conflitos nas
adulto. interações com
crianças e adultos.
INDICAÇÕES METODOLÓGICAS:
Este campo de experiências trata de relações. As relações são fundantes na constituição
humana; assim sendo, a Educação Infantil promove experiências diárias e cotidianas de forma
a oportunizar e valorizar o contato das crianças com crianças de diferentes faixas etárias,
adultos, idosos, diversos grupos sociais, cultura, entre outras. A criança também aprende e se
desenvolve ao relacionar-se com outros seres vivos, com a natureza, com espaços públicos
(praças, teatros, cinemas, museus, parques ecológicos) com materiais, com brinquedos
(estruturados e não estruturados) e com objetos de diferentes materiais. Torna-se importante
pensar e planejar experiências de autoconhecimento e autocuidado, em que a criança seja
capaz de desenvolver sua identidade pessoal e coletiva. Nesse campo de experiência, podem
ser abordadas questões relativas à cultura e à regionalidade da criança, em que possa sentir-
se pertencente a sua comunidade, ao seu município, ao seu estado e ao seu país. Conhecer a
si mesmo e ao outro são processos interligados e, nessa relação, são potencializados recursos
afetivos, cognitivos e sociais, necessários ao desenvolvimento pleno e integral de cada um.
 Conversação em todos os momentos: nas trocas, brincadeiras, mamadeiras, refeições,
na chegada, no soninho, na saída...
 Visualização da própria imagem através do espelho.
 Ajudar a criança a expressar seus pensamentos, desejos, sentimentos e suas
necessidades por meio da fala (verbalizando).
 Propiciar um ambiente acolhedor aonde a criança possa sentir-se segura, protegida e
amada, em seu período de adaptação na escola (turma).
 Oportunizar momentos lúdicos que valorizem e incentivem na criança sua autoestima.
 Enfatizar a importância e o envolvimento da família no contexto escolar.
 Propiciar interações que envolvam toda a comunidade escolar.
 Organizar experiências para que as crianças ampliem seu conhecimento na
compreensão de mundo no qual se insere, reconheça e valorize os fatos históricos da
colonização local.
 Proporcionar momentos de afetividade e cuidado consigo.
 Reconhecer e valorizar a história do povo de Nova Veneza destacando aspectos
relacionados à colonização e a emancipação política e administrativa.
80
 Promover a interação entre as crianças.

 Ouvir e aprender a cantar os hinos Nacional, à Bandeira e de Nova Veneza.
 Valorizar a culinária do nosso município resgatando a gastronomia local.
 Valorizar a convivência, a interação e a brincadeira com crianças da mesma idade, de
outras idades, com professores e demais adultos, de modo a estabelecer relações
cotidianas afetivas e cooperativas.
 Conhecer e refletir sobre a vida das crianças, respeitando sua realidade local e cultural,
planejando experiências que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções
relacionadas às tradições culturais de sua comunidade e de outros grupos.
 Promover junto às crianças situações de educação e cuidado consigo, com o outro e
com seus pertences, reconhecendo os momentos de alimentação, higiene e repouso
como essenciais para o desenvolvimento da autonomia.
 Organizar experiências para que a criança amplie seus conhecimentos na
compreensão do mundo no qual está inserida e que reconheça as diferenças culturais,
étnico-raciais, as origens dos povos negros, indígenas e quilombolas.
 Desenvolver na criança as capacidades de relação interpessoal de ser e estar com os
outros em atitude de aceitação, respeito e confiança.
 Oportunizar à criança o envolvimento em diferentes brincadeiras e jogos de regras,
reconhecendo o sentido do singular, do coletivo, da autonomia e da solidariedade,
constituindo as culturas infantis.
 Envolver as crianças em situações de tomada de decisões no cotidiano da instituição,
aprendendo a respeitar os ritmos, os interesses e os desejos das outras pessoas.
 Organizar brincadeiras de faz de conta, momentos para brincadeiras livres, em que a
crianças possam brincar de assumir diferentes papéis, criando cenários que permitam
significar e ressignificar o mundo social e cultural.
 Proporcionar momentos de afetividade e de cuidado com as crianças.
 Envolver as crianças cotidianamente na participação da construção de combinados e
reflexão sobre as regras de convivência, ao passo que interage, brinca e convive.
 Valorizar a organização familiar da criança por meio de fotos, relatos orais e escritos,
participação da família em brincadeiras coletivas, assim como conhecer, valorizar e
respeitar as diferentes composições familiares dos colegas.
 Envolver as famílias em projetos da instituição e das turmas.
 Promover a valorização do próprio nome e das pessoas com as quais convive.
 Reconhecer o pertencimento social, autonomia e confiança em suas possibilidades.
O campo de experiências “O Eu, o Outro e o Nós” fará parte do dia a dia das crianças e do
planejamento do professor, haja vista que os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento
desse campo geram ações cotidianas que não se desvinculam dos demais campos de
experiências e das relações de vida que compõem o cenário da Educação Infantil.
Fonte: Adaptado do Currículo Base do Território Catarinense, 2019.
81
Quadro 2 - Corpo, Gestos e Movimentos

O corpo, os sentidos, gestos, movimentos intencionais ou não, coordenados ou espontâneos,

possibilita à criança explorar o mundo, espaço e os objetos do seu entorno, estabelecer
relações, expressar-se, brincar e produzir conhecimentos sobre si, sobre o outro, sobre o
universo social e cultural, tornando-se, consciente dessa corporeidade. Com o auxílio das
diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro, as brincadeiras de faz de conta, as
crianças se comunicam e se expressam no entrelaçamento entre corpo, emoção e linguagem.
As crianças conhecem e reconhecem as sensações e as funções de seu corpo e, com seus
gestos e movimentos, identificam suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo, ao
mesmo tempo, a consciência sobre o que é seguro e o que pode ser um risco à sua integridade
física. Na Educação Infantil, o corpo das crianças ganha centralidade, pois é o partícipe das
práticas pedagógicas de cuidado físico, orientadas para a emancipação e a liberdade, e não
para a submissão. Assim, a instituição escolar precisa promover oportunidades para que as
crianças possam, animadas pelo espírito lúdico e na interação com seus pares, explorar e
vivenciar um amplo repertório de movimentos, gestos, olhares, sons e mímicas com o corpo,
para descobrir variados modos de ocupação e uso do espaço com o corpo, tais como: sentar
com apoio, rastejar, engatinhar, escorregar, caminhar apoiando-se em berços, mesas e cordas,
equilibrar-se, correr, saltar, escalar, alongar-se, dar cambalhotas, entre outras (BRASIL, 2017).
Movimentar as partes Apropriar-se de gestos Criar com o corpo
do corpo para e movimentos de sua formas diversificadas
exprimir cultura no cuidado de si de expressão de
corporalmente e nos jogos e sentimentos,
emoções, brincadeiras. sensações e
necessidades e emoções, tanto nas
desejos. situações do
cotidiano quanto em
brincadeiras, dança,
teatro, música.
CONVIVER Experimentar as Deslocar seu corpo no Demonstrar controle
possibilidades espaço, orientando-se e adequação do uso
corporais nas por noções como em de seu corpo em
brincadeiras e frente, atrás, no alto, brincadeiras e jogos,
interações em embaixo, dentro, fora, escuta e reconto de
ambientes entre outras, ao se histórias, atividades
acolhedores e envolver em artísticas, entre
desafiantes. brincadeiras e outras possibilidades.
atividades de diferentes
naturezas.
Imitar gestos e Explorar formas de Criar movimentos,
movimentos de outras deslocamento no gestos, olhares e
crianças, adultos e espaço (pular, saltar, mímicas em
animais. dançar), combinando brincadeiras, jogos e
movimentos e seguindo atividades artísticas
orientações. como dança, teatro e
música.
BRINCAR Participar do cuidado Demonstrar progressiva Adotar hábitos de
do seu corpo e da independência no autocuidado
PARTICIPAR promoção do seu cuidado do seu corpo e relacionados à
bem-estar. de seus pertences em higiene, à
EXPLORAR espaço coletivo. alimentação, ao
conforto e à
aparência.
82

Utilizar os Desenvolver Coordenar suas
EXPRESSAR movimentos de progressivamente as habilidades manuais
preensão, encaixe e habilidades manuais, no atendimento
CONHECER-SE lançamento, adquirindo controle para adequado a seus
ampliando suas desenhar, pintar, interesses e
possibilidades de rasgar, folhear, entre necessidades em
manuseio de outros. situações diversas.
diferentes materiais e
objetos.
O campo de experiências “Corpo, Gesto e Movimento” proporciona à criança a função

primordial para o desenvolvimento de toda a prática da Educação Infantil. Por meio do corpo, a
criança compreende o mundo, percebe-se, relaciona-se e identifica-se como sujeito integrante
de um grupo social de direitos. Privar a criança dos movimentos é negligenciar seu direito à
aprendizagem e ao desenvolvimento integral. Portanto, torna-se fundamental promover
experiências em que a criança tenha oportunidades de conhecer e vivenciar amplo repertório
de movimentos, imitação, gestos e sons, descobrindo modos variados de uso e ocupação do
espaço com o corpo. Esse campo de experiências estará sempre presente no cotidiano da
Educação Infantil, exigindo planejamento amplo e flexível do professor e olhar atento às
manifestações das crianças, de modo que o movimento se faça presente na rotina e que se
respeite o tempo de cada criança.
 Despertar a curiosidade e a percepção das crianças através das sombras produzidas

por meio dos objetos corporais próprios.
 Relatar a história de cada criança por meio de fotografias, comparar o desenvolvimento
de cada uma.
 Permitir o movimento para que a criança tome conhecimento de seu próprio corpo
(música, dança...).
 Oportunizar momentos com profissionais voltados à saúde e o bem estar da criança,
bem como, desenvolver atividades lúdicas referentes ao tema.
 Promover momentos lúdicos que oportunizem as crianças a reconhecer e identificar os
membros e funções do corpo.
 Promover brincadeiras e experiências voltadas para a cooperação e interação entre
criança/professor, criança/criança, criança/meio.
 Proporcionar momentos de socialização de forma que as crianças possam tocar-se,
sentir, olhar, perceber as características de quem os rodeiam.
 Desenvolver a comunicação e expressão através de jogos e brincadeiras ampliando as
possibilidades expressivas do próprio corpo, aprender a brincar respeitando regras e
limites.
 Resgatar brincadeiras antigas (pular corda, amarelinha, esconde-esconde, passa anel,
pular elástico, jogar peteca, entre outras), beneficiando assim o desenvolvimento
intelectual da criança.
Coordenação Motora Fina:

 Oportunizar atividades de manuseio com peças de encaixe, massa de modelar.
Coordenação Motora Ampla:

 Explorar noções de direcionalidade, lateralidade e freio inibitório, com uma diversidade
de movimentos.
 Brincar, conversar, explorar, expressar, conhecer-se participar.
 Realizar atividades que promovam o lazer, a descontração, o descanso e a
socialização.
 Possibilitar atividades com brincadeiras e cantigas de roda.
83
 Acompanhar narração de histórias e oportunizar atividades que desenvolvam a

dramatização.
 Utilizar recursos audiovisuais para despertar o interesse nas atividades propostas.
 Proporcionar à criança experiências de conhecimento do corpo e autocuidado,
adquirindo hábitos saudáveis de alimentação e higiene, bem como exercer sua
autonomia e explorar o movimento como uma forma de linguagem corporal de modo a
expressar sentimentos, desejos, emoções e pensamentos de si e do outro.
 Oportunizar o conhecimento da diversidade cultural por meio da música, das danças e
das brincadeiras, utilizando seu corpo para manifestar, produzir e ampliar seu
repertório cultural.
 Utilizar canções que favoreçam a imaginação, a criatividade e que permitam a criança
reconhecer e identificar as partes do corpo.
 Promover propostas diferenciadas com circuitos, desafios e obstáculos.
 Oportunizar a manipulação de objetos com diferentes texturas, cores, formatos,
densidades, temperaturas, tamanhos, elementos naturais, objetos que fazem parte da
cultura local e familiar.
 Oportunizar propostas à criança para que manipule, manuseie, crie, construa,
reaproveite, utilizando diversos objetos e materiais e desenvolva a percepção visual,
auditiva, tátil, gustativa, olfativa.
 Realizar propostas de movimentos com o corpo de sentar, arrastar, engatinhar, rolar,
ficar em pé com apoio, andar, correr, pular, saltar, rodar, dançar, marchar, subir
escadas, ultrapassar obstáculos, passar dentro, equilibrar-se, abraçar, esconder,
passar por circuitos, túneis, trilhas, entre outros.
 Favorecer o manuseio e a exploração sensorial de objetos e materiais diversos (olhar,
cheirar, ouvir, degustar, amassar, rasgar, picar, embolar, enrolar, entre outros).
 Possibilitar o contato com diversos materiais e objetos no espaço (pegar, encaixar,
empilhar, puxar, segurar, enfileirar, agrupar, chutar, arremessar e outros).
 Oportunizar brincadeiras com a própria imagem criando gestos, movimentos em frente
do espelho, explorando caretas, mímicas, entre outras.
 Organizar propostas para reconhecer e marcar ritmos das músicas, dos cantos, do
corpo, entre outras.
 Oportunizar o acesso à brincadeira em espaços internos e externos com objetos,
materiais e brinquedos estruturados e não estruturados, com texturas, cores, formas,
pesos e tamanhos variados.
 Possibilitar a exploração das sensações pela manipulação de objetos como bucha,
escova de dente nova, pente de madeira, argola de madeira ou de metal, chaveiro com
chaves, bolas de tecido, madeira ou borracha, sino entre outros.
 Proporcionar experiências sonoras (ruídos, sons de carro, sons com a boca e língua,
sons com o corpo, da natureza, dos objetos, dos animais, entre outros).
 Garantir a participação em brincadeiras e movimentos livres de arrastar, apoiar,
segurar, puxar, jogar, esconder, andar, correr, pular, sentar, subir, descer, cair, rolar e
levantar, em espaços variados e em diferentes tipos de solo (terra, grama, pedra,
calçada, asfalto, areia, lama).
 Oportunizar a construção e a brincadeira em espaços como cabanas, túneis, barracas,
cavernas, passagens estreitas, rampas, buracos, abrigos, tocas, caixas, pneus, de
forma a desafiar os seus movimentos.
 Valorizar brincadeiras com objetos que provoquem movimentos como bexigas,
bolinhas de sabão, móbiles, cata-ventos, aviões de papel, pipas, entre outras.
84
 Proporcionar a criança brincar e explorar diferentes espaços da natureza, subir em

árvores ou ficar à sua sombra, sentindo-a e compreendendo a interação que existe
entre as árvores e a vegetação que está ao redor, com os animais que se alimentam
de seus frutos, com as nuvens que trazem chuva, com a sensação gerada pela sua
presença.
 Organizar experiências de dar banho em bonecas e brinquedos, brincar dentro das
bacias, encher e esvaziar e, em dias de muito calor, tomar banhos de chuva e de
mangueira.
 Explorar com a criança o reconhecimento das partes, dos aspectos e das
características do seu corpo, do corpo do professor, dos colegas, construindo uma
autoimagem positiva de si mesmo e dos outros.
 Desenvolver com a criança a participação em práticas de higiene pessoal, autocuidado
e auto-organização, em um movimento constante de independência e autonomia.
 Oportunizar o conhecimento e o controle sobre o corpo e o movimento, de forma a
perceber, em situações de brincadeiras, os sinais vitais do corpo e algumas de suas
alterações (respiração, batimento cardíaco, entre outros).
 Desenvolver com a criança brincadeiras de lateralidade, deslocamento, percepção
espacial (em cima, embaixo, atrás, frente, alto, baixo, direita, esquerda, entre outras).

85
Quadro 3 - Traços, Sons, Cores e Formas

Conviver com diferentes manifestações artísticas, culturais e científicas, locais e universais, no

cotidiano da instituição escolar, possibilita às crianças, por meio de experiências diversificadas,
vivenciar diversas formas de expressão e linguagens, como as artes visuais (pintura,
modelagem, colagem, fotografia, entre outras), a música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre
outras. Com base nessas experiências, elas se expressam por várias linguagens, criando suas
próprias produções artísticas ou culturais, exercitando a autoria (coletiva e individual) com sons,
traços, gestos, danças, mímicas, encenações, canções, desenhos, modelagens, manipulação de
diversos materiais e de recursos tecnológicos. Essas experiências contribuem para que, desde
muito pequenas, as crianças desenvolvam senso estético e crítico, o conhecimento de si
mesmas, dos outros e da realidade que as cerca. Portanto, a Educação Infantil precisa promover
a participação das crianças em tempos e espaços para a produção, a manifestação e a
apreciação artística, de modo a favorecer o desenvolvimento da sensibilidade, da criatividade e
da expressão pessoal das crianças, permitindo que se apropriem e reconfigurem,
permanentemente, a cultura e potencializem suas singularidades, ao ampliar repertórios e
interpretar suas experiências e vivências artísticas (BRASIL, 2017).
BEBÊS CRIANÇAS BEM CRIANÇAS

DIREITOS (Zero a 1 ano e 6 PEQUENAS PEQUENAS
meses) (1 Ano e 7 meses a 3 (4 Anos a 5 anos e 11
anos e 11 meses) meses)
Explorar sons Criar sons com Utilizar sons produzidos
produzidos com o materiais, objetos, por materiais, objetos e
CONVIVER próprio corpo e com instrumentos musicais instrumentos musicais
objetos do ambiente, e objetos da cultura durante brincadeiras de
objetos da cultura local e elementos faz de conta,
local e elementos naturais da região encenações, criações
naturais da região em para acompanhar musicais, festas.
que vive e elementos diversos ritmos de
da cultura Brasileira. música.
Traçar marcas Utilizar materiais Expressar-se livremente
gráficas, em variados com por meio de desenho,
BRINCAR diferentes suportes, possibilidades de pintura, colagem,
usando instrumentos manipulação (argila, dobradura e escultura,
PARTICIPAR riscantes e tintas. massa de modelar), criando produções
explorando cores, bidimensionais e
texturas, superfícies, tridimensionais.
EXPLORAR planos, formas e
volumes ao criar
objetos
tridimensionais.
Explorar diferentes Utilizar diferentes Reconhecer as
fontes sonoras e fontes sonoras qualidades do som
materiais para disponíveis no (intensidade, duração,
EXPRESSAR acompanhar ambiente em altura e timbre),
brincadeiras brincadeiras cantadas, utilizando-as em suas
CONHECER-SE cantadas, canções, canções, músicas, produções sonoras e ao
músicas e melodias. melodias e histórias. ouvir músicas e sons.
O campo de experiências “Traços, Sons, Cores e Formas” ressalta a importância do convívio
com diferentes manifestações culturais, artísticas e científicas no cotidiano da educação infantil.
Esse campo propicia o efetivo exercício do princípio estético, conduzindo a criança à
contemplação, à apreciação e à produção de arte e de cultura. Nesse campo, devem-se
proporcionar experiências em que as crianças possam apreciar canções e objetos que
representam diferentes manifestações culturais da sua região, do Brasil, outros países e
continentes, de modo a ampliar seus repertórios.
86
 Trabalhar com alimentos: gelatina, macarrão colorido, corantes, frutas...

 Bandinha rítmica com materiais recicláveis.
 Envolver a família/escola em atividades artísticas (exposições de trabalhos, show de
talentos...).
 Apresentar as diferentes obras de artes para a criança/família para fazer uma releitura da
mesma (fazendo uma nova produção artística).
 Oportunizar a criança momentos voltados para música (profissional da área), bem como,
para área da imagem (foto).
 Promover encontros das crianças com a arte e a cultura local, destacando os sons,
instrumentos e músicas.
 Promover brinquedos e brincadeiras cantados e cantigas de rodas resgatando a cultura
italiana local.
 Resgatar elementos que constituem o Folclore do Brasil revivendo hábitos, costumes e
tradições.
 Oportunizar a leitura de imagens, desenvolvendo os processos de criação individual e
coletivo, identificando traços, cores e formas.
 Garantir que a criança explore diferentes tipos de texturas naturais e artificiais
percebendo a diferenças entre elas.
 Promover encontros das crianças com artistas nas mais diversas linguagens, para que
possam interagir com sua arte (pintura, modelagem, colagem, areia, fotografia, música).
 Garantir que as crianças explorem elementos naturais da região em que vivem e
percebam a natureza como fonte de criação, inspiração.
 Oportunizar à criança explorar diferentes suportes para desenhar, pintar, modelar, fazer
colagens, utilizando tintas, tintas naturais, sementes, elementos naturais, pincéis e
diversos tipos de lápis ou giz, em variadas superfícies.
 Proporcionar experiências com variação de luz (sombras, cores, reflexos, formas,
movimentos), para que a criança perceba que sua ação provoca novos efeitos.
 Valorizar a participação das crianças em ações e decisões relativas à organização do
ambiente (tanto no cotidiano como na preparação de eventos), a definição de temas e a
escolha de materiais a serem usados para a apropriação de diferentes linguagens.
 Oportunizar a participação em experiências artísticas e culturais, de forma a identificar e
valorizar o seu pertencimento étnico-racial, de gênero e diversidade religiosa,
desenvolvendo sua sensibilidade, criatividade, gosto pessoal e modo particular de
expressão por meio do teatro, da música, da dança, do desenho e da imagem.
 Oportunizar a criança momentos para a criação e confecção de brinquedos rítmicos
envolvendo som, cores e formas.
 Possibilitar a autonomia das crianças na interação e nos momentos de produção de
materiais por meio de brincadeiras.
 Favorecer a descoberta de sensações que o corpo experimenta na relação com a
natureza, objetos e materiais como tintas, gelatina, na relação com diferentes tipos de
solo, areia, grama, no contato com outras crianças e adultos.
 Explorar com as crianças brincadeiras com instrumentos musicais e brinquedos sonoros,
ouvir sons da natureza, dos animais, ruídos do entorno.
 Promover a participação das crianças em cantorias, ouvindo e aprendendo canções de
diversos estilos musicais e de diversas culturas (acalantos, folclóricas, infantis, clássicas,
eruditas, instrumentais, entre outras).
 Garantir que a criança possa explorar e brincar com chocalhos, pandeiros, molhos de
chaves, guizos, apitos, reco-recos, clavas, triângulos, castanholas e outros instrumentos
musicais.
 Explorar os sons produzidos pelo próprio corpo, envolvendo melodia e ritmo: palmas,
bater de pés, estalos de língua, respiração, canto, entre outros.
 Oportunizar o acesso à diversidade musical: local, regional e mundial.
87
 Selecionar espaços, objetos, materiais, roupas e adereços para brincadeiras de faz-de-conta,

encenações, criações musicais ou para festas tradicionais.
O campo de experiências “Traços, sons, cores e formas” traz diferentes formas de expressão e
manifestação artística e cultural para o dia a dia da Educação Infantil. É importante ressaltar que
a qualidade de materiais, sons, obras de arte, histórias, instrumentos musicais; enfim, a
qualidade do que é oferecido incidirá diretamente na qualidade da experiência, da aprendizagem
e do desenvolvimento estético e crítico das crianças.
Quadro 4 - Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação

Desde o nascimento, as crianças participam de situações comunicativas cotidianas com as

pessoas com as quais interagem. As primeiras formas de interação do bebê são os movimentos
do seu corpo, o olhar, a postura corporal, o sorriso, o choro e outros recursos vocais, que
ganham sentido com a interpretação do outro. Progressivamente, as crianças vão ampliando e
enriquecendo seu vocabulário e demais recursos de expressão e de compreensão, apropriando-
se da língua materna, que se torna, pouco a pouco, seu veículo privilegiado de interação. Na
Educação Infantil, é importante promover experiências nas quais as crianças possam falar, ouvir
e sentir, potencializando sua participação na cultura oral, pois é na escuta de histórias, na
participação em conversas, nas descrições, nas narrativas elaboradas individualmente ou em
grupo e nas implicações com as múltiplas linguagens que a criança se constitui ativamente como
sujeito singular e pertencente a um grupo social.
Desde cedo, a criança manifesta curiosidade com relação à cultura escrita: ao ouvir e
acompanhar a leitura de textos, ao observar os muitos textos que circulam no contexto familiar,
comunitário e escolar, ela vai construindo sua concepção de língua escrita, reconhecendo
diferentes usos sociais da escrita, dos gêneros, suportes e portadores. Na Educação Infantil, a
imersão na cultura escrita deve partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que
deixam transparecer. As experiências com a literatura infantil, propostas pelo educador, mediador
entre os textos e as crianças, contribuem para o desenvolvimento do gosto pela leitura, do
estímulo à imaginação e da ampliação do conhecimento de mundo. Além disso, o contato com
histórias, contos, fábulas, poemas, cordéis, entre outras propicia a familiaridade com livros, com
diferentes gêneros literários, a diferenciação entre ilustrações e escrita, a aprendizagem da
direção da escrita e as formas corretas de manipulação de livros. Nesse convívio com textos
escritos, as crianças vão construindo hipóteses sobre a escrita que se revelam, inicialmente, em
rabiscos e garatujas e, à medida que vão conhecendo letras, em escritas espontâneas, não
convencionais, mas já indicativas da compreensão da escrita como sistema de representação da
língua (BRASIL, 2017).
Reconhecer quando é Dialogar com crianças Expressar ideias,
chamado por seu e adultos, expressando desejos e sentimentos
CONVIVER nome e reconhecer os seus desejos, sobre suas vivências,
nomes de pessoas necessidades, por meio da linguagem
com quem convive. sentimentos e oral e escrita (escrita
opiniões. espontânea), de fotos,
desenhos e outras
formas de expressão.
BRINCAR Demonstrar interesse Identificar e criar Inventar brincadeiras
ao ouvir a leitura de diferentes sons e cantadas, poemas e
PARTICIPAR poemas e a reconhecer rimas e canções, criando
apresentação de aliterações em rimas, aliterações e
músicas. cantigas de roda e ritmos.
EXPLORAR textos poéticos.
88

Demonstrar interesse Demonstrar interesse Escolher e folhear
ao ouvir histórias lidas, e atenção ao ouvir a livros, procurando
contadas ou leitura de histórias e orientar-se por temas e
dramatizadas, outros textos, ilustrações e tentando
observando ilustrações diferenciando escrita identificar palavras
e os movimentos de de ilustrações, e conhecidas.
leitura do adulto-leitor acompanhando, com
(modo de segurar o orientação do adulto-
portador e de virar as leitor, a direção da
páginas). leitura (de cima para
baixo, da esquerda
para a direita).
Reconhecer elementos Formular e responder Recontar histórias
BRINCAR das ilustrações de perguntas sobre fatos ouvidas e planejar
histórias, apontando- da história narrada, coletivamente roteiros
PARTICIPAR os, a pedido do adulto- identificando cenários, de vídeos e de
leitor. personagens e encenações, definindo
principais os contextos, os
EXPLORAR acontecimentos. personagens, a
estrutura da história.
Imitar as variações de Relatar experiências e Recontar histórias

entonação e gestos fatos acontecidos, ouvidas para produção
realizados pelos histórias ouvidas, de reconto escrito,
adultos, ao ler histórias filmes ou peças tendo o professor
e ao cantar. teatrais assistidas, a como escriba.
história da cidade, do
bairro, da Unidade de
Ensino, entre outros.
Comunicar-se com Criar e contar histórias Produzir suas próprias
outras pessoas usando oralmente, com base histórias orais e
movimentos, gestos, em imagens ou temas escritas (escrita
balbucios, fala e outras sugeridos. espontânea), em
formas de expressão. situações com função
social significativa.
EXPRESSAR Conhecer e manipular Manusear diferentes Levantar hipóteses
materiais impressos e portadores textuais, sobre gêneros textuais
CONHECER-SE audiovisuais em demonstrando veiculados em
diferentes portadores reconhecer seus usos portadores conhecidos,
(livro, revista, gibi, sociais. recorrendo a
jornal, cartaz, CD, estratégias de
tablet, entre outros). observação gráfica
e/ou de leitura.
Participar de situações Manipular textos e Selecionar livros e
de escuta de textos em participar de situações textos de gêneros
diferentes gêneros de escuta para ampliar conhecidos para a
textuais (poemas, seu contato com leitura de um adulto
fábulas, contos, diferentes gêneros e/ou para sua própria
receitas, quadrinhos, textuais (parlendas, leitura (partindo de seu
anúncios, entre histórias de aventura, repertório sobre esses
outras). tirinhas, cartazes de textos, como a
sala, cardápios, recuperação pela
notícias, entre outros). memória, pela leitura
das ilustrações, entre
outros).
89

EXPRESSAR Conhecer e manipular Manusear diferentes Levantar hipóteses em
diferentes instrumentos e relação à linguagem
CONHECER-SE instrumentos e suportes de escrita escrita, realizando
suportes de escrita. para desenhar, traçar registros de palavras e
letras e outros sinais textos, por meio de
gráficos utilizando escrita espontânea.
material diversificado.
O campo de experiências “Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação” incide nas diversas formas
de comunicação. Nesse sentido, perceber que as crianças se comunicam com o corpo e, por
meio dele, expressam sentimentos, desejos, opiniões, necessidades, conhecimentos, exige do
professor um olhar e escuta atenta às diversas manifestações das crianças. Escutar a criança é
atitude de respeito e garantia dos direitos de conviver, de brincar, de participar, de explorar, de
expressar-se e de conhecer-se. Neste campo de experiência, as brincadeiras e as interações são
compreendidas como importantes formas de comunicação.
 Representação de histórias infantis, por meio de teatro, fantoches com a participação
ativa das crianças.
 Utilizar objetos concretos, conforme o tema abordado. Ex.: cultivar hortas (saladas e
verduras) por meio da orientação dos professores, trabalhar mais com a realidade da
criança, introduzir histórias, músicas, teatro dentro de cada faixa etária e a realidade de
cada turma.
 Oportunizar a participação da família em situações de aprendizagens que desenvolvam
as diferentes linguagens (maleta literária, sacola da boa alimentação).
 Promover a interação de contos literários com a participação do grupo familiar.
 Promover a aproximação entre a família e a escola realizando momentos como: contação
de histórias, músicas, danças.
 Promover momentos onde a criança, personagem principal da história, relacionando a
escrita, diferentes formas de linguagem do nome e sobrenome; assim como, nome de
pessoas que vivem com ela.
 Oportunizar a criança, utilizar e manusear diversos recursos para o reconhecimento das
letras do alfabeto.
 Identificar o nome próprio, como uma unidade linguística, significativa que apresenta uma
história.
 Estimular o desenvolvimento dos níveis de escrita e leitura, a partir das hipóteses iniciais
de cada criança.
 Incorporar a Língua Italiana, sendo que a mesma faz parte da leitura local.
 Apresentar diferentes tipos de imagens: obras de artes, fotografias, publicidade
oportunizando a fala da criança ao descrever tais imagens.
 Organizar momentos em que a criança possa contar e ouvir histórias, cantigas, contos e
lendas de sua região e de outras regiões são estratégias significativas de
desenvolvimento da oralidade e de escuta.
 Garantir a leitura diária, oferecendo à criança o acesso a diversos gêneros textuais e
literários.
 Proporcionar a representação de culturas diversas por meio da interação com
brinquedos, narrativas e objetos culturais.
 Oportunizar a participação em brincadeiras que envolvam jogos verbais, como parlendas
e outros textos de tradição oral, como quadrinhas e adivinhas.
 Garantir às crianças vivenciar, manusear e explorar um ambiente letrado com acesso a
espaços enriquecidos com tapetes, almofadas, revistas, livros, jornais, mídias
tecnológicas, cartazes, embalagens de alimentos e brinquedos, entre outros.
 Favorecer a compreensão da escrita como função social por meio de situações reais.
90
 Oportunizar a criança utilizar e manusear diversos recursos visuais e tecnológicos para

apreciar histórias, textos, imagens, ilustrações.
 Valorizar momentos de ouvir o outro, inferir hipóteses, ampliar enredos, recriar histórias,
deleitar-se em narrativas, são experiências de extremo significado para a criança e
compõem a teia fundante desse campo de experiência.
 Ampliar e integrar a fala da criança em contextos comunicativos, atribuir intenção
comunicativa à fala da criança prestando atenção ao que diz, aprendendo sobre o jeito
particular de se expressarem.
 Promover propostas de contação de histórias de contos de fadas, lendas, fábulas e criar
cenários, personagens, tramas e enredos nas brincadeiras de faz de conta, das mais
variadas, presentes nos livros, nas tradições, nas suas histórias, dos professores, pais,
pessoas da comunidade, com diferentes recursos (fantoches, dedoches, caixa secreta,
fantasias, dramatizações, narrativas, entre outras).
 Oportunizar a participação no uso da linguagem verbal em variadas situações de seu
cotidiano, nas conversas, nas brincadeiras, nos relatos dos acontecimentos, nas
músicas, nas histórias, entre outros.
 Favorecer a exploração, a produção e a realização de registros escritos por meio de
rabiscos, de garatujas, de desenhos, utilizando diferentes suportes como papel, papelão,
tecido, plástico, terra, parede, azulejos, quadros negros, calçadas, com diferentes
elementos gráficos como tintas, lápis, pincéis, aquarelas, folhas, carvão, algodão,
gravetos, canudinhos, esponjas, entre outros.
 Organizar junto às crianças a participação em peças teatrais de fantoche, de sombras, de
bonecos, de mímica, entre outros.
 Fomentar a participação de diálogos e contação de histórias, em rodas de conversa,
durante a alimentação, a troca de fraldas, tendo seu direito à expressividade garantida,
respeitada, valorizada e potencializada.
 Favorecer a participação da produção de textos orais, tendo o professor como mediador
na organização do seu pensamento e imaginação, tendo suas histórias e narrativas
registradas por meio de escrita, vídeos, fotos, de forma a valorizar sua linguagem, seus
pensamentos, sua imaginação.
 Possibilitar a criança brincar com as palavras, aprender e produzir rimas, trava-línguas,
parlendas, trocadilhos, ditos populares, construir e reconstruir significados.
 Garantir a acolhida, a valorização, o respeito às suas curiosidades, às suas dúvidas e
aos seus questionamentos sobre e linguagem oral (como se fala, como se lê e como se
escreve), sua imaginação e sua forma de organizar o pensamento, seu vocabulário, a
ponto de que essas capacidades, pela mediação do(a) professor(a) e interação com
outras crianças e materiais e objetos de leitura sejam potencializadas.
 Promover a participação em situações significativas em que falar e desenhar sejam
modos de brincar, porém um brincar capaz de desafiar sua capacidade imaginativa,
conhecedora, curiosa.
 Organizar visitas a bibliotecas ou espaços de leitura onde a criança possa manusear,
explorar e interagir com as diferentes linguagens dos livros, revistas, gibis, entre outras.
 Promover a participação de rodas de conversa com escritores, ilustradores, poetas,
contadores de histórias, para conhecer suas trajetórias de vida, suas obras, seus sonhos
e seus projetos, seu amor pela literatura e suas escritas.
 Favorecer a criança manusear, explorar, ler e conhecer livros de histórias, de contos, em
que estejam presentes as diferentes culturas, participar de momentos de contação de
histórias e contos da tradição oral de pessoas de etnias diversas.
91
O campo de experiências “Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação” está presente nas

experiências cotidianas das crianças na Educação Infantil e proporciona interlocução com os
demais campos de experiência. A instituição de Educação Infantil deve proporcionar à
criança um ambiente onde seus pensamentos e ideias sejam acolhidos e sua imaginação
possa fruir, onde tenha a oportunidade de ampliar seu repertório cultural e literário e de
formular hipóteses sobre a leitura e a escrita, sem a pretensão de alfabetizá-las
precocemente ou prepará-las para etapas seguintes.
Quadro 5 - Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações

As crianças vivem inseridas em espaços e tempos de diferentes dimensões, em um mundo

constituído de fenômenos naturais e socioculturais. Desde muito pequenas, elas procuram se
situar em diversos espaços (rua, bairro, cidade, entre outros) e tempos (dia e noite; hoje, ontem e
amanhã, entre outros). Demonstram, também, curiosidade sobre o mundo físico (seu próprio
corpo, os fenômenos atmosféricos, os animais, as plantas, as transformações da natureza, os
diferentes tipos de materiais e as possibilidades de sua manipulação, entre outras) e o mundo
sociocultural (as relações de parentesco e sociais entre as pessoas que conhece; como vivem e
em que trabalham essas pessoas; quais suas tradições e seus costumes; a diversidade entre
elas). Além disso, nessas experiências e em muitas outras, as crianças também se deparam,
frequentemente, com conhecimentos matemáticos (contagem, ordenação, relações entre
quantidades, dimensões, medidas, comparação de pesos e de comprimentos, avaliação de
distâncias, reconhecimento de formas geométricas, conhecimento e reconhecimento de numerais
cardinais e ordinais) que igualmente aguçam a curiosidade. Portanto, a Educação Infantil precisa
promover experiências nas quais as crianças possam fazer observações, manipular objetos,
investigar e explorar seu entorno, levantar hipóteses e consultar fontes de informação para
buscar respostas às suas curiosidades e indagações. Assim, a instituição escolar está criando
oportunidades para que as crianças ampliem seus conhecimentos do mundo físico e sociocultural
e possam utilizá-los em seu cotidiano (BRASIL, 2017).

meses) (1 Ano e 7 meses a (4 Anos a 5 anos e 11
3 anos e 11 meses) meses)
Explorar e descrever
Explorar e descobrir as semelhanças e Estabelecer relações de
CONVIVER propriedades de diferenças entre as comparação entre
objetos e materiais características e objetos, observando
(odor, cor, sabor, propriedades dos suas propriedades.
temperatura e objetos (textura,
texturas). massa, tamanho).
92

Explorar relações de Observar, relatar e Observar e descrever
causa e efeito descrever incidentes mudanças em
(transbordar, tingir, do cotidiano e diferentes materiais,
misturar, mover, fenômenos naturais resultantes de ações
remover, entre outras) (luz solar, vento, sobre eles, em
na interação com o chuva, fases da lua, experimentos
mundo físico. bem como envolvendo fenômenos
fenômenos que naturais e artificiais.
ocorrem na região
em que vivem:
marés, enchentes,
enxurradas, neve,
geada, granizo,
vendavais, entre
outras).
Compartilhar, com Identificar e selecionar

outras crianças, fontes de informações,
situações de cuidado para responder a
de plantas e animais questões sobre a
nos espaços da natureza, seus
instituição e fora dela. fenômenos, sua
conservação, assim
BRINCAR como as causas e
consequências de
PARTICIPAR fenômenos
característicos de sua
EXPLORAR região (marés,
enchentes, enxurradas,
EXPRESSAR neve, geada, granizo,
vendavais, entre
CONHECER-SE outras).
Manipular, Identificar relações Registrar observações,

experimentar, arrumar espaciais (dentro e manipulações e
e explorar o espaço por fora, em cima, medidas, usando
meio de experiências embaixo, acima, múltiplas linguagens
de deslocamentos de si abaixo, entre e do (desenho, registro por
e dos objetos. lado) e temporais números ou escrita
(antes, durante e espontânea), em
depois). diferentes suportes.
Manipular materiais Classificar objetos, Classificar objetos e

diversos e variados considerando figuras de acordo com
para comparar as determinado atributo suas semelhanças e
diferenças e (tamanho, peso, cor, diferenças.
semelhanças entre forma, entre outras.).
eles.
Contar oralmente Relacionar números às
objetos, pessoas, suas respectivas
livros, entre outras, quantidades e
em contextos identificar o antes, o
diversos. depois e o entre em
uma sequência.
93

BRINCAR Registrar com Expressar medidas
números a (peso, altura, entre
PARTICIPAR quantidade de outras), construindo
crianças (meninas e gráficos básicos.
EXPLORAR meninos, presentes e
ausentes) e a
EXPRESSAR quantidade de
objetos da mesma
CONHECER-SE natureza (bonecas,
bolas, livros, entre
outras).
O campo de experiência “Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações”
proporciona conhecimento do mundo físico e sociocultural.
Leva a criança a questionar-se sobre o ambiente em que vive, situar-se no tempo e no espaço e
estabelecer relações com a linguagem matemática de modo a explorar sua curiosidade. Esse
campo de experiência deve promover brincadeiras e interações em que as crianças possam
realizar observações, explorar e investigar diferentes espaços da instituição de Educação Infantil
e da comunidade em que vive, manipular objetos e elementos da natureza, de forma a levantar
hipóteses e realizar pesquisas, a fim de esclarecer suas indagações.
Nesse campo de experiência, podem ser abordadas questões relativas à sua regionalidade, onde
a criança se sente pertencente à comunidade em que está inserida, cidadã de seu município e
criança catarinense, considerando, contudo, aquelas oriundas de outros estados, regiões e até
países.
 Brincadeiras com caixa de papelão: entrar, sair, puxar, empurrar, colocar objetos dentro.
 Usar várias caixas explorando espaço. Tapete sensorial.
 Explorar nas atividades de rotina permanente, noções e conceitos básicos matemáticos
(calendário, chamada, fila, quadro do tempo).
 Desenvolver noção espacial tendo a criança como ponto de referência.
 Trabalhar por meio de jogos noções de espaço e quantidade (quebra-cabeça, jogos de
encaixe, entre outros).
 Estabelecer relações de comparação entre as cores primárias.
 Incentivar atividades lúdicas voltadas para a conscientização ambiental.
 Desenvolver atividades através de jogos, brincadeiras, músicas.
 Possibilitar a exploração e acesso a aparelhos tecnológicos, com jogos e brincadeiras e
interação entre as crianças.
 Promover situações de interações que as crianças percebam e compreendam a
estruturação e funções básicas do organismo (cinco sentidos).
 Propiciar experiências em que a criança possa perceber as necessidades vitais dos
seres vivos.
 Construir a ideia de adição e subtração, relacionando-as situações do cotidiano.
 Elaborar conceitos de inteiro e metade, de vazio e unitário, conceitos de unidade, dezena
e dúzia estabelecendo relações e diferenças.
 Construir a ideia de sequenciação observando em situações diversas o emprego das
noções de primeiro, último, seguinte e entre.
 Promover a participação em situações reais do cotidiano em que a criança irá reconhecer
e compreender a função dos números nos diversos contextos (relógio, calendário,
número de residências, telefones, calculadora, fita métrica, trena, régua, entre outros).
 Planejar experiências em que as crianças possam observar fenômenos e elementos da
natureza, de modo a refletir sobre sua incidência na região em que vivem e compreender
suas causas e suas características.
94
 Organizar a participação em atividades culinárias para acompanhar a transformação dos

alimentos (cor, forma, textura, espessura, quantidade).
 Incentivar o consumo de alimentos saudáveis por meio de experiências com plantio,
cultivo e colheita.
 Oportunizar à criança a participação na organização e na estruturação de diferentes
espaços internos e externos.
 Promover situações de interações e brincadeiras entre adulto/criança, criança/criança,
criança/objeto e com o ambiente.
 Propiciar às crianças um ambiente em que possam explorar diferentes conceitos
matemáticos, que não sejam apenas numéricas, de forma lúdica.
 Planejar atividades para que as crianças possam compreender a linguagem matemática
como fator inserido na vida.
 Possibilitar o registro por meio das diferentes linguagens (desenho, número, escrita
espontânea, quantidade de objetos) para conhecimento do mundo físico e histórico-
cultural.
 Organizar espaços e materiais que envolvam as crianças em situações reais de
contagem, ordenações, relações entre quantidades, medidas, avaliação de distâncias,
comparação de comprimentos e pesos, reconhecimento de figuras geométricas.
 Proporcionar experiências em que as crianças criem misturas com consistências
diferentes, temperaturas variadas e pesos diversos.
 Oportunizar à criança expressar suas observações, suas hipóteses e suas explicações
sobre objetos, organismos vivos, fenômenos da natureza, características do ambiente,
situações sociais por meio do registro em diferentes suportes e uso de diferentes
linguagens.
 Promover a participação em atividades que favoreçam a utilização de instrumentos de
registro e ferramentas de conhecimento, orientação e comunicação, como bússola,
lanterna, lupa, microscópio, máquina fotográfica, gravador, celular, filmadora e
computador.
 Organizar situações em que as crianças possam manipular, explorar o espaço por meio
de experiências de deslocamentos de si e dos objetos.
 Favorecer o reconhecimento do lugar onde mora, de forma a identificar rua, bairro e
cidade.
 Propiciar experiências em que a criança possa resolver situações problema, formular
questões, levantar hipóteses, organizar dados, mediar possibilidades de solução por
meio de tabelas, gráficos, entre outros.
 Garantir a utilização de números em situações contextualizadas e significativas como:
distribuição de materiais, divisão de objetos, organização da sala, quadro de registros,
coleta de objetos e outros.
 Desenvolver com as crianças a estruturação de tempos, de espaços e de posição: antes,
depois, daqui a pouco, hoje, amanhã, em cima, embaixo, ao lado, atrás, em frente,
dentro e fora.
 Elaborar propostas de agrupamentos utilizando como critério a quantidade, priorizando
algumas relações, tais quais: um, nenhum, muito, pouco, mais, menos, mesma
quantidade, igual e diferente.
O campo de experiência “Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações” insere a

criança em experiências diárias de contato com os números, os fenômenos físicos, os ambientes
e os elementos naturais, culturais e sociais.
95
2.6 Sugestões de Vivências Pedagógicas na Educação Infantil

Grupo Etário 1: Bebês (zero a 11 meses)
Campos de Experiências: O Eu, o Outro e o Nós.

1º Semestre
Acolhendo e adaptando a criança e a família na creche.
Adaptação e Socialização à escola.
Comunicação de desejos, necessidades e emoções.
Reconhecimento de seu corpo.
Expressão de sensações em momentos diversos: alimentação, higiene e
descanso.
2º Semestre
Possibilidades e limites de seu corpo nas interações.
Interações com crianças e adultos na exploração de: ambientes externos
e internos da escola, materiais e brinquedos.
Ações da criança e seus efeitos sobre os outros.
Conhecimento de pequenas regras.
Chegando ao primeiro aninho.
Campos de Experiências: Corpo, Gestos e Movimentos.

1º Semestre
Partes do corpo e expressão de emoções, desejos e necessidades.
O movimento das mãos, dos pés, o rolar, as palmas e o tchau.
O sorriso, o choro, o olhar, o ser correspondido e os balbucios.
A forma de se alimentar e os novos sabores/ segurando a mamadeira e
o modo de se portar na hora da troca.
As vacinas, as visitas ao pediatra, o peso, a altura e os primeiros
exames, aparecendo os primeiros dentinhos e o mordedor.
2º Semestre
Aprendendo a locomover-se (sentando e levantando com apoio,
engatinhando, arrastando-se, andando com as mãos do adulto, dando os
primeiros passos).
Experimentação dos limites do corpo nas brincadeiras e nos ambientes
acolhedores e desafiadores.
96
Imitação de gestos de crianças, adultos e de animais.

Noções de cuidado com seu corpo.
Observando o corpo, as imagens do ambiente e dos livros.
Movimentos de preensão, encaixe e lançamento com brincadeiras e
jogos educativos.
Campos de Experiências: Traços, Cores, Sons e Formas.

1º Semestre
Observação de sons produzidos no ambiente interno e externo da sala
de aula, bem como do ambiente natural e de instrumentos musicais.
Produção de sons com o próprio corpo, com objetos, materiais,
instrumentos musicais e de elementos naturais.
Os brinquedos de barulho e os objetos de apego.
O soninho e a canção de ninar.
2º Semestre
Acompanhamento de canções, músicas, melodias e brincadeiras
cantadas.
Traçado de marcas gráficas com materiais riscantes e tintas, observando
formas.
Traçado de marcas gráficas com materiais riscantes e tintas,
trabalhando cores.
Campos de Experiências: Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação.

1º Semestre
Comunicação por meio de movimentos, gestos, balbucios, fala e outras
formas de expressão.
Reconhecimento do próprio nome e dos nomes das pessoas da família.
Reconhecimento do nome das pessoas da escola: professor, colegas e
funcionários ao ser solicitado.
Leitura de histórias, poemas, rimas, trava-línguas para ver o interesse da
criança.
Aprendendo a falar as primeiras palavras.
2º semestre
97
Contação de histórias com fantoches e ilustrações para ver interesse da

criança.
Reconhecimento de elementos solicitados de uma história contada por
meio de livro ilustrado.
Imitação da entonação da voz do adulto ao contar uma história ou ao
cantar uma canção.
Apresentação de músicas e vídeos.
Manipulação de materiais impressos e audiovisuais, como: livros de
histórias, revistas, jornais, cartazes, CDs, tablets.
Escuta de gêneros textuais diversos: poemas, fábulas, contos, receitas,
quadrinhos, anúncios.
Campos de Experiências: Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e

Transformações.
1º Semestre
Exploração e descoberta das propriedades dos objetos em relação à:
odor, cor, sabor, temperatura e texturas.
Comparação de semelhanças e diferenças entre objetos.
Exploração de relações de causa e efeito, como: encher, derramar,
esvaziar.
2º semestre
Exploração de relações de causa e efeito, como: tingir, misturar, botar,
tirar, mover, parar.
Exploração do espaço deslocando-se de um lado para outro e
deslocando objetos.
Experimentação de ritmos e velocidades em atividades como:
engatinhar, levantar, sentar, andar e em brincadeiras, danças, balanços,
escorregadores.
98
Grupo Etário 2: Crianças bem Pequenas (1 ano a 1 ano e 11 Meses)

Grupo Etário 3: Crianças bem Pequenas (2 anos a 2 anos e 11 Meses)

1º Semestre
Acolhendo e adaptando a criança e a família na creche.
Atitudes de cuidado, gentileza e solidariedade com crianças, adultos e
seres vivos em geral.
Construção de imagem positiva de si e confiança para enfrentar desafios
e dificuldades.
Partilha de objetos e espaços internos e externos da escola com os
outros
Iniciativas de comunicação com crianças e adultos na tentativa de ser
compreendido.
A vida em grupo, as atividades de sobrevivência (alimentar-se, banhar-
se, brincar, dormir, comunicar-se verbalmente e relacionar-se com os
companheiros).
O segundo aninho.
2º Semestre
Compreensão do que colegas e adultos querem comunicar.
Percepção das diferentes características das pessoas, com respeito às
diferenças.
Inserção de regras básicas de convivência nas interações.
Resolução de conflitos nas interações e brincadeiras com mediação do
adulto.
Buscando mais autonomia (organizando roupa, calçado, entre outras).
Aprendendo a dividir brinquedos, livros e outros pertences.
O terceiro aninho.

1º Semestre
Uma nova turma e suas regras.
Eu e meu corpo.
A conversa, o tocar e ser tocado.
99
As emoções: o sorrir, o gargalhar, a vergonha, o chorar, a teimosia e a

raiva.
Aprendendo a alimentar-se sozinho e a lidar com os limites.
Descobrindo sua identidade e as partes do corpo.
Testando os sentidos.
A locomoção dos grandes aos pequenos movimentos.
Lavando as mãozinhas, o rosto e escovando os dentinhos.
As vacinas, as visitas ao pediatra, peso, altura e os primeiros exames.
Soninho: Hora de descansar e relaxar.
2º Semestre
Conquistando o equilíbrio e o freio inibitório nos movimentos.
Aquisição progressiva das habilidades de desenhar, pintar, rasgar e
folhear.
Experimentação de movimentos, jogos e brincadeiras de sua cultura.
Deslocamento do corpo, diante das noções de: em frente, atrás, no alto,
embaixo, dentro e fora, através de brincadeiras.
Promoção de outras formas de deslocamento do corpo: pulando,
saltando e dançando.
Construção da autonomia em relação ao cuidado com seu corpo e seus
pertences.
Testando os sentidos.
Aperfeiçoando os grandes, os pequenos movimentos, o equilíbrio e o
freio inibitório/andando pra lá e pra cá.

1º Semestre
Criação de sons com: materiais, objetos, instrumentos musicais para
acompanhamento de ritmos musicais.
Manipulação de materiais diversos, como: argila e massa de modelar.
2º Semestre
Exploração de cores, texturas, formas e volumes na criação de objetos
com argila e massa de modelar.
Exploração de brinquedos cantados, canções, músicas, melodias e
histórias.
100

1º Semestre
Expressão de desejos, necessidades, sentimentos e opiniões por meio
da conversação e diálogos.
Identificação e diferenciação de sons diversos.
Percepção de rimas em frases, canções, poemas.
Audição de histórias e outros tipos de texto.
Imitando animais, sons, as primeiras palavrinhas e frases.
Dando nome às coisas do mundo.
Acompanhamento de histórias contadas com diferenciação das
ilustrações e da escrita.
Acompanhamento da leitura de histórias pelo professor, percebendo a
direção da leitura: de cima para baixo, da esquerda para a direita.
2º Semestre
Interpretação oral de uma história contada, identificando personagens,
acontecimentos e cenários.
Expressão de fatos acontecidos no dia a dia, de filmes, teatros
assistidos, da história da cidade, da escola.
Criação e contação de histórias através de imagens, fantoches.
Manuseio de livros, revistas, jornais.
Participação da escuta de parlendas, histórias de aventura, contos de
fada, tirinhas, cardápio do dia, notícias, cartazes da sala de aula.
As músicas, as histórias, as brincadeiras (esconde, achou, entre outras)
e os passeios.
Exploração do desenho, da escrita de letras, numerais e outros sinais
gráficos em papel pardo, folha A3, folha A4, lixa.

Transformações.
1º Semestre
Exploração e descrição de semelhanças e diferenças entre as
características e propriedades dos objetos em relação à textura, massa e
tamanho.
101
Observação e descrição de fenômenos naturais, como luz solar, vento,

chuva, fases da lua, enxurradas, neve, geada, granizo, vendavais.
Atitudes de cuidado para com plantas e animais nos ambientes que
frequenta.
Identificação das noções de espaço, como: dentro e fora, em cima,
embaixo, acima, abaixo, entre e do lado.
Identificação das noções temporais, como: antes, durante e depois.
2º Semestre
Classificação de objetos por diversos atributos: tamanho, peso, cor,
forma.
Utilização dos conceitos básicos de tempo, como: agora, antes, durante,
depois, ontem, hoje, amanhã.
Percepção dos conceitos de velocidade: lento, rápido, depressa,
devagar.
Contação oral de objetos diversos, da quantidade de brinquedos, só de
bonecas, só de carrinhos, de mochilas.
Contação do número total de crianças da sala de aula, da quantidade de
meninas, da quantidade de meninos, da a quantidade de crianças presentes e
ausentes num dia.
Brincando de encaixar, desencaixar e contar quantidades.
Grupo Etário 4: Crianças bem Pequenas (3 anos a 3 anos e 11 meses)

1º Trimestre
Uma nova turminha e a Inserção de regras básicas de convivência nas
interações.
Atitudes de cuidado, gentileza e solidariedade com crianças, adultos e seres
vivos em geral.
Construção de imagem positiva de si e confiança para enfrentar desafios
e dificuldades.
Mais autonomia: Deixando a fralda, organizando roupas, calçados e
outros pertences.
102
Partilha de objetos e espaços internos e externos da escola com os

outros
Vivendo em grupo: Dividindo o espaço, os brinquedos, os livros e outros
pertences.
Iniciativas de comunicação com crianças e adultos na tentativa de ser
compreendido.
Compreensão do que colegas e adultos querem comunicar.
Percepção das diferentes características das pessoas, com respeito às
diferenças.
Resolução de conflitos nas interações e brincadeiras com mediação do
adulto.
Datas comemorativas do trimestre.
2º Trimestre
Identificação das dependências da escola.
Organização dos ambientes da escola.
Manutenção e conservação da escola.
Construção de regras de uso e conservação dos ambientes da escola.
Respeito, amizade e valorização na relação com o outro.
Reconhecimento de seu nome completo e idade.
Reconhecimento do nome dos pais.
Discriminação das dependências da casa e de sua utilização.
As brincadeiras e a imitação da vida social.
Datas comemorativas do trimestre.
3º Trimestre
Hábitos de Higiene.
Cooperação, colaboração e solidariedade na divisão de pertences.
Meios de Comunicação.
Meios de Transporte.
Resolução de problemas próprios.
Cuidados com pertences próprios e dos outros.
Reino Animal e Reino Vegetal.
Atitudes de cuidado para com plantas e animais nos ambientes que
frequenta.
103
Observação e descrição de fenômenos naturais, como luz solar, vento,

chuva, fases da lua, enxurradas, neve, geada, granizo, vendavais.
Datas Comemorativas do trimestre.

1º Trimestre
Partes e funções do corpo.
Coordenação Motora Ampla e Coordenação Motora Fina.
Percepção dos sinais vitais do próprio corpo.
Experimentação de gestos, movimentos, jogos e brincadeiras de sua
cultura.
Deslocamento do corpo, diante das noções de em frente, atrás, no alto,
embaixo, dentro e fora, por meio de brincadeiras.
Promoção de outras formas de deslocamento do corpo: pulando,
saltando e dançando.
2º Trimestre
Expressões faciais de sentimentos de alegria, admiração e espanto.
Acompanhamento de ritmos musicais diversos.
Interpretação de papéis sociais diversos.
Experimentação de sensações físicas diversas.
Reprodução de posturas e movimentos corporais diversos, incluindo
velocidade, flexibilidade, força e brincadeiras livres.
3º Trimestre
Percepção das sensações do corpo, através dos sentidos da audição,
visão, olfato, tato e gustação.
Brincadeiras e cantigas de roda, acompanhando a narração de histórias.
Rever as noções de espaço: frente, atrás, ao lado, entre, primeiro,
último, em cima, embaixo, longe, perto, dentro e fora.
Motricidade ampla e fina, equilíbrio, freio inibitório, noções de
direcionalidade e lateralidade.
Construção da autonomia em relação ao cuidado com seu corpo e seus
pertences.
Aquisição progressiva das habilidades de desenhar, pintar, rasgar e
folhear.
104

1º Trimestre
Percepção e discriminação de sons diversos.
Reprodução de sons conhecidos.
Discriminação de sons altos, baixos, graves e agudos.
Brinquedos cantados e cantigas de roda.
Audição e discriminação de eventos sonoros diversos e produções
musicais.
Criação de sons com materiais, objetos e instrumentos, para
acompanhamento de ritmos musicais.
2º Trimestre
Imitação e invenção de produções musicais.
Interpretação de músicas e canções diversas.
Identificação de elementos musicais: refrão, estrofe.
Expressão e produção do silêncio e de sons diversos.
Discriminação de ritmos: rápido, moderado e lento.
Expressão do ritmo corporal.
3º Trimestre
Sonorização de acontecimentos de histórias.
Percepção de sons produzidos por diferentes instrumentos musicais.
Invenção de canções, rimas e paródias.
Audição e apreciação de músicas de vários gêneros e estilos.
Exploração de brinquedos cantados, canções, músicas, melodias e
histórias.
Exploração de cores (tintas, pincéis), texturas, formas e volumes na
criação de objetos com argila e massa de modelar.

1º Trimestre
Expressão de desejos, necessidades, sentimentos e opiniões por meio
da conversação e diálogos.
Identificação e diferenciação de sons diversos.
Percepção de rimas em frases, canções, poemas.
Audição de histórias e outros tipos de texto.
105
Dando nome às coisas do mundo.

Acompanhamento de histórias contadas com diferenciação das
ilustrações e da escrita.
Acompanhamento da leitura de histórias pelo professor, percebendo a
direção da leitura: de cima para baixo, da esquerda para a direita.
Contação de histórias infantis.
Emissão do pensamento verbal claro e ordenado.
Execução de pequenas ordens.
2º Trimestre
Nomeação de dependências e objetos de determinado ambiente.
Verbalização de pequenas frases.
Verbalização de palavras diversas, articulando seu devido som.
Solicitação de pessoas sempre que necessário.
Pequenos Diálogos.
Manifestação de sensações, sentimentos e emoções.
Associação de sons iniciais e finais iguais na audição e pronúncia de
palavras.
Códigos simbólicos e escritos.
Reprodução e criação de pequenas histórias.
Descrição de gravuras e completação de frases e histórias.
3º Trimestre
Letra inicial e final do nome.
Alfabeto e Prenome.
Recontagem de histórias através da linguagem oral e cênica.
Interpretação oral de uma história contada, identificando personagens,
acontecimentos e cenários.
Expressão de fatos acontecidos no dia a dia, de filmes, teatros
assistidos, da história da cidade, da escola.
Criação e contação de histórias através de imagens, fantoches.
Manuseio de livros, revistas, jornais.
Participação da escuta de parlendas, histórias de aventura, contos de
fada, tirinhas, cardápio do dia, notícias, cartazes da sala de aula.
Exploração do desenho, da escrita de letras, numerais e outros sinais
gráficos em papel pardo, folha A3, folha A4, lixa.
106

Transformações.
1º Trimestre
Contagem zero a nove.
Contação oral de objetos diversos, da quantidade de brinquedos, só de
bonecas, só de carrinhos, de mochilas.
Contação do número total de crianças da sala de aula, da quantidade de
meninas, da quantidade de meninos, da a quantidade de crianças presentes e
ausentes num dia.
Cores Primárias.
Formas Geométricas: Círculo e Quadrado.
Noções de Tamanho: Maior e Menor.
Número e Numeral: Zero a Dois.
Jogos: descobrindo cores, formas e quantidades.
2º Trimestre
Noções de Comprimento: Curto e Comprido.
Identificação das noções de espaço, como: dentro e fora, em cima,
embaixo, acima, abaixo, entre e do lado.
Cores Secundárias.
Formas Geométricas: Círculo, Quadrado, Triângulo e Retângulo.
Noções de espessura: Grosso/Fino e Noções de Textura: Duro/Mole/
Macio/Áspero/Liso.
Número e Numeral: Três a Cinco.
3º Trimestre
Noções de Peso.
Cores Primárias e Secundárias.
Ordem Crescente e Decrescente.
Número e Numeral: Seis a Nove.
Noções de Tempo: Dia e Noite/ Ontem e Amanhã/Antes e Depois/Agora/
Durante.
Percepção dos conceitos de velocidade: lento, rápido, depressa,
devagar.
107
Grupo Etário 5: Crianças Pequenas (4 anos a 4 anos e 11 meses)

1º Trimestre
Promoção de situações que envolvam empatia pelos outros, diante de
seus sentimentos e necessidades.
Situações que promovam autonomia e independência, com confiança
nas suas capacidades e reconhecimento das limitações.
Mais autonomia: organizando roupas, calçados, brinquedos e outros
pertences.
Socializando as crianças da turma e combinando as regras.
Ampliação das relações interpessoais e das atitudes de participação e
cooperação.
Vivendo em grupo: Dividindo o espaço, os brinquedos, os livros e outros
pertences.
A Escola: importância, nome e dependências.
Funcionários da escola e suas funções.
Limpeza e conservação da escola.
Normas da Escola e outras Escolas da Comunidade.
Páscoa: morte, paixão e ressurreição de Cristo.
Índio: usos, costumes e tradições.
Tiradentes.
Descobrimento do Brasil.
Família: sua história e suas características.
Criança: sua função na família, escola e comunidade.
Criança: nome e identidade.
Trabalho: a sobrevivência da família.
História da Comunidade: características, serviços e governo.
2º Trimestre
São João: festa junina.
Seres vivos e brutos.
Necessidades vitais dos seres vivos.
Os cinco sentidos.
Gratidão a Deus pela vida.
Expressão de ideias e sentimentos.
108
Valorização de seu corpo e respeito às características dos corpos dos

outros.
Paisagem natural e paisagem modificada.
Observação e descrição de mudanças sobre diferentes materiais
envolvendo experimentos acerca de fenômenos naturais e artificiais, como
estados físicos da água, formação do arco-íris, o amanhecer, o anoitecer.
Reconhecimento de fenômenos naturais como: o dia de sol, o dia de
chuva, o dia com vento, o dia de calor, o dia de frio, enxurrada, enchente, seca,
vendaval, maré alta, maré baixa, neve, granizo.
Tipos de plantas.
Partes e funções das plantas.
Tipos de animais.
Animais domésticos e selvagens, úteis e nocivos.
Dia dos Pais.
Dia do Estudante.
Folclore Brasileiro.
Hábitos de Higiene.
Alimentação Saudável.
3º Trimestre
Pátria: Independência do Brasil.
Regras básicas de trânsito.
Meios de Transporte: terrestres, aéreos, aquáticos e espaciais.
Condições necessárias para uma vida saudável: alimentação, higiene
pessoal e ambiental, água tratada, ar puro, lazer, descanso, vacinas, cuidados.
A importância da alimentação para o crescimento do ser humano.
A origem dos alimentos.
Água tratada.
Ar puro, água potável e higiene do solo.
Formas de preservação da saúde.
Cuidados contra doenças e Vacinas.
Cuidados e precauções diárias para a conservação da saúde.
Prejuízos causados pelas águas contaminadas e poluídas.
Prejuízos do lixo e da sujeira ao homem.
O papel da criança na sociedade.
109
O papel do professor na formação da sociedade: Dia do Professor.

Proclamação da República e Bandeira Nacional.
Medidas de Tempo.
Respeito e interesse a diversos tipos de cultura e modos de vida.
Respeito mútuo em situações de interação e conflito com crianças e
adultos.

1º Trimestre
Imagem e exploração do esquema corporal, além das partes, funções e
higiene do corpo.
Órgãos dos sentidos.
Criação com o corpo de formas de expressão de sentimentos,
sensações e emoções em situações do cotidiano ou em brincadeiras de faz de
conta, encenações, músicas.
Controle e adequação do uso do corpo em brincadeiras, jogos, escutar e
recontar de histórias, atividades artísticas.
Coordenação Motora Ampla e movimentando os grandes músculos:
brincando com a bola, jogando, quicando; subindo e descendo degraus;
correndo, parando/estátua, pulando, andando naturalmente, andando em
câmera lenta, andando rápido.
Manutenção do equilíbrio, através de movimentos e posturas corporais
diversos.
2º Trimestre
Força, velocidade, resistência e flexibilidade.
Controle gradual do movimento e aperfeiçoamento dos recursos de
deslocamento e das habilidades motoras.
Ampliação das possibilidades expressivas do movimento, por meio de
gestos e do ritmo corporal em brincadeiras, jogos e danças.
Coordenação Motora Fina e movimentando as mãos: desenhando,
pintando, rasgando e amassando papel, fazendo bolinhas de papel crepon,
colando papéis com ajuda.
Relações espaço-temporais a partir da posição de objetos e pessoas.
Noções de distância.
110
3º Trimestre
Noções de direcionalidade e lateralidade.
Estimulação das percepções visual, auditiva, olfativa, gustativa e tátil.
Promoção do lazer, da descontração, do descanso e da socialização.
Criação de gestos, movimentos, mímicas e olhares em brincadeiras,
jogos, dança, teatro e música.
Hábitos de autocuidado com relação à higiene, alimentação, conforto e
aparência.
Coordenação de suas habilidades manuais em suas necessidades e
interesses.

1º Trimestre
Expressão Livre através de desenho e pintura.
Expressão livre através da colagem.
Produção de obras artísticas bidimensionais.
Percepção, discriminação e interpretação de sons diversos e produções
musicais.
Reprodução de sons conhecidos e ouvidos.
Reconhecimento da intensidade do som, identificando sons (fortes e
fracos).
Reconhecimento da duração do som, identificando sons curtos e longos.
Reconhecimento da altura do som, identificando sons agudos, médios e
graves.
Reconhecimento do timbre (tipo) do som, ouvindo instrumentos musicais
diversos.
2º Trimestre
Identificação e distinção de sons produzidos por diferentes instrumentos
musicais.
Identificação e diferenciação de ritmos rápidos, moderados e lentos.
Utilização de sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos
musicais em brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais e
comemorações diversas.
Brinquedos e Cantigas de Roda.
111
Imitação, invenção e criação de produções musicais.

Canções e interpretações de músicas diversas.
Reconhecimento de elementos musicais básicos: estrofe, refrão.
Expressão e produção do silêncio e do som com a voz, corpo, animais e
materiais diversos.
3º Trimestre
Expressão do ritmo através da dança.
Acompanhamento de ritmos e combinados musicais com o corpo.
Expressão livre através da dobradura.
Expressão livre através da escultura.
Produção de obras tridimensionais.
Percepção e expressão de sensações, sentimentos e pensamentos
através de improvisações, composições e interpretações musicais.
Sonorização dos acontecimentos de histórias ou produções musicais.
Invenção de canções, rimas e paródias.
Apreciação de músicas de vários gêneros e estilos, identificando a
duração dos sons.

1º Trimestre
Ampliação do vocabulário das palavras às frases, perguntas e respostas.
Usando as palavrinhas de cortesia: Bom Dia/Boa Tarde! Desculpe!
Obrigado! Com licença.
Descrição de pessoas, objetos e gravuras.
Transmissão de avisos e recados.
Relato de fatos e ideias.
História do nome.
Visualização do nome completo.
Ensaios da escrita do prenome.
Reconhecimento do nome dos colegas.
Histórias e músicas infantis.
Recontagem de histórias ouvidas com posterior reescrita pelo professor.
Produção de histórias orais e de escrita espontânea significativas.
Narração, criação e produção de textos coletivos.
112
Argumentação oral de ideias.

Identificação de símbolos diversos e também convencionais.
Expressão da linguagem cênica.
Letras do alfabeto de A até a letra H.
Ensaios de leitura e escrita das letras estudadas.
2º Trimestre
Expressão de ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências, por
meio da linguagem oral, escrita espontânea, fotos, desenhos.
Invenção de brincadeiras cantadas, poemas e canções com rimas e
ritmos diversos.
Ampliação do vocabulário.
Emissão ordenada do pensamento verbal através da transmissão e
recepção de recados, fatos e ideias.
Contato e manuseio de livros infantis.
Escolha de livros para folheá-los, observando temas, ilustrações e
identificando palavras conhecidas, se possível.
Interpretação de cenas através do teatro mudo.
Dramatização de histórias.
Planejamento coletivo de roteiros de encenações, definindo a estrutura
da história (local, personagens, entre outros).
Formas diversas de representação e comunicação.
Identificação do nome.
Escrita completa do nome.
Letras do alfabeto de I até a letra Q.
Ensaios de leitura e escrita das letras estudadas e do nome.
Escrita espontânea de palavras do seu dia a dia: nome, nome dos pais,
de objetos que estão nomeados na sala.
Identificação de códigos de escrita diversos.
Identificação do número de letras e sílabas nas palavras.
3º Trimestre
Identificação do começo, meio e fim de histórias.
Produção coletiva de textos diversos.
Letras do alfabeto de R até Z.
Ensaios de leitura, escrita das letras e de códigos escritos significativos.
113
Nome completo.
Completação de códigos escritos diversos.
Produção coletiva de textos.
Ampliação da comunicação e do vocabulário, através da linguagem oral.
Contato com diversos gêneros textuais, através da audição de histórias,
leitura das ilustrações, interpretação oral de fatos, desenhos das histórias.
Identificação da função social da leitura em gêneros literários diversos.
Ensaios de leitura e escrita com todas as letras do alfabeto, dos códigos
escritos estudados e de novos códigos.
Emprego do nome e do nome dos colegas em situações necessárias.
Produção de textos coletivos de gêneros diversos.
Sondagens de Leitura e Escrita a partir das hipóteses construídas sobre a
língua.
Literatura e teatro infantil.

Transformações.
1º Trimestre
Formas Geométricas: quadrado, triângulo, círculo e retângulo.
Noções de largura (largo/estreito).
Noções de comprimento (comprido/curto).
Noções de tamanho (maior/menor).
Noções de altura (alto/baixo).
Noções de espessura (fino/grosso).
Noções de espaço: dentro, fora, em cima, embaixo, a frente, atrás, ao
lado.
Noções de textura (áspero, liso, enrugado, duro, mole macio).
Noções de temperatura (frio, quente, morno e gelado).
Contagem de um a dez.
Noções de quantidade (muito, pouco e nada).
Número e numeral de zero a três.
2º Trimestre
Noções de massa (leve e pesado).
114
Noções de capacidade (cheio e vazio).

Comparação entre objetos e suas características, de acordo com as
noções estudadas.
Classificação de objetos e figuras de acordo com suas semelhanças.
Noções de distância: perto, longe, entre, próximo e distante.
Noções de sequenciação: primeiro, último, seguinte e entre.
Número e Numeral de quatro a seis.
Função Social dos Numerais: número da casa, da roupa, do calçado, do
telefone, hora, calendário, placa de carro, receitas.
3º Trimestre
Noções de tempo: dia e noite, ontem, hoje e amanhã, manhã, tarde e
noite, antes, depois e agora.
Medida de Tempo: o Calendário/dia, semana, mês, ano, estações.
Ritmos de Velocidade: rápido, devagar, lento.
Número e Numeral de sete a dez.
Relação do algarismo a sua quantidade correspondente, de zero a dez.
Ideia de Adição.
Ideia de Subtração e Problemas.
GRUPO ETÁRIO 6: CRIANÇAS PEQUENAS (5 anos a 5 anos e 11 meses)

1º Trimestre
Nossas regrinhas e as palavrinhas de cortesia.
Vivendo em grupo: Dividindo o espaço, brinquedos, livros e outros
pertences.
Calendário: dias, semanas e meses.
Meses do ano e sua origem.
Dias da Semana.
Linha do Tempo da Semana.
Estações do Ano.
Condições Climáticas do Tempo.
Calendário e Data de Nascimento.
Noções de Dia e Noite.
115
Astros: o Sol, a Lua e as Estrelas.

Conceitos Temporais: Manhã, Tarde e Noite.
Conceitos Temporais de Hoje, Ontem e Amanhã.
Conceitos Temporais de Antes, Agora e Depois.
Carnaval.
Campanha da Fraternidade.
Páscoa.
Índio.
Tiradentes.
Descobrimento do Brasil.
2º Trimestre
A Escola: história, nome, dependências, funcionários, regras de
convivência, boas maneiras, execução de tarefas com autonomia, interação
entre pais, alunos e professores.
Família: história, sobrenome, primeiro grupo social do homem, membros,
casa, árvore genealógica, atividades profissionais.
Comunidade, membros da comunidade, relacionamento entre a
comunidade.
Imitando a vida adulta através do faz de conta.
Dizendo seu nome, o nome do pai e da mãe.
Dizendo não aos estranhos.
Dia do Trabalho.
Dia das Mães.
Abolição da Escravatura e a história do povo afrodescendente.
Dia Mundial do Meio Ambiente.
Os Santos de junho: Santo Antônio, São João e São Pedro.
Aniversário de Colonização e Emancipação de Nova Veneza.
Recursos Naturais da comunidade.
Plantas: tipos, partes e funções.
Animais: tipos e características.
Animais domésticos e selvagens, úteis e nocivos e os bichos de
estimação.
Os cinco sentidos e suas funções.
Desenvolvimento e Crescimento Humano.
116
A importância da alimentação no desenvolvimento e crescimento

humano.
A origem dos alimentos: animal, vegetal e mineral.
Cuidando da vida: dizendo não às tomadas, às alturas, à água, ao fogo,
aos produtos tóxicos, remédios e certos brinquedos e brincadeiras.
3º Trimestre
O papel do estudante na transformação da sociedade.
O Folclore Brasileiro.
A função do soldado na sociedade.
Dia da Independência do Brasil.
Dia da Árvore.
Semana do Trânsito: a importância das regras básicas.
Tipos de Meios de Transporte: terrestres, aéreos, aquáticos e espaciais.
Mais Cuidado: o trânsito.
Os hábitos de higiene e sua importância para a saúde.
A importância do ar puro, da água potável e da higiene do solo para a
saúde.
Regras simples de trânsito para pedestres e motoristas.
Hábitos, costumes e tradições de várias regiões brasileiras.
Dia da Criança.
O papel do professor na formação da humanidade.
Proclamação da República.
Profissões: sua importância para o progresso social.
A Bandeira Nacional.
Relógio: noção de horas exatas.
Natal.

1º Trimestre
Atenção, percepção visual e percepção espacial.
Coordenação Motora Fina.
Movimentando as mãos: desenhando, pintando, rasgando e amassando
papel, fazendo bolinhas de papel crepon, colando papéis com ajuda.
Noção de espaço e limites.
117
Reprodução da autoimagem.
Partes e funções do corpo.
A higiene e o cuidado com os sentidos.
Alimentação Saudável.
Classificação de características físicas do corpo humano.
2º Trimestre
Coordenação Motora Ampla.
Movimentando os grandes músculos com jogos e brincadeiras livres e
dirigidas.
Equilíbrio.
Estimulação dos músculos e órgãos do rosto.
Exploração das diversas dinâmicas do movimento, como: força,
velocidade, resistência, flexibilidade e freio inibitório.
Noção de espaço e tempo, através de deslocamentos, movimentos e
atividades diversas.
Reprodução de modelos, gestos e posições.
3º Trimestre
Noções de distância: perto e longe, a partir de referenciais diversos.
Construção dos conceitos de superfície e fundo.
Ampliação das possibilidades expressivas do movimento através de
gestos, brincadeiras, jogos, danças e demais situações de interação.
Noções de direcionalidade e lateralidade.
Desenvolvimento das percepções visual, auditiva, olfativa, gustativa e
tátil.
1º Trimestre
Percepção e discriminação de sons diversos.
Reprodução de sons conhecidos e ouvidos.
Discriminação de sons altos, baixos, graves e agudos e da altura e
intensidade do som.
Brinquedos cantados e cantigas de roda.
Audição e discriminação de eventos sonoros e produções musicais
diversas.
Imitação, invenção e criações musicais.
118
2º Trimestre
Execução, interpretação e criação de canções e músicas diversas.
Reconhecimento de elementos musicais básicos: estrofes e refrão.
Produção do silêncio e do som com a voz, o corpo, materiais diversos e
imitação de animais.
Ritmos rápidos, moderados e lentos.
Acompanhamento e expressão do ritmo corporal através de danças
livres e coreografias combinadas diversas.
3º Trimestre
Produção de sons por diferentes instrumentos musicais.
Expressão de sentimentos por meio de improvisações, composições e
interpretações musicais.
Sonorização dos acontecimentos de uma história ou produção musical.
Invenção de canções, rimas ou paródias.
Apreciação de músicas de vários gêneros e estilos, dançando e
percebendo a duração dos sons.

1º Trimestre
História da Escrita na humanidade.
Função Social da Escrita.
Relações entre linguagem e escrita.
Formas diversas de representação de ideias: mímica, gestos colagens e
modelagens.
Alfabeto.
Semelhanças e Diferenças da topologia das letras.
Acompanhamento de Leitura de Textos.
Composição de Palavras com o alfabeto móvel.
Identificação de letras em palavras de textos em estudo.
O papel da propaganda e dos rótulos.
Distinção de desenhos e palavras.
Identificação de palavras conhecidas.
Regras de Trânsito/Placas.
Leitura e interpretação oral de textos.
119
Contando, recontando histórias.

Relatando imagens de livros e revistas.
Reconhecimento de símbolos diversos como formas de comunicação.
Diferenciação de números, letras, palavras e símbolos.
Identificação das letras iniciais dos nomes dos objetos da sala de aula.
Nome, identificando a primeira e a última letra, o número de letras e
palavras.
Reconhecimento dos nomes dos colegas, apontando a primeira e a
última letra, o número de letras e palavras.
Ensaios de leitura e escrita do nome, dos nomes dos colegas, da
professora e de outras palavras conhecidas.
Ampliando o Vocabulário: das palavras às frases, perguntas, respostas e
emissão de recados.
Elaboração de regras da sala de aula e de convívio escolar.
Sondagens da Escrita.
Nomeação das pessoas que fazem parte da família.
Tipos de moradia.
Nomeação das partes da casa.
2º Trimestre
Poema / Título/Rimas/Estrutura do poema/Autores.
Composição de palavras a partir de letras e sílabas.
Ordenar frases.
Bilhete: finalidade, elaboração e estrutura.
Textos: título, autor.
Texto Narrativo.
Parlendas e cantigas de roda.
Cópias e seu significado.
Leitura incidental de textos.
Segmentação de palavras num texto.
Rimas.
Desmembramento de palavras em letras e sílabas.
Completação de palavras com letras e de textos com palavras.
Reconhecer o valor sonoro de letras, sílabas e palavras.
Escrita espontânea.
120
Sondagens da Escrita (ensaios de leitura e escrita).

Brincadeiras folclóricas, brincadeiras de épocas passadas, quadrinhas,
adivinhas, lendas e mitos.
Músicas: músicos e músicas prediletas.
Leitura de textos.
Descrição de personagens, cenário, trama e desfecho da história.
Ordenação dos fatos de uma narrativa literária.
Fábulas e Contos.
Espaçamento entre as palavras de um texto.
Letra imprensa minúscula e letra cursiva.
3º Trimestre
Escrita de palavras e frases.
Contos de Fada: título, autor, personagens, cenário, trama e desfecho/
leitura e interpretação.
Composição de palavras com alfabeto.
Completação de frases, trocando desenhos por seus nomes.
Completação de textos incompletos, observando textos completos.
Leitura de jornal: manchete, estrutura, notícias.
Textos informativos: leitura, interpretação, ilustração.
Identificação de sinais de pontuação num texto: pontos final, de
exclamação, interrogação e vírgula.
Produção coletiva de textos.
Ordenação de palavras para formar frases.
Ordenação de frases para formar textos.
Ensaios de leitura e Escrita/ Sondagens.
Biografia: estrutura.
Autobiografia.
Leitura e interpretação de textos, poemas.
Leitura e discussão crítica de textos.
Convite: função, estrutura e elaboração.
História em Quadrinhos: escrita, linguagem, ilustrações.
Receita Culinária e Receituário Médico: estrutura.
Ponto Final em frases e textos.
Cartões: estrutura, mensagem.
121
Autocorreção de palavras, frases e textos.

Produção de livro com histórias da turma.

Transformações.
1º Trimestre
Formas Geométricas: quadrado, triângulo, círculo e retângulo.
Noções de largura (largo/estreito), comprimento (comprido/curto),
tamanho (maior/menor), altura (alto/baixo), espessura (fino/grosso), textura
(áspero, liso, enrugado, duro, mole, macio) e temperatura (frio, quente, morno e
gelado).
Noções de distância: perto, longe, próximo e distante.
Ideia de sequenciação: primeiro, último, seguinte e entre.
Medida de Tempo: Calendário.
Função Social dos Numerais: nº da casa, nº da roupa, nº do calçado, nº
do telefone, nº de placas de carro, números do calendário, da hora, de receitas.
Número e numeral de zero a três, incluindo antecessor e sucessor.
2º Trimestre
Ideias de pouco e muito.
Conceito e tipos de Linhas: Abertas, Fechadas, Retas e Curvas.
Ritmos de Velocidade: rápido, devagar, lento.
Noções de Tempo: dia e noite; ontem, hoje e amanhã; manhã, tarde e
noite; antes e depois.
Número e numeral de quatro a seis, incluindo antecessor e sucessor.
Conceitos de Inteiro e Metade.
3º Trimestre
Ideia de Adição.
Ideia de Subtração.
Número e numeral de sete a dez.
Antecessor e Sucessor dos numerais de sete a dez.
Brincando de desenhar, escrever e contar até dez.
Números Ordinais de um a dez.
Problemas envolvendo as noções de adição e subtração.
122
3. O CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS INICIAIS E

FINAIS DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE NOVA VENEZA
O Ensino Fundamental no Referencial Comum Curricular da Rede

Pública de Ensino de Nova Veneza, em conformidade com a BNCC e no
Currículo Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território
Catarinense, se postula dentro de uma (re)elaboração pontual e democrática,
respeitando a diversidade local. Desta forma, potencializada, busca dirimir as
distâncias das desigualdades e também, garantir os direitos de aprendizagem
de todos os estudantes da Rede Municipal de Ensino de Nova Veneza.
O Ensino Fundamental compreende e considera que o conhecimento se
dá a partir da experiência humana, sua relação consigo e com o mundo; que o
seu percurso é formativo e se dá ao longo da vida escolar. Daí considerar-se-á
o processo de aprendizagem de forma espiral, significando que a partir de
vivências pessoais à elaboração conceitual de um determinado assunto,
permite um aprendizado constante e crescente que por sua vez, permite
também o desenvolvimento do estudante.
Para a formação integral do estudante descrito nas 10 Competências
Gerais na BNCC e no CBTC, o Ensino Fundamental no presente documento,
também está definido a partir das competências por Área do Conhecimento e
por Componente Curricular, ou seja, cinco áreas do conhecimento,
subdivididas não mais em disciplinas e sim, agora denominados, componentes
curriculares.
Dentro dessa organização, inserimos pontos da diversidade local, ou
seja, pontos que são peculiares à Rede de Ensino Municipal de Nova Veneza,
que são os componentes curriculares: Italiano e Inglês, ambos do 1º ao 9º Ano.
Explica-se, portanto, que dentre as Áreas de Conhecimento se encontram os
componentes curriculares assim dispostos: Linguagens: Língua Portuguesa,
Artes, Educação Física e Língua Inglesa e Língua Italiana; Matemática: é a
própria Matemática; Ciências da Natureza: é a própria Ciências; Ciências
Humanas: Geografia e História; Ensino Religioso: é o próprio Ensino
Religioso. Percebe-se que algumas áreas do conhecimento abrangem mais
componentes curriculares e outras, restringem ou só cabem em si mesmas.
123
Dentro desta distribuição e organização, os Temas Transversais, trazem

a tecnologia como pilar mestre e não mais, como ferramenta ou estratégia
pedagógica. Além disso, os temas são bem atuais: Meio Ambiente, Economia,
Saúde, Cidadania e Civismo, Multiculturalismo e Ciência e Tecnologia, que se
apresenta com muita força e personalidade, exigindo do corpo escolar o seu
uso incondicionalmente. A singularidade que evidencia o presente documento,
também expõe o processo de alfabetização e letramento. Nela, os fazeres
pedagógicos no processo de “ensinagem” e aprendizagem, devem sucumbir ao
fato de que a criança é um sujeito de direitos e que a infância é um período que
potencializa a formação humana, logo o repertório linguístico e matemático
deve ser amplamente explorado.
O quadro organizador curricular do Ensino Fundamental está descrito
por campos de atuação, unidade temática, práticas de linguagens, objetos de
conhecimento, habilidades, conteúdos a serem desenvolvidos, orientações
metodológicas e coluna de detalhamento.
E a avaliação? Como foi pensada? A avaliação vem sugestionando
propostas de reflexão e aprimoramento metodológico pelo professor, a cada
componente curricular, pois considera a especificidade de cada etapa do
ensino. Por se apresentar formativa e contínua, fornecerá argumentos
pedagógicos para que ao mensurar o conhecimento assimilado pelo aluno,
lance mão de diferentes instrumentos metodológicos, para que a sua prática
seja significativa e revista, se preciso for. Além do que, será um recurso
diagnóstico para o professor no momento de (re)elaborar seu planejamento.
Amparados por este referencial, acredito que os(as) professores(as) da
Rede Municipal de Ensino de Nova Veneza, estarão fortalecidos na excelência
do seu processo de ensino e, que todo o corpo escolar estará envolvido nas
estratégias de alcance de uma educação, cada vez mais pertinente,
contemporânea, inclusiva, enfim, uma educação que proporcione leitura de
mundo. Agradeço a oportunidade desta caminhada conjuntamente com todos
os meus colegas professores, equipe administrativa e técnica da Secretaria
Municipal de Educação afinal, todo tempo é tempo de aprender e recomeçar!
Sucesso a todos!
Soráia Aparecida dos Santos Bortolotto
Coordenadora Pedagógica do Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais.
124
3.1 Áreas de Conhecimento
Antes de discutir as questões de organização do currículo no Referencial

Comum Curricular da Rede Pública de Ensino de Nova Veneza, em
conformidade com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Currículo
Base da Educação Infantil e do Ensino Fundamental do Território Catarinense
(CBTC), ressalta-se que no Ensino Fundamental Anos Iniciais, a valorização
das situações lúdicas de aprendizagem, aponta para a necessária articulação
com as experiências vivenciadas na Educação Infantil.
Recomenda-se a previsão tanto da progressiva sistematização dessas
experiências quanto do desenvolvimento, pelos alunos, de novas formas de
relação com o mundo, novas possibilidades de ler e formular hipóteses sobre
os fenômenos, de testá-las, refutá-las, elaborar conclusões, em uma atitude
ativa na construção de conhecimentos. Explica-se que a progressão do
conhecimento ocorre pela consolidação das aprendizagens anteriores pela
ampliação das práticas de linguagem e da experiência estética/intercultural das
crianças, considerando tanto os seus interesses e as suas expectativas quanto
o que ainda precisam aprender.
Todavia, ao longo do Ensino Fundamental Anos Finais, sabe-se que
os alunos se deparam com desafios de maior complexidade, sobretudo devido
à necessidade de se apropriarem das lógicas diversas de organização dos
conhecimentos, fato que demanda especialização. Sugere-se, então, retomar e
ressignificar as aprendizagens no contexto das diferentes áreas, nos vários
componentes curriculares, visando ao aprofundamento e à ampliação de
repertórios dos alunos.
Desta forma, a escola poderá contribuir para o projeto de vida dos
alunos, ao estabelecer uma articulação não somente com os anseios em
relação ao seu futuro, mas como a continuidade dos estudos no Ensino Médio.
Esse processo de reflexão sobre o que cada jovem quer ser no futuro, e de
planejamento de ações para construir esse futuro, poderá representar mais do
que uma possibilidade de desenvolvimento pessoal e social.
125
Figura 12 - Organização Curricular do Ensino Fundamental
ENSINO FUNDAMENTAL
Áreas do conhecimento
Componentes
Curriculares
Anos Iniciais Anos Finais
(1° ao 5° ano) (6° ao 9° ano)
Língua Portuguesa
Arte
Linguagens Educação Física
Língua Inglesa
Língua Italiana
Matemática Matemática
Ciências da Natureza Ciências
Ciências Humanas Geografia
História
Ensino Religioso Ensino Religioso
Fonte: BRASIL, Base Nacional Comum Curricular, 2017, p.27.
Na sequência, anuncia-se as áreas do conhecimento, evocando as suas

finalidades no currículo, acompanhada dos seus componentes curriculares e
das suas competências específicas.
3.1.1 Área de Linguagens
Consoante à BNCC (2017) e o CBTC (2019), as atividades humanas se

realizam nas práticas sociais, mediadas por diferentes linguagens, tais como a
verbal, corporal, visual, sonora e, contemporaneamente, digital. Logo, é por
intermédio dessas práticas, que as pessoas interagem consigo e com os
outros, constituindo-se como sujeitos sociais, cujas interações se encontram
explicitados conhecimentos, atitudes e valores, podendo ser culturais, éticos e
morais.
No que tange o Ensino Fundamental Anos Iniciais, os componentes
curriculares tematizam diferentes práticas, considerando em especial, aquelas
relativas às culturas infantis tradicionais e contemporâneas.
Percebe-se um conjunto de práticas, nos dois primeiros anos desse
segmento, onde o processo de alfabetização será o foco da ação pedagógica.
126
Todavia, o aprendizado da leitura e da escrita oferece aos alunos a

possibilidade de “construir conhecimentos nos diferentes componentes, por sua
inserção na cultura letrada, e de participar com maior autonomia e
protagonismo na vida social (BNCC, 2017, p.63)”.
No Ensino Fundamental Anos Finais, as aprendizagens, nos
componentes curriculares dessa área, possibilitam ampliar as práticas de
linguagem conquistadas no Ensino Fundamental Anos Iniciais, incluindo a
aprendizagem de Língua Inglesa e Língua Italiana. Acrescenta-se, ainda, a
reflexão crítica sobre os conhecimentos dos componentes da área,
considerando que a sua dimensão “analítica é proposta não como fim, mas
como meio, nas práticas sistematizadas de questionamentos, seleção,
organização, análise e apresentação de descobertas e conclusões (BNCC,
2017, p.64)”.
Seguem abaixo seis (6) das suas competências específicas:
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social

e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como
formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e
identidades sociais e culturais.
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais

e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar
aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e
colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e
inclusiva.
3. Utilizar diferentes linguagens, a verbal (oral ou visual-motora, como

Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital, para se expressar e partilhar
informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e
produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à
cooperação.
127
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que

respeitem o outro e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global,
atuando criticamente frente a questões do mundo contemporâneo.
5. Desenvolver o senso estético para reconhecer, fruir e respeitar as

diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, inclusive
aquelas pertencentes ao patrimônio cultural da humanidade, bem como
participar de práticas diversificadas, individuais e coletivas, da produção
artístico-cultural, com respeito à diversidade de saberes, identidades e culturas.
6. Compreender e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação

de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares), para se comunicar por meio das diferentes linguagens
e mídias, produzir conhecimentos, resolver problemas e desenvolver projetos
autorais e coletivos.
3.1.2 Área de Matemática
De acordo com a BNCC (2017) e o CBTC (2019), esta área pressupõe a

articulação de diversos campos, tais como: Aritmética, Álgebra, Geometria,
Estatística e Probabilidade, sendo imperativo garantir que os alunos relacionem
observações empíricas do mundo real a representações (tabelas, figuras e
esquemas) e associem essas representações a uma atividade matemática
(conceitos e propriedades), fazendo induções e conjecturas.
Espera-se, no entanto, que os estudantes desenvolvam a capacidade de
identificar oportunidades de utilizar a matemática para resolver problemas,
aplicando conceitos, procedimentos e resultados para obter soluções e
interpretá-las, segundo os contextos das situações, onde a dedução de
algumas propriedades e a verificação de conjecturas, a partir de outras, podem
ser estimuladas, sobretudo ao final do Ensino Fundamental. Salienta-se que o
desenvolvimento dessas habilidades está relacionado com as formas de
organização da aprendizagem matemática, com base na análise de situações
cotidianas, de outras áreas do conhecimento e da própria Matemática.
128
Os processos matemáticos de resolução de problemas, de investigação,

de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados como
formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo
tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino
Fundamental. Esses processos de aprendizagem são potencialmente ricos
para o desenvolvimento de competências fundamentais para o letramento
matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumentação) e para o
desenvolvimento do pensamento computacional.
Contudo, para confirmar o compromisso pedagógico com essa Área de
Conhecimento, abaixo seguem oito (8) das suas competências específicas:
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das

necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos
históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas
científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive
com impactos no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de

produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos
matemáticos para compreender e atuar no mundo.
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes

campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e
Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto
à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos

presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar,
representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-
las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
129
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais

disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras
áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações

imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário,
expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros
e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua
materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e
dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de

urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos
sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente

no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a
questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a
identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada
questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
3.1.3 Área de Ciências da Natureza
À luz da BNCC (2017, p.321), esta área tem compromisso com o “o

letramento científico, que envolve a capacidade de compreender e interpretar o
mundo (natural, social e tecnológico), mas de transformá-lo com base nos
aportes teóricos e processuais das ciências”. Entretanto, apreender ciência não
é a finalidade última do letramento, mas, o desenvolvimento da capacidade de
atuação no e sobre o mundo, necessária ao exercício pleno da cidadania.
Recomenda-se, assim, um olhar dos múltiplos campos do saber,
assegurando o acesso à diversidade de conhecimentos científicos, produzidos
ao longo da história, bem como, a aproximação dos principais processos,
práticas e procedimentos da investigação científica.
130
Para o desenvolvimento dessa área foram redigidas oito (8)

competências específicas e que se encontram abaixo descritas:
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o

conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências

da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da
investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões
científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos

relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital),como
também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade
para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas)
com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da

ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo
contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações

confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a
consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e
valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos
de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e

comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética.
131
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar,

compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando
o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas
tecnologias.
8. Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade,

flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-
tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
3.1.4 Área de Ciências Humanas
Esta área contribui para o desenvolvimento da cognição, assinalada

pelas noções de tempo, espaço e contexto, “elaboradas conjuntamente, em
meio a circunstâncias históricas, nas quais a diversidade humana deveria
ganhar especial destaque, com vistas ao acolhimento da diferença” (BNCC,
2017, p.352).
Assim, o raciocínio espaço-temporal reside na ideia de que o ser
humano produz o espaço em que vive, apropriando-se em determinado tempo
histórico.
A identificação desse tempo histórico se impõe como condição para que
o ser humano possa compreender, interpretar e avaliar os significados das
ações, passadas ou presentes, “o que o torna responsável tanto pelo saber
produzido quanto pelo controle dos fenômenos naturais e históricos dos quais é
agente” (BNCC, 2017, p.353).
Visando o seu desenvolvimento sete (7) são as suas competências
específicas:
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a

exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos
humanos.
132
2. Analisar o mundo social, cultural, digital e o meio técnico-científico-

informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,
considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir
em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo
contemporâneo.
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e

sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que
contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a
participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si

mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de
investigação das Ciências Humanas, promovendo acolhimento e valorização
da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades,
culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em

espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço
e em espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,

para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os
direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a
responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica, iconográfica e diferentes gêneros

textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no
desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização,
distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
133
3.1.5 Área de Ensino Religioso
Em conformidade com a BNCC (2017), o conhecimento religioso se

constitui objeto da formação humana e área do Ensino Religioso, que é o saber
produzido nas diferentes manifestações do conhecimento, advindo das
Ciências Humanas, Sociais e das Religiões, que investigam a manifestação
dos fenômenos religiosos, em diferentes culturas e sociedades, como resultado
da busca humana por respostas.
De modo singular, complexo e diverso, tais fenômenos ensejam
diferentes sentidos e significados de vida, além de diversas ideias de
divindade(s), em torno dos quais se organizam linguagens, saberes,
cosmovisões, crenças, mitologias, “narrativas, textos, símbolos, ritos, doutrinas,
tradições, movimentos, práticas e princípios éticos e morais, uma vez que suas
manifestações integram o substrato cultural da humanidade” (BNCC, 2017,
p.436).
Registra-se que o Ensino Religioso tem a intenção de construir, por meio
do estudo dos conhecimentos religiosos e das filosofias de vida, atitudes de
reconhecimento e respeito às alteridades.
Trata-se, contudo, de um espaço de aprendizagens, experiências
pedagógicas, intercâmbios e diálogos permanentes, com o intuito do
acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na perspectiva da
interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz.
Para tanto, tais finalidades se articulam aos elementos da formação
integral dos(as) alunos(as), na direção do fomento à aprendizagem da
convivência democrática e cidadã, princípio básico à vida em sociedade.
Esta área de conhecimento prevê seis (6) competências específicas:
1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos

religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
estéticos e éticos.
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias

de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e
territórios.
134
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto

expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos

de ser e viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da

política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de

intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar
os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
3.2 Componentes Curriculares
Enfatiza-se que algumas áreas do conhecimento abrangem mais

componentes curriculares enquanto outras, restringem ou somente cabem em
si mesmas, como é o caso da área de Matemática; Ciências da Natureza,
Ciências Humanas e do Ensino Religioso. Sob esta ótica, na configuração do
RCCM da Rede Pública de Ensino de Nova Veneza, as disciplinas deixam de
existir para que os componentes curriculares sejam incorporados à prática
pedagógica de forma interdisciplinar e dialógica.
Na sequência, segue apresentação de cada área, acompanhada dos
seus componentes curriculares e de suas competências específicas.
3.2.1 Linguagens no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais
Ressalta-se que a área de Linguagens possibilita a participação dos

alunos em práticas de linguagem diversificadas, ampliando as suas
capacidades expressivas em manifestações artísticas, corporais e linguísticas,
em continuidade às experiências vividas nas etapas anteriores.
Evidencia-se que a área de Linguagens no Ensino Fundamental Anos
Iniciais e Anos Finais têm por componentes curriculares: Língua Portuguesa,
Arte, Educação Física, Língua Inglesa e Língua Italiana.
135
3.2.1.1 Língua Portuguesa
O desenvolvimento desse componente curricular prevê dez (10)

competências específicas:
1. Compreender a língua como fenômeno cultural, histórico, social, variável,

heterogêneo e sensível aos contextos de uso, reconhecendo-a como meio de
construção de identidades de seus usuários e da comunidade a que
pertencem.
2. Apropriar-se da linguagem escrita, reconhecendo-a como forma de interação

nos diferentes campos de atuação da vida social e utilizando-a para ampliar
suas possibilidades de participar da cultura letrada, de construir conhecimentos
(inclusive escolares) e de se envolver com maior autonomia e protagonismo na
vida social.
3. Ler, escutar e produzir textos orais, escritos e multissemióticos que circulam

em diferentes campos de atuação e mídias, com compreensão, autonomia,
fluência e criticidade, de modo a se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos, e continuar aprendendo.
4. Compreender o fenômeno da variação linguística, demonstrando atitude

respeitosa diante de variedades linguísticas e rejeitando preconceitos
linguísticos.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem

adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do
discurso/gênero textual.
6. Analisar informações, argumentos e opiniões manifestados em interações

sociais e nos meios de comunicação, posicionando-se ética e criticamente em
relação a conteúdos discriminatórios que ferem direitos humanos e ambientais.
136
7. Reconhecer o texto como lugar de manifestação e negociação de sentidos,

valores e ideologias.
8. Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos,

interesses e projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento,
pesquisa, trabalho, entre outros).
9. Envolver-se em práticas de leitura literária que possibilitem o

desenvolvimento do senso estético para fruição, valorizando a literatura e
outras manifestações artístico-culturais como formas de acesso às dimensões
lúdicas, de imaginário e encantamento, reconhecendo o potencial
transformador e humanizador da experiência com a literatura.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e

ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos
processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e
realizar diferentes projetos autorais.
3.2.1.2 Arte
Para desenvolver esse componente curricular nove (9) são as

1. Explorar, conhecer, fruir e analisar criticamente práticas e produções

artísticas e culturais do seu entorno social, dos povos indígenas, das
comunidades tradicionais brasileiras e de diversas sociedades, em distintos
tempos e espaços, para reconhecer a arte como um fenômeno cultural,
histórico, social e sensível a diferentes contextos e dialogar com as
diversidades.
2. Compreender as relações entre as linguagens da arte e suas práticas

integradas, inclusive aquelas possibilitadas pelo uso das novas tecnologias de
informação e comunicação, pelo cinema e pelo audiovisual, nas condições
137
particulares de produção, na prática de cada linguagem e nas suas

articulações.
3. Pesquisar e conhecer distintas matrizes estéticas e culturais, especialmente

aquelas manifestas na arte e nas culturas que constituem a identidade
brasileira, sua tradição e manifestações contemporâneas, reelaborando-as nas
criações em arte.
4. Experienciar a ludicidade, a percepção, a expressividade e a imaginação,

ressignificando espaços da escola e de fora dela no âmbito da arte.
5. Mobilizar recursos tecnológicos como formas de registro, pesquisa e criação

artística.
6. Estabelecer relações entre arte, mídia, mercado e consumo,

compreendendo, de forma crítica e problematizadora, modos de produção e de
circulação da arte na sociedade.
7. Problematizar questões políticas, sociais, econômicas, científicas,

tecnológicas e culturais, por meio de exercícios, produções, intervenções e
apresentações artísticas.
8. Desenvolver a autonomia, a crítica, a autoria e o trabalho coletivo e

colaborativo nas artes.
9. Analisar e valorizar o patrimônio artístico nacional e internacional, material e

imaterial, com suas histórias e diferentes visões de mundo.
3.2.1.3 Educação Física
O desenvolvimento desse componente curricular está alicerçado em dez

(10) competências específicas:
138
1. Compreender a origem da cultura corporal de movimento e seus vínculos

com a organização da vida coletiva e individual.
2. Planejar e empregar estratégias para resolver desafios e aumentar as

possibilidades de aprendizagem das práticas corporais, além de se envolver no
processo de ampliação do acervo cultural nesse campo.
3. Refletir, criticamente, sobre as relações entre a realização das práticas

corporais e os processos de saúde/doença, inclusive no contexto das
atividades laborais.
4. Identificar a multiplicidade de padrões de desempenho, saúde, beleza e

estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na mídia
e discutir posturas consumistas e preconceituosas.
5. Identificar as formas de produção dos preconceitos, compreender seus

efeitos e combater posicionamentos discriminatórios em relação às práticas
corporais e aos seus participantes.
6. Interpretar e recriar os valores, os sentidos e os significados atribuídos às

diferentes práticas corporais, bem como aos sujeitos que delas participam.
7. Reconhecer as práticas corporais como elementos constitutivos da

identidade cultural dos povos e grupos.
8. Usufruir das práticas corporais de forma autônoma para potencializar o

envolvimento em contextos de lazer, ampliar as redes de sociabilidade e a
promoção da saúde.
9. Reconhecer o acesso às práticas corporais como direito do cidadão,

propondo e produzindo alternativas para sua realização no contexto
comunitário.
139
10. Experimentar, desfrutar, apreciar e criar diferentes brincadeiras, jogos,

danças, ginásticas, esportes, lutas e práticas corporais de aventura,
valorizando o trabalho coletivo e o protagonismo.
3.2.1.4 Língua Inglesa e Língua Italiana
Para o seu desenvolvimento, seis (6) são as suas competências

específicas:
1. Identificar o lugar de si e o do outro em um mundo plurilíngue e multicultural,

refletindo, criticamente, sobre como a aprendizagem da língua inglesa
contribui para a inserção dos sujeitos no mundo globalizado, inclusive no que
concerne ao mundo do trabalho.
2. Comunicar-se na língua inglesa e na língua italiana, por meio do uso variado

de linguagens em mídias impressas ou digitais, reconhecendo-a como
ferramenta de acesso ao conhecimento, de ampliação das perspectivas e de
possibilidades para a compreensão dos valores e interesses de outras culturas
e para o exercício do protagonismo social.
3. Identificar similaridades e diferenças entre a língua inglesa, língua italiana e

a língua materna, articulando-as a aspectos sociais, culturais e identitários, em
uma relação intrínseca entre língua, cultura e identidade.
4. Elaborar repertórios linguístico-discursivos da língua inglesa e da língua

italiana, usados em diferentes países e por grupos sociais distintos dentro de
um mesmo país, de modo a reconhecer a diversidade linguística como direito e
valorizar os usos heterogêneos, híbridos e multimodais emergentes nas
sociedades contemporâneas.
5. Utilizar novas tecnologias, com novas linguagens e modos de interação, para

pesquisar, selecionar, compartilhar, posicionar-se e produzir sentidos em
práticas de letramento na língua inglesa e língua italiana, de forma ética, crítica
e responsável.
140
6. Conhecer diferentes patrimônios culturais, materiais e imateriais, difundidos

na língua inglesa e língua italiana, com vistas ao exercício da fruição e da
ampliação de perspectivas no contato com diferentes manifestações artístico-
culturais.
3.2.2 Matemática no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais
O valor do conhecimento matemático na Educação Básica reside na

aplicação e no potencial da formação de cidadãos críticos e conscientes de
suas responsabilidades sociais.
De acordo com a BNCC (2017, p.265), a “Matemática cria sistemas
abstratos, que organizam e inter-relacionam fenômenos do espaço, do
movimento, das formas e dos números, associados ou não a fenômenos do
mundo físico”.
Contudo, esses sistemas prescindem de ideias e objetos que são
essenciais na compreensão de fenômenos, assim como, na construção de
representações significativas e argumentações consistentes nos múltiplos
contextos da realidade em que nos inserimos.
3.2.2.1 Matemática
Para o seu desenvolvimento, oito (8) são as competências específicas:
1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das

necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos
históricos, e é uma ciência viva, que contribui para solucionar problemas
científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive
com impactos no mundo do trabalho.
2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investigação e a capacidade de

produzir argumentos convincentes, recorrendo aos conhecimentos
matemáticos para compreender e atuar no mundo.
141
3. Compreender as relações entre conceitos e procedimentos dos diferentes

campos da Matemática (Aritmética, Álgebra, Geometria, Estatística e
Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto
à própria capacidade de construir e aplicar conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos

presentes nas práticas sociais e culturais, de modo a investigar, organizar,
representar e comunicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-
las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes.
5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclusive tecnologias digitais

disponíveis, para modelar e resolver problemas cotidianos, sociais e de outras
áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados.
6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações

imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário,
expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes registros
e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua
materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e
dados).
7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, sobretudo, questões de

urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos
sociais, sem preconceitos de qualquer natureza.
8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente

no planejamento e desenvolvimento de pesquisas para responder a
questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a
identificar aspectos consensuais ou não na discussão de uma determinada
questão, respeitando o modo de pensar dos colegas e aprendendo com eles.
142
3.2.3 Ciências da Natureza no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais
O seu processo de ensino e aprendizagem demanda o progressivo

estímulo e apoio, com o auxílio do planejamento, a realização cooperativa de
atividades investigativas e o compartilhamento de resultados de suas
investigações.
Desta forma, recomenda-se a elaboração de situações de
aprendizagens, partindo de desafios, sem deixar de reconhecer a diversidade
cultural, como estímulo ao interesse e a curiosidade científica dos(as)
alunos(as), possibilitando-lhes a definição de problemas, o levantamento,
análise e representação de resultados e a comunicação de conclusões e da
proposição de possíveis intervenções.
3.2.3.1 Ciências
Para o seu desenvolvimento, oito (8) são suas competências

específicas:
1. Compreender as Ciências da Natureza como empreendimento humano, e o

conhecimento científico como provisório, cultural e histórico.
2. Compreender conceitos fundamentais e estruturas explicativas das Ciências

da Natureza, bem como dominar processos, práticas e procedimentos da
investigação científica, de modo a sentir segurança no debate de questões
científicas, tecnológicas, socioambientais e do mundo do trabalho, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa,
democrática e inclusiva.
3. Analisar, compreender e explicar características, fenômenos e processos

relativos ao mundo natural, social e tecnológico (incluindo o digital), como
também as relações que se estabelecem entre eles, exercitando a curiosidade
para fazer perguntas, buscar respostas e criar soluções (inclusive tecnológicas)
com base nos conhecimentos das Ciências da Natureza.
143
4. Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da

ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo
contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.
5. Construir argumentos com base em dados, evidências e informações

confiáveis e negociar e defender ideias e pontos de vista que promovam a
consciência socioambiental e o respeito a si próprio e ao outro, acolhendo e
valorizando a diversidade de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos
de qualquer natureza.
6. Utilizar diferentes linguagens e tecnologias digitais de informação e

comunicação para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir
conhecimentos e resolver problemas das Ciências da Natureza de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética.
7. Conhecer, apreciar e cuidar de si, do seu corpo e bem-estar,

compreendendo-se na diversidade humana, fazendo-se respeitar e respeitando
o outro, recorrendo aos conhecimentos das Ciências da Natureza e às suas
tecnologias.

flexibilidade, resiliência e determinação, recorrendo aos conhecimentos das
Ciências da Natureza para tomar decisões frente a questões científico-
tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com
base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.
3.2.4 Ciências Humanas no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais
Adverte-se que os conhecimentos inerentes às Ciências Humanas

exigem objetividade na definição de um conjunto de objetos de conhecimento
que promovam o desenvolvimento de habilidades, visando aprimorar a
capacidade de o(a) aluno(a) pensar diferentes culturas e sociedades, em seus
tempos históricos, territórios e paisagens, na compreensão do Brasil e sua
diversidade.
144
Reitera-se, para tanto, que é compromisso da BNCC (2017), do CBTC

(2019) e do RCCM (2020), que no percurso da Educação Básica, o ensino das
Ciências Humanas deve oportunizar explorações sociocognitivas, afetivas e
lúdicas, que sejam capazes de potencializar sentidos e experiências com
saberes sobre a pessoa, o mundo social e a natureza. Essa área tem o dever
de contribuir para o conhecimento sobre a participação no mundo e a reflexão
sobre questões éticas, sociais e políticas, fortalecendo a formação e o
desenvolvimento da autonomia intelectual.
No desenvolvimento desse componente curricular estão previstas sete
1. Compreender a si e ao outro como identidades diferentes, de forma a

exercitar o respeito à diferença em uma sociedade plural e promover os direitos
humanos.
2. Analisar o mundo social, cultural e digital e o meio técnico-científico-

informacional com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,
considerando suas variações de significado no tempo e no espaço, para intervir
em situações do cotidiano e se posicionar diante de problemas do mundo
contemporâneo.
3. Identificar, comparar e explicar a intervenção do ser humano na natureza e

na sociedade, exercitando a curiosidade e propondo ideias e ações que
contribuam para a transformação espacial, social e cultural, de modo a
participar efetivamente das dinâmicas da vida social.
4. Interpretar e expressar sentimentos, crenças e dúvidas com relação a si

mesmo, aos outros e às diferentes culturas, com base nos instrumentos de
investigação das Ciências Humanas, promovendo o acolhimento e a
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes,
identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer
natureza.
145
5. Comparar eventos ocorridos simultaneamente no mesmo espaço e em

espaços variados, e eventos ocorridos em tempos diferentes no mesmo espaço
e em espaços variados.
6. Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas,

para negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os
direitos humanos e a consciência socioambiental, exercitando a
responsabilidade e o protagonismo voltados para o bem comum e a construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
7. Utilizar as linguagens cartográfica, gráfica e iconográfica e diferentes

gêneros textuais e tecnologias digitais de informação e comunicação no
desenvolvimento do raciocínio espaço-temporal relacionado à localização,
distância, direção, duração, simultaneidade, sucessão, ritmo e conexão.
3.2.4.1 Geografia
O ensino da Geografia possibilita a apropriação de conceitos que

contemplem ideias plurais de natureza, território e territorialidade, podendo
“construir uma base de conhecimentos que incorpora os segmentos sociais
culturalmente diferenciados e de diversos tempos e ritmos naturais” (BNCC,
2017, p.365).
O seu desenvolvimento prevê sete (7) competências específicas:
1. Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação

sociedade/natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de
resolução de problemas.
2. Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico,

reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das
formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo
da história.
146
3. Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do

raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço,
envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição,
extensão, localização e ordem.
4. Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens

cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das
geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações
geográficas.
5. Desenvolver e utilizar processos, práticas e procedimentos de investigação

para compreender o mundo natural, social, econômico, político e o meio
técnico-científico e informacional, avaliar ações e propor perguntas e soluções
(inclusive tecnológicas) para questões que requerem conhecimentos científicos
da Geografia.
6. Construir argumentos com base em informações geográficas, debater e

defender ideias e pontos de vista que respeitem e promovam a consciência
socioambiental e o respeito à biodiversidade e ao outro, sem preconceitos de
qualquer natureza.

flexibilidade, resiliência e determinação, propondo ações sobre as questões
socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e
solidários.
3.2.4.2 História
Este componente curricular tem o propósito de indagar, identificar,

analisar e compreender os significados de diferentes objetos, lugares,
circunstâncias, temporalidades, movimentos de pessoas e saberes, cujas
hipóteses são “fundadas nos marcos de memória e narrativas, “ambos
expressão do tempo, do caráter social e da prática da produção do
conhecimento histórico” (BNCC, 2017, p. 397).
147
O desenvolvimento desse componente curricular está pautado em sete

1. Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e

mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas,
econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para
analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
2. Compreender a historicidade no tempo e no espaço, relacionando

acontecimentos e processos de transformação e manutenção das estruturas
sociais, políticas, econômicas e culturais, bem como problematizar os
significados das lógicas de organização cronológica.
3. Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e proposições em relação

a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a
diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução
de conflitos, a cooperação e o respeito.
4. Identificar interpretações que expressem visões de diferentes sujeitos,

culturas e povos com relação a um mesmo contexto histórico, e posicionar-se
criticamente com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
5. Analisar e compreender o movimento de populações e mercadorias no

tempo e no espaço e seus significados históricos, levando em conta o respeito
e a solidariedade com as diferentes populações.
6. Compreender e problematizar os conceitos e procedimentos norteadores da

produção historiográfica.
7. Produzir, avaliar e utilizar tecnologias digitais de informação e comunicação

de modo crítico, ético e responsável, compreendendo seus significados para os
diferentes grupos ou estratos sociais.
148
3.2.5 Ensino Religioso no Ensino Fundamental Anos Iniciais e Finais
É tarefa pedagógica do Ensino Religioso promover a construção de

conhecimentos a partir de pressupostos éticos e científicos, com isenção ou
privilégios para qualquer crença ou convicção. Esta ação, portanto, demanda
uma abordagem plural, com base na diversidade cultural das tradições
religiosas, sem desconsiderar a existência de filosofias seculares de vida.
Recomenda-se que no Ensino Fundamental, o seu ensino possa adotar
a “pesquisa e o diálogo como princípios mediadores e articuladores dos
processos de observação, identificação, análise, apropriação e ressignificação
de saberes, visando o desenvolvimento de competências específicas” (BNCC,
2017, p.436).
No entanto, a sua aprendizagem requer, sem dúvidas, a
problematização de modelos de representações sociais preconceituosas sobre
o outro, com a finalidade de combater a intolerância, discriminação e a
exclusão.
Nesta direção, a interculturalidade e a ética da alteridade são os
principais fundamentos teóricos e pedagógicos do Ensino Religioso, na medida
em que favorece “o reconhecimento e respeito às histórias, memórias, crenças,
convicções e valores de diferentes culturas, tradições religiosas e filosofias de
vida” (BNCC, 2017, p.437).
Cabe reforçar o princípio educativo do Ensino Religioso, que visa
basicamente, a formação humana, por meio do estudo dos conhecimentos
religiosos e das filosofias, atitudes de reconhecimento e respeito às alteridades.
Sob esta ótica, pode-se afirmar que o seu ensino é um espaço de
aprendizagens, experiências, intercâmbios e diálogos permanentes, que visam
o acolhimento das identidades culturais, religiosas ou não, na perspectiva da
interculturalidade, direitos humanos e cultura da paz.
Para o desenvolvimento desse componente, seis (6) são suas
1. Conhecer os aspectos estruturantes das diferentes tradições/movimentos

religiosos e filosofias de vida, a partir de pressupostos científicos, filosóficos,
estéticos e éticos.
149
2. Compreender, valorizar e respeitar as manifestações religiosas e filosofias

de vida, suas experiências e saberes, em diferentes tempos, espaços e
territórios.
3. Reconhecer e cuidar de si, do outro, da coletividade e da natureza, enquanto

expressão de valor da vida.
4. Conviver com a diversidade de crenças, pensamentos, convicções, modos

de ser e viver.
5. Analisar as relações entre as tradições religiosas e os campos da cultura, da
política, da economia, da saúde, da ciência, da tecnologia e do meio ambiente.
6. Debater, problematizar e posicionar-se frente aos discursos e práticas de

intolerância, discriminação e violência de cunho religioso, de modo a assegurar
os direitos humanos no constante exercício da cidadania e da cultura de paz.
Por último, acrescenta-se que os elementos de natureza moral, ético,

político e social do Ensino Religioso, que tem por finalidade, a articulação com
elementos da formação integral dos(as) estudantes, “na medida em que
fomentam a aprendizagem da convivência democrática e cidadã, princípio
básico à vida em sociedade” (BNCC, 2017, p.437).
3.3 Transição das Etapas do Ensino Fundamental Anos Iniciais para os

Anos Finais
Embora a transição das etapas que compõem a Educação Básica esteja

restrita à Educação Infantil, o presente Referencial Comum Curricular da Rede
Pública de Ensino de Nova Veneza, legitimado pela autonomia institucional
reservou-se ao direito de estabelecer um conjunto de ações, com vistas a
passagem do Ensino Fundamental Anos Iniciais para o Ensino Fundamental
Anos Finais e deste para o Ensino Médio.
Explica-se, no entanto, que a preocupação com a transição nas etapas
subsequentes do respectivo processo escolar se justifica pela lacuna deixada
tanto na BNCC quanto no CBTC.
150
Na sequência, o texto apresenta um elenco de propostas e ações, que

foram pensadas e discutidas coletivamente, visando justamente, a experiência
de integração e continuidade dos processos de aprendizagens,
respeitando as singularidades e as diferentes relações que se estabelecem
com os conhecimentos e as mediações, na transição das etapas, assegurando
assim, a garantia do percurso formativo e integral do(a) aluno(a).
3.3.1 Transição dos Anos Iniciais para os Anos Finais: Propostas de

Ações
Dentre os requisitos para que ocorra a passagem do(a) aluno(a) do

Fundamental Anos Iniciais se faz necessário, inicialmente, que ele(a) esteja
motivado para vivenciar a mudança e conhecer a estrutura e o funcionamento
dessa nova etapa.
O segundo fator a ser considerado neste processo é o diálogo entre
os(as) professores(as) das diferentes etapas do Ensino Fundamental, em
especial, para que possam planejar ações que sejam benéficas a essa
transição, garantindo a fase de adaptação dessa nova etapa. Cabe ainda,
realçar o compromisso social e afetivo do(a) professor(a), manifestando
paciência e um olhar mais humanizado, para aquele(a) que vivencia ou
vivenciará a transição de uma das etapas do Ensino Fundamental. Nesta
direção, visando à transição da etapa do Ensino Fundamental Anos Iniciais
para os Anos Finais da Educação Básica, segue a indicação das propostas e
ações, com vistas a sua consecução:
a) Implementar parecer descritivo, no 5º ano, de modo que possa
evidenciar de forma objetiva, o nível de aprendizagem de cada aluno(a), em
especial, daqueles(as) com mais dificuldades, visando uma avaliação
diagnóstica;
b) Elaborar projeto coletivo entre os(as) professores(as) do Ensino
Fundamental Anos Finais, visando a recepção e adaptação dos(as) alunos(as)
no 6º ano;
c) Realizar uma vez por semana, uma “Roda de Conversa” com os(as)
alunos(as) do 1º ao 5º ano, abordando temas que possam orientá-los(as), no
151
processo de adaptação tanto na fase em que se encontram quanto na fase por

vir;
d) Conscientizar os(as) alunos(as) do valor das atividades e tarefas, por
meio de incentivo (elogios/reconhecimentos) e premiação (por exemplo: cartão
de honra ao mérito, entre outros) aos que respeitam o horário, os componentes
curriculares e as áreas de conhecimentos;
e) Promover o intercâmbio (1º ao 5º ano) entre alunos(as) e
professoras(as), com o intuito de reconhecer as semelhanças e as diferenças
de realidade escolar;
f) Preparar os professores, por meio da troca de experiências e oficinas
pedagógicas, para o trabalho com a faixa etária dos 10 aos 14 anos (pré-
adolescentes e adolescentes), por meio de cartaz afixado na parede nos
primeiros dias, para consulta das disciplinas na sala do 6º ano, com as aulas
do dia, os materiais necessários e as lições de casa da semana;
g) Conversas frequentes do Professor Regente da turma de 5º ano, com os
professores do 6º ano, para que possam conhecer aos poucos a turma e
planejar as suas aulas;
h) Socializar e adaptar o aluno que deixa o 5º ano para ingressar na etapa
do Ensino Fundamental Anos Finais, por meio de atividades de integração,
como jogos, gincanas, confraternizações, entre outras, com os alunos do 6º
ano;
i) Estimular a autonomia e o senso crítico, por meio de atividades artística,
culturais e desportivas, promovidas pela Escola;
j) Desenvolver o senso de responsabilidade dos alunos do 1º ao 9º ano do
Ensino Fundamental, por meio de atividades/tarefas que possam ser
retornadas à escola e devidamente reconhecidas e premiadas;
k) Conhecer e compreender o(a) aluno(a) como sujeito transformador de
mudanças biológicas, sociais, afetivas, emocionais e psicológicas, por meio de
estudos e oficinas pedagógicas, oferecidas pela Equipe Gestora e
Coordenação Pedagógica;
l) Estabelecer uma agenda de visita entre as turmas, em especial, do 5º e
6º ano, visando o conhecimento do funcionamento como, horários,
componentes curriculares, área de conhecimentos, professores, entre outros,
152
por meio de projetos e ações desenvolvidas pelo Serviço de Orientação

Educacional;
m) Oportunizar o diálogo entre as escolas e professores, no início de cada
ano letivo, onde cada escola possa eleger ações que visem a inserção dos(as)
alunos(as) na nova etapa, por meio de projeto adaptação;
n) Agendar a visita de alunos do 5º ano às escolas de Ensino Fundamental
Anos Finais;
o) Orientar o(a) aluno de 5º ano, para compreender que há um tempo
limitado de 45 minutos para que consiga se organizar de acordo, com os
componentes curriculares, por meio de projetos específicos, preparado e
desenvolvido pelo Serviço de Orientação Educacional;
p) Criar meios de estabelecer o tempo de cada aula para que identifiquem
o término daquele momento (músicas, instrumento, sinal, apito);
q) Buscar o comprometimento das famílias com as escolas, por meio de
reuniões, palestras, visitas na instituição escolar e conhecimento do ambiente
escolar;
r) Inserir a participação do(a) professor(a) do Ensino Fundamental Anos
Finais no Conselho de Classe do Ensino Fundamental Anos Iniciais, em
especial dos(as) alunos(as) do 5º ano;
s) Agendar no calendário letivo, uma data voltada ao “Dia da Integração”,
onde todas as escolas da rede e os(as) professores(as) do Ensino
Fundamental Anos Finais, juntamente com a equipe pedagógica e gestora
sejam apresentados(as) aos alunos(as).
Salienta-se que a transição da etapa do Ensino Fundamental Anos
Iniciais para o Ensino Fundamental Anos Finais se constitui uma passagem
singular na vida dos(as) alunos(as), caracterizando-se, portanto, como a
continuidade do processo de aprendizagem, integração e acolhimento da nova
escola, na pessoa dos(as) gestores, docentes, estagiários, auxiliares e demais
funcionários(as) da instituição escolar.
Reitera-se, contudo, o valor da interação entre os(as) profissionais da
Educação Básica, que de forma comum assumem o mesmo propósito,
denominado de ato educativo, que tem início na etapa da Educação Infantil,
passando pelo Ensino Fundamental Anos Iniciais e, consolidando-se, com a
etapa dos Anos Finais.
153
3.3.2 Transição dos Anos Finais para o Ensino Médio: Propostas de

Ações
Sabe-se que o Ensino Médio é a etapa final da Educação Básica e se

constitui, portanto, direito subjetivo de todo(a) aluno(a) e dever do Estado, no
tocante à formação da sua cidadania. Desta forma, a realidade educacional
brasileira dá mostras de que essa etapa prescinde de maior atenção,
sobretudo, no que se refere a proteção do direito à educação.
Recomenda-se a universalização do seu atendimento, em especial, na
sua permanência na escola e a garantia de aprendizagens significativas, cujas
aspirações demandam respostas presentes e futuras. Para tanto, há
necessidade de a escola se transformar e reconhecer as transformações na
dinâmica social seja em âmbito nacional e internacional, em parte, decorrente
do desenvolvimento tecnológico, fato que atinge a população mais jovem. É,
portanto, neste cenário, cada vez mais complexo que "as incertezas relativas
às mudanças no mundo do trabalho e nas relações sociais representam um
grande desafio para a formulação de políticas e propostas de organização
curriculares para a Educação Básica e para o Ensino Médio” (BNCC, 2017,
p.462).
Nesta direção, visando à transição do Ensino Fundamental Anos Finais
para o Ensino Médio, última etapa da Educação Básica, segue abaixo, a
indicação de um conjunto de propostas, com vistas a sua consecução:
a) Promover visitas e programar ações para que os alunos se aproximem
do ambiente escolar do Ensino Médio, para ajudar a ter noção sobre a rotina,
deixando-os mais contextualizados e confortáveis;
b) Organizar feiras, saraus e afins, promovendo encontros entre os
estudantes das etapas do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio;
c) Criar projetos que envolvam os estudantes do Ensino Médio e os alunos
em transição, para facilitar a aproximação e a troca de informação, sendo
interessante que orientem, acompanhem e monitorem os alunos do Ensino
Fundamental Anos Finais, em visitas à Escola de Ensino Médio;
d) Planejar algumas aulas nos laboratórios de Biologia, Química, Biblioteca
e Informática para que os alunos em transição possam assistir;
154
e) Realizar a Semana dos Jogos Escolares, em parceria com a Escola de

Ensino Médio da comunidade, proporcionando a interação dos alunos;
f) Discutir sobre temas da atualidade, para estimular os jovens a se
informar, desenvolver o raciocínio crítico e orientar os alunos sobre as
mudanças que enfrentarão no Ensino Médio;
g) Realizar visita técnica nas Escolas Públicas e Particulares da região, onde
os professores do Ensino Médio possam conversar com a turma em transição,
para descrever o funcionamento de cada disciplina;
h) Organizar um encontro com os pais e alunos, para conversar sobre as suas
expectativas em relação à próxima etapa de ensino, com a Equipe Pedagógica
do Ensino Médio da Escola, para onde a maioria dos alunos será transferida;
i) Orientar os alunos em suas escolhas, dirimindo as suas dúvidas e angústias;
j) Desenvolver atividades de autoconhecimento, para que os alunos
reconheçam suas potencialidades ao enfrentar os novos desafios;
k) Organizar, nas primeiras semanas de aula, uma avaliação diagnóstica,
visando o planejamento de propostas de aprendizagens compatíveis com o
conhecimento prévio dos alunos;
l) Sugerir para os alunos que não trabalham que cursem o período integral
quando houver esta opção de ensino, sem deixar de estimular o ensino
noturno, para os alunos trabalhadores;
m) Realizar uma cerimônia de boas-vindas, onde a Equipe Pedagógica possa
receber com entusiasmo os alunos nessa nova etapa do ensino, aumentando
assim, as chances de o adolescente ter êxito nos estudos.
Recomenda-se a parceria e colaboração na relação estabelecida entre
escola e família, lembrando o compromisso dos professores de ter uma escuta
sensível, atenta e cuidadosa, sobretudo, no que se refere à passagem dessa
fase da escolarização, sem perder de vista, a consecução de um conjunto de
atividades que possam qualificar o trabalho educativo, na preparação e no
auxílio dos alunos, para que nessa transição, sejam presença ativa e apoio
efetivo aos estudantes dessa etapa da Educação Básica.
155
3.4 Quadro Aplicado dos Componentes Curriculares e Metodológicos do

Ensino Fundamental nos Anos Iniciais
Os componentes curriculares e metodológicos do Ensino Fundamental

nos Anos Iniciais nos quadros abaixo, seguem organizados pela descrição dos
objetos de conhecimento, habilidades e conteúdos, respeitando a área do
conhecimento e ano da etapa do desenvolvimento etário do(a) aluno(a).
Na sequência são descritas as indicações metodológicas, apontando-se
sugestões para pensar o planejamento e a prática pedagógica.
Área de Linguagens e Alfabetização no 1º e 2º Anos do Ensino

Recomenda-se que na leitura dos quadros abaixo, sejam considerados:

a) as práticas de linguagem, dos objetos de conhecimento, das habilidades a
serem desenvolvidas e dos conteúdos que necessitarão ser trabalhados para o
desenvolvimento das habilidades;
b) o planejamento, ação a ser realizada de modo a articular os eixos da
oralidade, leitura, escrita e análise linguística, na perspectiva da alfabetização e
do letramento, objetivando o processo de apropriação/compreensão do sistema
alfabético (fonográfico) da escrita;
c) o processo de alfabetização, de apropriação do sistema de escrita alfabética,
os conteúdos linguísticos, trabalhados no contexto de uso da linguagem
escrita, nas diferentes práticas discursivas.
156
Quadro 6 - Organizador Curricular - Alfabetização - 1º Ano

ALFABETIZAÇÃO - 1º ANO
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS HABILIDADES CONTEÚDOS a serem

ATUAÇÃO LINGUAGEM DE desenvolvidos a partir
CONHECIMENTO da linguagem em uso (a
partir de gêneros
discursivos)
Planejar e produzir, • Compreensão de
em colaboração com instruções orais, acordos
os colegas e com a e combinados que
ajuda do professor, organizam a convivência
entrevistas, e a sala de aula.
curiosidades, dentre
outros gêneros do • Recitação de textos,
campo investigativo, considerando elementos
que possam ser de textualidade: postura,
repassados oralmente entonação, ritmo,
por meio de melodia e articulação
ferramentas digitais, correta das palavras.
em áudio ou vídeo,
considerando a • Exploração de
situação comunicativa situações variadas de
e o tema/assunto/a comunicação oral.
finalidade do texto.
• Características da
Expressar-se, em conversação espontânea.
situações de
TODOS OS Gêneros Oralidade e intercâmbio oral, com • Relatos de vivências
CAMPOS DE discursivos orais funcionamento do autoconfiança (sem pessoais do seu
ATUAÇÃO discurso oral medo de falar em cotidiano, e sequência
público), para explorar cronológica e nível de
e apresentar informatividade
informações, adequado.
esclarecer dúvidas,
trocar ideias, propor, • Conversação
criar ou engajar-se em espontânea,
jogo ou brincadeira. reconhecendo sua vez de
falar e de escutar,
Escutar, com atenção respeitando os turnos de
compreensão, fala.
instruções orais,
acordos e combinados • Compreensão da
que organizam a maneira de produzir fala:
convivência em sala rápida, lenta, atropelando
de aula. as palavras, soletrando,
entre outros.
Participar de
conversação • Utilização de fórmulas
espontânea de forma de cortesia
a sua vez de falar e (cumprimentos e
escutar, respeitar os expressões como: “por
turnos de fala e utilizar favor”, “obrigado(a)”,
fórmulas de cortesia “com licença”, entre
(cumprimentos e outras), quando
expressões como “por necessário.
favor”, “obrigado(a)”,
“com licença”, etc.)
quando necessário.
157

partir de gêneros
discursivos)
Identificar aspectos • Compreensão da
não linguísticos utilização de elementos
(paralinguísticos) não linguísticos
presentes no ato da (paralinguísticos)
fala (tom da voz e presentes no ato de fala
movimentos corporais) (tom da voz e
como parte do movimentos corporais)
significado do que é como parte do significado
dito. do que é dito.
Relatar experiências • Relato oral.

pessoais de seu
TODOS OS Gêneros Oralidade e cotidiano, em • Recitação de textos de
CAMPOS DE discursivos orais funcionamento do sequência cronológica modo a considerar
ATUAÇÃO discurso oral e nível de elementos de
informatividade textualidade: postura,
adequado. entonação, ritmo,
melodia.
Recitar parlendas,
quadras, quadrinhas, • Regras de convivência
trava-línguas, com em sala de aula.
entonação adequada,
observando as rimas.
TODOS OS Leitura/escuta Protocolos de Reconhecer que • Leitura colaborativa.

CAMPOS DE (compartilhada leitura textos são lidos e
ATUAÇÃO e autônoma) escritos da esquerda • Manuseio de diferentes
para a direita e de textos, orais e escritos,
cima para baixo da observando o gênero
página. discursivo e o suporte.
• Diferenciação entre as
formas escritas (signos
linguísticos) e outras
formas gráficas de
expressão (signos não
linguísticos).
TODOS OS Escrita Correspondência Escrever, • Configurações do

CAMPOS DE (compartilhada fonema-grafema espontaneamente ou alfabeto fonético e
ATUAÇÃO e autônoma) por ditado, palavras, gráfico, pelo
frases e textos de reconhecimento do
forma alfabética – número de fonemas,
usando número de letras e da
letras/grafemas que ordem alfabética.
representam fonemas.
158

partir de gêneros
discursivos)
TODOS OS Escrita Correspondência Reconhecer a • Relação entre: fonema
CAMPOS DE (compartilhada fonema-grafema separação das e grafema; oralidade e
ATUAÇÃO e autônoma) palavras, na escrita, escrita.
por espaços em
branco. • Espaçamento entre
palavras em frases e
textos, considerando a
aglutinação e a
segmentação, por meio
do uso de palavras
comuns e, também, a
partir do reconhecimento
de letras iniciais e finais
de cada palavra.
• Correspondência entre
fonema e letra, na
produção de texto oral e
escrito, contemplando-se
os gêneros (bilhetes,
listas, agendas, cantigas,
parlendas, entre outros).
TODOS OS Escrita Construção do Observar escritas • Textos de autorias
CAMPOS DE (compartilhada sistema alfabético/ convencionais, diversas como fonte de
ATUAÇÃO e autônoma) Convenções da comparando-as às pesquisa para a escrita,
escrita produções escritas, possibilitando o
percebendo aprendizado do sistema
semelhanças e alfabético e das
diferenças. convenções da escrita.
• Relação entre palavras

e outros signos em textos
multimodais de diferentes
suportes (livros, painéis,
tablets, smartphones) e
gêneros: parlendas,
quadrinhas, cantigas,
música e outros textos de
memória que estimulem
a leitura autônoma.
Leitura colaborativa para
os estudantes que ainda
não leem.
Análise Conhecimento do Distinguir as letras do • Relação entre
TODOS OS linguística/ alfabeto do alfabeto de outros linguagem verbal e
CAMPOS DE semiótica português do Brasil sinais gráficos, linguagem não verbal,
ATUAÇÃO (Alfabetização) identificando e em diferentes suportes
fazendo uso delas. (livros, painéis, tablets,
smartphones, entre
outras) e gêneros:
parlendas, quadrinhas,
cantigas, música e outros
159

partir de gêneros
discursivos)
textos de memória que
estimulem a leitura
autônoma.
• Configurações do
alfabeto gráfico, pela
identificação do nome
TODOS OS Análise Conhecimento do das letras e de sua
CAMPOS DE linguística/ alfabeto do quantidade, em número
ATUAÇÃO semiótica português do Brasil de 26, na ordem
(Alfabetização) alfabética em
identificação e uso.
• Configurações das
letras em suas
particularidades gráficas
(traçado) e nos diferentes
tipos.
TODOS OS Análise Construção do Reconhecer o sistema • Relação entre a

CAMPOS DE linguística/ sistema alfabético de escrita alfabética oralidade e a escrita em
ATUAÇÃO semiótica como representação palavras, frases e textos
(Alfabetização) dos sons da fala. de diversos gêneros:
canções que sabe de cor,
a partir da leitura destes
mesmos textos,
estimulando-se a leitura
autônoma.
• Formação de palavras
oralmente e por escrito,
TODOS OS Análise Construção do Segmentar oralmente levando em consideração
CAMPOS DE linguística/ sistema alfabético e e por escrito palavras os fonemas, as letras e
ATUAÇÃO semiótica da ortografia em sílabas, as sílabas que as
(Alfabetização) considerando os compõem.
fonemas e as letras.
• Segmentação oral das
palavras em sílabas, pela
sonoridade e pela
pronúncia.
• Identificação do número
de sílabas, reconhecendo
palavras menores e
palavras maiores.
• Identificação e
produção de palavras
que começam com a
mesma sílaba.
160

partir de gêneros
discursivos)
Identificar fonemas e • Identificação de rimas,
sua representação por considerando os sons
letras, na formação de existentes no início, no
palavras. meio e no fim das
palavras, bem como sons
Relacionar elementos semelhantes e diferentes,
sonoros (sílabas, em gêneros como:
fonemas, partes de quadrinhas, parlendas,
palavras) com sua poemas e outros.
representação escrita.
• Estrutura silábica: CV,
Comparar palavras, CCV, CVV, CVC, V, VC,
identificando VCC, CCVC na produção
semelhanças e de palavras.
diferenças entre sons
de sílabas iniciais, • Formação de palavras
mediais e finais. de estrutura silábica: CV,
CCV, CVV, CVC, V, VC,
VCC, CCVC,
TODOS OS Análise Construção do considerando a relação
CAMPOS DE linguística/ sistema alfabético e biunívoca e não
ATUAÇÃO semiótica da ortografia biunívoca entre fonemas
(Alfabetização) e grafemas.
• Configurações do
alfabeto fonético e
gráfico, pelo
reconhecimento do
número de fonemas,
número de letras e da
ordem alfabética.
• Desenvolvimento da
consciência fonológica,
com reflexões sobre os
segmentos sonoros das
palavras.
• Percepção de
semelhanças e\ou
diferenças nos
segmentos sonoros de
sílabas iniciais, mediais e
finais na leitura e escrita
para o desenvolvimento
da consciência
fonológica.
161

partir de gêneros
discursivos)
TODOS OS Análise Conhecimento do Nomear as letras do • Nomeação das letras do
CAMPOS DE linguística/ alfabeto do alfabeto e recitá-lo na alfabeto em práticas de
ATUAÇÃO semiótica português do Brasil ordem das letras. leitura e de recitação
(Alfabetização) para apropriação do
sistema de escrita
alfabética.
TODOS OS Análise Conhecimento das Conhecer, diferenciar • Configurações do
CAMPOS DE linguística/ diversas grafias do e relacionar letras em alfabeto gráfico, pela
ATUAÇÃO semiótica alfabeto/ formato imprensa e identificação do nome
(Alfabetização) Acentuação cursiva, maiúsculas e das letras e de sua
minúsculas. quantidade, em número
de 26, em suas
particularidades gráficas
(traçado) e nos diferentes
tipos.
TODOS OS Análise Construção do Comparar palavras, • Percepção de

CAMPOS DE linguística/ sistema alfabético identificando semelhanças e/ou
ATUAÇÃO semiótica semelhanças e diferenças nos
(Alfabetização) diferenças entre sons segmentos sonoros de
de sílabas iniciais, sílabas iniciais, mediais e
mediais e finais. finais na leitura e escrita
em produções textuais
(escrita espontânea).
TODOS OS Análise Pontuação Identificar outros sinais • Sinais de pontuação

CAMPOS DE linguística/ no texto além das como unidade de sentido
ATUAÇÃO semiótica letras, como pontos ao texto: ponto final,
(Alfabetização) finais, de interrogação ponto de interrogação e
e exclamação e seus de exclamação.
efeitos na entonação.
• Diferentes gêneros
como fonte de pesquisa
para a identificação de
sinais de pontuação.
• Produção de texto em
situações comunicativas,
atribuindo sentido por
meio dos sinais de
pontuação, coordenando
texto e contexto.
TODOS OS Análise Sinonímia e Agrupar palavras pelo • Sinônimos e antônimos,

CAMPOS DE linguística/ antonímia. critério de na perspectiva da
ATUAÇÃO semiótica Morfologia/ aproximação de comparação entre
(Alfabetização) Pontuação. significado (sinonímia) sentidos semelhantes e
e separar palavras sentidos opostos dentro
pelo critério de do texto.
oposição de
significado
(antonímia).
162

partir de gêneros
discursivos)
CAMPO DA Leitura/escuta Compreensão em Ler e compreender, • Leitura de texto com
VIDA (compartilhada leitura em colaboração com propósito de detectar
COTIDIANA e autônoma) os colegas e com a tema/assunto.
ajuda do professor,
quadras, quadrinhas, • Leitura de texto com
parlendas, trava- propósito de estabelecer
línguas, dentre outros relação entre a forma de
gêneros do campo da organização e a
vida cotidiana, finalidade.
considerando a
situação comunicativa • Leitura de diferentes
e o tema/assunto do gêneros textuais
texto e relacionando explorando o processo
sua forma de de inferência:
organização à sua informações implícitas e
finalidade. explícitas.
• Sinais de pontuação na
perspectiva da situação
comunicativa do texto.
CAMPO DA Escrita Escrita autônoma e Planejar e produzir, • Manuseio de diferentes
VIDA (compartilhada compartilhada em colaboração com suportes com gêneros
COTIDIANA autônoma) os colegas e com a textuais para
ajuda do professor, compreensão de sua
listas, agendas, estrutura.
calendários, avisos,
convites, receitas, • Compreensão dos
instruções de gêneros em seu uso, sua
montagem e legendas finalidade e práticas
para álbuns, fotos ou discursivas.
ilustrações (digitais ou
impressos), dentre • Produção de diferentes
outros gêneros do gêneros textuais
campo da vida associando à sua
cotidiana, finalidade.
considerando a
situação comunicativa
e o tema/assunto/
CAMPO DA Escrita Escrita autônoma e Registrar, em • Textos de memória para
VIDA (compartilhada compartilhada colaboração com os reescrita.
COTIDIANA e autônoma) . colegas e com a ajuda
do professor, cantigas, • Registrar gêneros do
quadras, quadrinhas, campo da vida cotidiana
parlendas, trava- (quadras, cantigas,
línguas, dentre outros quadrinhas, parlendas e
gêneros do campo da trava-línguas dentre
vida cotidiana, outros) depois de
considerando a vivenciados, na
situação comunicativa perspectiva de transpor o
e o tema/assunto/ oral ao escrito.
163

partir de gêneros
discursivos)
CAMPO DA Análise Forma de Identificar e reproduzir, • Manuseio de diferentes
VIDA linguística/ composição do em listas, agendas, suportes com gêneros
COTIDIANA semiótica texto calendários, regras, textuais para
(Alfabetização) avisos, convites, compreensão de sua
receitas, instruções de formatação e
montagem e legendas diagramação.
para álbuns, fotos ou
ilustrações (digitais ou • Compreensão do uso e
impressos), a da finalidade dos
formatação e gêneros: listas, agendas,
diagramação calendários, regras,
específica de cada um avisos, convites, receitas,
desses gêneros. instruções de montagem
e legendas para álbuns,
fotos ou ilustrações
(digitais ou impressos).
• Produção de textos,
garantindo a formatação
e diagramação
específicas de cada um
dos gêneros: listas,
agendas, calendários,
regras, avisos, convites,
receitas, instruções de
montagem e legendas
para álbuns, fotos ou
ilustrações (digitais ou
impressos).
CAMPO DA Escrita Escrita Escrever, em • Manuseio de diferentes
VIDA (compartilhada compartilhada colaboração com os suportes, dos mais
PÚBLICA e autônoma) colegas e com a ajuda variados gêneros
do professor, listas de discursivos, como listas
regras e regulamentos de regras e
que organizam a vida regulamentos, para a
na comunidade compreensão de sua
escolar, dentre outros estrutura.
gêneros do campo da
atuação cidadã, • Compreensão dos
considerando a gêneros discursivos
situação comunicativa (listas de regras e
e o tema/assunto do regulamentos, dentre
texto. outros gêneros) em seu
uso, sua finalidade e
práticas discursivas.
• Produção de diferentes
gêneros discursivos
(listas de regras e
regulamentos, dentre
outros gêneros) deixando
clara a sua finalidade.
164

partir de gêneros
discursivos)
• Produção de textos em
diferentes suportes.
• Estrutura e
características destes
textos.
Planejar e produzir, • Distribuição do texto na

em colaboração com página e em outros
os colegas e com a suportes.
ajuda do professor,
diagramas, • Espaçamento entre
Produção de textos entrevistas, palavras.
outros gêneros do • Signos e letras em
campo investigativo, textos verbais e não
digitais ou impressos, verbais.
CAMPO DAS Escrita considerando a
PRÁTICAS DE (compartilhada situação comunicativa • Manuseio de diferentes
ESTUDO E e autônoma) e o tema/assunto/a suportes com gêneros
PESQUISA finalidade do texto. discursivos: diagramas,
entrevistas, curiosidades,
dentre outros gêneros do
campo investigativo,
digitais ou impressos,
para compreensão da
situação comunicativa,
do tema/assunto e da
finalidade desses textos.
garantindo a situação
comunicativa, o
tema/assunto, a
finalidade, específicos de
cada um destes gêneros:
diagramas, entrevistas,
outros gêneros do campo
investigativo, digitais ou
impressos.
Planejar e produzir, • Produção de texto
em colaboração com escrito, dos gêneros:
os colegas e com a entrevistas, curiosidades,
Oralidade Planejamento de ajuda do professor, dentre outros, garantindo
CAMPO DAS texto oral entrevistas, a situação comunicativa,
PRÁTICAS DE Exposição oral curiosidades, dentre o tema/assunto, a
ESTUDO E outros gêneros do finalidade, específicos de
PESQUISA campo investigativo, cada um desses gêneros,
que possam ser com propósito da
repassados oralmente oralidade em áudio ou
por meio de vídeo.
ferramentas digitais,
165

partir de gêneros
discursivos)
Planejamento de em áudio ou vídeo, • Exposição oral por meio
texto oral considerando a de ferramentas digitais,
Exposição oral situação comunicativa em áudio e vídeo,
Oralidade e o tema/assunto/a considerando elementos
CAMPO DAS
finalidade do texto. de textualidade (postura,
PRÁTICAS DE
entonação, turnos da
ESTUDO E
fala) dos textos dos
PESQUISA
gêneros: entrevistas,
outros gêneros do campo
investigativo.
Identificar e reproduzir, • Manuseio de diferentes
Análise Forma de em enunciados de suportes com gêneros
CAMPO DAS linguística/semió composição dos tarefas escolares, discursivos para
PRÁTICAS DE tica textos/Adequação diagramas, compreensão de sua
ESTUDO E (Alfabetização) do texto às normas entrevistas, formatação e
PESQUISA de escrita curiosidades, digitais diagramação.
ou impressos, a
formatação e • Identificação da
diagramação formatação e
específica de cada um diagramação dos
desses gêneros, gêneros, inclusive em
inclusive em suas suas versões orais:
versões orais. enunciados de tarefas
escolares, diagramas,
entrevistas, curiosidades.
• Produção dos gêneros:

enunciados de tarefas
escolares, diagramas,
entrevistas, curiosidades,
e diagramação
específicas desses
gêneros.
Produzir, tendo o • Manuseio de diferentes
professor como suportes com gêneros
escriba, recontagens textuais para
de histórias lidas pelo compreensão de textos
professor, histórias narrativos.
imaginadas ou
baseadas em livros de • Observação da forma
Escrita Escrita autônoma e imagens, observando de composição de textos
CAMPO
(compartilhada compartilhada a forma de narrativos (personagens,
ARTÍSTICO
e autônoma) composição de textos enredo, tempo e espaço).
LITERÁRIO
narrativos
(personagens, enredo, • Produção na
tempo e espaço). modalidade oral, tendo o
professor como escriba,
a partir da (re)contação
de histórias lidas,
imaginadas ou baseadas
em livros de imagens.
166

partir de gêneros
discursivos)
• Identificação da forma
de composição de textos
narrativos, considerando
personagens, enredo,
Identificar elementos tempo e espaço, em
CAMPO Análise Formas de de uma narrativa lida histórias lidas ou
ARTÍSTICO linguística/ composição de ou escutada, incluindo escutadas.
LITERÁRIO semiótica narrativas. personagens, enredo,
(Alfabetização) tempo e espaço. • Compreensão de que
os elementos da
narrativa: personagens,
enredo, tempo e espaço
fazem parte da
composição desses tipos
de texto.
167
Quadro 7 - Organizador Curricular - Alfabetização - 1º e 2º Anos

1º e 2º ANOS
Garantia Progressiva dos Conceitos e Conteúdos no Percurso Formativo do 1º e 2º Anos.
CAMPOS DE PRÁTICAS DE OBJETOS HABILIDADES CONTEÚDOS
ATUAÇÃO LINGUAGEM DE
CONHECIMENTO
Expressar-se em • Oralidade e
situações de intercâmbio funcionamento do
oral com autoconfiança discurso oral.
(sem medo de falar em • Ritmo, entonação,
público), liberdade e pausas, conforme sinais
desenvoltura, de pontuação.
preocupando-se em ser
compreendido pelo • Exposição de ideias,
interlocutor e usar a intervir sem sair do
palavra com tom de voz assunto, formular e
audível, boa articulação e responder perguntas.
ritmo adequado.
• Turnos de fala.
Planejar e produzir, em
colaboração com os • Características de
colegas e com a ajuda do diferentes gêneros
Oralidade e Gêneros professor, recados, discursivos orais,
funcionamento discursivos orais avisos, convites, receitas, identificando sua função
do discurso oral instruções de montagem, social, onde circulam,
dentre outros gêneros do quem produziu e a
CAMPO DA campo da vida cotidiana, quem se destinam.
VIDA que possam ser
COTIDIANA repassados oralmente por • Relações entre textos
meio de ferramentas verbais e textos com
digitais, em áudio ou ilustrações, fotos,
vídeo, considerando a tabelas, entre outros.
situação comunicativa e o
tema/assunto/a finalidade • Produção, na
do texto. oralidade, de gêneros
discursivos orais, de
Colaborar com o modo que, com ajuda
professor e os colegas do professor e na
para a definição de interação com os
acordos e combinados colegas, possam refletir
que organizem a sobre suas
convivência em sala de características,
aula. estrutura, função social,
entre outros.
Escutar, com atenção e
compreensão, instruções • Regras de convivência
orais ao participar de em sala de aula.
atividades escolares.
• Sentidos das
Interpretar o sentido de expressões corporais.
aspectos não linguísticos
(paralinguísticos) da fala, • Marcadores de tempo.
como olhar, riso, gestos,
movimentos de cabeça
(de concordância ou
discordância).
168
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
CAMPO DA Oralidade e Gêneros Relatar experiências
VIDA funcionamento discursivos orais pessoais, com
COTIDIANA do discurso oral observância da
sequência dos fatos e
do nível de
informatividade
necessário, utilizando
expressões que
marquem a passagem
do tempo (“antes”,
“depois”, “ontem”,
“hoje”, “amanhã”, “outro
dia”, “antigamente”, “há
muito tempo”, entre
outros).
TODOS OS Leitura/escuta Decodificação/ Ler palavras novas com • Leitura fluente de

CAMPOS DE (compartilhada Fluência de leitura precisão na palavras formadas por
ATUAÇÃO e autônoma) decodificação, no caso diferentes composições
de palavras de uso silábicas: canônica e não
frequente, ler canônica.
globalmente, por
memorização. • Leitura global.
TODOS OS Leitura/escuta Formação do leitor Buscar, selecionar e ler, • Leitura com diferentes
CAMPOS DE (compartilhada com a mediação do objetivos (seguir
ATUAÇÃO e autônoma) professor (leitura instruções, divertir-se, se
compartilhada), textos informar, entre outros).
que circulam em meios
impressos ou digitais, • Leitura observando
de acordo com as Ritmo, entonação,
necessidades e pausas, conforme sinais
interesses. de Pontuação.
• Diferentes suportes de
gêneros discursivos,
identificando suas
características (todos os
campos de atuação),
função social, onde
circulam, quem produziu
e a quem se destinam.
TODOS OS Escrita Construção do Copiar textos breves, • Configurações do
CAMPOS DE (compartilhada sistema alfabético. mantendo suas alfabeto gráfico, pela
ATUAÇÃO e autônoma) Estabelecimento de características e identificação do nome das
relações anafóricas voltando para o texto letras e de sua
na referenciação e sempre que tiver quantidade, em número
construção da dúvidas sobre sua de 26, em suas
coesão distribuição gráfica, particularidades gráficas
espaçamento entre as (diferentes traçados) e
palavras, escrita das nos diferentes tipos e
palavras e pontuação. sons.
• Espaçamento entre
palavras, segmentação.
169
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
TODOS OS Escrita Construção do • Letras e outros signos
CAMPOS DE (compartilhada sistema alfabético. (textos em diferentes
ATUAÇÃO e autônoma) Estabelecimento de suportes multimodais –
relações anafóricas livros, painéis, tablets,
na referenciação e smartphones).
construção da
coesão • Sinais de pontuação e
sua função nas
produções textuais.
• Gêneros discursivos no
seu contexto de uso:
receitas, piadas, listas,
canções, entre outros.
TODOS OS Leitura/escuta Compreensão em Ler e compreender, em • Estrutura e
CAMPOS DE (compartilhada Leitura colaboração com os características de
ATUAÇÃO e autônoma) colegas e com a ajuda diferentes gêneros
do professor ou já com discursivos, identificando
certa autonomia, listas, sua função social, onde
agendas, calendários, circulam, quem produziu
avisos, convites, e a quem se destinam,
receitas, instruções de seus usos e práticas.
montagem (digitais ou
impressos), dentre • Inferir informações
outros gêneros do implícitas e explícitas.
campo da vida
cotidiana, considerando
a situação comunicativa
e o tema/assunto do
texto e relacionando sua
forma de organização à
sua finalidade.
CAMPO DA Escrita Escrita Planejar e produzir, em • Configurações do

VIDA (compartilhada compartilhada colaboração com os alfabeto gráfico,
COTIDIANA e autônoma) colegas e com a ajuda identificação do nome das
do professor, letras e de sua
(re)contagens de quantidade (em número
histórias, poemas e de 26, em suas
outros textos particularidades gráficas,
versificados (letras de diferentes traçados) e nos
canção, quadrinhas, diferentes tipos e sons, de
cordel), poemas visuais, modo que possa
tiras e histórias em contribuir para a
quadrinhos, dentre elaboração de suas
outros gêneros do hipóteses de escrita.
campo artístico-literário,
considerando a situação • Espaçamento entre
comunicativa e a palavras, segmentação.
170
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
CAMPO DA Escrita Escrita • Letras e outros signos
VIDA (compartilhada compartilhada (manusear textos em
COTIDIANA e autônoma) diferentes suportes
multimodais –livros,
painéis, tablets,
smartphones, etc.).
• Sinais de pontuação e
sua funcionalidade em
diversos.
• Produção de textos em
diferentes suportes.
• Estrutura,
características e função
social destes gêneros
discursivos.
CAMPO DA Análise Forma de Identificar e (re) • Manipulação de gêneros

VIDA linguística/ composição produzir, em cantiga, discursivos (cantigas,
COTIDIANA semiótica do texto quadras, quadrinhas, quadras, quadrinhas,
(Alfabetização) parlendas, trava-línguas parlendas, trava-línguas e
e canções, rimas, canções) que apresentam
aliterações, aliteração, assonâncias,
assonâncias, o ritmo de ritmo de fala, relacionado
fala relacionado ao ritmo ao ritmo e à melodia das
e à melodia das músicas.
músicas e seus efeitos
de sentido. • Identificação nos
(cantigas, quadras,
quadrinhas, parlendas,
trava-línguas e canções)
que apresentam
aliteração, assonâncias,
ritmo de fala, relacionado
ao ritmo e à melodia das
músicas.
• Aplicação na
(re)produção de
(cantigas, quadras,
quadrinhas, parlendas,
trava-línguas e canções)
que apresentam
aliteração, assonâncias,
ritmo de fala relacionado
ao ritmo e à melodia das
músicas.
171
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
CAMPO DA Leitura/escuta Compreensão em Ler e compreender, em • Manipulação dos
VIDA (compartilhada leitura colaboração com os diferentes gêneros
PÚBLICA e autônoma) colegas e com a ajuda discursivos (notícias,
do professor, manchetes e lides em
fotolegendas em notícias, álbum de fotos
notícias, manchetes e digital noticioso e notícias
lides em notícias, álbum curtas para o público
de fotos digital noticioso infantil), identificando sua
e notícias curtas para estrutura, situação
público infantil, dentre comunicativa e variações
outros gêneros do da língua.
campo jornalístico,
considerando a situação • Percepção da relação
comunicativa e o imagem/texto.
tema/assunto do texto.
• Leitura dos diferentes
(notícias, manchetes e
lides em notícias, álbum
de fotos digital noticioso e
notícias curtas para o
público infantil),
identificando sua
estrutura, situação
comunicativa e variações
da língua.
• Inferência no
• Compreensão que
esses gêneros
discursivos podem ser
digitais.
CAMPO DA Leitura/escuta Compreensão em Ler e compreender, em • Variações da língua
VIDA (compartilhada leitura colaboração com os (padrão, informal,
PÚBLICA e autônoma) colegas e com a ajuda regional...).
do professor, slogans,
anúncios publicitários e • Estrutura e
textos de campanhas de características desses
conscientização gêneros textuais,
destinados ao público identificando sua função
infantil, dentre outros social, onde circulam,
gêneros do campo quem produziu e a quem
publicitário, se destinam.
considerando a situação
comunicativa e o • Relações entre textos e
tema/assunto do texto. outros textos (ilustrações,
fotos, tabelas...).
• Relações lógico-
discursivas presentes nos
textos (causa, finalidade,
temporalidade, etc).
• Figuras de linguagem.
172
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
CAMPO DA Leitura/escuta Compreensão em Ler e compreender, em • Manipulação dos
VIDA (compartilhada leitura colaboração com os diferentes gêneros
PÚBLICA e autônoma) colegas e com a ajuda discursivos (slogans,
do professor, cartazes, anúncios publicitários e
avisos, folhetos, regras textos de campanhas de
e regulamentos que conscientização
organizam a vida na destinados ao público
comunidade escolar, infantil), identificando sua
dentre outros gêneros estrutura, situação
do campo da atuação comunicativa, variações
cidadã, considerando a da língua e figuras de
situação comunicativa e linguagem.
o tema/assunto do texto.
• Percepção da relação
imagem/texto.
• Leitura dos diferentes

(slogans, anúncios
publicitários e textos de
campanhas de
conscientização
destinados ao público
infantil), identificando sua
estrutura, situação
comunicativa, variações
da língua e figuras de
linguagem.
• Inferência no
esses gêneros
digitais.
CAMPO DA Leitura/escuta Escrita Escrever em • Letras e outros signos.

VIDA (compartilhada compartilhada colaboração com os
PÚBLICA e autônoma) colegas e com ajuda do • Produção de
professor, fotolegendas, fotolegendas em notícias
em notícias, manchetes curtas para o público
e lides em notícias, infantil mantendo a
álbum de fotos digital estrutura e situação
noticioso e notícias comunicativa.
curtas para público
infantil, digitais ou • Utilização de letras e
impressos, dentre outros signos nos
outros gêneros do gêneros discursivos.
campo jornalístico,
considerando a situação • Compreensão da
comunicativa e o importância da relação
tema/assunto do texto. entre imagem/texto.
173
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
CAMPO DA Leitura/escuta Escrita • Reconhecimento das
VIDA (compartilhada compartilhada variações linguísticas e
PÚBLICA e autônoma) sua influência no
processo inicial de
alfabetização (marcas de
oralidade).
• Revisão, reelaboração e
edição da própria escrita
levando em conta:
material linguístico,
gênero de texto, objetivos
da produção e
interlocutores, em suporte
manual ou digital.
CAMPO DA Escrita Escrita Escrever, em • (Re)Produção de textos

VIDA (compartilhada compartilhada colaboração com os em diferentes suportes.
PÚBLICA e autônoma) colegas e com a ajuda
do professor, slogans, • Estrutura e
anúncios publicitários e características dos textos.
textos de campanhas de
conscientização • Distribuição do texto em
destinados ao público diferentes suportes,
infantil, dentre outros conforme o gênero
gêneros do campo discursivo.
publicitário,
considerando a situação • Espaçamento entre
comunicativa e o tema/ palavras.
assunto/finalidade do
texto. • Letras e outros signos
em textos verbais e não
verbais (multimodais).
• Sinais de pontuação.
• Grafia de palavras,
introduzindo
progressivamente os
seguintes aspectos
discursivos:
✓regras gramaticais e
ortográficas;
✓figuras de linguagem;
✓recursos discursivos e
linguísticos que deem ao
texto objetivos,
organização e unidade.
✓informatividade,
coerência, coesão,
clareza e concisão;
174
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
CAMPO DA Escrita Escrita ✓revisão, reelaboração e
VIDA (compartilhada compartilhada edição da própria escrita,
PÚBLICA e autônoma) levando em conta:
gênero discursivo,
objetivos da produção e
manual ou digital;
✓textualidade e as
marcas linguísticas.
Planejar, em • Estrutura e
colaboração com os características dos
colegas e com a ajuda gêneros discursivos orais,
do professor, slogans e como: slogans, anúncios
peça de campanha de publicitários, entre outros
conscientização a serem trabalhados,
destinada ao público identificando sua função
infantil que possam ser social, onde circulam,
repassados oralmente quem produziu e a quem
por meio de ferramentas se destinam.
digitais, em áudio ou
Gêneros Produção de texto vídeo, considerando a • Produção de slogans,
discursivos orais oral situação comunicativa e anúncios publicitários e
o tema/assunto/a textos de campanhas de
CAMPO DA finalidade do texto. conscientização
VIDA destinados ao público
PÚBLICA infantil, que possam ser
repassados oralmente,
por meio de ferramentas
digitais, em áudio ou
vídeo, considerando a
situação comunicativa.
• Utilização de letras e
outros signos nos
gêneros discursivos orais.
• Percepção da influência
das variações linguísticas
no processo de
alfabetização (marcas de
oralidade decorrentes das
variedades linguísticas).
• Compreensão da
importância da relação
entre imagem/textos
orais.
175
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
Identificar e reproduzir, • Produção de textos em
em fotolegendas de diferentes suportes.
notícias, álbum de fotos
digital noticioso, cartas • Estrutura e
de leitor (revista infantil), características desses
digitais ou impressos, a gêneros textuais,
formatação e a identificando sua função
diagramação específica social, onde circulam,
de cada um desses quem produziu e a quem
gêneros, inclusive em se destinam.
suas versões orais.
• Distribuição do texto na
página e em outros
suportes.
• Letras e outros signos

Análise Forma de verbais (multimodais).
linguística/ composição do
CAMPO DA semiótica texto • Sinais de pontuação.
VIDA (Alfabetização)
PÚBLICA • Grafia de palavras.
• Introduzir
progressivamente
aspectos discursivos:
✓regras gramaticais e
ortográficas;
✓recursos discursivos e
texto objetivos,
organização e unidade;
✓informatividade,
coerência, coesão,
clareza e concisão;
✓revisão, reelaboração e
edição da própria escrita
levando em conta:
gênero de texto, objetivos
da produção e
manual ou digital;
✓textualidade e as
176
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
Identificar a forma de • Estrutura e
composição de slogans características desses
publicitários. gêneros textuais,
identificando sua função
social, onde circulam,
quem produziu e a quem
se destinam.
• Distribuição do texto na
página e em outros
Análise Forma de suportes.
linguística/ composição do
CAMPO DA semiótica texto • Letras e outros signos
VIDA (Alfabetização) em textos verbais e não
PÚBLICA verbais (multimodais).
• Grafia de palavras.
• Recursos discursivos e
texto objetivos,
organização, unidade em
suporte manual ou digital.
• Informatividade,
intencionalidade,
coerência, coesão.
• Textualidade e as
CAMPO DA Análise Forma de Identificar e reproduzir, • Estrutura e
VIDA linguística/ composição do em anúncios características desses
PÚBLICA semiótica texto publicitários e textos de gêneros textuais,
(Alfabetização) campanhas de identificando sua função
conscientização social, onde circulam,
destinados ao público quem produziu e a quem
infantil (orais e escritos, se destinam.
digitais ou impressos), a
formatação e a • Distribuição do texto na
diagramação específica página e em outros
de cada um desses suportes.
gêneros, inclusive o uso
de imagens. • Letras e outros signos
177
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
CAMPO DA Análise Forma de • Recursos discursivos e
VIDA linguística/ composição do linguísticos que deem ao
PÚBLICA semiótica texto texto, de acordo com seu
(Alfabetização) gênero e seus objetivos,
organização, unidade, em
suporte manual ou digital.
• Textualidade e marcas
linguísticas.
CAMPO DAS Leitura/escuta Compreensão em Ler e compreender, em • Informações implícitas e

PRÁTICAS (compartilhada leitura colaboração com os explícitas - Intervir sem
DE e autônoma) colegas e com a ajuda sair do assunto, formular
ESTUDO E do professor, e responder perguntas.
PESQUISA enunciados de tarefas
escolares, diagramas, • Ritmo, entonação,
curiosidades, pequenos pausas, conforme sinais
relatos de experimentos, de pontuação.
entrevistas, verbetes de
enciclopédia infantil, • Exposição de ideias e
entre outros gêneros do argumentação.
campo investigativo,
considerando a situação • Características de
comunicativa e o diferentes gêneros
tema/assunto do texto. textuais, identificar sua
função social, onde
circulam, quem produziu
e a quem se destinam.
• Relações entre textos e

outros textos (ilustrações,
fotos, tabelas, etc.).
CAMPO Leitura/escuta Apreciação Apreciar poemas e • Estrutura e

ARTÍSTICO- (compartilhada estética/Estilo outros textos característica do texto
LITERÁRIO e autônoma) versificados, poético, identificando sua
observando rimas, função social, onde
sonoridades, jogos de circulam, quem produziu
palavras, reconhecendo e a quem se destinam.
seu pertencimento ao
mundo imaginário e sua • Contação, declamação
dimensão de e dramatização.
encantamento, jogo e
fruição. • Intertextualidade.
• Polissemia.
• Polifonia.
178
1º e 2º ANOS
CONHECIMENTO
CAMPO Leitura/escuta Apreciação • Sonoridade,
ARTÍSTICO- (compartilhada estética/Estilo musicalidade, cadência,
LITERÁRIO e autônoma) ritmo, melodia e estrutura
de texto poético.
• Sentido denotativo e
conotativo.

fotos, imagens...).
CAMPO Análise Formas de Reconhecer, em textos • Estrutura e
ARTÍSTICO- linguística/ composição de versificados, rimas, característica do texto
LITERÁRIO semiótica textos poéticos sonoridades, jogos de poético, identificando sua
(Alfabetização) palavras, palavras, função social, onde
expressões, circulam, quem produziu
comparações, e a quem se destinam.
relacionando-as a
sensações e a • Intertextualidade.
associações.
• Polissemia.
• Polifonia.
• Sonoridade,
musicalidade, cadência,
ritmo e estrutura de texto
em versos.
conotativo.

fotos, imagens...).
179
Quadro 8 - Organizador Curricular - Alfabetização - 2º Ano

Considerando o percurso formativo do sujeito em processo de alfabetização, o segundo ano objetiva,
progressivamente, a consolidação do processo de apropriação da leitura e da escrita, na perspectiva da
alfabetização e do letramento, tendo os gêneros discursivos como articuladores da prática pedagógica.
CONHECIMENTO
TODOS OS Análise Construção do Utilizar, ao produzir o • Compreensão das
CAMPOS DE linguística/ sistema alfabético/ texto, grafia correta de letras maiúsculas e
ATUAÇÃO semiótica Convenções da palavras conhecidas ou minúsculas.
(Alfabetização) escrita com estruturas silábicas
já dominadas, letras • Compreensão e
maiúsculas em início de identificação de
frases e em substantivos próprios.
substantivos próprios,
segmentação entre as • Reflexão sobre a
palavras, ponto final, segmentação da cadeia
ponto de interrogação e sonora no registro
ponto de exclamação. escrito.
• Identificação e
reconhecimento da
importância da
segmentação entre as
palavras.
• Compreensão da
funcionalidade do ponto
final, ponto de
interrogação e ponto de
exclamação.
• Produção textual,
procurando chegar,
progressivamente, na
estrutura silábica correta
das palavras.
TODOS OS Análise Construção do Segmentar palavras em • Decodificação de
CAMPOS DE linguística/ sistema alfabético e sílabas, remover e palavras.
ATUAÇÃO semiótica da ortografia substituir sílabas
(Alfabetização) iniciais, mediais ou • Relação
finais para elaborar fonema/grafema.
novas palavras.
• Compreensão de que
uma letra pode se
repetir no interior de
uma palavra e em
diferentes palavras, ao
mesmo tempo que
distintas palavras
compartilham as
mesmas letras.
• Compreensão que as
sílabas podem variar
quanto às combinações
entre consoantes e
vogais (CV, CCV, CVV,
CVC, CVC, V, VC, VCC,
CCVC.
180

CONHECIMENTO
Ler e escrever palavras • Decodificação de
com correspondências palavras com
regulares diretas entre correspondências
letras e fonemas (f, v, t, regulares diretas entre
d, p, b) e letras e fonemas (f, v, t,
correspondências d, p, b).
regulares contextuais (c
e q; e o, em posição • Decodificação de
átona em final de palavras com
palavra). correspondências
e q; e o, em posição
átona em final de
palavra).
• Reflexão sobre a
estrutura silábica
simples.
Análise Construção do
linguística/ sistema alfabético e • Relação
semiótica da ortografia fonema/grafema.
TODOS OS (Alfabetização)
CAMPOS DE • Escrita de palavras
ATUAÇÃO com correspondências
regulares diretas entre
letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b), dentro de um
gênero discursivo.
• Escrita de palavras
com correspondências
e q; e o, em posição
átona em final de
palavra), dentro de um
gênero discursivo.
• Diferenciação na
escrita e leitura das
palavras com
correspondências
regulares diretas entre
letras e fonemas (f, v, t,
d, p, b), compreendendo
que a troca da letra
muda o sentido da
palavra.
• Identificar nas palavras

as sílabas átonas
(aquela pronunciada em
menor intensidade).
181

CONHECIMENTO
TODOS OS Análise Construção do • Relação das
CAMPOS DE linguística/ sistema alfabético e correspondências
ATUAÇÃO semiótica da ortografia regulares contextuais (c
(Alfabetização) e q; e o, em posição
átona em final de
palavra).
Ler e escrever • Decodificação de
corretamente palavras palavras com sílabas
com sílabas CV, V, CV, V, CVC, CCV,
CVC, CCV, identificando identificando que
que existem vogais em existem vogais em
todas as sílabas. todas as sílabas.
Análise Construção do • Relação

linguística/ sistema alfabético e grafema/fonema.
semiótica da ortografia.
(Alfabetização) • Análise da estrutura
TODOS OS silábica concluindo que
CAMPOS DE todas as sílabas do
ATUAÇÃO Português contêm, ao
menos, uma vogal.
• Compreensão quanto
às combinações entre
consoantes e vogais.
• Escrita de palavras
com diferentes
combinações silábicas
dentro de um gênero
discursivo.
TODOS OS Análise Construção do Ler e escrever • Identificação de
CAMPOS DE linguística/ sistema alfabético e corretamente palavras palavras com marcas da
ATUAÇÃO semiótica da ortografia. com marcas de nasalidade dentro de
(Alfabetização) nasalidade (til, m, n). um texto.
• Percepção do efeito
fonético da nasalação
vocálica.
• Compreensão que a
nasalidade vocálica
aparece na escrita com
diacrítico (~ til).
• Compreensão que a
nasalidade vocálica
aparece na escrita com
a sucessão de uma
consoante nasal como
declive silábico (como
travador) m-n.
182

CONHECIMENTO
TODOS OS Análise • Compreensão da
CAMPOS DE linguística/ relação entre regras
ATUAÇÃO semiótica ortográficas e os
(Alfabetização) fonemas.
• Compreensão que as
consoantes que
configuram no declive
silábico como
travadores não têm
mais valor sonoro
próprio.
TODOS OS Análise Conhecimento do Perceber o princípio • Conhecimento do
CAMPOS DE linguística/ alfabeto do acrofônico que opera nome das letras.
ATUAÇÃO semiótica português do nos nomes das letras do
(Alfabetização) Brasil. alfabeto. • Associação entre os
grafemas e os
segmentos (fonemas)
em palavras.
• Associação de
consciência fonêmica e
conhecimento de letras
identificando que grande
parte dos nomes das
letras no alfabeto
português são
acrofônicos (icônicos).
TODOS OS Análise Conhecimento das Escrever palavras, • Manipulação de textos

CAMPOS DE linguística/ diversas grafias do frases, textos curtos nas com diferentes
ATUAÇÃO semiótica alfabeto/ formas imprensa e tipografias de letras.
(Alfabetização) acentuação. cursiva.
• Identificação das letras
do alfabeto nas formas
imprensa e cursiva.
a variação tipográfica
das letras não cria
novas letras.
• Escrita de palavras,
frases e textos nas
formas imprensa e
cursiva dentro de um
gênero discursivo
(listas, bilhetes, notícias,
reportagens, poema).
183

CONHECIMENTO
TODOS OS Análise • Revisão e edição da
CAMPOS DE linguística/ própria escrita
ATUAÇÃO semiótica garantindo: estrutura do
(Alfabetização) gênero, material
linguístico, situação
comunicativa.
Segmentação de Segmentar • Compreensão de que

palavras. corretamente as a palavra é composta
palavras ao escrever por sílabas.
Classificação de frases e textos.
palavras por • Compreensão de que
número de sílabas. a sílaba é a
correspondência entre
partes da oralidade e
partes da escrita.
Análise
linguística/ • Compreensão do
TODOS OS semiótica espaçamento entre as
CAMPOS DE (Alfabetização) sílabas de acordo com a
ATUAÇÃO pauta sonora.
a segmentação das
palavras está
relacionada a sua
classificação pelo
número de sílabas.
usamos a divisão
silábica na
segmentação das
palavras ao escrever
frases e textos.
TODOS OS Análise Pontuação. Usar adequadamente • Compreensão do uso

CAMPOS DE linguística/ ponto final, ponto de do ponto final, ponto de
ATUAÇÃO semiótica interrogação e ponto de interrogação e ponto de
(Alfabetização) exclamação. exclamação.
• Compreensão que o
ponto final, ponto de
interrogação e ponto de
exclamação indicam a
entonação da frase e
intenção do enunciador.
184

CONHECIMENTO
TODOS OS Análise Sinonímia e Identificar sinônimos de • Compreensão de
CAMPOS DE linguística/ antonímia/ palavras de texto lido, sinônimos.
ATUAÇÃO semiótica Morfologia/ determinando a
(Alfabetização) Pontuação. diferença de sentido • Ampliação de
entre eles, e formar vocabulário.
antônimos de palavras
encontradas em texto • Reflexão sobre o uso
lido pelo acréscimo do de sinônimos mais
prefixo de negação in- adequados ao contexto
/im-. em que a palavra foi
utilizada.
• Compreensão de
antônimo.
• Identificação de
palavras antônimas pelo
prefixo de negação in-
/im.
TODOS OS Análise Morfologia. Formar o aumentativo e • Identificação das

CAMPOS DE linguística/ o diminutivo de palavras terminações indicativas
ATUAÇÃO semiótica com os sufixos -ão e - de diminutivo e
(Alfabetização) inho/-zinho. aumentativo.
• Associação da
sufixação ao diminutivo
e aumentativo.
• Escrita de palavras no
diminutivo e
aumentativo.
CAMPO DA Leitura/escuta Compreensão em Ler e compreender com • Ler e compreender

VIDA (compartilhada Leitura. certa autonomia com certa autonomia
COTIDIANA e autônoma) cantigas, letras de cantigas, letras de
canção, dentre outros canção, dentre outros
gêneros do campo da gêneros do campo da
vida cotidiana, vida cotidiana,
considerando a situação considerando a situação
comunicativa e o comunicativa e o
tema/assunto do texto e tema/assunto do texto e
relacionando sua forma relacionando sua forma
de organização à sua de organização à sua
finalidade. finalidade.
• Letras e outros signos.

185

CONHECIMENTO
CAMPO DA Leitura/escuta • Planejamento de
VIDA (compartilhada situações comunicativas
COTIDIANA e autônoma) com os gêneros
discursivos (bilhetes e
cartas) mantendo sua
estrutura (tema/assunto/
finalidade).
• Exposição de ideias e
argumentações.
• Produção de bilhetes e
cartas garantindo sua
situação comunicativa.
CAMPO DA Escrita Escrita autônoma e Planejar e produzir • Respeito às variações

VIDA (compartilhada compartilhada. bilhetes e cartas, em linguísticas com reflexão
COTIDIANA e autônoma) meio impresso e/ou sobre a diferença entre
digital, dentre outros oralidade e escrita de
gêneros do campo da modo que,
vida cotidiana, progressivamente, o
considerando a situação aprendiz possa fazer o
comunicativa e o uso adequado da língua
tema/assunto/finalidade das diferentes situações
do texto. de uso.
esses gêneros
produzidos por meio
impresso ou digital.
• Compreensão do
processo de revisão,
reelaboração e edição
da própria escrita
levando em conta:
gênero, objetivos da
produção e
interlocutores.
CAMPO DA Oralidade Produção de texto Cantar cantigas e • Leitura e memorização
VIDA oral. canções, obedecendo de cantiga e canção.
COTIDIANA ao ritmo e à melodia.
• Cantar obedecendo a
letra, ritmo e melodia.
186

CONHECIMENTO
CAMPO DA Oralidade Produção de texto • Produção, na
VIDA oral. oralidade, de gêneros
COTIDIANA discursivos orais, de
modo que, com ajuda
do professor e na
interação com os
colegas, possam refletir
sobre suas
características e
estrutura, rimas, por
exemplo.
CAMPO DA Análise Forma de Identificar e reproduzir, • Manuseio de

VIDA linguística/ composição do em bilhetes, recados, diferentes suportes com
COTIDIANA semiótica texto. avisos, cartas, e-mails, gêneros textuais para
(Alfabetização) receitas (modo de compreensão de sua
fazer), relatos (digitais formatação e
ou impressos), a diagramação.
formatação e a
diagramação específica • Compreensão do uso
de cada um desses e da finalidade dos
gêneros. gêneros: bilhetes,
recados, avisos, cartas,
e-mails, receitas (modo
de fazer), relatos
e diagramação
específicas de cada um
dos gêneros: bilhetes,
recados, avisos, cartas,
e-mails, receitas (modo
de fazer), relatos
• Revisão, reelaboração
e edição da própria
escrita levando em
conta: material
linguístico, gênero de
texto, objetivos da
produção e
interlocutores, em
suporte manual ou
digital.
187

CONHECIMENTO
CAMPO DA Análise Forma de Identificar e reproduzir, • Planejamento de
VIDA linguística/ composição do em relatos de situações comunicativas
COTIDIANA semiótica texto. experiências pessoais, a com os gêneros
(Alfabetização) sequência dos fatos, discursivos (relatos de
utilizando expressões experiências pessoais)
que marcam a mantendo sua estrutura
passagem do tempo (tema/assunto/
(“antes”, “depois”, finalidade).
“ontem”, “hoje”,
“amanhã”, “outro dia”, • Exposição da
“antigamente”, “há muito sequência de fatos.
tempo”, entre outros), e
o nível de • Compreensão de
informatividade expressões que marcam
necessário. a passagem do tempo
(antes, depois, ontem,
hoje, amanhã, outro dia,
antigamente, há muito
tempo).
• Produção de relatos de
experiências pessoais
utilizando expressões
que marcam a
passagem do texto
garantindo a
informatividade.
• Compreensão do
processo de revisão,
reelaboração e edição
da própria escrita
levando em conta:
gênero, objetivos da
produção e
interlocutores.
CAMPO DA Escrita Escrita Planejar e produzir • Planejamento de

VIDA (compartilhada compartilhada. cartazes e folhetos para situações comunicativas
COTIDIANA e autônoma) divulgar eventos da com os gêneros
escola ou da discursivos (cartazes e
comunidade, utilizando folhetos), mantendo sua
linguagem persuasiva e estrutura (tema/assunto/
elementos textuais e finalidade).
visuais (tamanho da
letra, leiaute, imagens) • Compreensão da
adequados ao gênero função da linguagem
do texto. persuasiva.
188

CONHECIMENTO
CAMPO DA Escrita Escrita • Compreensão da
VIDA (compartilhada compartilhada. importância da relação
COTIDIANA e autônoma) entre elementos textuais
e visuais (tamanho da
letra, leiaute, imagens)
adequado ao gênero,
comunicativa e o
• Exploração de
possibilidades e
recursos da linguagem a
partir da observação de
modelos.
• Produção de cartazes
e folhetos para divulgar
eventos da escola ou da
comunidade, utilizando
linguagem persuasiva e
elementos textuais e
visuais (tamanho da
adequados ao gênero,
comunicativa e o
escrita levando em
conta: material
linguístico, gênero,
interlocutores, em
suporte manual ou
digital.
CAMPO DA Oralidade Produção de texto Planejar e produzir, em • Planejamento para
VIDA oral. colaboração com os produção oral de
PÚBLICA colegas e com a ajuda notícias curtas para
do professor, notícias público infantil, para
curtas para público compor jornal falado,
infantil, para compor garantindo a situação
jornal falado que possa comunicativa, o
ser repassado tema/assunto, a
oralmente ou em meio finalidade, específicos
digital, em áudio ou de cada um destes
vídeo, dentre outros gêneros, com propósito
gêneros do campo da oralidade em áudio
jornalístico, ou vídeo.
comunicativa e o
189

CONHECIMENTO
CAMPO DA Oralidade Produção de texto • Exposição oral por
VIDA oral. meio de ferramentas
PÚBLICA digitais, em áudio e
vídeo, considerando
elementos de
textualidade (postura,
gêneros: entrevistas,
outros gêneros do
campo investigativo.
CAMPO DAS Leitura/escuta Imagens analíticas Reconhecer a função • Manipulação de textos
PRÁTICAS (compartilhada em textos. de textos utilizados para utilizados para
DE e autônoma) apresentar informações apresentar informações
ESTUDO E coletadas em atividades coletadas em atividades
PESQUISA de pesquisa (enquetes, de pesquisa (enquetes,
pequenas entrevistas, pequenas entrevistas,
registros de registros de
experimentações). experimentações).
• Compreensão da sua
estrutura e finalidades.
• Relações entre textos

e outros textos
(ilustrações, fotos,
tabelas, gráficos,
diagramas).
CAMPO DAS Leitura/escuta Pesquisa. Explorar, com a • Compreensão da
PRÁTICAS (compartilhada mediação do professor, funcionalidade de textos
DE e autônoma) textos informativos de informativos.
ESTUDO E diferentes ambientes
PESQUISA digitais de pesquisa, • Intervenção sem sair
conhecendo suas do assunto, formulando
possibilidades. e respondendo
perguntas.
• Análise e associações
para levantar, confirmar
ou descartar hipóteses.
CAMPO DAS Escrita Produção de Planejar e produzir, em • Planejamento de
PRÁTICAS (compartilhada textos. colaboração com os situações comunicativas
DE e autônoma) colegas e com a ajuda com os gêneros
ESTUDO E do professor, pequenos discursivos (pequenos
PESQUISA relatos de relatos de experimentos,
experimentos, entrevistas, verbetes de
entrevistas, verbetes de enciclopédia infantil,
enciclopédia infantil, dentre outros gêneros
dentre outros gêneros do campo investigativo
do campo investigativo, mantendo sua estrutura
digitais ou impressos, (tema/assunto/
considerando a situação finalidade).
comunicativa e o
190

CONHECIMENTO
CAMPO DAS Escrita Produção de tema/assunto/finalidade • Exploração de
PRÁTICAS (compartilhada textos. do texto. possibilidades e
DE e autônoma) recursos da linguagem a
ESTUDO E partir da observação de
PESQUISA modelos.
• Produção de cartazes
e folhetos para divulgar
eventos da escola ou da
comunidade, utilizando
linguagem persuasiva e
visuais (pequenos
relatos de experimentos,
enciclopédia infantil,
dentre outros gêneros
do campo investigativo
comunicativa e o
tema/assunto do texto).
escrita levando em
conta: material
interlocutores, em
suporte manual ou
digital.
CAMPO DAS Escrita Escrita autônoma. Planejar e produzir, com • Planejamento de

PRÁTICAS (compartilhada certa autonomia, situações comunicativas
DE e autônoma) pequenos registros de com os gêneros
ESTUDO E observação de discursivos (pequenos
PESQUISA resultados de pesquisa, registros de observação
coerentes com um tema de resultados de
investigado. pesquisa) mantendo a
coerência com um tema
investigado.
• Compreensão da
importância da relação
entre elementos textuais
e visuais (tamanho da
adequados ao gênero,
comunicativa e o
191

CONHECIMENTO
• Exploração de
possibilidades e
recursos da linguagem a
partir da observação de
modelos.
• Produção de pequenos
registros de observação
de resultados de
pesquisa utilizando
Escrita Escrita autônoma. visuais (tamanho da
CAMPO DAS (compartilhada letra, leiaute, imagens)
PRÁTICAS e autônoma) adequados ao gênero,
DE considerando a situação
ESTUDO E comunicativa e o
PESQUISA tema/assunto do texto.
escrita levando em
conta: material
interlocutores, em
suporte manual ou
digital.
CAMPO DAS Oralidade Planejamento de Planejar e produzir, em • Planejamento para

PRÁTICAS texto oral colaboração com os produção oral de relatos
DE Exposição oral. colegas e com a ajuda de experimentos,
ESTUDO E do professor, relatos de registros de observação,
PESQUISA experimentos, registros entrevistas, dentre
de observação, outros gêneros do
entrevistas, dentre campo investigativo,
outros gêneros do garantindo a situação
campo investigativo, comunicativa, o
que possam ser tema/assunto, a
repassados oralmente finalidade, específicos
por meio de de cada um desses
ferramentas digitais, em gêneros, com propósito
áudio ou vídeo, da oralidade em áudio
considerando a situação ou vídeo.
comunicativa e o
tema/assunto/a
192

CONHECIMENTO
CAMPO DAS Oralidade Planejamento de • Exposição oral por
PRÁTICAS texto oral meio de ferramentas
DE Exposição oral. digitais, em áudio e
ESTUDO E vídeo, considerando
PESQUISA elementos de
textualidade (postura,
gêneros: relatos de
experimentos, registros
de observação,
entrevistas, dentre
outros gêneros do
campo investigativo.
CAMPO DAS Análise Forma de Identificar e reproduzir, • Manipulação de
PRÁTICAS linguística/ composição em relatos de gêneros discursivos
DE semiótica dos textos. experimentos, (relatos de
ESTUDO E (Alfabetização) Adequação do entrevistas, verbetes de experimentos,
PESQUISA texto às normas de enciclopédia infantil, entrevistas, verbetes de
escrita. digitais ou impressos, a enciclopédia infantil).
formatação e a
diagramação específica • Identificação nos
de cada um desses gêneros discursivos
gêneros, inclusive em (relatos de
suas versões orais. experimentos,
enciclopédia infantil) a
formatação e a
diagramação específica
de cada um desses
gêneros, inclusive em
• Aplicação na
(re)produção de (relatos
de experimentos,
enciclopédia infantil a
formatação e a
diagramação específica
de cada um desses
gêneros, inclusive em
CAMPO Leitura/escuta Formação do leitor Ler e compreender, • Informações implícitas
ARTÍSTICO- (compartilhada literário. com certa autonomia, e explícitas.
LITERÁRIO e autônoma) textos literários, de
gêneros variados, • Leitura individual e
desenvolvendo o gosto colaborativa.
pela leitura.
• Narrar histórias
conhecidas mantendo a
sequência de fatos.
193

CONHECIMENTO
• Ritmo, entonação,
pausas, conforme sinais
de pontuação.
• Exposição de ideias.
• Características desses
gêneros textuais,
identificando sua função
Leitura/escuta Formação do leitor social, onde circulam,
CAMPO (compartilhada literário. quem produziu e a quem
ARTÍSTICO- e autônoma) se destinam.
LITERÁRIO
• Relações entre textos
e outros textos
(ilustrações, fotos,
tabelas...).
• Relações lógico-
discursivas presentes
nos textos.
• Conto/reconto e
representação de
histórias.
CAMPO Escrita Escrita autônoma e Reescrever textos • Compreensão dos
ARTÍSTICO- (compartilhada compartilhada. narrativos literários lidos elementos textuais
LITERÁRIO e autônoma) pelo professor. (tempo, espaço,
personagens, entre
outros).
• Escrever histórias
conhecidas, mantendo a
sequência de fatos,
estrutura e
características desses
textos.
• Utilização na escrita de
elementos descritivos,
muitas vezes,
necessário para que se
compreenda a
motivação interna das
personagens.
• Utilização na escrita de
um vocabulário mais
amplo do que aquele
usado oralmente.
194

CONHECIMENTO
CAMPO Escrita Escrita autônoma e • Utilização de recursos
ARTÍSTICO- (compartilhada compartilhada. enfáticos, tais como
LITERÁRIO e autônoma) repetições ou elementos
descritivos, usados com
a intenção de envolver o
leitor.
• Preocupação estética
com palavras,
provocando
encantamento.
escrita levando em
conta: material
interlocutores, em
suporte manual ou
digital.
CAMPO Análise Formas de Reconhecer o conflito • Textos narrativos em
ARTÍSTICO- linguística/ composição de gerador de uma diferentes suportes.
LITERÁRIO semiótica narrativas. narrativa ficcional e sua
(Alfabetização) resolução, além de • Estrutura e
palavras, expressões e características desses
frases que caracterizam textos.
personagens e
ambientes. • Elementos textuais
(conflito, tempo...).
• Gêneros: contos,
mitos, lendas, fábulas.
CAMPO Análise Formas de Observar, em poemas • Estrutura e
ARTÍSTICO- linguística/ composição de visuais, o formato do característica do texto
LITERÁRIO semiótica textos poéticos texto na página, as poético em diferentes
(Alfabetização) visuai. ilustrações e outros suportes (elementos
efeitos visuais. imagéticos).
• Leitura individual e
colaborativa de poemas.
• Contação e ilustração.
• Intertextualidade.
• Polissemia.
• Polifonia.
conotativo.
195
Linguagens e Língua Portuguesa como Componente Curricular no Ensino

Quadro 9 - Organizador Curricular - Língua Portuguesa - 1º e 2º Anos
OBJETOS HABILIDADES CONTEÚDOS

DE CONHECIMENTO
Decodificação/Fluência Ler palavras novas com precisão na • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
de leitura decodificação, no caso de palavras suporte e função social.
de uso frequente, ler globalmente,
Convenção da escrita por memorização. • Relação oral/escrita.
• Fonema/ grafema.
• Letras, números, símbolos.
• Leitura: ritmo, entonação, pausas.
• Pontuação.
• Apresentar todos e empregar à medida que

evolui.
Formação de leitor Buscar, selecionar e ler, com a • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
mediação do professor (leitura suporte e função social.
compartilhada), textos que circulam
em meios impressos ou digitais, de • Leitura: ritmo, entonação, pausas.
acordo com as necessidades e os
interesses. • Relação oral/escrita.
• Pontuação.
Construção do sistema • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

alfabético Copiar textos breves, mantendo suas suporte e função social.
características e voltando para o
Estabelecimento de texto sempre que tiver dúvidas sobre • Configurações do alfabeto.
relações anafóricas na sua distribuição gráfica,
referenciarão e espaçamento entre as palavras, • Espaçamento entre palavras.
construção da coesão escrita das palavras e pontuação.
• Signos e letras.
• Pontuação.
Compreensão em Ler e compreender, em colaboração • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

leitura com os colegas e com a ajuda do suporte e função social.
professor ou já com certa autonomia,
listas, agendas, calendários, avisos, • Leitura, informações implícitas e explícitas.
convites, receitas, instruções de
montagem (digitais ou impressos), • Leitura textual, temática, interpretativa.
dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, considerando a
tema/assunto do texto e
relacionando sua forma de
organização à sua finalidade.
196

DE CONHECIMENTO
Escrita compartilhada Planejar e produzir, em colaboração • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
com os colegas e com a ajuda do suporte e função social.
Conhecimento das professor, (re)contagens de histórias,
diversas grafias do poemas e outros textos versificados • Linguagem formal e informal.
alfabeto (letras de canção, quadrinhas,
cordel), poemas visuais, tiras e • Normas gramaticais e ortográficas.
histórias em quadrinhos, dentre
outros gêneros do campo artístico- • Fatores de textualidade: coerência, coesão,
literário, considerando a situação intencionalidade.
comunicativa e a finalidade do texto.
• Configurações do alfabeto.
• Espaçamento entre palavras.
• Pontuação.
Produção de texto oral Planejar e produzir, em colaboração Gêneros textuais: elementos, estrutura,
professor, recados, avisos, convites,
receitas, instruções de montagem, • Relação oralidade/escrita.
dentre outros gêneros do campo da
vida cotidiana, que possam ser • Signos e letras em textos verbais e não
repassados oralmente por meio de verbais (multimodais).
ferramentas digitais, em áudio ou
vídeo, considerando a situação • Pontuação.
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto. • Ritmo, entonação, pausas.
• Turnos de fala.
Oralidade Identificar e (re)produzir, em cantiga, Gêneros textuais: elementos, estrutura,
quadras, quadrinhas, parlendas, suporte e função social.
trava-línguas e canções, rimas,
aliterações, assonâncias, o ritmo de • Linguagem formal e informal.
fala relacionado ao ritmo e à melodia
das músicas e seus efeitos de • Normas gramaticais e ortográficas.
sentido.
• Fatores de textualidade: coerência, coesão,
intencionalidade.
• Configurações do alfabeto.
• Pontuação.
Forma de composição Ler e compreender, em colaboração • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

do texto com os colegas e com a ajuda do suporte e função social.
professor, fotolegendas em notícias,
Compreensão em manchetes e lides em notícias, • Linguagem formal e informal.
leitura álbum de fotos digital noticioso e
notícias curtas para público infantil, • Leitura, informações implícitas e explícitas.
dentre outros gêneros do campo
197

DE CONHECIMENTO
Forma de composição jornalístico, considerando a situação • Ritmo, entonação, pausas.
do texto comunicativa e o tema/assunto do
texto. • Pontuação.
Compreensão em
leitura • Variações da língua (culta, informal,
regional).
Ler e compreender, em colaboração • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

professor, slogans, anúncios
publicitários e textos de campanhas • Linguagem formal e informal.
de conscientização destinados ao
público infantil, dentre outros • Leitura, informações implícitas e explícitas.
gêneros do campo publicitário,
considerando a situação • Ritmo, entonação, pausas.
comunicativa e o tema/assunto do
texto. • Pontuação.
Compreensão em • Variações da língua (culta, informal,

leitura regional).
Ler e compreender, em colaboração • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

professor, cartazes, avisos, folhetos,
regras e regulamentos que • Linguagem formal e informal.
organizam a vida na comunidade
escolar, dentre outros gêneros do • Leitura, informações implícitas e explícitas.
campo da atuação cidadã,
considerando a situação • Ritmo, entonação, pausas.
comunicativa e o tema/assunto do • Pontuação.
texto. • Variações da língua (culta, informal,
regional).
Escrever, em colaboração com os • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

colegas e com a ajuda do professor, suporte e função social.
fotolegendas em notícias,
manchetes e lides em notícias, • Linguagem formal e informal.
álbum de fotos digital noticioso e
notícias curtas para público infantil, • Normas gramaticais e ortográficas.
Escrita compartilhada digitais ou impressos, dentre outros
gêneros do campo jornalístico, • Fatores de textualidade: coerência, coesão,
Escrita autônoma considerando a situação intencionalidade.
comunicativa e o tema/assunto do
Forma de composição texto. • Espaçamento entre palavras.
do texto
• Signos e letras em textos verbais e não
• Pontuação.
• Textualidade e as marcas linguísticas.

198

DE CONHECIMENTO
Escrita compartilhada Escrever, em colaboração com os • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
slogans, anúncios publicitários e
textos de campanhas de • Linguagem formal e informal.
conscientização destinados ao
público infantil, dentre outros • Normas gramaticais e ortográficas.
gêneros do campo publicitário,
considerando a situação • Fatores de textualidade: coerência, coesão,
comunicativa e o intencionalidade.
tema/assunto/finalidade do texto.

• Textualidade e marcas linguísticas.
Produção de texto oral Planejar, em colaboração com os • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
slogans e peça de campanha de
conscientização destinada ao • Variação sociolinguística (diferentes
público infantil que possam ser discursos dentro do contexto social).
repassados oralmente por meio de • Turnos de fala.
ferramentas digitais, em áudio ou
vídeo, considerando a situação • Pontuação.
comunicativa e o
tema/assunto/finalidade do texto. • Exposição e argumentação.
• Relações entre textos verbais e textos com

ilustrações, fotos, tabelas, entre outros.
Identificar e reproduzir, em • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

fotolegendas de notícias, álbum de suporte e função social.
fotos digital noticioso, cartas de leitor
(revista infantil), digitais ou • Signos e letras em textos verbais e não
impressos, a formatação e a verbais (multimodais).
diagramação específica de cada um
desses gêneros, inclusive em suas • Pontuação.
Forma de composição versões orais.
do texto • Grafia de palavras.
Imagens analíticas em • Normas gramaticais e ortográficas.

textos
• Recursos discursivos e linguísticos.
• Coerência, coesão, clareza e concisão.
Identificar a forma de composição de • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

slogans publicitários. suporte e função social.

verbais.
• Pontuação.
• Normas gramaticais e ortográficas.

199

DE CONHECIMENTO
Forma de composição Identificar a forma de composição de • Recursos discursivos e linguísticos.
do texto slogans publicitários.
Imagens analíticas em
textos • Textualidade e marcas linguísticas.
Forma de composição Identificar e reproduzir, em anúncios • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

do texto publicitários e textos de campanhas suporte e função social.
de conscientização destinados ao
público infantil (orais e escritos, • Signos e letras em textos verbais e não
digitais ou impressos), a formatação verbais (multimodais).
e a diagramação específica de cada
um desses gêneros, inclusive o uso • Pontuação.
de imagens.
• Recursos discursivos e linguísticos.
Compreensão em Ler e compreender, em colaboração • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

Leitura com os colegas e com a ajuda do suporte e função social.
professor, enunciados de tarefas
Pesquisa escolares, diagramas, curiosidades, • Leitura, informações implícitas e explícitas.
pequenos relatos de experimentos,
entrevistas, verbetes de enciclopédia • Ritmo, entonação, pausas.
infantil, entre outros gêneros do
campo investigativo, considerando a • Pontuação.
tema/assunto do texto. • Relações entre textos e outros textos
(ilustrações, fotos, tabelas, entre outros).
Apreciação Apreciar poemas e outros textos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

estética/Estilo versificados, observando rimas, suporte e função social.
sonoridades, jogos de palavras,
reconhecendo seu pertencimento ao • Polissemia.
mundo imaginário e sua dimensão
de encantamento, jogo e fruição. • Polifonia.
• Sonoridade, musicalidade, cadência, ritmo,

melodia.
• Denotação e conotação.
• Relações entre textos e outros textos

(ilustrações, fotos, imagens, entre outros).
200

DE CONHECIMENTO
Formas de Reconhecer, em textos versificados, • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
composição de textos rimas, sonoridades, jogos de suporte e função social.
poéticos palavras, palavras, expressões,
comparações, relacionando-as com • Polissemia.
sensações e associações.
• Polifonia.
• Sonoridade, musicalidade, cadência, ritmo

e estrutura de texto em versos.
• Sentido denotativo e conotativo.
• Relações entre textos e outros textos

(ilustrações, fotos, imagens, entre outros).
Quadro 10 - Organizador Curricular - Língua Portuguesa - 3º ao 5º Ano

DE CONHECIMENTO
Decodificação/Fluência Ler e compreender, silenciosamente • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
de leitura e, em seguida, em voz alta, com suporte e função social.
autonomia e fluência, textos curtos
com nível de textualidade adequado. • Leitura, informações implícitas e explícitas.
• Exposição de ideias e argumentação.
• Relações entre textos.

Formação de leitor Selecionar livros da biblioteca e/ou • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
do cantinho de leitura da sala de suporte e função social.
aula e/ou disponíveis em meios
digitais para leitura individual, • Leitura textual, temática e interpretativa.
justificando a escolha e
compartilhando com os colegas sua • Exposição de ideias e argumentação.
opinião, após a leitura.
• Relação entre textos.

Compreensão Identificar a ideia central do texto, • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
demonstrando compreensão global. suporte e função social.
• Leitura textual, temática e interpretativa.
Estratégia de leitura Inferir informações implícitas nos • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
textos lidos. suporte e função social.
• Leitura textual, temática e interpretativa.
• Informações implícitas e explícitas.
• Inferências.
201

DE CONHECIMENTO
Inferir o sentido de palavras ou • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
expressões desconhecidas em suporte e função social.
textos, com base no contexto da
frase ou do texto. • Leitura textual, temática e interpretativa.
• Polissemia, conotação e denotação.
Estratégia de leitura • Sinônimos e antônimos.

Recuperar relações entre partes de • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
um texto, identificando substituições suporte e função social.
lexicais (de substantivos por
sinônimos) ou pronominais (uso de • Leitura textual, temática e interpretativa.
pronomes anafóricos–pessoais,
possessivos, demonstrativos) que • Informações implícitas e explícitas.
contribuem para a continuidade do
texto. • Classes de palavras: substantivos e
pronomes e respectivas funções.
• Parágrafo e frase.
• Sinônimos.
• Substituições lexicais.
Construção do sistema Utilizar, ao produzir um texto, • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
alfabético/ conhecimentos linguísticos e suporte e função social.
convenções da escrita gramaticais, tais como ortografia,
regras básicas de concordância • Leitura textual, temática e interpretativa.
nominal e verbal, pontuação (ponto
final, ponto de exclamação, ponto de • Informações implícitas e explícitas.
interrogação, vírgulas em
enumerações) e pontuação do • Signos e letras em textos verbais e não
discurso direto, quando for o caso. verbais (multimodais).
• Pontuação.
“Todos os sinais”.
• Linguagem formal.
Construção do sistema Utilizar, ao produzir um texto, • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
alfabético/ recursos de referenciação (por suporte e função social.
estabelecimento de substituição lexical ou por pronomes
relações anafóricas na pessoais, possessivos e • Leitura textual, temática e interpretativa.
referenciação e demonstrativos), vocabulário
construção da coesão apropriado ao gênero, recursos de • Informações implícitas e explícitas.
coesão pronominal (pronomes
Morfologia anafóricos) e articuladores de • Signos e letras em textos verbais e não
relações de sentido (tempo, causa, verbais (multimodais).
oposição, conclusão, comparação),
com nível suficiente de
informatividade. • Classes de palavras (pronomes e adjetivos
e respectivas funções).
202

DE CONHECIMENTO
Construção do sistema Utilizar, ao produzir um texto, • Pontuação.
alfabético/ recursos de referenciação (por
estabelecimento de substituição lexical ou por pronomes • Grafia das palavras.
relações anafóricas na pessoais, possessivos e
referenciação e demonstrativos), vocabulário • Normas gramaticais e ortográficas.
construção da coesão apropriado ao gênero, recursos de
coesão pronominal (pronomes • Linguagem formal.
Morfologia anafóricos) e articuladores de
relações de sentido (tempo, causa, • Coerência e coesão.
oposição, conclusão, comparação),
com nível suficiente de • Vocabulário.
informatividade.
Planejamento de texto/ Organizar o texto em unidades de • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
Progressão temática e sentido, dividindo-o em parágrafos suporte e função social.
paragrafação segundo as normas gráficas e de
acordo com as características do • Leitura textual, temática e interpretativa.
Pontuação gênero textual.
• Fatores textuais unidade, organização,
coesão, coerência, objetividade.
• Ortografia.
• Textualidade e as marcas linguísticas.
• Regionalidade = cultura.
Forma de composição Identificar gêneros do discurso oral, • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
de gêneros orais utilizados em diferentes situações e suporte e função social.
contextos comunicativos, e suas
características linguístico- • Leitura textual, temática e interpretativa.
expressivas e composicionais
(conversação espontânea, • Discurso oral.
conversação telefônica, entrevistas
pessoais, entrevistas no rádio ou na • Texto e contexto.
TV, debate, noticiário de rádio e TV,
narração de jogos esportivos no • Entonação, cadência, ritmo.
rádio e TV, aula, debate, entre
outras). • Recursos discursivos objetivos,
organização, coerência e unidade.
• Variações da língua (culta, informal,

regional, entre outras).
Variação linguística Ouvir gravações, canções, textos • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
falados em diferentes variações suporte e função social.
linguísticas, identificando
características regionais, urbanas e • Discurso oral.
rurais da fala e respeitando as
diversas variedades linguísticas • Texto e contexto.
como características do uso da
língua por diferentes grupos • Entonação, cadência, ritmo.
regionais ou diferentes culturas
locais, rejeitando preconceitos • Recursos discursivos objetivos,
linguísticos. organização, coerência e unidade.

203

DE CONHECIMENTO
Variação linguística Ouvir gravações, canções, textos • Variações da língua (culta, informal,
falados em diferentes variações regional, entre outras).
linguísticas, identificando
características regionais, urbanas e
rurais da fala e respeitando as
diversas variedades linguísticas
como características do uso da
língua por diferentes grupos
regionais ou diferentes culturas
locais, rejeitando preconceitos
linguísticos.
Construção do sistema Recorrer ao dicionário para • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
alfabético e da esclarecer dúvida sobre a escrita de suporte e função social.
ortografia palavras, especialmente no caso de
palavras com relações irregulares • Grafia de palavras.
fonema-grafema.
• Relação grafema/grafema.
• Vocabulário.
• Sinônimo, antônimo.
• Polissemia.

Construção do sistema Memorizar a grafia de palavras de • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
alfabético e da uso frequente nas quais as relações suporte e função social.
ortografia fonema-grafema são irregulares e
com h inicial que não representa • Grafia de palavras.
fonema.
• Vocabulário.
• Sinônimo, antônimo.
• Polissemia.

Morfologia Identificar em textos e usar na • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
produção textual pronomes suporte e função social.
pessoais, possessivos e
demonstrativos, como recurso • Grafia de palavras.
coesivo anafórico.
• Classe de palavras: pronomes e

respectivas funções.
• Regras ortográficas.
• Coerência e coesão.
204

DE CONHECIMENTO
Escrita colaborativa Opinar e defender ponto de vista • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
sobre tema polêmico relacionado a suporte e função social.
situações vivenciadas na escola e/ou
na comunidade, utilizando registro • Grafia de palavras.
formal e estrutura adequada à
argumentação, considerando a • Polissemia.
tema/assunto do texto. • Normas gramaticais e ortográficas.

• Recursos discursivos e linguísticos,

organização, unidade, clareza, objetividade.
• Pontuação.
Forma de composição Identificar e reproduzir, em notícias, • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
dos textos manchetes, lides e corpo de notícias suporte e função social.
simples para público infantil e cartas
de reclamação (revista infantil), • Grafia de palavras.
digitais ou impressos, a formatação e
diagramação específica de cada um • Vocabulário.
desses gêneros, inclusive em suas
versões orais. • Sinônimo, antônimo.
• Polissemia.

verbais.
• Pontuação.
Pesquisa Buscar e selecionar, com o apoio do • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
professor, informações de interesse suporte e função social.
sobre fenômenos sociais e naturais,
em textos que circulam em meios • Leitura explícitas e implícitas.
impressos ou digitais.
• Texto e contexto.
Escuta de textos orais Escutar, com atenção, • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
apresentações de trabalhos suporte e função social.
realizadas por colegas, formulando
perguntas pertinentes ao tema e • Polissemia.
solicitando esclarecimentos sempre
que necessário. • Enfoque textual.
Compreensão de Recuperar as ideias principais em • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
textos orais situações formais de escuta de suporte e função social.
exposições, apresentações e
palestras. • Polissemia.
• Enfoque textual.
• Leitura interpretativa.
205

DE CONHECIMENTO
Compreensão de Recuperar as ideias principais em • Expressividade.
textos orais situações formais de escuta de
exposições, apresentações e
palestras.
Planejamento de texto Expor trabalhos ou pesquisas • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
oral escolares, em sala de aula, com suporte e função social.
apoio de recursos multissemióticos • Língua formal e informal.
Exposição oral (imagens, diagrama, tabelas, entre • Intertextualidade.
outros), orientando-se por roteiro • Texto e contexto.
Performances orais escrito, planejando o tempo de fala e
adequando a linguagem à situação
comunicativa.
Formação do leitor Ler e compreender, de forma • Gêneros textuais: elemento, estrutura,

literário autônoma, textos literários de suporte e função social.
diferentes gêneros e extensões,
inclusive aqueles sem ilustrações, • Sinônimo, antônimo.
estabelecendo preferências por
gêneros, temas, autores. • Polissemia.
• Linguagem verbal e não-verbal.
Formação do leitor Perceber diálogos em textos • Gêneros textuais: estrutura, suporte e
literário/ Leitura narrativos, observando o efeito de função social.
multissemiótica sentido de verbos de enunciação e,
se for o caso, o uso de variedades • Leitura - turnos da fala.
linguísticas no discurso direto.
• Pontuação.
• Variação linguística.
• Polissemia.
• Polifonia.
Apreciação Apreciar poemas e outros textos • Gêneros textuais: estrutura, suporte e

estética/Estilo versificados, observando rimas, função social.
aliterações e diferentes modos de
divisão dos versos, estrofes e refrãos • Contação, declamação e dramatização.
e seu efeito de sentido.
• Polissemia.
• Polifonia.

melodia.
206

DE CONHECIMENTO
Textos dramáticos Identificar funções do texto • Gêneros textuais: estrutura, suporte e
dramático (escrito para ser função social.
encenado) e sua organização por
meio de diálogos entre personagens • Leitura.
e marcadores das falas das
personagens e de cena. • Tipos de discurso.
• Turnos de fala.
• Pontuação.
• Entonação.
Escrita autônoma e Criar narrativas ficcionais, com certa • Gêneros textuais: estrutura, suporte e
compartilhada autonomia, utilizando detalhes função social.
descritivos, sequências de eventos e
Adequação do texto às imagens apropriadas para sustentar • Tipos de discurso.
normas de escrita o sentido do texto, e marcadores de
tempo, espaço e de fala de • Normas gramaticais e ortográficas.
Morfossintaxe personagens.
Imagens analíticas em
textos • Pontuação.
Ler e compreender, com certa • Gêneros textuais: estrutura, suporte e
autonomia, narrativas ficcionais que função social.
apresentem cenários e personagens,
observando os elementos da • Leitura textual, temática e interpretativa.
estrutura narrativa: enredo, tempo,
espaço, personagens, narrador e a • Tirinhas, entre outros.
construção do discurso indireto e
discurso direto.
Escrita autônoma Ler e compreender, com certa • Gêneros textuais: estrutura, suporte e
autonomia, textos em versos, função social.
Formas de explorando rimas, sons e jogos de
composição de textos palavras, imagens poéticas (sentidos • Leitura.
figurados) e recursos visuais e
sonoros. • Signos e letras em textos verbais e não
verbais.
• Pontuação.
• Polissemia, denotação e conotação.

Declamação Declamar poemas, com entonação, • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
postura e interpretação adequadas. suporte e função social.
• Leitura e oratória.
• Pontuação e entonação.

melodia e postura.
207

DE CONHECIMENTO
Declamação Declamar poemas, com entonação, • Figuras de linguagem.
postura e interpretação adequadas.
Formas de Identificar, em narrativas, cenário, • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
composição de personagem central, conflito gerador, suporte e função social.
narrativas resolução e o ponto de vista com
base na qual história são narradas, • Tipos de discurso.
Coesão e articuladores diferenciando narrativas em primeira
e terceira pessoas. • Pontuação.
• Linguagem verbal e não verbal.

Discurso direto e Diferenciar discurso indireto e • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
indireto discurso direto, determinando o suporte e função social.
efeito de sentido de verbos de
enunciação e explicando o uso de • Classes de palavras: verbos e respectivas
variedades linguísticas no discurso funções.
direto, quando for o caso.
• Tipos de discurso.
• Pontuação.
Forma de composição Identificar, em textos versificados, • Gêneros textuais: elemento, estrutura,
de textos poéticos efeitos de sentido decorrentes do suporte e função social.
uso de recursos rítmicos e sonoros e
de metáforas. • Pontuação.
• Elementos textuais (rima, versos,

estrofação, entre outros).
• Denotação e Conotação.
• Figuras de linguagem: comparação,

metáfora, aliteração, assonância
onomatopeia.
208
Linguagens e seu Componente Curricular no Ensino Fundamental Anos

Iniciais
Quadro 11 - Organizador Curricular - Artes Visuais - 1º e 2º Anos
OBJETO DO HABILIDADES ORIENTAÇÕES/CONTEÚDOS

CONHECIMENTO
Contextos e práticas Identificar e apreciar formas distintas Alfabetização visual - as crianças por meio
das artes visuais tradicionais e de jogos e brincadeiras estarão em processo
contemporâneas, cultivando a de alfabetização visual.
percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o Para esse processo, é fundamental trazer os
repertório imagético. elementos das artes visuais (ponto, linha,
forma, cor, espaço, movimento, entre
Explorar e reconhecer elementos outros), destacando leituras de imagem e a
constitutivos das artes visuais. experimentação com materiais, suportes,
Elementos da espaços, objetos.
linguagem Reconhecer e analisar a influência
de distintas matrizes estéticas e Para esse processo, são fundamentais as
culturais das artes visuais nas leituras de imagens (obras de arte,
manifestações artísticas das culturas propaganda, vídeo, animação, livros, entre
locais, regionais e nacionais. outras) sempre de forma lúdica.
Experimentar diferentes formas de Outro aspecto importante é a mobilização

expressão artística, fazendo uso para a investigação e experimentação das
sustentável de materiais, crianças, provocando a imaginação e a
instrumentos, recursos e técnicas criação.
convencionais e não convencionais.
Matrizes estéticas e Importante prever nesse bloco a experiência
Cultura Experimentar a criação em artes com o fazer artístico e o contato das crianças
visuais de modo individual, coletivo e com o desenho, a pintura, a colagem, os
colaborativo, explorando diferentes quadrinhos, a dobradura, a escultura, a
espaços da escola e da comunidade. modelagem, a instalação, o vídeo, a
fotografia, entre outros.
Dialogar sobre a sua criação e as
Materialidade dos colegas, para alcançar sentidos Vale destacar a importância do contato das
plurais. crianças com espaços e protagonistas da
arte/ cultura: museus, galerias, instituições
Reconhecer algumas categorias do culturais, artistas, artesãos, curadores, entre
sistema das artes visuais. outros. Além disso, é relevante que a escola
seja pensada em espaços de interação arte-
cultura: exposições, mostras, feiras, festivais,
etc.
Vale ressaltar que uma conversa após as

ações artísticas é fundamental para o
processo de socialização, de interação, de
Processo de criação construção de saberes, de experiências, de
identidades e de valorização da diversidade.
Produção de máscaras referentes ao

Carnaval de Veneza.
As texturas visuais e táteis.

209
Quadro 12 - Organizador Curricular - Artes Visuais - 3º ao 5º Ano

CONHECIMENTO
Identificar e apreciar formas distintas
das artes visuais tradicionais e
contemporâneas, cultivando a
Contextos e práticas percepção, o imaginário, a Para esse bloco, será dada ênfase às
capacidade de simbolizar e o questões da Arte Cultura nos contextos
repertório imagético. locais, regionais e estadual, levando em
conta as relações com a arte brasileira e
Explorar e reconhecer elementos estrangeira (indígena, africano, europeia,
constitutivos das artes visuais (ponto, oriental e ocidental).
linha, forma, cor, espaço,
movimento, entre outros). Destaque para os elementos visuais (formas
Elementos da geométricas, texturas gráficas e naturais),
linguagem Reconhecer e analisar a influência articulados aos processos de leitura, com a
de distintas matrizes estéticas e exploração de espaços naturais e objetos.
culturais das artes visuais nas
manifestações artísticas das culturas Para esse processo, são fundamentais as
locais, regionais e nacionais. leituras de imagens de obras de arte locais,
regionais e estadual, com o objetivo de
Experimentar diferentes formas de também investigar culturas que atravessam o
Matrizes estéticas e expressão artística, fazendo uso objeto lido.
cultura sustentável de materiais,
instrumentos, recursos e técnicas Nos processos de investigação, leitura e
convencionais e não convencionais. fazer artístico, provocar a experimentação
com: desenho, pintura, colagem, quadrinhos,
Experimentar a criação em artes dobradura, escultura, modelagem,
visuais de modo individual, coletivo e instalação, vídeo, fotografia, arte urbana,
colaborativo, explorando diferentes lambe-lambe, serigrafia, entre outras.
espaços da escola e da comunidade.
Materialidade Para esse bloco, o professor possibilitará a
Dialogar sobre a sua criação e as expedição em espaços de Arte e Cultura:
dos colegas, para alcançar sentidos exposições, mostras, feiras, festivais, ateliês
plurais. de artistas, cinema, feiras de artesanato,
entre outros.
Reconhecer algumas categorias do
sistema das artes visuais. As crianças, por meio da investigação, da
experimentação, das expedições culturais,
dos processos de fazer artístico ampliam
seus processos de percepção e de criação.
Patrimônio histórico, casas de pedra.

Processo de criação
Museu do Imigrante, entre outros.
210
Quadro 13 - Organizador Curricular - Dança - 1º e 2º Anos

CONHECIMENTO
Experimentar e apreciar formas
distintas de manifestações da dança
presentes em diferentes contextos. A presença da dança e de suas
Contextos e práticas manifestações cultiva a percepção, o
Estabelecer relações entre as partes imaginário, a capacidade de simbolizar e o
do corpo e destas com o todo repertório corporal, a partir de festas
corporal na construção do populares, danças folclóricas, circular,
movimento dançado. cirandas, entre outras, locais e regionais.
Experimentar diferentes formas de

orientação no espaço. Corpo e movimento na dança: conhecimento
corporal –de si e do outro: isolado e conjunto
Criar e improvisar movimentos (dedos, mãos, pés, quadris, entre outras) de
dançados de forma lúdica.
modo individual, coletivo e
Elementos da colaborativo, considerando os
linguagem aspectos estruturais, dinâmicos e Espaço e corpo: deslocamentos, planos,
expressivos dos elementos direções, caminhos, entre outros e ritmos de
constitutivos do movimento, com movimento (lento, moderado e rápido) na
base nos códigos de dança. construção do movimento dançado.
Discutir, com respeito e sem Roda de conversa como fonte para a

preconceito, as experiências construção de vocabulários e de repertórios
pessoais e coletivas em dança próprios das crianças.
vivenciadas na escola.
Improvisação de movimentos dançantes,
dinâmicos e expressivos: dos elementos
constitutivos do movimento, com base nos
códigos de dança (posicionamentos, tempo e
Processo de criação marcação rítmica), de forma a respeitar o
corpo e o ritmo da criança e suas
diversidades culturais.
211
Quadro 14 - Organizador Curricular - Dança - 3º ao 5º Ano

CONHECIMENTO
Experimentar e apreciar formas História da dança: urbana/campo, local,
distintas de manifestações da dança regional (quilombola), brasileira,
presentes em diferentes contextos. internacional, popular, de modo a ressaltar
as culturas dos diferentes tempos, espaços e
Estabelecer relações entre as partes povos.
Contextos e práticas do corpo e destas com o todo
corporal na construção do Elaboração de processos de criação em
movimento dançado. dança: cultivar a percepção, o imaginário, a
capacidade de simbolizar e o repertório
Experimentar diferentes formas de corporal, por meio do ritmo de movimentos
orientação no espaço na construção (lento, moderado e rápido), orientação
do movimento dançado. espacial (deslocamentos, planos, direções,
caminhos, entre outros).
Criar e improvisar movimentos
dançados de modo individual, Integração entre o corpo, o movimento e o
coletivo e colaborativo, considerando espaço na dança: aceleração, salto, queda,
os aspectos estruturais, dinâmicos e rotação, eixo e esforço (deslizar, flutuar,
Elementos da expressivos dos elementos pressionar, cortar, tocar, golpear), eixo
linguagem constitutivos do movimento, com (lateralidade, seguimento).
base nos códigos de dança.
Criação de movimentos no espaço:
Discutir, com respeito e sem considerando os aspectos estruturais,
preconceito, as experiências dinâmicos e expressivos dos elementos
pessoais e coletivas. constitutivos do movimento, com base nos
códigos de danças (posicionamentos, tempo
e marcação rítmica), respeitando o corpo e o
ritmo da criança e suas diversidades
culturais.
Criação e improvisação de movimentos

dançantes, dinâmicos e expressivos dos
Processo de criação elementos constitutivos do movimento: com
base nos códigos de dança
(posicionamentos, tempo e marcação
rítmica), respeitando as diversidades
culturais.
Roda de conversa sobre a percepção das

crianças com relação à criação artística na
dança.
Danças italianas (Grupo Folclórico local).

212
Quadro 15 - Organizador Curricular - Música - 1º e 2º Anos

CONHECIMENTO
Contextos e práticas Identificar e apreciar criticamente Formas (binária, ternária, A B A) e gêneros
diversas formas e gêneros de de expressão musical (popular, erudita,
expressão musical, reconhecendo e folclórica, étnica, regional, catarinense e
analisando os usos e as funções da música infantil).
música em diversos contextos de
circulação, em especial, aqueles da
vida cotidiana.
Elementos da Perceber e explorar os elementos Elementos constitutivos do Som (altura,
linguagem constitutivos da música. duração, intensidade e timbre) e elementos
constitutivos da Música (andamento, melodia
e ritmo).
Materialidade Explorar fontes sonoras diversas, Fontes Sonoras Convencionais
como as existentes no próprio corpo, (instrumentos musicais) e Não
na natureza e em objetos cotidianos, Convencionais (objetos sonoros e uso do
de forma a reconhecer os elementos corpo).
constitutivos da música e as
características de instrumentos
musicais variados.
Notação e registro Explorar diferentes formas de Formas de Registro Musical Convencional
musical registro musical não convencional (partituras) e Não Convencional (grafia do
bem como procedimentos e técnicas som por meio de linhas ascendentes e
de registro em áudio e audiovisual, e descendentes, curtas e longas) e gravação.
reconhecer a notação musical
convencional.
Processo de criação Experimentar improvisações, Composição, improvisação e sonorização de
composições e sonorização de histórias.
histórias, de modo individual, coletivo
e colaborativo.
213
Quadro 16 - Organizador Curricular - Música - 3º ao 5º Ano

CONHECIMENTO
Contextos e práticas Identificar e apreciar criticamente Formas (binária, ternária, A B A) e gêneros
diversas formas e gêneros de de expressão musical (popular, erudita,
expressão musical, para reconhecer contemporânea, sacra, folclórica, estadual,
e analisar os usos e as funções da étnica: africana, quilombola, indígena,
música em diversos contextos de regional, entre outras).
circulação, em especial, aqueles da
vida cotidiana.
Elementos da Perceber e explorar os elementos Composição (criação de sons organizados e
linguagem constitutivos da música, por meio de seu registro).
composição/criação, execução e
apreciação musical. Execução: (tocar música por meio de
instrumentos musicais convencionais e não
convencionais, e da voz).
Apreciação: (ouvir música atentamente

procurando distinguir as características
sonoras).
Materialidade Explorar fontes sonoras diversas, Fontes sonoras convencionais (instrumentos
como as existentes no próprio corpo, musicais) e não convencionais (sons do
na natureza e em objetos cotidianos, corpo, de utensílios e tecnologia).
de modo a reconhecer os elementos
constitutivos da música e as
características de instrumentos
musicais variados.
Notação e registro Explorar diferentes formas de Formas de Registro Musical Convencional
musical registro musical não convencional (partituras) e Não Convencional (grafia do
(representação gráfica de sons, som por meio de linhas ascendentes e
partituras criativas entre outras), bem descendentes e gravação).
como procedimentos e técnicas de
registro em áudio e audiovisual, e
reconhecer a notação musical
convencional.
Processo de criação Experimentar improvisações, Composição, improvisação e sonorização de
composições e sonorização de histórias.
histórias, entre outros, por meio de
vozes, sons corporais e/ou
instrumentos musicais convencionais
ou não convencionais, de modo
individual, coletivo e colaborativo.
214
Quadro 17 - Organizador Curricular - Teatro - 1º e 2º Anos

CONHECIMENTO
Reconhecer e apreciar formas Iniciação teatral – as crianças por meio de
distintas de manifestações do teatro jogos e brincadeiras iniciam a aprendizagem
Contextos e práticas presentes em diferentes contextos. da linguagem teatral.
Descobrir teatralidades na vida Para esse bloco, será dada ênfase às

cotidiana, de forma a identificar questões da Arte/Cultura nos contextos
elementos teatrais (variadas locais, regionais e estadual, levando em
entonações de voz, diferentes conta as relações com a arte nacional e
fisicalidades, diversidade de internacional (indígena, africana, europeia,
personagens e narrativas, entre oriental e ocidental).
outras).
Nesse processo, é fundamental trazer a
Experimentar o trabalho colaborativo, recepção teatral por meio de processos
coletivo e autoral em improvisações lúdicos: aprender a ver e a ouvir histórias
teatrais e processos narrativos reais e ficcionais, cultivar a percepção, o
criativos em teatro. imaginário, a capacidade de simbolizar e o
Elementos da repertório.
linguagem Exercitar a imitação e o faz de conta
no teatro. Outro aspecto importante é a observação, a
identificação e a experimentação de
Experimentar possibilidades criativas expressões e de corporeidades cotidianas
de movimento e de voz na criação de para construir e ampliar o repertório:
um personagem teatral e discutir expressão corporal, facial, gestos, entonação
estereótipos. de voz, entre outros.
É desejável também a introdução de forma

Processo de criação lúdica do conhecimento prático dos
elementos teatrais: espaço, personagem,
ação (onde, quem, o quê), explorar desde a
teatralidade dos gestos e das ações do
cotidiano até elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais locais,
regionais e estadual.
Este momento da aprendizagem destaca a

imitação e o faz de conta com a utilização de
técnicas diversas (jogos dramáticos, teatro
de sombras, teatro de objetos, dedoches,
fantoches, entre outras), de modo a
ressignificar objetos e fatos e experimentar-
se no lugar do outro ao compor e encenar
acontecimentos cênicos por meio de
músicas, imagens, textos ou outros pontos
de partida, de forma intencional e reflexiva.
Vale ressaltar que conversas coletivas a

partir dos processos artísticos desenvolvidos
são importantes para a construção de
saberes individuais e coletivos sobre a
linguagem do Teatro.
215
Quadro 18 - Organizador Curricular - Teatro - 3º ao 5º Ano

CONHECIMENTO
Reconhecer e apreciar formas Para esse bloco será dada ênfase às
distintas de manifestações do teatro questões da Arte/Cultura nos contextos
presentes em diferentes contextos. locais, regionais e estadual, levando em
conta as relações com a arte nacional e
Descobrir teatralidades na vida internacional (indígena, africana, europeia,
cotidiana. oriental e ocidental).
Contextos e práticas Experimentar o trabalho colaborativo, Nesse processo, é fundamental aprofundar a

coletivo e autoral em improvisações apreciação teatral por meio de processos
teatrais. lúdicos e intencionais: aprender a ver e a
ouvir histórias reais, ficcionais e
dramatizadas, cultivar a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o
repertório.
Outro aspecto é aprofundar a observação, a

identificação e a experimentação de
expressões e corporeidades cotidianas e da
cultura local e regional para construir e
Exercitar a imitação e o faz de conta, ampliar o repertório: expressão corporal,
de forma a ressignificar objetos e facial, gestos, entonação de voz, entre
fatos e experimentar-se no lugar do outros.
outro, ao compor e encenar
acontecimentos cênicos, por meio de É desejável também aprofundar de forma
músicas, imagens, textos ou outros lúdica o conhecimento prático dos elementos
Elementos da pontos de partida, de forma teatrais: espaço, personagem, ação (onde,
linguagem intencional e reflexiva. quem, o quê), de modo a identificar
elementos teatrais (variadas entonações de
voz, diferentes fisicalidades, diversidade de
Experimentar possibilidades criativas personagens e narrativas, entre outros).
de movimento e de voz na criação de
um personagem teatral e discutir Este momento da aprendizagem destaca o
estereótipos. trabalho colaborativo, coletivo e autoral no
teatro: criações de sequências de cenas em
teatro (dedoches, fantoches, teatro de
sombra, teatro de objetos animados, teatro
de bonecos, teatro de máscaras, entre
outros), de forma a explorar a teatralidade
dos objetos, dos gestos, das ações do
cotidiano e dos elementos de diferentes
matrizes estéticas e culturais.
Vale ressaltar que, neste bloco, mantêm-se

as atividades de imitação e o faz de conta
Processo de criação aprofundadas em processos de investigação
na linguagem teatral: drama, jogos
dramáticos, e, experimentações com
criações a partir de músicas, imagens,
textos, entre outros.
A promoção de atividades que exponham os

modos de criação teatral são componentes
importantes: conhecimento, apreciação,
produção e a organização de artistas e de
grupos de teatro locais, regionais e estadual.
216

CONHECIMENTO
O aprofundamento das conversas coletivas
das percepções surgidas a partir dos
processos artísticos são importantes para a
construção de saberes individuais e coletivos
sobre a linguagem do Teatro, bem como o
registro lúdico e criativo dos processos e dos
percursos das crianças junto à aprendizagem
da linguagem teatral.
Quadro 19 - Organizador Curricular - Artes Integradas - 1º ao 5º Ano

CONHECIMENTO
Processo de criação Reconhecer e experimentar, em Expressões de arte relacionadas às culturas
projetos temáticos, as relações locais, regionais e catarinense.
processuais entre diversas
linguagens artísticas. Brinquedos, brincadeiras, jogos, danças,
canções e histórias de diferentes culturas.
Caracterizar e experimentar
brinquedos, brincadeiras, jogos,
danças, canções e histórias de
Matrizes estéticas e diferentes matrizes estéticas e
culturais culturais.
Conhecer e valorizar o patrimônio

cultural, material e imaterial, de Patrimônio material e imaterial local, regional
culturas diversas, em matrizes e catarinense nas diferentes expressões da
indígenas, africanas e europeias, de cultura.
diferentes épocas, favorecendo a
construção de vocabulário e
repertório relativos às diferentes Relações entre as diferentes linguagens e
linguagens artísticas. suas práticas.
Patrimônio Cultural
Explorar diferentes tecnologias e
recursos digitais nos processos de
criação artística.
Novas tecnologias de informação e

comunicação: multimeios, animações, jogos
Arte e tecnologia eletrônicos, gravações em áudio e vídeo,
fotografia, softwares, entre outras.
Patrimônio material: Gôndola.

217
Linguagens e seu Componente Curricular no Ensino Fundamental Anos

Iniciais
Quadro 20 - Organizador Curricular - Educação Física - 1º e 2º Anos
UNIDADE OBJETO DO CONTEÚDOS HABILIDADES

TEMÁTICA CONHECIMENTO
Aspectos gerais: o brincar e - Experimentar, fruir e recriar
jogar como patrimônio histórico diferentes brincadeiras e jogos
da humanidade e sua inserção da cultura popular presentes no
nas diferentes culturas; o brincar contexto comunitário e regional,
e jogar como parte da cultura reconhecendo e respeitando as
infantil; discussão sobre bullying diferenças individuais de
(jogos e brincadeiras como desempenho dos colegas.
alternativas para sociabilização,
respeitando as diferenças, - Explicar, por meio de múltiplas
individualidades e dificuldades); linguagens (corporal, visual, oral
estimular o envolvimento dos e escrita), as brincadeiras e os
familiares por meio de jogos e jogos populares do contexto
brincadeiras realizadas no comunitário e regional,
contraturno que envolvam os pais reconhecendo e valorizando a
e responsáveis. importância desses jogos e
brincadeiras para suas culturas
Jogos populares da cultura de origem.
Brincadeiras e Brincadeiras e brasileira: amarelinha, pular
jogos jogos da cultura corda, bola de gude, pernas de - Planejar e utilizar estratégias
popular presentes pau, petecas, bilboquê, pé-depara resolver desafios de
no contexto lata, cinco marias, pipa, cabo de brincadeiras e jogos populares
comunitário e guerra, entre outros. do contexto comunitário e
regional regional, com base no
Jogos sensoriais: jogos de reconhecimento das
identificação de objetos por meio características dessas práticas.
do tato, olfato, audição e paladar
(explorar possibilidades, como - Colaborar na proposição e na
cabracega, gato-mia, entre produção de alternativas para a
outros). prática, em outros momentos e
espaços, de brincadeiras e
Jogos simbólicos: estimulam o jogos e demais práticas
faz-de-conta e a imaginação por corporais tematizadas na
meio de histórias. escola, produzindo textos (orais,
escritos, audiovisuais) para
Jogos cooperativos: jogos que divulgá-las na escola e na
estimulam o trabalho em comunidade.
grupo/inclusão. Exemplo: pega
corrente, estafetas, entre outros. - Confeccionar brinquedos com
material reciclado.
Brincadeiras de roda: gato e
rato, chicote queimado, ciranda, - Exercitar o jogo propriamente
entre outras. dito, de forma lúdica e
adaptado.
Brinquedos cantados: escravos
de Jó, lagusta laguê, entre outros.
Jogos de salão, de mesa e

tabuleiro: xadrez, dama, tênis de
mesa, cartas, dominó, entre
outros.
218
ANOS INICIAIS - 1º E 2º ANOS

Brincadeiras e Brincadeiras e Brincadeira de pegar e
jogos jogos da cultura esconder: pega-congela, pega-
popular presentes rabo, esconde-esconde, caça ao
no contexto tesouro, entre outras.
comunitário e
regional
Esportes de Aspectos gerais: características - Experimentar e fruir, prezando
marca e exploração das habilidades e pelo trabalho coletivo e pelo
fundamentos básicos dos protagonismo, a prática de
esportes de marca. esportes de marca e de
precisão, identificando os
Possibilidades de exploração: elementos comuns a esses
corridas, saltos horizontais esportes.
(distância) saltos verticais (altura),
lançamento e arremesso de
objetos,...
Esportes
Esportes de Aspectos gerais: características - Discutir a importância da
precisão e exploração das habilidades e observação das normas e das
dos fundamentos básicos dos regras dos esportes de marca e
esportes de precisão. de precisão para assegurar a
integridade própria e as dos
Possibilidades de exploração: demais participantes.
confecção e exploração de
material: arco e flecha, boliche e
bocha; elementos técnicos:
controle de força, precisão,
direção, coordenação (corpo e
material).
Aspectos gerais: caracterização - Experimentar, fruir e identificar

da ginástica para todos como diferentes elementos básicos da
principais representantes das ginástica (equilíbrios, saltos,
ginásticas de demonstração; giros, rotações, acrobacias, com
discussão sobre inclusão de e sem materiais) e da ginástica
diferentes corpos e desempenho. geral, de forma individual e em
pequenos grupos, adotando
Elementos corporais: equilibrar, procedimentos de segurança.
balancear, trepar, impulsionar,
girar, saltitar, saltar, andar, correr, - Planejar e utilizar estratégias
circundar, ondular, rastejar, para a execução de diferentes
estender, rolar e outros. elementos básicos da ginástica
e da ginástica geral. –
Ginásticas Ginástica de Elementos acrobáticos: - Participar da ginástica geral,
demonstração rolamento, vela, movimentos em identificando as potencialidades
quadrupedia e com inversão do e os limites do corpo, e
eixo longitudinal. respeitando as diferenças
individuais e de desempenho
Manipulação/exploração de corporal.
aparelhos tradicionais/não
tradicionais e espaço escolar: - Descrever, por meio de
corda, arco, bolas de tamanhos múltiplas linguagens (corporal,
variados, barangandã, tecidos, oral, escrita e audiovisual), as
lençol, tolha de banho, bastões, características dos elementos
caixas, elástico, engradados, básicos da ginástica e da
cadeiras, bancos, pneus, trave de ginástica geral, identificando a
219

equilíbrio, galhos de árvores, presença desses elementos em
vigas de madeira, bancos, distintas práticas corporais.
corrimãos, escadas, muros,
parede, gramado, quadra. - Confeccionar materiais e
instrumentos para esta prática.
Ginástica e sua interação com
Ginásticas Ginástica de as atividades circenses:
demonstração conhecimentos históricos e
culturais das atividades circenses;
palhaços: diferentes técnicas e
estilos; manipulações de objetos:
malabares com bolas, lenços,
panos, saquinhos e balões.
Dança criativa/ Atividades rítmicas e - Experimentar e fruir diferentes

Dança educativa expressivas: variação de ritmos danças do contexto comunitário
musicais, brinquedos e e regional (rodas cantadas,
brincadeiras cantadas, cantiga de brincadeiras rítmicas e
roda, expressão corporal, expressivas), e recriá-las,
Dança imitação, mímica, identificação respeitando as diferenças
dos ritmos corporais e do mundo individuais e de desempenho
externo, atividades criativas, corporal.
percussão corporal, exploração
de diferentes sons (músicas e
produção de sons).
Dança da cultura Aspectos gerais: conhecimentos - Identificar os elementos
popular/folclórica sobre pluralidade cultural por constitutivos (ritmo, espaço,
meio da dança. gestos) das danças do contexto
comunitário e regional,
Danças do contexto valorizando e respeitando as
comunitário e regional: manifestações de diferentes
quadrilha, dança do pezinho, culturas.
ciranda, gauchesca, caranguejo,
forró, “dança Italiana”, entre
outras.
Indicações Metodológicas:
As habilidades serão desenvolvidas utilizando como recursos diferentes estratégias para o desenvolvimento
da prática pedagógica, visando a oferta ampla de possibilidades para o processo ensino-aprendizagem. Vale o
destaque sobre a exploração de diferentes espaços escolares, adaptações dos conteúdos de acordo com as
possibilidades de cada escola (sem deixar de atendê-los), construção e reconstrução de materiais e vivência
da diversidade cultural, reconhecendo, respeitando e valorizando as diferenças individuais e coletivas.
220
Quadro 21 - Organizador Curricular - Educação Física - 3º ao 5º Ano

Aspectos gerais: as brincadeiras - Experimentar e fruir
e jogos como forma de brincadeiras e jogos populares
linguagem, convívio e coabitação; do Brasil e do mundo, incluindo
estimular o envolvimento dos aqueles de matriz indígena e
familiares por meio de jogos e africana, e recriá-los,
brincadeiras. valorizando a importância desse
patrimônio histórico-cultural.
Jogos populares da cultura
brasileira: amarelinha, pular - Planejar e utilizar estratégias
corda, bola de gude, pernas de para possibilitar a participação
pau, petecas, bilboquê, pé-de- segura de todos os alunos em
lata, cinco marias, pipa, cabo de brincadeiras e jogos populares
guerra, tiro da zarabatana, entre do Brasil e de matriz indígena e
outros. africana.
Brincadeiras e
jogos populares Jogos africanos e afro- - Descrever, por meio de
do Brasil e do brasileiros: labirinto, matakuna, múltiplas linguagens (corporal,
mundo my god, mancala, cacuriá. oral, escrita, audiovisual), as
brincadeiras e os jogos
Brincadeiras e Jogos simbólicos: estimulam o populares do Brasil e de matriz
Jogos faz-de-conta e a imaginação por indígena e africana, explicando
meio de estórias. suas características e a
importância desse patrimônio
Jogos cooperativos: (pega- histórico cultural na preservação
corrente, estafetas, entre outros). das diferentes culturas.
Brincadeiras de roda: gato e - Confeccionar brinquedos e

rato, chicote queimado, entre objetos com material reciclado.
outros.
- Recriar, individual e
Iniciação a jogos de coletivamente, e experimentar,
competição: estafetas, pique- na escola e fora dela,
bandeira, queimada, entre outros. brincadeiras e jogos populares
do Brasil e do mundo, incluindo
Brinquedos cantados: se aqueles de matriz indígena e
utilizam de música, implementos africana, e demais práticas
e ritmo, ex. escravos de Jó, corporais tematizadas na
lagusta laguê, entre outros. escola, adequando-as aos
espaços públicos disponíveis.
Jogos de salão, de mesa e
tabuleiro: xadrez, dama, ping-
pong, cartas, dominó, entre
outros.
Brincadeira de pegar e
esconder: pega-congela, pega-
rabo, esconde-esconde, caça ao
tesouro, entre outras.
221
ANOS INICIAIS - 3º AO 5º ANO

Brincadeiras e Brincadeiras e Aspectos gerais: conhecimentos
Jogos jogos de matriz sobre pluralidade cultural por
indígena e meio das brincadeiras e jogos.
africana
Brincadeiras e Jogos: matriz
Indígena: peteca, cabo de
guerra, perna de pau; xikunahity
(futebol de cabeça), tiro com arco,
zarabatana, entre outras. matriz
Africana: terra mar Moçambique,
escravos de Jó, labirinto de
Moçambique, matacuzana, entre
outras.
Aspectos gerais: características,
Esportes de habilidades e fundamentos dos
campo e taco esportes de campo e taco.
Campo e taco: brincadeiras,

grandes jogos e jogos pré-
desportivos que envolvam
habilidades e fundamentos
relacionados ao: baseball, cricket,
softball, tacobol (bete ombro),
entre outros.
Aspectos gerais: características, - Experimentar e fruir diversos
habilidades e fundamentos dos tipos de esportes de campo e
esportes com rede divisória e taco, rede/parede e invasão,
parede de rebote; discussão identificando seus elementos
sobre a influência dos padrões de comuns e criando estratégias
desempenho, saúde e estética individuais e coletivas básicas
corporal. para sua execução, prezando
pelo trabalho coletivo e pelo
Esportes Vôlei e vôlei de praia: jogos pré- protagonismo.
desportivos e fundamentos
Esportes com básicos (postura corporal, toque, - Diferenciar os conceitos de
rede divisória e manchete, saque adaptado). jogo e esporte, identificando as
parede de rebote características que os
Tênis de mesa: jogos pré- constituem na
desportivos e fundamentos contemporaneidade e suas
básicos (postura corporal, manifestações (profissional e
empunhadura, rebatida, saque comunitária/lazer).
adaptado).
Tênis de campo: jogos pré-

básicos (postura corporal,
empunhadura, rebatida, saque
adaptado).
Badminton: jogos pré-

básicos (postura corporal,
empunhadura, rebatida, saque
adaptado).
Peteca: fundamentos básicos

(saque, defesa, ataque).
222

Esportes com Punhobol: fundamentos básicos
rede divisória e (saque, defesa/passe,
parede de rebote levantamento, batida/ataque).
Noções sobre: pelota basca,

raquetebol, squash entre outros.
Esportes de Aspectos gerais: características

invasão dos esportes de invasão;
discussão sobre valores do
esporte e a violência nos esportes
de contato; atividades que
estimulem a interação social e a
criação de estratégias para
Esportes solucionar situações problemas.
Especificidades: jogos pré-

desportivos do basquetebol,
futebol, futsal, handebol; ultimate
frisbee.
Aspectos gerais: características

fundantes das ginásticas rítmica,
artística e acrobática; promoção de
vivências que primam pela
segurança na execução.
Ginástica rítmica: elementos - Experimentar e fruir, de forma

corporais: formas de andar, formas coletiva, combinações de
de correr, formas de girar, saltitos diferentes elementos da
(1º saltito, galope, chassê), saltos ginástica geral (equilíbrios,
(grupado, vertical, tesoura, passo saltos, giros, rotações,
pulo, corza, cossaco), equilíbrio acrobacias, com e sem
Ginástica de (passê, prancha facial, perna à materiais), propondo
Ginásticas competição frente, de joelhos com a perna coreografias com diferentes
lateral, frontal ou dorsal), pivots temas do cotidiano.
(no passê, com sustentações das
pernas à frente), ondas: lateral, - Planejar e utilizar estratégias
ondas anteroposterior, postero- para resolver desafios na
anterior e lateral, onda de peito no execução de elementos
chão); exploração dos aparelhos: básicos de apresentações
corda, arco, bola, maças e fita; coletivas de ginástica geral,
música: elaboração de reconhecendo as
composições coreográficas a potencialidades e os limites do
mãos livres e com aparelhos. corpo e adotando
procedimentos de segurança.
223

Ginástica artística: elementos de
solo: rolamentos para frente e para
trás grupado, parada de mãos,
parada de cabeça, roda, rodante,
reversão; exploração dos
aparelhos: trave de equilíbrio,
barra fixa, mesa de salto, paralelas
simétricas (podem ser utilizados
aparelhos alternativos como
bancos, mesas, plintos, galhos,
entre outros).
Ginástica de
competição Ginástica acrobática:
Ginásticas fundamentos: exercícios de
equilíbrio corporal (equilíbrio
dinâmico e estático em duplas e
trios), exercícios individuais de
solo, exercícios de pegas e
quedas; figuras de equilíbrio em
duplas: contrapeso, posições
básicas da base e do volante sem
inversão do eixo longitudinal;
figuras de equilíbrio em trios:
posições básicas da base, do
intermediário e do volante sem
inversão do eixo longitudinal.
Dança Aspectos gerais: percepção e - Experimentar, recriar e fruir

educativa/Dança expressão corporal por meio de danças populares do Brasil e
criativa danças que possibilitem trabalhar do mundo e danças de matriz
com a diversidade dos corpos por indígena e africana,
meio da linguagem corporal; valorizando e respeitando os
características das diferentes diferentes sentidos e
manifestações (movimento, significados dessas danças em
espaço e tempo, instrumentos suas culturas de origem.
musicais e vestimentas).
- Comparar e identificar os
Danças Manifestações possíveis: danças elementos constitutivos
coletivas, danças de improvisação comuns e diferentes (ritmo,
(individual, dupla, trios, grupos). espaço, gestos) em danças
populares do Brasil e do
Atividades rítmicas e mundo e danças de matriz
expressivas: construção rítmica indígena e africana.
(utilização de diferentes contagens
musicais); construção musical
(percussão corporal e exploração
de instrumentos não tradicionais -
latas, panelas, tambores, entre
outros).
224

Dança da cultura Aspetos gerais: discutir as - Formular e utilizar estratégias
popular/folclórica desigualdades sociais, a criação, para a execução de elementos
reprodução e consumo da dança constitutivos das danças
nos diferentes contextos. populares do Brasil e do
mundo, e das danças de matriz
Danças de matriz indígena: indígena e africana.
guachiré (dança da alegria);
guahú, entre outros. - Identificar situações de
injustiça e preconceito geradas
Danças de matriz africana: e/ou presentes no contexto das
samba de roda, jongo, maracatu, danças e demais práticas
maculelê, e entre outros. corporais e discutir alternativas
para superá-las.
Danças do Brasil e do mundo:
frevo, baião, boi de mamão,
xaxado, pau de fita, samba de
roda, fandango, vanerão,
quadrilha, polca, ...
Lutas de distância Lutas de matriz africana: - Experimentar, fruir e recriar
mista Capoeira e Maculelê: diferentes lutas presentes no
conhecimentos históricos e contexto comunitário e regional
Lutas culturais, movimentos corporais e lutas de matriz indígena e
básicos (ginga e esquivas), africana.
movimentos acrobáticos
elementares, a música e as
cantigas, a dinâmica da roda de
capoeira.
Lutas de curta Lutas de matriz indígena: huka- - Planejar e utilizar estratégias
distância huka, luta marajoara, derruba toco, básicas das lutas do contexto
briga de galo: conhecimentos comunitário e regional e lutas
históricos e culturais, movimentos de matriz indígena e africana
corporais básicos, experimentadas, respeitando o
posicionamentos, equilíbrio, colega como oponente e as
desequilíbrio, agarramentos e normas de segurança.
regras.
- Identificar as características
das lutas do contexto
comunitário e regional e lutas
de matriz indígena e africana,
reconhecendo as diferenças
entre lutas e brigas e entre
lutas e as demais práticas
corporais.
As habilidades serão desenvolvidas utilizando como estratégias a valorização do patrimônio histórico cultural,
por meio de uma prática segura e que possibilite a compreensão e desenvolvimento das múltiplas linguagens.
Vale ressaltar que o trato pedagógico pode variar em suas adaptações para garantir o acesso ao
conhecimento, bem como a discussão sobre a diversidade pautada no respeito e na inclusão.
225
Linguagens e a Língua Italiana como Componente Curricular no Ensino

Quadro 22 - Organizador Curricular - Língua Italiana - 1º Ano

UNIDADE OBJETO DE HABILIDADES CONTEÚDOS /
TEMÁTICA CONHECIMENTO ORIENTAÇÕES
EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral de língua italiana, em diferentes contextos
discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas, incluída a fala do professor.
Construção de laços Interagir em atividades de Cantos e brincadeiras.
afetivos e convívio caráter lúdico-pedagógico,
social seguindo a orientação do
professor.
Demonstrar iniciativa para
Rotinas de Sala de utilizar a língua italiana em
Aula situações de interação oral.
Coletar informações do grupo,

perguntando e respondendo
sobre a família, os amigos, a Conversação em sala de aula
Interação utilizando palavras
escola e a comunidade.
discursiva simples/saudações, do
Funções e usos da Empregar expressões de uso
cotidiano: I saluti; Buongiorno;
língua italiana em cotidiano de sala de aula, para
Buonasera; Buonanotte; Ciao;
sala de aula solicitar esclarecimentos sobre
Salve; Arrivederci; Come ti
o que não entendeu e/ou o
chiami?; Chi sei?; Sono un
significado de palavras ou
bambino, sono uma bambina.
expressões.
Demonstrar a identificação das
expressões “Io sono un
bambino, “Io sono una
bambina”.
Identificar palavras-chave em
textos orais simples.
Estratégias de
compreensão de Identificar palavras-chave em Textos simples como contos
Compreensão
textos orais: palavras brincadeiras, canções, rimas. resumidos, brincadeiras,
oral
cognatas do contexto canções, rimas, imagens.
discursivo Estabelecer relação entre
áudio-imagem.
Falar de si e de outras
pessoas, explicitando
informações pessoais e
Ouvir e dialogar a partir de
características relacionadas a
vocábulos/frases/textos
gostos, preferências e rotinas.
pequenos sobre: Mia Famiglia,
Mia scuola; Gli animali; Che
Planejar apresentações sobre
Produção de textos tempo fa?; Giorno della
temáticas diversas, como:
orais, com a mamma; Giorno dei papà; Il
Produção oral família, comunidade, escola,
mediação do Natale, etc.
entre outras, compartilhando-a
professor
oralmente com o grupo.
Identificar e descrever objetos Utilizar-se de objetos e

ou imagens. imagens dentro do contexto
selecionado (scuola –
descrição da escola).
226
UNIDADE OBJETO DE CONHECIMENTO HABILIDADES CONTEÚDOS /

TEMÁTICA ORIENTAÇÕES
EIXO LEITURA: Práticas de leitura de textos diversos em língua italiana (verbais, verbo-visuais, multimodais)
presentes em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas
Hipóteses sobre a Formular hipóteses sobre a Levantamento hipotético
finalidade de um finalidade de um texto, com textual com base no
texto base em sua estrutura, conhecimento prévio dos
organização textual e pistas alunos de forma dialógica.
gráficas.
Interpretação por meio de roda
Reconhecer a imagem como de conversa.
texto e observar seus
Estratégias de elementos e composição. Selecionar contos clássicos e
Leitura traduzir para apresentar em
sala de aula e interagir com os
alunos.
Compreensão geral Identificar o assunto de um
e específica: leitura texto, reconhecendo sua Mostrar palavras cotidianas e
rápida organização textual, palavras sua tradução, assim como
cognatas e imagens. selecionar outras palavras para
Localizar informações que procurem o significado.
específicas em texto.
Construir repertório lexical Textos simples (uso de vários
relativo a temas familiares, gêneros textuais/multimodais).
animais de estimação, escola,
entre outros. Selecionar diferentes gêneros
Construir repertório lexical textuais, traduzi-los e
explorando ambientes virtuais apresenta-los em sala de aula,
Práticas de leitura e/ou aplicativos. interagir com os alunos.
Construção de
e de construção
repertório lexical e
de repertório Mostrar palavras cotidianas e
autonomia leitora
lexical sua tradução, assim como
selecionar outras palavras para
que procurem o significado.
Mobilizar o repertório para Elementos de um discurso.
antecipar os elementos de um
discurso.
Atitudes e Partilha de leitura Compartilhar ideias e opiniões Interpretação por meio de roda
disposições sobre o que o texto lido de conversa, em que será
favoráveis do informa/comunica. discutido o texto lido, mediação
leitor do professor.
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em língua italiana relacionados ao cotidiano dos alunos, em
diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou
colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
Planejamento do Listar ideias para a produção
texto de textos, considerando o
tema e o assunto.
Escrever/ler
imagens/palavras/frases/textos
Estratégias de
pequenos sobre: Mia Famiglia, My
pré-escrita
Planejamento do Selecionar e organizar pet, Mia scuola; Gli animali; Che
texto: organização ideias, em função da tempo fa?; Festa della mamma;
de ideias estrutura e do objetivo do Festa dei papà; Il Natale, etc.
texto.
227
UNIDADE OBJETO DE HABILIDADES CONTEÚDOS / ORIENTAÇÕES

EIXO CONHECIMENTOS LINGUÍSTICOS: Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o
funcionamento da língua italiana, com base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura,
Escrita e Dimensão intercultural.
Práticas de Escrita de Legendar imagens.
escrita vocábulos e frases
Produção de textos
escritos, em
Escrever palavras e frases
formatos diversos,
simples.
com a mediação do
professor
Construção de Construir repertório relativo Saluti (arrive e partenza)
repertório lexical às expressões usadas para o I saluti; Buongiorno; Buonasera;
convívio social e o uso da Buonanotte; Ciao; Salve;
língua italiana em sala de Arrivederci.
aula.
Construir repertório lexical I materiali scolastici
relativo a temáticas (matita, gomma, penna, righello,
abordadas (escola, família, quaderno, libro, astuccio, tempera
rotina diária, atividades de matita, etc).
lazer, esportes, entre outros).
I numeri (0 fino 20).
I membri della Famiglia (Papà,

Mamma, Sorella, Fratello, Nonna,
outros).
Ampliar as habilidades
linguísticas ao apropriar-se I Colori (rosso, giallo, verde, rosa,
da compreensão escrita e azzuro, blu, viola, outras)
auditiva, promovendo ainda
Estudo do a produção oral por meio de Gli animali (cane, gatto, pesce,
léxico/Gramática procedimentos Uccello, outros).
metodológicos diversos
(textos de leitura, textos de Gli animali (giraffa, zebra, elefante,
escuta, bingo, jogo de scimmio, outros).
memória, jogo da velha,
cruzadinhas, caça-palavras, I Giocattoli (bambole, macchinino,
entre outros). palla, outros).
Estrutura afirmativa Identificar padrões de
e interrogativa estrutura sintática I mezzi di Trasporto (nave, aereo,
macchina, bicicletta, outros).
Il Viso (naso, occhi, bocca,

orecchie, outros).
I momenti della giornata (p.m.,

a.m., mattina, pomeriggio, sera,
note.).
Pronúncia Reconhecer a pronúncia de L‟alfabeto
cada uma letra das letras do
alfabeto. Repetir a pronúncia diariamente,
no decorrer das aulas, para
facilitar o processo de apropriação
e memorização do alfabeto,
vocábulo/expressão.
228
UNIDADE OBJETO DE HABILIDADES CONTEÚDOS / ORIENTAÇÕES

EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL: Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos alunos
e aquelas relacionadas a demais falantes de língua italiana), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a
superação de conflitos e a valorização da diversidade entre os povos.
Reconhecer semelhanças e
diferenças na pronúncia de
palavras da língua italiana e
da língua materna e/ou outras
Estudo do línguas conhecidas pelo
Pronúncia
léxico/Gramática estudante.
Apropriar-se da pronúncia das

palavras por meio de
atividades do cotidiano escolar
Reproduzir palavras isoladas e
frases simples.
Brincadeiras infantis Conhecer brincadeiras ao Brincadeiras pertencentes à
ao redor do mundo redor do mundo, de crianças cultura da língua italiana.
A língua italiana
falantes de italiano como
no mundo
língua nativa ou língua
adicional.
História da imigração Conhecer a história da Utilizar-se das informações
italiana para Nova imigração italiana para o Brasil historicamente construídas e
Veneza especialmente para Nova repassadas da imigração
Veneza/SC. italiana no
país/estado/município.
Identificar geograficamente o Uso de mapas para
História da país onde a Língua Italiana se reconhecimento e identificação
imigração italiana origina. dos espaços geográficos.
em Nova Veneza
e sua influência Ressaltar os formatos
no cotidiano da geográficos específicos da
sociedade Itália.
neoveneziana Presença da Língua Identificar a presença da Vocabulário/dialetos.
Italiana na sociedade Língua Italiana na sociedade
neoveneziana neoveneziana. Expressões do comércio local.
Manifestações culturais
desenvolvidas e incentivadas
pela Secretaria de Cultura e
Turismo da cidade.
229

Construção de laços Interagir com o professor e Conversação em sala de aula
afetivos e convívio colegas de forma respeitosa, utilizando palavras simples, do
social com a utilização de cotidiano:I saluti; Buongiorno;
expressões polidas. Buonasera; Buonanotte; Ciao;
Salve; Arrivederci; Scusa;
Grazie, Prego, Benvenuto(a),
Permesso.
Interagir em atividades
lúdicas-pedagógicas em inglês
repetindo algumas palavras
e/ou expressões com
mediação do professor

Brincadeiras, jogos, música
utilizar a língua inglesa em
Interação infantis.
situações de interação oral.
discursiva
Coletar informações do grupo,

perguntando e respondendo
sobre a família, os amigos, a
Funções e usos da Identificar palavras-chave em

língua italiana em textos orais simples.
sala de aula
Empregar expressões de uso Textos simples como: contos,
cotidiano de sala de aula, para letras de músicas infantis,
solicitar esclarecimentos sobre jogos, rimas.
o que não entendeu e/ou o
expressões.
Estratégias de Reconhecer, com o apoio de
compreensão de palavras cognatas e pistas do
textos orais: palavras contexto discursivo, o assunto
cognatas do contexto e as informações principais em
discursivo textos orais.
Identificar temática em
canções e rimas.
Utilizar-se de imagens, rimas,
Estabelecer relação entre contos, áudios, vídeos na
Compreensão áudio-imagem. interpretação oral.
oral
230

conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
Escrever/ler textos pequenos
sobre: Mia Famiglia; Miei
Animali; Mia Scuola; La
Falar de si e de outras Giornata; Il giorno della
pessoas, explicitando mamma; Il giorno del papa,
informações pessoais e outros.
características relacionadas a
gostos, preferências e rotinas. Utilizar-se de objetos, imagens,
textos inseridos no contexto
selecionado (exemplo: Mia
Famiglia).
orais, com a Identificar e descrever objetos
mediação do e imagens.
professor
Praticar canções e rimas.
Produção oral

família, comunidade, escola,
oralmente com o grupo, tendo
como suporte, expressões
corporais.
Hipóteses sobre a Formular hipóteses sobre a Interpretação oral (podendo
finalidade de um finalidade textual, com base na usar roda de conversa) e
texto sua estrutura, organização e debate sobre o texto lido.
pistas gráficas.
Compreensões Identificar o assunto de um Organização do texto e

específicas de leitura texto, reconhecendo sua palavras cognatas; título e
organização textual e palavras autor.
cognatas.
Estratégias de Selecionar textos multimodais
Leitura Localizar informações (traduzir) para apresentar em
específicas em texto, título e sala de aula e interagir com os
autor. alunos.
Mostrar palavras cotidianas e

Utilizar a imagem como sua tradução, assim como
suporte à compreensão oral. selecionar outras palavras para
Construção de Conhecer uma narrativa Acompanhamento de narrativa.

repertório lexical e acompanhando a leitura
autonomia leitora oralizada. Transcrição de textos
(professor escriba) simples,
Práticas de leitura
considerando a leitura e a
e de construção
interpretação concomitantes.
de repertório
lexical
Selecionar gênero textual
infantil, traduzir, para
apresentar em sala de aula e
interagir com os alunos.
231

Construção de Construir repertório lexical Mostrar palavras cotidianas e
repertório lexical e explorando ambientes virtuais sua tradução, assim como
e de construção
autonomia leitora e/ou aplicativos. selecionar outras palavras para
de repertório
que procurem o significado
lexical
usando ambientes virtuais.
Relacionar palavras a um
campo semântico.
Atitudes e Partilha de leitura, Compartilhar ideias e opiniões Interpretação por meio de roda
disposições com mediação do sobre o que o texto lido de conversa, em que será
favoráveis do professor informa/comunica. discutido o texto lido.
leitor
Planejamento do Listar ideias para a produção
texto de textos, considerando o
Estratégias de
tema e o assunto.
pré-escrita
Planejamento do Selecionar e organizar ideias,
texto: organização em função da estrutura e do
de ideias objetivo do texto.
Identificar e escrever
vocábulos em atividades
lúdicas. Escrever/ler/imagens/palavras/
frases/ textos pequenos,
Escrita de vocábulos Escrever palavras e frases envolvendo temas que
simples. contextualizados no repertório
Empregar pronomes para lexical/gramática, como:
discriminar o sujeito em uma Scuola, famiglia, I colori, la
oração. casa, lo zoo, outros.
Práticas de
escrita Produção de textos Produzir textos escritos sobre Pronomes pessoais e
escritos, em si mesmo, sua família, seus demonstrativos.
formatos diversos, amigos, gostos, preferências e
com a mediação do rotinas, sua comunidade, seu
professor contexto escolar e outras
temáticas abordadas.

palavras da língua inglesa e
da língua materna e/ou outras
línguas conhecidas pelo
estudante.
Praticar a pronúncia das Repetir a pronúncia
Estudo do palavras e expressões em diariamente, no decorrer das
léxico/Gramática Pronúncia italiano reproduzindo-as de aulas, para facilitar o processo
forma isolada e em frases de apropriação e memorização
simples. do vocábulo/expressão.
Reconhecer entonação em
frases.
232

Construir repertório lexical
relativo às expressões usadas I Saluti nella scuola
para o convívio social e o uso (Buongiorno, Buonasera,
da língua italiana apropriando- Buonanotte, Ciao, Salve,
se da compreensão escrita e Arrivederci,etc.).
auditiva, promovendo
produção oral por meio de Le cose della scuola (Lavagna,
procedimentos metodológicos Banco, Cestino di riffiuti,
diversos (textos de leitura, outros.).
textos de escuta, jogos,
cantigas, brincadeiras, entre I colori (rosso, giallo, verde,
outros). azzurro, blu, rosa, nero, bianco,
arancione, viola, etc.).
I Numeri (0 fino 50).
I membri della famiglia (madre,

padre, fratello, sorella,
nonno(a), zio(a), cugino(a).
Construção de
repertório lexical Le parte della casa (cucina,
bagno, camera da letto, saloto,
outros).
Gli animali (domestici e dello

Estudo do zoo).
léxico/Gramática
I vestiti (Jeans, gonna,
pantalona, vestito, maglietta,
outros)
I mezzi di trasporto (nave,

macchina, treno, aotobus,
aéreo, bicicleta, moto, outros).
Cose da mangiare e da bere.
Professione (muratore,
insegnante, contadino, medico,
outros).
Le stagione (estate, primavera,

inverno, autunno).
Utilizar pronomes I Pronomi Demostrativi:

demonstrativos. Quello(a), questo(a), outros.
Pronomes
Utilizar pronomes pessoais

para identificar o sujeito na
oração. I pronomi personali: lo, tu, lui,
lei, noi, voi, loro.
233

Histórias infantis ao Conhecer histórias infantis Histórias infantis pertencentes
redor do mundo: tradicionais de diferentes à cultura da Língua Italiana.
A língua italiana
enfoque multicultural povos e culturas, falantes de
no mundo
e plurilíngue diversas línguas, por meio da
Língua Italiana.
História da imigração Analisar com mediação do Le buone maniere. I saluti.
italiana na cidade de professor, o uso da Língua
História da
Nova Veneza/SC Italiana na sociedade
imigração italiana
neoveneziana com resgate
cultural e histórico.

Demonstrar iniciativa para Conversação em sala de aula
utilizar a língua italiana em utilizando palavras simples, do
situações de interação oral e cotidiano: Ciao, salve,
em atividades lúdicas. buongiorno, buonasera,
buonanotte, scusa, per favore,
grazie, prego, scusa,
permesso, arrivederci, Come ti
chiami?Io mi chiamo..., etc.
Identificar pessoas. Identificação de pessoas.
Reconhecer instruções Expressões usuais de

indicativas de movimentos comando na rotina escolar:
corporais senti, parla, prendi il libro, apre
Construção de laços il quaderno, entre outros
afetivos e convívio Experimentar brincadeiras em Brincadeiras, jogos, música
social italiano repetindo infantis.
Interação espontaneamente algumas
discursiva Funções e usos da palavras e/ou expressões
língua italiana em típicas dessas vivências.
sala de aula
Perguntar e responder sobre o Il compleanno...giorno, mesi,

aniversário. etc
Perguntar e responder sobre Di dove sei?
sua nacionalidade.
Perguntar e responder sobre Che giorno della settimana é

os dias da semana e meses oggi? Oggi é...
do ano.
In chi mese si amo? Siamo in...
234

Reconhecer, com o apoio de
Estratégias de
palavras cognatas e pistas do
compreensão de Utilizar-se de imagens, rimas,
contexto discursivo, o assunto
textos orais: palavras contos, áudios, vídeos na
e as informações principais em
Compreensão cognatas do contexto interpretação oral.
textos orais.
oral discursivo
Identificar palavras-chave em
textos orais simples.
Produção de textos Perguntar e responder a
orais, com a idade/nacionalidade/meses do
mediação do ano/dias da semana, entre
Produção oral características relacionadas a
professor outros.
gostos, preferências e rotinas.

família, comunidade, escola,
Formular hipóteses sobre o Selecionar contos clássicos e

desenrolar de fatos do/no traduzir para apresentar em
texto. sala de aula e interagir com os
alunos.
Utilizar a imagem como
Seleção de imagens
suporte para a compreensão
relacionadas ao texto a ser
textual.
estudado.

Estratégias de sua tradução, assim como
e específica: leitura texto, reconhecendo sua
Leitura selecionar outras palavras para
rápida organização textual e palavras
cognatas.
Utilizar-se também de
Localizar informações
calendário, agenda, convite de
aniversário, entre outros.
Reconhecer, em situação de Personagens, enredo, tempo e
trabalho coletivo, elementos espaço.
de uma narrativa.
Construção de Construir repertório lexical, Transcrever texto simples e

repertório lexical e compreendendo a organização conhecido (exemplo): A Branca
Práticas de leitura autonomia leitora de um dicionário bilíngue de Neve e trabalhar em sala de
e de construção (impresso e/ou on-line) e do aula a leitura e interpretação.
de repertório contato com fontes diversas.
lexical
235

Selecionar contos clássicos (e
outros gêneros textuais) e
Construção de traduzir para apresentar em
repertório lexical e Construir repertório lexical sala de aula e interagir com os
autonomia leitora explorando ambientes virtuais alunos.
e/ou aplicativos.
e de construção
sua tradução, assim como
de repertório
lexical
Relacionar palavras a um Leitura de gêneros textuais

campo semântico. diversos (calendários, agenda,
convites, canções, poemas
entre outros.)
Partilha de leitura, Compartilhar ideias e opiniões Interpretação por meio de roda

com mediação do sobre o que o texto lido de conversa, em que será
Atitudes e professor informa/comunica. discutido o texto lido.
disposições
favoráveis do
leitor
Planejamento do Listar ideias para a produção Escrever/ler textos pequenos
texto de textos, considerando o tema dos mais variados temas e
Estratégias de
e o assunto. gêneros textuais.
pré-escrita
Planejamento do Selecionar e organizar ideias,
texto: organização em função da estrutura e do Utilizar-se de diálogos e
de ideias objetivo do texto. interpretações orais dos
Produção de textos Produzir textos escritos sobre textos/temas a serem
escritos, em si mesmo, sua família, seus desenvolvidos.
formatos diversos, amigos, gostos, preferências e
com a mediação do rotinas, sua comunidade, seu Utilizar-se de calendário,
Práticas de professor contexto escolar e outras agenda, convite de aniversário
escrita temáticas abordadas. entre outros.
Empregar pronomes para Pronomes pessoais,
discriminar o sujeito em uma demonstrativos e
oração. interrogativos.
diferenças na pronúncia de Repetir a pronúncia
palavras da língua italiana e diariamente, no decorrer das
Estudo do
Pronúncia da língua materna e/ou outras aulas, para facilitar o processo
léxico/Gramática
línguas conhecidas pelo de apropriação e memorização
estudante. do vocábulo/expressão.
Praticar a pronúncia das

palavras e expressões em
inglês reproduzindo-as de
forma isolada e em frases
simples.
236

Estudo do Reconhecer entonação em
Pronúncia
léxico/Gramática frases.
Construir repertório relativo às Conversação em sala de aula
expressões usadas para o utilizando palavras simples, do
convívio social e o uso da cotidiano: Ciao, salve,
língua italiana em sala de aula. buongiorno, buonasera,
buonanotte, scusa, per favore,
grazie, prego, scusa,
permesso, arrivederci, Come ti
chiami?Io mi chiamo...,etc.
relativo a temáticas abordadas Transcrição de textos
(escola, família, rotina diária, (professor escriba) simples,
atividades de lazer, esportes, considerando a leitura e a
entre outros). interpretação concomitantes.
Selecionar gênero textual

infantil, traduzir, para
Reconhecer a data da aula em apresentar em sala de aula e
italiano. interagir com os alunos.

sua tradução, assim como
que procurem o significado
Construção de usando ambientes virtuais.
repertório lexical Apresentar para os alunos as I Colori (rosso, giallo, verde,
palavras relacionadas com o grigio, marrone,, etc.).
tema.
Estudo do I giorni della settimana/I mesi
léxico/Gramática (domenica, lunedi, martedí,
Usar vocabulário relativo a etc./ gennaio, febbraio, etc.).
preferências sobre atividades
escolares. I numeri (0 fino 100).
Le frutte (arancia, mela,

fragola, limone, anguria,
outras.).
Le cose della scuola.
Cose da mangiare e bere.
Imembri della famiglia.
Le parte della casa (dentro e
fuori ).
I‟arredamento.
Appuntamento.
Igiene personale.
Gli animali.
Pronomes Utilizar pronomes Mi piace italiano/ Mi piace le

demonstrativos. storie.
Quello(a), Questo(a), etc.
Utilizar pronomes pessoais Io, Tu, Lui, Lei, lei, Noi, Voi,
para identificar o sujeito na Loro.
oração.
237
UNIDADE TEMÁTICA OBJETO DE HABILIDADES CONTEÚDOS /

CONHECIMENTO ORIENTAÇÕES
História da imigração Conhecer a história da Utilizar-se das manifestações
italiana no município imigração italiana em Nova culturais do município, tais
de Nova Veneza/SC Veneza. como: festas, danças.
A imigração italiana e as consequências
na cidade de Nova deste Identificar as
fluxo
Veneza/SC consequências do fluxo
migratório
migratório para a cidade,
na sua formação cultural,
social e histórica.
Presença da língua Identificar a presença da Utilizar-se de pesquisas e
italiana no cotidiano língua italiana na entrevistas para confrontar os
do neoveneziano comunidade e seu resultados e perceber as
significado (palavras, diferenças e semelhanças
expressões, suportes e apontadas.
A língua italiana no esferas de circulação e
cotidiano da consumo).
sociedade brasileira/
Avaliar elementos/produtos
comunidade
culturais de países de
língua italiana absorvidos
pela comunidade.

238

Construção de laços Demonstrar iniciativa para Conversação em sala de aula
afetivos e convívio utilizar a língua italiana em utilizando palavras simples, do
social situações de interação oral. cotidiano.
Come stai? Bene, grazie.

Coletar informações do Cosi, cosi, etc...
grupo, perguntando e
respondendo sobre a Chi sei?
família, amigos, escola, Sono...
residência e comunidade. Lei chi é? lei é mia sorella!...
Utilizar expressões de Quanti anni ha lei? Lei ha 10

cumprimentos. ani,...
Utilizar expressões para Dove abiti? Io ábito a Nova

perguntar e responder Veneza (Nuova Venezia).
sobre quem são as
pessoas da família, idade, Gli aggettivi qualificativi: alto,
amigos, escola, residência basso, bello, brutto...
e comunidade. Mi piace.
Non mi piace.
Recitar parlendas ou
poemas curtos, além de
Interação discursiva cantar músicas e canções
para brincar, com ritmo,
melodia e sonoridade,
Selecionar adjetivos para

caracterização física de
pessoas e objetos.
Funções e usos da Empregar expressões de

língua italiana em uso cotidiano de sala de
sala de aula. aula, para solicitar
Produção de textos esclarecimentos sobre o
orais de forma que não entendeu e/ou o
colaborativa significado de palavras ou
expressões.
Utilizar expressões de
cumprimentos e de
preferências.
Estratégias de Reconhecer, com o apoio Utilizar-se de imagens, rimas,

compreensão de de palavras cognatas e contos, canções infantis,
textos orais: palavras pistas do contexto parlendas, áudios, vídeos na
Compreensão oral cognatas do contexto discursivo, o assunto e as interpretação oral.
discursivo informações principais em
textos orais.
239

Estratégias de
compreensão de
Identificar palavras-chave
textos orais: palavras
Compreensão oral em cações, rimas, textos
cognatas do contexto
dos mais variados gêneros.
discursivo
características
relacionadas a gostos,
preferências e rotinas.
Escrever/ler/interpretar textos
pequenos sobre: o eu e o
Planejar apresentações
outro/Festa della mamma/
Produção de textos sobre temáticas diversas,
Giorni festivi… e outros temas
orais, com a como: família, comunidade,
Produção oral contextualizados.
mediação do escola, entre outras,
professor compartilhando-a
Perguntar e responder sobre
temas/situações conduzidos
pelo professor.
Praticar canções, rimas,
parlendas.
Descrever imagens ou
objetos.
Estabelecer diálogo
Antecipar coletivamente o envolvendo reconhecimento de
tema de textos características que envolvem o
reconhecendo palavras- texto.
chave em títulos,
subtítulos, legendas, Selecionar diferentes gêneros
fontes, entre outros. textuais traduzidos, para
apresentar em sala de aula e
Associação de linguagens
(verbais e não-verbais).
Identificar relações entre
Estratégias de texto e imagem, com foco Mostrar palavras cotidianas e
Leitura Compreensão geral na compreensão global. sua tradução, assim como
e específica: leitura selecionar outras palavras para
rápida que procurem o significado.
Identificar o assunto de um
Interpretação por meio de roda
texto, reconhecendo sua
de conversa, em que será
organização textual e
discutido o texto lido.
palavras cognatas.
Compartilhar com os
colegas, dados de
investigação sobre temas
propostos pelo professor.
240

Construção de Relacionar palavras a um Transcrever
repertório lexical e campo semântico. palavras/expressões/ texto
autonomia leitora simples e conhecido como
(exemplo): Pinóquio e trabalhar
Construir repertório lexical, em sala de aula a leitura e
compreendendo a interpretação.
organização de um
Práticas de leitura e
dicionário bilíngue Mostrar palavras cotidianas e
de construção de
(impresso e/ou on-line) e sua tradução, assim como
repertório lexical
do contato com fontes selecionar outras palavras para
diversas. que procurem o significado.

explorando ambientes
virtuais e/ou aplicativos.
Partilha de leitura, Compartilhar ideias e Interpretação por meio de roda

com mediação do opiniões sobre o que o de conversa, em que será
Atitudes e professor texto lido discutido o texto lido.
disposições informa/comunica.
favoráveis do leitor
Listar ideias para a Escrever/ler/interpretar textos
produção de textos, pequenos sobre: o eu e o
Planejamento do
considerando o tema e o outro/Giorni Festivi e outros
texto
assunto. temas contextualizados.
Planejamento do Selecionar e organizar Planejar com a ajuda do

texto: organização ideias, em função da professor, o texto que será
de ideias estrutura e do objetivo do produzido, considerando a
texto. situação comunicativa, os
interlocutores (quem
escreve/para quem escreve), a
finalidade e o propósito
(escrever para quê?) e o
assunto do texto.
Produção de textos Produzir textos escritos
escritos, em sobre si mesmo, sua
formatos diversos, família, seus amigos,
com a mediação do gostos, preferências e
professor. rotinas, sua comunidade,
seu contexto escolar e
outras temáticas
abordadas.
Práticas de escrita
241

Produção de textos Produzir textos Produção colaborativa de
escritos, em colaborativos com textos como: fumetti,
formatos diversos, predominância do tipo vocabolario, favole, histórias
Práticas de escrita com a mediação do descritivo. em quadrinhos, entre outros,
professor. na forma descritiva.
Pronúncia Reconhecer semelhanças Repetir a pronúncia

e diferenças na pronúncia diariamente, no decorrer das
de palavras da língua aulas, para facilitar o processo
italiana e da língua materna de apropriação e memorização
e/ou outras línguas do vocábulo/expressão.
conhecidas pelo estudante.
Reproduzir palavras
isoladas e frases simples.
Empregar o verbo
“essere/avere”
para expressar
possibilidade, permissão
e/ou habilidade.
Construção de Construir repertório relativo Conversação em sala de aula
repertório lexical às expressões usadas para utilizando palavras simples, do
o convívio social e o uso da cotidiano: Buongiorno,
língua italiana em sala de Buonasera, Come stai?, Io mi
aula. chiamo, etc., incluindo novos
vocábulos e expressões
Construir repertório lexical devidamente contextualizadas.
Estudo do relativo a temáticas
abordadas (escola, família, Produção de textos com
léxico/Gramática
rotina diária, atividades de linguagem mista.
lazer, esportes, entre
outros). I membri della famiglia
Le parti della casa
Usar vocabulário relativo a I‟arredamento
preferências sobre
Gli amici della scuola
Le parti della scuola
Oggetti della scuola
I cibi
Professione/Lavoro
I luoghi (mercato, ospedale,
farmacia, etc)
I possessivi
Gli sport
Le stagioni
I numeri (0 fino 100)
I mezzi di trasporto
I vestiti per ogni stagione
Nazionalità
Le parte del corpo
242

Estudo do Empregar pronomes para I dimonstrativi (quello,
léxico/Gramática Pronomes coletar informações questa...).
específicas.
Empregar estruturas
afirmativas para apresentar
informações simples sobre I verbi essere e avere
Verbo “essere/avere”
temas familiares (cores, dia (Afirmativo e Negativo).
da semana, casa,
objetos...).
Países que têm a Reconhecer o alcance da Apresentar para os alunos
língua italiana como língua italiana no mundo: onde a língua italiana aparece
A língua italiana no
língua materna e/ou como língua materna e/ou para nós no dia-a-dia: Jogos,
mundo
oficial oficial (primeira ou segunda rótulos...
língua).
Presença da língua Identificar a presença da Palavras e/ou expressões da
italiana no cotidiano língua italiana na língua italiana em atividades
sociedade cotidianas dos estudantes ao
brasileira/comunidade e brincar com ou sem jogos
seu significado (palavras, eletrônicos, ao assistir
expressões, suportes e desenhos animados, entre
esferas de circulação e outros.).
consumo).
língua italiana absorvidos
pela sociedade
A língua inglesa no brasileira/comunidade.
cotidiano da
sociedade brasileira/
comunidade
Repertório artístico, Construir repertório cultural Elementi di civilita:

histórico e cultural de por meio do contato com Venezia/Italia e Nova
Veneza (Itália) e manifestações artísticas, Veneza/Brasil.
Nova Veneza (Brasil) culturais e históricas
vinculado à Língua Italiana,
valorizando a diversidade e
as diferenças entre as duas
cidades: Veneza/Itália e
Nova Veneza/Brasil.

243
UNIDADE TEMÁTICA OBJETO DE HABILIDADES CONTEÚDOS / ORIENTAÇÕES

CONHECIMENTO
afetivos e convívio utilizar a língua italiana em utilizando palavras simples, do
social situações de interação oral. cotidiano: buonasera,
Coletar informações do buongiorno, buonanotte, como
grupo, perguntando e stai?, leggiamo insieme, io mi
respondendo sobre a chiamo, socorso, può ripetere,
família, os amigos, a escola per favore, scusa, che ore
e a comunidade. sono?, i vestiti, che freddo, che
Identificar o assunto ou a caldo...
informação principal em
Interação discursiva textos orais simples. Respeitar e interagir nos
Funções e usos da Empregar expressões de diálogos de sala, de acordo com
língua italiana em uso cotidiano de sala de o tempo de fala cada um assim,
sala de aula aula, para solicitar como nas instruções e regras
esclarecimentos sobre o estabelecidas no grupo.
que não entendeu e/ou o
expressões.
Participar de interações
orais, respeitando os
tempos de fala.
compreensão de de palavras cognatas e contos, canções infantis,
textos orais: palavras pistas do contexto parlendas, áudios, vídeos na
cognatas do contexto discursivo, o assunto e as interpretação oral.
Compreensão oral discursivo informações principais em
textos orais. Coletivamente citar palavras-
chave em títulos, legendas,
fontes, personagens, entre
outros.
Produção de textos Falar de si e de outras Escrever/ler textos pequenos
orais, com a pessoas, explicitando sobre temas variados e
mediação do informações pessoais e contextualizados.
professor características
Descrever objetos,
Produção oral imagens.
sobre temáticas diversas,
como: família, comunidade,
escola, entre outras,
compartilhando-a
244

CONHECIMENTO
Hipóteses sobre a Formular hipóteses sobre a Organização textual em
finalidade de um finalidade do texto, com pequenos poemas, parlendas,
texto base em sua estrutura, contos clássicos.
pistas gráficas. Selecionar contos clássicos e
traduzir para apresentar em sala
de aula e interagir com os
alunos.
e específica: leitura texto, reconhecendo sua Mostrar palavras cotidianas e
rápida organização textual e sua tradução, assim como
palavras cognatas. selecionar outras palavras para
Estratégias de
Leitura Interpretação textual por meio de
Localizar informações rodas de conversa, em que será
específicas e/ou explícitas debatido o texto.
em texto.
Compartilhar com os
colegas dados de
Construção de Relacionar palavras a um Selecionar contos clássicos (e

repertório lexical e campo semântico. outros gêneros textuais) e
autonomia leitora traduzir para apresentar em sala
de aula e interagir com os
Práticas de leitura e alunos.
de construção de Construir repertório lexical
repertório lexical explorando ambientes Mostrar palavras cotidianas e
virtuais e/ou aplicativos. sua tradução, assim como
Partilha de leitura, Compartilhar ideias e Interpretação por meio de roda

com mediação do opiniões sobre o que o de conversa, em que será
professor texto lido informa/comunica discutido o texto lido.
bem como, relacioná-lo a
sua realidade imediata.
Atitudes e
disposições Explorar textos de modo a Semelhanças e diferenças na
favoráveis do leitor perceber semelhanças e estrutura composicional de um
diferenças em sua texto (entre textos de diferentes
estrutura composicional. gêneros).
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em língua italiana relacionados ao cotidiano dos alunos. Tais
práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos
alunos em língua materna e/ou outras línguas.
245

CONHECIMENTO
Planejamento do Listar ideias para a Escrever/ler/interpretar textos
texto produção de textos, pequenos sobre: o eu, o outro e
considerando o tema e o outros temas contextualizados.
Estratégias de pré-
assunto.
escrita
Planejamento do Selecionar e organizar
texto: organização ideias, em função da
de ideias estrutura e do objetivo do
texto.
professor rotinas, sua comunidade,
Práticas de escrita outras temáticas
abordadas.
Produzir textos Produção colaborativa de textos
colaborativos com como: I fumetti, vocabolario,
predominância do tipo favole, entre outros, na forma
descritivo. descritiva.
Pronúncia Reconhecer semelhanças Repetir a pronúncia diariamente,
e diferenças na pronúncia no decorrer das aulas, para
de palavras da língua facilitar o processo de
italiana e da língua materna apropriação e memorização do
e/ou outras línguas vocábulo/expressão.
Recitar poemas curtos,
além de cantar músicas,
com ritmo, melodia,
sonoridade, observando as
rimas.
o convívio social e o uso da cotidiano: Buongiorno,
língua italiana em sala de buonasera, come ti chiami?, Io
aula. mi chiamo..., socorso, può
Construir repertório lexical ripetere, per favore, scusa, i
Estudo do relativo a temáticas vestiti, etc. incluindo novos
léxico/Gramática abordadas (escola, família, vocábulos e expressões
rotina diária, atividades de devidamente contextualizadas.
outros). I paesi e nazionalità
Apresentar para os alunos I numeri (0 fino 100)
as palavras relacionadas La famiglia
com o tema. Come sei?
Usar vocabulário relativo a I vestiti
preferências sobre I sentimenti
atividades escolares. I tempo
I giorno della settimana
Hoobbies
La natura
246

CONHECIMENTO
I cibi
I luoghi
Construção de
I mezzi di trasporto
repertório lexical
Gli animali
I corpo umano
Identificar e utilizar verbo
I verbi Gioccare/Studiare/Andare
Verbos de ações em situações
cotidianas.
Utilizar os verbos
Verbos Gioccare/Studiare/Andare
Estudo do Si può, non si può, etc.
Gioccare/Studiare/An na elaboração de
léxico/Gramática
dare pequenas frases e ações
de rotina.
Empregar estruturas Studiare pasatto prossimo.
Passado do Verbo afirmativas e negativas
Studiare como resposta à pergunta
de verificação.
Utilizar o passado do verbo
Non ho studiato, ho studiato, etc.
Studiare na elaboração de
pequenas frases.
Identificar e utilizar os I numeri ordinale (primo,
Números Ordinais
números ordinais. secondo, terzo, etc).
Empregar o plural na
Il plurale (libro, tempo, bambino,
Plural escrita de palavras,
etc.).
expressões, frases e texto.
Países que têm a Conhecer histórias juvenis Histórias Juvenis de diferentes
língua italiana como tradicionais de diferentes povos e culturas.
língua materna e/ou povos e culturas, de
oficial diversas línguas falantes,
por meio da Língua italiana.
A língua italiana no
mundo
Reconhecer o alcance da
língua italiana no mundo:
Como língua materna e/ou
oficial (primeira ou segunda
língua).
Presença da língua Identificar a presença da Apresentar para os alunos onde
italiana no cotidiano língua italiana na a língua italiana aparece para
sociedade nós no dia-a-dia: Jogos, Manual
brasileira/comunidade e de instruções, etc.
Extensão da Língua seu significado (palavras,
Italiana no contexto expressões, suportes e
histórico e na esferas de circulação e
A língua italiana no colonização no sul consumo).
cotidiano da do Brasil Debater aspectos culturais Elementi di civilita.
sociedade brasileira/ da língua italiana e da
comunidade cultura italiana em sala de
aula.
Analisar a importância da Conversazione su aspetti dela
Língua Italiana para o cultura italiana.
desenvolvimento da
sociedade neoveneziana. Paragone su Brasile e Italia.

247
Linguagens e a Língua Inglesa como Componente Curricular no Ensino

Quadro 27 - Organizador Curricular - Língua Inglesa - 1º Ano

UNIDADE OBJETO HABILIDADES CONTEÚDOS
TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes contextos
Construção de laços Interagir em atividades de Cantos e brincadeiras.
afetivos e convívio caráter lúdico-
social pedagógico, seguindo a Conversação em sala de aula
orientação do professor. utilizando palavras
Rotinas de Sala de simples/saudações, do cotidiano:
Aula Demonstrar iniciativa para Hi, Hello, Bye, Good morning,
utilizar a língua inglesa Good afternoon, See you later,
em situações de interação How are you?, My name is..., “I
oral. am a boy” e “I am a girl”.
Coletar informações do
respondendo sobre a
família, os amigos, a
Interação
discursiva
língua inglesa em uso cotidiano de sala de
sala de aula aula, para solicitar
(Classroom esclarecimentos sobre o
Language) que não entendeu e/ou o
expressões.
Demonstrar a
identificação das
expressões “I am a boy” e
“I am a girl”.
Estratégias de Identificar palavras-chave Textos simples como contos

compreensão de em textos orais simples. resumidos, brincadeiras, canções,
textos orais: palavras rimas, imagens.
cognatas do contexto
Compreensão discursivo Identificar palavras-chave
oral em brincadeiras, canções,
rimas.
Estabelecer relação entre
áudio-imagem.
Produção de textos Falar de si e de outras Ouvir e dialogar a partir de
orais, com a pessoas, explicitando vocábulos/frases/textos pequenos
mediação do informações pessoais e sobre: My Family, My pet, My
professor características school, A beautiful day, The
Produção oral relacionadas a gostos, vacations, Mother‟s day, Easter
preferências e rotinas. day, Father‟s day, Merry
Christmas, etc.
248

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
EIXO LEITURA: Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais,
multimodais) presentes em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem articulação
com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
Produção de textos Planejar apresentações
orais, com a sobre temáticas diversas,
mediação do como: família, Utilizar-se de objetos e imagens
Produção oral professor comunidade, escola, dentro do contexto selecionado
entre outras, (school – descrição da escola).
compartilhando-a
Identificar e descrever
objetos ou imagens.
Hipóteses sobre a Formular hipóteses sobre Levantamento hipotético textual
finalidade de um a finalidade de um texto, com base no conhecimento prévio
texto com base em sua dos alunos de forma dialógica.
estrutura, organização
textual e pistas gráficas. Interpretação por meio de roda de
conversa.
Reconhecer a imagem Selecionar contos clássicos e

como texto e observar traduzir para apresentar em sala
seus elementos e de aula e interagir com os alunos.
composição.
Estratégias de Mostrar palavras cotidianas e sua
Leitura tradução, assim como selecionar
Compreensão geral Identificar o assunto de outras palavras para que
e específica: leitura um texto, reconhecendo procurem o significado.
rápida (skimming, sua organização textual,
scanning) palavras cognatas e
imagens.
Construir repertório lexical Textos simples (uso de vários

relativo a temas gêneros textuais/multimodais).
familiares, animais de
estimação, escola, entre Selecionar diferentes gêneros
outros. textuais, traduzi-los e apresentar
em sala de aula e interagir com os
Práticas de leitura alunos.
Construção de Construir repertório lexical
e de construção
repertório lexical e explorando ambientes Mostrar palavras cotidianas e sua
de repertório
autonomia leitora virtuais e/ou aplicativos. tradução, assim como selecionar
lexical
outras palavras para que
procurem o significado.
Mobilizar o repertório para Elementos de um discurso.
antecipar os elementos
de um discurso.
Atitudes e Partilha de leitura Compartilhar ideias e Interpretação por meio de roda de

disposições opiniões sobre o que o conversa, em que será discutido o
favoráveis do texto lido texto lido, mediação do professor.
leitor informa/comunica.
249

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos, em
Planejamento do Listar ideias para a
texto: brainstorming produção de textos,
considerando o tema e o
assunto.
Estratégias de
pré-escrita
Selecionar e organizar
Planejamento do
ideias, em função da Escrever/ler
texto: organização
estrutura e do objetivo do imagens/palavras/frases/textos
de ideias pequenos sobre: My Family, My
texto.
pet, My school, A beautiful day,
Escrita de vocábulos Legendar imagens. The vacations, Mother‟s day,
e frases Easter day, Father‟s day, Merry
Escrever palavras e Christmas, outros.
frases simples.
Práticas de escritos, em
escrita formatos diversos,
com a mediação do
professor

funcionamento da língua inglesa, com base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade, Leitura,
Construção de Construir repertório Greeting and Farewells (Good
repertório lexical relativo às expressões morning, Good afternoon, Good
usadas para o convívio Night, Bye bye, See you
Estrutura afirmativa e social e o uso da língua tomorrow, etc.)
interrogativa inglesa em sala de aula.
School objects
Construir repertório lexical (eraser, book, pencil, ruler,
relativo a temáticas notebook, pencil case, etc.)
abordadas (escola,
família, rotina diária, Numbers for 1 to 20
atividades de lazer,
esportes, entre outros). Family members (Father, Mother,
Sister, Brother, outros)
Ampliar as habilidades
linguísticas ao apropriar- Colors (Red, Green, Pink, Blue,
Estudo do se da compreensão outras)
léxico/Gramática escrita e auditiva,
promovendo ainda a Pets (Dog, Cat, Fish, Bird)
produção oral por meio de
procedimentos Toys (Doll, Car, Ball, Play, outros)
(textos de leitura, textos Means of transport (Car, Bus,
de escuta, bingo, jogo de Bike, Motor, outros)
memória, jogo da velha,
cruzadinhas, caça- Face (Nose, Ear, Eyes, Month,
palavras, entre outros). outros)
Identificar padrões de Day and night (p.m., a.m.,
estrutura sintática. morning, afternoon, night, outros).
250

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL: Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas (dos
alunos e aquelas relacionadas a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o
respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre os povos.
Reconhecer a pronúncia
de cada uma letra das The Alphabet.
letras do alfabeto.
Reconhecer semelhanças
e diferenças na pronúncia Repetir a pronúncia diariamente,
de palavras da língua no decorrer das aulas para
Estudo do
Pronúncia inglesa e da língua facilitar o processo de apropriação
léxico/Gramática
materna e/ou outras e memorização do
línguas conhecidas pelo vocábulo/expressão.
estudante.
Apropriar-se da pronúncia
das palavras por meio de
atividades do cotidiano
escolar.
Reproduzir palavras
Brincadeiras infantis Conhecer brincadeiras ao Brincadeiras pertencentes à
ao redor do mundo redor do mundo, de cultura da língua inglesa.
A língua inglesa
crianças falantes de
no mundo
inglês como língua nativa
ou língua adicional.
251
Quadro 28 - Organizador Curricular – Língua Inglesa - 2º Ano

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
Construção de laços Interagir com o professor Conversação em sala de aula
afetivos e convívio e colegas de forma utilizando palavras simples, do
social respeitosa, com a cotidiano: Hi, Hello, Good
utilização de expressões morning, Good afternoon, good
polidas. night, excuse me, please, thank
you, welcome, sorry.
Interagir em atividades Brincadeiras, jogos, música
lúdicas-pedagógicas em infantis.
inglês repetindo algumas
palavras e/ou expressões
com mediação do
professor.

utilizar a língua inglesa
em situações de interação
oral.
Interação
discursiva Coletar informações do
respondendo sobre a
família, os amigos, a
Funções e usos da Identificar palavras-chave Textos simples como: contos,

língua inglesa em em textos orais simples. letras de músicas infantis, jogos,
sala de aula rimas.
(Classroom
Language) Empregar expressões de
uso cotidiano de sala de
aula, para solicitar
esclarecimentos sobre o
expressões.

compreensão de de palavras cognatas e contos, áudios, vídeos na
textos orais: palavras pistas do contexto interpretação oral.
cognatas do contexto discursivo, o assunto e as
Compreensão discursivo informações principais em
oral textos orais.
Identificar temática em
canções e rimas.
Estabelecer relação entre
áudio-imagem.
Produção de textos Falar de si e de outras Escrever/ler textos pequenos
orais, com a pessoas, explicitando sobre: My Family, My pet, My
mediação do informações pessoais e school, A beautiful day, The
Produção oral professor características vacations, Mother‟s day, Easter
relacionadas a gostos, day, Father‟s day, Merry
preferências e rotinas. Christmas, etc.
252

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
Utilizar-se de objetos, imagens,
Identificar e descrever
textos inseridos no contexto
objetos e imagens.
selecionado (Exemplo: Family).
Produção de textos Praticar canções e rimas.
orais, com a
Produção oral
mediação do
professor
como: família,
comunidade, escola,
entre outras,
compartilhando-a
oralmente com o grupo,
tendo como suporte,
expressões corporais.
Hipóteses sobre a Formular hipóteses sobre Interpretação oral (podendo usar
finalidade de um a finalidade textual, com roda de conversa) e debate sobre
texto base na sua estrutura, o texto lido.
organização e pistas
gráficas.
Compreensões Identificar o assunto de Organização do texto e palavras
específicas de leitura um texto, reconhecendo cognatas; título e autor.
sua organização textual e
Estratégias de palavras cognatas.
Leitura Localizar informações Selecionar textos multimodais
específicas em texto, (traduzir) para apresentar em sala
título e autor. de aula e interagir com os alunos.
Mostrar palavras cotidianas e sua

Utilizar a imagem como
tradução, assim como selecionar
suporte à compreensão
oral.
Construção de Conhecer uma narrativa Acompanhamento de narrativa.

repertório lexical e acompanhando a leitura
autonomia leitora oralizada. Transcrição de textos (professor
escriba) simples, considerando a
leitura e a interpretação
concomitantes.
Selecionar gênero textual infantil,

Práticas de leitura traduzir, para apresentar em sala
e de construção de aula e interagir com os alunos.
de repertório
lexical
Construir repertório lexical Mostrar palavras cotidianas e sua
explorando ambientes tradução, assim como selecionar
virtuais e/ou aplicativos. outras palavras para que
procurem o significado usando
ambientes virtuais.
Relacionar palavras a um
campo semântico.
253

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
Compartilhar ideias e
Atitudes e
Partilha de leitura, opiniões sobre o que o Interpretação por meio de roda de
disposições
com mediação do texto lido conversa, em que será discutido o
favoráveis do
professor informa/comunica. texto lido.
leitor
Planejamento do Listar ideias para a Escrever/ler/imagens/palavras/
texto: brainstorming produção de textos, frases/ textos pequenos,
considerando o tema e o envolvendo temas que
assunto. contextualizados no repertório
lexical/gramática, como:
Estratégias de
School, Family, Colors, Home,
pré-escrita
Planejamento do Selecionar e organizar Zoo, outros.
texto.
Escrita de vocábulos Identificar e escrever

vocábulos em atividades
lúdicas.
Escrever palavras e
frases simples.
Empregar pronomes para Pronomes pessoais e

Práticas de discriminar o sujeito em demonstrativos.
escrita uma oração.
Produção de textos Produzir textos escritos Utilizar-se de calendário, agenda,

escritos, em sobre si mesmo, sua convite de aniversário, entre
formatos diversos, família, seus amigos, outros.
outras temáticas
abordadas.
e diferenças na pronúncia no decorrer das aulas para
de palavras da língua facilitar o processo de apropriação
inglesa e da língua e memorização do
materna e/ou outras vocábulo/expressões.
Estudo do estudante.
léxico/Gramática Praticar a pronúncia das
forma isolada e em frases
simples.
Reconhecer entonação
em frases.
254

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
Greeting at school (Good morning,
Good afternoon, Good Night, Bye
bye, See you tomorrow, etc.).
School objects.
Colors (Red, Blue, Green, Pink,

etc.).
relativo às expressões
Numbers for 1 to 50.
usadas para o convívio
social e o uso da língua
Family members (mom, dad,
inglesa apropriando-se da
brother, sister, grandpa,
compreensão escrita e
grandma).
Estudo do Construção de auditiva, promovendo
léxico/Gramática repertório lexical produção oral por meio de
Body (Arm, Leg Foot, Hand,
procedimentos
Head, outros).
(textos de leitura, textos
Parts of the house.
de escuta, jogos,
cantigas, brincadeiras,
Animals (Zoo, Farm).
entre outros).
Clothes (T-shirt, Jeans, Jaquel,
Shoes, outros).
Means of transport (Car, Bus,

Bike, Motor, outros).
Food and drink.
Demonstratives Pronouns:This,
Utilizar pronomes
Pronomes That, These, Those.
demonstrativos.
Utilizar pronomes
Personal Pronouns:“I”, “You”,
pessoais para identificar o
“He”, “She”, “It”, “We” e “They”.
sujeito na oração.
Histórias infantis ao Conhecer histórias Histórias infantis pertencentes à
redor do mundo: infantis tradicionais de cultura da Língua Inglesa.
A língua inglesa enfoque multicultural diferentes povos e
no mundo e plurilíngue culturas, falantes de
diversas línguas, por meio
da Língua Inglesa.
255

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
afetivos e convívio utilizar a língua inglesa utilizando palavras simples, do
social em situações de interação cotidiano: Hi, Hello, Good
oral e em atividades morning, Good afternoon, good
lúdicas. night, excuse me, please, thank
you, welcome, sorry,
See you later, How are you?, My
name is..., etc.
Funções e usos da Identificar pessoas. Identificação de pessoas.
língua inglesa em
sala de aula
(Classroom Reconhecer instruções Expressões usuais de comando
Language) indicativas de na rotina escolar: stand up, sit
movimentos corporais down, look read, write, repeat,
draw, listen, open, your book,
close your book.
Interação
discursiva
Experimentar brincadeiras Brincadeiras, jogos, música
em inglês repetindo infantis.
espontaneamente
algumas palavras e/ou
expressões típicas
dessas vivências.
Perguntar e responder When is your birthday? May...

sobre o aniversário.
Perguntar e responder Where are you from?
sobre sua nacionalidade. Where is this story from?
Perguntar e responder What day is today? Today is...
sobre os dias da semana Days of the week.
e meses do ao. Months of the year.
compreensão de de palavras cognatas e contos, áudios, vídeos na
textos orais: palavras pistas do contexto interpretação oral.
cognatas do contexto discursivo, o assunto e as
discursivo informações principais em
Compreensão
textos orais.
oral
Identificar palavras-chave
em textos orais simples.
Produção de textos Falar de si e de outras Perguntar e responder a

orais, com a pessoas, explicitando idade/nacionalidade/meses do
mediação do informações pessoais e ano/dias entre outros.
Produção oral professor características
256

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
mediação do como: família,
Produção oral professor comunidade, escola,
entre outras,
compartilhando-a
Compreensão geral Formular hipóteses sobre Selecionar contos clássicos e
e específica: leitura o desenrolar de fatos traduzir para apresentar em sala
rápida (skimming, do/no texto. de aula e interagir com os alunos.
scanning) Utilizar a imagem como Seleção de imagens relacionadas
suporte para a ao texto a ser estudado.
compreensão textual
Identificar o assunto de Mostrar palavras cotidianas e sua
um texto, reconhecendo tradução, assim como selecionar
Estratégias de sua organização textual e outras palavras para que
Leitura palavras cognatas. procurem o significado.
Localizar informações Utilizar-se também de calendário,

específicas em texto. agenda, convite de aniversário,
Reconhecer, em situação entre outros.
de trabalho coletivo,
elementos de uma Personagens, enredo, tempo e
narrativa. espaço.
Construção de Construir repertório Transcrever texto simples e

repertório lexical e lexical, compreendendo a conhecido como: A Branca de
autonomia leitora organização de um Neve e trabalhar em sala de aula
dicionário bilíngue a leitura e interpretação.
(impresso e/ou on-line) e
do contato com fontes Selecionar contos clássicos (e
diversas. outros gêneros textuais) e traduzir
Construir repertório lexical para apresentar em sala de aula e
explorando ambientes interagir com os alunos.
virtuais e/ou aplicativos.
e de construção
de repertório
lexical Relacionar palavras a um outras palavras para que
campo semântico.
Leitura de gêneros textuais

diversos (calendários, agenda,
convites, canções, poemas entre
outros).
Partilha de leitura, Compartilhar ideias e Interpretação por meio de roda de

com mediação do opiniões sobre o que o conversa, em que será discutido o
Atitudes e professor texto lido texto lido.
disposições informa/comunica.
favoráveis do
leitor
257

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
Planejamento do Listar ideias para a Escrever/ler textos pequenos dos
texto: brainstorming produção de textos, mais variados temas e gêneros
considerando o tema e o textuais.
assunto.
Utilizar-se de diálogos e
Estratégias de
interpretações orais dos
pré-escrita
Planejamento do Selecionar e organizar textos/temas a serem
texto: organização ideias, em função da desenvolvidos.
texto. Utilizar-se de calendário, agenda,
convite de aniversário entre
outros.
Práticas de seu contexto escolar e
escrita outras temáticas
abordadas.
Empregar pronomes para Pronomes pessoais,
discriminar o sujeito em demonstrativos e interrogativos.
uma oração.
Escrita
e Dimensão intercultural.
e diferenças na pronúncia no decorrer das aulas, para
de palavras da língua facilitar o processo de apropriação
inglesa e da língua e memorização do
materna e/ou outras vocábulo/expressão.
estudante.
Praticar a pronúncia das

Estudo do forma isolada e em frases
léxico/Gramática simples
Reconhecer entonação
em frases.

relativo a temáticas
abordadas (escola,
família, rotina diária,
esportes, entre outros).
258

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
Reconhecer a data da Selecionar gênero textual infantil,
aula em inglês. traduzir, para apresentar em sala
de aula e interagir com os alunos.
Pronúncia Mostrar palavras cotidianas e sua

procurem o significado usando
ambientes virtuais.
Identificar palavras Colors (Red, Blue, Green, Pink,
relacionadas com o tema etc.).
estudado.
Days of the week/Months of the
year (Monday, Sunday,
Wednesday, Friday, etc. / April,
May, June, July, etc.).
Numbers for 1 to 100.

Estudo do
Fruits (apple, orange, watermelon,
léxico/Gramática
outras.).
School objects.
Food and drink.
Family members.
In the house ( Pats of the house).
In the house ( Furniture).
In the house and outside.
Date.
Shape.
Animals.
I like English / I like Reading
Pronomes Utilizar pronomes
stories.
demonstrativos.
This, That, These, Those.
Utilizar pronomes
“I”, “You”, “He”, “She”, “It”, “We” e
pessoais para identificar o
“They”.
sujeito na oração.
Identificar pronomes
Who, What, Where, When, Why.
interrogativos.
Presença da língua Identificar a presença da Palavras e/ou expressões da
inglesa no cotidiano língua inglesa na língua inglesa em atividades
sociedade cotidianas dos estudantes ao
brasileira/comunidade e brincar com ou sem (jogos
seu significado (palavras, eletrônicos, ao assistir desenhos
A língua inglesa expressões, suportes e animados, entre outros).
no cotidiano da esferas de circulação e
sociedade consumo).
brasileira/
comunidade Avaliar
elementos/produtos
língua inglesa absorvidos
pela sociedade
brasileira/comunidade.
259

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
afetivos e convívio utilizar a língua inglesa utilizando palavras simples, do
social em situações de interação cotidiano.
oral.
Coletar informações do How are you? I‟m fine/I‟m so so? I‟m

grupo, perguntando e bad...
respondendo sobre a
família, amigos, escola,
residência e comunidade.
Utilizar expressões de Who is Julia? She is my sister.

cumprimentos. How old is she? She is 10.
Utilizar expressões para How old is he? He is...years old.

perguntar e responder How old is she? She is...years old.
Interação sobre quem são as
discursiva pessoas da família, idade, Where do you live? In a house.
amigos, escola, Where is your house? It‟s in Nova
residência e comunidade. Veneza.
Recitar parlendas ou
poemas curtos, além de
cantar músicas e canções
para brincar, com ritmo,
melodia e sonoridade,
Selecionar adjetivos para Opposites Adjectives.

caracterização física de
pessoas e objetos.

língua inglesa em sala uso cotidiano de sala de
de aula (Classroom aula, para solicitar
Language) esclarecimentos sobre o
Produção de textos significado de palavras ou
Interação
orais de forma expressões.
discursiva
colaborativa I like...
Utilizar expressões de I dislike...
cumprimentos e de
preferências.
Estratégias de Reconhecer, com o apoio Utilizar-se de imagens, rimas, contos,

compreensão de textos de palavras cognatas e canções infantis, parlendas, áudios,
orais: palavras cognatas pistas do contexto vídeos na interpretação oral.
Compreensão
do contexto discursivo discursivo, o assunto e as
oral
informações principais em
textos orais.
260

TEMÁTICA DE CONHECIMENTO
EIXO LEITURA: Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais)
Estratégias de Identificar palavras-chave
Compreensão compreensão de textos em canções, rimas, textos
oral orais: palavras cognatas dos mais variados
do contexto discursivo gêneros.
Escrever/ler/interpretar textos
Falar de si e de outras pequenos sobre: o eu e o
pessoas, explicitando outro/Mother‟s day/Merry Christmas e
informações pessoais e outros temas contextualizados.
orais, com a mediação
características
do professor
relacionadas a gostos, Perguntar e responder sobre
preferências e rotinas. temas/situações conduzidos pelo
professor.
como: família,
Produção oral comunidade, escola,
entre outras,
compartilhando-a
Praticar canções, rimas,
parlendas.
Descrever imagens ou
objetos.
Compreensão geral e Antecipar coletivamente o Estabelecer diálogo envolvendo
específica: leitura rápida tema de textos reconhecimento de características
(skimming, scanning) reconhecendo palavras- que envolvem o texto.
chave em títulos,
subtítulos, legendas, Selecionar diferentes gêneros
fontes, entre outros. textuais traduzidos, para apresentar
Identificar relações entre em sala de aula e interagir com os
texto e imagem, com foco alunos.
na compreensão global.
Associação de linguagens (verbais e
Estratégias de
Identificar o assunto de não-verbais).
Leitura
um texto, reconhecendo
sua organização textual e Mostrar palavras cotidianas e sua
palavras cognatas. tradução, assim como selecionar
outras palavras para que procurem o
Localizar informações significado.
Compartilhar com os Interpretação por meio de roda de
colegas, dados de conversa, em que será discutido o
investigação sobre temas texto lido.
Construção de Relacionar palavras a um Transcrever palavras/expressões/
repertório lexical e campo semântico. texto simples e conhecido como:
autonomia leitora Pinóquio e trabalhar em sala de aula
Práticas de Construir repertório
a leitura e interpretação.
leitura e de lexical, compreendendo a
construção de organização de um
repertório dicionário bilíngue
lexical (impresso e/ou on-line) e
outras palavras para que procurem o
do contato com fontes
significado.
diversas.
261

TEMÁTICA DE CONHECIMENTO
diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas
e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
repertório lexical e explorando ambientes
autonomia leitora virtuais e/ou aplicativos.
Atitudes e Partilha de leitura, com Compartilhar ideias e
Interpretação por meio de roda de
disposições mediação do professor opiniões sobre o que o
conversa, em que será discutido o
favoráveis do texto lido
texto lido.
Planejamento do texto: Listar ideias para a Escrever/ler/interpretar textos
brainstorming produção de textos, pequenos sobre: o eu e o
considerando o tema e o outro/Mother‟s day/Merry Christmas e
Estratégias de
assunto. outros temas contextualizados.
pré-escrita
Planejamento do texto: Selecionar e organizar
organização de ideias ideias, em função da Planejar com a ajuda do professor, o
estrutura e do objetivo do texto que será produzido,
texto. considerando a situação
Produção de textos Produzir textos escritos comunicativa, os interlocutores
escritos, em formatos sobre si mesmo, sua (quem escreve/para quem escreve),
diversos, com a família, seus amigos, a finalidade e o propósito (escrever
mediação do professor gostos, preferências e para quê?) e o assunto do texto.
rotinas, sua comunidade,
Práticas de seu contexto escolar e
escrita outras temáticas
abordadas.
colaborativos com como: pictures, dictionary, sketches,
predominância do tipo histórias em quadrinhos, entre outros,
descritivo. na forma descritiva.

Pronúncia Reconhecer semelhanças Repetir a pronúncia diariamente, no
e diferenças na pronúncia decorrer das aulas, para facilitar o
de palavras da língua processo de apropriação e
inglesa e da língua memorização do
materna e/ou outras vocábulo/expressão.
estudante.
Reproduzir palavras
Empregar o verbo “can”
Estudo do Para expressar
léxico/Gramática possibilidade, permissão
e/ou habilidade.
Construção de Construir repertório Conversação em sala de aula
repertório lexical relativo às expressões utilizando palavras simples, do
usadas para o convívio cotidiano: Good morning, Good
social e o uso da língua afternoon, See you later, How are
inglesa em sala de aula. you?, My name is..., etc., incluindo
novos vocábulos e expressões
devidamente contextualizadas.
262

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
e aquelas relacionadas a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a
repertório lexical relativo a temáticas
abordadas (escola,
família, rotina diária,
esportes, entre outros).
Produção de textos com linguagem

mista.
People at home
Parts of the house
Furniture
People at school
Parts of the school
Usar vocabulário relativo Food
a preferências sobre Professional/Jobs
atividades escolares. Places of the city (supermarket,
drugstore, hospital...)
Personal adjectives
Sports
Numbers ( 1 to 100)
Means and transportation
Weather and clothes
Nacionalities
Parts of the body
Demonstrative Pronouns
Estudo do Empregar pronomes para
Pronomes (This, That, These, Those).
léxico/Gramática coletar informações
específicas.
Interrogative Pronouns.
Empregar estruturas
afirmativas para
Verbo To Be apresentar informações Verb To Be (Affirmative forms). (Am,
Verbo To Be simples sobre temas Are, Is.).
familiares (cores, dia da
semana, casa, objetos...).
Países que têm a Reconhecer o alcance da Apresentar para os alunos onde a

língua inglesa como língua inglesa no mundo: língua inglesa aparece para nós no
A língua inglesa língua materna e/ou Como língua materna dia-a-dia: Jogos, Manual de
no mundo oficial e/ou oficial (primeira ou instruções, etc.
segunda língua).
Presença da língua Identificar a presença da Palavras e/ou expressões da língua

inglesa no cotidiano língua inglesa na inglesa em atividades cotidianas dos
sociedade estudantes ao brincar com ou sem
A língua inglesa
brasileira/comunidade e (jogos eletrônicos, ao assistir
no cotidiano da
seu significado (palavras, desenhos animados, entre outros).
sociedade
expressões, suportes e
brasileira/
esferas de circulação e
comunidade
consumo).
263

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
Presença da língua Avaliar
A língua inglesa
inglesa no cotidiano elementos/produtos
no cotidiano da
sociedade
brasileira/
pela sociedade
comunidade

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
afetivos e convívio utilizar a língua inglesa em utilizando palavras simples, do
social situações de interação oral. cotidiano: Good morning, Good
afternoon, See you later, How are
you?, My name is
Coletar informações do Help me, Repeat, Excuse me,
grupo, perguntando e look, etc.
respondendo sobre a
família, os amigos, a escola Respeitar e interagir nos diálogos
e a comunidade. de sala, de acordo com o tempo de
Identificar o assunto ou a fala cada um assim, como nas
informação principal em instruções e regras estabelecidas
Interação textos orais simples. no grupo.
discursiva
expressões.
Participar de interações
orais, respeitando os
tempos de fala.

compreensão de de palavras cognatas e contos, canções infantis, parlendas,
textos orais: palavras pistas do contexto áudios, vídeos na interpretação
Compreensão cognatas do contexto discursivo, o assunto e as oral.
oral discursivo informações principais em
textos orais. Coletivamente citar palavras-chave
em títulos, legendas, fontes,
personagens, entre outros.
Produção de textos Falar de si e de outras Escrever/ler textos pequenos sobre
orais, com a pessoas, explicitando temas variados e contextualizados.
mediação do informações pessoais e
Produção oral professor características
264

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
EIXO LEITURA: Práticas de leitura de textos diversos em língua inglesa (verbais, verbo-visuais, multimodais)
Descrever objetos,
imagens.

mediação do como: família, comunidade,
professor escola, entre outras,
Produção oral
compartilhando-a
Hipóteses sobre a Formular hipóteses sobre a Organização textual em pequenos

finalidade de um finalidade do texto, com poemas, parlendas, contos
texto base em sua estrutura, clássicos.
pistas gráficas.
Selecionar contos clássicos e
traduzir para apresentar em sala de
aula e interagir com os alunos.

e específica: leitura texto, reconhecendo sua Mostrar palavras cotidianas e sua
rápida (skimming, organização textual e tradução, assim como selecionar
Estratégias de
scanning) palavras cognatas. outras palavras para que procurem
Leitura
o significado.
específicas e/ou explícitas
em texto Interpretação textual por meio de
rodas de conversa, em que será
debatido o texto.
Compartilhar com os
colegas dados de
Construção de Relacionar palavras a um Selecionar contos clássicos (e

repertório lexical e campo semântico. outros gêneros textuais) e traduzir
autonomia leitora para apresentar em sala de aula e
Construir repertório lexical Mostrar palavras cotidianas e sua
e de construção
explorando ambientes tradução, assim como selecionar
de repertório
virtuais e/ou aplicativos. outras palavras para que procurem
lexical
o significado.
265

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou colegas
e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
Interpretação por meio de roda de
Compartilhar ideias e conversa, em que será discutido o
opiniões sobre o que o texto lido.
Atitudes e
Partilha de leitura, texto lido informa/comunica
disposições
com mediação do bem como, relacioná-lo a Semelhanças e diferenças na
favoráveis do
professor sua realidade imediata. estrutura composicional de um texto
leitor
(entre textos de diferentes
gêneros).
Explorar textos de modo a

perceber semelhanças e
diferenças em sua
estrutura composicional.
Planejamento do Listar ideias para a Escrever/ler/interpretar textos

texto: brainstorming produção de textos, pequenos sobre: o eu, o outro e
considerando o tema e o outros temas contextualizados.
Estratégias de assunto.
pré-escrita Planejamento do Selecionar e organizar
texto.

outras temáticas
Práticas de
abordadas.
escrita
colaborativos com como: pictures, dictionary,
predominância do tipo sketches, histórias em quadrinhos,
descritivo. entre outros, na forma descritiva.

Pronúncia Reconhecer semelhanças Repetir a pronúncia diariamente, no

e diferenças na pronúncia decorrer das aulas, para facilitar o
de palavras da língua processo de apropriação e
inglesa e da língua materna memorização do
e/ou outras línguas vocábulo/expressão.
Estudo do Recitar poemas curtos,
léxico/Gramática além de cantar músicas,
com ritmo, melodia,
sonoridade, observando as
rimas.
266

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
o convívio social e o uso da cotidiano: Good morning, Good
língua inglesa em sala de afternoon, See you later, How are
aula. you?, My name is. Help me,
Repeat, Excuse me, look, etc.
incluindo novos vocábulos e
expressões devidamente
abordadas (escola, família,
contextualizadas.
rotina diária, atividades de
Countries and nacionalities
outros).
Numbers ( 1 to 100 )
Apresentar para os alunos
Physical aparence
as palavras relacionadas
Feelings and senses
com o tema.
Weather
Days of the week
Usar vocabulário relativo a Hobbies
preferências sobre Nature
atividades escolares Places
Means of transportation
Shapes
Verbos Identificar e utilizar verbo Verbs: to play, to have, to like, to

de ações em situações go, to study.
cotidianas.
Estudo do Can (Ability/Permission) (Can, Can
léxico/Gramática not, Can I, etc.).
Verbo To Be Utilizar o verbo To Be na Verb To Be (Affirmative, Negative

elaboração de pequenas and Interrogative forms) (Am, Are,
frases e ações de rotina. Is, Am not, Are not, Is not, Am I?,
Are you?, Is he?, etc.).
Empregar estruturas
afirmativas e negativas
como resposta a pergunta
de verificação.
Passado do Verbo Utilizar o passado do verbo Past Verb To Be (Affirmative,

To Be To Be na elaboração de Negative and Interrogative forms).
pequenas frases. (Was, Were, Was, Was not, Were
not, Was I?, Were you?, etc.).
Números Ordinais Identificar e utilizar os Ordinal Numbers (First, Second,

números ordinais. Third, Fourth, etc).
Plural Empregar o plural na Plural of Nouns (Children, Books,

escrita de palavras, Women, Cars, etc.).
expressões, frases e
textos.
e aquelas relacionadas a demais falantes de língua inglesa), de modo a favorecer o convívio, o respeito, a
267

TEMÁTICA DE
CONHECIMENTO
Países que têm a Conhecer histórias juvenis Histórias Juvenis de diferentes
língua inglesa como tradicionais de diferentes povos e culturas.
língua materna e/ou povos e culturas, de
oficial diversas línguas falantes,
por meio da Língua
Inglesa.
A língua inglesa
no mundo Reconhecer o alcance da
língua inglesa no mundo:
Como língua materna e/ou
oficial (primeira ou segunda
língua).
Presença da língua Identificar a presença da Apresentar para os alunos onde a

inglesa no cotidiano língua inglesa na língua inglesa aparece para nós no
A língua inglesa
sociedade dia-a-dia: Jogos, Manual de
no cotidiano da
brasileira/comunidade e instruções, etc.
sociedade
seu significado (palavras,
brasileira/
comunidade
consumo).
268
Matemática como Componente Curricular no Ensino Fundamental Anos

Iniciais
Quadro 32 - Organizador Curricular - Matemática - 1º Ano
UNIDADES OBJETO DO HABILIDADES

TEMÁTICAS CONHECIMENTO
Contagem de rotina Utilizar números naturais como indicador de
quantidade ou de ordem em diferentes
Contagem ascendente e descendente situações cotidianas e reconhecer situações
em que os números não indicam contagem
Reconhecimento de números no nem ordem, mas sim código de identificação.
contexto diário: indicação de
quantidades, indicação de ordem ou
indicação de código para a
organização de informações
Quantificação de elementos de uma Contar de maneira exata ou aproximada,
coleção: estimativas, contagem um a utilizando diferentes estratégias como o
um, pareamento ou outros pareamento e outros agrupamentos.
agrupamentos e comparação
Estimar e comparar quantidades de objetos de
dois conjuntos (em torno de 20 elementos),
por estimativa e/ou por correspondência (um a
um, dois a dois) para indicar “tem mais”, “tem
menos” ou “tem a mesma quantidade”.
Leitura, escrita e comparação de Contar a quantidade de objetos de coleções
números naturais (até 100). Reta até 100 unidades e apresentar o resultado por
numérica registros verbais e simbólicos, em situações
de seu interesse, como jogos, brincadeiras,
materiais da sala de aula, entre outros.
Comparar números naturais de até duas

ordens em situações cotidianas, com e sem
suporte da reta numérica.
Construção de fatos básicos da adição Construir fatos básicos da adição e utilizá-los
em procedimentos de cálculo para resolver
Números problemas.
Composição e decomposição de Compor e decompor número de até duas

números naturais ordens, por meio de diferentes adições, com o
suporte de material manipulável, contribuindo
para a compreensão de características do
sistema de numeração decimal e o
desenvolvimento de estratégias de cálculo.
Problemas envolvendo diferentes Resolver e elaborar problemas de adição e de
significados da adição e da subtração subtração, envolvendo números de até dois
(juntar, acrescentar, separar, retirar) algarismos, com os significados de juntar,
acrescentar, separar e retirar, com o suporte
de imagens e/ou material manipulável,
utilizando estratégias e formas de registros
pessoais.
269
ANOS INICIAIS - 1º ANO

Padrões figurais e numéricos: Organizar e ordenar objetos familiares ou
investigação de regularidades ou representações por figuras, por meio de
Álgebra padrões em sequências atributos, tais como cor, forma e medida.
Sequências recursivas: observação de Descrever, após o reconhecimento e a

regras usadas utilizadas em seriações explicitação de um padrão (ou regularidade),
numéricas (mais 1, mais 2, menos 1, os elementos ausentes em sequências
menos 2, por exemplo) recursivas de números naturais, objetos ou
figuras.
Localização de objetos e de pessoas Descrever a localização de pessoas e de
no espaço, utilizando diversos pontos objetos no espaço em relação à sua própria
de referência e vocabulário apropriado posição, utilizando termos como à direita, à
esquerda, em frente, atrás.
Descrever a localização de pessoas e de

objetos no espaço segundo um dado ponto de
referência, compreendendo que, para a
utilização de termos que se referem à posição,
como direita, esquerda, em cima, em baixo, é
necessário explicitar o referencial.
Figuras geométricas espaciais: Relacionar figuras geométricas espaciais

reconhecimento e relações com (cones, cilindros, esferas e blocos
objetos familiares do mundo físico retangulares) a objetos familiares do mundo
Geometria
físico.
Figuras geométricas planas: Identificar e nomear figuras planas (círculo,

reconhecimento do formato das faces quadrado, retângulo e triângulo) em desenhos
de figuras geométricas espaciais apresentados em diferentes disposições ou
em contornos de faces de sólidos
geométricos.
Medidas de comprimento, massa e Comparar comprimentos, capacidades ou

capacidade: comparações e unidades massas, utilizando termos como mais alto,
de medida não convencionais mais baixo, mais comprido, mais curto, mais
grosso, mais fino, mais largo, mais pesado,
mais leve, cabe mais, cabe menos, entre
outros, para ordenar objetos de uso cotidiano.
Relatar em linguagem verbal ou não verbal

Medidas de tempo: unidades de sequência de acontecimentos relativos a um
medida de tempo, suas relações e o dia, utilizando, quando possível, os horários
uso do calendário dos eventos.
Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias

da semana e meses do ano, utilizando
Grandezas e
calendário, quando necessário.
medidas
Produzir a escrita de uma data, apresentando
o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da
semana de uma data, consultando
calendários.
270

Grandezas e Sistema monetário brasileiro: Reconhecer e relacionar valores de moedas e
medidas reconhecimento de cédulas e moedas cédulas do sistema monetário brasileiro para
resolver situações simples do cotidiano do
estudante.
Noção de acaso Classificar eventos envolvendo o acaso, tais
como “acontecerá com certeza”, “talvez
aconteça” e “é impossível acontecer”, em
situações do cotidiano.
Leitura de tabelas e de gráficos de Ler dados expressos em tabelas e em gráficos

colunas simples de colunas simples.
Probabilidade e
estatística
Coleta e organização de informações. Realizar pesquisa, envolvendo até duas

Registros pessoais para comunicação variáveis categóricas de seu interesse e
de informações coletadas universo de até 30 elementos, e organizar
dados por meio de representações pessoais.

271

Leitura, escrita, comparação e Comparar e ordenar números naturais (até a
ordenação de números de até três ordem de centenas) pela compreensão de
ordens pela compreensão de características do sistema de numeração
características do sistema de decimal (valor posicional e função do zero).
numeração decimal (valor posicional e Fazer estimativas por meio de estratégias
papel do zero) diversas a respeito da quantidade de objetos
de coleções e registrar o resultado da
contagem desses objetos (até 1000 unidades).
Comparar quantidades de objetos de dois
conjuntos, por estimativa e/ou por
correspondência (um a um, dois a dois, entre
outros), para indicar “tem mais”, “tem menos”
ou “tem a mesma quantidade”, indicando,
quando for o caso, quantos a mais e quantos a
menos.
Composição e decomposição de Compor e decompor números naturais de até

números naturais (até 1000) três ordens, com suporte de material
manipulável, por meio de diferentes adições.
Construção de fatos fundamentais da Construir fatos básicos da adição e subtração

adição e da subtração e utilizá-los no cálculo mental ou escrito.
Problemas envolvendo diferentes Resolver e elaborar problemas de adição e de

significados da adição subtração, envolvendo números de até três
e da subtração (juntar, acrescentar, ordens, com os significados de juntar,
separar, retirar) acrescentar, separar, retirar, utilizando
Números
estratégias pessoais ou convencionais.
Problemas envolvendo adição de Resolver e elaborar problemas de

parcelas iguais (multiplicação) multiplicação (por 2, 3, 4 e 5) com a ideia de
adição de parcelas iguais por meio de
estratégias e formas de registros pessoais,
utilizando ou não suporte de imagens e/ou
material manipulável.
Problemas envolvendo significados de Resolver e elaborar problemas envolvendo

dobro, metade, triplo e terça parte dobro, metade, triplo e terça parte, com o
suporte de imagens ou material manipulável,
utilizando estratégias pessoais.
Álgebra Construção de sequências repetitivas Construir sequências de números naturais em

e de sequências recursivas ordem crescente ou decrescente a partir de
um número qualquer, utilizando uma
regularidade estabelecida.
272

Identificação de regularidade de Descrever um padrão (ou regularidade) de
sequências e determinação de sequências repetitivas e de sequências
elementos ausentes na sequência recursivas, por meio de palavras, símbolos ou
desenhos.
Álgebra
Descrever os elementos ausentes em
sequências repetitivas e em sequências
recursivas de números naturais, objetos ou
figuras.
Localização e movimentação de Identificar e registrar, em linguagem verbal ou
pessoas e objetos no espaço, segundo não verbal, a localização e os deslocamentos
pontos de referência, e indicação de de pessoas e de objetos no espaço,
mudanças de direção e sentido considerando mais de um ponto de referência,
e indicar as mudanças de direção e de
sentido.
Esboçar roteiros a ser seguidos ou plantas de
Esboço de roteiros e de plantas ambientes familiares, assinalando entradas,
simples saídas e alguns pontos de referência.
Geometria
Figuras geométricas espaciais (cubo, Reconhecer, nomear e comparar figuras

bloco retangular, pirâmide, cone, geométricas espaciais (cubo, bloco retangular,
cilindro e esfera): reconhecimento e pirâmide, cone, cilindro e esfera),
características relacionando-as com objetos do mundo físico.
Figuras geométricas planas (círculo, Reconhecer, comparar e nomear figuras

quadrado, retângulo e triângulo): planas (círculo, quadrado, retângulo e
reconhecimento e características triângulo), por meio de características comuns,
em desenhos apresentados em diferentes
disposições ou em sólidos geométricos.
Medida de comprimento: unidades não Estimar, medir e comparar comprimentos de

padronizadas e padronizadas (metro, lados de salas (incluindo contorno) e de
centímetro e milímetro) polígonos, utilizando unidades de medida não
padronizadas e padronizadas (metro,
centímetro e milímetro) e instrumentos
adequados.
Medida de capacidade e de massa: Estimar, medir e comparar capacidade e

unidades de medida não massa, utilizando estratégias pessoais e
convencionais e convencionais (litro, unidades de medida não padronizadas ou
mililitro, cm 3, grama e quilograma) padronizadas (litro, mililitro, grama e
quilograma, cm3).
Medidas de tempo: intervalo de tempo, Indicar a duração de intervalos de tempo entre

uso do calendário, leitura de horas em duas datas, como dias da semana e meses do
relógios digitais e ordenação de datas ano, utilizando calendário, para planejamentos
Grandezas e e organização de agenda.
medidas Medir a duração de um intervalo de tempo por
meio de relógio digital e registrar o horário do
início e do fim do intervalo.
Sistema monetário brasileiro: Estabelecer a equivalência de valores entre

reconhecimento de cédulas e moedas moedas e cédulas do sistema monetário
e equivalência de valores brasileiro para resolver situações cotidianas.
273

Análise da ideia de aleatório em Classificar resultados de eventos cotidianos
situações do cotidiano aleatórios como “pouco
prováveis”, “muito prováveis”, “improváveis” e
“impossíveis”.
Comparar informações de pesquisas
apresentadas por meio de tabelas de dupla
entrada e em gráficos de colunas simples ou
barras, para melhor compreender aspectos da
Coleta, Classificação e representação realidade próxima.
Probabilidade e de dados em tabelas simples e de Realizar pesquisa em universo de até 30
estatística dupla entrada e em gráficos de elementos, escolhendo até três variáveis
colunas categóricas de seu interesse, organizando os
dados coletados em listas, tabelas e gráficos
de colunas simples.

274

Leitura, escrita, comparação e Ler, escrever e comparar números naturais de
ordenação de números naturais de até a ordem de unidade de milhar,
quatro ordens estabelecendo relações entre os registros
numéricos e em língua materna.
Composição e decomposição de Identificar características do sistema de

números naturais numeração decimal, utilizando a composição e a
decomposição de número natural de até quatro
ordens.
Construção de fatos fundamentais Construir e utilizar fatos básicos da adição e da

da adição, subtração e multiplicação para o cálculo mental ou escrito.
multiplicação
Estabelecer a relação entre números naturais e
Reta numérica pontos da reta numérica para utilizá-la na
ordenação dos números naturais e, também, na
construção de fatos da adição e da subtração,
relacionando-os com deslocamentos para a
direita ou para a esquerda.
Procedimentos de cálculo (mental e Utilizar diferentes procedimentos de cálculo

escrito) com números naturais: mental e escrito para resolver problemas
Números adição e subtração significativos envolvendo adição e subtração com
números naturais.
Problemas envolvendo significados Resolver e elaborar problemas de adição e

da adição e da subtração: juntar, subtração com os significados de juntar,
acrescentar, separar, retirar, acrescentar, separar, retirar, comparar e
comparar e completar quantidades completar quantidades, utilizando diferentes
estratégias de cálculo exato ou aproximado,
incluindo cálculo mental.
Problemas envolvendo diferentes Resolver e elaborar problemas de multiplicação

significados da multiplicação e da (por 2, 3, 4, 5 e 10) com os significados de
divisão: adição de parcelas iguais, adição de parcelas iguais e elementos
configuração retangular, repartição apresentados em disposição retangular,
em partes iguais e medida utilizando diferentes estratégias de cálculo e
registros.
Resolver e elaborar problemas de divisão de um

número natural por outro (até 10), com resto zero
e com resto diferente de zero, com os
significados de repartição equitativa e de medida,
por meio de estratégias e registros pessoais.
Significados de metade, terça parte, Associar o quociente de uma divisão com resto
quarta parte, quinta parte e décima zero de um número natural por 2, 3, 4, 5 e 10 às
parte ideias de metade, terça, quarta, quinta e décima
partes.
275

Identificação e descrição de Identificar regularidades em sequências
regularidades em sequências ordenadas de números naturais, resultantes da
numéricas recursivas realização de adições ou subtrações sucessivas,
Álgebra por um mesmo número, descrever uma regra de
formação da sequência e determinar elementos
faltantes ou seguintes.
Relação de igualdade Compreender a ideia de igualdade para escrever
diferentes sentenças de adições ou de subtração
de dois números naturais que resultem na
mesma soma ou diferença.
Localização e movimentação: Descrever e representar, por meio de esboços

representação de objetos e pontos de trajetos ou utilizando croquis e maquetes, a
de referência movimentação de pessoas ou de objetos no
espaço, incluindo mudanças de direção e
sentido, com base em diferentes pontos de
Geometria referência.
Figuras geométricas planas Classificar e comparar figuras planas (triângulo,
(triângulo, quadrado, retângulo, quadrado, retângulo, trapézio e paralelogramo)
trapézio e paralelogramo): em relação a seus lados (quantidade, posições
reconhecimento e análise de relativas e comprimento) e vértices.
características
Figuras geométricas espaciais Associar figuras geométricas espaciais (cubo,
(cubo, bloco retangular, pirâmide, bloco retangular, pirâmide, cone, cilindro e
cone, cilindro e esfera): esfera) a objetos do mundo físico e nomear
reconhecimento, análise de essas figuras.
características e planificações
Descrever características de algumas figuras
geométricas espaciais (prismas retos, pirâmides,
cilindros, cones), relacionando-as com suas
planificações.
Congruência de figuras geométricas Reconhecer figuras congruentes, usando
planas sobreposição e desenhos em malhas
quadriculadas ou triangulares, incluindo o uso de
tecnologias digitais.
Significado de medida e de unidade Reconhecer que o resultado de uma medida

de medida. depende da unidade de medida utilizada.
Escolher a unidade de medida e o instrumento
mais apropriado para edições de comprimento,
tempo e capacidade.
Medidas de comprimento (unidades Estimar, medir e comparar comprimentos,
não convencionais e utilizando unidades de medida não padronizadas
Grandezas e convencionais): registro, e padronizadas mais usuais (metro, centímetro e
Medidas instrumentos de medida, milímetro) e diversos instrumentos de medida.
estimativas e comparações.
Medidas de capacidade e de massa Estimar e medir capacidade e massa, utilizando

(unidades não convencionais e unidades de medida não padronizadas e
convencionais): registro, estimativas padronizadas mais usuais (litro, mililitro,
e comparações quilograma, grama e miligrama), reconhecendo-
as em leitura de rótulos e embalagens, entre
outros.
276

Comparação de áreas por Comparar, visualmente ou por superposição,
superposição áreas de faces de objetos, de figuras planas ou
de desenhos.
Medidas de tempo: leitura de horas Ler e registrar medidas e intervalos de tempo,
em relógios digitais e analógicos, utilizando relógios (analógico e digital) para
duração de eventos e informar os horários de início e término de
Grandezas e reconhecimento de relações entre realização de uma atividade e sua duração.
Medidas unidades de medida de tempo
Ler horas em relógios digitais e em relógios
analógicos e reconhecer a relação entre hora e
minutos e entre minuto e segundos.
Sistema monetário brasileiro: Resolver e elaborar problemas que envolvam a
estabelecimento de equivalências comparação e a equivalência de valores
de um mesmo valor na utilização de monetários do sistema brasileiro em situações de
diferentes cédulas e moedas compra, venda e troca.
Análise da ideia de acaso em Identificar, em eventos familiares aleatórios,
situações do cotidiano: espaço todos os resultados possíveis, estimando os que
amostral têm maiores ou menores chances de ocorrência.
Resolver problemas cujos dados estão
apresentados em tabelas de dupla entrada,
Leitura, interpretação e gráficos de barras ou de colunas.
representação de dados em tabelas
de dupla entrada e gráficos de Ler, interpretar e comparar dados apresentados
Probabilidade
barras em tabelas de dupla entrada, gráficos de barras
e Estatística
ou de colunas, envolvendo resultados de
pesquisas significativas, utilizando termos como
maior e menor frequência, apropriando-se desse
tipo de linguagem para compreender aspectos
da realidade sociocultural significativos.
Coleta, classificação e Realizar pesquisa envolvendo variáveis
representação de dados referentes categóricas em um universo de até 50
a variáveis categóricas, por meio de elementos, organizar os dados coletados
tabelas e gráficos utilizando listas, tabelas simples ou de dupla
entrada e representá-los em gráficos de colunas
simples, com e sem uso de tecnologias digitais.
277

Sistema de numeração Ler, escrever e ordenar números naturais até a ordem
decimal: leitura, escrita, de dezenas de milhar.
comparação e ordenação de
números naturais de até cinco
ordens
Composição e decomposição Mostrar, por decomposição e composição, que todo
de um número natural de até número natural pode ser escrito por meio de adições e
cinco ordens, por meio de multiplicações por potências de dez, para
adições e multiplicações por compreender o sistema de numeração decimal e
potências de 10 desenvolver estratégias de cálculo.
Propriedades das operações Resolver e elaborar problemas com números naturais

para o desenvolvimento de envolvendo adição e subtração, utilizando estratégias
diferentes estratégias de diversas, como cálculo, cálculo mental e algoritmos,
cálculo com números naturais além de fazer estimativas do resultado.
Utilizar as relações entre adição e subtração, bem

como entre multiplicação e divisão, para ampliar as
estratégias de cálculo.
Utilizar as propriedades das operações para

desenvolver estratégias de cálculo.
Problemas envolvendo Resolver e elaborar problemas envolvendo diferentes
diferentes significados da significados da multiplicação (adição de parcelas
multiplicação e da divisão: iguais, organização retangular e proporcionalidade),
adição de parcelas iguais, utilizando estratégias diversas, como cálculo por
configuração retangular, estimativa, cálculo mental e algoritmos.
proporcionalidade, repartição
Números
equitativa e medida Resolver e elaborar problemas de divisão cujo divisor
tenha no máximo dois algarismos, envolvendo os
significados de repartição equitativa e de medida,
utilizando estratégias diversas, como cálculo por
estimativa, cálculo mental e algoritmos.
Problemas de contagem Resolver, com o suporte de imagem e/ou material

manipulável, problemas simples de contagem, como a
determinação do número de agrupamentos possíveis
ao se combinar cada elemento de uma coleção com
todos os elementos de outra, utilizando estratégias e
formas de registros pessoais.
Números racionais: frações Reconhecer as frações unitárias mais usuais (1/2, 1/3,
unitárias mais usuais (1/2, 1/3, 1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) como unidades de medida
1/4, 1/5, 1/10 e 1/100) menores do que uma unidade, utilizando a reta
numérica como recurso.
Números racionais: Reconhecer que as regras do sistema de numeração

representação decimal para decimal podem ser estendidas para a representação
escrever valores do sistema decimal de um número racional e relacionar décimos e
monetário brasileiro centésimos com a representação do sistema
monetário brasileiro.
278

Sequência numérica recursiva Identificar regularidades em sequências numéricas
formada por múltiplos de um compostas por múltiplos de um número natural.
número natural
Sequência numérica recursiva Reconhecer, por meio de investigações, que há
formada por números que grupos de números naturais para os quais as divisões
deixam o mesmo resto ao ser por um determinado número resultam em restos
dividido por um mesmo iguais, identificando regularidades.
número natural diferente de
zero
Relações entre adição e Reconhecer, por meio de investigações, utilizando a
subtração e entre calculadora quando necessário, as relações inversas
Álgebra multiplicação e divisão entre as operações de adição e de subtração e de
multiplicação e de divisão, para aplicá-las na
resolução de problemas.
Propriedades da igualdade Reconhecer e mostrar, por meio de exemplos, que a
relação de igualdade existente entre dois termos
permanece quando se adiciona ou se subtrai um
mesmo número a cada um desses termos.
Determinar o número desconhecido que torna
verdadeira uma igualdade que envolve as operações
fundamentais com números naturais.
Localização e movimentação: Descrever deslocamentos e localização de pessoas e
pontos de referência, direção e de objetos no espaço, por meio de malhas
sentido quadriculadas e representações como desenhos,
mapas, planta baixa e croquis, empregando termos
como direita e esquerda, mudanças de direção e
Paralelismo e sentido, intersecção, transversais, paralelas e
perpendicularismo perpendiculares.
Figuras geométricas espaciais Associar prismas e pirâmides a suas planificações e
(prismas e pirâmides): analisar, nomear e comparar seus atributos,
reconhecimento, estabelecendo relações entre as representações
Geometria
representações, planificações planas e espaciais.
e características
Ângulos retos e não retos: uso Reconhecer ângulos retos e não retos em figuras
de dobraduras, esquadros e poligonais com o uso de dobraduras, esquadros ou
softwares softwares de geometria.
Simetria de reflexão Reconhecer simetria de reflexão em figuras e em
pares de figuras geométricas planas e utilizá-la na
construção de figuras congruentes, com o uso de
malhas quadriculadas e de softwares de geometria.
Medidas de comprimento, Medir e estimar comprimentos (incluindo perímetros),
massa e capacidade: massas e capacidades, utilizando unidades de medida
estimativas, utilização de padronizadas mais usuais, valorizando e respeitando a
instrumentos de medida e de cultura local.
unidades de medida
convencionais mais usuais
Áreas de figuras construídas Medir, comparar e estimar área de figuras planas
em malhas quadriculadas desenhadas em malha quadriculada, pela contagem
Grandezas e
dos quadradinhos ou de metades de quadradinho,
Medidas
reconhecendo que duas figuras com formatos
diferentes podem ter a mesma medida de área.
279

Medidas de tempo: leitura de Ler e registrar medidas e intervalos de tempo em
horas em relógios digitais e horas, minutos e segundos em situações relacionadas
analógicos, duração de ao seu cotidiano, como informar os horários de início e
eventos e relações entre término de realização de uma tarefa e sua duração.
unidades de medida de tempo
Medidas de temperatura em Reconhecer temperatura como grandeza e o grau
grau Celsius: construção de Celsius como unidade de medida a ela associada e
gráficos para indicar a utilizá-lo em comparações de temperaturas em
variação da temperatura diferentes regiões do Brasil ou no exterior ou, ainda,
(mínima e máxima) medida em em discussões que envolvam problemas relacionados
Grandezas e
um dado dia ou em uma ao aquecimento global.
Medidas
semana
Registrar as temperaturas máxima e mínima diárias,
em locais do seu cotidiano, e elaborar gráficos de
colunas com as variações diárias da temperatura,
utilizando, inclusive, planilhas eletrônicas.
Problemas utilizando o Resolver e elaborar problemas que envolvam
sistema monetário brasileiro situações de compra e venda e formas de pagamento,
utilizando termos como troco e desconto, enfatizando
o consumo ético, consciente e responsável.
Análise de chances de Identificar, entre eventos aleatórios cotidianos, aqueles
eventos aleatórios que têm maior chance de ocorrência, reconhecendo
características de resultados mais prováveis, sem
utilizar frações.
Probabilidade Leitura, interpretação e
e Estatística representação de dados em Analisar dados apresentados em tabelas simples ou
tabelas de dupla entrada, de dupla entrada e em gráficos de colunas ou
gráficos de colunas simples e pictóricos, com base em informações das diferentes
agrupadas, gráficos de barras áreas do conhecimento, e produzir texto com a síntese
e colunas e gráficos pictóricos de sua análise.
Diferenciação entre variáveis Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e

categóricas e variáveis numéricas e organizar dados coletados por meio de
numéricas tabelas e gráficos de colunas simples ou agrupadas,
com e sem uso de tecnologias digitais.
Coleta, classificação e
representação de dados de
pesquisa realizada
280

Sistema de numeração decimal: Ler, escrever e ordenar números naturais até a
leitura, escrita e ordenação de ordem das centenas de milhar com compreensão
números naturais (de até seis das principais características do sistema de
ordens) numeração decimal.
Números racionais expressos Ler, escrever e ordenar números racionais na forma

na forma decimal e sua decimal com compreensão das principais
representação na reta numérica características do sistema de numeração decimal,
utilizando, como recursos, a composição e
decomposição e a reta numérica.
Representação fracionária dos Identificar e representar frações (menores e maiores

números racionais: que a unidade), associando-as ao resultado de uma
reconhecimento, significados, divisão ou à ideia de parte de um todo, utilizando a
leitura e representação na reta reta numérica como recurso.
numérica
Comparação e ordenação de Identificar frações equivalentes.

números racionais na
representação decimal e na Comparar e ordenar números racionais positivos
fracionária utilizando a noção de (representações fracionária e decimal), relacionando-
equivalência os a pontos na reta numérica.
Cálculo de porcentagens e Associar as representações 10%, 25%, 50%, 75% e

representação fracionária 100% respectivamente à décima parte, quarta parte,
metade, três quartos e um inteiro, para calcular
porcentagens, utilizando estratégias pessoais,
Números
cálculo mental e calculadora, em contextos de
educação financeira, entre outros.
Problemas: adição e subtração Resolver e elaborar problemas de adição e subtração

de números naturais e números com números naturais e com números racionais, cuja
racionais cuja representação representação decimal seja finita, utilizando
decimal é finita estratégias diversas, como cálculo por estimativa,
cálculo mental e algoritmos.
Problemas: multiplicação e Resolver e elaborar problemas de multiplicação e

divisão de números racionais divisão com números naturais e com números
cuja representação decimal é racionais cuja representação decimal é finita (com
finita por números naturais multiplicador natural e divisor natural e diferente de
zero), utilizando estratégias diversas, como cálculo
por estimativa, cálculo mental e algoritmos.
Problemas de contagem do tipo: Resolver e elaborar problemas simples de contagem

“Se cada objeto de uma coleção envolvendo o princípio multiplicativo, como a
A for combinado com todos os determinação do número de agrupamentos possíveis
elementos de uma coleção B, ao se combinar cada elemento de uma coleção com
quantos agrupamentos desse todos os elementos de outra coleção, por meio de
tipo podem ser formados?” diagramas de árvore ou por tabelas.
281

Propriedades da igualdade e Concluir, por meio de investigações, que a relação
noção de equivalência de igualdade existente entre dois membros
permanece ao adicionar, subtrair, multiplicar ou
dividir cada um desses membros por um mesmo
número, para construir a noção de equivalência.
Resolver e elaborar problemas cuja conversão em

sentença matemática seja uma igualdade com uma
operação em que um dos termos é desconhecido.
Grandezas diretamente Resolver problemas que envolvam variação de
Álgebra proporcionais proporcionalidade direta entre duas grandezas, para
associar a quantidade de um produto ao valor a
Problemas envolvendo a pagar, alterar as quantidades de ingredientes de
partição de um todo em duas receitas, ampliar ou reduzir escala em mapas, entre
partes proporcionais outros.
Resolver problemas envolvendo a partilha de uma

quantidade em duas partes desiguais, tais como
dividir uma quantidade em duas partes, de modo que
uma seja o dobro da outra, com compreensão da
ideia de razão entre as partes e delas com o todo.
Plano cartesiano: coordenadas Utilizar e compreender diferentes representações
cartesianas (1º quadrante) e para a localização de objetos no plano, como mapas,
representação de células em planilhas eletrônicas e coordenadas
deslocamentos no plano geográficas, a fim de desenvolver as primeiras
cartesiano noções de coordenadas cartesianas.
Interpretar, descrever e representar a localização ou

movimentação de objetos no plano cartesiano (1º
quadrante), utilizando coordenadas cartesianas,
indicando mudanças de direção e de sentido e giros.
Figuras geométricas espaciais: Associar figuras espaciais a suas planificações
reconhecimento, (prismas, pirâmides, cilindros e cones) e analisar,
representações, planificações e nomear e comparar seus atributos.
características
Figuras geométricas planas: Reconhecer, nomear e comparar polígonos,

características, representações considerando lados, vértices e ângulos, e desenhá-
e ângulos los, utilizando material de desenho ou tecnologias
Geometria digitais.
Ampliação e redução de figuras Reconhecer a congruência dos ângulos e a
poligonais em malhas proporcionalidade entre os lados correspondentes de
quadriculadas: reconhecimento figuras poligonais em situações de ampliação e de
da congruência dos ângulos e redução em malhas quadriculadas e usando
da proporcionalidade dos lados tecnologias digitais.
correspondentes
Medidas de comprimento, área, Resolver e elaborar problemas envolvendo medidas
massa, tempo, temperatura e das grandezas comprimento, área, massa, tempo,
capacidade: utilização de temperatura e capacidade, recorrendo a
unidades convencionais e transformações entre as unidades mais usuais em
Grandezas e relações entre as unidades de contextos socioculturais.
Medidas medida mais usuais
282

Áreas e perímetros de figuras Concluir, por meio de investigações, que figuras de
Grandezas e poligonais: algumas relações perímetros iguais podem ter áreas diferentes e que,
Medidas também, figuras que têm a mesma área podem ter
perímetros diferentes.
Noção de volume Reconhecer volume como grandeza associada a

sólidos geométricos e medir volumes por meio de
empilhamento de cubos, utilizando,
preferencialmente, objetos concretos.
Espaço amostral: análise de Apresentar todos os possíveis resultados de um
chances de eventos aleatórios experimento aleatório, estimando se esses resultados
são igualmente prováveis ou não.
Cálculo de probabilidade de Determinar a probabilidade de ocorrência de um
eventos equiprováveis resultado em eventos aleatórios, quando todos os
resultados possíveis têm a mesma chance de ocorrer
(equiprováveis).
Interpretar dados estatísticos apresentados em
Leitura, coleta, classificação textos, tabelas e gráficos (colunas ou linhas),
interpretação e representação referentes a outras áreas do conhecimento ou a
de dados em tabelas de dupla outros contextos, como saúde e trânsito, e produzir
entrada, gráfico de colunas textos com o objetivo de sintetizar conclusões.
Probabilidade e agrupadas, gráficos pictóricos e
estatística gráfico de linhas Realizar pesquisa envolvendo variáveis categóricas e
numéricas, organizar dados coletados por meio de
tabelas, gráficos de colunas, pictóricos e de linhas,
com e sem uso de tecnologias digitais, e apresentar
texto escrito sobre a finalidade da pesquisa e a
síntese dos resultados.
283
Ciências da Natureza como Componente Curricular no Ensino

Quadro 37 - Organizador Curricular - Ciências - 1º Ano

Matéria e Características dos Comparar características de • Propriedade dos materiais
Energia materiais diferentes materiais presentes como forma, cor, cheiro e
em objetos de uso cotidiano, textura.
discutindo sua origem, os
modos como são descartados • Materiais usados na
e como podem ser usados de construção de moradias e suas
forma mais consciente. características.
• Tipos de materiais (origens,

diferenças, uso no cotidiano,
reciclagem, reuso e separação).
• Coleta seletiva de Materiais.
• Compostagem de Materiais
Orgânicos.
• Transformações que o ser

humano realiza no ambiente e
seus impactos.
Localizar, nomear e • Partes do Corpo Humano.
representar graficamente (por
meio de desenhos) partes do • Órgãos dos sentidos -
corpo humano e explicar suas funcionalidade (Corpo humano
funções. como um conjunto de sistemas
na interação matéria e energia).
Corpo humano Discutir as razões pelas quais • Saúde e a sua relação com
os hábitos de higiene do corpo alimentação, higiene, prevenção
Vida e evolução Respeito à (lavar as mãos antes de de doenças e vacinas.
diversidade comer, escovar os dentes,
limpar os olhos, o nariz e as • Respeito às diferenças (peso,
orelhas, entre outros) são altura, sociocultural, entre
necessários para a outras).
manutenção da saúde.
Comparar características • Árvores genealógicas.
físicas entre os colegas,
reconhecendo a diversidade e
a importância da valorização,
do acolhimento e do respeito
às diferenças.
Identificar e nomear diferentes • Diferenças entre o Dia (manhã
Terra e escalas de tempo: os períodos e tarde) e Noite.
Universo Escalas de tempo diários (manhã, tarde, noite) e
a sucessão de dias, semanas, • O efeito da luz e a sombra
meses e anos. sobre os seres vivos.
Selecionar exemplos de como • Os Dias da Semana, mês e
a sucessão de dias e noites ano (calendário).
orienta o ritmo de atividades
diárias de seres humanos e de • Tempo cronológico e suas
outros seres vivos. influências no ciclo da natureza.
284

Identificar de que materiais • Tipos de materiais do cotidiano
(metais, madeira, vidro, entre (objetos e utensílios) da escola
outros) são feitos os objetos e da residência (condutor e
que fazem parte da vida isolantes).
cotidiana, como esses objetos
são utilizados e com quais • Propriedades dos Materiais
materiais eram produzidos no (Rigidez, maleabilidade,
passado. transparência, flexibilidade,
dureza, durabilidade, entre
outras), massa, volume e
densidade.
Propor o uso de diferentes • Cuidados no manuseio de
Propriedades e materiais para a construção alguns materiais e objetos para
usos dos materiais de objetos de uso cotidiano, a prevenção de acidentes e
Matéria e energia tendo em vista algumas cuidados ambientais.
Prevenção de propriedades desses materiais
acidentes (flexibilidade, dureza, • Reutilização de materiais.
domésticos transparência, entre outras).
• Signos e símbolos usados
para identificar perigos e
atenção.
• Os estados físicos da matéria

(troca de calor, temperatura,
termômetro).
Discutir os cuidados • As transformações dos

necessários à prevenção de materiais (cerâmicas, vidros,
acidentes domésticos (objetos metais, entre outros) na cultura
cortantes e inflamáveis, catarinense.
eletricidade, produtos de
limpeza, medicamentos, entre • Coleta seletiva (metais,
outros). plásticos, vidros, papéis).
• Cuidado com os tipos de

embalagens (produtos químicos
do dia a dia).
Descrever características de • Biomas regionais.
plantas e animais (tamanho,
forma, cor, fase da vida, local • Características e classificação
onde se desenvolvem, entre das plantas.
outras) que fazem parte de
seu cotidiano e relacioná-las • Características e classificação
ao ambiente em que eles dos animais (vertebrados e
vivem. invertebrados).
• Exemplos de seres vivos

(bactérias, protozoários, algas e
fungos) e vírus.
Vida e Evolução Seres vivos no Investigar a importância da • Habitat e alimentação dos

ambiente água e da luz para a animais.
manutenção da vida de
plantas em geral. • Animais ameaçados de
extinção.
• Água como fonte de vida.
285

Identificar as principais partes • A importância do cultivo e
de uma planta (raiz, caule, consumo de alimentos
folhas, flores e frutos) e a orgânicos para a saúde e o
Vida e Evolução Plantas função desempenhada por meio ambiente.
cada uma delas, e analisar as
relações entre as plantas, o
ambiente e os demais seres
vivos.
Movimento Descrever as posições do Sol • Movimentos da Terra (relação
aparente do em diversos horários do dia e entre os dias e as noites, as
Sol no céu associá-las ao tamanho da posições do sol e as variações
sombra projetada. do tempo).
• O sol - uma estrela que

aquece e ilumina a Terra.
• Luz (reflexão e absorção).

Terra e O Sol como fonte Comparar o efeito da radiação • Calor.
Universo de luz e calor solar (aquecimento e reflexão)
em diferentes tipos de • Características dos materiais e
superfície (água, areia, solo, sua influência na reflexão e
superfícies escura, clara e absorção de luz.
metálica, entre outros).
• Efeitos da radiação solar sobre
a saúde humana e dos demais
seres vivos.
• Aquecimento global e suas

consequências para o ambiente.
286
UNIDADE OBJETO DO HABILIDADES CONTEÚDOS

Produção de som Produzir diferentes sons a
partir da vibração de variados • Audição humana.
objetos e identificar variáveis
que influem nesse fenômeno.
Experimentar e relatar o que • Som, onda e noções do
ocorre com a passagem da luz conceito partículas.
através de objetos
transparentes (copos, janelas • Sons da natureza.
de vidro, lentes, prismas, água,
Efeitos da luz nos entre outros), no contato com • Os diversos sons criados pelo
materiais superfícies polidas (espelhos) e homem e instrumentos
Matéria e na intersecção com objetos musicais.
energia opacos (paredes, pratos,
pessoas e outros objetos de • Poluição Sonora.
uso cotidiano).
• Visão humana, luz e cor.
• Meios transparentes
translúcidos e opacos.
• Superfícies polidas e espelhos.

Saúde auditiva e Discutir hábitos necessários • Energia luminosa.
visual para a manutenção da saúde
auditiva e visual considerando • Poluição visual.
as condições do ambiente em
termos de som e luz. • Benefícios e perigos da
exposição ao sol.
Identificar características sobre
o modo de vida (o que comem,
como se reproduzem, como se • Célula como constituinte
deslocam, entre outras) dos básico dos seres vivos.
animais mais comuns no
ambiente próximo.
Características e Descrever e comunicar as • Reino animal (classificação,

Vida e evolução desenvolvimento alterações que ocorrem desde cadeia alimentar, reprodução,
dos animais o nascimento em animais de locomoção, habitat, ciclo vital e
diferentes meios terrestres ou noções de
aquáticos, inclusive o homem. taxonomia/nomenclatura
científica, exemplos de nomes
científicos).
• Exemplos de outros seres

vivos (bactérias, protozoários,
algas e fungos) e vírus.
Comparar alguns animais e • Relação entre os seres vivos,

organizar grupos com base em e destes com o ambiente
características externas (Biomas catarinenses).
comuns (presença de penas,
pelos, escamas, bico, garras,
antenas, patas entre outras).
287

Características da Identificar características da

Terra Terra (como seu formato • O sistema solar.
esférico, a presença de água,
solo, entre outras), com base • O planeta Terra.
na observação, manipulação e
comparação de diferentes • A Lua e suas fases.
formas de representação do
planeta (mapas, globos, • As Estrelas.
Vida e evolução fotografias, entre outras).
• O solo (tipos, formação,
características e propriedades).
• Usos do solo (agricultura,

pecuária, mineração, construção
civil, etc.).
• Impactos no solo
(desertificação, erosão,
contaminação, desmatamento,
doenças, etc.).
Observação do Observar, identificar e registrar

Terra e céu os períodos diários (dia e/ou
Universo noite) em que o Sol, demais
estrelas, Lua e planetas estão
visíveis no céu.
Usos do solo Comparar diferentes amostras
de solo do entorno da escola
com base em características
como cor, textura, cheiro,
tamanho das partículas,
permeabilidade, etc.
Identificar os diferentes usos
do solo (plantação e extração
de materiais, dentre outras
possibilidades), reconhecendo
a importância do solo para a
agricultura e para a vida.
288

Identificar misturas na vida • Mudanças dos estados físicos
diária, com base em suas da matéria.
propriedades físicas
observáveis, reconhecendo
sua composição.
Misturas Testar e relatar • Introdução a misturas

Matéria e energia Transformações transformações nos homogêneas e heterogêneas.
reversíveis e não materiais do dia a dia
reversíveis quando expostos a • Separação de mistura.
diferentes condições
(aquecimento, resfriamento, • Fenômenos químicos e físicos.
luz e umidade).
Concluir que algumas • Reações químicas entre as

mudanças causadas por partículas.
aquecimento ou resfriamento
são reversíveis (como as • Tipos de máquinas e seus
mudanças de estado físico combustíveis.
da água) e outras não (como
o cozimento do ovo, a
queima do papel, entre
outras).
Analisar e construir cadeias • Seres unicelulares e

alimentares simples, multicelulares.
reconhecendo a posição
ocupada pelos seres vivos • Seres microscópicos (uso de
nessas cadeias e o papel do lupa e microscópio).
Sol como fonte primária de
energia na produção de • Reino Monera, Fungi e
alimentos. Protoctista.
Descrever e destacar • Cadeias alimentares.

semelhanças e diferenças
entre o ciclo da matéria e o • Relações ecológicas.
fluxo de energia entre os
componentes vivos e não • Decomposição.
vivos de um ecossistema.
Relacionar a participação de • Combustíveis fósseis.
Vida e evolução fungos e bactérias no
Cadeias processo de decomposição, • Vacinas e a prevenção de
alimentares reconhecendo a importância doenças.
simples ambiental desse processo.
• Interferências humanas nos
ecossistemas.
Microrganismos Verificar a participação de • Produtos nocivos ao solo e
microrganismos na produção ambientes aquáticos.
de alimentos, combustíveis,
medicamentos, entre outros. • Saneamento básico.
• Resistência bacteriana
(antibióticos).
289

Microrganismos Propor, a partir do • Aplicação industrial de bactérias
conhecimento das formas de e fungos.
transmissão de alguns
microrganismos (vírus,
Vida e evolução bactérias e protozoários),
atitudes e medidas
adequadas para prevenção
de doenças a eles
associadas.
Identificar os pontos
cardeais, com base no • Meios de orientações: Sol e
registro de diferentes constelações, pontos cardeais,
posições relativas do Sol e bússola, instrumentos modernos
da sombra de uma vara de orientação por satélite, entre
(gnômon). outros.
Pontos cardeais. Comparar as indicações dos • História dos Calendários no
Terra e Calendários, pontos cardeais resultantes percurso da humanidade.
Universo fenômenos cíclicos da observação das sombras
e cultura de uma vara (gnômon) com • As estações do ano.
aquelas obtidas por meio de
uma bússola.
Associar os movimentos • Movimentos da Terra e os fusos
cíclicos da Lua e da Terra a horários (Brasil e mundo).
períodos de tempo regulares
e ao uso desse
conhecimento para a
construção de calendários
em diferentes culturas.
290
Quadro 41 - Organizador Curricular – Ciências - 5º Ano


Explorar fenômenos da vida
cotidiana que evidenciem
propriedades físicas dos
materiais - como densidade, • Propriedades da matéria
condutibilidade térmica e (densidade, condutibilidade
elétrica, respostas a forças térmica e elétrica, solubilidade,
magnéticas, solubilidade, forças magnéticas, forças
respostas a forças mecânicas mecânicas, entre outras).
(dureza, elasticidade), entre
outras. • Ciclo hidrológico da água,
potabilidade, doenças e águas
servidas (uso doméstico,
Agrícola e industrial).
Aplicar os conhecimentos
sobre as mudanças de estado • Hidrografia, bacias
físico da água para explicar o hidrográficas.
ciclo hidrológico e analisar
suas implicações na • Tipos de energias (renováveis
agricultura, no clima, na e não renováveis).
geração de energia elétrica, no
provimento de água potável e • Mata ciliar e a importância da
no equilíbrio dos ecossistemas sua manutenção para a
regionais (ou locais). prevenção de enchentes,
alagamentos e assoreamentos
dos rios.
Matéria e energia Propriedades Selecionar argumentos que
físicas dos justifiquem a importância da • Chuva ácida.
materiais cobertura vegetal para a
manutenção do ciclo da água, • Reuso e separação seletiva
Ciclo hidrológico a conservação dos solos, dos dos resíduos sólidos na
cursos de água e da qualidade comunidade escolar e entorno.
Consumo do ar atmosférico.
consciente • Sustentabilidade.
Reciclagem
Identificar os principais usos
da água e de outros materiais • Coleta seletiva de resíduos
nas atividades cotidianas para para aterros sanitários nos
discutir e propor formas municípios e as vantagens
sustentáveis de utilização ambientais e sociais.
desses recursos.
• Consumismo e as
consequências para o ambiente
e a diferenciação das classes
sociais.
Construir propostas coletivas
para um consumo mais
consciente e criar soluções
tecnológicas para o descarte
adequado e a reutilização ou
reciclagem de materiais
consumidos na escola e/ou na
vida cotidiana.
291

Selecionar argumentos que
justifiquem porque os sistemas
digestório e respiratório são
considerados corresponsáveis • Sistema digestório e a função
pelo processo de nutrição do de cada um de seus órgãos.
organismo, com base na
identificação das funções • Sistema respiratório e a função
desses sistemas. de cada um dos seus órgãos.
Nutrição do Justificar a relação entre o • Sistema circulatório e

organismo funcionamento do sistema manutenção do organismo.
circulatório, a distribuição dos
Hábitos nutrientes pelo organismo e a • Os alimentos como fonte de
alimentares eliminação dos resíduos energia.
produzidos.
Vida e Evolução Integração entre os • Segurança alimentar
sistemas nutricional e adequada.
digestório,
respiratório e • Distúrbios alimentares
circulatório (obesidade, anorexia, etc.).
Organizar um cardápio • Relação da falta de alimentos

equilibrado com base nas em determinadas regiões do
características dos grupos planeta e o desperdício de
alimentares (nutrientes e alimentos.
calorias) e nas necessidades
individuais (atividades • Hábitos alimentares indígenas,
realizadas, idade, sexo, etc.), quilombolas e descendentes
para a manutenção da saúde dos diferentes imigrantes do
do organismo. estado de Santa Catarina e
suas contribuições para o
desenvolvimento do estado.
Discutir a ocorrência de
distúrbios nutricionais (como
obesidade, subnutrição, etc.)
entre crianças e jovens a partir
da análise de seus hábitos
(tipos e quantidade de
alimento ingerido, prática de
atividade física, etc.).
Identificar algumas
Constelações e constelações no céu, com o
mapas Celestes apoio de recursos (como
mapas celestes e aplicativos
Movimento de digitais, entre outros), e os • Carta celeste e as principais
Terra e rotação da Terra períodos do ano em que elas constelações.
Universo são visíveis no início da noite.
Periodicidade das Associar o movimento diário • Aplicativos de auxílio para
fases da Lua do Sol e das demais estrelas observação celeste (sites,
no céu ao movimento de plataformas, jogos, planetário).
Instrumentos rotação da Terra.
Ópticos • Lupas e microscópios.
• Lunetas e telescópios.
292
UNIDADE OBJETOS DO HABILIDADES CONTEÚDOS

Concluir sobre a periodicidade
das fases da Lua, com base
na observação e no registro
das formas aparentes da Lua
Terra e no céu ao longo de, pelo
Universo menos, dois meses.
Projetar e construir • Periscópios, máquinas
dispositivos para observação à fotográficas.
distância (luneta,
periscópio,...), para • Periodicidade das fases da
observação ampliada de Lua.
objetos (lupas, microscópios)
ou para registro de imagens
(máquinas fotográficas) e
discutir usos sociais desses
dispositivos.
293
Ciências Humanas e a Geografia como Componente Curricular no Ensino

Quadro 42 - Organizador Curricular - Geografia - 1º Ano


O modo de vida das Descrever características • Conceitos de Lugar e Espaço
crianças em observadas de seus lugares Vivido.
diferentes lugares de vivência (moradia,
escola, etc.) e identificar • Características de seus lugares
semelhanças e diferenças de vivência: escola, moradia e
Situações de entre esses lugares. famílias.
convívio em
diferentes lugares Identificar semelhanças e • Semelhanças e diferenças
diferenças entre jogos e entre os lugares de vivência.
brincadeiras de diferentes
épocas e lugares. • Jogos e brincadeiras infantis
dos diferentes grupos étnicos
Identificar e relatar que compõem o local de
O sujeito e seu semelhanças e diferenças vivência.
lugar no mundo de usos do espaço público
(praças, parques) para o • Espaço vivido público e
lazer e diferentes privado.
manifestações.
• Preservação dos ambientes,
Discutir e elaborar, naturais e construídos,
coletivamente, regras de patrimônio público dos lugares
convívio em diferentes de vivência.
espaços (sala de aula,
escola, etc.).
Conexões e Ciclos naturais e a Observar e descrever ritmos • Fenômenos climáticos: chuva,

escalas vida cotidiana naturais (dia e noite, sol e características das
variação de temperatura e estações do ano, medidas de
umidade, etc.) em diferentes tempo: manhã, tarde e noite e
escalas espaciais e ontem, hoje e amanhã.
temporais, comparando a
sua realidade com outras.
Descrever e comparar • Objetos do cotidiano e sua

diferentes tipos de moradia produção.
ou objetos de uso cotidiano
(brinquedos, roupas, • Atividades produtivas
mobiliários), considerando desenvolvidas na comunidade
Mundo do Diferentes tipos de técnicas e materiais pelas diversas etnias que a
trabalho trabalho existentes utilizados em sua produção. compõem.
no seu dia a dia
Descrever atividades de • Produções da comunidade:

trabalho relacionadas com o setor primário, secundário e
dia a dia da sua terciário, economia artesanal no
comunidade. campo e cidade.
294

Criar mapas mentais e • Mapeamento do corpo-escala
Formas de Pontos de desenhos com base em natural.
representação e referência itinerários, contos literários,
pensamento histórias inventadas e • Hemisfério corporal.
espacial brincadeiras.
• Representação de espaços de
Elaborar e utilizar mapas vivência: casa e escola.
simples para localizar
elementos do local de • Relações espaciais
vivência, considerando topológicas: vizinhança,
referenciais espaciais separação, ordem, sucessão,
(frente e atrás, esquerda e envolvimento, continuidade.
direita, em cima e embaixo,
dentro e fora) e tendo o • Localização de objetos no
corpo como referência. espaço: noções de lateralidade e
referenciais espaciais (frente e
atrás, esquerda e direita, em
cima e embaixo, dentro e fora,
perto e longe).
Condições de vida Descrever características de • Fenômenos naturais nos
nos lugares de seus lugares de vivência lugares de vivência.
Natureza, vivência relacionadas aos ritmos da
ambientes e natureza (chuva, vento, • Dinâmica da vida cotidiana com
qualidade de vida calor, etc.). mudança de tempo e
características das estações do
Associar mudanças de ano.
vestuário e hábitos
alimentares em sua • Problemas ambientais e saúde
comunidade ao longo do humana.
ano, decorrentes da
variação de temperatura e • Elementos da natureza (chuva,
umidade no ambiente. umidade, calor, frio), produção
de alimentos e qualidade de vida
em seu lugar de vivência.
295

Convivência e Descrever a história das • Conceitos de lugar e espaço
interações entre migrações no bairro ou vivido.
pessoas na comunidade em que vive.
comunidade • Migrações locais–bairro e
Comparar costumes e comunidade.
tradições de diferentes
Riscos e cuidados populações inseridas no • Populações no bairro e
nos meios de bairro ou comunidade em comunidade - diferenças culturais
transporte e de que vive, reconhecendo a - costumes e tradições,
comunicação importância do respeito às considerando diferentes crenças e
diferenças. grupos étnicos.
O sujeito e seu Comparar diferentes • Diversidade humana:

lugar no mundo meios de transporte e de discriminação e respeito às
comunicação, indicando o diferenças.
seu papel na conexão
entre lugares, e discutir os • Mobilidade urbana: meios de
riscos para a vida e para o transporte, trânsito e
ambiente e seu uso acessibilidade.
responsável.
• Meios de comunicação.
Experiências da Reconhecer semelhanças • Conceito de paisagem.

comunidade no e diferenças nos hábitos,
tempo e no espaço nas relações com a • Modos de vida: hábitos e
natureza e no modo de relações com a natureza das
viver de pessoas em diferentes etnias e tempos.
Mudanças e diferentes lugares.
permanências Mudanças e • Paisagem local: semelhanças,
Conexões e permanências. diferenças, permanências de
escalas elementos do espaço geográfico
Analisar mudanças e ao longo dos tempos.
permanências,
comparando imagens de
um mesmo lugar em
diferentes tempos.
Relacionar o dia e a noite • Rotinas sociais na comunidade.

a diferentes tipos de
atividades sociais (horário • Atividades econômicas nos
escolar, comercial, sono, setores primário, secundário e
Mundo do Tipos de trabalho etc.). terciário.
trabalho em lugares e
tempos diferentes Descrever as atividades • Meio ambiente: atividades
extrativas (minerais, campo e cidade.
agropecuárias e
industriais) de diferentes
lugares, identificando os
impactos ambientais.
296

Identificar e elaborar • Conceito de paisagem natural e
diferentes formas de cultural.
representação (desenhos,
mapas mentais, maquetes) • Representação dos lugares de
para representar vivência (paisagem).
componentes da paisagem
Formas de Localização, dos lugares de vivência. • Iniciação Alfabetização
Representação e orientação e Cartográfica: apresentação de
pensamento representação Identificar objetos e lugares imagens de satélite e fotografias
espacial espacial de vivência (escola e moradia) aéreas, mapas e infográficos.
em imagens aéreas e mapas
(visão vertical) e fotografias • Localização e posição de objetos
(visão oblíqua). de lugares de vivência (sala de
aula, casa, escola).
Aplicar princípios de
localização e posição de • Relações espaciais projetivas:
objetos (referenciais direita e esquerda, frente e atrás,
espaciais, como frente e em cima e embaixo.
atrás, esquerda e direita, em
cima e embaixo, dentro e fora)
por meio de representações
espaciais da sala de aula e da
escola.
Natureza, Os usos dos Reconhecer a importância do • Elementos da natureza: água e
ambientes e recursos naturais: solo e da água para a vida, solo.
qualidade de solo e água no identificando seus diferentes
vida campo e na usos (plantação e extração de • O uso da água e do solo na
cidade materiais, entre outras cidade e no Campo.
possibilidades) e os impactos
desses usos no cotidiano da • Comunidades tradicionais e sua
cidade e do campo. relação com a natureza.
• Biodiversidade e sua relação

com a qualidade de vida.
297


O sujeito e seu A cidade e o Identificar e comparar Conceitos de lugar, espaço vivido
lugar no mundo campo: aspectos culturais dos grupos e paisagem.
aproximações e sociais de seus lugares de
diferenças vivência, seja na cidade, seja Cidade e campo: diferenças
no campo. culturais, características
econômicas e funções sociais.
Identificar, em seus lugares de
vivência, marcas de Modos de vida das etnias de
contribuição cultural e distintos lugares.
econômica de grupos de
diferentes origens. Formação cultural étnico-raciais
do lugar no qual se vive.
Reconhecer os diferentes
modos de vida de povos e Povos indígenas (Guarani,
comunidades tradicionais em Kaigang e Xokleng), quilombolas
distintos lugares. e ribeirinhos, ciganos caiçaras e
de todas as populações que
habitam o lugar.
Conexões e Paisagens Explicar como os processos Elementos sociais, culturais,
escalas naturais e naturais e históricos atuam na naturais, históricos da paisagem
antrópicas em produção e na mudança das local.
transformação paisagens naturais e
antrópicas nos seus lugares Transformação da paisagem no
de vivência, comparando-os a decorrer do tempo histórico.
outros lugares.
Produções, construções,
revitalização de ambientes
sustentáveis.
Mundo do Matéria prima e Identificar alimentos, minerais Atividades econômicas (primária,

trabalho indústria e outros produtos cultivados e secundária e terciária) de
extraídos da natureza, produção e profissões.
comparando as atividades de
trabalho em diferentes lugares. Produtos produzidos e
consumidos nos lugares de
vivência.
Formas de Representações Identificar e interpretar Maquetes espontâneas com

representação e cartográficas imagens bidimensionais e símbolos dos lugares de vivência.
pensamento tridimensionais em diferentes
espacial tipos de representação Relações espaciais projetivas e a
cartográfica. descentralização: direita e
esquerda, frente e atrás, em cima
Reconhecer e elaborar e embaixo.
legendas com símbolos de
diversos tipos de Mapa Mental.
representações em diferentes
escalas cartográficas. Roteiro: Escola–Casa.
Representação da superfície
terrestre do Bairro/município.
298

Natureza, Produção, Relacionar a produção de lixo Os cinco “Rs”: Reduzir, Reutilizar,
ambientes e circulação e doméstico ou da escola aos Recusar, Repensar e Reciclar.
qualidade de consumo problemas causados pelo
vida consumo excessivo e construir Produção de resíduos nos
propostas para o consumo ambientes de vivência
consciente, considerando a (casa/escola).
ampliação de hábitos de
redução, reuso e Reciclagem e sustentabilidade.
reciclagem/descarte de
materiais consumidos em Uso dos recursos naturais na
casa, na escola e/ou no rotina e trabalho das famílias.
entorno.
Impactos ambientais decorrentes
Investigar os usos dos das atividades econômicas
recursos naturais, com urbanas e rurais.
destaque para os usos da
água em atividades cotidianas Fontes alternativas de energia:
(alimentação, higiene, cultivo eólica, solar e biomassa.
de plantas, etc.), e discutir os
problemas ambientais Importância da água para a vida
provocados por esses usos. humana: água potável como bem
comum, água na produção de
Identificar os cuidados alimentos, mineração,
necessários para utilização da extrativismo, indústria, geração
água na agricultura e na de energia e abastecimento.
geração de energia de modo a
garantir a manutenção do Cuidado com a água, problemas
provimento de água potável. ambientais e qualidade de vida/
saúde nos locais de vivência.
Comparar impactos das
atividades econômicas Práticas escolares democráticas:
urbanas e rurais sobre o o respeito ao outro e ao ambiente
ambiente físico natural, assim escolar.
como os riscos provenientes
do uso de ferramentas e
máquinas.
299

Território e Selecionar, em seus lugares de Conceito de território.
O sujeito e seu diversidade vivência e em suas histórias
lugar no mundo cultural familiares e/ou da comunidade, Localização, ocupação e
elementos de distintas culturas formação populacional do
(indígenas, afro-brasileiras, de município.
Processos outras regiões do país, latino-
migratórios no americanas, europeias, Diversidade cultural do
Brasil asiáticas, etc.), valorizando o município.
que é próprio em cada uma
delas e sua contribuição para a O processo migratório na
formação da cultura local, constituição do município de
Instâncias do regional e brasileira. vivência: emigração e
poder público e imigração.
canais de Descrever processos
participação migratórios e suas contribuições Contribuição das diversas etnias
social para a formação da sociedade (indígenas, africanos, europeus,
brasileira. asiáticos).
Distinguir funções e papéis dos Órgãos públicos no município:

órgãos do poder público na saúde, educação, segurança
municipal e canais de e assistência social.
participação social na gestão do
município, incluindo a Câmara Funções e representantes dos
de Vereadores e Conselhos poderes: legislativo, executivo e
Municipais. judiciário.
Formas de participação social:

observatórios. Cidadania fiscal,
associações, conselhos, câmara
de vereadores, etc.
Reconhecer especificidades e Conceito de limite e fronteira.
Conexões e Relação campo e analisar a interdependência do
escalas cidade campo e da cidade, Relações entre campo e cidade
considerando fluxos no município.
econômicos, de informações, de
ideias e de pessoas. Conceito de Unidade da
Unidades político- Federação, distrito.
administrativas Unidades político-
do Brasil administrativas do Brasil: Conceito de Região.
Distinguir unidades político- Localização do seu bairro no

administrativas oficiais município, do seu município no
nacionais (Distrito, Município, Estado, do seu Estado na
Territórios étnico- Unidade da Federação e grande grande região (Região Sul) e no
culturais região), suas fronteiras e sua território brasileiro.
hierarquia, localizando seus
lugares de vivência. Territórios Localização e caracterização
étnico-culturais. dos grupos e territórios étnico-
culturais e assentamentos
Identificar e descrever territórios identificados no município.
étnico-culturais existentes no
Brasil, tais como terras
indígenas e de comunidades
remanescentes de quilombos,
reconhecendo a legitimidade da
demarcação desses territórios.
300

Trabalho no Comparar as características do Pequena propriedade familiar.
campo e na trabalho no campo e na cidade.
cidade Produção, circulação e Relações de trabalho no campo
consumo. e na cidade, tipos de migrações,
Mundo do Produção, circulação de pessoas e
trabalho circulação e Descrever e discutir o processo mercadorias. Setor primário
consumo de produção (transformação de secundário e terciário da
matérias primas), circulação e economia.
consumo de diferentes
produtos. Atividades econômicas no
município.
Sistema de Utilizar as direções cardeais na Meios de orientação e seus
orientação localização de componentes instrumentos nos vários grupos
físicos e humanos nas étnicos.
Formas de paisagens rurais e urbanas.
representação e Elementos constitutivos dos Relações espaciais projetivas:
pensamento mapas. sistema de referência fixo.
espacial
Elementos Comparar tipos variados de Pontos cardeais e colaterais.
constitutivos dos mapas, identificando suas
mapas características, elaboradores, Conceito, tipos, características e
finalidades, diferenças e funções dos mapas.
semelhanças.
Elementos do mapa (título,
legenda, escala, etc.).
Leitura de diferentes tipos de

mapas do município.
Natureza, Conservação e Identificar as características das Observação das paisagens
ambientes e degradação da paisagens naturais e antrópicas naturais e culturais do município
qualidade de natureza (relevo, cobertura vegetal, rios, no contexto regional.
vida etc.) no ambiente em que vive,
bem como, a ação humana na Áreas e unidades de
conservação ou degradação conservação, formações
dessas áreas. vegetais e biomas no município.
Problemas ambientais
decorrentes da intervenção
humana no município de
vivência.
Natureza, qualidade de vida e

saúde.
301

O sujeito e seu Dinâmica Descrever e analisar Conceito de território, limites e
lugar no mundo populacional dinâmicas populacionais na fronteiras.
Unidade da Federação em
que vive, estabelecendo Localização, ocupação e
relações entre migrações e formação populacional do Estado
condições de infraestrutura. de Santa Catarina.
Diferenças étnico-raciais e
Diferenças étnico- étnico-culturais e Território do Contestado,
raciais, étnico- desigualdades sociais. República Juliana: resistências,
culturais e lutas e disputas de fronteira.
desigualdades Identificar diferenças étnico-
sociais raciais, étnico-culturais e Influências culturais e sociais dos
desigualdades sociais entre fluxos migratórios da sociedade
grupos em diferentes catarinense.
territórios.
A importância do território para
grupos étnicos.
Terras e territórios pertencentes

aos diferentes grupos étnico-
raciais e culturais no Estado de
Santa Catarina.
Impactos sociais dos fluxos

migratórios em Santa Catarina.
Conexões e Território, redes e Identificar as formas e As mesorregiões do território

escalas urbanização funções das cidades e catarinense: Oeste, Norte,
analisar as mudanças Serrana, Vale do Itajaí, Grande
sociais, econômicas e Florianópolis e Sul.
ambientais provocadas pelo
seu crescimento. Redes Urbanas no Estado de
Santa Catarina.
Reconhecer as
características da cidade e Conceito de conurbação.
analisar as interações entre
a cidade e o campo e entre Características e funções do
cidades na rede urbana. espaço urbano de Santa Catarina.
O crescimento urbano e
inovações tecnológicas de Santa
Catarina e suas consequências.
Relações entre campo - cidade,

interior - litoral em Santa Catarina.
Santa Catarina no contexto do

território brasileiro.
302

Mundo do Trabalho e Identificar e comparar as Atividades econômicas
trabalho inovação mudanças dos tipos de desenvolvidas no estado de Santa
tecnológica trabalho e desenvolvimento Catarina.
tecnológico na agropecuária,
na indústria, no comércio e Fontes de energia: renováveis e
nos serviços. não renováveis.
Identificar e comparar Meios de transporte em Santa

transformações dos meios Catarina.
de transporte e de
comunicação. As mudanças no tipo de trabalho
decorrentes das inovações
Identificar os diferentes tipos tecnológicas.
de energia utilizados na
produção industrial, agrícola Mobilidade e acessibilidade
e extrativa e no cotidiano urbana em Santa Catarina.
das populações.
Sistemas de comunicação e
tecnologia no Estado.
Formas de Mapas e imagens Analisar transformações de Mudanças nas configurações
representação e de satélite paisagens nas cidades, espaciais ao longo do tempo das
pensamento comparando sequência de cidades do Estado de Santa
espacial fotografias, fotografias Catarina.
aéreas e imagens de satélite
Representação das de épocas diferentes. Relações espaciais euclidianas:
cidades e do Representação das cidades relações métricas, razão e
espaço urbano e do espaço urbano. proporção, superfície,
comprimento e distância.
Estabelecer conexões e
hierarquias entre diferentes Formas de representação do
cidades, utilizando mapas Estado de Santa Catarina.
temáticos e representações
gráficas. A representação de Santa
Catarina por meio da arte.
Natureza, Qualidade Reconhecer e comparar Aspectos físico-naturais do estado
ambientes e ambiental atributos da qualidade (clima, relevo, vegetação e
qualidade de ambiental e algumas formas hidrografia) e qualidade
vida Diferentes tipos de de poluição dos cursos de ambiental.
poluição água e dos oceanos
(esgotos, efluentes Principais eventos climáticos e
Gestão pública da industriais, marés negras, desastres naturais provocados
qualidade de vida entre outros). Diferentes pelas ações humanas em Santa
tipos de poluição. Catarina: enchentes, mares,
deslizamentos, vendavais,
Identificar e descrever eutrofização dos rios, etc.
problemas ambientais que
ocorrem no entorno da Patrimônio histórico e cultural de
escola e da residência Santa Catarina.
(lixões, indústrias poluentes,
destruição do patrimônio Organizações administrativas do
histórico, entre outros), Estado e suas funções: saúde,
propondo soluções (inclusive educação, meio ambiente e
tecnológicas) para esses infraestrutura.
problemas. Gestão pública
da qualidade de vida.
303

UNIDADE OBJETOS DO CONTEÚDOS HABILIDADES
Natureza, Qualidade Identificar órgãos do poder A defesa civil no Estado de Santa
ambientes e ambiental público e canais de Catarina.
qualidade de participação social
vida Diferentes tipos de responsáveis por buscar Formas de participação social:
poluição soluções para a melhoria associações, conselhos, câmara de
da qualidade de vida (em vereadores, assembleia legislativa
Gestão pública da áreas como meio ambiente, e outros.
qualidade de vida mobilidade, moradia e
direito à cidade) e discutir Direito à cidade: espaços públicos,
as propostas áreas de lazer, segurança,
implementadas por esses moradia, mobilidade.
órgãos que afetam a
comunidade em que vive. Alimentos orgânicos.
Agrotóxicos, poluição ambiental e

saúde humana no Estado de Santa
Catarina.
304
Ciências Humanas e a História como Componente Curricular no Ensino

Quadro 47 - Organizador Curricular - História - 1º Ano
UNIDADES OBJETOS DO HABILIDADES ORIENTAÇÕES

TEMÁTICAS CONHECIMENTO METODOLÓGICAS
(CONTEÚDOS)
As fases da vida e a Identificar aspectos do • Organizações familiares diversas,
ideia de temporalidade seu crescimento por trabalhadas a partir da percepção e
(passado, presente e meio do registro das das experiências da história dos
futuro) lembranças estudantes, reconhecendo as
particulares ou de diversidades presentes no Estado de
lembranças dos Santa Catarina.
membros de sua
família e/ou de sua • Datas significativas da família, da
comunidade. escola e da comunidade,
respeitando as diferentes
organizações familiares e a
diversidade.
• Temporalidades:
A. Familiar: biografias e
Mundo autobiografias, história do nome,
pessoal: meu árvore familiar.
lugar no Ancestralidades: biológica, cultural,
mundo social (brincadeiras de ontem e de
hoje, jogos, vestuário, alimentação,
linguagem) que compõem o mundo
do estudante; fases da vida
(percepção de passado, presente e
possibilidades de futuro); percepção
da rotina pessoal.
As diferentes formas Identificar a relação B. Escolar: rotina; estrutura e
de organização da entre as suas histórias funcionamento; história;
família e da e as histórias de sua permanências, rupturas. A criança
comunidade: os família e de sua constrói a escola e se constrói nela.
vínculos pessoais e as comunidade.
relações de amizade
Descrever e distinguir
os seus papéis e
responsabilidades
relacionados à família,
à escola e à
comunidade.
A escola e a Identificar as diferenças

diversidade do grupo entre os variados
social envolvido. ambientes em que vive
(doméstico, escolar e
da comunidade),
reconhecendo as
especificidades dos
hábitos e das regras
que os regem.
305

(CONTEÚDOS)
A vida em casa, a vida Identificar semelhanças
na escola e formas de e diferenças entre
representação social e jogos e brincadeiras
espacial: os jogos e atuais e de outras
brincadeiras como épocas e lugares.
forma de interação
social e espacial.
A vida em família: Conhecer as histórias C. Comunitária: Exercitar a
diferentes da família e da escola e cidadania, trabalhar as regras de
configurações e identificar o papel convívio no cotidiano da escola e do
vínculos. desempenhado por mundo dos estudantes; aproveitar
Mundo diferentes sujeitos em momentos de conflitos, de escolhas,
pessoal: eu, diferentes espaços. ponderando e assumindo as
meu grupo consequências das escolhas,
social e meu Identificar mudanças e despertando o senso de coletividade
tempo permanências nas e de pertencimento do mundo
formas de organização escolar; a escola como um espaço
familiar. da comunidade que deve ser
construído de forma dialógica e
democrática; por isso, não deve ser
reduzida a meros conjuntos de
espaços físicos e sociabilidades
hierárquicas.
A escola, suaReconhecer o • Experimentar diferentes

representação significado das configurações de organização de
espacial, sua história e
comemorações e espaço físico, aproveitando os
seu papel na
festas escolares, diferentes lugares da escola como
comunidade diferenciando-as das possibilidade educativa e de
datas festivas socialização com pessoas
comemoradas no diferentes.
âmbito familiar ou da
comunidade.
306

(CONTEÚDOS)
A comunidade e A noção do “Eu” e do Reconhecer espaços • Organização do tempo:
seus registros “Outro”: comunidade, de sociabilidade e construção de representações
convivências e identificar os motivos da contagem do tempo (linha do
interações entre pessoa que aproximam e tempo) com referências da
separam as pessoas minha história e da história do
em diferentes grupos outro (fazer a linha do tempo
sociais ou de não linear/formas lúdicas).
parentesco.
• Marcos oficiais e não oficiais -
Identificar e descrever observar a ação do tempo na
práticas e papéis rotina das pessoas e lugares a
sociais que as partir do cotidiano escolar, da
pessoas exercem em comunidade e do tempo.
diferentes
comunidades. • Oportunizar exercícios para
perceber a organização do
Selecionar situações tempo e o cotidiano (hora de
cotidianas que início e final das aulas, agendas
remetam à percepção com médicos, familiares e
de mudança, amigos, eventos programados)
pertencimento e e de outros marcos do tempo.
memória.
A noção do “Eu” e do Selecionar e • Diferentes formas de lidar com
“Outro”: registros de compreender o o tempo: o tempo da criança, o
experiências pessoais e significado de objetos tempo das famílias, o tempo da
da comunidade no e documentos comunidade (observar as suas
tempo e no espaço pessoais como fontes próprias práticas, as dos
de memórias e colegas, as práticas das
histórias nos âmbitos pessoas, das famílias e da
pessoal, familiar, comunidade).
escolar e comunitário.
Formas de registrar e Selecionar objetos e • Pesquisar e reconstruir
narrar histórias (marcos documentos pessoais Histórias que remetam à história
de memória materiais e e de grupos próximos das comunidades urbanas e
imateriais) ao seu convívio e rurais onde vivem os estudantes
compreender sua e suas famílias.
função, seu uso e seu
significado. • Observar registros das
memórias da família.
O tempo como medida Identificar e organizar, • As ações do tempo da
temporalmente, fatos natureza sobre (as estações do
da vida cotidiana, ano observadas em diferentes
usando noções ambientes - campo, praia, serra,
relacionadas ao planalto - sazonalidades).
tempo (antes,
durante, ao mesmo
tempo e depois).
Identificar e utilizar
diferentes marcadores
do tempo presentes
na comunidade, como
relógio e calendário.
307

(CONTEÚDOS)
As fontes: relatos orais, Compilar histórias da • Ação do tempo nos hábitos
As formas de objetos, imagens família e/ou da alimentares, vestuário e outras
registrar as (pinturas, fotografias, comunidade sociabilidades vivenciadas
experiências da vídeos), músicas, registradas em pelos estudantes e pelas
comunidade escrita, tecnologias diferentes fontes. pessoas em geral.
digitais de informação e
comunicação e Identificar objetos e • Linearidade do tempo, marcar
inscrições nas paredes, documentos pessoais a partir de fatos relevantes para
ruas e espaços sociais que remetam à a família e para os estudantes.
própria experiência no
âmbito da família e/ou • Noções e percepções do
da comunidade, tempo (antes, depois,
discutindo as razões sequencialidade, permanências
pelas quais alguns e rupturas, observando fatos
objetos são inusitados).
preservados e outros
são descartados. • Situações e ações que
separam e aproximam pessoas
e grupos sociais (formação de
novas famílias, trabalho, estudo,
reorganizações familiares -
idosos, pessoas que
necessitam de cuidados,
egressos do sistema prisional).
O trabalho e a A sobrevivência e a Identificar diferentes • Profissões modernas e
sustentabilidade relação com a natureza formas de trabalho tradicionais (artesanal e de
na comunidade existentes na economia sustentável)
comunidade em que exercidas na família e na
vive, seus comunidade.
significados, suas
especificidades e • Impactos das atividades
importância. produtivas no meio ambiente.
Identificar impactos no • Experimentar diferentes

ambiente causados configurações de organização
pelas diferentes de espaço físico, aproveitando
formas de trabalho os diferentes lugares da escola
existentes na como possibilidade educativa e
comunidade em que de socialização com pessoas
vive. diferentes.
• Instrumentos de medir o
tempo – relógio, calendários,
ampulheta (ver qual habilidade).
308

(CONTEÚDOS)
O “Eu”, o “Outro” e os Identificar os grupos • Conceitos de cidade e
diferentes grupos populacionais que município; campo e cidade
sociais e étnicos que formam a cidade, o (meio rural e meio urbano), a
compõem a cidade e os município e a região, partir do contexto do lugar onde
municípios: os desafios as relações vive.
sociais, culturais e estabelecidas entre
ambientais do lugar eles e os eventos que • As diferentes dimensões do
onde vive marcam a formação município (dimensão
da cidade, como populacional, etária, de gênero,
fenômenos migratórios étnica, econômica, rural,
(vida rural/vida urbana).
urbana),
desmatamentos, • Uso de dados sobre
estabelecimento de indicadores de pesquisa (IBGE,
grandes empresas, cartórios, arquivos, entre
As pessoas e os entre outros. outros).
grupos que
compõem a Selecionar, por meio • História do município: história
cidade e o da consulta de fontes dos bairros e das comunidades
município de diferentes rurais; movimentos
naturezas e registrar populacionais e processos
acontecimentos migratórios; grupos étnicos que
ocorridos ao longo do compõem o município;
tempo na cidade ou comunidades/povos tradicionais
região em que vive. (sambaquianos, grupos
indígenas, quilombolas,
Identificar e comparar ribeirinhos, extrativistas,
pontos de vista em pescadores, povos ciganos,
relação a eventos refugiados, entre outros).
significativos do local
em que vive, aspectos • Conceito de fonte histórica.
relacionados a
condições sociais e à • Conceito de fontes históricas
presença de diferentes relacionadas à história do
grupos sociais e município (oficiais e não-
culturais, com especial oficiais).
destaque para as
culturas africanas,
indígenas e de
migrantes.
Os patrimônios Identificar os • Exemplos de fontes históricas
históricos e culturais da patrimônios históricos (narrativas, história oral,
cidade e/ou do e culturais de sua fotografias, documentos de
município em que vive cidade ou região e governo, jornais, revistas,
discutir as razões músicas, objetos, edifícios,
culturais, sociais e monumentos, ruas, praças,
políticas para que registros de famílias, entre
assim sejam outros.
considerados.
O lugar em que A produção dos marcos Identificar os marcos • Aspectos econômicos e
vivo da memória: os lugares históricos do lugar em atividades produtivas do
de memória (ruas, que vive e município (trabalho manual,
praças, escolas, compreender seus trabalho fabril, serviços,
monumentos, museus, significados. atividades produtivas de ontem
entre outros) e de hoje, diferentes usos das
309

(CONTEÚDOS)
O lugar em que A produção dos marcos Identificar os registros tecnologias).
vivo da memória: os lugares de memória na cidade
de memória (ruas, (nomes de ruas, • Linha do tempo sobre a
praças, escolas, monumentos, história do município
monumentos, museus, edifícios, entre outros), (permanências e mudanças;
entre outros) discutindo os critérios diferentes perspectivas e visões
que explicam a sobre a história e os
escolha desses acontecimentos do município
nomes. (Exemplo: visão do estudante,
do colega, da família, do
descendente de imigrante
europeu, do pescador, da
agricultora, da criança
quilombola, do indígena, dos
povos ciganos, dos refugiados,
da migrante de outro estado,
entre outros).
O lugar em que A produção dos marcos Identificar • Grupos sociais que compõem
vivo da memória: formação semelhanças e o município (classes sociais,
cultural da população diferenças existentes trabalhadores, grupos urbanos e
entre comunidades de rurais, grupos étnicos).
sua cidade ou região e
descrever o papel dos
diferentes grupos
sociais que as
formam.
A produção dos marcos Identificar modos de • Arquitetura e urbanismo do
da memória: a cidade e vida na cidade e no município (monumentos, praças,
o campo, aproximações campo no presente, ruas, edifícios públicos, entre
e diferença comparando-os com outros), levando em conta os
os do passado. processos produtivos e meio
ambiente (mudanças e
permanências, problemas e
soluções ambientais,
saneamento, coleta de resíduos,
assoreamento e poluição de rios
e sangradouros; atividades
sustentáveis).
A noção de A cidade, seus espaços Mapear os espaços • Conceitos de espaço público e
espaço público e públicos e privados e públicos no lugar em espaço privado com noções de
privado suas áreas de que vive (ruas, praças, responsabilidade ambiental,
conservação ambiental escolas, hospitais, patrimonial e social.
prédios da Prefeitura e
da Câmara de • Organização política do
Vereadores, entre município (prefeitura, câmara
outros) e identificar dos vereadores, associações de
suas funções. bairro, outras associações e
Identificar as organizações presentes no
diferenças entre o município).
espaço doméstico, os
espaços públicos e as
áreas de conservação
ambiental,
compreendendo a
importância dessa
distinção.
310

(CONTEÚDOS)
A noção de A cidade e suas Identificar diferenças • Os espaços de lazer do
espaço público e atividades: trabalho, entre formas de município (clubes, praças,
privado cultura e lazer trabalho realizadas na centros comunitários, espaços
cidade e no campo, de religiosidades, ginásios
considerando também esportivos, teatros, cinemas).
o uso da tecnologia
nesses diferentes
contextos.
Comparar as relações
de trabalho e lazer do
presente com as de
outros tempos e
espaços, analisando
mudanças e
permanências.
• As atividades de lazer e
cultura da cidade (festas,
atividades religiosas, gincanas,
brincadeiras, campeonatos,
competições, manifestações
culturais, entre outros).
• Mudanças e permanências em
relação aos usos dos espaços
públicos e privados, das práticas
de lazer e culturais, das formas
de trabalho e atividades
produtivas e o uso das novas
tecnologias.
• Diversidade cultural,
preservação e valorização das
manifestações culturais dos
diferentes grupos sociais do
município.
311

(CONTEÚDOS)
A ação das pessoas, Reconhecer a história • Nomadismo e sedentarismo.
grupos sociais e como resultado da
comunidades no tempo ação do ser humano • Diferentes vivências de fixação
e no espaço: no tempo e no espaço, territorial a partir das
nomadismo, agricultura, com base na experiências dos povos do
escrita, navegações, identificação de passado e do presente.
indústria, entre outras mudanças e
permanências ao • Por que os povos migram?
longo do tempo. Processos migratórios e fixação
de sociedades humanas
Identificar mudanças e (exemplos do município e
permanências ao Estado).
longo do tempo,
discutindo os sentidos • Processos migratórios (no
dos grandes marcos espaço mais próximo da escola
da história da e da realidade dos estudantes).
Transformações humanidade
e permanências (nomadismo,
nas trajetórias desenvolvimento da
dos grupos agricultura e do
humanos pastoreio, criação da
indústria, entre
outros).
O passado e o presente: Identificar as
a noção de transformações
permanência e as lentas ocorridas na cidade ao
transformações sociais longo do tempo e
e culturais discutir suas
interferências nos
modos de vida de
seus habitantes,
tomando como ponto
de partida o presente.
Circulação de A circulação de pessoas Identificar as relações • Formas de registro dos grupos
pessoas, e as transformações no entre os indivíduos e a humanos do passado e do
produtos e meio natural natureza e discutir o presente: Diferentes códigos de
culturas significado do comunicação e linguagem -
nomadismo e da sociedades com escrita e
fixação das primeiras ágrafas.
comunidades
humanas. • A organização dos poderes
políticos do município
Relacionar os (legislativo, executivo e
processos de judiciário) e as formas de
ocupação do campo e participação popular
as intervenções na (associações, conselhos,
natureza, avaliando os assembleias, ONGs,
resultados dessas organizações escolares, entre
intervenções. outras).
312

(CONTEÚDOS)
A invenção do comércio Identificar as • Diferentes meios de
e a circulação de transformações comunicação e uso de
produtos ocorridas nos tecnologias no município e
processos de Estado (pessoais, familiares,
deslocamento das comerciais, do setor de
pessoas e serviços, industriais, da
Circulação de mercadorias, agricultura, da pecuária, entre
pessoas, analisando as formas outros) e as implicações do seu
produtos e de adaptação ou uso e não uso.
culturas marginalização.
As rotas terrestres, Identificar e descrever
fluviais e marítimas e a importância dos
seus impactos para a caminhos terrestres,
formação de cidades e fluviais e marítimos
as transformações do para a dinâmica da
meio natural vida comercial.
O mundo da tecnologia: Identificar as

a integração de pessoas transformações
e as exclusões sociais e ocorridas nos meios
culturais de comunicação
(cultura oral, imprensa,
rádio, televisão,
cinema, internet e
demais tecnologias
digitais de informação
e comunicação) e
discutir seus
significados para os
diferentes grupos ou
estratos sociais.
O surgimento da Identificar as • Diferentes atividades
espécie humana no motivações dos econômicas do seu município,
continente africano e processos migratórios da região do entorno e Estado:
sua expansão pelo em diferentes tempos extrativismo, agricultura
mundo e espaços e avaliar o (familiar, pequena e grande
papel desempenhado propriedade), pecuária,
pela migração nas tropeirismo, serviços de
regiões de destino. comércio, indústria, turismo,
artesanato e manufaturas;
atividades produtivas e os usos
dos recursos naturais no
As questões município e Estado:
históricas extrativismo, agricultura
relativas às (familiar, pequena e grande
migrações propriedade), pecuária,
tropeirismo, serviços, comércio,
indústria, turismo, artesanato e
manufaturas; atividades
produtivas e os usos dos
recursos naturais no município e
Estado.
313

(CONTEÚDOS)
O surgimento da • Populações urbanas e
espécie humana no populações rurais no município
continente africano e e Estado, observando grupos
sua expansão pelo ancestrais ao longo do tempo,
mundo levando em conta mudanças e
permanências.
Os processos • Produtos que chegam e saem
migratórios para a do município e Estado para
formação do Brasil: os serem comercializados em
grupos indígenas, a outros municípios/regiões e
presença portuguesa e Analisar diferentes Estado e as respectivas formas
a diáspora forçada dos fluxos populacionais e de circulação de produtos:
africanos. suas contribuições diferentes rotas e transportes.
As questões para a formação da
históricas Os processos sociedade brasileira. • Diferentes formas de
relativas às migratórios do final do circulação de pessoas
migrações século XIX e início do Analisar, na sociedade (processos migratórios, viagens
século XX no Brasil. em que vive, a por diferentes razões,
existência ou não de mudanças sazonais, diferentes
As dinâmicas internas mudanças associadas rotas e transportes pelos quais
de migração no Brasil a à migração (interna e as pessoas chegam ou saem do
partir dos anos 1960. internacional). município, Estado e país).
• Diferentes formas de
circulação de pessoas e
processos migratórios entre
diferentes grupos étnicos (e)
presentes no município, Estado
e país ao longo do tempo
(mudanças e permanências,
formação do município e do
Estado e de outras cidades do
entorno).
• Diferentes formas de
circulação de produtos, meios
de comunicação e usos das
tecnologias entre diferentes
grupos étnicos (e) ao longo do
tempo (mudanças e
permanências).
314

(CONTEÚDOS)
O que forma um Identificar os processos • Conceitos de nomadismo e de
povo: do nomadismo de formação das culturas sedentarismo a partir dos povos
aos primeiros povos e dos povos, originários do estado, do país e
sedentarizados relacionando-os com o das migrações em diferentes
espaço geográfico momentos.
ocupado.
As formas de Identificar os mecanismos • Grupos humanos nômades e

organização social e de organização do poder sedentários (exemplo:
política: a noção de político com vistas à sambaquianos, povos indígenas,
Estado compreensão da ideia de ciganos, circenses,
Estado e/ou de outras remanescentes de quilombos),
Povos e formas de ordenação observando aspectos da
Culturas: meu social. organização cultural, política,
lugar no econômica e religiosa desses
mundo e meu povos.
grupo social
O papel das religiões Analisar o papel das • Organização social, política e
e da cultura para a culturas e das religiões na religiosa dos povos indígenas de
formação dos povos composição identitária Santa Catarina e do seu
antigos dos povos antigos. município.
Cidadania, Associar a noção de • Direitos Humanos, com ênfase
diversidade cultural e cidadania com os nos conceitos de cidadania e
respeito às diferenças princípios de respeito à diversidade cultural baseados no
sociais, culturais e diversidade, à pluralidade processo histórico dos grupos
históricas e aos direitos humanos. humanos estudados.
Associar o conceito de • Referências à legislação

cidadania à conquista de brasileira, do Estado e local –
direitos dos povos e das Constituição Federal, ECA e
sociedades, Regimento Interno da Escola,
compreendendo-o como entre outas.
conquista histórica.
As tradições orais e a Comparar o uso de • Trajetória (permanências e
valorização da diferentes linguagens e transformações) cultural dos
memória tecnologias no processo grupos raciais e étnicos de sua
de comunicação e avaliar região e estado (estratégias de
O surgimento da os significados sociais, preservação e manutenção das
escrita e a noção de políticos e culturais manifestações culturais).
fonte para a atribuídos a elas.
transmissão de • Lugares e manifestações oficiais
Registros da saberes, culturas e Identificar os processos de referência da memória
História: histórias de produção, (museus, praças, nome de ruas,
linguagens e hierarquização e difusão casas, narrativas, saberes e
culturas dos marcos de memória e fazeres) e não oficiais (objetos,
discutir a presença e/ou a práticas de trabalho, narrativas,
ausência de diferentes saberes e fazeres).
grupos que compõem a
sociedade na nomeação
desses marcos de
memória.
315

(CONTEÚDOS)
Identificar formas de • História e Movimentos Políticos
marcação da passagem em Santa Catarina: A Guerra do
do tempo em distintas Contestado, Ditadura e
sociedades, incluindo os Democracia, as desigualdades
povos indígenas sociais, luta pela terra dos
originários e os povos indígenas, dos quilombolas e dos
africanos. camponeses.
Registros da Comparar pontos de vista • Conceito de Patrimônio Cultural -
História: sobre temas que material e imaterial. Exemplos de
linguagens e impactam a vida cotidiana patrimônio cultural (local, nacional
culturas no tempo presente, por e mundial) danças, monumentos,
meio do acesso a rituais religiosos, tecnologias,
diferentes fontes, formas de comunicação.
incluindo orais.
Os patrimônios Inventariar os patrimônios • As instituições e projetos de
materiais e imateriais materiais e imateriais da educação não formal no município
da humanidade humanidade e analisar e no estado.
mudanças e
permanências • Disputas e mecanismos de
desses
patrimônios ao longo do reconhecimento e atribuição de
tempo. legitimidade de um patrimônio
cultural.
316
Ensino Religioso como Componente Curricular no Ensino Fundamental

Anos Iniciais
Quadro 52 - Organizador Curricular - Ensino Religioso - 1º Ano
UNIDADES OBJETOS DO OBJETIVOS DE CONTEÚDOS

TEMÁTICAS CONHECIMENTO APRENDIZAGEM
O eu, o outro e o nós Identificar e acolher as Semelhanças e diferenças
semelhanças e diferenças entre o eu, o outro e o nós.
entre o eu, o outro e o nós. Diversidade em sala de
aula/comunidade.
Conhecer a diversidade
familiar, étnico racial,
ambiental, de gênero e Meu nome.
religiosa presente na sala de
aula e na comunidade. Pessoas com necessidades
especiais (respeito e
Reconhecer que o seu nome reconhecimento).
e o das demais pessoas os
Identidades, identificam e os diferenciam.
Diversidades e
Alteridades Reconhecer e respeitar as
pessoas com necessidades
especiais em diferentes
contextos e espaços
socioculturais.
Imanência (material) Reconhecer, valorizar e Características corporais e
e transcendência respeitar as características subjetividade humana.
(espiritual) corporais e subjetivas de cada A cultura religiosa e a
um. escola.
Identificar a diversidade Formas de vida (respeito e

cultural religiosa a partir do valorização).
ambiente escolar.
Reconhecer e valorizar as
diferentes formas de vida
existentes no planeta.
Manifestações Sentimentos, Identificar e acolher A. Sentimentos,

Religiosas lembranças, sentimentos, lembranças, lembranças, memórias,
memórias e saberes memórias, saberes, crenças saberes e crenças.
e/em suas manifestações a
Símbolos partir das experiências B. Símbolos socioafetivos.
individuais e/ou dos núcleos
de convivência.
Reconhecer os símbolos
socioafetivos que auxiliam na
compreensão respeitosa nos
distintos grupos de
pertencimento.
317

O eu e os ambientes Reconhecer os diferentes Espaços de convivências.
de convivências espaços de convivências:
núcleos de pertencimentos,
comunitários, religiosos,
entre outros. Costumes, crenças e formas
de viver.
Identificar costumes,
crenças e formas de viver
em distintos espaços de Independência pessoal.
convivência.
Perceber-se como pessoa

interdependente que Violência contra crianças,
Identidades, estabelece relações de atitudes que caracterizam
Diversidades e pertencimento com a formas de prevenção.
Alteridades natureza e a sociedade.
Identificar sentimentos e
atitudes que caracterizam
as violências contra
crianças e as formas de
prevenção, com base no
ECA.
Memórias e símbolos Identificar as diferentes Registro das memórias
sagrados formas de registro das pessoais, socioafetivos e
memórias pessoais, escolares.
socioafetivos e escolares
(fotos, músicas, narrativas,
álbuns, entre outros). Símbolos nos diferentes
espaços de convivência.
Identificar os símbolos
presentes nos diferentes
espaços de convivências. Símbolos e suas dimensões
imanentes e transcendentes.
Conhecer os símbolos
relacionando-os às suas
respectivas manifestações,
tradições religiosas e
filosofias de vida,
reconhecendo sua
dimensão imanente
(material) e transcendente
(espiritual).
Animais, alimentos e Conhecer animais, Animais, alimentos, plantas e
plantas sagradas alimentos, plantas e as suas as suas relações com as
relações com as manifestações religiosas.
manifestações, tradições
Manifestações religiosas e filosofias de
Religiosas vidas.
Ritos sagrados Identificar o uso e a Os sentidos e os fatos
importância dos sentidos sagrados.
(gestos, falas, audição,
visão e olfato) em
acontecimentos e fatos
sagrados.
318

O eu e os ambientes Identificar situações de Violências aos Direitos
de convivências violências aos Direitos Humanos Humanos e da Terra.
e da Terra, possibilitando
intervenções de prevenção e de
enfrentamento.
Espaços e territórios Conhecer e respeitar os espaços Locais de realização de

Identidades, sagrados e territórios de diferentes práticas celebrativas
Diversidades manifestações, tradições religiosas.
e Alteridades religiosas e filosofias de vida.
Reconhecer identidades e
territórios sagrados como locais
de encontros e realização de
práticas celebrativas.
Práticas celebrativas Identificar e respeitar práticas Respeito às práticas

celebrativas como cerimônias, celebrativas religiosas.
orações, festividades,
peregrinações, entre outras, de
diferentes manifestações,
tradições religiosas e filosofias
de vida. Memória dos diferentes
acontecimentos sagrados e
Reconhecer nas festas sua manutenção.
Manifestações populares a memória dos
Religiosas acontecimentos sagrados e a
manutenção das diferentes O valor e o sentido de
manifestações, tradições animais, alimentos e plantas
religiosas e filosofias de vida. em práticas celebrativas.
Identificar diferentes sentidos e
valores atribuídos a animais,
alimentos e plantas em
diferentes práticas celebrativas.
Indumentárias Reconhecer e caracterizar as Indumentárias como

indumentárias (roupas, elementos integrantes das
acessórios, símbolos, pinturas diversas manifestações
corporais, entre outros) utilizadas religiosas.
em diferentes manifestações,
tradições religiosas e filosofias
de vida, como elementos
integrantes de suas identidades.
319

Identidades, Diversidades e Identificar e problematizar Violências na escola;
Diversidades direitos humanos situações de violências no intervenções; prevenção e
e Alteridades contexto escolar e espaços enfrentamento.
socioafetivos, possibilitando
intervenções de prevenção e de
enfrentamento.
Ritos sagrados Identificar ritos presentes no Ritos cotidianos
cotidiano socioafetivo (pessoal, socioafetivos.
Manifestações familiar, escolar e comunitário).
Religiosas Identificar ritos e suas funções Os ritos e suas funções.
em diferentes, manifestações,
tradições religiosas e filosofias de Caracterização dos rituais de
vida. iniciação e de passagem.
Formas de expressões
Caracterizar ritos de iniciação e espirituais.
de passagem em diferentes
religiosas e filosofias de vida.
Identificar as diversas formas de

expressar a espiritualidade
(orações, cultos, gestos, cantos,
dança, meditação, entre outros)
nas diferentes manifestações,
tradições religiosas e filosofias de
vida.
Identificar representações Representações religiosas
Símbolos sagrados religiosas em diferentes em diferentes expressões
expressões artísticas (pinturas, artísticas.
arquitetura, esculturas, ícones,
símbolos, imagens, dentre
outros), reconhecendo-as como
parte das identidades das
religiosas e filosofias de vida.
Identificar nomes e Nomes e representações de
Ideia(s) de representações de divindades divindades.
Crenças divindade(s) nos contextos socioafetivos.
Religiosas e Reconhecer e respeitar as ideias Respeito às ideias das
Filosofias de de divindades nas manifestações divindades.
Vida e tradições religiosas.
Reconhecer o papel das As lideranças na sociedade.
lideranças na sociedade. Semelhanças e diferenças
Lideranças entre as lideranças de uma
religiosas Distinguir lideranças religiosas de sociedade.
outras lideranças presentes na Importância das lideranças
sociedade. na defesa e na promoção
dos Direitos Humanos e da
Compreender a Terra.
corresponsabilidade das
lideranças na defesa e na
promoção dos Direitos Humanos
e da Terra.
320

Diversidades e Identificar e problematizar Violação dos Direitos
direitos situações de violências aos Humanos e da
humanos Direitos Humanos e da Terra, Terra/prevenção/enfrentame
possibilitando intervenções de nto.
prevenção e de enfrentamento.
Identificar e respeitar, Preservação das memórias,
manifestações, tradições saberes e identidades
religiosas e filosofias de vida que religiosas, por meio da
Narrativas sagradas utilizam a oralidade e a escrita oralidade e da escrita.
Identidades, para preservar memórias,
Diversidades saberes e identidades. Respeito aos
e Alteridades acontecimentos sagrados.
Identificar e respeitar
acontecimentos sagrados de
tradições religiosas e filosofias de
vida como recurso para preservar
a memória, saberes e
identidades.
Conhecer mitos de origem em Origem dos mitos.
Mitos tradições religiosas e filosofias de
Crenças vida. Funções e mensagens
Religiosas e religiosas dos mitos.
Filosofias de Reconhecer funções e
Vida mensagens religiosas contidas
nos mitos (concepções de
mundo, natureza, ser humano,
divindades, vida e morte).
Ancestralidade e Identificar e reconhecer a Tradição oral nas culturas e

tradição oral importância tradição oral nas religiosidades diversa.
culturas e religiosidades
indígenas, afro-brasileiras, Os sábios e anciãos na
ciganas, entre outras. comunicação oral nas
culturas e religiosidades.
Identificar o papel dos sábios e
anciãos na comunicação e na
preservação da tradição oral.
321
3.5 Quadro Aplicado dos Componentes Curriculares e Metodológicos do

Ensino Fundamental nos Anos Finais
Linguagens e a Língua Portuguesa como Componente Curricular

DE CONHECIMENTO
• Gêneros textuais: elementos, estrutura,
suporte e função social.
Reconstrução do
contexto de produção, • Linguagem formal e informal.
circulação e recepção Analisar a estrutura e funcionamento
de textos dos hiperlinks em textos noticiosos • Hipertexto.
publicados na Web e vislumbrar
Caracterização do possibilidades de uma escrita • Signos e letras em textos verbais e não
campo jornalístico e hipertextual verbais (multimodais).
relação entre os • Pontuação.
gêneros em
circulação, mídias e • Fatores de textualidade: coerência,
práticas da cultura coesão, intertextualidade e
digital informatividade.
Explorar o espaço reservado ao leitor • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

nos jornais, nas revistas, nos suporte e função social.
impressos e online, nos sites
noticiosos, entre outros, destacando • Linguagem formal e informal.
notícias, fotorreportagens,
entrevistas, charges, assuntos, • Informações implícitas e explícitas.
Apreciação e réplica temas, debates em foco,
posicionando-se de maneira ética e • Variação linguística.
respeitosa frente a esses textos e
opiniões a eles relacionadas e • Tipos de discurso.
publicar notícias, notas jornalísticas,
fotorreportagem de interesse geral
nesses espaços do leitor.
• Gêneros textuais (estrutura,
característica e função social).
Comparar informações sobre um • Fatores de textualidade - coerência,

mesmo fato divulgadas em diferentes coesão, intertextualidade e
veículos e mídias, analisando e intencionalidade.
avaliando a confiabilidade.
Relação entre textos • Leitura analítica: informações implícitas
e explícitas.
• Vozes verbais.
• Tipos de discursos.
322

DE CONHECIMENTO
característica e função social).
Distinguir, em segmentos • Fatores de textualidade: coerência,

descontínuos de textos, fato da coesão, intertextualidade e
Estratégia de leitura opinião enunciada em relação a esse intencionalidade.
mesmo fato.
Distinção de fato e • Leitura analítica: informações implícitas
opinião e explícitas.
• Vozes verbais.

Identificar e avaliar característica e função social).
teses/opiniões/posicionamentos
explícitos e argumentos em textos • Fatores de textualidade: coerência,
argumentativos (carta de leitor, coesão, intertextualidade e
Estratégia de leitura: comentário, artigo de opinião, intencionalidade.
identificação de teses resenha crítica, entre outros),
e argumentos manifestando concordância ou • Leitura analítica: informações implícitas
discordância. e explícitas.
Apreciação e réplica
• Vozes verbais.
• Gêneros textuais: elementos, estrutura,

Identificar os efeitos de sentido suporte e função social.
provocados pela seleção lexical,
topicalização de elementos e seleção • Linguagem formal e informal.
Efeitos de sentido e hierarquização de informações, uso
de 3ª pessoa, entre outros. • Polissemia.
Identificar o uso de recursos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

persuasivos em textos suporte e função social.
argumentativos diversos (como a
elaboração do título, escolhas • Linguagem formal e informal.
lexicais, construções metafóricas, a
explicitação ou a ocultação de fontes • Comparação Metáfora.
Efeitos de sentido de informação) e perceber seus
efeitos de sentido. • Leitura analítica: informações implícitas
e explícitas.
• Fatores de textualidade: coerência,

coesão, intertextualidade e
intencionalidade.
• Polissemia.
323

DE CONHECIMENTO
Identificar os efeitos de sentido • Gêneros textuais.
devidos à escolha de imagens
estáticas, sequenciação ou • Polissemia.
sobreposição de imagens, definição
de figura/fundo, ângulo, profundidade • Denotação e conotação.
e foco, cores/tonalidades, relação
Efeitos de sentido com o escrito (relações de reiteração, • Signos e letras em textos verbais e não
complementação ou oposição), em verbais (multimodais).
Exploração da notícias, reportagens,
multissemiose fotorreportagens, foto-denúncias, • Fatores de textualidade: coerência,
memes, gifs, anúncios publicitários e coesão, intertextualidade,
propagandas publicados em jornais, intencionalidade e informatividade.
revistas, sites na internet, etc.
Planejar notícia impressa e para • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
circulação em outras mídias (rádio ou suporte e função social.
TV/vídeo), tendo em vista as
condições de produção, do texto – • Linguagem formal e informal.
objetivo, leitores/espectadores,
veículos e mídia de circulação, entre • Fatores de textualidade - coerência,
outros, a partir da escolha do fato a coesão, intertextualidade,
ser noticiado (de relevância para a intencionalidade.
Estratégias de turma, escola ou comunidade), do
produção: levantamento de dados e • Normas gramaticais e ortográficas.
planejamento de informações sobre o fato –que pode
textos informativos envolver entrevistas com envolvidos • Textualidade e marcas linguísticas.
ou com especialistas, consultas a
fontes, análise de documentos, • Organização do texto.
cobertura de eventos, entre outros,
do registro dessas informações e • Hipertexto.
dados, da escolha de fotos ou
imagens a produzir/utilizar e a • Variação linguística.
previsão de uma estrutura
hipertextual (no caso de publicação • Pontuação.
em sites ou blogs noticiosos).
Textualização, tendo Produzir notícia impressa tendo em • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
em vista suas vista características do gênero – título suporte e função social.
condições de ou manchete com verbo no tempo
produção, as presente, linha fina (opcional), lide, • Linguagem formal e informal.
características do progressão dada pela ordem
gênero em questão, o decrescente de importância dos fatos, • Classe de palavras: verbos.
estabelecimento de uso de 3ª pessoa, de palavras que
coesão, adequação à indicam precisão –, e o • Fatores de textualidade - coerência,
norma - padrão e o estabelecimento adequado de coesão, intertextualidade e
uso adequado de coesão e produzir notícia para TV, intencionalidade.
ferramentas de edição rádio e internet, tendo em vista, além • Textualidade e marcas linguísticas.
das características do gênero, os
recursos de mídias disponíveis e o • Organização do texto (título ou
manejo de recursos de captação e manchete, lide, corpo do texto, entre
edição de áudio e imagem. outros).
• Hipertexto.
• Pontuação.

324

DE CONHECIMENTO
Estratégias de Planejar resenhas, blogs, vídeos e • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
produção: podcasts variados, e textos e vídeos suporte e função social.
planejamento de de apresentação e apreciação
textos argumentativos próprios das culturas juvenis • Linguagem formal e informal.
e apreciativos (algumas possibilidades: fanzines,
fanclipes, e-zines, gameplay, • Normas gramaticais e ortográficas.
detonado), dentre outros, tendo em
vista as condições de produção do • Fatores de textualidade - coerência,
texto–objetivo, leitores/espectadores, coesão, intertextualidade e
veículos e mídia de circulação, entre intencionalidade.
outros a partir da escolha de uma
produção ou evento cultural para • Textualidade e marcas linguísticas.
analisar–livro, filme, série, game,
canção, videoclipe, fanclipe, show, • Hipertexto.
saraus, slams, entre outros – em
busca de informação sobre a • Variação linguística.
produção ou evento escolhido, da
síntese de informações sobre a
obra/evento e do elenco/seleção de
aspectos, elementos ou recursos que
possam ser destacados positiva ou
negativamente ou da roteirização do
passo a passo do game para
posterior gravação dos vídeos.
Textualização de Produzir resenhas críticas, blogs, • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

textos argumentativos vídeos, podcasts variados e suporte e função social.
e apreciativos produções e gêneros próprios das
culturas juvenis (algumas • Normas gramaticais e ortográficas.
possibilidades: fanzines, fanclipes,
vanzines, gameplay, detonado, entre • Linguagem formal e informal.
outros), que apresentem/descrevam
e/ou avaliem produções culturais • Fatores de textualidade: coerência,
(livro, filme, série, game, canção, coesão, intertextualidade e
disco, videoclipe, entre outros) ou intencionalidade.
evento (show, sarau, slam, entre
outros), tendo em vista o contexto de • Textualidade e as marcas linguísticas.
produção dado as características do
gênero, os recursos das mídias • Hipertexto.
envolvidas e a textualização
adequada dos textos e/ou produções.
Produção e edição de Produzir, revisar e editar textos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textos publicitários publicitários, levando em conta o suporte e função social.
contexto de produção dado,
explorando recursos • Normas gramaticais e ortográficas.
multissemióticos, relacionando
elementos verbais e visuais, • Linguagem formal e informal.
utilizando adequadamente
estratégias discursivas de persuasão • Fatores de textualidade: coerência,
e/ou convencimento e criando título coesão, intertextualidade e
ou slogan que façam o leitor motivar- intencionalidade.
se a interagir com o texto produzido e
se sinta atraído pelo serviço, ideia ou • Textualidade e marcas linguísticas.
produto em questão.
• Hipertexto.
325

DE CONHECIMENTO
Definir o contexto de produção da • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
entrevista (objetivos, o que se suporte e função social.
pretende conseguir, porque aquele
entrevistado, entre outros), levantar • Normas gramaticais e ortográficas.
informações sobre o entrevistado e
sobre o acontecimento ou tema em • Linguagem formal e informal.
questão, preparar o roteiro de
perguntar e realizar entrevista oral • Fatores de textualidade: coerência,
com envolvidos ou especialistas coesão, intertextualidade e
Planejamento e relacionados com o fato noticiado ou intencionalidade.
produção de com o tema em pauta, usando roteiro
entrevistas orais previamente elaborado e formulando • Textualidade e marcas linguísticas.
outras perguntas a partir das
respostas dadas e, quando for o • Entonação.
caso, selecionar partes, transcrever e
proceder a uma edição escrita do • Recursos discursivos e linguísticos.
texto, adequando-o a seu contexto de
publicação, à construção
composicional do gênero e
garantindo a relevância das
informações mantidas e a
continuidade temática.
Estratégias e Identificar a proibição imposta ou o • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

procedimentos de direito garantido, bem como as suporte e função social.
leitura em textos legais circunstâncias de sua aplicação, em
e normativos artigos relativos a normas, • Fatores de textualidade: coerência,
regimentos escolares, regimentos e coesão, intertextualidade e
estatutos da sociedade civil, intencionalidade.
regulamentações para o mercado
publicitário, Código de Defesa do • Elementos gramaticais e linguísticos
Consumidor, Código Nacional de (estilísticos).
Trânsito, ECA, Constituição, dentre
outros. • Análise textual, temática e
interpretativa.
Contexto de produção, Explorar e analisar espaços de • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
circulação e recepção reclamação de direitos e de envio de suporte e função social.
de textos e práticas solicitações (tais como ouvidorias,
relacionadas à defesa SAC, canais ligados a órgãos • Tipos de discurso.
de direitos e à públicos, plataformas do consumidor,
participação social plataformas de reclamação), bem • Marcas linguísticas.
como de textos pertencentes a
gêneros que circulam nesses • Fatores de textualidade: coerência,
espaços, reclamação ou carta de coesão e intencionalidade.
reclamação, solicitação ou carta de
solicitação, como forma de ampliar as • Vocativo.
possibilidades de produção desses
textos em casos que remetam a • Pontuação.
reivindicações que envolvam a
escola, a comunidade ou algum de • Texto e contexto.
seus membros como forma de se
engajar na busca de solução de
problemas pessoais, dos outros e
coletivos.
326

DE CONHECIMENTO
Relação entre Analisar, a partir do contexto de • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
contexto de produção produção, a forma de organização suporte e função social.
e características das cartas de solicitação e de
composicionais e reclamação (datação, forma de início, • Tipos de discurso.
estilísticas dos apresentação contextualizada do
gêneros (carta de pedido ou da reclamação, em geral, • Marcas linguísticas.
solicitação, carta de acompanhada de explicações,
reclamação, petição argumentos e/ou relatos do problema, • Fatores de textualidade: coerência,
on-line, carta aberta, fórmula de finalização mais ou menos coesão e intencionalidade.
abaixo-assinado, cordata, dependendo do tipo de carta
proposta, entre outras) e subscrição) e algumas das marcas • Vocativo.
linguísticas relacionadas à
Apreciação e réplica argumentação, explicação ou relato • Pontuação.
de fatos, como forma de possibilitar a
escrita fundamentada de cartas como • Texto e contexto.
essas ou de postagens em canais
próprios de reclamações e
solicitações em situações que
envolvam questões relativas à escola,
à comunidade ou a algum dos seus
membros.
Estratégias, Identificar o objeto da reclamação • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
procedimentos de e/ou da solicitação e sua suporte e função social.
leitura em textos sustentação, explicação ou
reivindicatórios ou justificativa, de forma a poder analisar • Linguagem formal e informal.
propositivos. a pertinência da solicitação ou
justificação. • Fatores de textualidade: coerência,
intencionalidade.
• Análise textual, temática e

interpretativa.
Estratégia de Realizar levantamento de questões, • Gêneros textuais elementos, estrutura,
produção: problemas que requeiram a denúncia suporte e função social.
planejamento de de desrespeito a direitos,
textos reivindicatórios reivindicações, reclamações, • Tipologia injuntiva.
ou propositivos. solicitações que contemplem a
comunidade escolar ou algum de • Normas gramaticais e ortográficas.
Morfossintaxe seus membros e examinar normas e
legislações. • Linguagem formal e informal.
• Coerência e coesão.
• Organização do texto.
• Intencionalidade.
Curadoria de Realizar pesquisa, a partir de recortes • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
informação e questões definidos previamente, suporte e função social.
usando fontes indicadas e abertas.
• Fontes de pesquisa.
• Interpretação crítica e analítica.

327

DE CONHECIMENTO
Estratégias de escrita: Divulgar resultados de pesquisas por • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualização, revisão meio de apresentações orais, painéis, suporte e função social.
e edição artigos de divulgação científica,
verbetes de enciclopédia, podcasts • Intencionalidade.
científicos, entre outros.
• Tabulação dos dados.
• Tratamento de informações.
• Argumentação, persuasão, inferências

e considerações finais.
• Linguagem formal (oral e escrita).

Estratégias de escrita: Produzir resumos, a partir das notas • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualização, revisão e/ou esquemas feitos, com o uso suporte e função social.
e edição adequado de paráfrases e citações.
• Linguagem formal e informal.
• Fatores de textualidade - coerência,

coesão, intertextualidade,
intencionalidade.
• Pontuação.
• Acentuação.
• Ortografia.
• Paráfrases, referências e citações.

Conversação Respeitar os turnos de fala, na • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
espontânea participação em conversações e em suporte e função social.
discussões ou atividades coletivas,
na sala de aula e na escola e • Linguagem formal e informal.
formular perguntas coerentes e
adequadas em momentos oportunos • Tipos de discurso.
em situações de aulas, apresentação
oral, seminário, entre outros. • Análise de aspectos da língua oral e da
língua escrita.

coesão; argumentação e persuasão.
Procedimentos de Tomar nota de aulas, apresentações • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
apoio à compreensão orais, entrevistas (ao vivo, áudio, TV, suporte e função social.
vídeo), identificando e hierarquizando
Tomada de nota as informações principais, tendo em • Linguagem formal e informal.
vista apoiar o estudo e a produção de
sínteses e reflexões pessoais ou • Fatores de textualidade: coerência e
outros objetivos em questão. coesão.
• Pontuação.
• Entonação.
• Ortografia.
328

DE CONHECIMENTO
Textualização Reconhecer e utilizar os critérios de • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
organização tópica (do geral para o suporte e função social.
Progressão temática específico, do específico para o geral,
entre outros), as marcas linguísticas • Linguagem formal e informal.
dessa organização (marcadores de
ordenação e enumeração, de • Fatores de textualidade: coerência,
explicação, definição e coesão, intertextualidade e
exemplificação, por exemplo) e os intencionalidade.
mecanismos de paráfrase, de
maneira a organizar mais • Textualidade e marcas linguísticas.
adequadamente a coesão e a
progressão temática de seus textos. • Pontuação.
Textualização Reconhecer a estrutura de hipertexto • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

em textos de divulgação científica e suporte e função social.
proceder à remissão a conceitos e
relações por meio de notas de • Linguagem formal e informal.
rodapés ou boxes.
intencionalidade.
• Hipertexto.
• Pontuação.
Relação entre textos Analisar, entre os textos literários e • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
entre estes e outras manifestações suporte e função social.
artísticas (como cinema, teatro,
música, artes visuais e midiáticas), • Linguagem formal e informal.
referências explícitas ou implícitas a
outros textos, quanto aos temas, • Fatores de textualidade: coerência,
personagens e recursos literários e coesão, intencionalidade e
semióticos. intertextualidade.
• Polissemia.
• Polifonia.
• Interpretação crítica e analítica,

informações explícitas e implícitas.
• Análise da língua oral e da língua
escrita.
329

DE CONHECIMENTO
Estratégias de leitura Ler, de forma autônoma, e • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
compreender–selecionando suporte e função social.
Apreciação e réplica procedimentos e estratégias de
leitura adequados a diferentes • Linguagem formal e informal.
objetivos e levando em conta
características dos gêneros e • Informações implícitas e explícitas.
suportes –, romances infanto-juvenis,
contos populares, contos de terror, • Tipos de discurso.
lendas brasileiras, indígenas e
africanas, narrativas de aventuras, • Fatores de textualidade: coerência,
narrativas de enigma, mitos, crônicas, coesão, intertextualidade e
autobiografias, histórias em intencionalidade.
quadrinhos, mangás, poemas de
forma livre e fixa (como sonetos e
cordéis), vídeopoemas, poemas
visuais, dentre outros, expressando
avaliação sobre o texto lido e
gêneros, temas, autores.
Reconstrução da Identificar, em texto dramático, • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualidade personagem, ato, cena, fala e suporte e função social.
indicações cênicas e a organização
Efeitos de sentidos do texto: enredo, conflitos, ideias • Linguagem formal.
provocados pelos usos principais, pontos de vista, universos
de recursos de referência. • Polissemia.
linguísticos e
multissemióticos • Denotação e conotação.

• Elementos da narrativa.
Construção da Criar narrativas ficcionais, tais como • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualidade contos populares, contos de suporte e função social.
suspense, mistério, terror, humor,
Relação entre textos narrativas de enigma, crônicas, • Linguagem formal.
semântica histórias em quadrinhos, dentre
outros, que utilizem cenários e • Tipos de narrador, foco narrativo.
personagens realistas ou de fantasia,
observando os elementos da • Textualidade e marcas linguísticas.
estrutura narrativa próprios ao gênero
pretendido, tais como enredo, • Fatores de textualidade: coerência,
personagens, tempo, espaço e coesão, intencionalidade e
narrador, utilizando tempos verbais intertextualidade.
adequados à narração de fatos
passados, empregando • Polissemia.
conhecimentos sobre diferentes
modos de se iniciar uma história e de • Polifonia.
inserir os discursos direto e indireto.
• Elementos gramaticais e linguísticos
(estilísticos).
330

DE CONHECIMENTO
Construção da Criar narrativas ficcionais, tais como • Figuras de linguagem.
textualidade contos populares, contos de
suspense, mistério, terror, humor, • Denotação e conotação.
Relação entre textos narrativas de enigma, crônicas,
semântica histórias em quadrinhos, dentre
outros, que utilizem cenários e
personagens realistas ou de fantasia,
observando os elementos da
estrutura narrativa próprios ao gênero
pretendido, tais como enredo,
personagens, tempo, espaço e
narrador, utilizando tempos verbais
adequados à narração de fatos
passados, empregando
conhecimentos sobre diferentes
modos de se iniciar uma história e de
inserir os discursos direto e indireto.
Construção da Criar poemas compostos por versos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualidade livres e de forma fixa (como quadras suporte e função social.
e sonetos), utilizando recursos
Relação entre textos visuais, semânticos e sonoros, tais • Linguagem formal.
como cadências, ritmos e rimas, e
Coesão poemas visuais e vídeopoemas, • Elementos textuais (rima, entonação,
explorando as relações entre imagem versos, estrofação, entre outros).
e texto verbal, a distribuição da
mancha gráfica (poema visual) e • Figuras de linguagem.
outros recursos visuais e sonoros.
• Polissemia.
• Polifonia.
• Elementos gramaticais e linguísticos

(estilísticos).
• Pontuação.
Léxico/Morfologia Distinguir palavras derivadas por • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

acréscimo de afixos e palavras suporte e função social.
compostas.
• Formação e estrutura de palavras.
• Derivação e sufixação.
Coesão Utilizar, ao produzir texto, recursos de • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

coesão referencial (léxica e suporte e função social.
pronominal) e sequencial e outros
recursos expressivos adequados ao • Linguagem formal.
gênero textual.
coesão e intencionalidade.
• Classe de palavras: pronomes,

conjunções e preposições.
• Pontuação.
331

DE CONHECIMENTO
Reconstrução do Analisar, em diferentes textos, os • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
contexto de produção, efeitos de sentido decorrentes do uso suporte e função social.
circulação e recepção de recursos linguístico-discursivos de
de textos prescrição, causalidade, sequências • Linguagem formal.
descritivas e expositivas e ordenação
Sequências textuais de eventos. • Figuras de linguagem.
• Fatores de textualidade - coerência,

intencionalidade.
• Polissemia.
• Pontuação.
Figuras de linguagem Analisar os efeitos de sentido do uso • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
de figuras de linguagem, como suporte e função social.
comparação, metáfora, metonímia,
personificação, hipérbole, dentre • Linguagem formal.
outras.
332

DE CONHECIMENTO
Reconstrução do contexto Analisar os interesses que • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
de produção, circulação e movem o campo jornalístico, os suporte e função social.
recepção de textos efeitos das novas tecnologias no
campo e as condições que fazem • Linguagem formal.
Caracterização do campo da informação uma mercadoria,
jornalístico e relação de forma a poder desenvolver • Polissemia.
entre os gêneros em uma atitude crítica frente aos
circulação, mídias e textos jornalísticos. • Polifonia.
práticas da cultura digital
intencionalidade.
• Preconceito linguístico.
• Pontuação, sonoridade e entonação.
• Argumentação, exposição e persuasão.
Reconstrução do contexto Analisar diferentes práticas (curtir, • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
de produção, circulação e compartilhar, comentar, curar, suporte e função social.
recepção de textos entre outras) e textos
pertencentes a diferentes gêneros • Linguagem formal e informal.
Caracterização do campo da cultura digital (meme, gif, • Polissemia.
jornalístico e relação comentário, charge digital, entre
entre os gêneros em outros) envolvidos no trato com a • Fatores de textualidade: coerência,
circulação, mídias e informação e opinião, de forma a coesão, intertextualidade e
práticas da cultura digital possibilitar uma presença mais intencionalidade.
crítica e ética nas redes.

333

DE CONHECIMENTO
Estratégia de leitura: Analisar textos de opinião (artigos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
apreender os sentidos de opinião, editoriais, cartas de suporte e função social.
globais do texto leitores, comentários, posts de
blog e de redes sociais, charges, • Linguagem formal e informal.
Apreciação e réplica memes, gifs, entre outros) e
posicionar-se de forma crítica e • Polissemia.
fundamentada, ética e respeitosa
frente a fatos e opiniões • Polifonia.
relacionados a esses textos.
coesão e intertextualidade,
intencionalidade.
• Variações linguísticas.
• Preconceito linguístico.
• Estrangeirismos.
• Neologismos.
Estratégia de leitura: Identificar e avaliar • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
apreender os sentidos teses/opiniões/posicionamentos suporte e função social.
globais do texto explícitos e implícitos,
argumentos e contra-argumentos • Linguagem formal.
Apreciação e réplica em textos argumentativos do
campo (carta de leitor, • Informações implícitas e explícitas.
comentário, artigo de opinião,
resenha crítica, entre outros), • Exposição e argumentação.
posicionando-se frente à questão
controversa de forma sustentada. • Fatores de textualidade: coerência,
intencionalidade.

Efeitos de sentido Analisar o efeito de sentido • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
produzido pelo uso, em textos, de suporte e função social.
recurso a formas de apropriação
textual (paráfrases, citações, • Linguagem formal e informal.
discurso direto, indireto ou
indireto livre). • Tipos de discurso.
• Paráfrase.
• Citação.
• Polissemia.
334

DE CONHECIMENTO
Efeitos de sentido Analisar o efeito de sentido • Fatores de textualidade: coerência,
produzido pelo uso, em textos, de coesão, intertextualidade e
recurso a formas de apropriação intencionalidade.
textual (paráfrases, citações,
discurso direto, indireto ou • Interpretação crítica e analítica.
indireto livre).
Efeitos de sentido Analisar o uso de recursos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
persuasivos em textos suporte e função social.
argumentativos diversos (como a
elaboração do título, escolhas • Linguagem formal e informal.
lexicais, construções metafóricas,
efeitos de sentido). • Argumentação, exposição e persuasão.

intencionalidade.

Efeitos de sentido Analisar, em notícias, reportagens • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
e peças publicitárias em várias suporte e função social.
Exploração da mídias, os efeitos de sentido
multissemiose devidos ao tratamento e à • Linguagem formal e informal.
composição dos elementos nas
Estratégia de produção: imagens em movimento, à • Polissemia.
planejamento de textos performance, à montagem feita
informativos (ritmo, duração e sincronização • Variação linguística.
entre as linguagens –
complementaridades, • Pontuação, sonoridade e entonação.
interferências, entre outros) e ao
ritmo, melodia, instrumentos e • Figuras de linguagem.
sampleamentos das músicas e
efeitos sonoros. • Fatores de textualidade: coerência,
intencionalidade.
• Linguagem verbal e não-verbal.
Produção de textos Planejar reportagem impressa e • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

em outras mídias (rádio ou suporte e função social.
Fono-ortografia TV/vídeo, sites), tendo em vista
as condições de produção do • Linguagem formal e informal.
Léxico-morfologia texto –objetivo,
leitores/espectadores, veículos e • Normas gramaticais e ortográficas.
Elementos notacionais da mídia de circulação, entre outras -
escrita a partir da escolha do fato a ser • Fatores de textualidade: coerência,
aprofundado ou do tema a ser coesão, intertextualidade e
focado (de relevância para a intencionalidade.
turma, escola ou comunidade), do
levantamento de dados e • Hipertexto.
informações sobre o fato ou tema
335

DE CONHECIMENTO
Produção de textos – que pode envolver entrevistas • Variação linguística.
com envolvidos ou com
Fono-ortografia especialistas, consultas a fontes • Pontuação.
diversas, análise de documentos,
Léxico-morfologia cobertura de eventos, entre
outros - do registro dessas
Elementos notacionais da informações e dados, da escolha
escrita de fotos ou imagens a produzir ou
a utilizar, entre outros, da
produção de infográficos, quando
for o caso, e da organização
hipertextual (no caso a publicação
em sites ou blogs noticiosos ou
mesmo de jornais impressos, por
meio de boxes variados).
Estratégia de produção: Produzir reportagem impressa, • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualização de textos com título, linha fina (optativa), suporte e função social.
informativos organização composicional
(expositiva, interpretativa e/ou • Linguagem formal e informal.
opinativa), progressão temática e
uso de recursos linguísticos • Normas gramaticais e ortográficas.
compatíveis com as escolhas
feitas e reportagens • Fatores de textualidade: coerência,
multimidiáticas, tendo em vista as coesão, intertextualidade e
condições de produção, as intencionalidade.
características do gênero, os
recursos e mídias disponíveis, • Textualidade e marcas linguísticas.
sua organização hipertextual e o
manejo adequado de recursos de • Hipertexto.
captação e edição de áudio e
imagem e adequação à norma- • Variação linguística.
padrão.
Estratégia de produção: Planejar artigos de opinião, tendo • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
planejamento de textos em vista as condições de suporte e função social.
argumentativos e produção do texto–objetivo,
apreciativos leitores/espectadores, veículos e • Linguagem formal e informal.
mídia de circulação, entre outros -
Coesão a partir da escolha do tema ou • Noções gramaticais e ortográficas.
questão a ser discutido(a), da
Semântica relevância para a turma, escola • Fatores de textualidade: coerência,
ou comunidade, do levantamento coesão, intertextualidade,
de dados e informações sobre a intencionalidade.
questão, de argumentos
relacionados a diferentes • Textualidade e marcas linguísticas.
posicionamentos em jogo, da
definição –o que pode envolver • Exposição de ideias e argumentação.
consultas a fontes diversas,
entrevistas com especialistas,
análise de textos, organização
esquemática das informações e
argumentos –dos (tipos de)
argumentos e estratégias que
pretende utilizar para convencer
os leitores.
336

DE CONHECIMENTO
Estratégias de produção: Produzir, revisar e editar peças e • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
planejamento, campanhas publicitárias, suporte e função social.
textualização, revisão e envolvendo o uso articulado e
edição de textos complementar de diferentes • Linguagem formal e informal.
publicitários peças publicitárias: cartaz,
banner, indoor, folheto, panfleto, • Ambiguidade.
anúncio de jornal/revista, para
internet, spot, propaganda de • Intertextualidade.
rádio, TV, a partir da escolha da
questão/problema/causa • Normas gramaticais e ortográficas.
significativa para a escola e/ou a
comunidade escolar, da definição • Fatores de textualidade: coerência,
do público-alvo, das peças que coesão, intertextualidade e
serão produzidas, das estratégias intencionalidade.
de persuasão e convencimento
que serão utilizadas. • Exposição de ideias e argumentação.
Estratégias de produção: Planejar coletivamente a • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

planejamento e realização de um debate sobre suporte e função social.
participação em debates tema previamente definido, de
regrados interesse coletivo, com regras • Linguagem formal e informal.
acordadas e planejar, em grupo,
participação em debate a partir do • Exposição de ideias e argumentação.
levantamento de informações e
argumentos que possam • Ambiguidade.
sustentar o posicionamento a ser
defendido (o que pode envolver • Normas gramaticais e ortográficas.
entrevistas com especialistas,
consultas a fontes diversas, o • Fatores de textualidade: coerência,
registro das informações e dados coesão, intertextualidade e
obtidos, entre outros), tendo em intencionalidade.
vista as condições de produção
do debate–perfil dos ouvintes e
demais participantes, objetivos do
debate, motivações para sua
realização, argumentos e
estratégias de convencimento
mais eficazes e participar de
debates regrados, na condição de
membro de uma equipe de
debatedor,
apresentador/mediador,
espectador (com ou sem direito a
perguntas), e/ou de juiz/avaliador,
como forma de compreender o
funcionamento do debate e poder
participar de forma convincente,
ética, respeitosa e crítica e
desenvolver uma atitude de
respeito e diálogo para com as
ideias divergentes.
337
ANOS FINAIS - 8º e 9º ANOS

DE CONHECIMENTO
Estratégias de produção: Planejar entrevistas orais com • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
planejamento, realização e pessoas ligadas ao fato suporte e função social.
edição de entrevistas orais noticiado, especialistas, entre
outros - como forma de obter • Linguagem formal e informal.
dados e informações sobre os
fatos cobertos sobre o tema ou • Exposição de ideias e argumentação.
questão discutida ou temáticas
em estudo, levando em conta o • Pontuação.
gênero e seu contexto de
produção, partindo do • Normas gramaticais e ortográficas.
levantamento de informações
sobre o entrevistado e sobre a • Fatores de textualidade: coerência,
temática e da elaboração de um coesão, intertextualidade e
roteiro de perguntas, garantindo intencionalidade.
a relevância das informações
mantidas e a continuidade
temática, realizar entrevista e
fazer edição em áudio ou vídeo,
incluindo uma contextualização
inicial e uma fala de
encerramento para publicação
da entrevista isoladamente ou
como parte integrante de
reportagem multimidiática,
adequando-a a seu contexto de
publicação e garantindo a
relevância das informações
mantidas e a continuidade
temática.
Argumentação: movimentos Analisar, em textos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

argumentativos, tipos de argumentativos e propositivos, suporte e função social.
argumento e força os movimentos argumentativos
argumentativa de sustentação, refutação e • Linguagem formal e informal.
negociação e os tipos de
argumentos, avaliando a • Exposição e argumentação.
força/tipo dos argumentos
utilizados. • Vocabulário.
Estilo Utilizar, nos debates, • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

operadores argumentativos que suporte e função social.
marcam a defesa de ideia e de
diálogo com a tese do outro: • Linguagem formal e informal.
concordo, discordo, concordo
parcialmente, do meu ponto de • Turnos da fala.
vista, na perspectiva aqui
assumida. • Tipos de discurso.
• Exposição e argumentação.
• Vocabulário.
338

DE CONHECIMENTO
Modalização Analisar a modalização • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
realizada em textos noticiosos e suporte e função social.
argumentativos, por meio das
modalidades apreciativas, • Linguagem formal e informal.
viabilizadas por classes e
estruturas gramaticais como • Classes de palavras: adjetivos, locuções
adjetivos, locuções adjetivas, adjetivas, advérbios, locuções adverbiais.
advérbios, locuções adverbiais,
orações adjetivas e adverbiais, • Estruturas gramaticais.
orações relativas restritivas e
explicativas, entre outras, de • Período composto.
maneira a perceber a
apreciação ideológica sobre os • Orações subordinadas.
fatos noticiados ou as posições
implícitas ou assumidas. • Exposição e argumentação.
Reconstrução do contexto Relacionar textos e documentos Gêneros textuais: elementos, estrutura,
de produção, circulação e legais e normativos de suporte e função social.
recepção de textos legais e importância universal, nacional
normativos ou local que envolva direitos, • Linguagem formal e informal.
em especial, de crianças,
adolescentes e jovens –tais • Debate e simulações de textos.
como a Declaração dos Direitos
Humanos, a Constituição • Fatores de textualidade - coerência,
Brasileira, o ECA -, e a coesão, intertextualidade,
regulamentação da organização intencionalidade.
escolar–por exemplo, regimento
escolar-, a seus contextos de • Reflexão sobre a linguagem empregada
produção, reconhecendo e nestes textos.
analisando possíveis
motivações, finalidades e sua • Elementos gramaticais e linguísticos.
vinculação com experiências
humanas e fatos históricos e • Interpretação crítica e analítica.
sociais, como forma de ampliar
a compreensão dos direitos e
deveres, de fomentar os
princípios democráticos e uma
atuação pautada pela ética da
responsabilidade (o outro tem
direito a uma vida digna tanto
quanto eu tenho).
Contexto de produção, Explorar e analisar instâncias e • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

circulação e recepção de canais de participação suporte e função social.
textos e práticas disponíveis na escola (conselho
relacionadas à defesa de de escola, outros colegiados, • Linguagem formal e informal.
direitos e à participação grêmio livre), na comunidade
social (associações, coletivos, • Debate e simulações de textos.
movimentos, entre outros), no
munícipio ou no país, incluindo • Fatores de textualidade: coerência,
formas de participação digital, coesão, intertextualidade e
como canais e plataformas de intencionalidade.
participação (como portal e-
cidadania), serviços, portais e • Reflexão sobre a linguagem empregada
ferramentas de nestes textos.
acompanhamentos do trabalho
de políticos e de tramitação de • Elementos gramaticais e linguísticos
leis, canais de educação (estilísticos).
339

DE CONHECIMENTO
Contexto de produção, política, bem como de • Interpretação crítica e analítica.
circulação e recepção de propostas e proposições que
textos e práticas circulam nesses canais, de • Análise de aspectos da língua oral e da
relacionadas à defesa de forma a participar do debate de língua escrita.
direitos e à participação ideias e propostas na esfera
social social e a engajar-se com a • Pontuação e entonação.
busca de soluções para
problemas ou questões que • Ambiguidade.
envolvam a vida da escola e da
comunidade. • Textualidade e marcas linguísticas.
Relação entre contexto de Analisar, a partir do contexto de • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
produção e características produção, a forma de suporte e função social.
composicionais e estilísticas organização das cartas abertas,
dos gêneros abaixo-assinados e petições • Linguagem formal e informal.
on-line (identificação dos
Apreciação e réplica signatários, explicitação da • Informações implícitas e explícitas.
reivindicação feita,
acompanhada ou não de uma • Exposição e argumentação.
breve apresentação da
problemática e/ou de • Fatores de textualidade: coerência,
justificativas que visam coesão, intertextualidade e
sustentar a reivindicação) e a intencionalidade.
proposição, discussão e
aprovação de propostas • Pontuação.
políticas ou de soluções para
problemas de interesse público, • Marcas linguísticas.
apresentadas ou lidas nos • Análise gramatical e ortográfica.
canais digitais de participação,
identificando suas marcas • Interpretação crítica e analítica.
linguísticas, como forma de
possibilitar a escrita ou
subscrição consciente de
abaixo-assinados e textos
dessa natureza e poder se
posicionar de forma crítica e
fundamentada frente às
propostas.
Estratégias e Comparar propostas políticas e • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
procedimentos de leitura de solução de problemas, suporte e função social.
em textos reivindicatórios identificando o que se pretende
ou propositivos fazer/implementar, por que • Linguagem formal e informal.
(motivações, justificativas), para
que (objetivos, benefícios e • Debate e simulações de textos.
consequências esperados),
como (ações e passos), quando • Fatores de textualidade: coerência,
e a forma de avaliar a eficácia coesão, intertextualidade e
da proposta/solução, intencionalidade.
contrastando dados e
informações de diferentes • Reflexão sobre a linguagem empregada
fontes, identificando nos textos.
coincidências,
complementaridades e • Elementos gramaticais e linguísticos
contradições, de forma a poder (estilísticos).
compreender e posicionar-se
criticamente sobre os dados e
informações usados em
fundamentação de propostas e
340

DE CONHECIMENTO
Estratégias e analisar a coerência entre os • Interpretação crítica e analítica.
procedimentos de leitura elementos, de forma a tomar
em textos reivindicatórios decisões fundamentadas. • Tipos de discurso.
ou propositivos
Estratégia de produção: Realizar enquetes e pesquisas • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
planejamento de textos de opinião, de forma a levantar suporte e função social.
reivindicatórios ou prioridades, problemas a
propositivos resolver ou propostas que • Linguagem formal e informal.
possam contribuir para melhoria
da escola ou da comunidade, • (Re)produção, debate e simulações dos
caracterizar textos.
demanda/necessidade,
documentando-a de diferentes • Fatores de textualidade: coerência,
maneiras por meio de coesão, intertextualidade e
diferentes procedimentos, intencionalidade.
gêneros e mídias e, quando for
o caso, selecionar informações • Reflexão sobre a linguagem empregada
e dados relevantes de fontes nos textos.
pertinentes diversas (sites,
impressos, vídeos, entre • Elementos gramaticais e linguísticos
outras), avaliando a qualidade e (estilísticos).
a utilidade dessas fontes, que
possam servir de • Interpretação crítica e analítica.
contextualização e
fundamentação de propostas, • Tipos de discurso.
de forma a justificar a
proposição de propostas,
projetos culturais e ações de
intervenção.
Escuta Compreender e comparar as • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
diferentes posições e interesses suporte e função social.
Apreender o sentido geral em jogo em uma discussão ou
dos textos apresentação de propostas, • Linguagem formal e informal.
avaliando a validade e força
Apreciação e réplica dos argumentos e as • Exposição e argumentação.
consequências do que está
Produção/Proposta sendo proposto e, quando for o • Pontuação.
caso, formular e negociar
propostas de diferentes • Fatores de textualidade: coerência,
naturezas relativas a interesses coesão e intencionalidade.
coletivos envolvendo a escola
ou a comunidade escolar. • Recursos discursivos e linguísticos.
Movimentos argumentativos Analisar, em textos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

e força dos argumentos argumentativos, reivindicatórios suporte e função social.
e propositivos, os movimentos
argumentativos utilizados • Linguagem formal e informal.
(sustentação, refutação e
negociação), avaliando a força • Turnos da fala.
dos argumentos utilizados.
• Exposição e argumentação.
• Vocabulário.
341

DE CONHECIMENTO
Curadoria de informação Realizar pesquisa, • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
estabelecendo o recorte das suporte e função social.
questões, usando fontes
abertas e confiáveis. • Linguagem formal e informal.

Estratégias de escrita: Divulgar o resultado de • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualização, revisão e pesquisas por meio de suporte e função social.
edição apresentações orais, verbetes
de enciclopédias colaborativas, • Linguagem formal e informal.
Variação linguística reportagens de divulgação
científica, blogs científicos, • Normas gramaticais e ortográficas.
vídeos de diferentes tipos, entre
outros. • Textualidade e marcas linguísticas.

intencionalidade.
Estratégias de escrita: Produzir resenhas, a partir das • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualização, revisão e notas e/ou esquemas feitos, suporte e função social.
edição com o manejo adequado das
vozes envolvidas (do • Linguagem formal e informal.
Léxico/Morfologia resenhador, do autor da obra e,
se for o caso, também dos • Normas gramaticais e ortográficas.
autores citados na obra
resenhada), por meio do uso de • Textualidade e marcas linguísticas.
paráfrases, marcas do discurso
reportado e citações. • Fatores de textualidade: coerência,
intencionalidade.
Conversação espontânea Tecer considerações e formular • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
problematizações pertinentes, suporte e função social.
em momentos oportunos, em
situações de aulas, • Linguagem formal e informal.
apresentação oral, seminário,
entre outros. • Fatores de textualidade: coerência,
intencionalidade, aceitabilidade e
situacionalidade.
• Análise de aspectos da língua oral e da

língua escrita.
• Argumentação e persuasão.
• Intervenção no texto, enfoque textual e

inferências.
342

DE CONHECIMENTO
Procedimentos de apoio à Tomar nota de videoaulas, • Gêneros textuais: elementos estrutura,
compreensão aulas digitais, apresentações suporte e função social.
multimídias, vídeos de
Tomada de nota divulgação científica, • Linguagem formal e informal.
documentários e afins,
identificando, em função dos • Fatores de textualidade: coerência,
objetivos, informações coesão, aceitabilidade, situacionalidade e
principais para apoio ao estudo intencionalidade.
e realizando, quando
necessário, uma síntese final • Pontuação.
que destaque e reorganize os
pontos ou conceitos centrais e • Ortografia.
suas relações e que, em alguns
casos, seja acompanhada de • Exposição de ideias e argumentação.
reflexões pessoais, que podem
conter dúvidas,
questionamentos,
considerações, entre outros.
Textualização Utilizar e perceber mecanismos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

de progressão temática, tais suporte e função social.
Progressão temática como retomadas anafóricas
(“que, cujo, onde”, pronomes do • Linguagem formal e informal.
caso reto e oblíquos, pronomes
demonstrativos, nomes • Coesão referencial.
correferentes, entre outros),
catáforas (remetendo para • Textualidade e marcas linguísticas.
adiante ao invés de retomar o já
dito), uso de organizadores • Paráfrase.
textuais, de coesivos, para
analisar os mecanismos de • Anáfora.
reformulação e paráfrase
utilizados nos textos de • Catáfora.
divulgação do conhecimento.
• Classes de palavras: pronome.
• Pontuação.
Textualização Analisar a estrutura de • Gêneros textuais: elementos, estrutura,

hipertexto e hiperlinks em suporte e função social.
Coesão textos de divulgação científica
que circulam na Web e • Linguagem formal e informal.
proceder à remissão a
conceitos e relações por meio • Fatores de textualidade: coerência,
de links. coesão, intertextualidade e
intencionalidade.
• Hipertexto.
• Pontuação.
343

DE CONHECIMENTO
Modalização Analisar e utilizar modalização • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
epistêmica, isto é, modos de suporte e função social.
indicar uma avaliação sobre o
valor de verdade e as • Linguagem formal e informal.
condições de verdade de uma
proposição, tais como os • Modalização.
asseverativos – quando se
concorda com (“realmente, • Classes de palavra: conjunção.
evidentemente, naturalmente,
efetivamente, claro, certo, • Exposição e argumentação.
lógico, sem dúvida”, entre
outros) ou discorda de (“de jeito
nenhum, de forma alguma”)
uma ideia; e os quase-
asseverativos, que indicam que
se considera o conteúdo como
quase certo (“talvez, assim,
possivelmente, provavelmente,
eventualmente”).
Relação entre textos Analisar os efeitos de sentido • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
decorrentes do uso de suporte e função social.
mecanismos de
intertextualidade (referências, • Linguagem formal e informal.
alusões, retomadas) entre os
textos literários, entre esses • Elementos da narração.
textos literários e outras
manifestações artísticas • Polissemia.
(cinema, teatro, artes visuais e
midiáticas, personagens, • Polifonia.
estilos, autores, entre outras), e
entre o texto original e paródias, • Fatores de textualidade: coerência,
paráfrases, pastiches, trailer coesão e intencionalidade.
honesto, vídeos-minuto,
vidding, dentre outros. • Tipos de discurso.
• Análise de aspectos da língua oral e da

língua escrita.
• Informações explícitas e implícitas.

Estratégias de leitura Ler, de forma autônoma, e • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
compreender–selecionando suporte e função social.
Apreciação e réplica procedimentos e estratégias de
leitura adequados a diferentes • Linguagem formal e informal.
objetivos e levando em conta
características dos gêneros e • Informações implícitas e explícitas.
suportes–romances, contos
contemporâneos, minicontos, • Pontuação, sonoridade e entonação.
fábulas contemporâneas,
romances juvenis, biografias • Variação linguística.
344

DE CONHECIMENTO
Estratégias de leitura romanceadas, novelas, • Tipos de discurso.
crônicas visuais, narrativas de
Apreciação e réplica ficção científica, narrativas de • Fatores de textualidade: coerência,
suspense, poemas de forma coesão, intertextualidade e
livre e fixa (como haicai), intencionalidade.
poema concreto, ciberpoema,
dentre outros, expressando • Interpretação crítica e analítica.
avaliação sobre o texto lido e
gêneros, temas, autores.
Reconstrução da Analisar a organização de texto • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
textualidade e compreensão dramático apresentado em suporte e função social.
dos efeitos de sentidos teatro, televisão, cinema,
provocados pelos usos de identificando e percebendo os • Linguagem formal e informal.
recursos linguísticos e sentidos decorrentes dos
multissemióticos recursos linguísticos e • Polissemia.
semióticos que sustentam sua
realização como peça teatral, • Denotação e conotação.
novela, filme, entre outros.

Construção da textualidade Criar contos ou crônicas (em • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
especial, líricas), crônicas suporte e função social.
Morfossintaxe visuais, minicontos, narrativas
de aventura e de ficção • Linguagem formal e informal.
científica, dentre outros, com
temáticas próprias ao gênero, • Figuras de linguagem.
usando os conhecimentos
sobre os constituintes • Textualidade e marcas linguísticas.
estruturais e recursos
expressivos típicos dos gêneros • Polissemia.
narrativos pretendidos, e, no
caso de produção em grupo, • Polifonia.
ferramentas de escrita
colaborativa. • Elementos gramaticais e linguísticos
(estilísticos).
• Pontuação.
Relação entre textos Parodiar poemas conhecidos • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
da literatura e criar textos em suporte e função social.
Semântica versos (como poemas
concretos, ciberpoemas, • Linguagem formal e informal.
haicais, liras, microrroteiros,
lambe-lambes e outros tipos de • Figuras de linguagem.
poemas), explorando o uso de
recursos sonoros e semânticos • Textualidade e marcas linguísticas.
(como figuras de linguagem e
jogos de palavras) e visuais • Polifonia.
(como relações entre imagem e
texto verbal e distribuição da • Elementos gramaticais e linguísticos
mancha gráfica), de forma a (estilísticos).
propiciar diferentes efeitos de
sentido. • Pontuação, sonoridade e entonação.
345

DE CONHECIMENTO
Figuras de linguagem Analisar os efeitos de sentido • Gêneros textuais: elementos, estrutura,
do uso de figuras de linguagem suporte e função social.
como ironia, eufemismo,
antítese, aliteração, • Linguagem formal e informal.
assonância, dentre outras.
346
Linguagens e Arte como Componente Curricular
Quadro 59 - Componentes Curriculares - Artes Visuais - 6º e 7º Anos

CONHECIMENTO
Pesquisar, apreciar e Pesquisa em obras de artistas brasileiros e
analisar formas distintas estrangeiros de diferentes épocas e em
das artes visuais diferentes matrizes estéticas e culturais, de
tradicionais e modo a ampliar a experiência com
Contextos e contemporâneas. diferentes contextos e práticas artístico
práticas visuais e cultivar a percepção, o imaginário,
Pesquisar e analisar a capacidade de simbolizar e o repertório
diferentes estilos visuais, imagético.
contextualizando-os no
tempo e no espaço. Análise sobre a Semana de Arte Moderna
no Brasil e suas relações com os
Elementos da Analisar situações nas movimentos: do impressionismo,
linguagem quais as linguagens das expressionismo, surrealista, cubista,
artes visuais se integram abstracionista, entre outros tanto no Brasil
às linguagens quanto internacional. Os elementos visuais
audiovisuais. podem ser evidenciados nesses processos:
ponto, linha, forma, direção, cor, tom,
Materialidade Analisar os elementos escala, dimensão, espaço, volume,
constitutivos das artes espessura, movimento, bidimensional,
visuais. tridimensional, planos, perspectiva, entre
outros, na apreciação e na produção de
Experimentar e analisar diferentes movimentos.
diferentes formas de
Processo de expressão artística. Desenvolvimento dos aspectos perceptivos
criação e de criação (por meio do cinema,
Desenvolver processos animações, vídeos, entre outros), artes
de criação em artes gráficas (capas de livros, ilustrações de
visuais, com base em textos diversos, entre outras), audiovisuais,
temas ou interesses cenográficas, coreográficas, musicais, na
Sistemas de artísticos, de modo ambientação de performances, instalações,
Linguagem individual, coletivo e entre outros.
colaborativo, fazendo uso
de materiais, Conhecimento e diferenciações entre
instrumentos e recursos categorias, como: artesão, produtor cultural,
convencionais, curador, designer, entre outras, com o
alternativos e digitais. objetivo de estabelecer relações entre os
profissionais do sistema das artes visuais.
Dialogar com princípios
conceituais, proposições
temáticas, repertórios
imagéticos e processos
de criação nas
produções visuais.
Diferenciar as categorias
artísticas.
347
Quadro 60 - Componentes Curriculares - Artes - 8º e 9º Anos

CONHECIMENTO
Pesquisar, apreciar e Esse bloco permeia os demais, iniciando
analisar formas distintas com a arte contemporânea local, regional,
das artes visuais estadual, brasileira e internacional,
Contextos e tradicionais e alinhados com os elementos visuais (ponto,
práticas contemporâneas. linha, forma, direção, cor, tom, escala,
dimensão, espaço, movimento entre
Pesquisar e analisar outros), tanto em processos de leitura como
diferentes estilos visuais, na produção artística.
contextualizando-os no
Elementos da tempo e no espaço. Pesquisa, apreciação e análise de obras de
linguagem artistas brasileiros e estrangeiros: de
Analisar situações nas diferentes épocas e em diferentes matrizes
quais as linguagens das estéticas e culturais, de modo a ampliar a
artes visuais se integram experiência com diferentes contextos e
às linguagens práticas artístico/visuais, com o intuito de
audiovisuais. cultivar a percepção, o imaginário e a
Materialidade emoção na capacidade de simbolizar, bem
Analisar os elementos como o repertório imagético. Destaca-se a
constitutivos das artes experiência com desenho, pintura,
visuais na apreciação de colagem, quadrinhos, dobradura, escultura,
diferentes produções modelagem, instalação, cerâmica,
Processo de artísticas. tecelagem, vídeo, fotografia, performance,
criação entre outras.
Experimentar e analisar
diferentes formas de Produção artística de: cinema, animações,
expressão artística. vídeos, arte digital, gráficas (capas de
livros, ilustrações de textos diversos),
Sistemas de Desenvolver processos cenográficas, coreográficas, musicais, entre
Linguagem de criação em artes outras.
visuais, com base em
temas ou interesses Análise das diferentes categorias artísticas
artísticos, de modo e seus protagonistas: produtor cultural,
individual, coletivo e curador, crítico, teórico da arte, marchand,
colaborativo, fazendo uso designer, entre outras, de forma a
de materiais, estabelecer relações entre os profissionais
instrumentos e recursos do sistema das artes visuais.
convencionais,
alternativos e digitais. Bordado contemporâneo (em diferentes
suportes).
Dialogar com princípios
conceituais, proposições
temáticas, repertórios
imagéticos e processos
de criação nas suas
produções visuais.
Diferenciar as categorias
artísticas.
348
Quadro 61 - Componentes Curriculares - Dança - 6º e 7º Anos

CONHECIMENTO
Pesquisar e analisar Pesquisa em obras de artistas e
diferentes formas de companhias de dança brasileiras e
expressão. internacionais de diferentes épocas e em
Contextos e diferentes matrizes estéticas e culturais, de
práticas Explorar elementos modo a ampliar a experiência com
constitutivos do diferentes contextos e cultivar a percepção,
movimento cotidiano e o imaginário, a capacidade de simbolizar e
do movimento dançado o repertório imagético.
abordando, criticamente,
o desenvolvimento das Pesquisa, análise, representação e
Elementos da formas da dança em sua encenação da dança: reconhecer e apreciar
linguagem história tradicional e composições de dança de artistas e de
contemporânea. grupos nacionais e internacionais de
diferentes épocas e estilos: urbana (hip-hop,
Experimentar e analisar break, street dance, funk...), entre outros.
os fatores de movimento Investigação e experimentação: movimento
na dança. como fonte para a construção de
vocabulários e repertórios próprios da
Investigar e dança.
Processo de experimentar
criação procedimentos de Análise e experimentação na dança: tempo,
improvisação e criação. peso, fluência e espaço, como elementos
Investigar brincadeiras, que, combinados, geram as ações corporais
jogos, danças coletivas e e o movimento dançado.
outras práticas de dança
de diferentes matrizes Investigação e práticas de dança:
estéticas e culturais. brincadeiras, jogos, danças coletivas e
outras práticas de diferentes matrizes
Analisar e experimentar estéticas e apresentação coreográfica.
diferentes elementos e Elementos da composição cênica: figurino,
espaços para iluminação, cenário, trilha sonora, entre
composição cênica e outras e espaços convencionais e não
apresentação convencionais.
coreográfica.
A dança na escola: experiências pessoais e
Discutir as experiências coletivas, na escola e em outros espaços
pessoais e coletivas em urbanos e institucionais, problematizando
dança vivenciadas na estereótipos referentes a corpo, movimento
escola e em outros e espaço.
contextos.
A promoção de debates e rodas de
conversa: com a revelação das narrativas
singulares dos espectadores em contato
com a dança são importantes para
identificar o papel criativo de todos os
sujeitos participantes do acontecimento.
349
Quadro 62 - Componentes Curriculares - Dança - 8º e 9º Anos

CONHECIMENTO
Pesquisar e analisar História da dança: urbana/campo, local,
diferentes formas de regional (africana), brasileira, internacional,
expressão, popular, ressaltando a cultura dos diferentes
representação e tempos, espaços e povos.
encenação da dança.
Contextos e Pesquisa e análise de formas expressivas:
práticas Explorar elementos reconhecimento e apreciação de
constitutivos do composições de dança de artistas e grupos
movimento cotidiano e brasileiros e internacionais de diferentes
do movimento dançado épocas.
abordando, criticamente,
o desenvolvimento das Elementos construtivos do movimento:
formas da dança em sua abordando criticamente o desenvolvimento
história tradicional e das formas da dança em sua história
Elementos da contemporânea. tradicional e contemporânea.
linguagem
Experimentar e analisar Experimentação e análise dos fatores de
os fatores de movimento. movimento: tempo, peso, fluência e espaço
Investigar e como elementos que, combinados, geram
experimentar as ações corporais e o movimento dançado.
procedimentos de Investigação, experimentação, improvisação
improvisação e criação. e criação: movimento como fonte para a
construção de vocabulários e repertórios
Processo de Investigar brincadeiras, próprios.
criação jogos, danças coletivas e
outras práticas de dança Análise e experimentação da composição
de diferentes matrizes cênica: figurino, iluminação, cenário, trilha
estéticas e culturais sonora, entre outras e espaços
como referência para a (convencionais e não convencionais) para
criação e a composição composição cênica e apresentação
de danças autorais, coreográfica.
individualmente e em
grupo. A dança na escola: experiências pessoais e
coletivas em dança em espaços formais
Analisar e experimentar (escola) e não formais de educação, arte e
diferentes elementos e cultura.
espaços para
composição cênica e A promoção de debates e rodas de
apresentação conversa: com a revelação das narrativas
coreográfica. singulares dos espectadores em contato
com a criação em dança são importantes
Discutir as experiências para identificar o papel criativo de todos os
pessoais e coletivas em sujeitos participantes do acontecimento.
dança vivenciadas na
escola e em outros
contextos,
problematizando
estereótipos e
preconceitos.
350
Quadro 63 - Componentes Curriculares - Música - 6º e 7º Anos

CONHECIMENTO
Contextos e Analisar criticamente, por Música em seus aspectos históricos,
práticas meio da apreciação musical, sociais e culturais.
usos e funções da música em
seus contextos de produção Diferentes modalidades e funções da
e circulação, relacionando as música.
práticas musicais às
diferentes dimensões da vida Uso da música nas diferentes mídias.
social, cultural, política,
histórica, econômica, estética Espaços destinados à circulação e
e ética. divulgação da música.
Explorar e analisar,
criticamente, diferentes
meios e equipamentos
culturais de circulação da
música e do conhecimento
musical.
Elementos da Identificar e analisar Estilos musicais variados: música
Linguagem diferentes estilos musicais, étnica, quilombola, africana, indígena,
contextualizando-os no entre outros.
tempo e no espaço, de modo
a aprimorar a capacidade de Altura, intensidade, duração,
apreciação da estética andamento, timbre, melodia, ritmo, etc.
musical.
Música computacional, games e
Explorar e analisar elementos plataformas digitais.
constitutivos da música.
Técnicas variadas para execução e
composição de paródias, entre outras.
Sonorização de poesias com sentido

rítmico e melódico.
Materialidade Explorar e analisar fontes e Trilhas sonoras e arranjos musicais.
materiais sonoros em
práticas de Instrumentos acústicos, eletrônicos, não
composição/criação, convencionais.
execução e apreciação
musical, reconhecendo
timbres e características de
instrumentos musicais
diversos.
Notação e registro Explorar e identificar Notação musical tradicional, partituras
Musical diferentes formas de registro criativas e procedimentos de registro
musical, bem como contemporâneo.
procedimentos e técnicas de
registro em áudio e Técnicas de gravação.
audiovisual.
Processo de Explorar e criar Criação, improvisação e arranjo, com o
criação improvisações, composições, uso de vozes, sons corporais,
convencionais ou não instrumentos acústicos ou eletrônicos.
convencionais, com o intuito
de expressar ideias musicais
de maneira individual,
coletiva e colaborativa.
351
Quadro 64 - Componentes Curriculares - Música - 8º e 9º Anos

CONHECIMENTO
Contextos e Analisar criticamente usos e funções Produção musical: instrumental,
práticas da música em seus contextos de vocal, mista e improvisação.
produção e circulação, relacionando
as práticas musicais às diferentes Profissionais da música: quem
dimensões da vida social, cultural, são e o que fazem.
política, histórica, econômica,
estética e ética. Músicos catarinenses.
Explorar e analisar, criticamente, Programação de diferentes meios

diferentes meios e equipamentos de circulação da música.
culturais de circulação da música e
do conhecimento musical. Música no contexto artístico.
Gêneros musicais.
Reconhecer e apreciar o papel de
músicos e grupos de música Músicos e grupos musicais de
brasileiros e estrangeiros que destaque em diferentes gêneros.
contribuíram para o
desenvolvimento de formas e
gêneros musicais.
Elementos da Identificar e analisar diferentes Estilos musicais variados: Pop,
Linguagem estilos musicais, contextualizando- Rock, Samba, Sertanejo,
os no tempo e no espaço, de modo Regional, Techno Pop, entre
a aprimorar a capacidade de outros.
apreciação da estética musical.
Jogos musicais, práticas
Explorar e analisar elementos composicionais, programas e
constitutivos da música, por meio de aplicativos de música.
recursos tecnológicos.
Materialidade Explorar e analisar fontes e Trilhas sonoras e arranjos
materiais sonoros em práticas de musicais.
composição/criação, execução e
apreciação musical, reconhecendo
timbres e características de
instrumentos musicais diversos.
Notação e registro Explorar e identificar diferentes Notação musical tradicional,
musical formas de registro musical, bem partituras, com o uso de
como procedimentos e técnicas de procedimentos de registro
registro em áudio e audiovisual. contemporâneo e gravações.
Processo de Explorar e criar improvisações, Criação de jingle e trilha sonora.
criação composições, arranjos, jingles,
trilhas sonoras, entre outros,
utilizando vozes, sons corporais e/ou
instrumentos acústicos ou
eletrônicos, convencionais ou não
convencionais, de forma a expressar
ideias musicais de maneira
individual, coletiva e colaborativa.
352
Quadro 65 - Componentes Curriculares - Teatro - 6º e 7º Anos

CONHECIMENTO
Reconhecer e Este bloco permeia a pesquisa em obras de
apreciar artistas e artistas e grupos de teatro brasileiros e
grupos de teatro internacionais de diferentes épocas e em
Contextos e brasileiros e diferentes matrizes estéticas e culturais, de modo
práticas estrangeiros de a ampliar a experiência com diferentes contextos
diferentes épocas. e práticas, e investiga os modos de criação, de
Identificar e analisar produção, de divulgação, de circulação e de
diferentes estilos organização da atuação profissional em teatro.
cênicos.
Para esse processo, é fundamental promover a
Elementos da Explorar diferentes identificação e análise de estilos cênicos: teatro,
linguagem elementos circo, entre outros, de modo a contextualizá-los
envolvidos na no tempo e no espaço de modo a aprimorar a
composição dos capacidade de apreciação da estética teatral.
acontecimentos
cênicos. Outro aspecto importante é explorar os
elementos da composição dos acontecimentos
Pesquisar e criar cênicos (figurinos, adereços, cenário, iluminação,
formas de sonoplastia, paisagem sonora, etc.), reconhecer
Processo de dramaturgias e seus vocabulários, experimentando por meio de
criação espaços cênicos cenas e esquetes teatrais.
para o
acontecimento É desejável também investigar e experimentar
teatral, em diálogo diferentes funções nas produções teatrais
com o teatro (atuação, direção, iluminação, figurinista,
contemporâneo. cenógrafo, sonoplastia, paisagem sonora, entre
Investigar e outras) e discutir os limites e os desafios do
experimentar trabalho artístico coletivo e colaborativo na
diferentes funções criação cênica.
teatrais.
Vale ressaltar que, neste bloco, mantêm-se as
Experimentar a atividades de investigação na linguagem teatral
gestualidade e as (gestualidade e construções corporais e vocais)
construções aprofundadas de maneira imaginativa na
corporais e vocais. improvisação teatral e no jogo cênico.
Compor Outro aspecto importante é dinamizar e ampliar

improvisações e estímulos para desenvolver improvisações e
acontecimentos acontecimentos cênicos (por meio da música,
cênicos com base imagens, objetos, etc.), de forma a caracterizar
em textos personagens com figurinos e adereços, cenário,
dramáticos ou iluminação e sonoplastia e considerar a relação
outros. com o espectador.
O aprofundamento das conversas coletivas das

percepções surgidas a partir dos processos
artísticos é importante para a construção de
saberes individuais e coletivos sobre a linguagem
do teatro.
Os registros do percurso de criação teatral: com

narrativas pessoais, pesquisas, discussões,
escolhas, entre outros, promovem, a valorização
do trabalho processual do artista.
353

CONHECIMENTO
Processo de A promoção de debates e rodas de conversa
criação com a revelação das narrativas singulares dos
espectadores em contato com a obra teatral é
importante para identificar o papel criativo de
todos os sujeitos participantes do acontecimento
cênico.
Quadro 66 - Componentes Curriculares - Teatro - 8º e 9º Anos

CONHECIMENTO
Reconhecer e apreciar Este bloco permeia os demais,
artistas e grupos de teatro iniciando processos de investigação do
brasileiros e estrangeiros de teatro contemporâneo no contexto local,
Contextos e diferentes épocas, investigar regional, estadual, brasileiro e
práticas os modos de criação, de internacional, tanto em processos de
produção, de divulgação, de leitura como na produção artística.
circulação e de organização
da atuação profissional em Para esse processo, é fundamental
teatro. promover o reconhecimento, a
identificação e a apreciação de artistas
Elementos da Identificar e analisar e de grupos de teatro brasileiros e
linguagem diferentes estilos cênicos, estrangeiros contemporâneos, de forma
contextualizando-os no tempo a aprofundar a pesquisa sobre a
e no espaço de modo a criação, a produção e a organização da
aprimorar a capacidade de atuação profissional em teatro, bem
apreciação da estética teatral. como os meios de divulgação e de
circulação dos espetáculos.
Explorar diferentes elementos
envolvidos na composição Outro aspecto importante é explorar
Processo de dos acontecimentos cênicos diferentes estilos cênicos
criação (figurinos, adereços, cenário, contemporâneos (teatro, performance,
iluminação e sonoplastia) e entre outros), situando-os no tempo e
reconhecer seus no espaço, para aprimorar a
vocabulários. capacidade de apreciação da estética
teatral.
Pesquisar e criar formas de
dramaturgias e espaços É importante promover projetos que
cênicos para o acontecimento objetivem vivenciar, experienciar e
teatral, em diálogo com o aplicar os diversos elementos
teatro contemporâneo. envolvidos na composição dos
acontecimentos cênicos (dramaturgia,
Investigar e experimentar figurinos, adereços, máscaras,
diferentes funções teatrais e maquiagem, cenários, iluminação,
discutir os limites e os sonoplastia) e reconhecer seus
desafios do trabalho artístico vocabulários.
coletivo e colaborativo.
Vale ressaltar que se torna relevante
Experimentar a gestualidade buscar, pesquisar e realizar a criação
e as construções corporais e de dramaturgias; conhecer e explorar
vocais de maneira imaginativa espaços cênicos (locais) para o
na improvisação teatral e no acontecimento teatral.
jogo cênico.
354

CONHECIMENTO
Compor improvisações e O aprofundamento das conversas
acontecimentos cênicos com coletivas das percepções surgidas a
base em textos dramáticos ou partir dos processos artísticos é
outros estímulos (música, importante para a construção de
imagens, objetos, entre saberes individuais e coletivos sobre a
outros), caracterizar linguagem do Teatro.
personagens (com figurinos e
adereços), cenário, Os registros do percurso de criação
iluminação e sonoplastia e teatral: com narrativas pessoais,
considerar a relação com o pesquisas, discussões, escolhas, entre
espectador. outros, promove a valorização do
trabalho processual do artista.
Fazer, assim, a divisão da
tabela, separando as A promoção de debates e rodas de
habilidades, alinhando-as. conversa com a revelação das
narrativas singulares dos espectadores
em contato com a obra teatral é
importante para identificar o papel
criativo de todos os sujeitos
participantes do acontecimento cênico.
Quadro 67 - Componentes Curriculares - Artes Integradas - 6º ao 9º Ano

CONHECIMENTO
Contextos e Relacionar as práticas Dimensão ética e estética: construir
práticas artísticas às diferentes práticas artísticas, levando em conta as
dimensões da vida social, diferentes culturas relacionadas aos
cultural, política, histórica, aspectos sociais, políticos, econômicos,
econômica, estética e ética. éticos e estéticos, a partir da história da
Arte, artistas e obras (artes visuais,
Processo de Projetos temáticos e relações dança, música e teatro) que dialoguem
criação entre diversas linguagens com essas questões.
artísticas.
Matrizes estéticas Projetos temáticos: articular as
e culturais Analisar aspectos históricos, linguagens artísticas, problematizando
sociais e políticos da produção as narrativas eurocêntricas e as
artística, de modo a diversas categorizações da arte (arte,
Patrimônio problematizar as narrativas artesanato, folclore, design, musicais,
Cultural eurocêntricas e as diversas sarau, audições, entre outras).
categorizações da arte (arte,
artesanato, folclore, design, - Patrimônio cultural, espaços e
entre outras). possibilidades (material e imaterial):
museus, arquitetura, artefatos, danças,
Analisar e valorizar o músicas, obras e objetos de arte,
Arte e tecnologia patrimônio cultural, material e gastronomia, artefatos, vestimentas e
imaterial. patrimônio natural de diversas culturas,
entre elas: indígenas, africanas,
quilombola e europeias.
Identificar e manipular
diferentes tecnologias e
recursos digitais.
355

CONHECIMENTO
Arte e tecnologias em seus espaços
de criação: museus virtuais; plataforma
de aprendizagens digitais; ferramentas
midiáticas; criação e edição de vídeo e
de registros das culturas populares e
tradicionais, como: desenho, escrita,
fotografia, música, performance, relato
escrito e oral, além de criação
audiovisual de clipe com músicas
produzidas pelos estudantes ou
artistas. Os processos devem levar em
conta aspectos éticos e estéticos.
356
Linguagens e Educação Física como Componente Curricular

Aspectos gerais: jogos eletrônicos - Experimentar e fruir, na
e saúde mental; tempo de escola e fora dela, jogos
tela/comportamento sedentário; eletrônicos diversos,
Jogos jogos eletrônicos ativos como valorizando e respeitando os
eletrônicos alternativa para redução do sentidos e significados
comportamento sedentário. atribuídos a eles por
diferentes grupos sociais e
Especificidades: jogos de ação, de etários.
aventura, de construção e
gerenciamento, jogos de quebra-
cabeças, jogos de esportes, de
estratégia e de simulação.
Jogos cooperativos: pega-pega - Identificar as transformações
de corrente, estafetas, frescobol nas características dos jogos
entre outros. eletrônicos em função dos
Brincadeiras avanços das tecnologias e
e jogos Jogos de salão, de mesa e nas respectivas exigências
Brincadeiras e tabuleiro: xadrez, dama, tênis de corporais colocadas por
jogos em equipe mesa, cartas, dominó, entre outros. esses diferentes tipos de
jogos.
Jogos de competição: corrida da
tora, estafetas, pique-bandeira, - Experimentar e fruir
queimada, entre outros. brincadeiras e jogos
populares do Brasil e do
Brincadeira de pegar e esconder: mundo, incluindo aqueles de
pega-congela, pega-rabo, esconde- matriz indígena e africana, e
esconde, caça ao tesouro, entre recriá-los, valorizando a
outros. importância desse patrimônio
histórico cultural.
Jogos como alternativas de
promoção da atividade física:
preferência e gosto por atividades
físicas.
Aspectos gerais: conhecimentos - Experimentar e fruir
históricos e culturais das esportes de marca, precisão,
modalidades (atletismo, natação e invasão e técnico-
ciclismo); doping; saúde mental e o combinatórios, valorizando o
alto rendimento. trabalho coletivo e o
protagonismo.
Esportes Esportes de Atletismo: corridas rasas
marca (velocidade, meio-fundo e fundo); - Praticar um ou mais
corridas com barreiras/obstáculos: esportes de marca, precisão,
revezamentos: saltos verticais (salto invasão e técnico-
em altura e noções sobre salto com combinatórios oferecidos pela
vara); saltos horizontais (salto em escola, usando habilidades
distância e noções sobre salto técnico-táticas básicas e
triplo); noções básicas (marcha respeitando regras.
atlética, arremesso do peso e
lançamentos da pelota e dardo,
disco e martelo); construção de
materiais alternativos para as
vivências práticas.
357

Natação: adaptação ao meio

aquático, flutuação, mergulho e
respiração, introdução e
desenvolvimento dos estilos crawl e
costas. OBS.: no caso de ausência
Esportes de de espaço para a vivência prática, - Planejar e utilizar estratégias
marca criar estratégias para o para solucionar os desafios
desenvolvimento desse conteúdo, técnicos e táticos, tanto nos
como parcerias com clubes, esportes de marca, precisão,
prefeitura, entre outros. invasão e técnico-
combinatórios, bem como,
Ciclismo: noções básicas, sobre as nas modalidades esportivas
diferentes modalidades (ciclismo de escolhidas para praticar de
estrada, mountain bike, downhill, forma específica.
velódromo, BMX).
- Analisar as transformações
Noções sobre: levantamento de na organização e na prática
peso, remo, patinação de dos esportes em suas
velocidade, canoagem, canoagem diferentes manifestações
slalom. (profissional e
comunitário/lazer).
Esportes
Aspectos gerais: conhecimentos - Propor e produzir
históricos e culturais, habilidades e alternativas para
fundamentos, dos principais experimentação dos esportes
esportes com rede divisória e não disponíveis e/ou
parede de rebote. acessíveis na comunidade e
das demais práticas corporais
Voleibol: recepção ou defesa tematizadas na escola.
(toque, manchete) saque, ataque,
noções de posicionamento em - Utilizar recursos
Esportes com quadra, rodízio, entre outros. audiovisuais para melhor
rede divisória ou compreensão dos diversos
parede de rebote Vôlei de praia: voleibol recepção esportes.
ou defesa (toque e manchete)
saque, ataque, noções de - Planejar e utilizar estratégias
posicionamento em quadra. para solucionar os desafios
técnicos e táticos, tanto nos
Tênis de campo: empunhadura, esportes de marca, precisão,
backhand, forehand, saque, golpes invasão e técnico-
básicos, efeitos básicos. combinatórios como nas
modalidades escolhidas para
Tênis de mesa: empunhadura, praticar de forma específica.
backhand, forehand, saque, golpes
básicos, efeitos básicos. - Analisar as transformações
na organização e na prática
Badminton: empunhadura, dos esportes em suas
backhand, forehand, saque, golpes diferentes manifestações
básicos, efeitos básicos. (profissional e
comunitário/lazer).
Peteca: saque, golpes básicos.
Squash: empunhadura, backhand,

forehand, saque, golpes básicos,
efeitos básicos.
358

Esportes de Aspectos gerais: conhecimentos - Propor e produzir
precisão históricos e culturais, habilidades alternativas para
e fundamentos dos esportes de experimentação dos esportes
precisão. não disponíveis e/ou
acessíveis na comunidade e
Possibilidades: bocha, boliche, das demais práticas corporais
bolão, chinquilho, dodgeball tematizadas na escola.
(esporte oficial derivado do jogo
da queimada), tiro com arco, golfe
e sinuca.
Aspectos gerais: conhecimentos
históricos e culturais, habilidades
e fundamentos dos esportes de
invasão; manifestação do esporte
profissional e sua relação com a
saúde (prevenção de lesões,
Esportes de utilização de substâncias ilícitas
invasão para o rendimento e
consequências para a saúde
mental).
Basquetebol: controle do corpo,

manejo de bola, drible, passe,
Esportes arremesso, bandeja.
Futebol: domínio, condução,

passe, drible, cabeceio e chute
Futsal: domínio, condução,
passe, drible, cabeceio e chute.
Handebol: empunhadura, passe,

recepção, arremesso, progressão,
drible e finta.
Noções sobre: futebol

americano, hóquei sobre grama,
polo, Rugby, entre outros.
Aspectos gerais: a ginástica de - Experimentar e fruir
condicionamento físico e sua exercícios físicos que
relação com a qualidade de vida, solicitem diferentes
Ginásticas Ginástica de promoção da saúde e prevenção capacidades físicas,
condicionamento a doenças: formação e hábitos identificando seus tipos (força,
físico saudáveis (alimentação e hábitos velocidade, resistência,
alimentares, sono); movimentos flexibilidade) e as sensações
que desenvolvam habilidades e corporais provocadas pela
capacidades físicas (força, sua prática.
resistência, flexibilidade,
velocidade, agilidade, equilíbrio,
coordenação motora, etc.).
Manifestações: ginásticas de
academia (localizada, step,
musculação, calistenia, funcional,
etc.), ginástica laboral,
preparação física de diferentes
modalidades, pilates, etc.
359

Aspectos gerais: conhecimentos - Construir, coletivamente,
históricos e culturais das procedimentos e normas de
modalidades (ginástica rítmica, convívio que viabilizem a
ginástica artística e ginástica participação de todos na
acrobática); as ginásticas de prática de exercícios físicos,
competição e os padrões de com o objetivo de promover a
desempenho nos diferentes saúde.
contextos.
Ginástica rítmica: andar, correr,

saltitar e girar (focar a associação
dos movimentos corporais, com - Criar materiais alternativos
música e aparelho); rever os para adaptar as atividades
elementos corporais trabalhados relacionadas à ginástica.
nas séries anteriores e incluir
outros como: saltos (carpado, - Diferenciar exercício físico
afastado e ejambé), equilíbrios de atividade física e propor
(perna ao lado ou à frente, com alternativas para a prática de
sustentações das pernas nos exercícios físicos dentro e fora
ângulos 90º, de joelhos com a do ambiente escolar.
perna lateral, frontal ou dorsal,
com sustentações das pernas nos
ângulos 90º), pivots no (passé,
com sustentações das pernas à
frente nos ângulos 45º e 90º),
Ginásticas onda (focar a associação dos
elementos de onda com música e
aparelho); manejo de aparelhos
(corda, arco, bola, maças e
Ginástica de fita): balanceio, circunduções,
competição rotações, movimento em oito,
rolamentos, lançamentos e
recuperações e outros específicos
de cada aparelho.
Ginástica artística: solo: rever os

elementos trabalhados nas séries
anteriores e incluir outros como:
peixe, rolamentos para frente e
para trás afastado e carpado,
roda com uma mão e sem mãos;
composições coreográficas com
os elementos de solo trabalhados;
exploração de aparelhos: trave
de equilíbrio: entradas, saídas,
giros, equilíbrio estático, saltos,
acrobáticos com voo (podem ser
utilizados aparelhos alternativos
como bancos e muretas); mesa
de salto: saltos diretos,
reversões, rodante (podem ser
utilizados aparelhos alternativos
como bancos, mesas, plintos).
360

Ginástica de Ginástica acrobática: rever os
competição elementos corporais trabalhados
nas séries anteriores e incluir
outros como: movimentos
dinâmicos em duplas e em trios,
posições fundamentais da base
Ginásticas (em pé, com mais de dois apoios,
para figuras específicas),
posições fundamentais do volante
(em pé, sentado, em pranchas
com apoio ventral, dorsal e com
braços, em paradas de mãos ou
esquadros), pegadas (de tração,
da parada de mãos, cruzada,
frontal, cadeirinha, no pé).
Aspectos gerais: conhecimentos - Experimentar, fruir e recriar
históricos e culturais, habilidades danças urbanas, identificando
e fundamentos das danças seus elementos constitutivos
Danças urbanas urbanas, regras e normas para a (ritmo, espaço, gestos).
execução das danças,
movimento, espaço e tempo das
diferentes danças, instrumentos
Danças de salão musicais e vestimentas, tipos de - Planejar e utilizar estratégias
movimentos (fluido, estruturado, para aprender elementos
Danças alongado e livre), pequenas constitutivos das danças
criações de movimentos. urbanas.
Manifestações: break dance,

funk, locking, house dance, dança
de rua, etc.).
Dança clássica Aspectos gerais: conhecimentos - Diferenciar as danças
históricos e culturais, habilidades urbanas das demais
e fundamentos da dança clássica. manifestações da dança,
valorizando e respeitando os
Manifestação: ballet clássico: sentidos e significados
fases romântica, moderna e atribuídos a eles por
contemporânea). diferentes grupos sociais.
- Despertar o interesse para

participar de danças.
Lutas de curta Aspectos gerais: conhecimentos - Experimentar, fruir e recriar
distância históricos e culturais, habilidades diferentes lutas do Brasil,
e movimentos corporais básicos, valorizando a própria
elementos técnicos (esquivas, segurança e integridade
chutes, entre outros), regras e física, bem como as dos
equipamentos. demais.
Lutas Manifestações possíveis: huka- - Planejar e utilizar estratégias

huka, luta marajoara, krav magá, básicas das lutas do Brasil,
entre outras. respeitando o colega como
oponente.
Lutas de média Aspectos gerais: conhecimentos - Identificar as características
distância históricos e culturais, habilidades (códigos, rituais, elementos
e movimentos corporais básicos, técnico-táticos, indumentária,
elementos técnicos, dinâmica da materiais, instalações,
luta, regras, implementos e instituições) das lutas do
indumentária. Brasil.
361

Lutas de média Manifestações: capoeira, caratê,
distância kickboxing, boxe, muay thai, entre
outras.
Lutas Lutas de Aspectos gerais: conhecimentos - Problematizar preconceitos e
distância mista históricos e culturais, habilidades, estereótipos relacionados ao
movimentos corporais básicos, universo das lutas e demais
elementos técnicos, dinâmica da práticas corporais, propondo
luta, regras, implementos e alternativas para superá-los,
indumentária. com base na solidariedade,
na justiça, na equidade e no
Manifestações: kung fú, ninjutso, respeito.
etc.
Aspectos gerais: conhecimentos - Experimentar e fruir
históricos e culturais, habilidades, diferentes práticas corporais
fundamentos e características de aventura urbanas,
(local de prática, público-alvo, valorizando a própria
vestimenta, segurança e integridade
equipamentos/acessórios, entre física, bem como as dos
outros) das práticas corporais de demais.
aventura urbanas; exploração do
ambiente da cidade e as - Identificar os riscos durante
possiblidades de promoção da a realização de práticas
atividade física ao longo da vida. corporais de aventura urbanas
e planejar estratégias para
Manifestações urbanas: sua superação.
parkour, slackline, freestyle, BMX,
Práticas inline - Executar práticas corporais
Práticas corporais de skates, paintballl, escalada de aventura urbanas,
corporais de aventura indoor, buildering, carrinho de respeitando o patrimônio
aventura urbanas rolimã, drift trike. público e utilizando
alternativas para a prática
Manifestações da Natureza: segura em diversos espaços.
surf, mountain bike, trilha, stand-
up, rapel, tracking. - Identificar a origem das
práticas corporais de aventura
e as possibilidades de recriá-
las, reconhecendo as
características (instrumentos,
equipamentos de segurança,
indumentária, organização) e
seus tipos de práticas.
- Experimentar e fruir
diferentes práticas corporais
de aventura da natureza.
Os conteúdos devem ser abordados buscando a valorização e o respeito aos sentidos e aos significados
que são determinados pelos grupos sociais e etários, considerando o trabalho coletivo, protagonismo,
segurança e integridade física. Devem promover o aprimoramento das habilidades e o respeito às regras,
com base na solidariedade, na justiça, na equidade, zelando pelo patrimônio público e utilizando
alternativas para a prática em diversos espaços, além de vivenciar e identificar as sensações corporais
provocadas pela prática.
362

Esportes com Aspectos gerais: habilidades e - Experimentar diferentes
rede divisória ou fundamentos dos esportes com papéis (jogador, árbitro e
parede de rebote rede divisória e parede de técnico) e fruir os esportes de
rebote; vivência dos esportes rede/parede, campo e taco,
de acordo com as regras invasão e combate,
oficiais, com utilização e valorizando o trabalho coletivo
aprofundamento dos e o protagonismo.
fundamentos praticados nas
etapas anteriores. - Praticar um ou mais esportes
de rede/parede, campo e taco,
Modalidades: voleibol, vôlei de invasão e combate oferecidos
praia, tênis de campo, tênis de pela escola, usando
mesa, badminton, peteca, habilidades técnico-táticas
squash, beach tennis. básicas.
Esportes de Aspectos gerais: habilidades e
campo e taco fundamentos dos esportes de - Formular e utilizar
campo e taco; vivência dos estratégias para solucionar os
esportes de acordo com as desafios técnicos e táticos,
regras oficiais ou adaptadas, tanto nos esportes de campo
com utilização e e taco, rede/parede, invasão e
aprofundamento dos combate como nas
fundamentos praticados nas modalidades esportivas
etapas anteriores. escolhidas para praticar de
forma específica.
Modalidades: baseball,
Esportes softballl, tacobol (bete ombro).
- Identificar os elementos
Aspectos gerais: habilidades e técnicos ou técnico-táticos
fundamentos, dos esportes de individuais, combinações
invasão; vivência dos esportes táticas, sistemas de jogo e
de acordo com as regras regras das modalidades
oficiais, com utilização e esportivas praticadas, bem
aprofundamento dos como diferenciar as
fundamentos praticados nas modalidades esportivas com
etapas anteriores; doping base nos critérios da lógica
(utilização de drogas para interna das categorias de
melhorar o desempenho esporte: rede/parede, campo
esportivo e problemática das e taco, invasão e combate.
drogas ilícitas entre os
adolescentes); saúde mental - Identificar as transformações
(quebra de paradigma sobre históricas do fenômeno
Esportes de doenças mentais, esportivo e discutir alguns de
invasão principalmente ansiedade e seus problemas (doping,
depressão e o papel nos corrupção, violência, entre
esportes nesse contexto). outros) e a forma como as
mídias os apresentam.
Modalidades: handebol, futsal,
futebol, basquetebol, rugby, - Verificar locais disponíveis
futebol americano, ultimate na comunidade para a prática
frisbee. de esportes e das demais
práticas corporais tematizadas
na escola, propondo e
produzindo alternativas para
utilizá-los no tempo livre.
363

Esporte de Atletismo e Ciclismo. - Colaborar no
marca desenvolvimento motor,
trabalhar agilidade,
coordenação, resistência,
velocidade.
- Exercitar o corpo,
Esportes equilíbrio motor, a
capacidade de se manter
atento e concentrado,
aprendendo a dividir
melhor a sua atenção entre
os diferentes estímulos que
encontra no ambiente,
praticada em grupo, pode
facilitar o exercício das
habilidades de cooperação.
Ginástica de Aspectos gerais: estudo sobre

condicionamento padrões de beleza, saúde e
Físico performance, transtornos - Experimentar e fruir um
alimentares, substâncias químicas ou mais programas de
e doenças psicossomáticas; exercícios físicos,
potencialidades e limites da identificando as exigências
relação entre as ginásticas de corporais desses diferentes
condicionamento físico e a programas e reconhecendo
Ginásticas atividade física, exercício físico, a importância de uma
aptidão física e saúde; adaptações prática individualizada,
e ajustes anatomofisiológicos do adequada às
exercício e da atividade física. características e às
necessidades de cada
Manifestações: ginásticas de sujeito.
academia, ginásticas como parte
da preparação física de diversas
modalidades esportivas, entre
outras.
Ginástica de Aspectos gerais: conhecimentos - Discutir as
Conscientização históricos e culturais; transformações históricas
corporal caracterização das diferentes dos padrões de
ginásticas de conscientização desempenho, saúde e
corporal; relação das ginásticas de beleza, considerando a
conscientização corporal com a forma como são
qualidade de vida, conhecimento apresentados nos
do corpo e suas necessidades; diferentes meios (científico,
aceitação do corpo como midiático, entre outras).
individual, particular e único.
- Problematizar a prática
Manifestações: yoga, tai-chi- excessiva de exercícios
chuan, antiginástica, eutonia, físicos e o uso de
feldenkrais, bioenergética. medicamentos para a
ampliação do rendimento
ou potencialização das
transformações corporais.
364

Aspectos gerais: análise crítica - Experimentar e fruir um
de como as manifestações ou mais tipos de ginástica
ginásticas se apresentam na de conscientização
contemporaneidade e discussão corporal, identificando as
acerca do processo de suas exigências corporais.
esportivização das diferentes
modalidades ginásticas. - Identificar as diferenças e
as semelhanças entre a
Ginástica Para Todos (ginástica ginástica de
Ginásticas geral): exploração de objetos: conscientização corporal e
bolas de tamanhos e pesos as de condicionamento
Ginástica de variados, aros, claves, cubos, físico e discutir como a
demonstração entre outros; processos de prática de cada uma
construção coreográfica: dessas manifestações
formação, direção, trajetória, pode contribuir para a
planos, harmonia, sincronia, melhoria das condições de
ritmo, apresentação individual e vida, saúde, bem-estar e
em grupo; busca de um conceito cuidado consigo mesmo.
próprio das manifestações
ginásticas que possibilite a
participação de todos.
Aspectos gerais: conhecimentos - Experimentar, fruir e

históricos e culturais, recriar danças de salão,
características, habilidades e valorizando a diversidade
fundamentos das danças de cultural e respeitando a
salão, regras e normas para a tradição dessas culturas.
Danças Danças de salão execução das danças, espaço e
tempo das diferentes danças, - Planejar e utilizar
instrumentos musicais e estratégias para se
vestimentas, tipos de movimentos apropriar dos elementos
(fluido, estruturado, alongado e constitutivos (ritmo,
livre), elaboração de curtas espaço, gestos) das
sequências de movimentos, danças de salão.
construção coreográfica.
- Discutir estereótipos e
Manifestações: nacionais: forró, preconceitos relativos às
samba de gafieira, soltinho, danças de salão e demais
lambada, vanerão, entre outras. práticas corporais e propor
alternativas para sua
Outras: polca, valsa, tango, superação.
bolero, mambo, rumba, swing,
salsa, zouk, entre outras. - Analisar as
características (ritmos,
gestos, coreografias e
músicas) das danças de
salão, bem como suas
transformações históricas
e os grupos de origem.
365

Aspectos gerais: conhecimentos
históricos e culturais, habilidades,
movimentos corporais básicos,
elementos técnicos, dinâmica da
luta, regras, implementos,
indumentária e caracterização - Experimentar e fruir a
Lutas de curta das diferentes lutas de curta execução dos movimentos
distância distância. pertencentes às lutas do
mundo, adotando
Manifestações: judô, sumô, procedimentos de
wrestling (também denominado segurança e respeitando o
de luta olímpica (dividida em dois oponente.
estilos: livre e greco-romano).
Lutas de distância Aspectos gerais: conhecimentos - Planejar e utilizar

mista históricos e culturais, habilidades, estratégias básicas das
movimentos corporais básicos, lutas experimentadas,
elementos técnicos, dinâmica da reconhecendo as suas
luta, regras, implementos, características técnico-
indumentária e caracterização táticas.
das diferentes lutas de distância
Lutas mista. - Discutir as
transformações históricas,
Manifestações: MMA, boxe, o processo de
muai tay, entre outros. esportivização e a
midiatização de uma ou
mais lutas, valorizando e
respeitando as culturas de
origem.
Lutas de longa Aspectos gerais: conhecimentos
distância históricos e culturais, habilidades,
movimentos corporais básicos,
elementos técnicos, dinâmica da
luta, regras, implementos,
indumentária e caracterização
das diferentes lutas de longa
distância.
Manifestações: esgrima, kendô,

entre outras.
Práticas Práticas corporais Aspectos gerais: conhecimentos

corporais de de aventura na históricos e culturais, - Experimentar e fruir
aventura natureza características (local de prática, diferentes práticas
público-alvo, vestimenta, corporais de aventura na
equipamentos/acessórios, entre natureza, valorizando a
outras), habilidades e própria segurança e
fundamentos das práticas integridade física, bem
corporais de aventura na como as dos demais,
natureza; influência do ambiente respeitando o patrimônio
(espaços públicos, espaços da natural e minimizando os
escola, praias, clubes, entre impactos de degradação
outros) na escolha da atividade ambiental.
física; políticas públicas de
esporte e lazer.
366

Práticas Práticas Manifestações na natureza: - Identificar riscos,
corporais de corporais de escalada, corrida de aventura, formular estratégias e
aventura aventura na trilhas, arvorismo, mountain bike, observar normas de
natureza downhill, rapel, surfe, canoagem, segurança para superar
stand up paddle, raffting, asa delta, os desafios na realização
balonismo, bungee jump, pêndulo, de práticas corporais de
tirolesa, corrida de orientação. aventura na natureza.
- Identificar as
características
(equipamentos de
segurança, instrumentos,
indumentária,
organização) das práticas
corporais de aventura na
natureza, bem como suas
transformações
históricas.
Os procedimentos metodológicos requerem um trabalho voltado à cultura corporal de movimento. Para

tanto, deve-se possibilitar a compreensão dos grupos de origem e as transformações históricas dos
objetos de conhecimento, problematizar as práticas corporais por meio de teorias bem como de suas
vivências, promovendo o respeito e valorando a diversidade.

367
Linguagens e Língua Inglesa como Componente Curricular
UNIDADES OBJETO DO HABILIDADES CONTEÚDOS

EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes
contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas, incluída a fala do
professor.
Conversação em sala de aula
Construção de laços Demonstrar iniciativa utilizando palavras simples, do
afetivos e convívio para utilizar a língua cotidiano: Good morning, Good
Interação social inglesa em situações de afternoon, See you later, How
discursiva interação oral. are you?, My name is..., etc,
Coletar informações do resgatando e praticando todo o
grupo, perguntando e vocabulário aprendido nos anos
respondendo sobre a anteriores, de acordo com este
família, os amigos, a contexto.
Can/May I go to the restroom?
Can/Could I help you?
Can/Could you lend me ...?
expressões.
Compreensão Estratégias de Utilizar-se de imagens, rimas,
oral compreensão de Reconhecer, com o apoio contos, canções infantis,
textos orais: palavras de palavras cognatas e parlendas, áudios, vídeos na
cognatas do contexto pistas do contexto interpretação oral.
discursivo discursivo, o assunto e as
informações principais Elaborar atividades que
em textos orais. envolvam aluno e professor
(incluindo professor escriba).
Produção oral Produção de textos Falar de si e de outras Escrever/ler textos pequenos
orais, com a pessoas, explicitando sobre fatos relacionados a vida
mediação do informações pessoais e do aluno. Por exemplo, relatos
professor características de experiências que tiveram
relacionadas a gostos, dentro ou fora da escola.
Com a ajuda do professor, o
Planejar apresentações texto que será produzido,
sobre temáticas diversas, considerando a situação
como: família, comunicativa, os interlocutores
comunidade, escola, (quem escreve/para quem
entre outras, escreve), a finalidade ou o
compartilhando-a propósito (escrever para quê), a
oralmente com o grupo. circulação (onde o texto vai
circular), o portador, a
linguagem, a organização, a
estrutura, o tema e o assunto do
texto.
368

multimodais) presentes em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem
articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
Hipóteses sobre a Formular hipóteses Fazer inferências quanto ao
finalidade de um texto sobre a finalidade de significado de uma imagem e de
um texto, com base em um texto.
sua estrutura,
pistas gráficas.
Estratégias de Compreensão geral e Identificar o assunto de Buscar por atividades onde haja
Leitura específica: leitura um texto, reconhecendo reconhecimento da função
rápida (skimming, sua organização textual comunicativa de estruturas
scanning) e palavras cognatas. simples em textos orais sobre
temas que sejam familiares e/ou
contextualizados.

traduzir para apresentar em sala
de aula e interagir entre eles.
Localizar informações Mostrar palavras cotidianas e

específicas em texto. sua tradução, assim como
que procurem o significado,
aumentando o conhecimento
linguístico.
Construção de Construir repertório As propostas de atividades e de

Práticas de repertório lexical e lexical, compreendendo estudos sobre o repertório
leitura e de autonomia leitora a organização de um lexical devem ser
construção de dicionário bilíngue potencializadas a partir de
repertório (impresso e/ou on-line) temas já
lexical e do contato com fontes contextualizados/familiarizados
diversas. pelos alunos tais como: sua
rotina familiar e escolar,
transporte, profissões, entre
outros.

outros gêneros textuais, traduzi-
los para apresentar em sala de
aula e interagir entre eles.
Construir repertório Mostrar palavras cotidianas e
lexical explorando sua tradução, assim como
ambientes virtuais e/ou selecionar outras palavras para
aplicativos. que procurem o significado,
aumentando o conhecimento
linguístico.
Atitudes e Partilha de leitura, com Compartilhar ideias e
disposições mediação do professor opiniões sobre o que o
favoráveis do texto lido
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos
alunos, em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo
professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas.
369

Escrever/ler textos pequenos
Estratégias de Planejamento do Listar ideias para a sobre fatos relacionados a
pré-escrita texto: brainstorming produção de textos, vida do aluno. Por exemplo,
considerando o tema e o relatos de experiências que
assunto. tiveram dentro ou fora da
escola.
Planejamento do Selecionar e organizar Textos multimodais em Língua
texto: organização ideias, em função da Inglesa (histórias em
de ideias estrutura e do objetivo do quadrinhos, cartazes, chats,
texto. blogues, agendas, legendas
para fotos/ ilustrações, vídeos,
entre outros).
Práticas de Produção de textos Produzir textos escritos Escrever/ler textos pequenos
escrita escritos, em sobre si mesmo, sua sobre fatos relacionados a
formatos diversos, família, seus amigos, vida do aluno. Por exemplo,
com a mediação do gostos, preferências e relatos de experiências que
professor rotinas, sua comunidade, tiveram dentro ou fora da
seu contexto escolar e escola.
outras temáticas abordadas.
Utilizar jogos e atividades
lúdicas
relacionadas à aprendizagem
da língua (jogo da memória,
caça-palavras, palavras
cruzadas, adivinhas, entre
outros).
funcionamento da língua inglesa, com base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos Oralidade,
Leitura, Escrita e Dimensão intercultural.
o convívio social e o uso da cotidiano: Good morning,
língua inglesa em sala de Good afternoon, See you later,
aula. How are you?, My name is...,
etc. Além de praticar frases
que contenham o assunto
estudado.
Estudo do abordadas (escola, família,
léxico rotina diária, atividades de
outros).
Usar vocabulário relativo a
preferências sobre
Pronúncia Reconhecer semelhanças e

palavras da língua inglesa
e da língua materna e/ou
outras línguas conhecidas
pelo estudante.
Reproduzir palavras,
expressões, frases
isoladas.
370

Artigo Utilizar corretamente os Definitive/Indefinitive Articles
artigos definidos e (The, a, an).
indefinidos com relação ao
substantivo.
Construir frases usando os

artigos.
Pronomes Pessoais Discriminar sujeito de Personal Pronouns (I, You,

objeto utilizando pronomes He, She, It, We, They).
a ele relacionado.
Adjetivos Empregar os adjetivos Possessives Adjectives (My,
Possessivos. possessivos em produções your, her, his, our, their).
orais e escrita.
Pronomes Perguntar e responder Demonstratives Pronouns

Demonstrativos. sobre os objetos próximos (This, that, these, those).
e distantes
Gramática Presente simples e Descrever sobre si mesmo, Verbo To Be – Simple

contínuo (formas sua família, seus amigos, Present.
afirmativa, negativa e gostos, preferências e There To Be – Simple
interrogativa) rotinas, sua comunidade, Present.
outras temáticas abordadas
utilizando o verbo to be e o
presente do indicativo.
Descrever ações em
progresso utilizando o
presente contínuo.
Descrever ações em Descrever rotinas diárias e

progresso utilizando o fazer perguntas (Wh questions
presente contínuo. e Yes/No questions).
Utilizar o presente no
indicativo para identificar
pessoas (verbo To Be) e
descrever rotinas diárias.
Conhecer e empregar o
There To Be para indicar a
existência de pessoas,
lugares e objetos em geral.
Imperativo Aplicar em enunciados de Imperative (Go!, Don‟t smoke!,

atividades, comandos e Come here!, Stop!, Don‟t
instruções o modo drink).
imperativo.
Caso genitivo („s) Descrever relações Genitive Case („s) (Car‟s Bob,
interpessoais e de posse House‟s Mary).
por meio do uso de
apóstrofo ( „ )+ s.
371

A língua Países que têm a Reconhecer o alcance da Apresentar para os alunos
inglesa no língua inglesa como língua inglesa no mundo: onde a língua inglesa aparece
mundo língua materna e/ou como língua materna e/ou para nós no dia-a-dia: Jogos,
oficial oficial (primeira ou Manual de instruções, etc.
segunda língua).
Presença da língua Identificar a presença da
inglesa no cotidiano língua inglesa na
sociedade
brasileira/comunidade e
seu significado (palavras,
consumo).
A língua Acessar informações de
inglesa no caráter social e cultural em
cotidiano da língua inglesa.
sociedade
brasileira/
comunidade
sociedade
372

EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral de língua inglesa, em diferentes
contextos discursivos presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas, incluída a fala do
professor.
Funções e usos da Trocar ideias e Contextos descontraídos como
língua inglesa: engajar-se bate papo, jogos (jogo da
convivência e colaborativamente velha/forca/bingo de
colaboração em sala em brincadeiras, palavras/cruzadinhas...) e
de aula jogos e situações de brincadeiras em sala de aula
interação oral utilizando palavras simples do
realizadas em sala de cotidiano: Good morning, Good,
aula. afternoon, See you later, How are
you?, My name is...
Demonstrar iniciativa
para utilizar a língua
Interação inglesa em situações Coletar informações do grupo,
discursiva de interação oral. perguntando e respondendo sobre
a família, os amigos, a escola e a
comunidade.
Empregar expressões
de uso cotidiano de
sala de aula, para
solicitar
esclarecimentos
sobre o que não
entendeu e/ou o
significado de
palavras ou
expressões.
Práticas Entrevistar pessoas Perguntas e respostas

investigativas da comunidade previamente elaboradas.
escolar sobre Where were you born? In
temáticas Fortaleza.
interdisciplinares When did you stard school? In
abordadas. 2007.
Where did you live then? In Nova
Veneza.
Estratégias de Compreender textos Com o uso de palavras cognatas e

compreensão de orais a partir dos pistas do contexto discursivo, levar
textos orais: conhecimentos o aluno a reconhecer as
conhecimentos prévios. informações principais do texto
prévios oral.
Utilizar textos multimodais simples

Compreensão e conhecidos de forma a envolver
oral alunos e professor.
Compreensão de Identificar o contexto, Utilizar trechos de cenas de filmes
textos orais de cunho a finalidade, o conhecidos, vídeos da internet,
descritivo ou narrativo assunto e os séries de televisão, outros.
interlocutores em
textos orais presentes
no cinema, na
internet, na televisão,
entre outros.
373

Produção de textos Compor narrativas
orais, com mediação orais sobre fatos,
do professor acontecimentos e
personalidades.
Ler/Escrever textos pequenos
sobre fatos relacionados a vida do
aluno. Exemplo: relatos de
experiências que tiveram dentro e
fora da escola.
Utilizar-se da função de professor

escriba.
Produção oral Falar de si e de Produzir texto oral autoral
outras pessoas, (biografias, descrição do seu dia
explicitando entre outros.).
informações pessoais
e características
relacionadas a
gostos, preferências
e rotinas.
Planejar Apresentação em eventos
apresentações sobre escolares.
temáticas diversas,
como família,
comunidade, escola,
entre outras,
compartilhando-as
oralmente com o
grupo.
multimodais) presentes em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem
articulação com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou outras línguas.
Compreensão geral e Inferir o sentido Utilizar-se de elementos não-
específica: leitura global de textos com verbais.
rápida (skimming, base em leitura
scanning) rápida, observação Os textos deverão estar de acordo
de títulos, imagens, com a faixa etária do estudante e
primeiras e últimas seus interesses.
frases de parágrafos
e palavras-chave Transcrever textos simples e
repetidas, ou conhecidos como o conto, poesia
cognatas. (e outros gêneros), explorando a
interpretação oral.
Apresentar em sala de aula

tradução de textos, interagindo
com os alunos e vice-versa.
Estratégias de Identificar a(s) Mostrar palavras cotidianas e/ou
Leitura informação(ões)- inerentes ao texto e produções
chave de partes de dos alunos com sua tradução,
um texto em língua assim como selecionar outras
inglesa (parágrafos). palavras para que procurem o
significado, aumentando o
conhecimento linguístico.
374

Estratégias de Compreensão geral e O estudante deve compreender a
Leitura específica: leitura ideia central do parágrafo.
rápida (skimming,
scanning)
Construção do Construir o sentido Utilizar-se de palavras chaves e/ou

sentido global do global de um texto expressões contidas no texto.
texto relacionando suas
partes.
Objetivos de leitura Selecionar a O estudante deverá identificar as

informação desejada características do personagem em
em um texto. texto narrativo.
Práticas de Leitura de textos Escolher textos de Fazer uso de dicionário bilíngue

leitura e digitais para estudo fontes confiáveis para entre outras estratégias de
pesquisa estudos/ pesquisas pesquisa virtual.
escolares em
ambientes virtuais. Apresentar e utilizar dicionário
bilíngue.
Partilha de leitura entre os alunos.
Identificação de fonte confiável e

fonte não confiável.
Mapear sites interessantes em

Inglês, debater sobre estes e suas
características.
Atitudes e Partilha de leitura Participar de troca de Interpretação por meio de roda de

disposições opiniões e conversa, em que será discutido o
favoráveis do informações sobre texto lido/emitir opinião.
leitor textos, lidos na sala
de aula ou em outros Pode-se fazer as trocas dialógicas
ambientes. de forma on-line, por tirinhas em
Inglês, poemas, entre outros.
Criar clube de leitura.
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos
alunos, em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo
professor ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna e/ou
outras línguas.
Estratégias de Pré-escrita: Planejar a escrita de Listar ideias para a produção do
pré-escrita e planejamento de textos em função do texto, considerar o tema e o
escrita produção escrita, com contexto (público, assunto.
mediação do finalidade, layout e
professor suporte).
375

Estratégias de Escrita: organização Explorar a produção Escrever/ler textos pequenos
pré-escrita e em parágrafos ou textual organizando sobre fatos relacionados a vida do
escrita tópicos, com em unidades de aluno/jogos/brincadeiras/músicas...
mediação do sentido, dividindo em
professor. parágrafos, tópicos e/ Realizar textos coletivos e
ou subtópicos individuais.
considerando
diferentes Atentar-se dentro do planejamento
possibilidades de da produção textual: Quem será o
formato de texto, leitor?, Qual propósito do texto?,
suporte e Quem é o público do leitor?, Qual
organização gráfica. finalidade de quem escreve o
texto?, entre outros.
Utilizar-se da escrita de textos com

a mediação do professor/aluno
como escriba.
Práticas de Produção de textos Produzir textos Escrever/ler textos (sempre dentro
escrita escritos, em formatos diversos sobre fatos, de um contexto real) pequenos,
diversos, com a acontecimentos e/ ou sobre fatos relacionados a vida do
mediação do personalidades. aluno. Exemplo: relatos de
professor. experiências que tiveram dentro e
fora da escola/verbetes/blogs.
Observar sempre nesta escrita:

planejamento, produção e revisão.
Construção de Construir repertório Verbos regulares e irregulares.
repertório lexical lexical relativo a Preposição de tempo (in, on, at);
verbos regulares e Conectores (and, but, because,
irregulares), then, so, before, after, entre
preposições de outros).
tempo e lugar e
conectores. Contextualizar a construção do
repertório lexical dos verbos,
preposições e conectores.
Pronúncia Reconhecer a Atividades de conscientização
pronúncia de verbos linguística.
regulares no passado
(-ed) assim como, Pronúncia da terminação “ed” nas
preposições de formas do passado dos verbos
tempo e/ou lugar e regulares que se diferencia “id”,
conectores. “d”, “t” de acordo com o som que a
Estudo do precede.
léxico
Apresentar e discutir com os
alunos semelhanças e diferenças
na pronúncia de palavras na
língua inglesa e da língua materna
e/ou outras conhecidas pelo
estudante (italiano).
Polissemia Explorar o caráter Uso do dicionário bilíngue.
polissêmico de Significado das palavras de acordo
palavras de acordo com o seu contexto, exemplo:
com o contexto de play.
uso.
376

Plural Identificar e Plural of Nouns (cars, stories,
reescrever children, plays, beaches).
substantivos usando
sua forma plural.
Preposições Localizar-se e indicar Prepositions ( at, in, on, under,
a localização de behind, in front, outros).
pessoas, objetos e
lugares.
Quantificadores Perceber a existência Countable and Uncountable.
de substantivos
contáveis e How Many - How Much.
incontáveis e
quantificá-los
corretamente.
Conhecer e utilizar
os termos How much
e How many de
forma correta.
Adverbios Reconhecer os Adverbs (Always, never,

diferentes tipos de
sometimes, ever, outros
advérbios e
identificar suas
funções no contexto.
Passado simples e Produzir textos orais Simple Past e Continuous

contínuo (formas e escritos mostrando (interrogative, negative, affirmative
afirmativa, negativa e relações de form) - (played, started, washed,
interrogativa). sequência e wrote, became, went/playing,
causalidade starting, washing).
utilizando o passado
simples e o passado Estudo dos conectores, como:
contínuo. “because” (causalidade) e “after
that” e “then” (sequência).
Gramática
Pronomes do caso Diferenciar sujeito de Entendimento das funções do
reto e do caso objeto utilizando sujeito e objeto;
oblíquo. pronomes a eles Conhecimento dos pronomes
relacionados. distintos em Inglês “Subject
Pronouns e Objecto Pronouns”.
(Pronouns caso reto e obliquo )
(I You, He, She, It, We, They/Me,
You, Him, Her, It, Us, Them).
Verbo modal can Descrever Modal Verb Can

(presente e passado) habilidades com o (Present and Past)
verbo modal can (no (Can, Can not, Could, Could not)
presente e no (interrogative, negative, affirmative
passado). form)
Usar o verbo can

para expressar
habilidade ou
permissão.
377

A língua inglesa A língua inglesa como Analisar o alcance da Apresentar para os alunos onde a
no mundo língua global na língua inglesa e os língua inglesa aparece para nós
sociedade seus contextos de no dia-a-dia: jogos, manual de
contemporânea uso no mundo instruções, entre outros.
globalizado.
Usar o ponto de vista geográfico,
como língua oficial.
Propor elaboração de projeto

investigativo.
Comunicação Variação linguística Reconhecer a Apresentar para os alunos a
intercultural variação linguística presença e variação da língua
como fenômeno inglesa na sociedade
natural das línguas, brasileira/comunidade e seu
refutando significado (palavrões, expressões,
preconceitos. suportes e esferas de circulação e
consumo).
Focar nos sons da língua e

diferentes sotaques.
Usar áudios, vídeos de pessoas

de diferentes países falando/ como
a comunicação ocorre nas
diferentes formas de falar.
Reconhecer a
variação linguística Utilizar-se de expressões
como manifestação informais/gírias, que marcam a
de formas de identidade dos falantes.
expressão no/do
mundo. Levar os estudantes a
compreender que há diversas
formas de expressar uma
ideia/conceitos;
Descrição da realidade em Inglês.
378

Construção de laços Demonstrar iniciativa Conversação em sala de aula
efetivos e convívio para utilizar a língua utilizando palavras e
social. inglesa em situações de expressões do cotidiano
interação oral. (saudações, agradecimento,
outros).
Negociação de Esclarecer informações Estratégias de

sentidos (mal- resolver mal-entendidos comunicação/funções
entendidos no uso da e emitir opiniões. linguísticas com relação a
língua inglesa e organização do trabalho em
conflito de opiniões) sala de aula e seu
gerenciamento.
Atividades em
dupla/grupos/quem começa,
quem continua, outros.
Usos de recursos Explorar por meio de Dialogar sobre a simbologia das

Interação linguísticos e situações de interação expressões corporais e outros,
discursiva paralinguísticos no oral o uso de recursos na comunicação do inglês, a
intercâmbio oral linguísticos e partir das expressões usadas na
paralinguísticos (gestos, sala de aula, para solicitar um
expressões faciais, entre esclarecimento sobre o que não
outros). entendeu e/ou significado de
alguma palavra.
Compreensão de Construir o sentido Informar/comunicar/falar do

Compreensão oral textos orais, global de textos orais, futuro: planos, previsões,
multimodais, de relacionando suas possibilidades e probabilidades.
cunho partes, o assunto
informativo/jornalístic principal e informações Utilizar palavras-chave das
o relevantes. informações relevantes; textos
multimodais dentro da
contextualização atual do
aluno/da comunidade com
desafios contemporâneos em
nível
local/regional/nacional/global.
Produção de textos Informar/comunicar/falar Ler textos pequenos, com

Produção oral orais com Autonomia do futuro utilizando mediação do professor, dando
recursos e repertório autonomia na produção textual
linguísticos apropriados. (autonomia no sentido de
recorrer ao repertório linguístico
construído no processo de
aprendizagem).
Uso do “will / going to” do verbo

modal “may”.
379

Produção oral Produção de textos Uso de expressões: “I hope, I
orais com Autonomia would loke to, I intend, I‟m
planning to”.
Auxiliar o estudante com ensaio

de fala.
Construção de Inferir informações e Leitura e interpretação oral em
sentidos por meio de relações que não sala de aula, com mediação do
inferências e aparecem de modo professor.
reconhecimento de explícito no texto para
Estratégias de implícitos. construção de sentidos. Basear-se na articulação de
Leitura informações visuais, verbais e
gestuais.
Ressaltar sempre a importância

da inferência e como é
desenvolvida.
Leitura de textos de Valorizar o patrimônio Contos, romances, entre outros,

cunho cultural produzido em em versão original ou
artístico/literário. língua inglesa por meio simplificada.
de textos narrativos em
Práticas de leitura língua inglesa. Fazer seleção de obras
e fruição literárias na língua inglesa com
autores de diferentes culturas e
nacionalidades.
Acessar e usufruir do Criar clubes de leitura, clubes

patrimônio artístico de fãs em aplicativos e/ou sites
literário em língua nas redes sociais.
inglesa a partir de
ambientes virtuais e/ou
aplicativos.
Avaliação dos Reflexão pós-leitura. Analisar, criticamente, o Selecionar contos clássicos e

textos lidos conteúdo de textos, traduzir para apresentar em sala
comparando diferentes de aula para que os alunos
perspectivas interajam entre si na discussão
apresentadas sobre um dirigida do texto.
mesmo assunto.
Selecionar temas polêmicos e
relevantes para debate
(opinativos, argumentativos, de
esfera jornalística-midiática).
Sempre no sentido de que o
aluno se posicione sobre o
assunto e nas perspectivas
diferentes.
380

EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos,
em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou
Estratégias de Revisão de textos Analisar a própria Ter critérios estabelecidos como:
escrita: escrita e com a mediação do produção escrita e a organização textual, finalidade,
pós-escrita professor de colegas, com base adequação do texto ao público
no contexto de leitor; a escrita como processo;
comunicação análise coletiva entre professor e
(finalidade e aluno; troca de textos, revisões
adequação ao individuais.
público, conteúdo a
ser comunicado, Texto com: coesão, coerência,
organização textual, clareza de ideias.
legibilidade, estrutura
de frases).
Reconstruir o texto,
com cortes,
acréscimos,
reformulações e
correções, para
aprimoramento,
edição e publicação
final.
Práticas de escrita Produção de textos Produzir textos com o Usar a linguagem multimodal
escritos com uso de estratégias de (linguagem verbal-escrita, visual
mediação do escrita (planejamento, e/ou elementos sonoros
professor/colegas produção de combinados), no recorte temático
rascunho, revisão e descrito na habilidade: sonhos e
edição final), projetos futuros.
apontando sonhos e
projetos para o futuro.
Construção de Construir repertório Mostrar palavras cotidianas e sua
repertório lexical lexical relativo a tradução, assim como, selecionar
planos, previsões e outras palavras para que procurem
expectativas para o os significados, realizar registro.
futuro.
Formação de Reconhecer sufixos e Conhecer o significado dos

Estudo do léxico palavras: prefixos e prefixos comuns diferentes sufixos e prefixos na
sufixos utilizados na formação da palavra em inglês.
formação de palavras
em língua inglesa. Trabalhar análise contrastiva de
textos entre a língua inglesa e a
portuguesa (semelhanças e
diferenças); destacar palavras
cognatas no texto, assim como,
prefixos e sufixos (se for o caso).
Verbos para indicar o Descrever planos, “Going to e will”, entendendo o uso
futuro expectativas e fazer e a forma. (interrogative, negative,
previsões, utilizando affirmative form).
formas verbais do
futuro.
381

Comparativos e Comparar qualidades Comparative
superlativos e quantidades Superlative
utilizando as formas (-er, -est, more, most), entendendo
comparativas e o uso e a forma.
superlativas de
adjetivos.
Voz Passiva Conhecer e saber Passive Voice.
empregar os verbos
na voz passiva.
Quantificadores Utilizar os Quantificadores: some, any,
quantificadores many, much. (entender o uso e a
(some, any, many e forma).
much) em práticas
contextualizadas.
Gramática Pronomes relativos Construir períodos Relative Pronouns: who, which,
compostos por that, whose.
Pronomes reflexivos subordinação para
empregar os Reflexives Pronouns: myself,
pronomes relativos ( yourself, himself, herself,
who, which, that, ourselves, themselves.
whose) e pronomes
reflexivos ( myself, (entendendo o uso e a forma)
yourself, himself,
herself, ourselves,
themselves).
Manifestações Construção de Construir repertório Potencializar no estudante, o
culturais repertório artístico- cultural por meio do conhecimento sobre outros povos
cultural contato com a fim de que ele constitua sua
manifestações própria identidade.
artístico-culturais
vinculadas à língua Utilizar-se das manifestações
inglesa (artes plásticas culturais na construção do
e visuais, literatura, repertório.
música, cinema, dança,
festividades, entre Apresentar para o estudante onde
outros), valorizando a a língua inglesa aparece para nós
diversidade entre no dia-a-dia: jogos, manuais de
culturas. instrução, entre outros.
Comunicação Impacto de aspectos Investigar de que forma Pesquise e analise com os
intercultural culturais na expressões, gestos e alunos, de que
comunicação comportamentos são forma/gestos/expressões/comport
interpretados em amentos estão relacionados a
função de aspectos aspectos culturais dos diferentes
culturais. povos.
Examinar fatores que
podem impedir o Utilizar-se de linguagem
entendimento entre multimodal como os infográficos e
pessoas de culturas vídeos.
diferentes que falam a
língua inglesa.
382

Comunicação Impacto de aspectos Utilizar-se de projetos de
intercultural culturais na investigação sobre o tema,
comunicação selecionando aspectos como:
rituais, simbologias, costumes,
comida, entre outros.

Funções e usos da Expor pontos de vista, Produção de texto oral usando
Interação língua inglesa: argumentos e contra- elementos persuasivos e
discursiva persuasão argumentos, considerando o argumentativos;
contexto e os recursos Sempre retomar
linguísticos e conhecimentos adquiridos nos
paralinguísticos. anos anteriores de estudo.
Compreensão de Compilar as ideias-chave de Capacitar o estudante a anotar
Compreensão textos orais, textos por meio de tomada e organizar as ideias centrais
oral multimodais, de de notas. do texto oral para entendê-lo;
cunho argumentativo
Analisar posicionamentos Utilizar-se do mundo digital no
defendidos e refutados em processo de aprendizagem
textos orais sobre temas de (debates de rádios, podcasts,
interesse social e coletivo. vídeodocumentários...).
Produção de textos Expor resultados de Analisar e argumentar sobre
Produção oral orais com autonomia pesquisa ou estudo resultados obtidos dentro da
adequando as estratégias seleção de textos
de construção do texto oral argumentativos (seleção de
aos objetivos de temas e mídias que dialoguem
comunicação e ao contexto. com propósito político local ).
Expôr o resultado das análises

para os demais colegas,
utilizando-se da língua inglesa.
Recursos de Identificar recursos de Uso de textos publicitários
persuasão persuasão, utilizados nos como: anúncios digitais,
textos publicitários e de propagandas, folhetos
propaganda, como comerciais, flyers, entre
elementos de outros.
convencimento.
Recursos de Distinguir fatos de opiniões Potencializar no aluno o
Estratégias de argumentação em textos argumentativos desenvolvimento da leitura
Leitura da esfera jornalística. crítica e de letramento crítico;
Identificar argumentos
principais e as Usar textos jornalísticos como:
evidências/exemplos que os editorial, crônica, opinião do
sustentam. leitor, entre outros.
383

Práticas de Informações em Analisar a qualidade e a Práticas de leitura e uso de
leitura e novas ambientes virtuais validade das informações novas tecnologias;
tecnologias veiculadas explorando
ambientes virtuais de Trabalhar o uso dos ambientes
informação e socialização virtuais de informação e de
redes sociais de modo a refletir
a responsabilidade no uso e
trato das informações;
Utilizar-se de situações-
problema, em que possam
confrontar dois ou mais sites
sobre a mesma informação (Em
quem confiar? Por quê?).
Avaliação dos Reflexão pós-leitura Compartilhar, com os Momentos de partilha de leitura
textos lidos colegas, a leitura dos textos de textos, com foco no
escritos pelo grupo, comportamento do leitor e no
valorizando os diferentes diálogo respeitoso entre os
pontos de vista defendidos, estudantes, sobre os temas
com ética e respeito. tratados.
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em língua inglesa relacionados ao cotidiano dos alunos,
em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor ou
Escrita: construção Expor e defender ponto de Estrutura e organização dos
Estratégias de da argumentação vista em texto escrito, textos lidos, devem contribuir
escrita pesquisando dados, na construção de novos textos,
evidências e exemplos para como práticas que oferecem
sustentar argumentos. repertório linguístico.
Escrita: construção Construir textos da esfera Produção escrita de textos

da persuasão publicitária, de forma publicitários envolvendo
adequada ao contexto de recursos verbais e não-verbais,
circulação, utilizando como: jogos de palavras, cores,
recursos verbais e não entre outros.
verbais.
Práticas de Produção de textos Produzir textos sobre Refere-se ao ato de escrever:
escrita escritos, com temas de interesse coletivo coerência, planejamento,
mediação do local ou global, que produção, revisão e propósito
professor/colegas revelem posicionamento comunicativo;
crítico.
Produzir textos infográficos,
fotorreportagens, campanhas
publicitárias, memes, entre
outros.

Usos de linguagem Reconhecer, nos novos Pressupõe-se compreender o
em meio digital: gêneros digitais, novas significado e função das novas
“internetês” formas de escrita na formas de escrita na
Estudo do léxico constituição das constituição das mensagens,
mensagens. como: emojis, abreviações,
pictogramas, símbolos gráficos.
384

Estudo do léxico Conectores (linking Construir argumentação e Atividades de uso, análise e
words) intencionalidade discursiva reflexão sobre a língua inglesa
utilizando conectores e seu funcionamento;
indicadores de adição,
condição, oposição, Trabalhar de modo contrastivo
contraste, conclusão e para identificação de
síntese. similaridade e diferenças entre
a língua inglesa, a portuguesa
e outras que porventura os
alunos também conheçam.
Orações Empregar as formas verbais Comunicar ideias
condicionais (tipos em orações condicionais dos compreensíveis na língua
1 e 2) tipos 1 e 2 (Ifclauses) inglesa, desenvolvê-la por
meio de atividades de
uso/análise e reflexão sobre a
língua e seu funcionamento.
Verbos modais: Indicar recomendação, Verbos modais: should, must,
should, must, have necessidade ou obrigação e have to, may e might.
to, may e might probabilidade empregando
os verbos modais should, Entender uso e forma dos
must, have to, may e might. verbos comunicando ideias
compreensíveis na língua
inglesa.
Verbo ser/estar Usar o Verbo To Be em Verb To Be.
diversas situações
comunicativas.
Gramática Verbo There To Be Conhecer e empregar o Verb There To Be.
there To Be para indicar a
existência de pessoas,
lugares e objetos em geral.
Tempo verbal Empregar adequadamente Simple Past – Regular e
Regular e Irregular em frases o passado Irregular.
simples dos verbos
regulares e irregulares.
Passado Contínuo Reconhecer e diferenciar os Past Continuous.
tipos de passado nos
variados gêneros textuais.
Presente simples. Desenvolver a capacidade Simple Present.
de compreensão auditiva da
língua inglesa e
reconhecimento da forma e
do uso do tempo verbal.
Presente Contínuo. Usar o tempo verbal para Present Continuous.
descrever ações
simultâneas à fala.
A língua inglesa Expansão da língua Debater sobre a expansão Compreensão de textos orais,
no mundo cultural inglesa: contexto da língua inglesa pelo escritos e multimodais, que
histórico mundo, em função do permitam o estudante ter
processo de colonização repertório para argumentar/
nas Américas, África, Ásia debater/problematizar/implicar;
e Oceania.
385

A língua inglesa Expansão da língua Compreender o papel que a
no mundo cultural inglesa: contexto língua inglesa teve no processo
histórico de colonização ao redor do
mundo.
A língua inglesa A língua inglesa e Analisar a importância da Entendimento da função social
no mundo cultural seu papel no língua inglesa para o e política do inglês como língua
intercâmbio desenvolvimento das franca.
científico, ciências (produção,
econômico e divulgação e discussão de A leitura ou a escrita de textos
político novos conhecimentos), da devem servir como fonte de
economia e da política no informação para temas, após
cenário mundial. reflexão e debate de seu
contexto/ formulação de
perguntas/interpretação de
dados/desenvolvimento de
hipóteses/avaliação do
raciocínio/explicação de
evidências.
Comunicação Construção de Discutir a comunicação Debater como a língua inglesa
intercultural identidades no intercultural por meio da viabiliza a comunicação
mundo globalizado língua inglesa como intercultural; como a língua
mecanismo de valorização influencia na criação das
pessoal e de construção de identidades das pessoas.
identidades no mundo
globalizado.
386
Linguagens e a Língua Italiana como Componente Curricular

ANOS FINAIS – 6º ANO
UNIDADES OBJETO DO HABILIDADES ORIENTAÇÕES/

TEMÁTICAS CONHECIMENTO CONTEÚDOS
Atitudes e Construir repertório Conversazione/in

disposições lexical explorando ambiente virtual.
favoráveis do ambientes virtuais e/ou
leitor aplicativos.
Partilha de leitura de Compartilhar ideias e Avverbi di luogo.
pequenos textos ou opiniões sobre o que o
frases com a texto ou as frases lidas
mediação do informa/comunica.
professor
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos ou frases simples em Língua Italiana

relacionada ao cotidiano dos alunos. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor
ou colegas e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos, adquiridos em anos
anteriores (em Língua Italiana) e em língua materna.
Estratégias de Planejamento do texto Listar ideias para a Produzione testuale.
pré escrita ou frase produção de frases ou
textos, considerando o
tema e o assunto.
Práticas de Produção de textos ou Produzir textos ou Presentazione
escrita frases escritas, em frases escritas sobre si personale.
formatos diversos com mesmo, sua família, La famiglia/gli amici.
a mediação do amigos, gostos e outras
professor temáticas anteriormente
abordadas.
EIXO CONHECIMENTO LINGUÍSTICO: Práticas de análise linguística para a reflexão sobre o

funcionamento da Língua Italiana, com base nos usos de linguagem trabalhados nos eixos
Oralidade, Leitura, Escrita e Dimensão Intercultural.
Estudo do Construção de Construir repertório Le buone maniere.

léxico repertório lexical relativo às expressões Il corpo umano.
usadas para o convívio Le ore.
social e o uso da Língua
Italiana em sala de aula.
Construir repertório
lexical relativo a
temáticas abordadas (o
corpo humano, os
números, as horas,
entre outros).
Pronúncia Reconhecer Paragone fra le parole.
semelhanças e
diferenças na pronúncia
de palavras em Língua
Italiana e da língua
materna.
Gramática Singular e plural de Passar corretamente e Singolere/plurale.
palavras com autonomia palavras
do singular para o plural
e vice-versa.
387

Artigos Empregar corretamente Gli articoli.
os artigos definidos e
indefinidos em frases
simples em Língua
Italiana.
Gramática
A pronúncia do Pronunciar Il suoni.
GN/GL/D/SC/CH corretamente palavras
escritas com as letras
GN/GL/D/SC/CH.
Advérbios de lugar Localizar objetos no Avverbi di luog.
espaço conforme o
advérbio de lugar
proposto em Língua
Italiana, sem o auxílio
do professor.
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL: Reflexão sobre aspectos relativos à colonização italiana

de modo a favorecer o convívio, o respeito e a valorização da diversidade entre os povos.
A Língua Usos e costumes Reconhecer a influência Storia della

Italiana na relativos à influência da imigração italiana na immigrazione italiana a
sociedade da colonização formação cultural da Nova Veneza.
neoveneziana italiana a sociedade sociedade
neoveneziana neoveneziana
valorizando sua
importância na
formação da identidade
neoveneziana.

388


EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral da Língua Italiana, em

diferentes contextos discursivos, presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas,
incluída a fala do professor.
Funções e usos de Trocar ideias e engajar-se Folclore.
Língua Italiana: colaborativamente em
Interação convivência e brincadeiras, jogos e
discursiva colaboração em Língua situações de interação oral
Italiana realizada em sala de aula.
Práticas investigativas Entrevistar colegas de sala Elementi di civilita.
de aula e até outras
pessoas da comunidade
escolar sobre temáticas
interdisciplinares
abordadas.
Produção de textos Compor narrativas orais Produzione di

Produção oral orais, com a mediação sobre fatos, testio rale.
do professor acontecimentos, entre
outros.
EIXO LEITURA: Práticas de leitura de textos simples e diversos em Língua Italiana. Tais
práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos adquiridos em anos
anteriores e/ou em língua materna.
Estratégias de Compreender frases e Conversazione:
compreensão de textos textos orais a partir dos Igiene personale;
Compreensão e frases orais: conhecimentos prévios. Elementi della
oral conhecimentos prévios natura.
de conteúdos já
estudados
Compreensão Identificar o contexto, Conversazione. Compreensão oral
oral de cunho finalidade, o assunto e de cunho descritivo
descritivo e os interlocutores em e narrativo.
narrativo textos orais simples
sobre temas variados
Compreensão do Inferir o sentido global de Lettura.

contexto geral dos frases ou textos com base Interpretazione.
textos ou frases: leitura em leitura rápida.
Estratégias de rápida Observação de títulos,
leitura imagens, primeiras e
últimas frases de
parágrafos (no caso de
textos), bem como,
palavras-chaves.
Identificar informações e
partes mais relevantes de
um texto ou frase em
Língua Italiana.
Construção do sentido Construir o sentido global Lettura.

global do texto de um texto relacionando
as suas partes.
389

Práticas de Objetivos da leitura Selecionar a informação Interpretazione di
leitura e desejada em um texto ou texto.
pesquisa frase.
Leitura de textos Escolher textos de fontes Ricerca virtuale.
digitais para estudo confiáveis para estudos,
pesquisas escolares em
ambientes virtuais.
Atitudes e Partilha de leitura Participar de troca de Conversazione.

disposições informações sobre textos
favoráveis do lidos em sala de aula.
leitor
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em Língua Italiana relacionada ao cotidiano
dos alunos. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor, articulada com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna.
Estratégia de
escrita: pré- Pré- escrita: Planejar a escrita de textos Produzione di testo
escrita e escrita planejamento de em função do contexto com parole com le
produção escrita, com (temas estudados a serem parole imparate.
mediação do professor aí abordados).

Escrita: organização de Explorar a produção textual Produzione di
parágrafos ou tópicos organizando em unidades texto.
com mediação do de sentido dividindo em
Práticas de professor parágrafos tópicos e/ou
escrita subtópicos considerando
diferentes possibilidades
de formato de texto.
Produção de textos Produzir textos diversos Testi informativi.

escritos, em formatos sobre fatos,
diversos, com acontecimentos, entre
mediação do professor outros.
Construção de Construir repertório lexical Segni matematici.

repertório lexical relativo aos sinais Singolare/plurale.
matemáticos, palavras no
singular/plural, entre
outros.
Estudo do Pronúncia Reconhecer a pronúncia I suoni.

léxico correta em Língua Italiana
em palavras escritas com
as consoantes
GN/GL/SC/D/CH.
Polissemia (diferentes Explorar o caráter Polissemia dentro
sentidos de uma polissêmico de algumas do contesto usuale.
mesma palavra) palavras italianas:
Cucina (cozinha), fornello
(fogão), sempre dentro do
contexto de uso.
390

Singular e plural (regra Diferenciar as palavras Plurale/singolare.
geral) das palavras em quando no singular ou
Língua Italiana plural com autonomia.
Gramática
Verbos mais utilizados Produzir frases simples I verbi.
no presente do utilizando os verbos:
indicativo abitare, mangiare, studiare,
piacere no presente do
indicativo.
Identificar em textos os Interpretazione di

verbos: mangiare, studiare, texto.
abitare, piacere no
presente indicativo.
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL: Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre

culturas (dos alunos e aquelas relacionadas aos demais falantes da Língua Italiana) de modo a
favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre
os povos.
Capitais Características de cada Reconhecer as principais Elementi di civilita.

Brasil/Brasília capital, semelhanças e características de cada
Roma/Itália diferenças uma das capitais do
Brasil/Brasília e
Roma/Itália.
Comparar algumas das
características mais
relevantes de Roma capital
da Itália (terra dos
antepassados
neovenezianos) e da
capital do Brasil (Brasília).

391

EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral da Língua Italiana, em diferentes

contextos discursivos, presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas, incluída a fala do
professor.
Negociação de sentidos e Dar informações, emitir Conversazione.
opiniões em Língua opiniões.
Interação Italiana
discursiva
Usos de recursos Explorar por meio de
linguísticos e situações de interação Interazione orale
paralinguísticos no oral o uso de recursos (espressione corporale).
intercâmbio oral linguísticos e Interazione orale.
paralinguísticos
(gestos, expressões
faciais, entre outros).
Compreensão de textos Construir o sentido
Compreensão orais diversos global de textos orais Conversazione.
oral diversos, relacionando
suas partes, o assunto
principal e informações
relevantes.
Produção de textos orais, Informar, comunicar,
Produção oral com autonomia falar sobre diversos Produzione di testo.
assuntos utilizando
para isso recursos e
repertório linguísticos
apropriados.

EIXO LEITURA: Práticas de leitura de textos simples e diversos em Língua Italiana. Tal prática
envolve articulação com os conhecimentos prévios dos alunos referentes a conteúdos de anos
anteriores e/ou em língua materna.
Construção de sentidos Inferir informações e Interpretazione (atenzione
Estratégias de por meio de inferências e relações que não fra le linee).
leitura reconhecimentos aparecem de modo
implícitos explícito no texto para
a construção de
sentidos.
Leitura de textos de cunho Valorizar o patrimônio Civilita italiana.
Práticas de cultural/artístico/literário cultural produzido em Aspetti dela cultura italiana
leitura e Língua Italiana por in ambienti virtual.
fruição meio de pequenos
textos narrativos em
Língua Italiana.
Acessar e usufruir do
patrimônio
cultural/artístico e
literário em Língua
Italiana a partir de
ambientes virtuais e/ou
aplicativos.
392

Reflexão pós-leitura Analisar criticamente o Produzione di testo.
Avaliação de conteúdo de textos,
textos lidos comparando diferentes
perspectivas
apresentadas sobre
um mesmo assunto.
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em Língua Italiana relacionada ao cotidiano dos
alunos, presentes em diferentes suportes e esferas de circulação. Tais práticas envolvem a escrita
mediada pelo professor e articulada com os conhecimentos prévios dos alunos em língua materna.
Estratégias de
escrita e pós Revisão de textos com Analisar a própria Produzione di testo.
escrita mediação do professor produção escrita e a Produzione e ricostruzione
dos colegas, com base di testo.
no contexto de
comunicação
(finalidade e
adequação ao público,
conteúdo a ser
comunicado,
organização textual,
legibilidade, estrutura
de frases).
Reconstruir o texto,
com cortes,
acréscimos,
reformulações e
correções, para
aprimoramento, edição
e publicação final.
Práticas de Produção de pequenos Produzir pequenos Produzione di testo (tema
escrita textos escritos com a textos com uso de libero).
mediação do professor estratégias de escrita
(planejamento,
produção de rascunho,
revisão e edição final)
sobre temas de
interesse pessoal.
Construção de repertório Construir repertório
lexical lexical relativo a Vocabolario.
planos, interesses
pessoais, expectativas.
Estudo do Formação de palavras por Reconhecer por meio I suoni.
léxico meio de sons que da pronúncia das
caracterizam sua letras que formam as
pronúncia palavras em Língua
Italiana a sua grafia
(lavagna/ lê-se
lavanha).
393

Pronomes possessivos Reconhecer nos textos I possessivi.
(masculino/feminino- e frases os pronomes
singular e plural) possessivos em
Língua Italiana.
Empregar
corretamente os
pronomes em Língua
Italiana, no plural e
singular, feminino e
masculino.
Singular e plural de Identificar de maneira Il plurale/singolare.

palavras e frase autônoma as palavras
italianas que se
apresentam no
singular ou no plural e
vice e versa.
Passar corretamente
as frases do singular
para o plural.
Gramática Advérbio de lugar Empregar Avverbi di luogo.
corretamente nas
frases e textos os
advérbios de lugar em
Língua Italiana.
Formas do imperativo, Empregar Forme dell‟ imperativo,
afirmativo/negativo em corretamente os affermativo/negativo.
Língua Italiana imperativos: apri,
guarda, prendi, leggi,
dammi, ascolta,
staizitto, mangia, levi,
chiedi, metti, parla em
comandos de sala de
aula.
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL: Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre culturas
(dos alunos e aquelas relacionadas aos demais falantes da Língua Italiana) de modo a favorecer o
convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre os povos.
Construção de repertório Identificar aspectos Nozione di civilita italiana.
Manifestações artístico cultural referente artísticos e culturais
Culturais às cidades italianas: referentes às
Milão, Roma, Veneza, importantes cidades
Nápoles italianas de Milão,
Roma, Veneza e
Nápoles e/ou outras
cidades importantes.
Reconhecer
particularidades e
curiosidades referentes
às cidades italianas de
Milão, Roma, Veneza e
Nápoles e/ou outras
cidades importantes.
394


EIXO ORALIDADE: Práticas de compreensão e produção oral da Língua Italiana, em
diferentes contextos discursivos, presenciais ou simulados, com repertório de falas diversas,
incluída a fala do professor.
Funções e usos da Expor pontos de vista, Conversazione com
Interação Língua italiana: argumentos considerando l‟indicativo di
discursiva persuasão o contexto e os recursos frequenza com cui si
paralinguísticos. fa qualcosa.
Compreensão de Compilar as ideias-chaves Produzione testuale

Compreensão textos orais de cunho de textos por meio de (scritta).
oral argumentativo tomada de notas.
Analisar oralmente textos
sobre temas diversos.
Produção de textos Construção de textos oral Produzione testuale
Produção oral orais com autonomia com objetivo de (orale).
comunicação e dentro de
contextos dos conteúdos
estudados.
EIXO LEITURA: Práticas de leitura de textos simples e diversos em Língua Italiana. Tais
práticas envolvem articulação com os conhecimentos prévios dos alunos referentes em língua
materna.
Estratégias de Compreensão geral Identificar no texto após Interpretazione di
leitura com leitura rápida leitura rápida: título, testo.
personagens, palavras-
chave.
Recursos de Identificar argumentos Analisi di testo.
argumentação principais do texto se é de
esfera crítica, jornalística,
entre outros.
Prática de Informações em Analisar a qualidade de Conversazione.
leitura e novas ambientes virtuais informações veiculadas
tecnologias em ambientes virtuais.
Reflexão pós-leitura Compartilhar com os Produzione testuale
colegas a leitura dos com lettura.
Avaliação dos textos escritos pelo grupo
textos lidos valorizando os diferentes
pontos de vista
defendidos, com ética e
respeito.
EIXO ESCRITA: Práticas de produção de textos em Língua Italiana relacionada ao cotidiano

dos alunos. Tais práticas envolvem a escrita mediada pelo professor e articulada com os
conhecimentos prévios dos alunos em língua materna.
Escrita: construção Expor e defender pontos Conversazione com
Estratégias de da argumentação de vista em texto escrito argomentazione.
escrita pesquisando dados,
evidências e exemplos
para sustentar
argumentos.
Práticas de Produção de textos Produzir textos sobre Produzione di texto
escrita escritos com a temas diversos de com nomenclatura
mediação do interesse coletivo local ou per parlare del tempo.
professor global.
395


Usos de linguagem Reconhecer nos novos Conversazione in
Estudo do em meio digital: gêneros digitais, novas ambiente virtuale.
léxico “internet” formas de escrita na
constituição das
mensagens.
Estudo dos adjetivos Emprego adequado dos Aggetivi.

adjetivos em frases e
pequenos textos.
Verbos no futuro do Conjugar corretamente Verbi al futuro e al
Gramática indicativo frases e textos os verbos: passado.
faro, saro, avro, volero,
aspettero, partiro, vedro,
dipingero no futuro do
indicativo (avere al
passato).
EIXO DIMENSÃO INTERCULTURAL: Reflexão sobre aspectos relativos à interação entre

culturas (dos alunos e aquelas relacionadas aos demais falantes da Língua Italiana), de modo
a favorecer o convívio, o respeito, a superação de conflitos e a valorização da diversidade entre
os povos.
Uso do tra e fra Emprego do tra e do fra L‟uso del fra/tra.
em textos simples e frases
com propriedade e
autonomia.
Um “giro” na Itália Identificar características Elementi di civilita.
que é inerente a cultura Paragone fra aspetti
italiana. dela cultura recente e
Comunicação quella nel tempo della
intercultural Diferenciar aspectos colonisazione.
culturais que são próprios
da cultura italiana.
Identificar aspectos da
cultura italiana atual que
se fazem presentes na
sociedade neoveneziana
como sendo traços
inerentes à colonização
italiana.
396
Matemática - Componente Curricular no Ensino Fundamental nos Anos

Finais

Sistema de Comparar, ordenar, ler e Conjunto dos Números
numeração decimal: escrever números Naturais (N)
características, naturais e números
leitura, escrita e racionais cuja Sistema de numeração
comparação de representação decimal é egípcia.
números naturais e finita, fazendo uso da reta
de números racionais numérica. Sistema de numeração
representados na romana.
forma decimal Reconhecer o sistema de
numeração decimal, como Sistema de numeração
o que prevaleceu no decimal.
mundo ocidental, e
destacar semelhanças e Quadro de ordens de
diferenças com outros números decimais.
sistemas, de modo a
sistematizar suas Leitura e escrita.
principais características
(base, valor posicional e Valor posicional de um
função do zero), algarismo.
utilizando, inclusive, a
composição e Representação do conjunto
decomposição de dos números naturais na reta
números naturais e numérica.
números racionais em sua
representação decimal. Sequência de números
naturais.
Sucessor e antecessor.
Comparação de números
naturais.
Números Operações (adição, Resolver e elaborar Operações entre/com

subtração, problemas que envolvam Números Naturais
multiplicação, divisão cálculos (mentais ou
e potenciação) com escritos, exatos ou Adição, subtração,
números naturais aproximados) com multiplicação, divisão e
Divisão euclidiana números naturais, por potenciação de números
meio de estratégias naturais.
variadas, com
compreensão dos
processos neles
envolvidos com e sem
uso de calculadora.
397

Fluxograma para Construir algoritmo em Paridade de Número Natural.
determinar a linguagem natural e representá-
paridade de um lo por fluxograma que indique a Fluxograma.
número natural resolução de um problema
simples (por exemplo, se um Números primos.
Múltiplos e número natural qualquer é par).
divisores de um Múltiplos de número natural.
número natural Classificar números naturais em
Números primos e primos e compostos, Mínimo Múltiplo Comum
compostos estabelecer relações entre (MMC).
números, expressas pelos
termos “é múltiplo de”, “é divisor Divisores de número natural.
de”, “é fator de”, e estabelecer, Máximo Divisor Comum
por meio de investigações, (MDC).
critérios de divisibilidade por 2,
3, 4, 5, 6, 8, 9,10, 100 e 1000.
Resolver e elaborar problemas
que envolvam as ideias de
múltiplo e de divisor.
Conjunto dos Compreender, comparar e Conjunto dos Números
números racionais ordenar frações associadas às Racionais Relativos (Q)
positivos. ideias de partes de inteiros e A relação entre as frações e
resultado de divisão, os números decimais.
Frações: identificando frações
significados equivalentes. Transformar fração em
(parte/todo, número decimal.
quociente), Reconhecer que os números
equivalência, racionais positivos podem ser Transformar número decimal
comparação, expressos nas formas em fração.
adição e subtração; fracionária e decimal,
cálculo da fração estabelecer relações entre Representação dos números
de um número essas representações, racionais.
natural; adição e passando de uma
Números subtração de representação para outra, e Reta numérica.
frações relacioná-los a pontos na reta
numérica. Conceito de fração.
Resolver e elaborar problemas Situação que envolve o uso

que envolvam o cálculo da da fração.
fração de uma quantidade e
cujo resultado seja um número Frações equivalentes.
natural, com e sem uso de
calculadora. Comparando frações.
Resolver e elaborar problemas Fração mista.

que envolvam adição ou Conceito de números
subtração com números decimais.
racionais positivos na Representação decimal de
representação fracionária. uma fração.
Transformações.
Resolução de problemas
envolvendo números racionais
relativos.
398

Operações (adição, Resolver e elaborar problemas Operações de Números
subtração, com números racionais positivos Racionais Fracionários.
multiplicação, na representação decimal,
divisão e envolvendo as quatro operações Operações (adição,
potenciação) com fundamentais e a potenciação, subtração, multiplicação e
números racionais por meio de estratégias divisão) e potencialização de
diversas, utilizando estimativas números racionais
e arredondamentos para fracionários.
verificar a razoabilidade de
respostas, com e sem uso de Operações (adição,
calculadora. subtração, multiplicação e
divisão) e potencialização de
números racionais decimais.
Números Aproximação de Fazer estimativas de

números para quantidades e aproximar
múltiplos de números para múltiplos da
potências de 10 potência de 10 mais próxima.
Cálculo de Resolver e elaborar problemas Porcentagem.

porcentagens por que envolvam porcentagens,
meio de estratégias com base na ideia de Representação fracionária.
diversas, sem fazer proporcionalidade, sem fazer
uso da “regra de uso da “regra de três”, utilizando Resolução de problemas
três” estratégias pessoais, cálculo envolvendo porcentagem.
mental e calculadora, em
contextos de educação
financeira, entre outros.
Propriedades da Reconhecer que a relação de Relação de Igualdade

igualdade igualdade matemática não se Resolução de problemas que
altera ao adicionar, subtrair, envolvam relações aditivas e
multiplicar ou dividir os seus multiplicativas.
dois membros por um mesmo
número e utilizar essa noção
para determinar valores
desconhecidos na resolução de
problemas.
Álgebra
Problemas que Resolver e elaborar problemas
tratam da partição que envolvam a partilha de uma
de um todo em quantidade em duas partes
duas partes desiguais, envolvendo relações
desiguais, aditivas e multiplicativas, bem
envolvendo razões como a razão entre as partes e
entre as partes e entre uma das partes e o todo.
entre uma das
partes e o todo
399

Plano cartesiano: Associar pares ordenados de Construção do Plano
associação dos números a pontos do plano Cartesiano.
vértices de um cartesiano do 1º quadrante, em
polígono a pares situações como a localização Eixo das abscissas.
ordenados dos vértices de um polígono.
Eixo das Ordenadas.
Coordenadas cartesianas.
Par ordenado.
Prismas e Quantificar e estabelecer Sólidos Geométricos.
pirâmides: relações entre o número de
planificações e vértices, faces e arestas de Planificação dos sólidos
relações entre seus prismas e pirâmides, em função geométricos.
elementos do seu polígono da base, para
(vértices, faces e resolver problemas e Classificar os elementos de
arestas) desenvolver a percepção um sólido geométrico.
espacial.
Polígonos: Reconhecer, nomear e Polígonos.

classificações comparar polígonos, Classificação dos polígonos.
quanto ao número considerando lados, vértices e Classificação dos triângulos.
de vértices, às ângulos, e classificá-los em Classificação observando os
medidas de lados e regulares e não regulares, tanto lados de um triângulo.
ângulos e ao em suas representações no Classificação observando os
paralelismo e plano como em faces de ângulos de um triângulo.
perpendicularismo poliedros. Classificação dos
dos lados quadriláteros.
Identificar características dos
Geometria
triângulos e classificá-los em
relação às medidas dos lados e
dos ângulos.
Identificar características dos

quadriláteros, classificá-los em
relação a lados e ângulos e
reconhecer a inclusão e a
intersecção de classes entre
eles.
Construção de Construir figuras planas Figuras.
figuras semelhantes em situações de
semelhantes: ampliação e de redução, com o Construção de figuras,
ampliação e uso de malhas quadriculadas, utilizando a malha
redução de figuras plano cartesiano ou tecnologias quadriculada.
planas em malhas digitais.
quadriculadas Ampliação de redução de
figuras.
Escala.
Construção de Utilizar instrumentos, como Retas.

retas paralelas e réguas e esquadros, ou
perpendiculares, softwares para representações Tipos de reta.
fazendo uso de de retas paralelas e
réguas, esquadros perpendiculares e construção de Construção de retas.
e softwares quadriláteros, entre outros.
400

Construção de Construir algoritmo para
retas paralelas e resolver situações passo a
perpendiculares, passo (como na construção de
Geometria fazendo uso de dobraduras ou na indicação de
réguas, esquadros deslocamento de um objeto no
e softwares plano segundo pontos de
referência e distâncias
fornecidas, etc.).
Problemas sobre Resolver e elaborar problemas Medidas.
medidas que envolvam as grandezas
envolvendo comprimento, massa, tempo, Medidas de tempo.
grandezas como temperatura, área (triângulos e
comprimento, retângulos), capacidade e Medidas de massa.
massa, tempo, volume (sólidos formados por
temperatura, área, blocos retangulares), sem uso Medidas de temperatura.
capacidade e de fórmulas, inseridos, sempre
volume que possível, em contextos Área de figuras planas.
oriundos de situações reais e/ou
relacionadas às outras áreas do Volume de sólidos
conhecimento. geométricos.
Ângulos: noção, Reconhecer a abertura do Ângulos.

usos e medida ângulo como grandeza
associada às figuras Ideia de ponto, reta e plano.
geométricas.
Utilização de instrumentos de
Resolver problemas que medida de ângulo transferidor.
envolvam a noção de ângulo em
diferentes contextos e em
Grandezas situações reais, como ângulo de
e Medidas visão.
Determinar medidas da abertura

de ângulos, por meio de
transferidor e/ou tecnologias
digitais.
Plantas baixas e Interpretar, descrever e

vistas aéreas desenhar plantas baixas simples
de residências e vistas aéreas.
Perímetro de um Analisar e descrever mudanças Perímetro.

quadrado como que ocorrem no perímetro e na
grandeza área de um quadrado ao se Calcular o perímetro de
proporcional à ampliarem ou reduzirem, figuras geométricas planas.
medida do lado igualmente, as medidas de seus
lados, para compreender que o Relação entre medidas de
perímetro é proporcional à perímetro e área.
medida do lado, o que não
ocorre com a área.
401

Cálculo de Calcular a probabilidade de um
probabilidade como evento aleatório, expressando-a
a razão entre o por número racional (forma
número de fracionária, decimal e
resultados percentual) e comparar esse
favoráveis e o total número com a probabilidade
de resultados obtida por meio de
possíveis em um experimentos sucessivos.
espaço amostral
equiprovável
Cálculo de
probabilidade por
meio de muitas
repetições de um
experimento
(frequências de
ocorrências e
probabilidade
frequentista)
Leitura e Identificar as variáveis e suas Pesquisa.
interpretação de frequências e os elementos
tabelas e gráficos constitutivos (título, eixos, Rol.
(de colunas ou legendas, fontes e datas) em
barras simples ou diferentes tipos de gráfico.
múltiplas)
referentes a Interpretar e resolver situações
variáveis que envolvam dados de
Probabilidade
categóricas e pesquisas sobre os textos
e Estatística
variáveis numéricas ambientais, sustentabilidade,
trânsito, consumo responsável,
entre outros, apresentadas pela
mídia em tabelas e em
diferentes tipos de gráficos e
redigir textos escritos com o
objetivo de sintetizar
conclusões.
Coleta de dados, Tipos de representação
organização e Planejar e coletar dados de gráfica.
registro pesquisa referente a práticas
sociais escolhidas pelos alunos Construção de planilhas,
Construção de e fazer uso de planilhas utilizando softwares.
diferentes tipos de eletrônicas para registro,
gráficos para representação e interpretação
representá-los e das informações, em tabelas,
interpretação das vários tipos de gráficos e texto.
informações
Diferentes tipos de Interpretar e desenvolver Interpretação de Fluxogramas.
representação de fluxogramas simples,
informações: identificando as relações entre Construção de diferentes tipos
gráficos e os objetos representados (por de gráficos e fluxogramas.
fluxogramas exemplo, posição de cidades
considerando as estradas que
as unem, hierarquia dos
funcionários de uma empresa,
etc.).
402

Múltiplos e divisores Resolver e elaborar Divisibilidade.
de um número problemas com números
natural naturais, envolvendo as Decomposição em fatores
noções de divisor e de primos.
múltiplo, podendo incluir
máximo divisor comum ou Máximo Divisor Comum (MDC).
mínimo múltiplo comum,
por meio de estratégias Mínimo Divisor Comum (MMC).
diversas, sem a aplicação
de algoritmos. Estatística e probabilidade.
Cálculo de Resolver e elaborar

porcentagens e de problemas que envolvam
acréscimos e porcentagens, como os que
decréscimos lidam com acréscimos e
simples decréscimos simples,
utilizando estratégias
pessoais, cálculo mental e
calculadora, no contexto de
educação financeira, entre
outros.
Números
Números inteiros: Comparar e ordenar Números positivos e números
usos, história, números inteiros em negativos
ordenação, diferentes contextos, Números inteiros.
associação com incluindo o histórico,
pontos da reta associá-los a pontos da Módulo ou valor absoluto de um
numérica e reta numérica e utilizá-los número inteiro.
operações em situações que
envolvam adição e Adição com números inteiros.
subtração.
Resolver e elaborar Subtração com números
problemas que envolvam inteiros.
operações com números
inteiros. Divisão exata com números
inteiros.
Potenciação em que a base é

um número inteiro.
Raiz quadrada exata de um

número.
403

Fração e seus Resolver um mesmo Raiz quadrada exata de um
significados: como problema utilizando número inteiro
parte de inteiros, diferentes algoritmos. Números racionais.
resultado da divisão,
razão e operador Reconhecer que as Adição e subtração com
resoluções de um grupo de números racionais.
problemas que têm a
mesma estrutura pode ser Multiplicação com números
obtida, utilizando os racionais.
mesmos procedimentos.
Divisão com números racionais.
Representar por meio de Potenciação de números
um fluxograma os passos racionais.
utilizados para resolver um
grupo de problemas.
Comparar e ordenar
frações associadas às
Números ideias de partes de inteiros,
resultado da divisão, razão
e operador.
Utilizar, na resolução de
problemas, a associação
entre razão e fração, como
a fração 2/3 para expressar
a razão de duas partes de
uma grandeza para três
partes da mesma grandeza
ou três partes de outra.
Números racionais Comparar e ordenar

na representação números racionais em
fracionária e na diferentes contextos e
decimal: usos, associá-los a pontos da reta
ordenação e numérica.
associação com
Álgebra pontos da reta Compreender e utilizar a
numérica e multiplicação e a divisão de
operações números racionais, a
relação entre elas e suas
propriedades operatórias.
Resolver e elaborar
problemas que envolvam as
operações com números
racionais.
404

Linguagem Compreender a ideia de Expressões Algébricas
algébrica: variável e variável, representada por Valor numérico de expressões
incógnita letra ou símbolo, para algébricas.
expressar relação entre
duas grandezas, Calculando com letras.
diferenciando-a da ideia de
incógnita. Sequências numéricas.
Classificar sequências em Problemas envolvendo

recursivas e não recursivas, grandezas diretamente
reconhecendo que o proporcionais e grandezas
conceito de recursão está inversamente proporcionais.
presente não apenas na
matemática, mas também
nas artes e na literatura.
Utilizar a simbologia
algébrica para expressar
regularidades encontradas
Álgebra em sequências numéricas.
Equivalência de Reconhecer se duas
expressões expressões algébricas
algébricas: obtidas para descrever a
identificação da regularidade de uma
regularidade de uma mesma sequência numérica
sequência numérica são ou não equivalentes.
Problemas Resolver e elaborar
envolvendo problemas que envolvam
grandezas variação de
diretamente proporcionalidade direta e
proporcionais e de proporcionalidade
grandezas inversa entre duas
inversamente grandezas, utilizando
proporcionais sentença algébrica para
expressar a relação entre
elas.
Equações Resolver e elaborar Equação.
polinomiais do 1º problemas que possam ser
grau representados por Equação equivalente.
equações polinomiais de 1º
grau, redutíveis à forma ax Equação do 1º grau com uma
+ b = c, fazendo uso das incógnita.
propriedades da igualdade.
Transformações Realizar transformações de
geométricas de polígonos representados no
polígonos no plano plano cartesiano,
cartesiano: decorrentes da
multiplicação das multiplicação das
coordenadas por um coordenadas de seus
Geometria número inteiro e vértices por um número
obtenção de inteiro.
simétricos em
relação aos eixos e Reconhecer e representar,
à origem no plano cartesiano, o
simétrico de figuras em
relação aos eixos e à
origem.
405

Simetrias de Reconhecer e construir Transformações Geométricas.
translação, rotação figuras obtidas por simetrias
e reflexão de translação, rotação e Reflexão.
reflexão, usando
instrumentos de desenho Translação.
ou softwares de geometria
dinâmica e vincular esse Rotação.
estudo a representações
planas de obras de arte,
elementos arquitetônicos,
entre outros.
A circunferência Construir circunferências, Circunferência e Círculo.
como lugar utilizando compasso,
geométrico reconhecê-las como lugar Raio e diâmetro.
geométrico e utilizá-las para
fazer composições Comprimento de uma
artísticas e resolver circunferência.
problemas que envolvam
objetos equidistantes.
Relações entre os Verificar relações entre os
ângulos formados ângulos formados por retas
por retas paralelas paralelas cortadas por uma
intersectadas por transversal, com e sem uso
uma transversal de softwares de geometria
dinâmica.
Triângulos: Construir triângulos, usando Triângulos.
construção, régua e compasso,
condição de reconhecer a condição de Condição de existência de um
existência e soma existência do triângulo triângulo.
das medidas dos quanto à medida dos lados
ângulos internos e verificar que a soma das Soma das medidas dos ângulos
medidas dos ângulos internos.
internos de um triângulo é
180°.
Reconhecer a rigidez
geométrica dos triângulos e
suas aplicações, como na
construção de estruturas
arquitetônicas (telhados,
Geometria
estruturas metálicas e
outras) ou nas artes
plásticas.
Descrever, por escrito e por

meio de um fluxograma, um
algoritmo para a construção
de um triângulo qualquer,
conhecidas as medidas dos
três lados.
406

Polígonos regulares: Calcular medidas de Polígonos Regulares.
quadrado e triângulo ângulos internos de
equilátero polígonos regulares, Polígonos e seus elementos.
sem o uso de
fórmulas, e Classificação dos polígonos.
estabelecer relações
entre ângulos internos Construção de mosaicos.
e externos de
polígonos,
preferencialmente
vinculadas à
construção de
mosaicos e de
Geometria ladrilhamentos.
Descrever, por escrito

e por meio de um
fluxograma, um
algoritmo para a
construção de um
polígono regular (como
quadrado e triângulo
equilátero), conhecida
a medida de seu lado.
Problemas envolvendo Resolver e elaborar

medições problemas que
envolvam medidas de
grandezas inseridos
em contextos oriundos
de situações
cotidianas ou de
outras áreas do
Grandezas
conhecimento,
e Medidas
reconhecendo que
toda medida empírica
é aproximada.
Cálculo de volume de Resolver e elaborar Volume

blocos retangulares, problemas de cálculo Unidades de medidas de
utilizando unidades de de medida do volume volume.
medida convencionais de blocos
mais usuais retangulares,
Probabilidade envolvendo as
e Estatística unidades usuais
(metro cúbico,
decímetro cúbico e
centímetro cúbico).
407

Equivalência de área de Estabelecer
figuras planas: cálculo expressões de cálculo
de áreas de figuras que de área de triângulos e
podem ser decompostas de quadriláteros.
por outras, cujas áreas
podem ser facilmente Resolver e elaborar
determinadas como problemas de cálculo
triângulos e de medida de área de
quadriláteros figuras planas que
podem ser
decompostas por
quadrados, retângulos
e/ou triângulos,
utilizando a
equivalência entre
áreas.
Probabilidade Medida do comprimento Estabelecer o número Cálculo do Comprimento de
e Estatística da circunferência como a razão entre a uma Circunferência.
medida de uma
circunferência e seu O estudo do Pi.
diâmetro, para
compreender e
resolver problemas,
inclusive os de
natureza histórica.
Experimentos aleatórios: Planejar e realizar
espaço amostral e experimentos
aleatórios ou
Estimativa de simulações que
probabilidade por meio envolvem cálculo de
de frequência de probabilidades ou
ocorrências estimativas por meio
de frequência de
ocorrências.
Estatística: média e Compreender, em
amplitude de um contextos
conjunto de dados significativos, o
significado de média
estatística como
indicador da tendência
de uma pesquisa,
calcular seu valor e
relacioná-lo,
intuitivamente, com a
amplitude do conjunto
de dados.
Pesquisa amostral e Planejar e realizar
pesquisa censitária. pesquisa envolvendo
tema da realidade
Planejamento de social, identificando a
pesquisa, coleta e necessidade de ser
organização dos dados, censitária ou de usar
construção de tabelas e amostra, e interpretar
gráficos e interpretação os dados para
das informações comunicá-los por meio
de relatório escrito,
408

tabelas e gráficos, com
o apoio de planilhas
Probabilidade eletrônicas.
e Estatística
Gráficos de setores: Interpretar e analisar Amostra e Censo.
interpretação, dados apresentados
pertinência e construção em gráfico de setores Interpretação dos dados.
para representar divulgados pela mídia
conjunto de dados e compreender Organização em gráficos e
quando é possível ou tabelas.
conveniente sua
utilização.

Notação científica Efetuar cálculos com Conjunto Numéricos Naturais,
potências de expoentes Inteiros e Racionais.
inteiros e aplicar esse
conhecimento na Revisão dos conjuntos
representação de numéricos naturais, inteiros e
números em notação racionais.
científica.
Conjunto dos números reais.
Potência com expoente inteiro
(não negativo, negativo,
notação científica).
Propriedades de
potencialização para potência
com expoentes inteiros.
Números
Potenciação e Resolver e elaborar Análise de Raiz Quadrada.
radiciação problemas usando a
relação entre potenciação Cálculo de raiz quadrada
e radiciação, para aproximada.
representar uma raiz
como potência de Cálculo de raiz quadrada por
expoente fracionário. fatoração.
Outras raízes.
Potência com expoentes

fracionários.
Resolução de problemas
envolvendo potenciação e
radiação.
409

Resolver e elaborar Uso de Tecnologias Digitais.
problemas de contagem
cuja resolução envolve a Dízima periódica.
O princípio multiplicativo
aplicação do princípio
da contagem
multiplicativo. Como encontrar a fração
geratriz de uma dízima
periódica.
Números Porcentagens Resolver e elaborar
problemas, envolvendo
cálculo de porcentagens,
incluindo o uso de
tecnologias digitais.
Dízimas periódicas: Reconhecer e utilizar
fração geratriz procedimentos para a
obtenção de uma fração
geratriz para uma dízima
periódica.
Valor numérico de Resolver e elaborar Expressões Algébricas.
expressões algébricas problemas que envolvam Monômios.
cálculo do valor numérico
de expressões algébricas, Operações com Monômios.
utilizando as
propriedades das
operações.
Associação de uma Associar uma equação Polinômios.
equação linear de 1º linear de 1º grau com
grau a uma reta no duas incógnitas a uma Operações com Polinômios.
plano cartesiano reta no plano cartesiano.
Adição algébrica de
polinômios.
Multiplicação de polinômios.
Divisão de polinômios.
Álgebra Sistema de equações Resolver e elaborar Sistema de Duas Equações de
polinomiais de 1º grau: problemas relacionados 1º Grau com Duas Incógnitas.
resolução algébrica e ao seu contexto próximo,
representação no plano que possam ser Resolução por tentativa e
cartesiano representados por erro.
sistemas de equações de
1º grau com duas Resolução pelo método da
incógnitas e interpretá- substituição.
los, utilizando, inclusive, o
plano cartesiano como Resolução pelo método da
recurso. adição.
Equação polinomial de Resolver e elaborar, com

2º grau do tipo ax2 = b e sem uso de tecnologias, Análise da representação em
problemas que possam plano cartesiano.
ser representados por
equações polinomiais de
2º grau do tipo ax2 = b.
410

Identificar a regularidade Sequências. Recursivas e Não
de uma sequência Recursivas.
numérica ou figural não
Sequências recursivas e recursiva e construir um Regularidade de uma
não recursivas algoritmo por meio de um sequência.
fluxograma que permita
indicar os números ou as
figuras seguintes.
Álgebra
Identificar a regularidade
de uma sequência
numérica recursiva e
construir um algoritmo por
meio de um fluxograma
que permita indicar os
números seguintes.
Variação de grandezas: Identificar a natureza da Grandezas Diretamente e

diretamente variação de duas Inversamente Proporcionais
proporcionais, grandezas, direta e Situações em que não há
inversamente inversamente proporcionalidade.
proporcionais ou não proporcionais ou não
proporcionais proporcionais, Representação no plano
expressando a relação cartesiano da relação entre
existente por meio de grandezas.
sentença algébrica e
representá-la no plano
cartesiano.
Resolver e elaborar
grandezas direta ou
inversamente
proporcionais, por meio
de estratégias variadas.
Congruência de Demonstrar propriedades Triângulos
triângulos e de quadriláteros por meio Ângulos nos triângulos.
demonstrações de da identificação da
propriedades de congruência de Pontos notáveis de um
quadriláteros triângulos. triângulo.
Congruência.
Propriedade de quadriláteros.
Quadriláteros.
Geometria
Elementos de um quadrilátero.
Quadriláteros notáveis.
Propriedades dos
paralelogramos.
Propriedades dos trapézios.

411

Construções Construir, utilizando
geométricas: ângulos de instrumentos de desenho
90°, 60°, 45° e 30° e ou softwares de geometria
polígonos regulares dinâmica, mediatriz,
bissetriz, ângulos de 90°,
60°, 45° e 30° e polígonos
regulares.
Descrever, por escrito e

por meio de um
fluxograma, um algoritmo
para a construção de um
hexágono regular de
qualquer área, a partir da
medida do ângulo central
e da utilização de
esquadros e compasso.
Geometria Mediatriz e bissetriz Aplicar os conceitos de Conceitos de Retas e
como lugares mediatriz e bissetriz como Ângulos.
geométricos: construção lugares geométricos na
e problemas resolução de problemas. Mediatriz e ponto médio de
um segmento.
Traçando retas
perpendiculares e retas
paralelas com régua e
compasso.
Bissetriz.
Transformações Reconhecer e construir Reflexão em Relação a uma

geométricas: simetrias figuras obtidas por Reta.
de translação, reflexão composições de
e rotação transformações Reflexão em relação a um
geométricas (translação, ponto.
reflexão e rotação), com o
uso de instrumentos de Translação.
desenho ou de softwares
de geometria dinâmica. Rotação.
Área de figuras planas Resolver e elaborar Superfícies.

Área do círculo e medidas de área de Cálculo da área de figuras
comprimento de sua figuras geométricas, planas.
circunferência utilizando expressões de
cálculo de área Cálculo aproximado de áreas.
Grandezas (quadriláteros, triângulos e
e Medidas círculos), em situações Área de regiões circulares.
como determinar medida
de terrenos. Comprimento de um círculo.
412

Volume de cilindro Reconhecer a relação entre Volume e Capacidade.
reto um litro e um decímetro
cúbico e a relação entre Volume de cilindro reto.
Medidas de litro e metro cúbico, para
capacidade resolver problemas de Volume de paralelepípedo
Grandezas cálculo de capacidade de
e Medidas recipientes.
Resolver e elaborar
problemas que envolvam o
cálculo do volume de
recipiente cujo formato é o
de um bloco retangular.
Princípio multiplicativo Calcular a probabilidade de

da contagem eventos, com base na
construção do espaço
Soma das amostral, utilizando o
probabilidades de princípio multiplicativo, e
todos os elementos de reconhecer que a soma
um espaço amostral das probabilidades de
todos os elementos do
espaço amostral é igual a
1.
Gráficos de barras, Avaliar a adequação de Contagem em cálculo de

colunas, linhas ou diferentes tipos de gráficos probabilidade.
setores e seus para representar um
elementos conjunto de dados de uma
constitutivos e pesquisa.
adequação para
Probabilidade determinado conjunto
e Estatística de dados
Organização dos Classificar as frequências Leitura e Interpretação de

dados de uma variável de uma variável contínua Gráficos.
contínua em classes de uma pesquisa em
classes, de modo que Distribuição e frequência de
resumam os dados de classes.
maneira adequada para a
tomada de decisões.
Obter os valores de
medidas de tendência
central de uma pesquisa
estatística (média, moda e
mediana) com a
compreensão de seus
significados e relacioná-los
com a dispersão de dados,
indicada pela amplitude.
413

Selecionar razões, de
diferentes naturezas (física,
Pesquisas censitárias ética ou econômica), que
ou amostral justificam a realização de
pesquisas amostrais e não
Planejamento e censitárias, e reconhecer
execução de pesquisa que a seleção da amostra
amostral pode ser feita de diferentes
maneiras (amostra casual
simples, sistemática e
estratificada).
Probabilidade
Planejar e executar
e Estatística
pesquisa amostral,
selecionando uma técnica
de amostragem adequada,
e escrever relatório que
contenha os gráficos
apropriados para
representar os conjuntos
de dados, destacando
aspectos como as medidas
de tendência central, a
amplitude e as conclusões.

414

Necessidade dos Reconhecer que, uma vez Números Naturais,
números reais para fixada uma unidade de Inteiros e Racionais.
medir qualquer comprimento, existem
segmento de reta segmentos de reta cujo Representação de
comprimento não é expresso números racionais na
Números irracionais: por número racional (como as forma decimal.
reconhecimento e medidas de diagonais de um
localização de alguns polígono e alturas de um Números irracionais.
na reta numérica triângulo, quando se toma a
medida de cada lado como Números reais (R).
unidade).
Reconhecer um número
irracional como um número real
cuja representação decimal é
infinita e não periódica, e
estimar a localização de alguns
deles na reta numérica.
Potências com Efetuar cálculos com números Potências.
expoentes negativos e reais, inclusive potências com
fracionários expoentes fracionários. Propriedade de potência.
Notação científica.
Números reais: Resolver e elaborar problemas Raiz Enésima de um
notação científica e com números reais, inclusive Número Real.
problemas em notação científica,
envolvendo diferentes Operações com radicais.
operações. Adição algébrica com
radicais.
Números Multiplicação e divisão

com radicais.
Racionalizando
denominadores.
Potência com expoente

fracionário.
Porcentagens: Resolver e elaborar problemas Porcentagem.
problemas que que envolvam porcentagens,
envolvem cálculo de com a ideia de aplicação de Educação Financeira.
percentuais sucessivos percentuais sucessivos e a
determinação das taxas
percentuais, preferencialmente
com o uso de tecnologias
digitais, no contexto da
educação financeira.
Álgebra Funções: Compreender as funções como Funções.
representações relações de dependência
numérica, algébrica e unívoca entre duas variáveis e Ideia de função.
gráfica suas representações numérica, Valor de uma função x.
algébrica e gráfica e utilizar
esse conceito para analisar Representação gráfica de
situações que envolvam uma função.
relações funcionais entre duas
variáveis.
415

Razão entre grandezas Resolver problemas que Razão.
de espécies diferentes envolvam a razão entre duas
grandezas de espécies Densidade
diferentes, como velocidade e demográfica.
densidade demográfica.
Velocidade média.
Álgebra Grandezas Resolver e elaborar problemas Grandezas.
diretamente que envolvam relações de
proporcionais e proporcionalidade direta e Grandezas: diretamente e
grandezas inversa entre duas ou mais inversamente
inversamente grandezas, inclusive escalas, proporcionais.
proporcionais divisão em partes proporcionais
e taxa de variação, em Escala.
contextos socioculturais,
ambientais e de outras áreas.
Expressões algébricas: Compreender os processos de Produtos Notáveis.
fatoração e produtos fatoração de expressões
notáveis algébricas, com base em suas Fatoração de expressões
relações com os produtos algébricas.
Resolução de notáveis, para resolver e
equações polinomiais elaborar problemas que Equação do 2º grau com
do 2º grau por possam ser representados por uma incógnita.
meio de fatorações equações polinomiais do 2º
grau. Equações incompletas do
2º grau.
Equações completas do
2º grau.
Fórmula de Bháskara.
Sistemas de equação do
2º grau.
Demonstrações de Demonstrar relações simples Ângulos
relações entre os entre os ângulos formados por
ângulos formados por retas paralelas cortadas por Ângulos formados entre
Geometria
retas paralelas uma transversal. duas retas paralelas
intersectadas por uma cortadas por uma
transversal transversal.
Relações entre arcos e Resolver problemas por meio Circunferência e Círculo
ângulos na do estabelecimento de relações
circunferência de um entre arcos, ângulos centrais e Posições relativas de uma
círculo ângulos inscritos na reta.
circunferência, fazendo uso,
inclusive, de softwares de Ângulos na
geometria dinâmica. circunferência.
Semelhança de Reconhecer as condições Teorema de Tales.

triângulos necessárias e suficientes para
que dois triângulos sejam
semelhantes.
416

Relações métricas no Demonstrar relações Teorema de Pitágoras.
triângulo retângulo. métricas do triângulo
retângulo, entre elas o Relações métricas no triângulo
Teorema de teorema de Pitágoras, retângulo.
Pitágoras: utilizando, inclusive, a
verificações semelhança de triângulos. Aplicação do teorema de
experimentais e Pitágoras.
demonstração Resolver e elaborar
problemas de aplicação do
Retas paralelas teorema de Pitágoras ou
cortadas por das relações de
transversais: proporcionalidade
teoremas de envolvendo retas paralelas
proporcionalidade e cortadas por secantes.
verificações
Geometria experimentais
Polígonos regulares Descrever, por escrito e
por meio de um
fluxograma, um algoritmo
para a construção de um
polígono regular cuja
medida do lado é
conhecida, utilizando
régua e compasso, como
também softwares.
Distância entre Determinar o ponto médio Plano Cartesiano.
pontos no plano de um segmento de reta e
cartesiano a distância entre dois Distância entre dois pontos no
pontos quaisquer, dadas plano cartesiano.
as coordenadas desses
pontos no plano
cartesiano, sem o uso de
fórmulas, e utilizar esse
conhecimento para
calcular, por exemplo,
medidas de perímetros e
áreas de figuras planas
construídas no plano.
Vistas ortogonais de Reconhecer vistas Figuras Geométricas Não
figuras espaciais ortogonais de figuras Planas.
espaciais e aplicar esse
conhecimento para Projeção octogonal.
desenhar objetos em
perspectiva.
Grandezas e Unidades de medida Reconhecer e empregar Notação Científica.
Medidas para medir distâncias unidades usadas para
muito grandes e muito expressar medidas muito Unidades de medida utilizadas
pequenas grandes ou muito na informática.
pequenas, tais como
Unidades de medida distância entre planetas e
utilizadas na sistemas solares, tamanho
informática de vírus ou de células,
capacidade de
armazenamento de
computadores, etc.
417

Resolver e elaborar Volume.
Volume de prismas e problemas que envolvam
cilindros medidas de volumes de Volume de um prisma.
prismas e de cilindros
Grandezas
retos, inclusive com uso Volume de uma pirâmide.
e Medidas
de expressões de cálculo,
em situações cotidianas. Volume de um cilindro.
Volume de um cone.
Análise de Reconhecer, em
probabilidade de experimentos aleatórios,
eventos aleatórios: eventos independentes e
eventos dependentes dependentes e calcular a
e independentes probabilidade de sua
ocorrência, nos dois
casos.
Análise de gráficos Analisar e identificar, em

divulgados pela gráficos divulgados pela
mídia: elementos que mídia, os elementos que
podem induzir a erros podem induzir, às vezes
de leitura ou de propositadamente, erros
Probabilidade interpretação de leitura, como escalas
e Estatística inapropriadas, legendas
não explicitadas
corretamente, omissão de
informações importantes
(fontes e datas), entre
outros.
Leitura, interpretação Escolher e construir o Construção de Pictogramas.
e representação de gráfico mais adequado
dados de pesquisa (colunas, setores, linhas), Leitura de pictogramas.
expressos em tabelas com ou sem uso de
de dupla entrada, planilhas eletrônicas, para
gráficos de colunas apresentar um
simples e agrupadas, determinado conjunto de
gráficos de barras e dados, destacando
de setores e gráficos aspectos como as
pictóricos medidas de tendência
central.
Planejamento e Planejar e executar Pesquisa Amostral.
execução de pesquisa amostral
pesquisa amostral e envolvendo tema da Gráfico e média aritmética.
apresentação de realidade social e
relatório comunicar os resultados Planilhas.
por meio de relatório
contendo avaliação de
medidas de tendência
central e da amplitude,
tabelas e gráficos
adequados, construídos
com o apoio de planilhas
eletrônicas.
418
Ciências da Natureza como Componente Curricular no Ensino

Fundamental Anos Finais

Classificar como homogênea • Conceito de substância.
ou heterogênea a mistura de
dois ou mais materiais (água • Misturas homogêneas,
e sal, água e óleo, água, heterogêneas, fases e
areia, entre outras). componentes.
• Separação de misturas
miscíveis e imiscíveis.
Misturas Identificar evidências de • Separação do petróleo e
homogêneas e transformações químicas a seus subprodutos.
heterogêneas partir do resultado de
misturas de materiais que • Uso da Química na
Separação de originam produtos diferentes indústria alimentícia e
materiais dos que foram misturados fármacos.
(mistura de ingredientes para
Materiais sintéticos fazer um bolo, mistura de • Utensílios, reagentes,
vinagre com bicarbonato de equipamentos e ferramentas
Transformações sódio, entre outros). de laboratório (física,
químicas química e biologia).
• Lixo versus resíduos.

Matéria e Poluição do Rio Selecionar métodos mais • Tratamento de resíduos
Energia Mãe Luzia adequados para a separação (sólidos, líquidos e gasosos).
de diferentes sistemas
heterogêneos a partir da
identificação de processos
de separação de materiais
(como a produção de sal de
cozinha, a destilação de
petróleo, entre outros).
Identificar os agentes • Fatores que causam a
poluidores (causas, efeitos e poluição do Rio Mãe Luzia.
consequências), bem como,
impacto gerador a jusante, • Efeitos advindos da
no entorno do rio. problemática que envolve os
agentes poluidores.
Associar a produção de
medicamentos e outros • Consequências
materiais sintéticos ao provocadas pelas
desenvolvimento científico e mineradoras e demais
tecnológico, reconhecendo resíduos.
benefícios e avaliando
impactos socioambientais. • Chuva ácida, causa e
consequência.
Vida e Explicar a organização • Citologia-teoria celular.
Evolução básica das células e seu
papel como unidade
estrutural e funcional dos
seres vivos.
419

Célula como Concluir, com base na • Sistema Nervoso (Medula
unidade da vida análise de ilustrações e/ou espinhal, cérebro, bulbo ou
modelos (físicos ou digitais), medula oblonga, cerebelo,
Interação entre os que os organismos são um ponte, principais divisões do
sistemas locomotor complexo arranjo de Sistema Nervoso Periférico,
e nervoso sistemas com diferentes Sistema Nervoso Voluntário,
níveis de organização. sistema Nervoso Autônomo
Lentes corretivas e arco reflexo).
• Sistema nervoso e o efeito

de substâncias psicoativas.
Doenças do sistema
nervoso.
Justificar o papel do sistema • Drogas lícitas e ilícitas -
nervoso na coordenação das aspectos sociais e
ações motoras e sensoriais econômicos.
do corpo, com base na
análise de suas estruturas • O olho humano.
básicas e respectivas
funções.
Explicar a importância da • Defeitos de visão (miopia,
visão (captação e hipermetropia, astigmatismo,
interpretação das imagens) presbiopia, daltonismo,
na interação do organismo glaucoma, entre outros).
com o meio e com base no
funcionamento do olho • Lentes corretoras.
humano, selecionar lentes
Vida e adequadas para a correção
Evolução de diferentes defeitos da
visão.
Deduzir que a estrutura, a • Sistema Locomotor

sustentação e a (sistema ósseo e sistema
movimentação dos animais muscular).
resultam da interação entre
os sistemas muscular, ósseo • Doenças do sistema
e nervoso. locomotor.
Explicar como o
funcionamento do sistema
nervoso pode ser afetado por
substâncias psicoativas.
Identificar as diferentes • Estrutura do planeta Terra:

camadas que estruturam o Camadas (crosta, manto e
planeta Terra (da estrutura núcleo) e suas principais
interna à atmosfera) e suas características.
principais características.
• Noções sobre a estrutura
geológica da Terra.
Identificar diferentes tipos de • Vulcanismo.
rocha, relacionando a
formação de fósseis a rochas • Fósseis: registro da história
sedimentares em diferentes evolutiva.
períodos geológicos.
• Atmosfera terrestre
(estrutura e composição).
420

Forma, estrutura e Selecionar argumentos e • Propriedades do ar
movimentos da evidências que demonstrem a (massa, peso, volume,
Terra esfericidade da Terra. pressão atmosférica, entre
outras).
• Surgimento da vida nos

oceanos.
Inferir que as mudanças na • Condições de vida no

sombra de uma vara planeta Terra.
(gnômon) ao longo do dia em
diferentes períodos do ano • Terra e demais planetas.
são uma evidência dos
movimentos relativos entre a • Rotação da Terra e
Terra e o Sol, que podem ser alternância dia-noite.
explicados por meio dos
Terra e movimentos de rotação e • Translação da Terra e as
Universo translação da Terra e da estações do ano.
inclinação de seu eixo de
rotação em relação ao plano • Equilíbrio de rotação e
de sua órbita em torno do Sol. translação.
• Conceito de Ano-Luz como

unidade para expressar
distância.
• Lua, satélite natural da
Terra.
• A influência da Lua nos

movimentos das marés.
• As fases da lua.
• Eclipses (da Lua e do Sol).

421

Discutir a aplicação, ao • Sistematização dos
longo da história, das fenômenos naturais,
máquinas simples e propor identificando regularidades
soluções e invenções para a leis e princípios (fundamentos
realização de tarefas da física).
mecânicas cotidianas.
Diferenciar temperatura, • Máquinas Simples,

calor e sensação térmica alavancas (Força resistente,
nas diferentes situações de Força potente, Equilíbrio)
equilíbrio termodinâmico Braço da força potente e
cotidianas. resistente.
Utilizar o conhecimento das • Tipos de alavancas

formas de propagação do (Interfixa, Interresistente,
calor para justificar a Interpotente) alavancas do
utilização de determinados corpo humano (Antebraço,
materiais (condutores e Pé, Cabeça, entre outras).
isolantes) na vida cotidiana,
Máquinas simples explicar o princípio de • Ferramentas (alicate, chave,
funcionamento de alguns entre outras).
Formas de equipamentos (garrafa
propagação do térmica, coletor solar, entre • Calor, temperatura,
calor outros) e/ou construir termômetro e suas
soluções tecnológicas a aplicações.
partir desse conhecimento.
Equilíbrio Avaliar o papel do equilíbrio • Escalas termométricas,

termodinâmico e termodinâmico para a sensação térmica e
Matéria e vida na Terra manutenção da vida na propagação de calor.
Energia Terra, para o funcionamento
História dos de máquinas térmicas e em • Máquinas Térmicas.
combustíveis e das outras situações cotidianas.
máquinas térmicas • Combustíveis renováveis e
não renováveis.
Discutir o uso de diferentes • Influência do sol nas
tipos de combustível e condições de vida na terra.
máquinas térmicas ao longo
do tempo, para avaliar • Coletores solares em
avanços, questões residência e a economia de
econômicas e problemas energia elétrica e dos
socioambientais causados recursos naturais.
pela produção e uso desses
materiais e máquinas. • Aquecimento global e as
consequências para o planeta
e as atitudes necessárias a
serem tomadas pelos
humanos para reverter o
aquecimento do planeta.
• Fontes de produção limpa e

como fazer para sua adoção
em grande escala - papel da
população para que as
mudanças ocorram.
422

Matéria e Discutir e avaliar mudanças
Energia econômicas, culturais e
sociais, tanto na vida
cotidiana quanto no mundo
do trabalho, decorrentes do
desenvolvimento de novos
materiais e tecnologias
(como automação e
informatização).
Caracterizar os principais • Ecossistemas terrestres e

ecossistemas brasileiros os impactos da poluição na
quanto à paisagem, à continuidade da vida no
quantidade de água, ao tipo planeta.
de solo, à disponibilidade de
luz solar, à temperatura • Ecossistemas aquáticos e
entre outras, os impactos causados pelo
correlacionando essas descarte inadequado dos
características à flora e plásticos.
fauna específicas.
Diversidade de • Esgoto residencial e rejeitos
ecossistemas de mineração.
Fenômenos • Aquecimento Global.

naturais e impactos
ambientais • Catástrofes naturais –
Vida e causas e prevenção.
Evolução
Programas e Avaliar como os impactos • Ecossistemas brasileiros.

indicadores de provocados por catástrofes
saúde pública naturais ou mudanças nos • Enfatizar o ecossistema da
componentes físicos, Mata Atlântica onde o
biológicos ou sociais de um município de Nova Veneza
ecossistema afetam suas está inserido.
populações, podendo
ameaçar ou provocar a • Tecnologias que influenciam
extinção de espécies, na qualidade de vida.
alteração de hábitos,
migração, entre outras. • Comunidades tradicionais
(indígenas e quilombolas) e
cuidado com os
ecossistemas.
• Migrações de animais e
mudanças de hábitos nos
ecossistemas.
• Desaparecimento de
espécies em todos os
ecossistemas - motivos e
precaução.
423

Programas e Interpretar as condições de • Ameaça aos ecossistemas.
indicadores de saúde da comunidade,
saúde pública cidade ou estado, com base • Plantas e animais
na análise e comparação de exóticos/invasores - atitudes
indicadores de saúde (como para minimizar os danos.
taxa de mortalidade infantil,
cobertura de saneamento • Evolução.
básico e incidência de
doenças de veiculação • Mecanismos evolutivos.
hídrica, atmosférica entre
outras) e dos resultados de • O registro fóssil.
políticas públicas destinadas
à saúde. • Vírus, bactérias e
protozoários.
• Doenças veiculadas pela

água e pelo ar.
Vida e Argumentar sobre a • Calendário de vacinação.
Evolução importância da vacinação
para a saúde pública, com • Método de ação das
base em informações sobre vacinas.
a maneira como a vacina
atua no organismo e o papel
histórico da vacinação para
a manutenção da saúde
individual e coletiva e para a
erradicação de doenças.
Analisar historicamente o
uso da tecnologia, incluindo
a digital, nas diferentes
dimensões da vida humana,
considerando indicadores
ambientais e de qualidade
de vida.
Demonstrar que o ar é uma • Propriedade dos gases.
mistura de gases,
identificando sua • Origem e formação das
composição, e discutir camadas da atmosfera.
fenômenos naturais ou
antrópicos que podem • Diferença entre clima e
alterar essa composição. tempo meteorológico.
• Fatores que influenciam no

tempo.
• Massas de ar e sua
contribuição na composição
das frentes quentes e frias.
Descrever o mecanismo • Elementos e fenômenos
Composição do ar natural do efeito estufa, seu naturais (vulcões, terremotos
papel fundamental para o e tsunamis).
Efeito estufa desenvolvimento da vida na
Terra, discutir as ações • Temperatura do ar.
Terra e Camada de ozônio humanas responsáveis pelo
Universo seu aumento artificial • Umidade do ar e
(queima dos combustíveis precipitações.
424

Fenômenos fósseis, desmatamento, • Tipos de chuvas.
naturais queimadas, entre outras) e
(vulcões, selecionar e implementar • Pressão atmosférica.
terremotos e propostas para a reversão
tsunamis) ou controle desse quadro. • Efeito estufa: importância,
causas e consequências para
Placas tectônicas e a vida na Terra.
deriva continental
Justificar a importância da • Camada de Ozônio
camada de ozônio para a (importância e preservação).
Terra e vida na Terra. Identificando
Universo os fatores que aumentam ou • Tectônica de Placas e
diminuem sua presença na Deriva Continental.
atmosfera, e discutir
propostas individuais e
coletivas para sua
preservação.
Interpretar fenômenos
naturais (como vulcões,
terremotos e tsunamis) e
justificar a rara ocorrência
desses fenômenos no
Brasil, com base no modelo
das placas tectônicas.
Justificar o formato das
costas brasileira e africana
com base na teoria da
deriva dos continentes.
425

Fontes e tipos de Identificar e classificar • Energia Elétrica, resistência,
energia diferentes fontes (renováveis elétrica, potencial Elétrico.
Transformação de e não renováveis) e tipos de
energia energia utilizados em • Corrente Elétrica (continua e
residências, comunidades ou alternada), circuitos Elétricos
cidades. Simples.
Construir circuitos elétricos

com pilha/bateria, fios e
lâmpada ou outros
dispositivos e compará-los a
circuitos elétricos residenciais.
Classificar equipamentos • Consumo de Energia Elétrica
elétricos residenciais e consumo racional e
(chuveiro, ferro, lâmpadas, consciente.
TV, rádio, geladeira, entre
outros) de acordo com o tipo • Fontes de Energia, tipos de
de transformação de energia Usinas geradoras de energia
(da energia elétrica para a elétrica e seus impactos.
térmica, luminosa, sonora e
mecânica, por exemplo).
Cálculo de consumo Calcular o consumo de • Sustentabilidade ambiental e

de energia elétrica eletrodomésticos a partir dos social, com condição de
dados de potência (descritos melhoria da qualidade de vida
Circuitos elétricos no próprio equipamento) e dos seres vivos no planeta
tempo médio de uso para Terra.
Uso consciente de avaliar o impacto de cada
energia elétrica equipamento no consumo • Economia de Energia Elétrica
Matéria e doméstico mensal. nos diferentes ambientes.
energia
• Energia solar nas residências
como política pública de
compromisso socioambiental.
Propor ações coletivas para • Usinas de biomassa
otimizar o uso de energia (biodigestores).
elétrica em sua escola e/ou
comunidade, com base na
seleção de equipamentos
segundo critérios de
sustentabilidade (consumo de
energia e eficiência
energética) e hábitos de
consumo responsável.
Discutir e avaliar usinas de

geração de energia elétrica
(termelétricas, hidrelétricas,
eólicas, entre outras), suas
semelhanças e diferenças,
seus impactos
socioambientais, e como essa
energia chega e é usada em
sua cidade, comunidade, casa
ou escola.
426

Comparar diferentes • Comparações de ciclos de
processos reprodutivos em vida e os tipos de reprodução.
plantas e animais em relação
aos mecanismos adaptativos • Sistemas Reprodutores:
e evolutivos. Masculino e Feminino.
Analisar e explicar as • Adolescência, puberdade e
transformações que ocorrem sexualidade.
na puberdade considerando a
atuação dos hormônios • Maturação sexual do
sexuais e do sistema nervoso. adolescente.
• Ciclo menstrual.
Comparar o modo de ação e a • Fecundação, métodos
Mecanismos eficácia dos diversos métodos contraceptivos, etapas da
reprodutivos contraceptivos e justificar a gravidez, tipos de parto.
necessidade de compartilhar
Sexualidade a responsabilidade na escolha • Reprodução e sexualidade -
Vida e e na utilização do método aspectos psicológicos,
evolução mais adequado à prevenção emoções, sentimentos (amor,
da gravidez precoce e amizade, confiança,
indesejada e de Infecções autoestima, desejo, prazer e
Sexualmente Transmissíveis respeito).
(ISTs).
Identificar os principais • Importância do pré-natal.
sintomas, modos de
transmissão e tratamento de • A importância de exames
algumas DST (com ênfase na preventivos.
AIDS), e discutir estratégias e
métodos de prevenção. • Gravidez indesejada.
• ISTs e políticas de saúde

pública.
• Identidade de gênero.
Selecionar argumentos que
evidenciem as múltiplas
dimensões da sexualidade
humana (biológica,
sociocultural, afetiva e ética).
Justificar, por meio da • Fases da Lua.
construção de modelos e da
observação da Lua, a • Eclipses Lunares.
ocorrência das fases da Lua e
dos eclipses, com base nas • Estações do ano.
posições relativas entre Sol,
Terra e Lua. • Rotação da Terra e a
Terra e dinâmica da atmosfera e das
Universo correntes marinhas.
Representar os movimentos • Temperatura média e
de rotação e translação da amplitude térmica.
Terra e analisar o papel da
inclinação do eixo de rotação • A previsão do tempo e sua
da Terra em relação à sua importância no âmbito local,
órbita na ocorrência das regional e global.
estações do ano, com a
utilização de modelos • Aquecimento Global e suas
tridimensionais. consequências.
427

Relacionar climas regionais • Pesquisa científica.
aos padrões de circulação
atmosférica e oceânica e ao • Mulheres nas ciências.
aquecimento desigual
causado pela forma e pelos
movimentos da Terra.
Identificar as principais
variáveis envolvidas na
previsão do tempo e simular
situações nas quais elas
possam ser medidas.
Terra e Sistema Sol, Discutir iniciativas que
Universo Terra e Lua contribuam para restabelecer
o equilíbrio ambiental a partir
Clima da identificação de alterações
climáticas regionais e globais
provocadas pela intervenção
humana.
Reconhecer a importância da
pesquisa científica para os
avanços tecnológicos,
valorizando a participação da
mulher na ciência.

428

Aspectos Investigar as mudanças de • Modelos atômicos (O
quantitativos das estado físico da matéria e átomo).
transformações explicar essas
químicas transformações com base no • Partículas Subatômicas
modelo de constituição (Próton, Nêutron e elétron).
submicroscópica.
Comparar quantidades de • Elementos químicos,
reagentes e produtos moléculas e substâncias.
Estrutura da envolvidos em
matéria transformações químicas, • Introdução da tabela
estabelecendo a proporção periódica por semelhança
entre as suas massas. entre os elementos químicos.
Identificar modelos que • Ligações químicas.
descrevem a estrutura da
Radiações e suas matéria (constituição do • Reações químicas
aplicações na átomo e composição de (reagentes e produtos).
saúde. moléculas simples) e
reconhecer sua evolução
histórica.
Planejar e executar
experimentos que
evidenciem que todas as
cores de luz podem ser
formadas pela composição
das três cores primárias da
luz e que a cor de um objeto
está relacionada também à
Matéria e cor da luz que o ilumina.
energia
Investigar os principais • Espectro de luz.
mecanismos envolvidos na
transmissão e recepção de • Decomposição da luz.
imagem e som que
revolucionaram os sistemas
de comunicação humana.
Classificar as radiações • Som, infrassom e ultrassom.
eletromagnéticas por suas
frequências, fontes e • Laser.
aplicações, discutindo e
avaliando as implicações de
seu uso em controle remoto,
telefone celular, raio X, forno
de micro-ondas, fotocélulas,
entre outras.
Discutir o papel do avanço
tecnológico na aplicação das
radiações na medicina
diagnóstica (raio X,
ultrassom, ressonância
nuclear magnética) e no
tratamento de doenças
(radioterapia, cirurgia óptica a
laser, infravermelho,
ultravioleta, entre outros).
429

Associar os gametas à
transmissão das
características hereditárias,
estabelecendo relações entre
ancestrais e descendentes.
Discutir as ideias de Mendel • Formação de gametas.
sobre hereditariedade
(fatores hereditários, • Estruturas celulares.
segregação, gametas,
fecundação), considerando- • Mitose e Meiose.
as para resolver problemas
envolvendo a transmissão de • Genes, DNA e
características hereditárias cromossomos.
em diferentes organismos.
• Aplicações da genética e
biotecnologia.
• Implicações éticas, bioéticas

socioambientais.
• Estudos de Mendel ea
origem genética.
Comparar as ideias • Noções da 1ª Lei de

evolucionistas de Lamarkc e Mendel.
Darwin apresentadas em
textos científicos e históricos, • Interações alélicas.
identificando semelhanças e
diferenças entre essas ideias • Teorias evolutivas.
e sua importância para
explicar a diversidade • Evolucionismo de Lamarck -
biológica. adaptação, Lei do uso e
desuso e Herança de
caracteres adquiridos.
Hereditariedade Discutir a evolução e a • Teoria Evolucionista de

Ideias diversidade das espécies Darwin - adaptação,
Vida e evolucionistas com base na atuação da variações de características,
Evolução seleção natural sobre as seleção natural e Seleção
Preservação da variantes de uma mesma artificial.
biodiversidade espécie, resultantes de
processo reprodutivo. • Teoria sintética da
Evolução.
Justificar a importância das • Educação indígena: uma

unidades de conservação visão a partir do meio
para a preservação da ambiente.
biodiversidade e do
patrimônio nacional, • Educação quilombola: uma
considerando os diferentes visão a partir do meio
tipos de unidades (parques, ambiente.
reservas e florestas
nacionais), as populações
humanas e as atividades a
eles relacionadas.
430

Vida e Propor iniciativas individuais • Problemas ambientais,
Evolução e coletivas para a solução de sustentabilidade e consumo
problemas ambientais da consciente.
cidade ou da comunidade,
com base na análise de • Conservação e preservação
ações de consumo ambiental (UCs, Parques
consciente e de ecológicos, APPs, APAs,
sustentabilidade bem- etc.).
sucedidas.
Composição, Descrever a composição e a
estrutura e estrutura do Sistema Solar
localização do (Sol, planetas rochosos,
Sistema Solar no planetas gigantes gasosos e
Universo corpos menores), assim
como a localização do
Sistema Solar na nossa
Galáxia (a Via Láctea) e dela
no Universo (apenas uma
galáxia dentre bilhões).
Astronomia e Relacionar diferentes leituras • Universo: dimensões e
cultura do céu e explicações sobre a teorias de formação.
origem da Terra, do Sol ou
Vida humana fora do Sistema Solar às • Sistema solar (origem do
da Terra necessidades de distintas Sol, Terra e Lua).
Terra e culturas (agricultura, caça,
Universo mito, orientação espacial e • Satélites naturais e
temporal, entre outras). artificiais.
• Asteroides, cometas e
meteoroides.
Ordem de Selecionar argumentos sobre • A Via Láctea.

grandeza a viabilidade da
astronômica sobrevivência humana fora • Estrelas e seus ciclos de
da Terra, com base nas vida.
Evolução estelar condições necessárias à
vida, nas características dos • Exploração do espaço
planetas e nas distâncias e cósmico pelo homem.
nos tempos envolvidos em
viagens interplanetárias e • Vida fora da Terra.
interestelares.
• Buracos Negros, Quasares
e Estrelas anãs.
Analisar o ciclo evolutivo do
Sol (nascimento, vida e
morte) baseado no
conhecimento das etapas de
evolução de estrelas de
diferentes dimensões e os
efeitos desse processo no
nosso planeta.
431
Ciências Humanas e a Geografia como Componente Curricular

O sujeito e Identidade Comparar modificações Conceitos de lugar,
seu lugar no Sócio-Cultural das paisagens nos lugares paisagem, espaço geográfico.
mundo de vivência e os usos
desses lugares em Lugares e paisagens do
diferentes tempos. território catarinense.
Analisar modificações de O Lugar de vivência:

paisagens por diferentes conhecendo o município em
tipos de sociedade, com que vivemos.
destaque para os povos
originários. A dinâmica da Natureza.
Paisagens e suas
transformações ao longo do
tempo por diferentes grupos
étnicos.
A relação dos sujeitos do

campo com a Terra: os
modos de vida no campo.
Diversidade étnica, religiosa e

cultural regional:
comunidades tradicionais,
ciganos, quilombos, indígenas
(Guarani, Xokleng, Kaingang),
ribeirinhas e pescadores.
Conexões e Relações entre os Descrever os movimentos Movimentos de rotação e
escalas componentes do planeta e sua relação translação e suas
físico-naturais com a circulação geral da consequências.
atmosfera, o tempo
atmosférico e os padrões Formação Planeta: Biosfera.
climáticos.
Relevo continental e
Descrever o ciclo da água, marítimo: dinâmica de
comparando o formação, construção e
escoamento superficial no desconstrução pelos agentes
ambiente urbano e rural, internos e externos.
reconhecendo os
principais componentes da Ciclo da água, águas
morfologia das bacias e subterrâneas, redes e bacias
das redes hidrográficas e hidrográficas.
a sua localização no Atmosfera: conceito de tempo
modelado da superfície e clima.
terrestre e da cobertura
vegetal. Elementos da natureza nas
paisagens terrestres:
Relacionar padrões distribuição clima, formações
climáticos, tipos de solo, vegetais e relevo.
relevo e formações
vegetais.
432

Mundo do Transformação Identificar as As atividades econômicas,
trabalho das paisagens características das organização do espaço
naturais e paisagens transformadas geográfico, impactos
antrópicas pelo trabalho humano a socioambientais,
partir do desenvolvimento socioculturais e étnico
da agropecuária e do culturais: do local ao global.
processo de
industrialização. Setores da economia:
primário, secundário, terciário
Explicar as mudanças na e quarto.
interação humana com a
natureza a partir do Campo e cidade, interior e
surgimento das cidades. litoral e as relações locais e
regionais.
As transformações da
paisagem na ocupação e na
construção do espaço
geográfico.
Medir distâncias na Instrumentos de orientação
superfície pelas escalas no espaço geográfico:
gráficas e numéricas dos coordenadas geográficas
mapas. (paralelos, meridianos,
latitude e longitude), Rosa
Elaborar modelos dos ventos, bússola,
tridimensionais, blocos- aplicativos para dispositivos
diagramas e perfis móveis e demais tecnologias
Fenômenos topográficos e de digitais.
naturais e sociais vegetação, visando à
Formas de representados de representação de Fusos horários.
representação diferentes elementos e estruturas da
e pensamento maneiras superfície terrestre. Cartografia: história,
espacial projeções, tipos de mapas e
elementos cartográficos.
Mapa: conceito, tipos e

elementos.
Linguagem cartográfica e
iconográfica: maquete,
blocos-diagramas, imagens
3D, infográficos, entre outras.
Explicar as diferentes A utilização dos elementos
formas de uso do solo naturais: solo e água na
(rotação de terras, agricultura e sua relação com
terraceamento, aterros, o clima.
etc.) e de apropriação dos
Natureza, recursos hídricos (sistema Produção orgânica, utilização
ambientes e Biodiversidade e de irrigação, tratamento e de agrotóxicos e seus
qualidade de ciclo hidrológico redes de distribuição), impactos para a
vida bem como, suas biodiversidade e saúde
vantagens e humana.
desvantagens em
diferentes épocas e Recursos minerais e
lugares. energéticos, produção e
consumo humano: vantagens
e desvantagens.
433

Analisar distintas Distribuição da água no
interações das sociedades Planeta: águas continentais,
com a natureza, com base subterrâneas e oceânicas.
na distribuição dos Recursos hídricos e sua
componentes físico- relação com a ocupação
naturais, incluindo as humana ao longo do tempo,
transformações da nos diversos lugares.
biodiversidade local e do
mundo. Formas de utilização das
Bacias Hidrográficas em
Identificar o consumo dos Santa Catarina e no Brasil
Natureza, Biodiversidade e recursos hídricos e o uso
ambientes e ciclo hidrológico das principais bacias As transformações nas bacias
qualidade de hidrográficas no Brasil e hidrográficas em Santa
vida no mundo, enfatizando as Catarina e no Brasil
transformações nos decorrentes atividades
ambientes urbanos. econômicas no campo e
cidade.
Biodiversidade e ocupação do
território nas comunidades
tradicionais.
Atividades Analisar consequências, Dinâmicas naturais,
humanas e vantagens e atividades humanas e
dinâmica climática desvantagens das práticas impactos ambientais.
humanas na dinâmica
climática (ilha de calor, Sustentabilidade: ambiente,
entre outras). saúde e cidadania.
Dinâmica do clima e
hidrografia em Santa
Catarina: enchentes e
deslizamentos.
434

O sujeito e Ideias e Avaliar, por meio de Conceitos: região,
seu lugar no concepções sobre exemplos extraídos dos regionalização, território e
mundo a formação meios de comunicação, territorialidade.
territorial do Brasil ideias e estereótipos
acerca das paisagens e A cultura, indígena, africana,
da formação territorial asiática e europeia: conhecendo
do Brasil. a formação do Brasil e de Santa
Catarina.
Tipos de regionalização do
Brasil e de Santa Catarina.
Analisar a influência Conceito de espaço geográfico.
dos fluxos econômicos
e populacionais na Organização do espeço
formação geográfico brasileiro, ciclos
socioeconômica e econômicos e a ocupação do
territorial do Brasil território.
compreendendo os
conflitos e as tensões Formação do território
históricas e catarinense (A questão do
contemporâneas. Contestado, os Tropeiros,
República Juliana/Revolução
Selecionar argumentos Farroupilha).
que reconheçam as
territorialidades dos Povos originários e
povos indígenas comunidades tradicionais do
originários, das espaço geográfico brasileiro e
comunidades catarinense.
remanescentes de
quilombos, de povos Territórios Quilombolas:
Conexões e Formação das florestas e do territorialidade, ancestralidade e
escalas territorial do Brasil cerrado, de ribeirinhos e identidade.
caiçaras, entre outros
grupos sociais do Territórios Indígenas:
campo e da cidade, autossustentabilidade e o
como direitos legais respeito à Mãe Terra.
dessas comunidades.
Direitos das comunidades do
campo, de pescadores, de
ribeirinhos, de caiçaras, de
indígenas e de caboclos.
Características da Analisar a distribuição População Brasileira:
população territorial da população organização, distribuição
brasileira brasileira, considerando espacial e estrutura.
a diversidade étnico-
cultural (indígena, Diversidade étnica, religiosa e
africana, europeia e cultural nacional, regional e
asiática), assim como local (comunidades tradicionais,
aspectos de renda, quilombos, ribeirinhas).
sexo e idade nas
regiões brasileiras. Dinâmica da sociedade –
políticas públicas no território
nacional em âmbito local e
estadual.
435

Conexões e Formação Mobilidade espacial no Brasil e
escalas territorial do Brasil no Estado de Santa Catarina.
Características da Os refugiados e os movimentos

população migratórios forçados: haitianos,
brasileira senegaleses, venezuelanos, por
exemplo.
Aspectos sociais e econômicos

da população brasileira e
catarinense: renda, saúde,
educação, mobilidade urbana,
infraestrutura, saneamento
básico, água potável, entre
outros.
Conceito de Redes Geográficas.
Espacialização das dinâmicas

sociais e produtivas no espaço
Analisar fatos e geográfico brasileiro.
situações
representativas das Processo de urbanização -
alterações ocorridas organização espacial dos
entre o período centros urbanos (cidades,
Produção, mercantilista e o metrópoles, megalópoles e
Mundo do circulação e advento do capitalismo. cidades globais).
trabalho consumo de
mercadorias Discutir em que medida Origem e distribuição das
a produção, a produções e das mercadorias
circulação e o consumo no território brasileiro.
de mercadorias
provocam impactos Organização econômica
ambientais, assim como brasileira no espaço rural e
influem na distribuição urbano e os impactos
de riquezas, em ambientais.
diferentes lugares.
Industrialização e urbanização
no Brasil e as desigualdades
econômicas e sociais.
Desigualdade Analisar a influência eo Redes de transportes e
social e o trabalho papel das redes de comunicação do Brasil (pessoas
transporte e e mercadorias, infraestrutura).
comunicação na
configuração do Modal: ferroviário, rodoviário,
território brasileiro. fluvial, marítimo, aéreo –
vantagens e desvantagens.
Estabelecer relações
entre os processos de Mobilidade urbana no seu
industrialização e município.
inovação tecnológica
com as transformações O espaço agrário: produção
socioeconômicas do alimentícia, organização
território brasileiro. espacial e distribuição da
produção vegetal e animal
(produção interna e de
exportação) no Brasil e Santa
Catarina.
436

Mundo do Desigualdade Os processos de
trabalho social e o trabalho industrialização e inovação
tecnológica e as transformações
socioeconômicas do território
brasileiro.
Formas de Mapas temáticos Interpretar e elaborar Linguagem cartográfica: mapas
representação do Brasil mapas temáticos e temáticos e cartogramas.
e pensamento históricos, inclusive
Espacial utilizando tecnologias Linguagem gráfica:
digitais, com histogramas, infogramas,
informações croqui.
demográficas e
econômicas do Brasil Cartografia social: conceito e
(cartogramas), representações das
identificando padrões comunidades tradicionais
espaciais, extrativistas, ribeirinhos,
regionalizações e agricultores familiares.
analogias espaciais.
Espacialização e regionalização
Elaborar e interpretar de informações demográficas e
gráficos de barras, socioeconômicas do Brasil e de
gráficos de setores e Santa Catarina.
histogramas, com base
em dados
socioeconômicos das
regiões brasileiras.
Natureza, Biodiversidade Caracterizar dinâmicas Paisagens brasileiras: aspectos
ambientes e brasileira dos componentes físico- físicos, culturais e econômicos.
qualidade de naturais no território
vida nacional, bem como sua Biomas do Brasil e de Santa
distribuição e Catarina: aspectos sociais e
biodiversidade ambientais.
(Florestas Tropicais,
Cerrados, Caatingas, Biodiversidade e as
Campos Sulinos e especificidades ambientais
Matas de Araucária). locais e nacionais.
Comparar unidades de Domínios morfoclimáticos

conservação existentes brasileiros.
no Município de
residência e em outras Unidades de Conservação e
localidades brasileiras, preservação ambientais:
com base na município, Estado e Brasil.
organização do Sistema
Nacional de Unidades Relação entre biodiversidade e
de Conservação qualidade de vida no Brasil e
(SNUC). em Santa Catarina.
Bancos genéticos e espécies

endêmicas no Brasil e em Santa
Catarina.
437

Distribuição da Descrever as rotas de Movimentos migratórios
população mundial dispersão da população intercontinentais:
e deslocamentos humana pelo planeta e os condicionantes históricos,
populacionais principais fluxos físico-naturais, econômico-
migratórios em diferentes sociais e formações territoriais.
períodos da história,
discutindo os fatores Formação populacional local,
históricos e estadual e nacional e sua
condicionantes físico- relação com o movimento
naturais associados à migratório mundial:
distribuição da população características culturais e
humana pelos econômicas.
continentes.
Relacionar fatos e
situações representativas
da história das famílias
do Município em que se
localiza a escola,
O sujeito e considerando a
seu lugar no diversidade e os fluxos
mundo migratórios da população
mundial.
Diversidade e Analisar aspectos Conceitos: território, região,
dinâmica da representativos da redes, regionalização,
população mundial dinâmica demográfica, territorialidade.
e local considerando
características da Território e territorialidade:
população (perfil etário, xenofobia, etnocentrismo,
crescimento vegetativo e racismo, nacionalismo.
mobilidade espacial).
Genocídio e etnocídio.
Compreender os fluxos
de migração na América Dinâmica demográfica e
Latina (movimentos mobilidade populacional
voluntários e forçados, mundial.
assim como fatores e
áreas de expulsão e Fluxos migratórios no Brasil,
atração) e as principais América Latina e África:
políticas migratórias da movimentos voluntários e
região. forçados.
Movimentos migratórios
mundiais, da América Latina e
sua relação com o local.
Políticas migratórias de
proteção a imigrantes e
refugiados:
Estatuto do refugiado Lei
9.474 de 1997, Lei de
migração Lei 13.445 de 2017,
o tráfico de pessoas e a Lei
13.344/2016.
438

O sujeito e Diversidade e A Declaração Universal dos
seu lugar no dinâmica da Direitos Humanos.
mundo população mundial
e local Objetivos do Desenvolvimento
Sustentável (ODS-2030).
Aplicar os conceitos de Conceito de Estado, Nação,
Estado, nação, território, Governo, limites fronteiras e
governo e país para o país.
entendimento de conflitos
e tensões na América e África no contexto
contemporaneidade, com geopolítico mundial.
destaque para as
situações geopolíticas na Os principais grupos étnicos
América e na África e em África e sua distribuição
suas múltiplas espacial no pós-guerra.
regionalizações a partir
do pós-guerra. Organismos mundiais e a
Corporações e integração cultural e
organismos Analisar a atuação das econômica no contexto
Conexões e internacionais e do organizações mundiais Americano, Africano e local.
escalas Brasil na ordem nos processos de
econômica integração cultural e Estados Unidos da América:
mundial econômica nos contextos aspectos geoeconômicos,
americano e africano, geoestratégicos no contexto
reconhecendo, em seus mundial.
lugares de vivência,
marcas desses Os EUA, os países da América
processos. Latina e da África no contexto
do pós-guerra.
Analisar os impactos
geoeconômicos, Países emergentes, Brasil,
geoestratégicos e África no contexto do grupo
geopolíticos da ascensão BRICS.
dos Estados Unidos da
América no cenário China no contexto da
internacional em sua geopolítica mundial.
posição de liderança
global e na relação com a Rotas comerciais mundiais:
China e o Brasil. espacialização, produção,
distribuição e intercâmbio de
Analisar a situação do produtos agrícolas e
Brasil e de outros países industrializados.
da América Latina e da
África, assim como da
potência estadunidense
na ordem mundial do
pós-guerra.
Analisar os padrões
econômicos mundiais de
produção, distribuição e
intercâmbio dos produtos
agrícolas e
industrializados, tendo
como referência os
Estados Unidos da
439

Conexões e Corporações e América e os países
escalas organismos denominados de BRICS
internacionais e do (Brasil, Rússia, Índia,
Brasil na ordem China e África do Sul).
econômica
mundial
Os diferentes Distinguir e analisar Características dos
contextos e os conflitos e ações dos movimentos sociais no Brasil e
meios técnicos e movimentos sociais na América Latina.
tecnológicos na brasileiros, no campo e
produção na cidade, comparando As Organizações não
com outros movimentos Governamentais e os
sociais existentes nos sindicatos como movimentos
países latino-americanos. sociais.
Analisar áreas de conflito Movimento feminista e a luta

e tensões nas regiões de pela igualdade.
fronteira do continente
latino-americano e o Movimento LGBTQ+.
papel de organismos
internacionais e regionais
de cooperação nesses
cenários.
Mundo do Compreender os Movimentos sociais urbanos e
trabalho objetivos e analisar a do campo: MST, movimentos
importância dos dos atingidos por barragens,
organismos de integração movimento dos Sem Teto.
do território americano
(Mercosul, OEA, OEI, Movimentos pela igualdade
Nafta, Unasul, Alba, racial.
Comunidade Andina,
Aladi, entre outros).
Analisar a influência do Coordenação Nacional das
desenvolvimento comunidades quilombolas.
científico e tecnológico na
caracterização dos tipos Movimento das Pessoas com
de trabalho e na Deficiência e convenção sobre
economia dos espaços os Direitos das pessoas com
urbanos e rurais da deficiência.
América e da África.
Conflitos Territoriais no Brasil
Analisar os processos de e na América: no campo e na
desconcentração, cidade.
descentralização e
recentralização das Movimentos sociais na
atividades econômicas a América Latina: Movimento
partir do capital Urbano Popular no México,
estadunidense e chinês Movimento Ecologista no
em diferentes regiões no Equador, Movimento da
mundo, com destaque Confederação das
para o Brasil. nacionalidades Indígenas do
Equador, Confederação
Sindical Única dos
trabalhadores campesinos da
Bolívia, os piqueteiros na
Argentina e outros.
440

Formação social e territorial da
América e África: Espaço,
poder e territórios nacionais.
Desenvolvimento científico e
tecnológico e o mundo do
trabalho no campo e na
cidade.
Fronteiras físicas, culturais e

históricas.
América e África: conflitos e

tensões, movimentos sociais.
Organismos de integração na
América: os Blocos
econômicos regionais e suas
etapas de integração.
Atividades econômicas:
desconcentração,
descentralização e
recentralização em diferentes
regiões latino-americanas e do
mundo.
Espaços urbanos e rurais da

Mundo do América e África: Economia,
trabalho trabalho e cultura.
A influência econômica dos

Estados Unidos e da China no
mundo e no Brasil.
Índice de Desenvolvimento
Humano - IDH e Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável
(ODS) para América e África.
Transformações Analisar a importância Paisagens naturais da
do espaço na dos principais recursos América Latina.
sociedade urbano- hídricos da América
industrial na Latina (Aquífero Guarani, Potencial ambiental e
América Latina Bacias do rio da Prata, do relevância hídrica das
Amazonas e do Orinoco, paisagens na América Latina,
sistemas de nuvens na Platina e Andina.
Amazônia e nos Andes,
entre outros) e discutir os Redes e Hierarquias Urbanas
desafios relacionados à na América Latina.
gestão e comercialização
da água. Cidades metropolitanas na
América Latina: aspectos
sociais, econômicos e
ambientais realidade social e
de infraestrutura.
441

Analisar as principais O processo de urbanização
problemáticas comuns às nos países latino-americanos
grandes cidades latino- e seus impactos
americanas, socioambientais.
particularmente aquelas
Transformações relacionadas à
do espaço na distribuição, estrutura e
sociedade urbano- dinâmica da população e
Mundo do industrial na às condições de vida e
trabalho América Latina trabalho.
Analisar a segregação Decolonidade e os povos
socioespacial em latino-americanos.
ambientes urbanos da
América Latina, com Dinâmica urbana no território
atenção especial ao latino-americano e sua
estudo de favelas, cartografia social.
alagados e zona de
riscos. Aquíferos e bacias
hidrográficas latino-
americanas: importância
econômica e desenvolvimento
sustentável.
Formas de Cartografia: Elaborar mapas ou outras Cartografia social da América
representação anamorfose, formas de representação e da África.
e pensamento croquis e mapas cartográfica para analisar
espacial temáticos da as redes e as dinâmicas Configuração dos espaços
América e África urbanas e rurais, urbanos e rurais nos
ordenamento territorial, continentes americano e
contextos culturais, modo africano.
de vida e usos e
ocupação de solos da Mapas temáticos com
África e América. informações geográficas,
estatísticas e índices
Interpretar cartogramas, econômicos e socioambientais
mapas esquemáticos e culturais.
(croquis) e anamorfoses
geográficas com
informações geográficas
acerca da África e
América.
Natureza, Identidades e Analisar características Diversidade ambiental,
ambientes e interculturalidade de países e grupos de paisagens, recursos naturais,
qualidade de regionais: Estados países da América e da minerais hídricos na América e
vida Unidos da África no que se referem na África.
América, aos aspectos
América populacionais, urbanos, Oceano Atlântico: mar de
espanhola e políticos e econômicos, e integração.
portuguesa e discutir as desigualdades
África sociais e econômicas e Desigualdade socioeconômica
as pressões sobre a na América Latina: aspectos
natureza e suas riquezas populacionais urbanos e
(sua apropriação e rurais, políticos e econômicos.
valoração na produção e
circulação), o que resulta Antártica: fonte de pesquisa,
na espoliação desses relevância ambiental,
povos. geopolítica no contexto global.
442

Identidades e Analisar o papel
interculturalidade ambiental e territorial da
regionais: Estados Antártica no contexto
Unidos da geopolítico, sua
América, relevância para os países
América da América do Sul e seu
Natureza, espanhola e valor como área
ambientes e portuguesa e destinada à pesquisa e à
qualidade de África compreensão do
vida ambiente global.
Diversidade Identificar os principais Principais características
ambiental e as recursos naturais dos produtivas dos países latino-
transformações países da América Latina, americanos.
nas paisagens na analisando seu uso para
América Latina a produção de matéria- Qualidade de vida,
prima e energia e sua preservação ambiental na
relevância para a América Latina.
cooperação entre os
países do Mercosul. Agropecuária, agronegócio e
agricultura familiar na América
Identificar paisagens da Latina.
América Latina e associá-
las, por meio da Paisagens e povos na América
cartografia, aos diferentes Latina.
povos da região, com
base em aspectos da Elementos naturais, matéria
geomorfologia, da prima, produção e geração de
biogeografia e da energia na América Latina.
climatologia.
Indicadores econômicos e sua
Analisar as principais relação com a qualidade de
características produtivas vida na América Latina.
dos países latino-
americanos (como
exploração mineral na
Venezuela; agricultura de
alta especialização e
exploração mineira no
Chile; circuito da carne
nos pampas argentinos e
no Brasil; circuito da
cana-de-açúcar em Cuba;
polígono industrial do
sudeste brasileiro e
plantações de soja no
centro-oeste;
maquiladoras mexicanas,
entre outros).

443

A hegemonia Analisar criticamente de que Conceito de geopolítica,

europeia na forma a hegemonia europeia globalização, território,
economia, na foi exercida em várias regiões territorialidade e hegemonia:
política e na do planeta, notadamente em cultural e econômica.
cultura situações de conflito,
intervenções militares e/ou Aldeia global.
influência cultural em
diferentes tempos e lugares. Fatores que impulsionaram a
hegemonia europeia no mundo.
A hegemonia cultural europeia no

município de vivência e no
Estado de Santa Catarina.
Revolução industrial:
consequências geográficas
espaciais.
A Europa: colonialismo e
neocolonialismo geográfico
espacial.
Europa: Globalização econômica,

cultural e social.
Formação étnica e territorial e
composição religiosa dos povos
no processo histórico.
O sujeito e seu
lugar no Territorialidade e territórios
mundo autônomos no mundo.
Conflitos étnico-religiosos e
movimentos migratórios no
mundo.
Corporações e Analisar a atuação das Organizações mundiais:
organismos corporações internacionais e Organização das Nações Unidas
internacionais das organizações econômicas (ONU), Organização dos Estados
mundiais na vida da Americanos (OEA), Organização
população em relação ao Mundial do Comércio (OMC),
consumo, à cultura e à Organização para a Cooperação
mobilidade. do Desenvolvimento Econômico
(OCDE), Organização Mundial da
Saúde (OMS), Organização
Internacional do Trabalho (OIT),
Fundo Monetário Internacional
(FMI), Organização do Tratado do
Atlântico Norte (OTAN),
Organização Internacional dos
Refugiados (OIR) e Organização
não Governamental (ONG).
444

ONU e a Declaração Universal
dos Direitos Humanos.
Os Fóruns Econômicos Mundiais.
Carteis, monopólios, oligopólios,

trustes, holding.
Blocos econômicos.
Corporações e
organismos Organizações e corporações
internacionais mundiais e sua relação com os
Estados nacionais.
A produção internacional de
commodities e o agronegócio no
O sujeito e seu Brasil.
lugar no
mundo As organizações e as
corporações nos municípios de
vivência e no Estado de Santa
Catarina.
As manifestações Identificar diferentes Conceito de multiculturalidade.
culturais na manifestações culturais de
formação minorias étnicas como forma Diversidade religiosa, cultural,
populacional de compreender a histórica mundial, identidades
multiplicidade cultural na étnicas.
escala mundial, defendendo o
princípio do respeito às Lutas, resistências dos povos e
diferenças. minorias sociais no mundo e no
Estado de Santa Catarina.
Relacionar diferenças de
paisagens aos modos de viver Paisagens regionais e modos de
de diferentes povos na vida na Europa, na Ásia e na
Europa, Ásia e Oceania, Oceania.
valorizando identidades e
interculturalidade regionais. Arquitetura urbana e identidades
culturais locais e em Santa
Catarina.
Festas catarinenses e identidades

culturais locais, regionais, de
Santa Catarina e mundiais.
Modos, produção e estilos de vida

dos grupos étnicos locais,
regionais e o respeito às
diferenças.
Conexões e Integração Analisar fatos e situações para Mundialização.
escalas mundial e suas compreender a integração
interpretações: mundial (econômica, política e Empresas transnacionais.
globalização e cultural), comparando as
mundialização diferentes interpretações:
globalização e mundialização.
445

A divisão do Associar o critério de divisão Tipos de regionalização do
mundo em do mundo em Ocidente e mundo.
Ocidente e Oriente com o Sistema
Oriente Colonial implantado pelas Divisões mundiais em Ocidente e
potências europeias. Oriente, países do Norte e países
do Sul.
Intercâmbios Analisar os componentes Paisagens físico-naturais da

históricos e físico-naturais da Eurásia e os Europa e da Ásia, componentes
culturais entre determinantes histórico- históricos geográficos de
Europa, Ásia e geográficos de sua divisão em interação ambiental.
Oceania Europa e Ásia.
Formação socioespacial,
Analisar transformações diversidades ambientais culturais
Conexões e territoriais, considerando o e econômicas.
escalas movimento de fronteiras,
tensões, conflitos e múltiplas Conflitos regionais e movimentos
regionalidades na Europa, na separatistas/nacionalistas nos
Ásia e na Oceania. continentes: Ásia, Europa e
Oceania.
Analisar características de
países e grupos de países Oriente Médio: geopolítica.
europeus, asiáticos e da
Oceania em seus aspectos População, organização espacial
populacionais, urbanos, e ambiental Europa, Ásia e
políticos e econômicos, e Oceania.
discutir suas desigualdades
sociais e econômicas e Geopolítica nos continentes:
pressões sobre seus Europa, Ásia e Oceania.
ambientes físico naturais.
Conflitos étnico-culturais e
fronteiriços.
Mundo do Transformações Analisar os impactos do As transformações dos sistemas

trabalho do espaço na processo de industrialização produtivos, a circulação de
sociedade na produção e circulação de produtos e culturas na Europa,
urbano-industrial produtos e culturas na Europa, Ásia e Oceania.
na Ásia e na Oceania.
O trabalho e suas transformações
Relacionar as mudanças e sua relação com as mudanças
técnicas e científicas de industrialização nas diferentes
decorrentes do processo de regiões do mundo e suas
industrialização com as consequências para Brasil.
transformações no trabalho
em diferentes regiões do Rússia, Índia e China no contexto
mundo e suas consequências do grupo BRICS e impactos no
no Brasil. Brasil.
446

Mundo do Cadeias Relacionar o processo de A produção agropecuária e a
trabalho industriais e urbanização às desigualdade de acesso aos
inovação no uso transformações da produção produtos alimentares.
dos recursos agropecuária, à expansão do
naturais e desemprego estrutural e ao Urbanização e sua relação com
matérias-primas papel crescente do capital as transformações no campo,
financeiro em diferentes desemprego estrutural e o capital
países, com destaque para o financeiro em diferentes
Brasil. contextos nacionais em especial
no Brasil.
Analisar a importância da
produção agropecuária na Sistema financeiro mundial.
sociedade urbano industrial
ante o problema da Urbanização mundial:
desigualdade mundial de megalópoles, metrópoles
acesso aos recursos mundiais e regionais, aldeia
alimentares e à matéria-prima. global e cidades.
Formas de Leitura e Elaborar e interpretar gráficos Conceitos de empreendedorismo,
representação elaboração de de barras e de setores, mapas economia solidária, economia
e pensamento mapas temáticos, temáticos e esquemáticos verde, responsabilidade social.
espacial croquis e outras (croquis) e anamorfoses
formas de geográficas para analisar, Cartografia mundial: geopolítica
representação sintetizar e apresentar dados global.
para analisar e informações sobre Cartografia Social: a
informações diversidade, diferenças e espacialização das diversidades
geográficas desigualdades sociopolíticas e culturais, étnicas e sociopolíticas.
geopolíticas mundiais.
Objetivos do Desenvolvimento
Comparar e classificar Sustentável – ODS.
diferentes regiões do mundo
com base em informações Os tipos de projeções e suas
populacionais, econômicas e representações de mundo.
socioambientais
representadas em mapas Distribuição espacial de dados
temáticos e com diferentes populacionais socioeconômicos e
projeções cartográficas. socioambientais nas diferentes
regiões do mundo.
Indicadores socioeconômicos e
socioambientais no contexto
mundial.
Natureza, Diversidade Identificar e comparar Os domínios morfoclimáticos da
ambientes e ambiental e as diferentes domínios Europa, Ásia e Oceania:
qualidade de transformações morfoclimáticos da Europa, da características físico-naturais,
vida nas paisagens na Ásia e da Oceania. ocupação humana e atividades
Europa, na Ásia e econômicas relacionadas.
na Oceania Explicar as características
físico-naturais e a forma de Biodiversidade e sustentabilidade
ocupação e usos da terra em nas paisagens da Europa, Ásia e
diferentes regiões da Europa, Oceania.
da Ásia e da Oceania.
447

Natureza, Diversidade Identificar e analisar as Paisagens, formas de ocupação
ambientes e ambiental e as cadeias industriais e de territorial e organização regional
qualidade de transformações inovação e as consequências da Europa, Ásia e Oceania.
vida nas paisagens na dos usos de recursos naturais
Europa, na Ásia e e das diferentes fontes de A qualidade de vida no mundo:
na Oceania energia (tais como indicadores socioeconômicos e
termoelétrica, hidrelétrica, socioambientais.
eólica e nuclear) em diferentes
países. Cadeias produtivas, inovação,
recursos naturais, fontes e formas
energéticas em diferentes países
do mundo.
Produção agrícola, alimentos
orgânicos, utilização de
agrotóxicos e o comércio mundial:
impactos econômicos, ambientais
e na saúde humana.
Diversidade cultural, étnica e

religiosa da Europa, Ásia e
Oceania.
448
Ciências Humanas e a História como Componente Curricular

(CONTEÚDOS)
História: A questão do tempo, Identificar diferentes Diferentes formas de
tempo, sincronias e formas de perceber o tempo, reflexões
espaço e diacronias: reflexões compreensão da sobre o sentido das
formas de sobre o sentido das noção de tempo e de cronologias: tempo da
registros cronologias periodização dos natureza, tempo
processos históricos cronológico e tempo
(continuidades e histórico (diferentes
rupturas). calendários, linhas do
tempo, simultaneidades,
sincronias e diacronias,
sucessão e duração).
Formas de registro da Identificar a gênese • Conceito de História.
história e da produção da produção do saber
do conhecimento histórico e analisar o • O historiador e seu
histórico significado das fontes trabalho.
que originaram
determinadas formas • Quem faz História, sujeito
de registro em histórico.
sociedades e épocas
distintas. • Noção de documentos e
fontes históricas.
• História memória / História

e narrativa.
• Diferentes referenciais de
periodização histórica.
• Formas de registro da
História e da produção do
conhecimento.
As origens da Identificar as • As teorias e as hipóteses
humanidade, seus hipóteses científicas científicas e diferentes
deslocamentos e os sobre o surgimento narrativas sobre o
processos de da espécie humana e surgimento da espécie
sedentarização sua historicidade e humana (controvérsias,
analisar os embates e diálogos).
significados dos mitos
de fundação. • Os processos migratórios
e tecnológicos dos
Conhecer as teorias primeiros grupos humanos
sobre a origem do (hipóteses, embates e
homem americano. diálogos) e as
transformações produzidas
no meio ambiente no
decorrer do tempo.
449

(CONTEÚDOS)
História: As origens da Descrever • As hipóteses sobre a
tempo, humanidade, seus modificações da chegada dos grupos
espaço e deslocamentos e os natureza e da humanos ao continente
formas de processos de paisagem realizadas americano e sul-americano.
registros sedentarização por diferentes tipos de
sociedade, com • Sítios arqueológicos no
destaque para os Brasil, em Santa Catarina e
povos indígenas no município.
originários e povos
africanos, e discutir a • Ocupação do território
natureza e a lógica catarinense e Povos
das transformações originários em Santa
ocorridas. Catarina e no município
(sambaquianos, grupos
Identificar indígenas: Jê (Kaingang e
geograficamente as Xokleng/Laklãnõ e Tupi
rotas de povoamento Guarani: Mby‟a). Seus
no território registros, linguagens e
americano. tecnologias.
• Aspectos culturais e
Povos da Antiguidade Identificar aspectos e sociais dos povos da
A invenção na África (egípcios), formas de registro antiguidade em diferentes
do mundo no Oriente Médio das sociedades continentes (ameríndios,
clássico e o (mesopotâmicos) e antigas na África, no africanos, asiáticos).
contraponto nas Américas (pré- Oriente Médio e nas
com outras colombianos) Américas, • Cidades da Antiguidade
sociedades distinguindo alguns em diferentes contextos e
Os povos indígenas significados presentes espaços.
originários do atual na cultura material e
território brasileiro e na tradição oral • Ancestralidade e
seus hábitos culturais dessas sociedades. Oralidade nas diversas
e sociais sociedades.
Identificar os espaços
territoriais ocupados e • Povos indígenas
os aportes culturais, brasileiros, catarinenses -
científicos, sociais e organização social, política,
econômicos dos econômica, cultural,
astecas, maias e científica, tecnológica.
incas e dos povos
indígenas de diversas • Considerar a
regiões brasileiras. simultaneidade dos
diferentes povos nos
diversos espaços e
contextos.
450

(CONTEÚDOS)
A invenção O Ocidente Clássico: Discutir o conceito de • O diálogo cultural dos
do mundo aspectos da cultura Antiguidade Clássica, gregos e romanos com
clássico e o na Grécia e em Roma seu alcance e limite outros povos.
contraponto na tradição ocidental,
com outras assim como os • A influência de outros
sociedades impactos sobre outras povos na construção
sociedades e cultural dos gregos e
culturas. romanos e seu legado para
o mundo ocidental.
As noções de Explicar a formação • Conceito de Império e

cidadania e política na da Grécia Antiga, com expansionismo.
Grécia e em Roma ênfase na formação
da polis e nas • Exemplos de impérios
Domínios e expansão transformações entre diferentes sociedades
das culturas grega e políticas, sociais e e diferentes continentes na
romana culturais. Antiguidade.
Significados do Caracterizar o • As diferentes formas de

conceito de “império” processo de formação organização política na
e as lógicas de da Roma Antiga e África e em outros
conquista, conflito e suas configurações continentes: reinos,
negociação dessa sociais e políticas nos impérios, cidades-estados e
forma de organização períodos monárquico sociedades linhageiras,
política e republicano. matriarcais ou aldeias.
As diferentes formas Associar o conceito • Cidadania e política

de organização de cidadania a partindo da realidade do
política na África: dinâmicas de inclusão estudante e considerando
reinos, impérios, e exclusão na Grécia as experiências grega e
cidades, estados e e Roma antigas. romana (os não cidadãos,
sociedades linha diferentes papéis da mulher
Lógicas de gerais ou aldeias Conceituar “império” e da criança) – Este item
organização no mundo antigo, com pode atender também a
política vistas à análise das habilidade “Descrever e
diferentes formas de analisar os diferentes
equilíbrio e papéis sociais das mulheres
desequilíbrio entre as no mundo antigo e nas
partes envolvidas. sociedades medievais”.
A passagem do Identificar e analisar • O processo de transição

mundo antigo para o diferentes formas de dos mundos antigo para o
mundo medieval A contato, adaptação ou medieval.
fragmentação do exclusão entre
poder político na populações em • A ocupação do Império
Idade Média diferentes tempos e Romano por outros povos:
espaços. processo de inclusão e
exclusão dos povos não
romanos na sociedade
romana. Ascenção e queda
do Império Romano.
451

(CONTEÚDOS)
Lógicas de O Mediterrâneo como Descrever as • O Mediterrâneo como
organização espaço de interação dinâmicas de espaço de interação
política entre as sociedades circulação de comercial, cultural e social
da Europa, da África e pessoas, produtos e entre as sociedades da
do Oriente Médio culturas no Europa, da África e do
Mediterrâneo e seu Oriente Médio.
significado.
Trabalho e Senhores e servos no Caracterizar e • Relações Sociais,

formas de mundo antigo e no comparar as relações de trabalho:
Organização medieval dinâmicas de escravidão e trabalho livre,
social e abastecimento e as servidão, em diferentes
cultural Escravidão e trabalho formas de temporalidades e entre
livre em diferentes organização do diferentes
temporalidades e trabalho e da vida espaços/sociedades do
espaços (Roma social em diferentes mundo antigo.
Antiga, Europa sociedades e
medieval e África) períodos, com • Organização e posse da
Lógicas comerciais na destaque para as terra no feudalismo.
Antiguidade romana e relações entre
no mundo medieval senhores e servos.
Diferenciar
escravidão, servidão
e trabalho livre no
mundo antigo.
O papel da religião Analisar o papel da • A religião cristã como
cristã, dos mosteiros e religião cristã na elemento cultural do mundo
da cultura na Idade cultura e nos modos ocidental.
Média de organização social
no período medieval.
O papel da mulher na Descrever e analisar • A função e os papéis das
Grécia, em Roma e os diferentes papéis mulheres nas sociedades
no período medieval sociais das mulheres grega, romana e medieval.
no mundo antigo e
nas sociedades
medievais.
452

(CONTEÚDOS)
O mundo A construção da ideia Explicar o significado
moderno e a de modernidade e de “modernidade” e
conexão entre seus impactos na suas lógicas de
sociedades concepção de inclusão e exclusão,
africanas, História na concepção • Conceito(s) de
americanas e europeia. Modernidade/ “Velho e
europeias A ideia de “Novo Novo Mundo”.
Mundo” ante o Identificar conexões e
Mundo Antigo: interações entre as • Ideologias coloniais
permanências e sociedades do Novo (catequização e
rupturas de saberes e Mundo, da Europa, da escravização).
práticas na África e da Ásia no Eurocentrismo,
emergência do contexto das etnocentrismo e
mundo moderno navegações e indicar a implicações para os
complexidade e as indígenas.
interações que
ocorrem nos Oceanos
Atlântico, Índico e
Pacífico.
Saberes dos povos Identificar aspectos e • Os povos ameríndios
africanos e pré- processos específicos entre os séculos VII e XV:
colombianos das sociedades Formas de organização
expressos na cultura africanas e americanas política, social e cultural,
material e imaterial antes da chegada dos tecnologias, arquitetura e
europeus, com urbanismo, cidades e
destaque para as rotas de comércio, arte /
formas de organização trocas culturais.
social e o
desenvolvimento de • Os povos africanos
saberes e técnicas. entre os séculos VII e XV:
Formas de organização
política, social e cultural;
tecnologias, arte,
arquitetura e urbanismo,
cidades e rotas de
comércio.
Humanismos, Humanismos: uma Identificar as principais • Teocentrismo e
Renascimentos e nova visão de ser características dos Racionalismo.
o Novo Mundo humano e de mundo Humanismos e dos
Renascimentos e • Relações sociais,
analisar seus culturais estabelecidas no
significados. mundo a partir das
experiências humanistas
do renascentismo.
Renascimentos Identificar e relacionar • Conceito de reformas

artísticos e culturais as vinculações entre religiosas; relação com o
as reformas religiosas humanismo, a imprensa,
Reformas religiosas: e os processos as mudanças econômicas
a cristandade culturais e sociais do e políticas da Europa.
fragmentada período moderno na
Europa e na América.
453

(CONTEÚDOS)
• Reformas religiosas e
processos migratórios
para o novo mundo.
• Repercussões das
reformas religiosas no
Humanismos, Brasil e em Santa
Renascimentos e Catarina.
o Novo Mundo
• Reformas religiosas e
intolerância religiosa
(passado e presente).
As descobertas Comparar as • Tecnologias de
científicas e a navegações no navegação e a expansão
expansão marítima Atlântico e no Pacífico marítima ao longo da
entre os séculos XIV e História entre diferentes
XVI. povos, rotas e
continentes.
• Desenvolvimento
tecnológico e científico e
poder político entre os
séculos XIV e XVI.
A formação e o Descrever os • Transição da Idade

funcionamento das processos de formação Média para a Idade
monarquias e consolidação das Moderna na Europa: crise
europeias: a lógica monarquias e suas do sistema feudal e a
da centralização principais formação do capitalismo
política e os conflitos características com mercantil, formação dos
na Europa vistas à compreensão Estados Nacionais,
das razões da ascensão da burguesia,
centralização política. desenvolvimento das
cidades.
A organização do
poder e as • Absolutismo e
dinâmicas do Mercantilismo.
mundo colonial
americano
A conquista da Descrever as formas • Registros de viajantes e
América e as formas de organização das navegadores em Santa
de organização sociedades Catarina no início do
política dos indígenas americanas no tempo período colonial.
e europeus: conflitos, da conquista com
dominação e vistas à compreensão • A chegada dos
conciliação. dos mecanismos de Europeus na América e
alianças, confrontos e os conflitos.
resistências.
• Invasões e expansão na
Analisar os diferentes América portuguesa.
impactos da conquista
europeia da América
para as populações
ameríndias e identificar
as formas de
resistência.
454

(CONTEÚDOS)
• A colonização das
Américas e as diferentes
resistências indígenas;
missões jesuíticas e
escravização indígena.
• Colonialismo e pacto
colonial; alianças,
resistências e conflitos
entre os povos
ameríndios e europeus.
• Mitas, encomienda,
permanências da
A organização do colonização nas
poder e as sociedades da América
dinâmicas do Latina atual.
mundo colonial
americano
A estruturação dos Analisar, com base em • Invasões europeias no

vice-reinos nas documentos históricos, período colonial
Américas diferentes (franceses, holandeses e
Resistências interpretações sobre espanhóis) e as
indígenas, invasões e as dinâmicas das consequências desse
expansão na América sociedades processo para as
portuguesa americanas no período populações indígenas e
colonial. africanas.
Analisar a formação • Tratados e acordos

histórico-geográfica do territoriais entre Espanha
território da América e Portugal na América do
portuguesa por meio Sul (conflitos pelo
de mapas históricos. domínio do sul do Brasil).
Guerras guaraníticas.
Identificar a
distribuição territorial • Expulsão dos povos
da população brasileira indígenas: Guarani,
em diferentes épocas, Kaingang,
considerando a Xokleng/Laklãnõ de seus
diversidade étnico- territórios.
racial e étnico-cultural
(indígena, africana, • A formação dos vice-
europeia e asiática). reinos na América do
Sul e Central.
• O processo de
interiorização do Brasil–
tropeirismo em Santa
Catarina e no Brasil, ciclo
do ouro,
pecuária (rotas...).
455

(CONTEÚDOS)
As lógicas mercantis Caracterizar a ação • Domínio colonial
e o domínio europeu dos europeus e suas europeu e Mercantilismo.
sobre os mares e o lógicas mercantis
contraponto Oriental visando ao domínio no • As rotas comerciais
mundo atlântico. entre Europa, África e
Descrever as Ásia.
dinâmicas comerciais
das sociedades
americanas e africanas
e analisar suas
interações com outras
sociedades do
Ocidente e do Oriente.
As lógicas internas Discutir o conceito de • As lógicas internas das
das sociedades escravidão moderna e sociedades africanas:
africanas suas distinções em Gana, Mali, Songai,
relação ao escravismo Iorubás e Bantos.
As formas de antigo e à servidão
organização das medieval. • O olhar dos viajantes
Lógicas sociedades sobre a África.
comerciais e ameríndias Analisar os
mercantis da mecanismos e as • Mecanismos e as
modernidade A escravidão dinâmicas de comércio dinâmicas de comércio
moderna e o tráfico de escravizados em de escravizados e suas
de escravizados suas diferentes fases, diferentes fases. A
identificando os escravidão moderna e as
agentes responsáveis formas de tráfico.
pelo tráfico e as Trabalho escravo e
regiões e zonas trabalho infantil no tempo
africanas de presente.
procedência dos
escravizados. • Relações comerciais
entre Europa, África e
América, a partir do
século XIV.
• As formas de resistência
à escravização em Santa
Catarina, no Brasil e na
África.
A emergência do Discutir a passagem • Transição das relações
capitalismo do mercantilismo para mercantis para o
o capitalismo. capitalismo.
• Diferentes dinâmicas de
desenvolvimento do
capitalismo.
456

(CONTEÚDOS)
A questão do Identificar os principais • A Construção do Conceito de
iluminismo e da aspectos conceituais do Contemporaneidade.
ilustração iluminismo e do liberalismo
e discutir a relação entre • Iluminismo: ideias políticas,
eles e a organização do econômicas, científicas,
mundo contemporâneo. filosóficas e artísticas.
As revoluções Identificar as • Conceito histórico de
inglesas e os particularidades político- revolução.
princípios do sociais da Inglaterra do
liberalismo século XVII e analisar os • Relações de trabalho e
desdobramentos produção: impactos sociais,
posteriores à Revolução ambientais, nas relações de
Gloriosa. trabalho e na organização do
mercado mundial.
O mundo Revolução Analisar os impactos da • Transformações políticas,
contemporâneo: Industrial e seus Revolução Industrial na sociais, filosóficas e seus
o Antigo impactos na produção e circulação dos desdobramentos pelo mundo:
Regime em produção e povos, produtos e culturas. Revoluções dos séculos XVII e
crise circulação de XVIII.
povos, produtos e
culturas
Revolução Identificar e relacionar os • Declarações dos Direitos
Francesa e seus processos da Revolução Humanos e do
desdobramentos Francesa e seus Cidadão.
desdobramentos na Europa
e no mundo.
Rebeliões na Explicar os movimentos e • Movimentos sociais, políticos e
América as rebeliões da América econômicos na América
portuguesa: portuguesa, articulando as Portuguesa (Ex.: Conflitos
conjuração temáticas locais e suas nativistas, Conjuração Mineira e
mineira e baiana interfaces com processos a Baiana).
ocorridos na Europa e nas
Américas.
Os processos Independência Aplicar os conceitos de • Processos de Independência
de dos Estados Estado, nação, território, na América.
independência Unidos da governo e país para o
nas América entendimento de conflitos e • Características e
Américas tensões. desdobramentos (históricos,
Independências sociais, políticos, econômicos,
na América Identificar e contextualizar culturais).
espanhola as especificidades dos
diversos processos de • Revolução Haitiana: um
A revolução dos independência nas exemplo singular.
escravizados em Américas, seus aspectos
São Domingo, populacionais e suas • Chegada da Família Real
seus múltiplos conformações territoriais. Portuguesa e suas
significados e consequências.
desdobramentos: Conhecer o ideário dos
O caso do Haiti líderes dos movimentos • Independência do Brasil -
independentistas e seu rupturas e continuidades.
Os caminhos até papel nas revoluções que
a independência levaram à independência
do Brasil das colônias hispano-
americanas.
457

(CONTEÚDOS)
Conhecer as características • Construção das sociedades
e os principais pensadores pós-coloniais.
do Pan-americanismo.
• Governos pós-independência
Identificar a Revolução de na América.
São Domingo como evento
singular e desdobramento
da Revolução Francesa e
avaliar suas implicações.
Identificar e explicar os
protagonismos e a atuação
de diferentes grupos sociais
e étnicos nas lutas de
independência no Brasil, na
América espanhola e no
Haiti.
Caracterizar a organização
política e social no Brasil
Os processos desde a chegada da Corte
de portuguesa, em 1808, até
independência 1822 e seus
nas desdobramentos para a
Américas história política brasileira.
Analisar o processo de
independência em
diferentes países latino-
americanos e comparar as
formas de governo neles
adotadas.
A tutela da Discutir a noção da tutela • Povos escravizados no final do
população dos grupos indígenas e a período colonial: indígenas e
indígena, a participação dos negros na africanos (relações de poder,
escravidão dos sociedade brasileira do final concentração e expropriação
negros e a tutela do período colonial, material, processos de
dos egressos da identificando permanências resistência, violências,
escravidão. na forma de preconceitos, preconceitos, estereótipos e
estereótipos e violências permanências). Destacam-se
sobre essas populações no esses processos em Santa
Brasil e nas Américas. Catarina.
O Brasil no Brasil: 1º Reinado Identificar e analisar o • Primeiro Reinado: aspectos

século XIX equilíbrio das forças e os políticos, econômicos e sociais
O Período sujeitos envolvidos nas (Constituição de 1824).
Regencial e as disputas políticas durante o
contestações ao Primeiro e o Segundo • Revoltas do Período
poder central Reinado. Regencial:
(Cabanagem, Balaiada, Malês,
Farroupilha/Lanceiros Negros,
República Juliana, Sabinada)
desdobramentos, mudanças e
permanências.
458

(CONTEÚDOS)
O Brasil do 2º Identificar, comparar e
Reinado: política analisar a diversidade
e economia política, social e regional • Segundo Reinado: Economia
nas rebeliões e nos do café e modernização, Lei de
• A Lei de Terras movimentos contestatórios terras, Guerra do Paraguai e
e seus ao poder centralizado. mecanismo de recrutamento
desdobramentos dos escravizados.
na política do 2º Relacionar as
Reinado transformações territoriais, • A Província de Santa Catarina
em razão de questões de no contexto da Guerra do
• Territórios e fronteiras, com as tensões e Paraguai.
fronteiras: a conflitos durante o Império.
Guerra do • Imigração Europeia no Brasil e
Paraguai Identificar as questões em Santa Catarina durante o
internas e externas sobre a Segundo Reinado.
atuação do Brasil na Guerra
do Paraguai e discutir
diferentes versões sobre o
conflito.
O escravismo no Formular questionamentos • Escravismos e processos de
Brasil do século sobre o legado da libertação de Povos africanos
XIX: plantations e escravidão nas Américas, escravizados (A legislação a
revoltas de com base na seleção e serviço de quem?).
escravizados, consulta de fontes de
abolicionismo e diferentes naturezas. • Escravismos, movimentos
políticas Identificar e relacionar indígenas, formas de resistência
migratórias no aspectos das estruturas à dominação capitalista na
Brasil Imperial. sociais da atualidade com América Latina.
os legados da escravidão
no Brasil e discutir a • O papel social das mulheres
importância de ações escravizadas, mantenedoras
afirmativas. dos costumes, da cultura, da
religiosidade e sua participação
O Brasil no nos movimentos de resistência.
século XIX
• Escravizados e libertos em
Santa Catarina no século XIX:
Escravos urbanos, de ganho,
rurais, domésticos.
• Territórios negros em Santa

Catarina-Comunidades
Quilombolas.
• O legado da escravidão e a
política de ações afirmativas.
Políticas de Identificar e analisar as • Políticas de extermínio
extermínio do políticas oficiais com indígena durante o Império.
indígena durante relação ao indígena durante
o Império o Império. • Representação social e legal
dos indígenas durante o
Império.
459

(CONTEÚDOS)
O Brasil no • A criação e ação do SPLTIN
século XIX (SPI) - “Bugres” e “bugreiros”
em Santa Catarina. Criação das
reservas indígenas.
A produção do Discutir o papel das culturas • Os Movimentos culturais no
imaginário letradas, não letradas e das Brasil do século XIX e a
nacional artes na produção das construção da identidade
brasileiro: cultura identidades no Brasil do nacional.
popular, século XIX.
representações
visuais, letras e o
Romantismo
Nacionalismo, Estabelecer relações • Unificação da Itália e da
revoluções e as causais entre as ideologias Alemanha.
novas nações raciais e o determinismo no
europeias contexto do imperialismo • Imperialismo europeu:
europeu e seus impactos na ideologias raciais e
África e na Ásia. determinismo.
• Segunda Revolução Industrial:

transformações tecnológicas, na
exploração do trabalho.
Uma nova ordem Reconhecer os principais • Conceito de trabalhador,
econômica: as produtos, utilizados pelos operário e trabalho no contexto
demandas do europeus, procedentes do da Revolução Industrial.
capitalismo continente africano durante
industrial e o lugar o imperialismo e analisar os • Movimento Operário durante a
das economias impactos sobre as Revolução Industrial.
Configurações africanas e comunidades locais na
do mundo no asiáticas nas forma de organização e
século XIX dinâmicas globais exploração econômica.
Os Estados Caracterizar e • Teorias anticapitalistas:
Unidos da contextualizar aspectos das socialismos e anarquismos.
América e a relações entre os Estados
América Latina no Unidos da América e a • Os EUA e sua política
século XIX América Latina no século expansionista/Guerra civil.
XIX.
• Organização social e política
na América Latina; movimentos
sociais de resistência na
América Latina - século XIX.
• Imperialismo e
Neocolonialismo na América,
África e Ásia (dominação
cultural, econômica, política, de
mentalidades e as resistências
dos povos nativos).
O imperialismo Identificar e contextualizar o
europeu e a protagonismo das
partilha da África populações locais na
e da Ásia resistência ao imperialismo
na África e Ásia.
460

(CONTEÚDOS)
Configurações Pensamento e Identificar as tensões e os • Discursos de dominação
do mundo no cultura no século significados dos discursos (darwinismo social, dicotomia
século XIX XIX: darwinismo e civilizatórios, avaliando civilização-barbárie, discursos
racismo seus impactos negativos cientificistas).
para os povos indígenas
O discurso originários e as populações • Movimentos sociais/indígenas
civilizatório nas negras nas Américas. de resistência na América Latina
Américas, o no século XIX.
silenciamento dos
saberes indígenas • Políticas de genocídio e tutela
e as formas de dos povos indígenas.
integração e
destruição de • Mecanismos de
comunidades e marginalização e exclusão das
povos indígenas populações afro-brasileiras.
A resistência dos
povos e
comunidades
indígenas diante
da ofensiva
civilizatória.
461

(CONTEÚDOS)
Experiências Descrever e contextualizar • Processo de Implantação da
republicanas e os principais aspectos República do Brasil (conceito
práticas autoritárias: sociais, culturais, de república e cidadania);
as tensões e econômicos e políticos da Contexto social, econômico e
disputas do mundo emergência da República político no desenvolvimento da
contemporâneo no Brasil. República. Primeira República
(1889-1930): (Ex. República
A proclamação da Caracterizar e da Espada, Revolta da
República e seus compreender os ciclos da Armada, Constituição de 1891,
primeiros história republicana, coronelismo, voto de
desdobramentos identificando cabresto).
particularidades da história
local e regional até 1954. • Revolução Federalista:
Floriano Peixoto e
Florianópolis.
• As reformas urbanas no
Brasil Republicano e os
processos: de segregação
social, racial (favelização) e de
modernização nos centros
urbanos.
• Movimentos sociais
(Canudos, Cangaço, Chibata,
Movimento Operário,
Tenentismo, Revolta da
Vacina, Sufragistas,
O nascimento da Movimento Negro, Coluna
República no Prestes). Guerra do
Brasil e os Contestado em Santa
processos Catarina. Desdobramentos
históricos até a pós-movimento do Contestado
metade do século (territorial, social, econômico,
XX político).
A questão da Identificar os mecanismos • Inserção social do negro no

inserção dos negros de inserção dos negros na contexto pós-abolição.
no período sociedade brasileira pós- Quilombolas remanescentes.
republicano do pós- abolição e avaliar os seus
abolição resultados. • Formas de organização e
resistência dos
Os movimentos Discutir a importância da afrodescendentes no início do
sociais e a participação da população período republicano.
imprensa negra; a negra na formação
cultura afro- econômica, política e social • Territórios quilombolas em
brasileira como do Brasil. Santa Catarina.
elemento de
resistência e
superação das
discriminações
462

(CONTEÚDOS)
Primeira República e Identificar os processos de • Ocupação, urbanização e
suas características. urbanização e industrialização no Brasil e em
Contestações e modernização da Santa Catarina.
dinâmicas da vida sociedade brasileira e
cultural no Brasil avaliar suas contradições e • Movimentos artísticos e
entre1900 e 1930 seus impactos na região culturais no Brasil
em que vive. (“modernismos”).
O período varguista Identificar e discutir o papel • O período varguista e suas
e suas contradições do trabalhismo como força contradições (questões
política, social e cultural no trabalhistas, populismo,
A emergência da Brasil, em diferentes ditadura, questões
vida urbana e a escalas (nacional, regional, econômicas, campanha de
segregação espacial cidade, comunidade). nacionalização e influência
cultural, Integralismo e
O trabalhismo e seu Comunismo).
protagonismo político
O nascimento da A questão indígena Identificar e explicar, em • Resistência em Santa
República no durante a República meio a lógicas de inclusão Catarina e no Brasil no
Brasil e os (até 1964) e exclusão, as pautas dos período varguista.
processos povos indígenas, no
históricos até a contexto republicano (até
metade do século 1964), e das populações
XX afrodescendentes.
Anarquismo e Identificar as • Contexto e representação
protagonismo transformações ocorridas das Pautas dos povos
feminino no debate sobre as indígenas e africanos e
questões da diversidade no políticas públicas para esses
Brasil durante o século XX povos até 1964.
e compreender o
significado das mudanças • Movimentos sociais no
de abordagem em relação século XX no Brasil.
ao tema.
• Movimento Operário no
Relacionar as conquistas Brasil e em Santa Catarina.
de direitos políticos, sociais
e civis à atuação de • Movimentos de luta pela
movimentos sociais. terra: Ligas camponesas e
MST.
• Os movimentos feministas.
Totalitarismos e O mundo em conflito: Identificar e relacionar as • Primeira Guerra Mundial e

conflitos mundiais dinâmicas do capitalismo e reflexos no Brasil.
1ª Guerra Mundial suas crises, os grandes
conflitos mundiais e os • A Revolução Russa e a
A questão da conflitos vivenciados na ruptura com o capitalismo.
Palestina Europa.
• A crise capitalista de 1929.
A Revolução Russa. Identificar as
especificidades e os • Movimentos totalitários no
A crise capitalista de desdobramentos mundiais mundo: A emergência do
1929 da Revolução Russa e seu fascismo e do nazismo.
significado histórico.
463

(CONTEÚDOS)
Analisar a crise capitalista
de 1929 e seus
desdobramentos em
relação à economia global.
A emergência do Descrever e contextualizar • A Segunda Guerra Mundial,
fascismo e do os processos da participação brasileira com
nazismo emergência do fascismo e destaque para os
do nazismo, a consolidação desdobramentos em Santa
A 2ª Guerra Mundial dos estados totalitários e Catarina.
Judeus e outras as práticas de extermínio
vítimas do (como o holocausto). • O horror nuclear: Hiroshima e
holocausto Nagasaki –Imigração
Japonesa em Santa Catarina.
O colonialismo na Caracterizar e discutir as • Processos de Independência
África. As guerras dinâmicas do colonialismo da África e da Ásia.
mundiais, a crise do no continente africano e Conflitos geopolíticos e étnicos
colonialismo e o asiático e as lógicas de no contexto dos processos de
advento dos resistência das populações Independência da África e da
nacionalismos locais diante das questões Ásia.
africanos e asiáticos internacionais.
Totalitarismos e
conflitos mundiais
A Organização das Discutir as motivações que
Nações levaram à criação da
Unidas (ONU) e a Organização das Nações
questão dos Unidas (ONU) no contexto • A Organização das Nações
Direitos Humanos do pós-guerra e os Unidas (ONU) e a questão dos
propósitos dessa Direitos Humanos.
organização.
• A importância da efetivação
Relacionar a Carta dos dos Direitos Humanos.
Direitos Humanos ao
processo de afirmação dos
direitos fundamentais e de
defesa da dignidade
humana, valorizando as
instituições voltadas para a
defesa desses direitos e
para a identificação dos
agentes responsáveis por
sua violação.
Modernização, O Brasil da era JK e Identificar e analisar • O Contexto político,
ditadura civil- o ideal de uma processos sociais, econômico, social e cultural do
militar e nação moderna: a econômicos, culturais e Brasil nas décadas de 1950 e
redemocratização: urbanização e seus políticos do Brasil a partir 1960.
o Brasil após 1946 desdobramentos em de 1946.
um país em • A industrialização do Brasil.
transformação. Descrever e analisar as
relações entre as • Santa Catarina e as
transformações urbanas e implicações do
seus impactos na cultura desenvolvimento econômico.
brasileira entre 1946 e
1964 e na produção das • Centros econômicos e
desigualdades regionais e políticos.
sociais.
464

(CONTEÚDOS)
Os anos 1960: Identificar e compreender o • O Contexto político,
revolução cultural? processo que resultou na econômico, social e cultural do
ditadura civil-militar no Brasil nas décadas de 1960 e
A ditadura civil-militar Brasil e discutir a 1970.
e os processos de emergência de questões
resistência relacionadas a memória e a • A ditadura civil-militar.
justiça sobre os casos de
As questões violação dos direitos • O modelo de Nação durante
indígena e negra e a humanos. a Ditadura e as contradições
ditadura com a pauta política dos
Discutir os processos de grupos indígenas e
resistência e as propostas quilombolas no Brasil.
de reorganização da
sociedade brasileira • Movimentos artísticos,
durante a ditadura civil- culturais, religiosos e
militar. educacionais.
Identificar e relacionar as • Mecanismos de

demandas indígenas e enfrentamento dos regimes
quilombolas como forma de autoritários.
contestação ao modelo
Modernização, desenvolvimentista da • Meios de comunicação social
ditadura civil- ditadura. e as influências.
militar e
redemocratização:
o Brasil após 1946
O processo de Discutir o papel da • O processo de
redemocratização mobilização da sociedade redemocratização.
brasileira do final do
A Constituição de período ditatorial até a • A Novembrada em Santa
1988 e a Constituição de 1988. Catarina.
emancipação das
cidadanias Identificar direitos civis, • Movimentos Sindicais e
(analfabetos, políticos e sociais políticas dos trabalhadores.
indígenas, negros, expressos na Constituição
jovens, entre outras) de 1988 e relacioná-los à • O Movimento das Diretas Já.
noção de cidadania e ao
A história recente do pacto da sociedade
Brasil: brasileira no combate a
transformações diversas formas de
políticas, preconceito, como o
econômicas, sociais racismo.
e culturais de 1989
aos dias atuais Analisar as transformações
políticas, econômicas,
Os protagonismos da sociais e culturais de 1989
sociedade civil e as aos dias atuais,
alterações da identificando questões
sociedade brasileira prioritárias para a
promoção da cidadania e
dos valores democráticos.
465

(CONTEÚDOS)
Modernização, A questão da Relacionar as transformações • A Constituição de 1988 e a
ditadura civil- violência contra da sociedade brasileira aos emancipação das cidadanias
militar e populações protagonistas da sociedade civil (analfabetos, indígenas,
redemocratizaç marginalizadas após 1989. negros, jovens, mulheres,
ão: o Brasil população LGBTQIA+,
após 1946 O Brasil e suas Discutir e analisar as causas da refugiados, imigrantes, idosos,
relações violência contra populações pessoas com deficiência).
internacionais na marginalizadas (negros,
era da globalização indígenas, mulheres, • Constituição de 1988 e
homossexuais, camponeses, determinação de direitos
pobres, entre outras) com vistas fundamentais e equidade.
à tomada de consciência e à
construção de uma cultura de
paz, empatia e respeito às
pessoas.
Relacionar aspectos das

mudanças econômicas, culturais
e sociais ocorridas no Brasil a
partir da década de 1990 e o
seu papel no cenário
internacional na era da
globalização.
A Guerra Fria: Identificar e analisar aspectos • A Guerra Fria: confrontos de
confrontos de dois da Guerra Fria, seus principais dois modelos políticos.
modelos políticos conflitos e as tensões
geopolíticas no interior dos • Tensões internacionais:
A Revolução blocos liderados por soviéticos e (Revolução Chinesa,
Chinesa e as estadunidenses. Revolução Cubana, Guerra do
tensões entre Vietnã, Guerra das Coreias).
China e Rússia
• A Questão Palestina e o
A Revolução Estado de Israel.
Cubana e as
tensões entre
A história Estados Unidos da
recente América
As experiências Descrever e analisar as • Ditaduras na América Latina
ditatoriais na experiências ditatoriais na e a Operação Condor.
América Latina América Latina, seus
procedimentos e vínculos com o
poder, em nível nacional e
internacional, e a atuação de
movimentos de contestação às
ditaduras.
Comparar as características dos

regimes ditatoriais latino-
americanos, com especial
atenção para a censura política,
a opressão e o uso da força,
bem como para as reformas
econômicas e sociais e seus
impactos.
466

(CONTEÚDOS)
Os processos de Descrever e avaliar os
descolonização na processos de
África e na Ásia descolonização na África e
na Ásia.
O fim da Guerra Fria e Analisar mudanças e • Descolonização na África e
o processo de permanências associadas na Ásia e a formação de novos
globalização ao processo de países.
globalização, considerando
Políticas econômicas os argumentos dos • Migrações e Imigrações em
na América Latina movimentos críticos às Santa Catarina, no Brasil e no
políticas globais. mundo (migrações por fuga de
conflitos étnicos e políticos,
Analisar as transformações problemas econômicos, etc.).
nas relações políticas
locais e globais geradas • Globalização e exclusão.
pelo desenvolvimento das
tecnologias digitais de • Globalização e a supressão
informação e comunicação. das fronteiras e
enfraquecimento dos Estados-
Discutir as motivações da Nação.
adoção de diferentes
políticas econômicas na • Globalização e o novo
América Latina, assim mercado mundial.
como seus impactos
sociais nos países da • Movimentos (neo) Totalitários
região. no Mundo (Neonazismo,
A história conflitos geopolíticos).
recente
• A Era Digital.
• Sociedades de consumo e
consumo de massa.
• Revoluções tecnológicas.
• Processos de globalização e
os conflitos do século XXI.
Movimentos Sociais: A pauta
dos Direitos Humanos:
marchas, movimentos
LGBTQIA+, Movimento Negro,
luta pela terra, luta pela
moradia, lutas dos povos
tradicionais, direitos da
mulher, direitos dos idosos,
direitos da criança e
adolescente e de pessoas com
deficiência.
Os conflitos do século Analisar os aspectos • O papel dos coletivos:
XXI e a questão do relacionados ao fenômeno direitos e movimentos dos
terrorismo do terrorismo na povos indígenas na atualidade
contemporaneidade, em Santa Catarina; juventudes
Pluralidades e incluindo os movimentos em Santa Catarina e no Brasil:
diversidades migratórios e os choques movimentos estudantis,
identitárias na entre diferentes grupos e “Passe Livre”, Ocupações de
atualidade culturas. escolas; e populações
quilombolas.
467

(CONTEÚDOS)
A história As pautas dos povos Identificar e discutir as • Desmobilização dos
recente indígenas no século diversidades identitária e movimentos sociais.
XXI e suas formas de seus significados históricos
inserção no debate no início do século XXI,
local, regional, combatendo qualquer
nacional e forma de preconceito e
internacional violência.
468
Ensino Religioso como Componente Curricular no Ensino Fundamental

Anos Finais

Identificar e problematizar Situações de violência (prevenção
situações de violências, e proteção de crianças e
prevenindo e protegendo adolescentes).
Identidades, crianças e adolescentes do
diversidades e Diversidades e abuso e exploração sexual, Abuso e exploração sexual.
alteridades Direitos Humanos bullying, racismo,
machismo, entre outros. Bullying.
Compreender os conceitos Racismo.

de religião, crenças,
religiosidades, filosofias de Machismo, entre outros.
vida e espiritualidades.
Conceitos de
Reconhecer o direito de religião/crenças/religiosidade/
liberdade de consciência, filosofia de
convicção e de crença. vida/espiritualidade.
Direito de liberdade de
consciência/convicção/crença.
Reconhecer o papel da Tradição escrita na preservação e

tradição escrita na manutenção da memória.
preservação e manutenção
de memórias, Acontecimentos e ensinamentos
acontecimentos e religiosos.
Tradição escrita ensinamentos religiosos.
Textos sagrados.
Reconhecer e valorizar os
textos sagrados escritos Tradição religiosa.
das diversas manifestações,
tradições religiosas e Filosofia de vida.
filosofias de vida.
Crenças Nos textos escritos: modos de ser,
religiosas e Identificar os modos de ser, pensar e agir.
filosofias de pensar e agir nos diferentes
vida textos orais e escritos. Nos textos sagrados: práticas de
solidariedade, justiça e paz.
Perceber que os textos
sagrados podem estimular Nos textos sagrados: afronto de
práticas de solidariedade, ações aos direitos humanos e da
justiça e paz, podendo terra.
também fundamentar ações
que afrontam os direitos
humanos e da Terra.
Símbolos, ritos e Perceber a relação entre Relação entre mitos, rito e

mitos sagrados mito, rito e símbolo nas símbolos sagrados.
práticas de diferentes,
manifestações, tradições Memória dos acontecimentos
religiosas e filosofias de sagrados dos mitos, ritos e
vida. símbolos.
469

Crenças Reconhecer que a memória
religiosas e dos acontecimentos
filosofias de sagrados é cultivada por
vida meio de mitos, ritos e
símbolos nas diferentes
religiosas e filosofias de
vida.
Fonte: Adaptado pelos autores de Brasil, 2019.

Identificar e Situações de violência (prevenção
problematizar situações e proteção de crianças e
de violências, adolescentes).
prevenindo e
Diversidades e protegendo crianças e Abuso e exploração sexual.
Direitos Humanos adolescentes do abuso
e exploração sexual, Bullying.
bullying, racismo,
machismo, xenofobia, Racismo.
LGBTfobia, entre outros.
Machismo.
Problematizar
processos de exclusão Xenofobia.
e desigualdades,
estimulados por LGVTfobia, entre outros.
crenças, ideologias
religiosas, filosofias de Processo de exclusão e
Identidades, vida nos diferentes desigualdades nos diferentes
diversidades e tempos e espaços. tempos e espaços de crença.
alteridades
Reconhecer o estado Direito à liberdade de
laico, o direito à consciência/crença/ou convicção e
liberdade de práticas do direito à liberdade.
consciência, crença ou
convicção,
questionando
concepções e práticas
sociais que a violam.
Reconhecer e respeitar Respeito às práticas de
as práticas de espiritualidades.
Místicas e espiritualidades em
espiritualidades distintas manifestações,
tradições religiosas e Práticas de espiritualidade em
filosofias de vida. situações adversas.
Identificar práticas de
espiritualidade em
situações como
acidentes, doenças,
fenômenos climáticos,
entre outros.
470

Reconhecer os papéis O papel do líder religioso.
atribuídos às lideranças
de diferentes
manifestações, Contribuição de líderes religiosos à
Lideranças tradições religiosas e sociedade.
religiosas filosofias de vida na
defesa e na promoção Manifestações religiosas, filosofia
dos direitos humanos. de vida e seus líderes no mundo
contemporâneo em/com relação
Conhecer líderes aos direitos humanos e cidadania.
religiosos que se
destacaram e analisar
suas contribuições à
sociedade.
Analisar como as
manifestações, as
tradições religiosas e as
filosofias de vida e seus
Manifestações líderes atuam na
Religiosas sociedade, na política,
na saúde, na educação,
nos projetos e nos
movimentos sociais, em
relação aos direitos
humanos e à cidadania.
Compreender que os Significado dos símbolos.
Símbolos sagrados símbolos são
linguagens que
expressam sentidos
comunicam e exercem
papel relevante para a
vida e a constituição das
diferentes
manifestações,
filosofias de vida.
Crenças Conhecer e respeitar os Espaços e territórios sagrados.
religiosas e Espaços e diferentes espaços e
filosofias de vida territórios Sagrados territórios sagrados das
manifestações e Experiências sensoriais e
Tradições Religiosas e transcendência nos espaços e
sua importância para a territórios sagrados.
espiritualidade na vida
das pessoas.
Reconhecer a relação
das manifestações,
filosofias de vida, os
espaços, as
experiências sensoriais
e a transcendência.
471

Identificar e problematizar Situações de violência (prevenção
situações de violências, e proteção de crianças e
Identidades, prevenindo e protegendo adolescentes).
diversidades e Diversidades e adolescentes do abuso e
alteridades Direitos exploração sexual, Abuso e exploração sexual.
Humanos bullying, racismo,
machismo, xenofobia, Bullying.
LGBTfobia, entre outros.
Racismo.
Refletir sobre as
implicações da atuação Machismo.
de instituições religiosas
em um Estado laico e em Xenofobia.
uma sociedade diversa
culturalmente. LGBTfobia, entre outros.
Identificar práticas que Atuação das instituições religiosas

reconheçam a diversidade na sociedade.
cultural religiosa na
perspectiva dos direitos Práticas religiosas e os direitos
humanos e da Terra. humanos e da terra.
Discutir como as crenças Influência e atitude pessoal e

e as convicções podem coletiva.
Crenças, influenciar escolhas e
convicções e atitudes pessoais e Princípios éticos nas manifestações
atitudes coletivas. religiosas.
Analisar manifestações,
filosofias de vida
destacando seus
princípios éticos.
Doutrinas religiosas Analisar doutrinas das As diversas concepções das
diferentes manifestações, doutrinas religiosas (vida, mundo e
tradições religiosas e morte).
filosofias de vida e suas
concepções de mundo,
vida e morte.
Crenças Discutir como Influência das manifestações

religiosas e manifestações, tradições religiosas nos diferentes campos
filosofias de vida religiosas e filosofias de da esfera pública.
vida podem influenciar
Crenças, filosofias diferentes campos da
de vida e esfera esfera pública como Interferência religiosa na esfera
pública política, saúde, educação, pública.
economia, entre outros.
Debater sobre as Promoção da liberdade de

possibilidades e os limites pensamento, crenças e convicções.
da interferência das
vida na esfera pública.
472

Analisar práticas, projetos
e políticas públicas que
contribuem para a
promoção da liberdade de
pensamento, crenças e
convicções.
Tradições Analisar as formas de uso

religiosas, mídias e das mídias e das
tecnologias tecnologias pelas
filosofias de vida.
Analisar as funções e os Função e significado dos ritos
significados de ritos para religiosos.
as manifestações, as
Ritos filosofias de vida. Festas religiosas e peregrinações
regional, nacional e mundial.
Reconhecer nas festas
religiosas e nas
peregrinações no
contexto regional,
nacional e mundial, a
memória dos
acontecimentos sagrados,
culturais e a manutenção
das diferentes
Crenças manifestações, tradições
religiosas e religiosas e filosofias de
filosofias de vida vida.
Compreender a
importância dos rituais
sagrados para as
filosofias de vida e seu
papel na releitura da vida
e dos hábitos de um povo.
Princípios éticos e Conhecer os aspectos Legalidade à liberdade religiosa.

valores legais referentes à
Religiosos liberdade religiosa. Ética nas manifestações religiosas
(princípios).
Identificar princípios
éticos em diferentes
vida.
473


Problematizar situações Situações de violência (prevenção
de violências, prevenindo e proteção de crianças e
e protegendo adolescentes).
adolescentes do
ciberbullying, racismo, 1. Abuso e exploração sexual.
suicídio, discriminações,
preconceitos, LGBTfobia, 2. Bullying.
intolerância religiosa,
violência doméstica, 3. Racismo.
feminicídio, entre outros.
4. Machismo.
Problematizar a vida
como experiência 5. Xenofobia.
existencial na
coletividade, 6. Intolerância religiosa.
considerando princípios
Diversidades e éticos, estéticos, 7. Violência doméstica.
Direitos econômicos, políticos,
Humanos ambientais e 8. Feminicídio.
socioculturais.
Identidades, 9. Entre outros.
diversidades e Elaborar
alteridades questionamentos A vida como experiência
referentes à existência existencial.
humana e às situações Situações limites que integram a
limites que integram a existência humana.
vida, articulados às
questões
socioambientais,
geopolíticas, culturais,
religiosas, de gênero e
sexualidade, dentre
outras.
Imanência e Analisar princípios e Cuidados com a vida.
transcendência orientações para o
cuidado da vida, nas Valorização e desrespeito à vida
diversas manifestações, (abordagens nas mídias).
filosofias de vida.
Analisar expressões de
valorização e de
desrespeito à vida
abordadas nas diferentes
mídias.
Conhecer as diferentes Finitude humana (ancestralidade,
ideias de continuidade da reencarnação, transmigração e a
Crenças Vida e morte vida elaboradas por ressurreição).
religiosas e manifestações, tradições
filosofias de vida religiosas e filosofias de Vida e morte (sentido e
vida como possibilidade significado): (ateísmo, niilismo,
de superação de finitude ceticismo, agnosticismo e
humana, tais como: dogmatismo).
ancestralidade, Ritos fúnebres.
reencarnação,
474

transmigração e a
ressurreição.
Vida e morte
Compreender os sentidos
e os significados da vida e
da morte para as filosofias
de vida, como: o ateísmo,
niilismo, ceticismo e
agnosticismo.
Analisar diferentes ritos

fúnebres decorrentes das
Crenças concepções de vida e
religiosas e morte em diferentes
filosofias de manifestações, tradições
vida religiosas e filosofias de
vida.
Princípios e valores Conhecer os aspectos Aspectos legais à liberdade
éticos legais referentes à religiosa.
liberdade religiosa. Coexistência humana.
Reconhecer a
coexistência como uma
atitude ética de respeito à
vida e à dignidade Banalização da vida e da
humana. morte/sentido de viver e morrer.
Identificar princípios
éticos, religiosos e
culturais que possam
alicerçar a construção de
projetos de vida, condutas
pessoais e práticas
sociais.
Problematizar situações
de banalização da vida e
da morte, refletindo sobre
os sentidos do viver e do
morrer.
475
4. AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR NA REDE PÚBLICA

MUNICIPAL DE ENSINO DE NOVA VENEZA
O Sistema de Avaliação da Rede Pública de Ensino Municipal de Nova

Veneza está fundamentado na Lei nº 9.394/1996, Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, seguido da Lei Complementar nº 170/1998 da Secretaria
Estadual de Educação, da Resolução nº 183/2013 do Conselho Estadual de
Educação de Santa Catarina e, ainda, das orientações do Documento da
Secretaria de Estado da Educação e do Desporto de Santa Catarina, que
estabelece as Diretrizes para a Organização da Prática Escolar na Educação
Básica (2000), contemplando todas as suas etapas de ensino.
Figura 13 - Escola Municipal “Augusto Mondardo”
Quanto ao Processo de Avaliação, reitera-se atenção às respectivas

diretrizes e legislações, atribuindo-se o enfoque no qual o professor e o aluno
são sujeitos do processo avaliativo e da construção do conhecimento, ação que
confirma a existência da relação dialética entre o ensino e a aprendizagem.
Nesta direção, evidencia-se o entendimento de que a “avaliação não é
neutra”, mas carregada de intencionalidade e significados, implicando em
juízos e julgamentos de valor.
476
Observa-se, ainda, a presença da intencionalidade na medida em que se

perseguem objetivos educacionais e tem significado, pois reflete a concepção
em que está pautada, não podendo ser usada como mecanismo de poder para
aprovar ou reprovar.
Para tanto, faz-se necessário reconhecer que a avaliação é constituída e
subsidiada no processo ensino/aprendizagem, no sentido de que o professor
possa compreender as defasagens dos alunos e a eficiência ou não da
metodologia e das estratégias utilizadas, de modo que seja possível identificar
as diferentes formas de apropriação dos conceitos científicos e a qualidade da
mediação. Portanto, não é possível escolher um momento específico para
avaliar, separando o pensar do agir, dar aula, explicar, fazer exercício e julgar
resultados, pois a avaliação é um processo contínuo.
No que se refere à valoração da atividade desenvolvida, considerar-se-á
o aluno como um indivíduo com aspectos sociais, culturais, biológicos e
afetivos diferenciados, porém, a relevância da avaliação será sobre os seus
aspectos cognitivos e os conceitos apreendidos, onde o símbolo numérico,
traduzido pela nota representará, no contexto escolar, o resultado de todo
processo avaliativo.
Destaca-se que a Lei de Diretrizes e Bases (1996), recomenda aos
estabelecimentos de ensino, prover esforços e todos os meios possíveis para a
“recuperação dos alunos com menor desempenho e para os que não lograrem
aprovação, cabendo à escola e aos professores exercitarem formas de
avaliação e de recuperação para uma nova oportunidade de aprendizagem”.
Desta forma, salienta-se a relevância da diversidade de instrumentos utilizados
para a avaliação, em consonância com os objetivos, as metodologias
educacionais e os critérios avaliativos.
Ademais, reitera-se o valor dos registros das avaliações, essenciais para
fundamentar o processo avaliativo, garantindo o direito do contraditório,
cabendo nesse caso, ao Conselho de Classe, analisar o fato e o mérito da
contestação.
Ao Conselho de Classe caberá a participação dos Professores, Direção,
Equipe Pedagógica e, ainda, de alunos e pais, quando for o caso, sempre nos
períodos que antecedem ao registro definitivo do desempenho dos alunos ou
se necessário for, extraordinariamente, com ata lavrada e assinada.
477
Nesta perspectiva, considera-se que a avaliação como a expressão do

movimento de quem ensina, de quem aprende e como aprende, constituindo
assim, o processo de ensino aprendizagem.
De acordo com o Parecer do CNE/CEB nº 04/2008, o processo
avaliativo reconhece que os três anos iniciais de escolaridade são
compreendidos como fases da infância e estão voltados à alfabetização e ao
letramento das crianças de seis, sete e oito anos de idade que, no curso
normal de escolaridade, frequentam o 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental,
de modo correspondente.
Diante da importância de não reduzir esse processo ao 1º, 2º e 3º anos,
fica recomendado pela Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina, a
implementação da política da não retenção no 1º e 2º anos do Ensino
Fundamental, a fim de que seja oportunizado à criança, um tempo mais longo
de convívio escolar e maiores oportunidades de aprendizagem.
Explica-se que as crianças com 9 e 10 anos de idade que, naturalmente,
no seu processo de escolarização, frequentam o 4º e 5º anos, respectivamente,
nesse paradigma de alfabetização, tenham no currículo, um momento
intermediário de complexificação das habilidades de ler e de escrever,
ampliando o seu processo de letramento. Ressalta-se que a avaliação é
espaço de mediação, aproximação, diálogo entre formas de ensino dos
professores e percursos de aprendizagens dos alunos, servindo para orientar o
docente a ajustar a sua ação educativa, implicando na relação pedagógica.
O processo avaliativo não está restrito somente às concepções
educacionais e abordagens de ensino, mas está diretamente condicionado a
uma cultura institucional, fato que demanda reflexão, consciência e novas
posturas.
Adverte-se, contudo, para a relevância da avaliação escolar, não apenas
para o aluno, mas para o professor e a própria instituição escolar, no seu
conjunto, no sentido de avaliação e reavaliação, desenvolvida pela Escola
associado ao resultado. Esses são reflexos de um Projeto Político Pedagógico,
concebido e construído de forma coletiva, com foco nas competências gerais,
explicitadas na BNCC (2017) e incorporadas pelo CBTC (2019) e pelo
Referencial Comum Curricular Municipal (RCCM) de Nova Veneza, conforme a
figura abaixo indicada.
478
Figura 14 - Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular
Fonte: SANTA CATARINA, Currículo Base do Território Catarinense, 2019, p.16.
4.1 O Processo de Avaliação na Educação Infantil
Segundo o Artigo 31 da Lei nº 9.394/96, na Educação Infantil, “a

avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento
da criança, sem o objetivo de promoção para o Ensino Fundamental”.
Deste modo, a avaliação ocorrerá ao longo do ano letivo, sendo
registrada em cada semestre (Creche) e em cada trimestre (Pré-Escola), em
caráter descritivo, de forma global, possibilitando, prioritariamente, ao aluno, a
apropriação das competências e habilidades de cada campo de experiências,
conforme aponta a Base Nacional Comum Curricular (2017), em consonância
com o Currículo Base do Território Catarinense (2019), por meio de diversos
instrumentos avaliativos, tais como, a observação, o registro dos avanços e
dificuldades das crianças, trabalhos individuais, trabalhos coletivos, sondagens
escritas, teatros, excursões, vídeos, feiras, projetos, entre outros.
Portanto, é possível recorrer à utilização de múltiplos instrumentos
avaliativos, como:
 Registro pela observação crítica e criativa das atividades, das
brincadeiras e interações da criança no cotidiano;
479
 Criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de

transição vividos pela criança como continuidade do processo de
aprendizagem;
 Resumo dos projetos desenvolvidos, permitindo à família o
conhecimento do trabalho da instituição junto à criança e o processo de
desenvolvimento e aprendizagem;
 Acompanhamento do desenvolvimento da autonomia da criança
como uma relação emancipada nas diferentes dimensões da vida, envolvendo
aspectos intelectuais, morais, afetivos e sociopolíticos.
Acrescenta-se ainda, a frequência diária do aluno, com a
obrigatoriedade de 60% para as crianças a partir de 4 anos, visto que essa
faixa etária configura matrícula obrigatória, porém sem objetivo de retenção,
mas como forma de assegurar a garantia da criança de frequentar a escola,
direito esse a ser cumprido pela família e rigorosamente observado pelo
Ministério Público e o Conselho Tutelar, como prevê o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA).
4.2 O Processo de Avaliação no Ensino Fundamental Anos Iniciais e

Finais
À luz da Legislação da Educação, a avaliação do Ensino Fundamental

será de caráter global, contínuo, cumulativo, diagnóstico e reunirá padrões de
qualidade e quantidade, possibilitando ao aluno, apropriação das competências
gerais e específicas, em cada área do conhecimento e o desenvolvimento das
habilidades de cada componente curricular.
Explica-se que essas habilidades deverão ser relacionadas aos
diferentes objetos de conhecimento, entendidos como conteúdos, conceitos e
processos, que serão organizados em unidades temáticas, com a prevalência
dos aspectos qualitativos da aprendizagem sobre os aspectos quantitativos.
A avaliação do aproveitamento do aluno será atribuída pelo professor de
cada ano e turma correspondente ou pelo professor de cada componente
curricular, no ano em que atua na forma de atividades realizadas (classe e
extraclasse), correspondente a avaliações escritas, trabalhos individuais ou
coletivos, como: maquetes, pesquisas teóricas e de campo, relatórios,
480
entrevistas, mapas, álbuns, entre outros, com valores estabelecidos pelo

professor. Ressalta-se que, de acordo com o Parecer CNE/CEB nº 04/2008, os
três anos iniciais de escolaridade são compreendidos como fases da infância,
voltados à alfabetização e ao letramento da criança, razão pela qual estabelece
a implementação da política da não retenção no 1º e 2º anos dos Anos Iniciais
do Ensino Fundamental de 9 anos.
Figura 15 - Centro Educacional “Antônio de Césaro Cavaler”
Assim como a Secretaria de Estado da Educação, a Secretaria Municipal

de Educação de Nova Veneza busca alfabetizar todas as crianças nos dois
primeiros anos do Ensino Fundamental, o que significa que essas crianças
devem dominar o código da escrita (fonemas e grafemas) e a sua função na
constituição da palavra, utilizada para interagir com os mais diversos
interlocutores na sociedade. Devido à complexidade, esse processo poderá se
dar a partir de diferentes abordagens metodológicas, especialmente no que
tange à compreensão do modo como as crianças aprendem a ler e a escrever,
que em conformidade com o CBTC (2019, p.160), “não dominando essas
habilidades, que se encontram expressas nas diretrizes curriculares de Santa
Catarina, o aluno poderá ser reprovado a partir do 3º ano”.
Sob esta ótica, o Sistema de Avaliação da Rede Pública de Ensino
Municipal de Nova Veneza segue e adota as Diretrizes de Avaliação,
481
explicitados no CBTC (2019), acrescido de uma nota de participação, em

observância aos dez critérios, com o valor de um (1) ponto para cada item,
abaixo indicados:
1. Assiduidade: Componente que qualifica a aprendizagem, pois garante a

presença constante do aluno em todos os momentos de aprendizagem. O
aluno assíduo participa, interage com o grupo, cria laços afetivos e constrói um
aprendizado mais sólido.
2. Responsabilidade: Diz respeito à atitude pessoal do aluno de comprometer-

se com as atribuições da vida estudantil, diferenciando direitos e deveres e,
ainda, assumindo seus próprios atos nos grupos de sua convivência.
3. Disciplina/limites: Medida indispensável na vida de crianças e

adolescentes, que deve ser administrada por pais e educadores com
sabedoria, deixando evidenciado aos mesmos, algumas regras e normas
relacionadas ao que é permitido ou não fazer. A disciplina, os limites permitirão
um indivíduo seguro, autônomo, organizado e determinado.
4. Esforço e Interesse: Aspectos relevantes no processo avaliativo, ligados às

situações que demonstram a força e a vontade que o aluno empreende na
realização das atividades propostas no processo ensino-aprendizagem,
esclarecendo dúvidas, dando sugestões e manifestando interesse em
aprender.
5. Organização: É a capacidade do aluno em ordenar e programar, com

eficiência, suas atividades escolares, tais como, se há utilização do caderno,
respeitando as convenções, como página, margem, linha, entre outros, ou se
apresenta os materiais solicitados, se há entrega dos trabalhos avaliativos nos
prazos determinados, se há observância das datas de avaliação, do horário
escolar, entrega de recados e bilhetes aos pais, entre outras.
6. Atenção: Capacidade de concentração de natureza consciente e

intencional, de fundamental importância para que ocorra a aprendizagem.
482
7. Criticidade: Refere-se à habilidade que o aluno tem de manifestar sua

opinião em relação aos fatos e acontecimentos do cotidiano, bem como
aqueles que fazem parte do saber sistematizado pela escola, expondo, dessa
forma, seu entendimento do mundo.
8. Criatividade: Produzir novas atividades a partir de atividades apresentadas

com originalidade, diante de situações propostas, destacando seu estilo
pessoal.
9. Autonomia: Refere-se à capacidade de posicionar-se, elaborar projetos

pessoais, participar, ter iniciativa e cooperar com projetos coletivos, ter
discernimento, organizar-se em função de metas eleitas, governar-se, participar
da gestão de ações coletivas, estabelecer critérios e eleger princípios éticos,
entre outros.
10. Sensibilidade: Mostrar-se mobilizado, sensível diante de fatos e

acontecimentos do cotidiano, demonstrando sentimentos de compaixão,
ternura, fraternidade, solidariedade, cooperação, justiça e respeito para com o
próximo.
Figura 16 - Centro Educacional “Terezinha Paseto Spillere”

483
No quesito “avaliação”, o Referencial Comum Curricular Municipal

(RCCM) da Rede Pública de Ensino de Nova Veneza, acompanha as diretrizes
do Currículo Base do Território Catarinense (2019), ao privilegiar o processo
ensino-aprendizagem, em algumas das suas áreas de conhecimento,
explicando que a prática avaliativa requer processos contínuos que permitem
analisar aspectos de intervenção, ou seja, que auxiliem no planejamento de
atividades e no redimensionamento das ações pedagógicas.
Na área de Linguagens, a avaliação se propõe a “melhorar os resultados
das avaliações, exigindo reflexão de todos os que participam desse processo”,
conduta que demanda dos professores uma “postura crítica e investigativa de
sua prática pedagógica” (SANTA CATARINA, 2019, p.169).
Ao se reportar ao componente curricular voltado à “Língua Portuguesa”,
o CBTC (2019), considera relevante a utilização de diferentes instrumentos de
avaliação e os respectivos critérios, com o intuito de proporcionar situações
que possibilitem a efetivação da prática textual, leitura e interpretação sem que
se constituam como atividades “somente para fixar normas”.
Nesta direção, o Currículo Base do Território Catarinense (2019, p.194)
esclarece que “é preciso saber intervir nas produções textuais, leitura,
oralidade, interpretações e análises, para que o aluno tenha condições de
refletir sobre suas produções, adquirindo autonomia de ação e elaborando
conceitos da área”.
Quanto ao componente curricular “Educação Física”, o Currículo Base
do Território Catarinense (2019, p.271), acrescenta que as discussões
pedagógicas sobre a avaliação apontam a necessidade da sua compreensão
associada ao caráter educacional e formativo, constituindo-se como um
processo privilegiado de estudo para o aluno e de análise da qualidade do
ensino e da aprendizagem pelo professor.
Entende-se que “a avaliação não deveria ser traduzida nem pela
quantificação reducionista de quem sabe e quem não sabe, e muito menos
pela punição relativa à participação ao envolvimento dos alunos”. Para
implementar o sentido formativo à avaliação, “é imperativo que se modifiquem
as intenções que são pautadas no desempenho físico”, contudo, a “avaliação
em Educação Física deve valorizar os enfoques cognitivo, crítico, social,
psicológico e afetivo” (SANTA CATARINA, 2019, p.271).
484
Tanto à área quanto ao componente curricular “Matemática”, faz-se

necessário entender a função da avaliação para o processo de ensino e
aprendizagem, tarefa que se impõe tanto aos professores quanto aos alunos.
Segundo o Currículo Base do Território Catarinense (2019, p.351), “os
estudantes precisam ser instigados pelo(a) professor(a) a refletir sobre seus
erros e acertos, compreender as causas dos erros e buscar estratégias”, na
direção do “objetivo proposto no planejamento, para que se tornem
autônomos”, sem perder de vista o valor dos aportes tecnológicos, que neste
cenário assume papel relevante no processo formativo do aluno, na direção da
“educação integral” e na formação continuada do professor.
Figura 17 - Aportes Tecnológicos na Educação
Fonte: SANTA CATARINA, Currículo Base do Território Catarinense, 2019, p.19.
Por fim, compreender que as tecnologias possibilitam novas relações

com o conhecimento e afetam diretamente, as nossas interações é uma das
recomendações do CBTC (2019), além de advertir que as escolas catarinenses
precisam avançar na definição de um currículo que aponte para o trabalho com
Tecnologias. “Todos nós, professores e gestores, precisamos aprender a lidar
com o volume de informações, cada vez mais rápido e disponível, para atuar
de forma responsável e consciente nesse contexto das culturas digitais”
(SANTA CATARINA, 2019, p.18).
485
5. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E OS PARÂMETROS NACIONAIS:

POSSIBILIDADES E DESAFIOS
É compromisso do Referencial Comum Curricular Municipal (RCCM) da

Rede Pública de Ensino de Nova Veneza, a avaliação da instituição escolar,
que será realizada por todos os segmentos que compõem a comunidade
escolar, incluindo direção, professores, funcionários, pais e alunos. Esse
processo avaliativo ocorrerá, portanto, de forma global e contínua, de modo
que os serviços de toda a Unidade Escolar sejam avaliados pela comunidade.
Destaca-se que os momentos que constituirão a avaliação, poderão ser
coletivos, realizados em reuniões, assembleias, entre outras oportunidades,
caracterizando-se tanto individual quanto coletivo.
Salienta-se que a “Avaliação Institucional” visa a reflexão sobre a
educação ofertada pela escola e as condições necessárias, para que se
garanta a qualidade de ensino.
Neste sentido, a Secretaria Municipal de Educação, órgão que gerencia
as escolas da Rede Municipal de Ensino, em parceria com o Conselho
Municipal de Educação, fará o processo de acompanhamento e avaliação do
funcionamento das Unidades Escolares, de modo sistemático e contínuo, por
intermédio de visitas periódicas às Unidades Escolares, da avaliação do
estágio probatório e do progresso funcional para profissionais da educação
(professores, orientadores, psicopedagogos, auxiliar de Educação Infantil e
auxiliar administrativo escolar) ingressantes no quadro permanente de
Funcionários do Magistério, valendo-se das reuniões com Associação de Pais
e Professores (APP's), discussões com o Poder Executivo e Legislativo e com
os demais órgãos envolvidos.
As Unidades Escolares, por sua vez, também avaliarão o trabalho
desenvolvido pela Secretaria Municipal de Educação, de forma global e
contínua, por intermédio de reuniões mensais de diretores, reuniões
pedagógicas e reuniões com a equipe técnica.
Em suma, defende-se que a Avaliação Institucional é uma possibilidade
de a Escola de Educação Infantil e de Ensino Fundamental, em parceria com
os seus integrantes, construir caminhos para a melhoria da sua qualidade de
forma responsável e colaborativa entre os pares.
486
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1

ESTADO DE SANTA CATARINA

REFERENCIAL COMUM CURRICULAR MUNICIPAL DA

NOVA VENEZA (SC), DEZEMBRO DE 2020.

ESTADO DE SANTA CATARINA

REFERENCIAL COMUM CURRICULAR MUNICIPAL DA

Documento produzido de forma participativa, como parte

NOVA VENEZA (SC), DEZEMBRO DE 2020.

PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA VENEZA

VICE-PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA VENEZA

SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

ORIENTADORA EDUCACIONAL DA EDUCAÇÃO INFANTIL

ORIENTADORA EDUCACIONAL DO ENSINO FUNDAMENTAL

AUXILIAR DE ADMINISTRAÇÃO ESCOLAR

CONSULTORA EXTERNA DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS

SERVIDORES DA SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Bibianna Martins Marinho

Natália Zanoni Furlan

Patrícia Bristot de Bem

Scheila Arigoni Pizzolo Mondardo

Responsável pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE):

Migaldi Miguel Gonçalves

Josiane Bunn Onofre Macedo

Renan Dal Pont Boeira

José Luís Topanotti Ghisleri

RELAÇÃO DE DIRETORES ESCOLARES

Bruna Spillere Barchiski

RELAÇÃO DAS ESCOLAS PARTICIPANTES

Escola Básica Municipal “Bairro Bortolotto” – Bairro Bortolotto

Escola Básica Municipal “Líbero Ugioni” – São Francisco

Escola Municipal “Vítor Savi” – Jardim Florença

Escola Municipal “Caravaggio” – Caravaggio

Escola Municipal “Augusto Mondardo” – São Bento Alto

Centro Educacional “Ítalo Amboni” – Rio Cedro Médio

Centro Educacional “Chapeuzinho Vermelho” – São Bento Baixo

Centro Educacional “Pequeno Príncipe” – Caravaggio

Centro Educacional “Pingo de Gente” – Centro

Centro Educacional “Bairro Bortolotto” – Bairro Bortolotto

Centro Educacional “Antônio de Césaro Cavaler” – São Bento Baixo

Centro Educacional “Nonna Angelina Nazari” – Bairro Bortolotto

Centro Educacional “Terezinha Paseto Spillere” – Caravaggio.

RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS PARTICIPANTES DA SECRETARIA

Adriana Brunelli Ghisi Ubiali

Cecília Lucas da Silva Scarpari

Geneci Pazini Policarpi

Maiane Silva Preis Aléssio

Sibila Anita Frigo Mondardo

RELAÇÃO DE ESTAGIÁRIOS(AS) ESCOLARES

Alexandre Rodrigues Godoy Leal

Lívia Christine Batista Lopes Colossi

Figura 1 - Centro Educacional “Pingo de Gente”..................................... 38

Quadro 1 - O Eu, o Outro e o Nós................................................................... 78

Quadro 32 - Organizador Curricular - Matemática - 1º Ano.......................... 268

Quadro 65 - Componentes Curriculares - Teatro - 6º e 7º Anos................. 352

1. FORMAÇÃO INTEGRAL (BNCC) E DIVERSIDADE (CBTC) COMO

2. O CURRÍCULO DA EDUCAÇÃO INFANTIL NA REDE PÚBLICA DE

3. O CURRÍCULO DO ENSINO FUNDAMENTAL NOS ANOS 122

3.5 Quadro Aplicado dos Componentes Curriculares e Metodológicos

4. AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO ESCOLAR NA REDE PÚBLICA

5. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL E OS PARÂMETROS NACIONAIS:

A Secretaria Municipal de Educação, com apoio do Governo Municipal,

TERESINHA SPILERE MARANGONI