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Fundamentos e Metodologia de Ciências

7° Pedagogia A

Atividades Práticas Supervisionadas

Amanda Mendes RA 3207566686


Elisa Maria da Silva Almeida RA 3226022312
Maria Aparecida de Oliveira RA 3207537292
Marluce A. D. de Oliveira RA 3207566708
Renan Procópio RA 3226022131

Anhanguera Educacional
2014
Resenha Crítica
Como desenvolver experimentos científicos nas séries iniciais do Ensino
Fundamental
Os artigos pesquisados que abordam o tema de iniciação científica no
Ensino Fundamental, cujas referências bibliográficas seguem ao final do
trabalho, tomam como base a importância de não se infantilizar e/ou simplificar
a linguagem científica.
Eles ressaltam ainda, que as escolas de ensino fundamental não tratam
o ensino de ciências com a relevância devida, uma vez que, a disciplina de
ciências, normalmente, é apresentada muito mais com enfoque biológico do
que científico.
Outro ponto importante, que deve ser destacado na leitura dos artigos,
trata-se das situações-problemas que devem ser apresentadas à estes alunos,
sendo que, os experimentos científicos baseiam-se em questionamentos
teóricos postos em prática, o que torna-se um ponto de partido para alunos
desta faixa etária, visto que, encontram-se, justamente, nesta fase de
questionamentos, onde começam querer a entender fatos abstratos por meio
de situações concretas.
Por meio das experiências relatadas nestes textos, com crianças de 1° e
4° ano do Ensino Fundamental, percebe-se que, muitos educadores ainda
“desprezam” a capacidade desses alunos, pois em ambos relatos, é notório
que apesar da pouca idade, estes alunos, já possuem potencial para iniciar
suas pesquisas e realizar inferências. Muitos professores, deixam de trabalhar
com experimentos por acharem trabalhosos ou acreditarem que os alunos não
entenderão a linguagem científica ou o funcionamento desse processo.
Obviamente, que não se trata de uma simples aula, mas de um trabalho
realizado minuciosamente por professores, alunos e como no caso da prof°
Inês, citada no artigo da Revista Escola, com a participação da família também.
Os experimentos científicos podem, inclusive, serem desenvolvidos em
conjunto com outras disciplinas, uma vez que, a pesquisa que deverá ser
realizada para se chegar à um experimento poderá instigar os alunos a
buscarem outras respostas e tornar-se um hábito muito saudável no
andamento do processo de aprendizagem.
Não obstante, há o fato de que, em alguns casos, educadores não
possuem autonomia para trabalhar com iniciação científica e desenvolvimento
de experimentos, visto que ainda, há instituições que se prendem em métodos
de memorização, quando refere-se ao ensino de ciências. Porém, estas
instituições, bem como professores que acreditam que o trabalho de iniciação
científica não é adequado para esta faixa etária, devem rever seus conceitos e
atentarem-se para o fato de que, a abordagem científica pode desenvolver
muitas potencialidades em seus alunos, posto que, por meio da pesquisa e de
experimentos, o educando desenvolve um lado investigativo e é “obrigado”
socializar-se com os demais colegas, já que seus experimentos e investigações
não serão desenvolvidos isoladamente e o maior intuito é apresentar e provar
aos demais que aquilo, que até então, era uma teoria, agora passa a se tornar
concreto.
É bem verdade, que experimentos desenvolvem o lado cognitivo e
emocional das crianças, pois irá exigir deste aluno suas percepções e
conclusões, irá causar emoções, que talvez, ainda estejam encobertas em
alguns alunos mais tímidos.
Em resumo, faz se necessário colocar um olhar mais considerável no
desenvolvimento de experimentos científicos no Ensino fundamental, levando
estes alunos à um processo de busca de seus próprios conhecimentos em
relação ao ensino de ciências e como afirma Paulo Freire:
Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino. Esses que-
fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino
continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque
indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar,
constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso
para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a
novidade (Freire, 2002)
Cromatografia
O que é cromatografia?
A cromatografia é uma técnica quantitativa, tem por finalidade geral
duas utilizações, a de identificação de substâncias e de separação-purificação
de misturas. Usando propriedades como solubilidade, tamanho e massa.

Para que serve a técnica da cromatografia?


A técnica cromatográfica é muito utilizada na separação de misturas e
identificação de seus componentes.

O experimento:
Cromatografia em papel

Material Necessário:

 6 tiras de papel (de preferência aquele papel dos filtros de café);


 2 copinhos plásticos;
 Um pouco de água;
 Um pouco de álcool;
 Canetas (hidrocor) nas cores amarelo, azul claro, rosa e outra cor de
sua preferência.

Procedimento de realização do experimento:

Conte a medida de um dedo do fundo dos copos para cima e faça uma
marca. Em seguida, em um deles, coloque álcool e no outro, água. Atenção: o
líquido deve estar na altura da marca no copo ou abaixo.
Pegue duas tiras de papel. Em cada uma delas, marque três pontos: um
na cor rosa, um em amarelo e outro em azul claro. Os pontos devem ser
desenhados a um dedo da extremidade do papel.
Mergulhe uma tira no copo com água e outra no copo com álcool, com a
extremidade do papel mais próxima do desenho voltada para baixo. Aguarde e
observe.
Resultados:
Observamos que na medida em que a água sobe pelo papel, a tinta é
dissolvida e se espalha. As cores escalam o papel – algumas avançando mais
rápido que as outras.
Isso acontece porque as fibras de celulose do papel interagem com a
água e os pigmentos. Os corantes das canetinhas têm composição química
diferente, e é o tipo de interação do corante com o papel que irá determinar o
quanto ele subirá. Quanto mais forte for a interação, mais lento será o
processo.

Conclusão científica:
Chamamos este processo de separação de substâncias e ele é usado
de diversas formas para se separar e identificar substâncias químicas, mesmo
em misturas complexas contendo centenas de compostos.
Referências:

A cromatografia líquida. Disponível em:


http://www.cromatografialiquida.com.br/carotenoidesindex.htm. Acesso em: 18
de Set. de 2014.

CAMPOS, B. S; Fernandes, S. A; Souza, N.F; Física para


crianças:abordando conceitos físicos a partir de situações problema.
Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?
pid=S180611172012000100013&script=s_arttext > acesso em 06 sep.2014

Cromatografia em papel. Disponível em:


http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=989&sid=3.
Acesso em: 18 de Set. de 2014.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 25ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2002

MOÇO. Anderson. Iniciação científica nas séries iniciais. Disponível


em:<http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/fundamentos/quero-ver-mundo-
427356.shtml> Acesso em 07 sep. 2014

TRIVELATO, Silvia Frateschi. Ensino de Ciências. 1ª Ed. São Paulo: Cengage


Learning – (Coleção idéias em ação), 2013

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